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2022
Fundamentos de Transformação Ágil
João Paulo Cheab
© Copyright do Instituto de Gestão e Tecnologia da Informação.
Todos os direitos reservados.
2
Sumário
Waterfall Model……………………………………………………………………………………………………….6
A Gênese da Agilidade……………………………………………………………………………………………… 7
Valores de agilidade………………………………………………………………………………………………….8
Princípios de agilidade………………………………………………………………………………………………9
Mindset ágil…………………………………………………………………………………………………………… 12
Product backlog………………………………………………………………………………………………………15
Refinamento………………………………………………………………………………………………………….. 15
Sprint Backlog………………………………………………………………………………………………………… 15
Sprint Planning………………………………………………………………………………………………………. 16
Daily Scrum……………………………………………………………………………………………………………. 16
Sprint Review………………………………………………………………………………………………………….17
Sprint Retrospective………………………………………………………………………………………………. 18
3
Capítulo 5. Kanban ...................................................................................................20
Kanban Board………………………………………………………………………………………………………… 20
Lean Inception……………………………………………………………………………………………………….. 24
Elevador Pitch………………………………………………………………………………………………………… 25
Personas………………………………………………………………………………………………………………… 28
A jornada do usuário……………………………………………………………………………………………… 31
Melhoria contínua…………………………………………………………………………………………………. 34
Mensurando resultados…………………………………………………………………………………………. 36
Benefícios………………………………………………………………………………………………………………. 40
Benefícios………………………………………………………………………………………………………………. 43
4
Capítulo 11. Management 3.0 ....................................................................................46
Abordagem……………………………………………………………………………………………………………. 46
Management 1.0…………………………………………………………………………………………………….46
Management 2.0…………………………………………………………………………………………………….46
Management 3.0…………………………………………………………………………………………………….47
Mindset…………………………………………………………………………………………………………………. 47
Teoria da complexidade………………………………………………………………………………………….47
Energizar Pessoas……………………………………………………………………………………………………48
Empoderar times…………………………………………………………………………………………………… 50
Alinhar restrições…………………………………………………………………………………………………… 51
Desenvolvendo competências……………………………………………………………………………….. 52
Crescer a estrutura………………………………………………………………………………………………… 52
Melhorar tudo……………………………………………………………………………………………………….. 53
Kudo………………………………………………………………………………………………………………………. 53
Integração Contínua………………………………………………………………………………………………. 57
Entrega Contínua…………………………………………………………………………………………………… 57
Referências……………………….. ...........................................................................................58
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Capítulo 1. Gerenciamento de projetos tradicional
Waterfall Model
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Capítulo 2. Manifesto e valores ágeis
A Gênese da Agilidade
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Valores de agilidade
Uma boa documentação é útil para ajudar pessoas a entender como o software
é criado e como usá-lo, mas o ponto principal é criar o software, não a
documentação.
Um plano pré-estabelecido é importante, mas não deve ser muito rígido, para
acomodar mudanças na tecnologia ou no ambiente, as prioridades das partes
interessadas e a compreensão das pessoas sobre o problema e sua solução.
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Princípios de agilidade
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12. Em intervalos regulares, a equipe reflete sobre como se tornar mais eficaz e então
refina e ajusta seu comportamento de acordo.
Vimos, até aqui, que nossas prioridades são satisfazer o cliente, realizar as
mudanças pela vantagem de seu cliente, realizar entregas com ritmo constante e
trabalhar como um time só, com motivação e confiança e comunicação face a face.
Vimos também o que é medida de progresso de um projeto, de sustentabilidade com
ritmo constante, excelência técnica, simplicidade, e auto-organização, e falamos de
reflexão e melhorias dos times. Entendam que a partir de agora teremos um universo
gigante e em constante expansão de ferramentas e métodos ágeis que estão dentro dos
quatro valores e dos doze princípios mencionados.
