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Wiliamo Salimo Ossene

Sistema de Gestão de Cursos: Caso, Centro Profissionalizante de Nacala Porto (2017-2021)

Licenciatura em Informática

Universidade Rovuma

Nacala Porto

2021
Wiliamo Salimo Ossene

Sistema de Gestão de Cursos: Caso, Centro Profissionalizante de Nacala Porto (2017-2021)

Monografia a ser apresentada ao Departamento


de Turismo, Faculdade de Engenharia e
Ciências Tecnológica, ISST, como requisito
parcial para obtenção do grau de Licenciatura
em Informática, Minor em Ensino de
Informática.

Supervisor:

Eng.Dércio Benjamim Obra

Universidade Rovuma
Nacala Porto
2021
ii

ÍNDICE
LISTA DE FIGURAS .................................................................................................................... vi
LISTA DE TABELAS .................................................................................................................. vii
LISTA DE ABREVIATURAS ..................................................................................................... viii
DECLARAÇÃO DE HONRA ....................................................................................................... ix
DEDICATÓRIA .............................................................................................................................. x
AGRADECIMENTO ..................................................................................................................... xi
RESUMO ...................................................................................................................................... xii
ABSTRACT ................................................................................................................................. xiii
CAPÍTULO I: PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS .......................................................... 14
1.1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 14
1.2. Tema ....................................................................................................................................... 16
1.2.1. Delimitação da Pesquisa .................................................................................................... 16
1.3. Problematização ..................................................................................................................... 16
1.4. Justificativa ............................................................................................................................. 17
1.5. Objectivos ............................................................................................................................... 17
1.5.1. Objectivo geral ................................................................................................................... 17
1.5.2. Objectivos específicos ....................................................................................................... 17
1.6. Hipóteses ................................................................................................................................ 18
1.7. Metodologia............................................................................................................................ 19
1.7.1. Quanto a abordagem .......................................................................................................... 19
1.7.1.1. Qualitativa ....................................................................................................................... 19
1.7.1.2. Quantitativa ..................................................................................................................... 19
1.7.2. Universo ............................................................................................................................. 20
1.7.3. Amostra.............................................................................................................................. 20
1.7.4. Técnicas de Colecta de Dados ........................................................................................... 21
1.7.4.1. Entrevista ......................................................................................................................... 21
1.7.4.2. Observar .......................................................................................................................... 21
1.7.4.3. Pesquisa Bibliográfica ..................................................................................................... 21
1.7.4.4. Pesquisa documental ....................................................................................................... 21
iii

CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEORICA ....................................................................... 23


2.1. Conceitos ................................................................................................................................ 23
2.1.1. Conceito de Gestão ............................................................................................................ 23
2.1.2. Conceito de Sistema .......................................................................................................... 23
2.1.3. Conceito de Sistema de Gestão.......................................................................................... 23
2.1.4. Conceito de Escola ............................................................................................................ 23
CAPÍTULO III: DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE ........................................................ 25
3.1. Metodologia de desenvolvimento de Software ...................................................................... 25
3.1.1. Classes de metodologias .................................................................................................... 25
3.1.2. Metodologias tradicionais .................................................................................................. 26
3.1.3. Metodologias ágeis ............................................................................................................ 26
1.7.4.5. Rational Unified Process (RUP)...................................................................................... 26
1.7.4.5.1. O Processo .................................................................................................................... 27
1.7.4.5.2. Princípios do RUP......................................................................................................... 28
1.7.4.6. Modelo Cascata ............................................................................................................... 28
1.7.4.6.1.1. Vantagens modelo cascata .......................................................................................... 29
3.2. Desenvolvimento de software ................................................................................................ 29
3.2.1. Definição do Sistema (SIGEC) .......................................................................................... 29
3.2.2. Levantamento dos requisitos do sistema ........................................................................... 30
3.2.3. Descrição dos requisitos funcionais do sistema................................................................. 31
I. Autenticação no sistema .................................................................................................. 31
II. Criar Aulas ...................................................................................................................... 31
III. Marcar Faltas ................................................................................................................... 31
IV. Estado da Aula................................................................................................................. 31
V. Criar Vídeo Aula ............................................................................................................. 31
VI. Criar Fórum de Teste Online ........................................................................................... 31
3.2.4. Levantamento dos Requisitos não Funcionais ................................................................... 31
RNF01: Segurança......................................................................................................................... 32
RNF02: Integridade ....................................................................................................................... 32
RNF03: Portabilidade .................................................................................................................... 32
iv

RNF04: Usabilidade ...................................................................................................................... 32


3.3. Diagrama Entidade e Relacionamento ................................................................................... 32
3.4. Diagrama de Sequência .......................................................................................................... 32
3.5. Diagrama de Caso de uso ....................................................................................................... 33
3.6. Diagrama de Classes .............................................................................................................. 33
3.7. Descrição dos casos de uso do sistema .................................................................................. 33
CAPÍTULO IV: ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS ................................................ 36
4.2. Apresentação do Objeto de Estudo......................................................................................... 36
4.3. Apresentação e interpretação de resultados da pesquisa ........................................................ 36
4.3.1. Testes de Validação das Hipóteses .................................................................................... 38
4.4. Apresentação do Sistema ........................................................................................................ 40
4.4.1. Tela Inicial ......................................................................................................................... 40
4.4.2. Tela Principal de Estudante ............................................................................................... 40
4.4.3. Tela Principal de Docente .................................................................................................. 42
4.4.4. Tela de Criação de Aulas ................................................................................................... 43
4.4.5. Tela de Estado das Aulas ................................................................................................... 44
CAPÍTULO V: CONCLUSÃO E SUGESTÕES .......................................................................... 45
5.1. Conclusão ............................................................................................................................... 45
5.2. Problemas Encontrados .......................................................................................................... 45
5.3. Sugestões ................................................................................................................................ 46
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS .......................................................................................... 47
APÊNDICES ................................................................................................................................. 48
Apêndice I: Questionário aplicado aos Funcionários e Director ................................................... 49
Apêndice II: Formulário de Entrevista aplicado aos Funcionários e Director .............................. 50
Apêndice III: Diagrama de Casos de Uso do Sistema ................................................................... 50
Apêndice IV: Diagrama de Classe................................................................................................. 52
Apêndice V: Diagrama de Entidade e Relacionamento ................................................................ 53
Apêndice VI: Diagrama de Instalação ........................................................................................... 54
Apêndice VII: Diagrama de sequencia de autenticação ................................................................ 54
Apêndice VII: Fotos do local de estudo ........................................................................................ 55
v

ANEXO ......................................................................................................................................... 57
vi

LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Estrutura do RUP ........................................................................................................... 27
Figura 2: Ilustração do modelo cascata ......................................................................................... 29
Figura 3: Tela de Autenticação ...................................................................................................... 40
Figura 4: Tela Inicial de Estudante ................................................................................................ 41
Figura 5: Tela Inicial para Docentes.............................................................................................. 42
Figura 6: Tela de Criação de Aulas ............................................................................................... 43
Figura 7: Tela de estado das aulas ................................................................................................. 44
Figura 8: Diagrama de Casos de Uso do Sistema .......................................................................... 50
Figura 9: Diagrama de Classe ........................................................................................................ 52
Figura 10: Diagrama de Entidade e Relacionamento .................................................................... 53
Figura 11: Diagrama de Instalação ................................................................................................ 54
Figura 12: Diagrama de Sequencia de Autenticação ..................................................................... 54
vii

LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Elementos da amostra .................................................................................................... 20
Tabela 2: Descrição dos casos de uso autenticar no sistema ......................................................... 33
Tabela 3: Descrição do caso de uso cadastrar funcionário ............................................................ 34
Tabela 4: Descrição dos casos de uso cadastrar estudante ............................................................ 35
Tabela 5: Descrição dos casos de uso cadastrar usuário ............................................................... 35
Tabela 6: Resumo das perguntas do Questionário e das Entrevistas aos Funcionários ................ 36
Tabela 7: Resumo das perguntas do Questionário e das Entrevistas aos Estudantes .................... 37
viii

LISTA DE ABREVIATURAS
Qtd…………………………………………………………………………………Quantidade
Cpn……………...……………………………………….Centro Profissionalizante de Nacala
RUP……………………………………………………………..…..Rational Unified Process
SIGEC……………………………………………………….….Sistema de Gestão de Cursos
TIC´s…………………………………………….Tecnologias de Informação e Comunicação
SGBD………………………………………….……….Sistema de Gestão de Base de Dados
ix

DECLARAÇÃO DE HONRA

Declaro que esta monografia é resultado da minha investigação pessoal e das orientações do
meu supervisor, o conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente
mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final.

Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para
obtenção de qualquer grau académico.

Nacala-Porto, _____ de ______________ 2022

Autor

___________________________________

(Wiliamo Salimo Ossene)

Supervisor

____________________________________

(Dércio Benjamim Obra)


x

DEDICATÓRIA

Em primeiro lugar agradecer a Allah por me conceder a vida. Aos meus pais Nazuro Salimo
Ossene e Cotilde Mande Cerimónia por terem estado presente em todos os momentos da
minha vida e pelo amor incondicional que eles depositam em mim. Aos meus irmãos Fátima,
Reinaldo, Tivane, Hibraimo, Mahomed, Hedelson e Mariamo pelo apoio incondicional. A
minha namorada Raquia que sempre deu-me força em todos os momentos finais do meu
curso. Aos meus amigos Momed e Juvêncio, pela moral e companheirismo nos momentos que
precisei. Aos meus familiares e a todos que acreditaram e confiaram no meu potencial, eu vos
dedico.
xi

AGRADECIMENTO

Agradeço a Allah pelas oportunidades na vida, também por ter vivido fases difíceis que
serviram como aprendizado. E pela concretização deste trabalho. Agradeço a toda minha
família que directa ou indirectamente sempre encorajou e deu-me o apoio necessário para
minha formação.

Este trabalho determina o fim do meu percurso académico, onde pude dentre várias batalhas
aprender que tudo na vida requer um sacrifício. Este percurso resultou da contribuição de
várias personalidades em particular à toda minha família, assim sendo, endereço-lhes a minha
gratidão.

Agradeço aos docentes da ESTEC que incansavelmente sempre estiveram presentes no dia-à-
dia da minha edificação técnica, profissional e pelos ensinamentos empreendidos que
conduziram a realização deste Curso. E em especial, ao meu supervisor Eng.º Dercio
Benjamim Obra, pelo apoio, ensinamentos e criticas na realização deste trabalho.

Gostaria também de agradecer aos meus colegas e amigos, Momed, Juvêncio, Mendiate, Beto,
Binaine em particular Momed Sujai Caimo e Edson Nhanombe pela colaboração ao longo
deste trabalho e companheirismo ao longo do curso. Também quero agradecer aos meus
colegas que fizeram parte do meu percurso estudantil no campus, agradecer também aos
funcionários da biblioteca e secretaria pelo carinho e apoio incondicionais que direta ou
indiretamente nutriram em mim durante o curso e na realização deste trabalho.
xii

RESUMO
Este trabalho tem como objetivo o Desenvolver sistema de gestão de cursos que ira facilitar
no acesso à informação e partilha de recursos, para o Centro Profissionalizante de Nacala.
Entretanto, uma dificuldade encontrada por grande parte dos alunos é encontrar material
didático necessário para o curso. O desenvolvimento do sistema aqui descrito visa a melhora
da comunicação entre alunos e formadores para que a fase de ministração das aulas,
realização de testes e submissão dos trabalhos gere menos frustrações para os formandos.
Porem, todos os objetivos estabelecidos inicialmente foram cumpridos, visto que o sistema foi
desenvolvido e possui todas as funcionalidades essenciais, sendo possível que seja
implementado em sua integridade no Centro Profissionalizante de Nacala, e, posteriormente,
se viável, em outros centros de formação.
O Centro Profissionalizante de Nacala, uma instituição de ensino de excelência que tem como
visão tornar-se líder e um centro de referencia a nível provincial. O presente trabalho de
Monografia intitulado Sistema de Gestão de Cursos: Caso, Centro Profissionalizante de
Nacala Porto (2017-2021) serve para impulsionar o processo de ensino e aprendizagem e
promover ainda mais o Ensino a Distancia Inclusivo. Para elaboração desse trabalho foram
utilizadas técnicas qualitativas e quantitativas, de estudo de caso e pesquisa bibliográfica,
entrevista, questionário, tendo como objetivo principal a criação de um sistema capaz de
administrar a leitura e atualização de documentos e material didáctico. Através desta solução
é possível ter um controle mais amplo de todo o conteúdo que é transmitido na sala de aulas, e
assim proporcionar maiores níveis de satisfação final por todos os envolvidos. Diante disso, o
presente trabalho resultou no desenvolvimento de uma aplicação para a gestão de cursos, e
possibilitou dessa forma aplicar as técnicas, linguagens de programação e algumas
ferramentas para melhorar a usabilidade, que além de fornecer componentes ricos em
detalhes, também disponibiliza recursos que adaptam a interface de acordo com as dimensões
da tela do dispositivo utilizado.
Palavras-Chaves: Sistema, Gestão, Desenvolvimento, Cursos.
xiii

ABSTRACT
This work aims to develop a course management system that will facilitate access to
information and resource sharing for the Nacala Vocational Center. However, a difficulty
encountered by most students is finding the necessary teaching material for the course. The
development of the system described here aims to improve communication between students
and trainers so that the phase of teaching classes, conducting tests and submitting work
generates less frustration for trainees.
However, all the objectives initially established were met, since the system was developed
and has all the essential features, and it is possible that it can be implemented in its entirety at
the Nacala Vocational Center, and later, if feasible, in other training centers.
The Nacala Vocational Center, an educational institution of excellence that has the vision to
become a leader and a reference center at provincial level. The present monograph work
entitled Course Management System: Case, Centro Profissionalizante de Nacala Porto (2017-
2021) serves to boost the teaching and learning process and further promote Inclusive
Distance Learning. For the elaboration of this work, qualitative and quantitative techniques
were used, of case study and bibliographic research, interview, questionnaire, having as main
objective the creation of a system capable of managing the reading and updating of
documents and didactic material. Through this solution, it is possible to have a broader
control of all the content that is transmitted in the classroom, and thus provide higher levels of
final satisfaction for all those involved. Therefore, the present work resulted in the
development of an application for the management of courses, and made it possible to apply
the techniques, programming languages and some tools to improve usability, which in
addition to providing components rich in details, also provides resources that adapt the
interface according to the screen dimensions of the device used.

Keywords: System, Management, Development, Courses.


14

CAPÍTULO I: PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

1.1. INTRODUÇÃO
A presente monografia tem como tema: “Sistema de Gestão de Cursos: Caso, Centro
Profissionalizante de Nacala Porto (2017-2021) ”. Pretende-se com a pesquisa, Desenvolver
sistema de gestão de cursos que ira facilitar no acesso à informação e partilha de recursos, no
local e no período acima referenciado.

Entretanto ao mencionarmos o termo Sistema de Gestão é importante salientar que o Sistema


que serve para estabelecer políticas e objetivos com a finalidade de se atingir os objetivos
propostos. Portanto, implantar um Sistema de Gestão na organização, significa favorecer o
alcance de seus objetivos com eficácia e eficiência.

O desenvolvimento de sistemas de gestão de aprendizagem, tem-se tornado uma prática


constante na área da educação, servindo como suporte das aulas presenciais e não presenciais
no processo de ensino-aprendizagem.

Neste sentido, a utilização destes sistemas não exige dos professores um domínio mais
aprofundado de informática, sendo apenas necessárias algumas horas de formação a partir do
uso do sistema. Porém, o sistema em causa permitira a gestão integrada de dados, para a
gestão de cursos. Este sistema é capaz de fazer o cadastro de aulas, funcionários, usuários,
tarefas (testes, trabalhos), fazer inscrições, matrículas, criação de pautas e relatórios, e garantir
a segurança da informação da instituição a nível da aplicação.

Para a obtenção dos objectivos, recorreu-se uma abordagem mista sendo a abordagem
qualitativa e quantitativa que permitiu o pesquisador trazer dados mais profundos no contacto
com os entrevistados.

