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Universidade Aberta ISCED
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO .................................................................................................................................5
OBJECTIVOS....................................................................................................................................6
Objectivo geral ...................................................................................................................................6
Objectivos específicos.........................................................................................................................6
METODOLOGIA...............................................................................................................................6
DESENVOLVIMENTO .....................................................................................................................7
1. Elementos da Teoria de Conjuntos ...................................................................................................7
a) Definição de Conjunto .............................................................................................................7
b) Representação de Conjuntos .....................................................................................................7
c) Tipos de Conjuntos ..................................................................................................................8
d) Operações com Conjuntos ........................................................................................................8
e) Propriedades dos Conjuntos .....................................................................................................9
f) Aplicações da Teoria de Conjuntos ...........................................................................................9
2. Somatórios: somatório e produto, indução Matemática .................................................................... 10
a) Somatório ............................................................................................................................. 10
b) Produto ................................................................................................................................. 10
c) Indução Matemática............................................................................................................... 11
3. Elementos da lógica Matemática .................................................................................................... 12
a) Proposições ........................................................................................................................... 12
b) Conectivos Lógicos ............................................................................................................... 12
c) Tabelas-verdade .................................................................................................................... 13
d) Argumentos .......................................................................................................................... 13
e) Validade de Argumentos ........................................................................................................ 13
f) Falácias Lógicas .................................................................................................................... 14
g) Aplicações da Lógica Matemática........................................................................................... 14
4. Relações de Recorrência................................................................................................................ 14
a) Definição .............................................................................................................................. 14
b) Solução de Relações de Recorrência ....................................................................................... 15
c) Propriedades ......................................................................................................................... 15
d) Aplicações ............................................................................................................................ 15
5. Algoritimos: algoritimos reclusivos, complexidade de algoritimos ................................................... 16
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a) Algoritmos ............................................................................................................................ 16
b) Algoritmos Recursivos........................................................................................................... 16
c) Complexidade de Algoritmos ................................................................................................. 16
d) Fatores que afetam a complexidade de um algoritmo................................................................ 17
e) Métodos para melhorar a eficiência de um algoritmo................................................................ 18
6. Aritmética Modular....................................................................................................................... 18
a) Elementos principais .............................................................................................................. 18
b) Operações ............................................................................................................................. 18
c) Propriedades ......................................................................................................................... 19
d) Aplicações ............................................................................................................................ 19
7. Grafos .......................................................................................................................................... 20
a) Propriedades dos Grafos......................................................................................................... 20
b) Terminologia Básica .............................................................................................................. 20
c) Aplicações dos Grafos ........................................................................................................... 21
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................................. 22
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................ 23
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INTRODUÇÃO
No mundo cada vez mais digitalizado, a Matemática Discreta assume um papel fundamental. A
Ciência da Computação, por exemplo, utiliza seus princípios para o desenvolvimento de
algoritmos, análise de dados, criptografia, inteligência artificial e muito mais. A compreensão de
conjuntos, lógica proposicional, relações, grafos e outras estruturas matemáticas discretas é
crucial para a formação de profissionais em diversas áreas.
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OBJECTIVOS
Objectivo geral
Desenvolver os temas do plano analítico.
Objectivos específicos
Compreender os fundamentos da matemática discreta;
Aplicar os conhecimentos em diferentes áreas;
Desenvolver o raciocínio lógico e analítico;
Entender as aplicações da matemática discreta em diversas áreas do conhecimento.
METODOLOGIA
A pesquisa em Matemática Discreta pode ser realizada de diversas maneiras, utilizando
diferentes métodos e ferramentas. A escolha da metodologia de pesquisa mais adequada
dependerá do objectivo específico da pesquisa, dos recursos disponíveis e da formação do
pesquisador. Entretanto, para o sucesso desta pesquisa foi usado a metodologia de pesquisa
bibliográfica; a qual envolve a revisão da literatura científica sobre um tema específico, leitura
crítica e organização de informações da Matemática Discreta.
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DESENVOLVIMENTO
a) Definição de Conjunto
Um conjunto é uma colecção de objectos bem definidos. Os objectos que compõem um conjunto
são chamados de elementos. Por exemplo:
b) Representação de Conjuntos
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c) Tipos de Conjuntos
Existem diversas operações que podem ser realizadas com conjuntos, como:
União (∪): A união de dois conjuntos A e B é o conjunto que contém todos os elementos
que estão em A ou em B, ou em ambos. Por exemplo: Considere os conjuntos: A = {1, 2,
3, 4} e B = {3, 4, 5, 6}. A união de A e B, simbolizada por A ∪ B, é o conjunto que
contém todos os elementos que estão em A ou em B, ou em ambos, ficando assim: A ∪ B
= {1, 2, 3, 4, 5, 6}.