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Capítulo 3. Modelo cascata x Modelo ágil
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etapa, a tendência é que o cliente não projeto. As reuniões visam
se envolva no decorrer do projeto, identificar o valor que o cliente dá
senão por meio do Gerente. para cada funcionalidade.
Recursos Papéis claros e bem definidos. Cada Confiança nos membros da equipe
Humanos um faz o que lhe foi ordenado desde e ambiente colaborativo. É muito
o início do projeto. Tendo ociosidade incentivado para que a própria
em um recurso específico, é comum equipe troque os papéis ou
direcionar para outros projetos, pois responsabilidades, para que na
naquele planejamento já não se faz ausência de um, o impacto seja
mais necessário. minimizado.
Mindset ágil
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Comando e controle
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Capítulo 4. SCRUM
Figura 2 – Comunicação.
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Por ser uma estrutura simples, o SCRUM permite receber mudanças de escopo a
cada Sprint, tendo o cliente a iteração, participando no início e no fim, podendo também estar
em ação no decorrer da Sprint. A equipe, por se organizar em planejamento, implementação,
apresentação e reflexão, acaba tendo mais autonomia na construção e no desenvolvimento
do projeto. Essa liberdade é evidenciada com frutos de excelência técnica.
Product backlog
Refinamento
Sprint Backlog
Lembrando que este Sprint Backlog não é constituído necessariamente das User
Stories que serão desenvolvidas na Sprint em sequência, mas dos itens de trabalho
selecionados para serem discutidos na Sprint Planning. Após a Sprint Planning ser realizada,
ficará o mesmo nome para o que foi planejado, ou seja, os itens de trabalho daquela referida
Sprint se chamam Sprint Backlog e os itens que não foram planejados retornam para a lista
do Product Backlog.
Sprint Planning
• O P.O. apresenta o Sprint Backlog selecionado como prioridade e explica sua visão,
seu valor, sua importância para o projeto.
• Os itens selecionados pelo P.O. que não puderam fazer parte da Sprint retornam para
o Product Backlog, e assim o P.O. poderá os priorizar ou não na próxima Sprint.
Uma Sprint Planning, geralmente, ocupa cerca de 10% do tempo de uma Sprint.
Daily Scrum
• Diariamente, a equipe se reúne com o Scrum Master por um tempo curto a fim de
atualizar o andamento do desenvolvimento. A presença do Product Owner é opcional.
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• De um jeito simples, o Scrum Master faz três perguntas para cada pessoa do time de
desenvolvedores:
• De um jeito mais produtivo, o Scrum Master faz três perguntas para o time de
desenvolvedores:
Sprint Review
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• O Product Owner dará seu feedback na reunião em cada User Story apresentada.
Sprint Retrospective
▪ É importante registrar todos os pontos falados por todos os membros, e diante dos
pontos ruins é traçado um plano de ação para melhorar, evoluir ou contornar tais
situações para que não se repita mais. Também é feita uma reflexão sobre os itens
positivos para que as conquistas e os pontos fortes da equipe sejam reconhecidos.
E assim se encerra uma Sprint. Todo este ciclo é chamado apenas de Sprint.
É o que se chama de 3-5-3. São 3 papeis (Scrum Master, Product Owner, Time de
Desenvolvedores, que juntos formam o Time Scrum), são 5 cerimônias (Sprint Planning, Daily
Scrum, Sprint Review, Sprint Retrospective e a própria Sprint), e são 3 artefatos de trabalho
(Product Backlog, Sprint Backlog e o Incremento do Produto que é o resultado final de entrega
da Sprint).
O Framework Scrum prevê que o tempo de uma Sprint seja fixo para que a equipe
tenha ritmo constante de entrega. A sugestão é que cada Sprint tenha o Time-Box de 2 a 4
semanas. Ou seja, se optar por 2 semanas em uma Sprint, permaneça com Sprints uma após
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a outra mantendo 2 em 2 semanas. Se optar por 3 semanas, mantenha sempre o ritmo de 3
semanas. Tente não escolher um Time-Box maior que 4 semanas, e, se escolher Sprints de 1
semana, saiba que exigirá muita disciplina e maturidade da equipe, a depender da
circunstância pode não ser uma boa alternativa. O mais comum é encontrar Sprints de 2
semanas.