No que refere a estrutura e organização da pesquisa, a presente monografia é composta por


cinco (5) capítulos, sendo:

Capítulo I: a parte introdutória da nossa pesquisa que compreende os objectivos, tema, a


delimitação do tema, a justificativa, a problematização e hipóteses e também os
procedimentos metodológicos onde são abordadas as metodologias recorridas para a
efectivação da monografia, os métodos, as técnicas e os instrumentos de recolha de dados,
constam ainda neste capítulo a amostra que foi seleccionada do universo da população alvo e
também a metodologia de desenvolvimento de software, onde apresenta-se metodologias que
15

impõem um processo disciplinado no desenvolvimento de software, com o objetivo de torná-


lo mais previsível e mais eficiente; Capítulo II: parte da fundamentação teórica onde são
referenciados os termos e definições importantes para melhor entender o que é tratado na
monografia; Capitulo III: desenvolvimento de software onde faz-se o levantamento dos
requisitos funcionais e não funcionais e se da o inicio do desenho do software; Capítulo IV:
análise e interpretação de dados, reflecte o desenvolvimento e resultados da pesquisa; e
Capítulo V: onde apresentamos a conclusão e sugestões, e as referências bibliográficas.
16

1.2. Tema
Sistema de Gestão de Cursos: Caso, Centro Profissionalizante de Nacala (2017-2021)
1.2.1. Delimitação da Pesquisa
A presente monografia no seu âmbito geográfico e espacial fara referencia no Centro
Profissionalizante de Nacala, entre Outubro de 2020 ao Novembro de 2021.

1.3. Problematização
Problema é uma questão que envolve intrinsecamente uma dificuldade teórica ou prática, para
a qual se deve encontrar uma solução. A primeira etapa de uma pesquisa é a formulação do
problema, que deve ser na forma de perguntas (CERVO & BERVIAN, 2002).

“Formular o problema consiste em dizer, de maneira explícita, clara, compreensível e


operacional, qual a dificuldade com a qual nos defrontamos e que pretendemos resolver,
limitando o seu campo e apresentando suas características. Desta forma, o objetivo da
formulação do problema é torna-lo individualizado, específico, inconfundível” (RUDIO,
1980).

O modelo de gestão de cursos é pouco produtivo sob ponto de vista pratico, no Centro
Profissionalizante de Nacala ainda persistem as técnicas tradicionais de gestão de informação
oque dificulta o acesso a informação relacionadas aos cursos quer por parte dos estudantes e
funcionários, visto que não existe uma ferramenta que facilite interação entre cursos ou entre
estudante e formadores a não ser as aulas presenciais.

Estamos numa fase difícil onde cada dia tende-se mais a adoptar os recursos tecnológicos para
auxiliar o processo de ensino e aprendizagem, a falta de um sistema de gestão no centro
profissionalizante de Nacala, tem reduzido bastante a produtividade pois o número de
profissionais é mais reduzido e adotam-se técnicas para transmissão e gestão de
conhecimentos com auxílio das Tecnologias de Informação e Comunicação como o caso de
sistema de gestão de cursos.

Neste contexto, ate que ponto, o sistema de gestão pode melhorar o processo de gestão de
cursos no Centro Profissionalizante de Nacala?
17

1.4. Justificativa
Para MARCONI e LAKATOS (1992), justificativa é a parte do trabalho que apresenta
respostas à questões do porque da realização da pesquisa.

Entretanto este projecto foi desenvolvido com o intuito de facilitar a relação e a comunicação
entre Funcionários (Formadores, Pessoal da Secretaria e a Direcção do Centro) e estudantes
do Centro Profissionalizante de Nacala, visto que estamos numa época de pandemia global e
as aulas presenciais tendem a reduzir de forma a minimizar a propagação da Covid-19
entretanto o software poderá facilitar o processo da partilha de informações tais como
Manuais, Pautas, Exercícios, Avaliações, Trabalhos, Informações Gerais dos Curricula de
ensino, lista nominal dos estudantes, formadores e outros funcionários. O sistema foi
projetado com uma alta usabilidade, de forma que os usuários não possam ter dificuldades em
utilizar nenhuma das funcionalidades no software.

Com isso deu-se a escolha do tema: Sistema de Gestão de Cursos: Caso, Centro
Profissionalizante de Nacala (2017-2021), que também se deve ao facto de:

 No Centro Profissionalizante de Nacala, persiste o uso de técnicas tradicionais na


gestão de cursos, como o uso de vitrinas na publicação de cursos;
 O processo de cadastro dos dados dos estudantes é feito de forma tradicional;
 Persistir o meio de armazenamento tradicional dos processos de estudantes.

1.5. Objectivos
Os objectivos definem a natureza da pesquisa, o tipo do problema a ser classificado, o
material a colectar. Portanto os objectivos definem o que se pretende alcançar. […] os
objectivos podem ser gerais ou específicos, [..]. (CERVO, 1978 apud LAKATOS E
MARCONI, 2004).

1.5.1. Objectivo geral


 Desenvolver sistema de gestão de cursos que ira facilitar no acesso à informação e
partilha de recursos.
1.5.2. Objectivos específicos
a) Levantar os requisitos funcionais e não-funcionais para o sistema;
b) Esquematizar o problema em um modelo conceptual de base de dados e casos de uso;
c) Desenhar e implantar casos de uso à base de dados;
d) Desenhar e implantar o sistema;
18

e) Elaborar diretrizes para capacitação de funcionários;


f) Propor medidas no uso de software na melhoria do trabalho.

1.6. Hipóteses
Para GIL (2008), Hipótese é uma suposta resposta ao seu problema a ser investigado.

Para responder ao problema principal da pesquisa foram levantadas as seguintes hipóteses:

 Com o sistema de gestão pode flexibilizar o processo de gestão de informação;


 O sistema pode melhorar a qualidade da informação;
 O sistema pode garantir a segurança no armazenamento da informação.
19

1.7. Metodologia
Para GIL (1999), o método científico é um conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos
utilizados para atingir o conhecimento. Para que seja considerado conhecimento científico, é
necessária a identificação dos passos para a sua verificação, ou seja, determinar o método que
possibilitou chegar ao conhecimento.
1.7.1. Quanto a abordagem
O tipo de pesquisa que se usara para concretização deste projecto será a pesquisa Qualitativa e
Quantitativa que segundo (GIL, 1999, apud OLIVEIRA, 2011)

“O uso dessa abordagem propicia o aprofundamento da investigação das


questões relacionadas ao fenômeno em estudo e das suas relações, mediante a
máxima valorização do contato direto com a situação estudada, buscando-se o
que era comum, mas permanecendo, entretanto, aberta para perceber a
individualidade e os significados múltiplos”.

1.7.1.1. Qualitativa

De acordo com BOGDAN e BIKLEN (2003) apud OLIVEIRA (2011) “o conceito de


pesquisa qualitativa envolve cinco características básicas que configuram este tipo de estudo:
ambiente natural, dados descritivos, preocupação com o processo, preocupação com o
significado e processo de análise indutivo”.

1.7.1.2. Quantitativa
Para PROADANOV e DE FREITAS (2013), Pesquisa quantitativa: considera que tudo pode
ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classifica-
las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média,
moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão.

Os dados coletados são predominantemente descritivos. O material obtido nessas pesquisas é


rico em descrições de pessoas, situações, acontecimentos, fotografias, desenhos, documentos.
Todos os dados da realidade são importantes.
20

1.7.2. Universo
O universo da pesquisa será constituído por 67 pessoas.
1.7.3. Amostra
A amostra da pesquisa será constituída por 17 pessoas, conforme mostra a tabela a baixo:
Tabela 1: Elementos da amostra
Elemento da amostra Qtd Técnica de recolha de dados

Funcionários da área de gestão dos cursos


ministrados no centro profissionalizante de Nacala:
 Director do Centro; 03 Entrevistas, Questionário
 Director Pedagógico do Centro;
 Chefe da Secretaria do Centro.
Formadores e Instrutores dos cursos de natureza
técnica entre os anos de 2018-2021:
 Formador do Curso de Mecânica Auto;
 Formador do Curso de Informática; 04 Questionários
 Formador do Curso de Electricidade Industrial;
 Formador do Curso de Gestão Aduaneira e
Logística;
Estudantes finalistas dos cursos técnicos entre os anos
de 2018-2021:
 03 de Electricidade Industrial;
10 Questionários
 02 Informática Básica;
 03 de Mecânica Auto;
 02 de Gestão Aduaneira e Logística
Total 17
Fonte: Autor (2021)
21