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Diferença (\): A diferença de dois conjuntos A e B é o conjunto que contém todos os
elementos que estão em A, mas não em B. Por exemplo: Considere os conjuntos: C = {a,
b, c, d, e} e D = {b, c, d}. A diferença de C e D, simbolizada por C \ D, é o conjunto que
contém todos os elementos que estão em C, mas não em D, ficando assim: C \ D = {a, e}
O somatório, também conhecido como soma de uma série, é uma operação matemática que
representa a soma de um conjunto de números. É representado pelo símbolo Σ (sigma maiúsculo)
e consiste em somar todos os termos entre um valor inicial e um valor final, com um passo
específico.
Onde:
Σ: Símbolo de somatório
i: Índice de somatório
a: Valor inicial
b: Valor final
f(i): Função que define cada termo da soma
Exemplo: Calcular a soma dos números de 1 a 10.
Σ_{i=1}^{10} i = 1 + 2 + 3 + ... + 9 + 10 = 55
b) Produto
O produto, também conhecido como multiplicação de uma série, é uma operação matemática que
representa a multiplicação de um conjunto de números. É representado pelo símbolo Π (pi
maiúsculo) e consiste em multiplicar todos os termos entre um valor inicial e um valor final, com
um passo específico.
Onde:
Π: Símbolo de produto
i: Índice de produto
a: Valor inicial
b: Valor final
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f(i): Função que define cada termo do produto
Exemplo: Calcular o produto dos números de 1 a 5.
Π_{i=1}^{5} i = 1 * 2 * 3 * 4 * 5 = 120
c) Indução Matemática
A indução matemática é um método de prova matemática usado para provar que uma afirmação
é válida para todos os números naturais a partir de um certo ponto. O método consiste em duas
etapas:
1. Caso base: Provar que a afirmação é válida para um número natural específico,
geralmente 0 ou 1.
2. Passo indutivo: Provar que, se a afirmação é válida para um número natural n, então
ela também é válida para n+1.
Para n = k+1, a soma é a soma dos k primeiros números naturais mais k+1.
Conclusão:
Com base no caso base e no passo indutivo, podemos concluir que a afirmação é válida para
todos os números naturais a partir de 1.
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3. Elementos da lógica Matemática
A Lógica Matemática é um ramo da matemática que estuda os princípios da lógica formal. Ela
fornece ferramentas para analisar e raciocinar sobre argumentos e proposições de forma rigorosa
e precisa.
a) Proposições
Uma proposição é uma afirmação que pode ser verdadeira ou falsa. Exemplos de proposições:
b) Conectivos Lógicos
Os conectivos lógicos são símbolos usados para combinar proposições e formar novas
proposições. Os principais conectivos lógicos são:
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c) Tabelas-verdade
Exemplo: Considere a proposição "P ∧ Q", onde P e Q são proposições simples. A tabela-
verdade da proposição "P ∧ Q" é a seguinte:
P Q P∧Q
V V V
V F F
F V F
F F F
d) Argumentos
Por Exemplo:
Premissa 1: Todos os homens são mortais.
Premissa 2: Sócrates é um homem.
Conclusão: Sócrates é mortal.
e) Validade de Argumentos
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f) Falácias Lógicas
As falácias lógicas são erros de raciocínio que podem levar à conclusão falsa. Exemplos de
falácias lógicas:
Ad hominem: atacar o carácter da pessoa que faz a argumentação, em vez de refutar seu
argumento.
Apelo à emoção: usar emoções para convencer o interlocutor, em vez de apresentar
argumentos racionais.
Post hoc ergo propter hoc: assumir que porque um evento A precede um evento B, A
causa B.
4. Relações de Recorrência
São equações matemáticas que definem um termo de uma sequência em termos dos termos
anteriores. Elas são usadas para modelar diversos fenómenos em áreas como matemática, física,
ciência da computação e economia.
a) Definição
Uma relação de recorrência é uma equação que define o n-ésimo termo de uma sequência an em
termos de termos anteriores an−1,an−2,...,a1,a0. A forma geral de uma relação de recorrência de
ordem k é: an=f(an−1,an−2,...,an−k,a0)
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Onde: an é o termo que queremos determinar; f é uma função que define a relação entre os
termos e k é a ordem da relação de recorrência
Por exemplos:
Sequência de Fibonacci: an=an−1+an−2 com a0=0 e a1=1
Progressão aritmética: an=an−1+d com a0=a
Progressão geométrica: an=ran−1 com a0=a
c) Propriedades
d) Aplicações
As relações de recorrência são usadas para modelar diversos fenómenos em áreas como:
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5. Algoritimos: algoritimos reclusivos, complexidade de algoritimos
a) Algoritmos
Um algoritmo é um conjunto de instruções passo a passo que define um processo para resolver
um problema ou realizar uma tarefa.
b) Algoritmos Recursivos
Exemplo: O algoritmo para calcular o fatorial de um número n pode ser escrito recursivamente
da seguinte forma:
def fatorial(n):
if n == 0:
return 1
else:
return n * fatorial(n-1)
c) Complexidade de Algoritmos
Complexidade de tempo
Tempo constante: O tempo de execução do algoritmo é o mesmo para todos os
tamanhos de entrada.