Este é o Scrum. É simples, eficaz e suas práticas estão dentro do Manifesto Ágil.
Aplicar este modelo de trabalho pode ser simples para equipes versáteis, mas pode ser um
desafio muito grande trabalhar com equipes mais antigas, em uma cultura mais tradicional
de trabalho.
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Capítulo 5. Kanban
Foi criado pela empresa Toyota na década de 1960 e é aplicado até os dias atuais. Na
Engenharia de Software, o Kanban se tornou um método eficiente e bastante flexível para
fazer a gestão das atividades de uma maneira visual, a fim de dar vazão para a quantidade de
entregas de um sistema. A sua implementação requer um quadro que pode ser físico ou
digital, mas de fácil acesso para todos os envolvidos e interessados.
Utiliza de cartões (ou notas adesivas), daí vem o nome Kanban (que em japonês
significa “cartão” ou “sinalização”). Pode, e deve, aplicar políticas de utilização do sistema
Kanban para otimizar a produtividade. O método Kanban é flexível, pois ele pode ser
implementado sem mudar nada do que se faz atualmente em seus projetos ou negócios. Ele
irá representar a maneira fiel da sua situação. Contudo, um quadro sem políticas, uma gestão
sem práticas e cerimônias não se faz eficaz. Por isso, o método Kanban não é o quadro.
Kanban Board
Definição de pronto
Ou Definition of Ready (DoR). É a política ou regras para que cada etapa seja de fato
realizada. Dessa forma, as etapas são realizadas em sua plenitude, maximizando a qualidade
do trabalho.
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Definição de feito
Work in progress
Também pode encontrar com o termo Work in Process. Ele mostra a quantidade de
trabalho presente. Com este número, é possível visualizar se uma etapa está mais
sobrecarregada do que outras, e é possível atribuir políticas que limitam este Trabalho em
Progresso (ou Processo) para otimizar a produtividade.
Classes de serviço
Lead time
Throughput
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do projeto para comparar a produtividade de entregas. Essa métrica tem uma premissa para
sua melhor acurácia: é necessário que os itens de trabalho tenham em média o mesmo
tamanho de esforço.
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Capítulo 6. Lean
• Valor
Deixar o cliente definir o que é valor em seu produto. É preciso entender que aquilo
que ele não está disposto a pagar pelo produto é desperdício e deve ser eliminado.
• Fluxo de valor
• Fluxo Contínuo
Depois de identificadas apenas as tarefas que criam valor ao produto, nessa etapa
deverá se produzir sem interrupções. A ideia seria atender as necessidades dos clientes
utilizando um menor tempo para processar os pedidos e baixo estoque/recurso.
• Sistema Puxado
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descontos e promoções, por exemplo, com objetivo de acabar com o estoque/recursos dos
itens que já foram produzidos e encontram-se parados por determinado período.
• Perfeição
É a busca pela perfeição dos processos, pessoas, produtos etc., com objetivo de
agregar valor ao cliente sempre.
Lean Inception
1. Elevator Pitch - Consiste em criar uma forma curta e objetiva de apresentar seu
produto/projeto.
2. É, não é/Faz, não faz - Uma matriz que simplifica as características do seu
produto/projeto.
3. Personas (Buyers and users) - Um mapa de pessoas que a solução dada do seu
produto/projeto pretende alcançar.
Ser Lean é um desafio. Por mais simples que pareça, grandes corporações têm tido
muitas dificuldades em aplicar a filosofia Lean. Contudo, ao ver sua aplicação trazendo
resultados nos clientes e resultados financeiros, ganha espaço e notoriedade. A cultura Lean
pode ser trabalhada junto com o Scrum, com o Kanban, ou independente. O foco dela é
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ajustar os hábitos e processos da empresa para maximizar o valor do cliente e eliminar
desperdícios.