1.7.4. Técnicas de Colecta de Dados


As técnicas de coleta de dados são um conjunto de regras ou processos utilizados por uma
ciência, ou seja, corresponde à parte prática da coleta de dados (LAKATOS & MARCONI,
2001).
De um modo geral, serão usadas as seguintes técnicas de colecta de dados:
 Observação;
 Entrevistas;
 Pesquisa Bibliográfica;
 Pesquisa Documental.
1.7.4.1. Entrevista
Segundo CERVO e BERVIAN (2002), a entrevista é uma das principais técnicas de coletas
de dados e pode ser definida como conversa realizada face a face pelo pesquisador junto ao
entrevistado, seguindo um método para se obter informações sobre determinado assunto.
As entrevistas serão feitas aos funcionários da área da gestão de cursos, formadores do centro
e aos estudantes finalistas de alguns cursos. Para tal, o pesquisador elaborara um questionário
e fara as entrevistas cara a cara com os elementos da amostra;
1.7.4.2. Observar
Segundo CERVO e BERVIAN (2002), observar é aplicar atentamente os sentidos físicos a
um amplo objeto, para dele adquirir um conhecimento claro e preciso. Para esses autores, a
observação é vital para o estudo da realidade e de suas leis. Sem ela, o estudo seria reduzido a
[...] à simples conjetura e simples adivinhação.
1.7.4.3. Pesquisa Bibliográfica
Na Pesquisa Bibliográfica, usar-se-ão livros e artigos científicos referentes ao tema em
estudo, estes localizados nos diversos acervos bibliográficos existentes e previamente
identificados;
1.7.4.4. Pesquisa documental
A pesquisa documental, segundo GIL (1999):

“é muito semelhante à pesquisa bibliográfica. A diferença essencial entre ambas está


na natureza das fontes: enquanto a bibliográfica se utiliza fundamentalmente das
contribuições de diversos autores, a documental vale-se de materiais que não
receberam, ainda, um tratamento analítico, podendo ser reelaboradas de acordo com
os objetos da pesquisa”.
22

Nesta perspetiva, na pesquisa documental, usar-se-ão diversos documentos elaborados e que


recebem um tratamento analítico tais como: Pautas, Relatórios de Actividades Curriculares,
Horários, Livros de Turma, Planos de Aulas.
23

CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEORICA


2.1. Conceitos
2.1.1. Conceito de Gestão
De acordo com o dicionário Houaiss da língua portuguesa HOUAISS e VILLAR (2001),
gestão é o ato ou efeito de gerir, ou seja, exercer gerência sobre alguma coisa, administrar,
dirigir, cuidar, executar e/ou praticar.

RODRIGUEZ (2010) define gestão como sendo a forma que os relacionamentos entre as
pessoas acontecem, na busca de um objetivo comum.

BARBARÁ (2008) define gestão como um conjunto de atividades coordenadas para dirigir e
controlar um grupo de pessoas e instalações com responsabilidade, autoridade e relações
definidas.

Os autores sugerem que gestão é um conjunto de atividades interligadas e que deve permear
todos os processos empresariais, interagindo no planeamento, implantação, medição,
monitoramento, avaliação e aprimoramento desses processos, podendo evoluir ou
simplesmente sucumbir.

2.1.2. Conceito de Sistema


Para CHIAVENATO (1993) sistema é um conjunto de elementos unidos por alguma forma de
interação ou interdependência. Qualquer conjunto de partes unidas entre si pode ser
considerado como um sistema, se as relações entre as partes e o comportamento do todo seja o
ponto principal abordado.

2.1.3. Conceito de Sistema de Gestão


Para CHIAVENATO (1993) Sistema de Gestão é um Sistema que serve para estabelecer
políticas e objetivos com a finalidade de se atingir os objetivos propostos. Portanto, implantar
um Sistema de Gestão na organização, significa favorecer o alcance de seus objetivos com
eficácia e eficiência.

2.1.4. Conceito de Escola


A escola por muito tempo foi somente um objecto de manipulação para repassar os conceitos
que fugiam da realidade, uma vez que se buscava manter a ordem social estabelecida. Ela,
apesar de ainda possuir este caráter, também pode vir a ser um importante elemento
transformador de cidadãos conscientes.
24

Então, ela deveria ser pública e gratuita, mas segundo LIBANEO (1994):

“o poder público não tem cumprido suas responsabilidades na manutenção do ensino


obrigatório e gratuito, desta maneira, a escola deve ser o lugar onde possamos formar
a sociedade que desejamos, contribuindo para a construção do senso crítico do aluno e
que este participe das lutas sociais que são acentuadas devida as grandes diferenças
sócias econômicas”.

A escola como transmissora de saber acumulado historicamente deve ser fonte de apropriação
da herança social pelos que estão em seu interior. Entretanto, na realidade brasileira, é que
essa apropriação não é transmitida à maioria. Pois, como nos afirma (RIOS, 1999), a relação
escola e sociedade devem ser analisadas de modo crítico para que seja uma alavanca de
mudança social: dêem-nos uma escola boa e teremos a sociedade desejada.
25

CAPÍTULO III: DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE


3.1. Metodologia de desenvolvimento de Software
COCKBURN (2002) define o termo metodologia como “uma série de métodos e técnicas”,
onde método se refere a “procedimentos sistemáticos”. O mesmo autor usa também outra
definição, no mesmo livro: “uma metodologia é o conjunto de convenções em que o seu
grupo concorda”.

Já FOWLER (2003) diz que “metodologias impõem um processo disciplinado no


desenvolvimento de software, com o objetivo de torná-lo mais previsível e mais eficiente”.

Com o aumento da importância dos sistemas de software na sociedade actual, a sua qualidade
tornou-se um atributo indispensável. Por outro lado, a evolução das tecnologias de informação
provocou o aumento da complexidade destes sistemas. Assim, o desenvolvimento de um
sistema de software tornou-se uma tarefa difícil, havendo a necessidade de aplicação de
metodologias apropriadas. Estas metodologias visam nomeadamente:

 Facilitar a compreensão do problema;

 Facilitar a interação com os utilizadores;

 Definir as actividades a executar no desenvolvimento do sistema de software;

 Fornecer pontos de controle para avaliação dos resultados obtidos e para verificação
do cumprimento dos prazos e necessidades de recursos;

 Facilitar a interação na equipe de desenvolvimento;

 Facilitar introdução de alterações;

 Gerar software de qualidade.

3.1.1. Classes de metodologias


A classificação mais encontrada na literatura especializada, como COCKBURN (2002) e
FOWLER (2003) é a seguinte:
 Metodologias Tradicionais, ou “pesadas”;
 Metodologias Ágeis, ou “leves”, a seguir, discorre-se brevemente sobre cada uma
destas classes.
26

3.1.2. Metodologias tradicionais


FOWLER (2003) se refere às metodologias tradicionais como “metodologias de engenharia”,
pois diz que elas se baseiam em práticas da engenharia. Estas metodologias, como o modelo
Waterfall (ou “cascata”) e o Espiral, são essencialmente predeterminantes, e são chamadas de
“tradicionais” por seguirem as ideias formuladas para metodologias nos primórdios da
engenharia de software, ou seja, funcionam do jeito que se pensava que deveria se gerenciar
desenvolvimento: como se faz na engenharia.

Esse tipo de metodologia valoriza o processo, a formalidade, a documentação e o


planeamento inicial de um projeto.

A burocracia gerada por metodologias deste tipo faz com que elas sejam classificadas como
metodologias pesadas. (COCKBURN, 2002)

São exemplos de metodologias desta classe: Rational Unified Process (ou RUP), Waterfall e
suas variantes, Espiral, Cascata.

3.1.3. Metodologias ágeis

O surgimento deste tipo de metodologia foi uma resposta a esta “burocratização” do


desenvolvimento de software. Mas a ideia não é voltar à Idade Média (que, no caso de
software, seria o período conhecido como “Crise do software”), mas sim propor metodologias
mais simples, com menos artefactos e passos a seguir. Ou seja, mais “leves”. (SANTOS,
2007)

Esse tipo de metodologia tem prioridades contrárias às suas antepassadas: incentivam


“entendimento invés de documentação, disciplina invés de processo e perícia invés de
formalidade” (COCKBURN, 2002).

São metodologias normalmente “baseadas em pessoas”, onde o conhecimento não fica todo
armazenado na documentação, e sim na comunicação entre os membros envolvidos.