Tempo linear: O tempo de execução do algoritmo é proporcional ao tamanho da
entrada.
Tempo quadrático: O tempo de execução do algoritmo é proporcional ao quadrado
do tamanho da entrada.
Complexidade de espaço
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Espaço constante: O algoritmo usa a mesma quantidade de espaço para todos os
tamanhos de entrada.
Espaço linear: O algoritmo usa uma quantidade de espaço proporcional ao tamanho
da entrada.
Exemplos:
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e) Métodos para melhorar a eficiência de um algoritmo
Escolher um algoritmo com menor complexidade: Existem diversos algoritmos para
resolver o mesmo problema. É importante escolher um algoritmo com a menor
complexidade possível.
Utilizar estruturas de dados eficientes: A escolha da estrutura de dados adequada pode
melhorar a eficiência do algoritmo.
Escrever código eficiente: O código do algoritmo deve ser escrito de forma clara e
eficiente.
6. Aritmética Modular
A aritmética modular, também chamada de aritmética do relógio, é um sistema matemático que
opera com números "enrolando" ao atingir um valor específico, chamado módulo. Imagine um
relógio: quando o ponteiro chega a 12, ele volta para 1.
a) Elementos principais
Módulo (m): Um inteiro positivo que define o intervalo de números possíveis. Exemplo:
módulo 12 (números de 0 a 11).
Resto (a mod m): O resto da divisão de um inteiro a pelo módulo m. Exemplo: 14 mod
12 = 2.
Congruência (a ≡ b mod m): Significa que a e b deixam o mesmo resto quando
divididos por m. Exemplo: 14 ≡ 2 mod 12 (ambos deixam resto 2).
b) Operações
Soma (a + b) mod m: Calcule a soma normal e então o resto da divisão do resultado pelo
módulo.
Subtração (a - b) mod m: Calcule a subtração normal e então o resto da divisão do
resultado pelo módulo. Observação: Pode ser necessário adicionar o módulo caso o
resultado seja negativo.
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Multiplicação (a * b) mod m: Calcule a multiplicação normal e então o resto da divisão
do resultado pelo módulo.
c) Propriedades
Comutatividade : a + b ≡ b + a mod m
Associatividade: (a + b) + c ≡ a + (b + c) mod m
Distributividade : a * (b + c) ≡ (a * b) + (a * c) mod m
d) Aplicações
Criptografia: usada para codificar e decodificar mensagens.
Teoria dos números: usada para estudar propriedades dos números inteiros.
Relógios e calendários: usados para calcular dias, horas, etc.
Jogos e quebra-cabeças: aplicadas para resolver problemas lógicos.
Exemplos:
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7. Grafos
Os grafos são estruturas matemáticas compostas por dois conjuntos: vértices (também chamados
de nós) e arestas (também chamadas de arcos ou ligações). Os vértices representam entidades ou
objetos, enquanto as arestas representam as relações entre eles.
Grafos simples: Existe apenas uma aresta entre quaisquer dois vértices.
Multigrafos: Podem existir múltiplas arestas entre quaisquer dois vértices.
b) Terminologia Básica
Grau de um vértice: O número de arestas incidentes a um vértice.
Caminho: Uma sequência de vértices conectados por arestas consecutivas.
Ciclo: Um caminho fechado que começa e termina no mesmo vértice.
Subgrafo: Um conjunto de vértices e arestas que forma um grafo menor dentro de um
grafo maior.
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Conexo: Um grafo onde existe um caminho entre quaisquer dois vértices.
Árvore: Um grafo conexo sem ciclos.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
É importante ressaltar que este estudo é apenas um ponto de partida na jornada da Matemática
Discreta. A disciplina é vasta e complexa, com diversos tópicos e áreas de pesquisa a serem
explorados.
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Rosen, K. H. (2010). Matemática discreta e suas aplicações (6a. ed.). Tradução: Helena Castro,
João Guilherme Guidice. Porto Alegre: Editora Porto Alegre.
Scheinerman, E. R. (2003). Matemática discreta: Uma introdução (3a. ed.). São Paulo:
Thompson Learning.
Figueiredo, L. M., Silva, M. O., & Cunha, M. O. (2010). Matemática discreta: v. 1. (3. ed.). Rio
de Janeiro: Fundação CECIERJ.
Nossanke, N. (1999). Introductory logic and sets for computer scientists. Addison Wesley
Longman.
Aho, A. V., & Ullman, J. D. (1992). Foundations of computer science. Computer Science Press.
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