Elevador Pitch
Vamos praticar?
Passo 3: Os benefícios:
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o Quem são as pessoas chaves (o time) pelo desenvolvimento do negócio, e qual
o perfil de cada um?
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• O produto <diferencial do produto>.
Vamos praticar?
Desenhe um quadro e quatro quadrantes. Nos dois acima, coloque “É”, e no outro
“Não é”, já nos dois quadrantes de baixo coloque “Faz”, “Não faz” (veja a Figura 4). Nos
quadrantes de cima, informe todas as características do seu projeto, já nos quadrantes de
baixo, informe todas as ações ou não ações. Tire apenas 3 minutos para preencher cada
quadrante. Seja criativo!
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Personas
Personas - Criando
1. Comportamentos
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2. Informações Pessoais
3. Informações de Conteúdo
4. Informações de Compra
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Ferramentas simples e poderosas estão cada vez mais em notoriedade no mercado.
Utilizar o quadro “É, não é/Faz, não faz” pode esclarecer muita coisa. É comum dentro da
mesma equipe aparecer visões diferentes e as vezes opostas quando se aplica este quadro.
Já no trabalho das personas, a identificação do seu cliente ideal ajuda no processo de Valor
e, posteriormente, nos demais princípios do Lean.
Se você ainda está no começo, criar muitas personas pode ser bastante complicado,
principalmente na hora de alinhar suas estratégias. Sem contar que os custos também serão
maiores, pois se você tiver muitas personas, você terá que investir para que cada uma delas
venha até você. É bem melhor você criar menos personas e trabalhar nelas de uma forma
totalmente focada e completa, do que ter várias e possivelmente se perder. Mesmo que o
seu negócio possua muitos nichos, tente ter 1 persona foco, aquela que mais tem potencial
para comprar de você.
Perguntas desnecessárias
Claro que quantos mais detalhes você souber sobre sua persona melhor. Porém,
saiba entender quais detalhes serão realmente relevantes para sua empresa. Não perca
tempo com características desnecessárias, pois isso poderá tirar seu foco do que é principal.
A persona representa características comuns dos seus clientes ideais, não apenas por uma
pessoa. São aspectos profundos, porém que agreguem de forma geral os seus verdadeiros
compradores.
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vai percorrer até tomar a decisão de comprar de você. A grande importância de definir a
jornada de compra da sua persona é que se você estiver acompanhando todo esse processo
e de alguma forma resolvendo algum problema da sua persona dentro dele, provavelmente
você será a marca escolhida na qual ela gastará seu dinheiro.
A jornada do usuário
Para que a sua persona chegue ao objetivo final, é essencial conhecer todo o
caminho pelo qual ela passa antes de decidir finalizar uma compra.
O entendimento de todo esse caminho percorrido por ela é chamado de: Jornada de
Compra, se for uma Persona Buyer, e Jornada do Usuário, se for uma Persona User. “Mas, o
que é Jornada? Como ela pode ajudar meu negócio?” São essas e outras perguntas que vamos
te responder nesta aula!
Funil
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Através da Cultura Lean, fica cada vez mais claro quem é o seu cliente, o valor que
ele tem em seu negócio, mas ainda precisamos construir o Fluxo de Valor deste negócio. Ele
só tem sentido quando entendermos todos os momentos desse cliente com a sua empresa.
Aprendizado e descoberta
Na maioria das vezes, a sua persona não sabe que precisa do seu produto ou serviço.
Essa etapa é aquela responsável em despertar o primeiro interesse no produto ou serviço que
você vende, é o momento exato de usufruir da dor que você definiu para as suas personas.
Por mais que ela nem saiba ainda da necessidade desse problema, a sua chamada de atenção
fará ela lembrar ou descobrir a real necessidade.