1.7.4.5. Rational Unified Process (RUP)


Para o desenvolvimento do software será utilizada a metodologia RUP
O Rational Unified Process (Processo Unificado da Rational, ou RUP), é um processo
proprietário, desenvolvido pela Rational Software Corporation4, para complementar a Unified
Modeling Language (Linguagem de Modelagem Unificada, ou UML). Apesar de ter sido
desenvolvido visando Orientação a Objetos, este processo não obriga o uso deste paradigma
em específico. (Abrahamsson, Salo, Ronkainen , & Warsta, 2002)
27

1.7.4.5.1. O Processo
O RUP é divido em quatro fases (ou etapas) principais, chamadas de Concepção, Elaboração,
Construção e Transição. Cada uma destas fases é então dividida em iterações (como mostra a
figura 1) que podem durar de algumas semanas a alguns meses. Como na maioria dos
processos iterativos, ao final de cada iteração se deve ter produzido um protótipo funcional ou
artefactos do software em desenvolvimento. Neste processo todas as fases geram artefactos,
que serão utilizados nas fases seguintes, que possibilitam o acompanhamento dos trabalhos, e
que documentam o projeto.

Figura 1: Estrutura do RUP

Fonte: Autor (2021)

A seguir é explicado brevemente, de acordo com KRUCHTEN (1998), cada uma destas fases:
Concepção: nesta fase é definido o escopo do problema, de acordo com as necessidades de
cada interessado no projeto (os stakeholders). Nesta fase também são propostas possíveis
arquiteturas e identificados os principais casos de uso do sistema.

Elaboração: considerada pelo autor deste trabalho a fase mais importante do processo. Esta
propõe a modelagem e construção da arquitetura do sistema, bem como a definição dos
requisitos e planos necessários, e a maioria dos atores e casos de uso. É também nesta fase
que é decidido o suporte a ferramentas de automação (artifício este que é recomendado pelo
RUP), e que são descritos os ambientes de desenvolvimento, o processo, e a infra-estrutura a
ser utilizada.

Construção: esta etapa consiste em programar e testar o software, de acordo com o projetado,
mantendo-se a qualidade de software e os prazos estabelecidos na etapa de elaboração.

Transição: esta etapa tem ênfase na implantação do sistema, sendo assim, só é atingida
quando o software está “maduro” o suficiente para isto. É nesta fase que são realizados novos
releases do software, que são desenvolvidos manuais e documentação para o usuário, que é
oferecido treinamento, que ocorrem manutenções para correção de bugs.
28

1.7.4.5.2. Princípios do RUP


O RUP se baseia nos princípios (ou práticas) descritos a seguir. Estas práticas devem ser a
base da filosofia de um praticante do processo. (KRUCHTEN, 1998)

 Desenvolvimento Iterativo de Software;

 Gerência de Requisitos;

 Uso de arquiteturas baseadas em Componentes;

 Modelagem Visual de Software (utilizando UML, basicamente);

 Garantir a Qualidade do Software (através de testes);

 Controle de versões do software.

Para o desenvolvimento do software baseou-se no modelo de Desenvolvimento cascata, que


segundo o autor diz que: esse tipo de metodologia valoriza o processo, a formalidade, a
documentação e o planeamento inicial de um projeto.

1.7.4.6. Modelo Cascata


Esta abordagem baseia-se no modelo cascata ou método linear de desenvolvimento. Podem
ser utilizados conceitos de Engenharia de Software, a qual prevê atividade de verificação
(estamos fazendo o produto de forma correta?), validação (estamos fazendo o produto certo?)
e de controle de qualidade. O ciclo é representado pelas seguintes fases:

1. Levantamento: definição preliminar do escopo do sistema, restrições e conceitos


alternativos;

2. Análise: especificação funcional do sistema (Projeto Lógico);

3. Projeto: especificação completa da arquitetura de hardware e software, estruturas


de controle, estruturas de dados do sistema, interfaces;

4. Codificação: codificação e teste individual dos programas;

5. Teste: teste dos componentes integrados do sistema;

6. Implantação: implantação de maneira gradativa, a fim de evitar insatisfação e


possibilitando a correção do sistema. Implantação piloto / paralela e definitiva;

7. Operação e Manutenção: utilização do sistema e modificações decorrentes de


erros, mudança de necessidades. (Macedo, Filipe, & Ascenso, 2005)
29

1.7.4.6.1.1. Vantagens modelo cascata


1. Disciplina na produção de software através da criação de documentos:
a) Nenhuma fase é concluída até que os documentos e/ou código seja
verificado/testado
b) Progressão linear e objectiva
2. O teste é uma parte inerente a todo o processo:
a) Continuamente e no fim de todas as fases de produção

Figura 2: Ilustração do modelo cascata

Fonte 1: Macedo, Filipe, & Ascenso (2005)


3.2. Desenvolvimento de software
SANTOS (2007) diz que
deseja-se que o desenvolvimento não dependa demais da equipe que o desenvolve atualmente,
para isto é proposto que a metodologia escolhida priorize um código bem escrito, de acordo
com padrões definidos pela equipe, e que blocos importantes do sistema sejam documentados
para futura referência, de novos recursos humanos ou de pessoas já envolvidas no
desenvolvimento.

3.2.1. Definição do Sistema (SIGEC)


Tendo em conta os objectivos acima traçados, o autor desenvolveu um sistema para dar
resposta as necessidades iniciais do problema em estudo, onde a aplicação ora desenvolvida
pelo autor foi baptizada pelo nome: Sistema de Gestão de Cursos ou simplesmente SIGEC,
onde: SI – Sistema, GE – Gestão, C – Cursos. Esta aplicação é baseada no ambiente WEB e
30

suportada por qualquer navegador, a mesma permitira a gestão integrada de dados aos
processos envolvidos para a gestão de cursos. Esta aplicação é capaz de fazer o cadastro de
aulas, funcionários, usuários, tarefas (testes, trabalhos), fazer inscrições, matriculas, criação
de pautas e relatórios, e garantir a segurança da informação da instituição a nível da aplicação.

Resumo dos benefícios esperados pela aplicação

 Flexibilização no processo de cadastro e gestão dos estudantes;


 Melhoria e eficiência da informação dos cursos;
 Aumento a segurança, integridade da informação;
 Monitoria remota da informação;
 Maior controle do processo de ensino e aprendizagem.
3.2.2. Levantamento dos requisitos do sistema
São declarações de funções de como o sistema deve reagir a entradas específicas e como deve
comportar em determinadas situações. É uma interação entre o sistema e o seu ambiente.

Algumas vezes, os requisitos funcionais podem também explicitamente declarar o que o


sistema não deve fazer. A especificação deve ser completa e consistente.
31

3.2.3. Descrição dos requisitos funcionais do sistema


Administrador – aquele acessa o sistema e da os primeiros passos do funcionamento do
sistema, como cadastro de eventos, validação de aulas.

I. Autenticação no sistema
RF1: Inserir o nome e a senha do utilizador; Validar os dados introduzidos pelo utilizador;
Entrar no sistema segundo a permissão atribuída ao utilizador.

II. Criar Aulas


RF2: Selecionar a hiperligação de Criação de aulas; Preencher o formulário disponível na tela
com os dados da aula; Validar os dados preenchidos; Guardar os dados para salvar a
informação da aula; Cancelar a criação.

III. Marcar Faltas


RF3: Selecionar a hiperligação de Marcar falta; selecionar o estudante na planilha disponível
na visão com os dados do Estudante; em seguida dar um visto de presença.

IV. Estado da Aula


RF4: Selecionar a hiperligação de estado da aula; verificar na planilha disponível na visão se
foi aceite ou rejeitada.

V. Criar Vídeo Aula


RF5: Selecionar a hiperligação de criação de vídeo aulas; Preencher o formulário disponível
na tela com os dados da vídeo aula, como a hiperligação; Validar os dados preenchidos;
Guardar os dados para salvar a informação da vídeo aula; Cancelar a criação;

VI. Criar Fórum de Teste Online


RF6: Selecionar a hiperligação da Teste Online; Preencher o formulário disponível na tela
com os dados do teste; Guardar os dados para salvar a informação do teste a ser realizado;
Informar a data e hora do teste.

3.2.4. Levantamento dos Requisitos não Funcionais


Os requisitos não funcionais são requisitos que declaram restrições, ou atributos de qualidade
para um software ou para o processo de desenvolvimento deste sistema.

Segurança, precisão, usabilidade, performance são exemplos de requisitos não funcionais.


Abaixo estão descritos detalhadamente os requisitos a cima supracitados:
32

RNF01: Segurança
Neste sistema garante-se a segurança, não permitindo os acessos não autorizados ao sistema.
Sendo assim o acesso ao sistema é feito mediante a informação das credenciais de acesso
(Utilizador e Senha) que são validadas na base de dados.

RNF02: Integridade
No sistema é garantida a validação dos campos de entrada de dados, onde deve entrar texto
por exemplo (nome) que não possa aceitar a entrada de números, igualmente para os campos
de Contactos também são verificados de modo a não se guardar dados inconsistentes.

RNF03: Portabilidade
Este sistema poderá ser acessado a partir de qualquer sistema operacional mediante a
requisição do seu respectivo endereço de hospedagem, e em dispositivos como computadores,
smartphones e tabletes.

RNF04: Usabilidade
O sistema foi projectado para operar na plataforma web, em aparelhos androides. Foi
igualmente definida a responsividade do sistema a nível das interfaces para garantir o seu
acesso em qualquer dispositivo.

3.3. Diagrama Entidade e Relacionamento


O diagrama entidade e relacionamento descrevem a estrutura estática de um sistema, em
particular as entidades existentes, as suas estruturas internas. O diagrama (Ver o apêndice V)
apresentado mostra como as entidades estão relacionadas entre se e como os dados são
armazenados pois o registo.

3.4. Diagrama de Sequência


O diagrama de sequência (Ver o apêndice VI) mostra interações entre objectos num
determinado período de tempo. Em particular, os objectos são representados pelas suas
“linhas de vida” e interagem por troca de mensagens ao longo de um determinado período de
tempo.
33

3.5. Diagrama de Caso de uso


Os casos de uso do sistema dão uma visão geral do comportamento do sistema, identificam
quem e o que interage com o sistema e também o que o sistema deve fazer, o diagrama dos
casos de uso do Director e dos funcionários (Ver apêndice III), mostrando como estes actores
interagem com o sistema e quais actividades realizam no sistema.

3.6. Diagrama de Classes


Segundo Fowler (2005, citado por (Alves, 2018, p. 96)), “o diagrama de classes descreve as
classes do sistema e os relacionamentos existentes entre elas. Os diagramas de classes
apresentam os atributos (propriedades) e as funcionalidades (operações) de uma classe e
restrições que se aplicam às classes”. Para o caso do diagrama de classe do sistema proposto
esta representado no (Ver apêndice IV).

3.7. Descrição dos casos de uso do sistema


Tabela 2: Descrição dos casos de uso autenticar no sistema
Nome do caso de uso Autenticação no Sistema
Actor (es) Director, Director Pedagógico, Estudante,
Docente
Resumo Este caso de uso descreve as etapas
percorridas pelo utilizador para autenticar-se
no sistema.
Pré-condições Os Actores devem estar cadastrados no
sistema, possuir nome de utilizador e senha.
Pós-condições Os Actores são permitidos para usar as
funcionalidades do sistema.
Referência RF1
Fluxo principal
Acão do utilizador Resultado do sistema
1. Os actores digitam a url do sistema no 2. Mostra a tela de login
navegador
3. Digita nome de utilizador e senha e faz 4. Valida os dados do utilizador. FA1,FA2.
pedido ao sistema
5. Mostra a tela inicial do utilizador segundo
a sua permissão (privilegio).
Fluxos alternativos
FA1: usuário ou senha incorrecto; 1. Mostra uma mensagem de erro e volta ao
3.
34

FA2: usuário ou senha incorrecto; 2. Mostra uma mensagem de erro e volta ao


3.
Fonte 2: O autor

Tabela 3: Descrição do caso de uso cadastrar funcionário


Nome do caso de uso Criar Aulas

Actor (es) Docente


Resumo Este caso de uso descreve as etapas
percorridas pelo Docente para criação de
aulas, começando por seleccionar a
disciplina, preencher formulário, validar os
dados e guardar.
Pré-condições O sistema deverá autenticar o utilizador.
Pós-condições A aula foi criada com êxito.
Referência RF2
Fluxo principal
Acão do utilizador Resultado do sistema
6. Seleciona criar aula 7. Mostra a tela de criação de aula.
8. Preenche o formulário com os dados da aula 9. Valida os dados. Caso não tenha
e submete os dados preenchido algum campo ver FA1. Caso
esteja a duplicar os dados ver FA2.
10. Mostra a mensagem de confirmação da
criação.
Fluxos alternativos
FA1: Campos não preenchidos 3. Mostra uma mensagem de erro e pede
para preencher
FA2: aula já criada (duplicação) 4. Mostra uma mensagem de erro e pede
para criar aula diferente.
Fonte 3: O autor
35

Tabela 4: Descrição dos casos de uso cadastrar estudante


Nome do caso de uso Marcar falta
Actor (es) Docente.
Resumo Este caso de uso descreve as etapas
percorridas pelos Docente para marcação de
faltas, começando por seleccionar Marcar
falta, selecionar o marcar falta.
Pré-condições Docente deve selecionar o boatão da falta.
Pós-condições Falta marcada.
Referência RF3
Fluxo principal
Acão do utilizador Resultado do sistema
6. Seleciona marcar falta 7. Mostra a tela de Marcação de falta
8. Seleciona a opção para dar visto a falta 9. Falta marcada
Fonte 4: O autor

Tabela 5: Descrição dos casos de uso cadastrar usuário


Nome do caso de uso Estado da Aula
Actor (es) Docente e Chefe da Secretaria
Resumo Utilizadores aqui citados do sistema
solicitam a operação (Estado da Aula),
verificam o conteúdo, tema e aprovam ou
rejeitam.
Pré-condições Aula Aceite.
Pós-condições O sistema deverá disponibilizas as aulas para
os estudantes.
Referência RF4
Fluxo principal
Acão do utilizador Resultado do sistema
1. Seleciona o estado das aulas 2. Mostra a tela de estado das aulas
3. Selecionar aceitar ou rejeitar 4. Se a aula for aceite mostrar disponibilizar
para os estudantes, Se a aula foi rejeitada
eliminar na tela do Chefe da Secretaria.
5. Mostra a mensagem de confirmação da
aula aceite.
Fonte 5: O autor
36

CAPÍTULO IV: ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS


4.2. Apresentação do Objeto de Estudo
Centro Profissionalizante de Nacala é uma instituição privada que se situa na cidade de
Nacala-Porto, e tem como objectivo a formação técnico-profissional em diferentes áreas,
entretanto a instituição esta ligada ao ramo de Educação e Prestação de Serviços. Esta
instituição exerce os seus poderes em conformidade com a constituição, a lei e o seu
regulamento. A sua maior missão é se tornar líder, em termos de qualidade técnico-
profissional de cursos técnicos.

4.3. Apresentação e interpretação de resultados da pesquisa


Nesta pesquisa tivemos como resultados obtidos:

Tabela 6: Resumo das perguntas do Questionário e das Entrevistas aos Funcionários


Respostas (População em %) Questionário
SIM NÃO
Perguntas
Nº % Nº %
A gestão da Informação relacionada aos 5 71% 2 29%
Cursos é feita de forma manual?
Em relação ao processo de acesso aos dados de 0 0% 7 100%
um curso no acto de Controle Pedagógico, o
Processo é rápido?
Na sua opinião, há necessidade de implementar 7 100% 0 0%
um sistema informatizado para a gestão e
controle de Cursos, criação de aulas online,
realização de testes online, controle das
presenças e assiduidade?
Sendo trabalhador da empresa, tem alguma 5 71% 2 29%
dificuldade de entendimento e utilização de um
sistema informatizado?
Teve alguma formação básica em TIC’s? 7 100% 0 0%
Acha que há necessidade de promoção de 7 100% 0 0%
micro curso de curta duração em TIC’s
envolvendo trabalhadores do Centro?
“O SIGEC é um sistema baseado numa 7 100% 0 0%
plataforma WEB concebido para executar
tarefas múltiplas das informações como:
Criação de aulas, criação de eventos
(Reuniões), e controle da assiduidade dos
estudantes no Centro Profissionalizante de
37

Nacala”. Na sua opinião a implementação do


SIGEC no Centro terá algum impacto positivo
no processo de gestão de Cursos?