Reconhecimento do problema
Aqui, a atenção da Persona já foi despertada e ela já começa a reconhecer que tem
um problema que precisa resolver. Porém, ela não acha que precisa do seu produto naquele
exato momento, e considera esperar mais um pouco para suprir essa necessidade. O objetivo
nesta etapa é “gerar” uma necessidade constante, de tal forma que ele perceba que precisa
agora, e então começar a colocar esse problema em primeiro lugar. É interessante criar um
senso de urgência para que ele avance no processo e não deixe para resolver o problema
depois.
Pesquisa e consideração
Aqui, o seu futuro cliente já considerou que aquele problema precisa de uma
solução, então começa a pesquisar e comparar os produtos/serviços que tem o que ele
procura. É essencial que ele se identifique com o seu produto ou serviço e o tenha como uma
ótima solução para ele. Enfim, mostre o que seu produto/serviço tem de melhor para
oferecer.
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Decisão de compra
No fim de todo o processo a Persona, enfim, se torna o seu cliente. Apesar de já ser
considerado ganho, é importante continuar a convencê-la de que o seu produto é a escolha
certa!
Pronto! Neste momento você sabe quem é seu cliente ideal, você tem um
produto/serviço ajustado à necessidade. Contudo, ainda é possível encontrar falhas, tantos
nos processos, quanto nos resultados. Essas falhas podem acontecer por vários fatores, sejam
eles internos ou externos, sem que precise achar culpados. O Lean prevê essa perfeição do
trabalho através do conceito KAIZEN.
Kaizen
Em uma tradução literal do japonês, o termo Kai significa “mudança”, e Zen significa
“para melhor”. O Kaizen é mais do que uma metodologia para melhoria contínua. Não é uma
ferramenta específica ou um conjunto de ferramentas para melhorar a qualidade. Kaizen é
uma jornada e não um destino. O objetivo é melhorar a produtividade, reduzir o desperdício,
eliminar o trabalho duro desnecessário e humanizar o local de trabalho. Diz respeito à
melhoria contínua, incremental e de ação envolvendo a minimização de riscos e buscando
resultados efetivos.
Kaikaku
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percebe a estagnação das melhorias provocados pelo Kaizen. Os projetos Kaikaku geralmente
resultam em melhorias de 30-50% e um novo chão para o Kaizen.
Melhoria contínua
O Lean é uma cultura, uma filosofia de trabalho. Estando essa cultura em harmonia
com outras práticas e ferramentas da agilidade, é possível ampliar de maneira significativa a
Transformação Digital/Cultural dentro de uma organização. Para chegar a este ponto,
precisamos criar metas e objetivos chaves. E é o que falaremos no próximo capítulo: OKR!
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Capítulo 7. OKR
Criada pelo ex-CEO da Intel, Andrew Grove, tem como objetivo simplificar a forma
de encarar os chamados “Objectives and Key Results”, ou seja, os objetivos principais de uma
empresa. Pode ter certeza de que o método funciona, já que é usado no Google desde 1999.
A empresa, que na época tinha apenas 40 pessoas, hoje conta com mais de 60 mil dos
melhores profissionais do mundo, espalhados por diversos lugares do globo. Isso prova,
também, que o OKR pode ser implementado tanto em pequenas e médias empresas quanto
em corporações multinacionais com a mesma eficiência e transparência. O nome OKR não foi
criado apenas para servir com jargão, mas está diretamente relacionado à maneira como a
metodologia funciona:
• Key Results: Sem essa parte do planejamento, ficaria muito difícil alcançar os
objetivos propostos inicialmente. Afinal, seria muito difícil mensurar de forma objetiva
e precisa o quanto o suporte é espetacular, por exemplo. Os key results servem de
parâmetro para se determinar o quanto a empresa está perto de alcançar um objetivo.
Em outras palavras, são metas menores que ajudam diretamente na conquista do alvo
principal.
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Os seis passos
Apesar de saber que a metodologia OKR é bem prática e direta, não basta pensar em
objetivos, resultados-chave e achar que a estratégia está pronta. É preciso seguir uma série
de passos importantes, que garantem o bom funcionamento da metodologia e facilitam
bastante sua adoção entre todos os colaboradores da empresa.
Mensurando resultados
O fato é que acompanhar métricas e analisar dados não significa deixar o lado
humano da organização de lado. Pelo contrário, agir com base em dados torna possível tomar
decisões mais justas e criar um ambiente mais agradável e colaborativo. Diante disso, veja
algumas dicas simples para implementar na sua empresa uma cultura de mensuração de
resultados: Divida para conquistar, torne claro o valor prático da mensuração de resultados e
use os dados para melhorar processos e gerar feedback.
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Começar a trabalhar com OKR nas empresas é um ponto muito favorável a Agilidade.
Sua prática, sua metodologia, é intrinsicamente questionadora para que se obtenha melhoria
contínua. É preciso ambição! Foco! Vontade! O método OKR vai te ajudar a registrar e
esclarecer as dúvidas. É simples e eficiente!
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Capítulo 8. Business Model Canvas
O Business Model Canvas é um mapa dos principais itens que constituem uma
empresa, e pode ser também uma receita de estratégia. Cada quadrante deve estar
sempre sendo revisado ao longo do tempo para saber se cada um está sendo bem
atendido ou se é necessário fazer alteração em algum deles para se conseguir um
melhor resultado. O mapa é um resumo dos pontos chave de um plano de negócio, mas
não deixa de excluir um plano de negócio em si: é uma ferramenta menos formal que
pode ser utilizada com mais frequência no dia a dia.
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Oferta ou respostas "O que?”
o Canais: O meio pelo qual uma empresa fornece produtos e serviços aos
clientes. Isso inclui a estratégia de marketing e de distribuição de uma
empresa.
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Benefícios
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Capítulo 9. Project Model Canvas
Por quê?
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O que?
A coluna “o que” diz respeito àquilo que será realizado no projeto. Ela é
composta pelos blocos produto e requisitos, e responde o que será feito ao longo do
projeto ou do produto que surgirá a partir da sua conclusão. Lembre-se de verificar se
os objetivos estão condizentes com o produto gerado e se ele atende às necessidades
dos stakeholders.
Quem?
Como?
Quando e quanto?
O bloco dos riscos, da linha do tempo e dos custos compõe a coluna quando e
quanto. Trata-se da coluna da programação, que deixa claro quando o projeto será
entregue e quanto ele irá custar, além dos riscos aos quais o projeto está exposto ao
longo do seu ciclo de vida e que podem alterar os prazos.
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Benefícios
• Melhora a comunicação;
• Aumento da objetividade.
Tome cuidado para que a execução do projeto seja também dentro do Modelo
Ágil! A aplicação do Project Model Canvas pode facilitar muito o planejamento e a
estruturação das entregas necessárias através do exercício e estudo de seus treze blocos
fundamentais. Ele também possibilita divergir e convergir opiniões, criando assim um
entendimento comum entre os envolvidos e gerando indicadores fortes para a criação
de um projeto de sucesso.
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Capítulo 10. Proposição de Valor
Por que as pessoas devem fazer negócio comigo e não meus concorrentes?
• Mapa de Valor
• Perfil do Cliente
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o Tarefas do cliente: Nas tarefas do cliente você deve descrever o que seus
clientes realizam na vida e no trabalho. Você pode utilizar as Personas
para te ajudar a descrever as tarefas do cliente.
Depois de listar o Mapa de Valor, você deve identificar como cada ponto
identificado pode ser classificado - de bom para essencial - em termos de valor para o
cliente. Um ajuste é alcançado quando os produtos e serviços oferecidos como parte da
proposta de valor abordam os problemas e ganhos mais significativos do perfil do
cliente. Podemos ver como o Canvas de proposta de valor pode te ajudar a montar e
estruturar uma proposta de valor que está de acordo com o seu negócio e com o seu
cliente. Com isso, você conseguirá transmitir da melhor forma a mensagem que a sua
solução precisa passar para fazer com que os consumidores se interessem.