Fonte 6: O autor

Tabela 7: Resumo das perguntas do Questionário e das Entrevistas aos Estudantes


Respostas (População em %) Questionário
SIM NÃO
Perguntas Nº % Nº %
A gestão da Informação relacionada ao seu 5 50% 5 50%
Curso é feita de forma manual?
Em relação ao processo de acesso aos dados do 8 80% 2 20%
curso como manuais e brochuras, o processo é
rápido?
Na sua opinião, há necessidade de implementar 6 60% 4 40%
um sistema informatizado para a gestão e
controle de informação relacionada ao seu
curso como criação de aulas online, realização
de testes online, controle das presenças?
Sendo estudante da CPN, tem alguma 2 20% 8 80%
dificuldade de entendimento e utilização de um
sistema informatizado?
Teve alguma formação básica em TIC’s? 5 50% 5 50%
Acha que há necessidade de promoção de 7 70% 3 30%
micro curso de curta duração em TIC’s
envolvendo estudantes do Centro?
“O SIGEC é um sistema baseado numa 9 90% 1 10%
plataforma WEB concebido para executar
tarefas múltiplas das informações como:
Criação de aulas, criação de eventos
(Reuniões), e controle da assiduidade dos
estudantes no Centro Profissionalizante de
Nacala”. Na sua opinião a implementação do
SIGEC no Centro terá algum impacto positivo
no processo de ensino e aprendizagem?

Fonte 7: O autor
38

A pesquisa analisou os dados obtidos, principalmente, por meio de inquérito por questionário
e por entrevista com os colaboradores do Centro Profissionalizante de Nacala e as evidências
obtidas a partir da observação directa participante do autor. Sendo que, pela natureza dos
dados colhidos, para este estudo, os dados foram submetidos fundamentalmente a um
tratamento qualitativo, embora se tenha quantificado alguma informação.

Neste sentido os dados predominantemente de natureza quantitativa foram alvo de tratamento


estatístico e sempre que possível, recorreu-se ao programa Microsoft Office Excel 2016, que é
um editor de planilhas de dados e cálculos em enumeras extensões.

De acordo com os resultados da pesquisa constatou-se que das sete (7) perguntas que figuram
na tabela 6 e 7, foram submetidas em forma do questionário a cinco (5) colaboradores do
Centro Profissionalizante de Nacala. Assim sendo, as respostas do questionário revelam que a
principal forma de gestão e controle de cursos realizado neste centro é feita de forma manual,
havendo necessidade de inverter o senário através da implementação dum sistema
informatizado. Por outro lado, a pesquisa mostrou a falta do conhecimento dos colaboradores
no que refere a utilização das TIC’s, visto que, nunca houve treinamento nesta matéria o que
remete a promoção de micro cursos virados a área das TIC’s, com vista a potencia-los, para o
bom desempenho das suas actividades no centro para um bom processo de ensino e
aprendizagem.

Finalmente os resultados da pesquisa evidenciam a necessidade de implementação do SIGEC


no estabelecimento, tendo em conta o seu impacto positivo no fluxo da informação e tomada
de decisão neste estabelecimento de ensino.

4.3.1. Testes de Validação das Hipóteses


De acordo com o que foi observado na pesquisa e, pelo teor das respostas do inquérito por
questionário, entrevista e observação constatou-se que as hipóteses mencionadas da pesquisa
acima são confirmadas com os testes a seguir:

 Com o sistema de gestão pode flexibilizar o processo de gestão de informação.

Entretanto esta hipótese considera-se valida na medida em que dos sete (7) entrevistados ou
questionados foram unânimes em afirmar que com a implementação do SIGEC, poderá
flexibilizar o processo de gestão de informação no centro, isto de acordo com as suas
funcionalidades do sistema.
39

 O sistema pode melhorar a qualidade da informação.


A pesquisa aponta para aspectos positivos sobre o uso da SIGEC no que diz respeito a gestão
da informação e integridade da mesma. Por outro lado, há que se levar em conta também os
aspectos negativos gerados a partir dessas transformações. Todavia, foi possível verificar na
pergunta número 1 do questionário, uma divergência quanto as respostas, pois, do universo de
dezassete (17) questionados/entrevistados, 88,3% oque corresponde a 15 entrevistados,
responderam positivamente, os restantes 11,7% responderam negativamente, entretanto isso
mostra que esta hipótese foi aceite pela maior parte de entrevistados.
 O sistema pode garantir a segurança no armazenamento da informação
Nestes últimos anos, o uso de sistemas de gestão de banco de dados nas instituições vem
crescendo de uma forma muito rápida. Esses SGBD são utilizados para a manipulação, o
compartilhamento, a protecção e a dos dados, podendo assim, contribuindo no acesso rápido e
na segurança das informações contidas no sistema. Assim, os resultados obtidos na análise da
pesquisa mostram que a hipótese formulada acima é valida.
40

4.4. Apresentação do Sistema

4.4.1. Tela Inicial

A figura abaixo representa a tela inicial do sistema onde temos os campos de entrada das
credenciais do usuário (e-mail e senha), o botão para aceder o sistema, e uma hiperligação
para recuperar a senha caso o usuário tenha a esquecido.

Figura 3: Tela de Autenticação

Fonte 6: O autor

Legenda:
1. Campo para inserir o email;
2. Campo para inserir a senha do usuário;
3. Botão para entrar no sistema;
4. Botão para recuperar a senha do usuário.
4.4.2. Tela Principal de Estudante
41

Figura 4: Tela Inicial de Estudante

Fonte 7: O autor

Legenda:

1. Tela Principal de Estudante, contem todos menus e submenus do sistema com


privilégios de estudante.

A. Menu Principal, contem os seguintes submenus (A1- Apresenta todas as


disciplinas do Estudante, A2- Apresenta o gráfico de faltas do estudante, A3-
Apresenta a lista de Eventos disponíveis no Centro, A4- Apresenta o campo para
visualização de vídeo aulas, A5- Apresenta o link de fórum para um teste online);

B. Tela Inicial do estudante, contem os seguintes submenus (B1- Botão Home serve
para voltar a tela principal, B2- Campo de pesquisa, B3- Botão para sair do
sistema, B4- Botão para aceder as aulas da disciplina, B5- Botão para visualizar as
faltas obtidas na disciplina).
42

4.4.3. Tela Principal de Docente


Figura 5: Tela Inicial para Docentes

Fonte 8: O autor

Legenda:
1. Tela Principal de docente, contem todos menus e submenus do sistema com
privilégios de docente.

C. Tela principal do docente, contem os seguintes submenus (C1- Botão Temas serve
para acessar a lista dos temas que o docente já carregou em uma determinada
disciplina, C2 - Botão Faltas serve para o docente marcar faltar os estudantes que
não tenham participado aulas).
43

4.4.4. Tela de Criação de Aulas


Figura 6: Tela de Criação de Aulas

Fonte 9: O autor

Legenda:
1. Tela de criação de aulas, contendo submenus com opções de carregamento de aulas
em anexo.
D. Tela de criação de aula, contem os seguintes submenus (D1- Botão Criar Aula
serve para criação de aulas e carregamento de documentos em anexo).
44

4.4.5. Tela de Estado das Aulas


Figura 7: Tela de estado das aulas

Fonte 10: O autor

Legenda:
1. Tela de estado as aulas, contendo os submenus para a exportação e importação de
dados.
E. Tela de estado das aulas, contem os seguintes submenus (E1, E2, E3, E4, E5 –
servem para exportar e trocar o modo de visualização da lista do estado das aulas).
45

CAPÍTULO V: CONCLUSÃO E SUGESTÕES


5.1. Conclusão
Neste trabalho foram abordadas algumas características da actual situação do Centro
Profissionalizante de Nacala, e com base na análise levantada foram encontrados alguns
problemas e como solução proposta foi desenvolvido um sistema de gestão de cursos, a fim
de facilitar o acesso pelos envolvidos, sejam eles funcionários ou estudantes.

Esse trabalho teve como foco principal o desenvolvimento de uma aplicação web, na qual foi
possível aplicar as técnicas e linguagens de programação para internet e dispositivos móveis,
no sistema desenvolvido o acesso a todos os recursos se efetiva através de aplicações que
possibilitam a navegação na internet.

Com a utilização da ferramenta Bootstrap foi desenvolvido um produto que além de possuir
um visual agradável fornece características responsivas, ou seja, a interface se adapta
dependendo do tamanho da tela do dispositivo acessado, possibilitando dessa forma a
elaboração e produção de uma segunda aplicação para dispositivos móveis com sistema
operacional Android.