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Capítulo 11. Management 3.0
Abordagem
Management 1.0
Management 2.0
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2.0, todos reconhecem que “as pessoas são os ativos mais valiosos” e que os gerentes
precisam tornar-se “líderes-servidores”. Ao mesmo tempo, os gerentes preferem
preservar a hierarquia.
Management 3.0
Mindset
Teoria da complexidade
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1. Tratar complexidade com complexidade;
4. Roubar e adaptar;
Energizar Pessoas
CHAMPFROGS
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• Honor: Os trabalhadores sentem-se orgulhosos que seus valores estejam
refletidos em seu trabalho.
• Goal: O propósito das pessoas na vida está refletido no trabalho que elas fazem.
• Status: As pessoas têm uma boa posição e são reconhecidas por seus colegas.
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Empoderar times
Os 7 níveis de delegações:
1. Tell (DIZER): Você toma a decisão pelos outros e você pode explicar a sua
motivação. Uma discussão sobre isto não é desejada ou adotada.
2. Sell (VENDER): Você toma uma decisão pelos outros, mas tenta convencê-los que
você fez a escolha certa e você os ajuda a se sentirem envolvidos.
3. Consult (CONSULTAR): Você pergunta primeiro por algo, o qual você leva em
consideração antes de tomar uma decisão que respeita a opinião das pessoas.
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5. Advise (ACONSELHAR): Você oferecerá aos outros sua opinião e espera que eles
escutem suas sábias palavras, mas será a decisão deles, não a sua.
7. Delegate (DELEGAR): Você deixa a decisão para eles e você nem quer saber sobre
os detalhes, que apenas confundiriam sua mente.
Alinhar restrições
51
Desenvolvendo competências
Crescer a estrutura
Troque os Cargos
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Melhorar tudo
Eu sugiro que talvez nós devêssemos ter um grande sino no escritório, assim
nós poderíamos tocá-lo se tivermos alguma coisa para celebrar.
Kudo
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Este é o Management 3.0. Não estamos mais focados na produtividade apenas
como número. Entendemos que indivíduos valorizados e motivados são por natureza
produtivos e criativos. É também o papel do Agilista e dos líderes condicionar o
ambiente para isso. Faça a gestão do ambiente, dos processos, do sistema. Não controle
pessoas, as empodere para realizar mais! Management 3.0 não é mais um framework.
É um mindset, combinado com uma coleção de jogos.
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Capítulo 12. DevOps
Não se trata, portanto, de um sistema ou uma ação com início, meio e fim.
DevOps é um conceito que precisa ser incorporado nos processos do setor e executado
por todos os colaboradores. A cultura DevOps visa fazer com que os desenvolvedores,
analistas, engenheiros e planejadores estejam integrados para conseguirem executar os
projetos da melhor forma possível. Invista em soluções tecnológicas.
Engaje os colaboradores
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estratégia dê certo. É importante que eles saibam o que é, qual é a importância e o que
precisa ser feito para aplicar o DevOps. Para que isso aconteça, além do diálogo
constante, vale a pena investir em cursos, palestras e oficinas sobre o assunto.
Avaliar o desempenho da equipe é essencial para saber o que está dando certo
e quais são os pontos que precisam ser melhorados. Existem inúmeras ferramentas e
indicadores que podem ajudar os gestores a fazer a mensuração dos resultados obtidos.
Veja algumas informações que podem ser adquiridas com os dados:
o Tempo médio de desenvolvimento e aplicação dos projetos;
1. Economia de recursos;
2. Otimização de processos;
3. Melhora na qualidade;
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4. Mais rapidez na produção;
5. Aumento da motivação.
Integração Contínua
Entrega Contínua
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Referências
O QUE é Lean?. Lean IT, São Paulo/SP c2012 – 2020. Disponível em:
<https://www.leanti.com.br/conceitos/4/O-que-e-Lean-Thinking.aspx>. Acesso em: 22
dez. 2021.
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