Após a implementação do sistema e com a utilização dessa aplicação o processo de ensino e


aprendizagem e o acesso ao material didactico e outros documentos relacionados aos cursos
tornaram-se rápidos e flexíveis, podendo o usuário acessar por diversos dispositivos e onde
estiver que possuam acesso à internet. Usuários relataram sentir um maior conforto quanto á
utilização do software desenvolvido, um dos detalhes apontados é a ausência de poluição
gráfica, em comparação com outras aplicações, diversos artefatos gráficos que nunca são
utilizados, poluíam a interface gráfica.

5.2. Problemas Encontrados


Durante o desenvolvimento deste trabalho, algumas dificuldades foram encontradas, como
problemas de toque nos menus suspensos do Twitter Bootstrap em telas de toque. Foi
desenvolvido o sistema, e em alguns testes foi possível identificar que no software, o
componente de menu, ao expandir, os itens não estavam acessíveis, não respondiam a ação de
clique, que deveria, ao tocar nos itens.
46

5.3. Sugestões
Como sugestão, pode-se apontar:
• Criação de cadastro com intervenção do Director.

• Exportar documentos: permitir com a integração de alguma ferramenta a exportação do


documento para formatos como PDF, DOC ou HTML.

• Rastreabilidade e relação entre documentos: permitir inserir ligações a outros documentos


nos conteúdos dos documentos, capaz de efetuar acesso rápido aos documentos citados,
por meio de links ou botões de acesso, inseridos ao meio do texto. Automaticamente será
possível estabelecer uma rastreabilidade, possibilitando uma análise de impacto nas
modificações futuras.
47

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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Development Methods: Review and Analysis. Espoo: VTT publication 478.
2. Barbará, S. (2008). Gestão por processos: fundamentos, técnicas e modelos de
implementação. Rio de Janeiro: Qualitymark.
3. Cervo, A. L., & Bervian, P. A. (2002). Metodologia Científica. São Paulo: Prentice
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4. Chiavenato, I. (1993). Recursos Humanos. São Paulo: Edição Compacta.
5. Cockburn, A. (2002). Agile Software Development. Texas: Highsmith Series Editors.
6. Fowler, M. (2003). UML Distilled Third Edition. Chicago: InformIT.
7. Gil, A. C. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa socia. São Paulo: Atlas.
8. Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa sicial. São Paulo: Editora Atlas.
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Paulo: Editora Atlas.
12. Libaneo, J. C. (1994). Didactica. São Paulo: Cortez.
13. Macedo, P., Filipe, J., & Ascenso, J. (2005). Modelos de Desenvolvimento de
Software. Sétubal: EST.
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15. Marconi, M. d., & Lakatos, E. M. (1992). Fundamentos metodologia científica. São
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16. Oliveira, M. F. ( 2011 ). Metodologia Cientifica: um manual para a realização de
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GOIÁS.
17. Proadanov, C. C., & De Freitas, E. C. (2013). Metodologia do trabalho ciêntifico:
Metodos e tecnicas da pesquisa e do trabalho academico. Rio Grande do Sul: Feevale.
18. Rios, T. A. (1999). Ética e competência. Ética e competência: Cortez.
19. Rodriguez, V. R. (2010). Gestão empresarial: organizações que aprendem. Rio de
Janeiro: Qualitymark.
20. Rudio, V. F. (1980). Introdução ao projeto de pesquisa científica. Petrópolis: Vozes.
48

21. Santos, E. A. (2007). Escolha e implantação de uma metodologia de desenvolvimento


de software: um estudo de caso para o laboratório de aplicação em tecnologia da
informação . Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina.

APÊNDICES
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Apêndice I: Questionário aplicado aos Funcionários e Director

QUESTIONÁRIO PARA FUNCIONÁRIOS E DIRECTOR DO


CENTRO
O presente questionário surge no âmbito da elaboração do trabalho do fim do curso para
obtenção de grau académico de licenciatura em Informática, na Universidade Rovuma, e ele
destina-se a recolha de dados que irão ajudar a compreender a implementação e o uso do
Sistema de Gestão de Cursos, como Ferramenta de Auxílio no Centro Profissionalizante de
Nacala. Os dados a serem colhidos destinam-se a fins estritamente académicos e não serão
usados para qualquer outro fim e conto com a sua colaboração, respondendo livremente as
perguntas abaixo colocadas, garantindo que suas respostas serão tratadas no anonimato.

Assinale com (x), nas questões abaixo as opções que correspondem as suas respostas
1. A gestão da Informação relacionada aos Cursos é feita de forma manual?
SIM NÃO

2. Em relação ao processo de acesso aos dados de um curso no acto de Controle


Pedagógico, o Processo é rápido?
SIM NÃO

3. Na sua opinião, há necessidade de implementar um sistema informatizado para a gestão


e controle de Cursos, criação de aulas online, realização de testes online, controle das
presenças e assiduidade?
SIM NÃO
4. Sendo trabalhador da empresa, tem alguma dificuldade de entendimento e utilização de
um sistema informatizado?
SIM NÃO
5. Teve alguma formação básica em TIC’s?
SIM NÃO
6. Acha que há necessidade de promoção de micro curso de curta duração em TIC’s
envolvendo trabalhadores do Centro?
SIM NÃO
7. “O SIGEC é um sistema baseado numa plataforma WEB concebido para executar tarefas
múltiplas das informações como: Criação de aulas, criação de eventos (Reuniões), e
controle da assiduidade dos estudantes no Centro Profissionalizante de Nacala”. Na sua
opinião a implementação do SIGEC no Centro terá algum impacto positivo no processo
de gestão de Cursos?
SIM NÃO
50

Apêndice II: Formulário de Entrevista aplicado aos Funcionários e Director

ENTREVISTA PARA FUNCIONÁRIOS E DIRECTOR DO


CENTRO
A presente entrevista surge no âmbito da elaboração do trabalho do fim do curso para obtenção
de grau académico de licenciatura em Informática, na Universidade Rovuma, e ele destina-se a
recolha de dados que irão ajudar a compreender a implementação e o uso do Sistema de Gestão
de Cursos, como Ferramenta de Auxílio no Centro Profissionalizante de Nacala. Os dados a
serem colhidos destinam-se a fins estritamente académicos e não serão usados para qualquer
outro fim e conto com a sua colaboração, respondendo livremente as perguntas abaixo
colocadas, garantindo que suas respostas serão tratadas no anonimato.

1. A quanto tempo trabalha neste estabelecimento?


______________________________________________________________________
2. Como é feito o processo de gestão e controle dos cursos?
______________________________________________________________________
3. Já Ouviu falar de base de dados?
______________________________________________________________________
4. Oque acha que pode vir a mudar no processo de gestão e controle dos cursos com a
implementação de um sistema de gestão?
______________________________________________________________________
5. Pode citar algumas Melhorias?
______________________________________________________________________
6. Gostaria que fosse implementado o uso de banco de dados informatizado neste
estabelecimento?
______________________________________________________________________

Assinatura:______________________________________
Obrigado pela Colaboração!

Apêndice III: Diagrama de Casos de Uso do Sistema


Figura 8: Diagrama de Casos de Uso do Sistema
51

Fonte 7: O autor
52

Apêndice IV: Diagrama de Classe


Figura 9: Diagrama de Classe

Fonte 8: O autor
53

Apêndice V: Diagrama de Entidade e Relacionamento


Figura 10: Diagrama de Entidade e Relacionamento

Fonte 9: O autor
54

Apêndice VI: Diagrama de Instalação


Figura 11: Diagrama de Instalação

Fonte 11: O autor

Apêndice VII: Diagrama de sequencia de autenticação

Figura 12: Diagrama de Sequencia de Autenticação

Fonte 12: O autor


55

Apêndice VII: Fotos do local de estudo


Figura 13: Foto da vista frontal no Centro Profissionalizante de Nacala

Fonte 13: O autor

Figura 14: Foto do escritório do Director do Centro Profissionalizante de Nacala

Fonte 14: O autor


56

Figura 15: Foto do Interior da Secretaria do Centro Profissionalizante

Fonte 15: O autor

Figura 16: Foto da Vitrine de Fixação de Resultados

Fonte 16: O autor


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ANEXO

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