Sei sulla pagina 1di 26

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE ECONOMIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS

RODRIGO SANTOS MARTINEZ


VINÍCIUS AUGUSTO MELO CORDEIRO
KODJO PRUDENCIO SALAS NICH WOBENEKOU

TEMA 4:
CBDCs UMA OPORTUNIDADE PARA O SISTEMA MONETÁRIO

Salvador/BA

2022
RODRIGO SANTOS MARTINEZ
VINÍCIUS AUGUSTO MELO CORDEIRO
KODJO PRUDENCIO SALAS NICH WOBENEKOU

TEMA 4:
CBDCs UMA OPORTUNIDADE PARA O SISTEMA MONETÁRIO

Salvador/BA

2022
SUMÁRIO
RESUMO ...................................................................................................................... 4
INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 5
1. REAL DIGITAL, A MOEDA VIRTUAL BRASILEIRA .............................................. 6
2. A NECESSIDADE DA ATUAÇÃO CONJUNTA DOS BANCOS CENTRAIS E AS
MOEDAS VIRTUAIS ..................................................................................................... 8
3. OS PRINCIPAIS PONTOS DA INTERNACIONALIZAÇÃO DAS MOEDAS
VIRTUAIS ................................................................................................................... 12
4. A SEGURANÇA DOS DADOS E DA PRIVACIDADE NOS PROJETOS DAS
CBDC’S ...................................................................................................................... 15
5. ESTRUTURA DAS CBDC’S E O TRABALHO EM CONJUNTO DO SISTEMA
FINANCEIRO.............................................................................................................. 18
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 23
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................... 25
RESUMO

A Moeda Digital do Banco Central (CBDC) é uma forma digital de dinheiro emitida e
controlada por um banco central. Ele é projetado para funcionar como formas tradicionais
de dinheiro, como dinheiro ou depósitos bancários, mas existe em formato digital e pode
ser acessado e usado por meio de dispositivos eletrônicos, como smartphones ou
computadores.
Os CBDCs são criados e emitidos por bancos centrais para fornecer uma maneira mais
conveniente e acessível para indivíduos e empresas acessarem e usarem dinheiro. Eles
devem ser usados para transações diárias, como comprar mantimentos ou pagar contas, e
podem ser usados por qualquer pessoa com uma carteira digital ou outra conta capaz de
manter e usar CBDCs.
Os CBDCs são diferentes das cripto moedas, como Bitcoin ou Ethereum, pois são
emitidos e controlados por bancos centrais. Isso significa que eles são respaldados pela
fé e crédito total do banco central emissor e seu valor está vinculado à moeda nacional do
país em que são emitidos. Em contraste, as cripto moedas são descentralizadas e não são
apoiadas por nenhuma autoridade ou governo central.
Os CBDCs ainda são relativamente novos e ainda não são amplamente utilizados, mas
foram propostos ou estão sendo testados por bancos centrais em vários países ao redor do
mundo. Alguns dos benefícios potenciais dos CBDCs incluem maior inclusão financeira,
menores custos de transação e maior segurança e estabilidade do sistema financeiro. No
entanto, também existem preocupações sobre os riscos e desafios potenciais associados à
adoção de CBDCs, como o potencial de lavagem de dinheiro e outras atividades ilegais.
INTRODUÇÃO

Nos últimos anos é inegável a evolução tecnológica que o mundo teve com tamanhas
inovações, principalmente na área financeira, e também sendo impactante em todas as
áreas da economia de um país. O surgimento dos smartphones, a melhoria da internet,
novos protocolos de transferência bancária, aplicativos e as próprias criptomoedas
ajudaram o mundo a começar a trilhar esse caminho de mudança na forma em que se trata
o dinheiro e as relações cotidianas com ele.
Novas invenções surgem todo ano facilitando a vida tanto do consumidor quanto do
ofertante, como por exemplo o próprio sistema PIX no Brasil que gerou reduções de
custos, agilidade nas transações e que também focou em um ponto bastante importante
nos tempos atuais que é a segurança dos dados, mantendo a proteção de tais informações
pessoais com técnicas de criptografia. O sistema PIX permitiu que não fosse mais
necessário ficar atento com horários, taxas, informações de conta bancária e etc. Tudo
agora é feito de forma instantânea e simples com apenas uma chave. Pesquisas indicam
que em 2021 foram feitas mais de 4,5 bilhões de transações pelo pix (dados da
PESQUISA FEBRABAN 2022).
Os indivíduos cada vez mais estão prezando por fazer transações utilizando de
pagamentos digitais e mantendo menos dinheiro em suas carteiras. O mercado
obviamente já observa e tenta criar métodos que se adaptem ao que os indivíduos desejam
e graças a isso ocorre o surgimento de diversas fintechs com o intuito de gerar cada vez
mais eficiência nos métodos de transações entre os agentes.
Porém, essas e mais algumas inovações são apenas o início de toda uma mudança que
está por vir no uso do dinheiro e todos os impactos que serão gerados nas economias. Um
dos principais temas dos Bancos centrais espalhados pelo mundo é sobre as moedas
digitais, ou as CBDC (Central Bank Digital Currency) e que vem gerando diversos
estudos para sua implementação e que seja feita de forma segura, utilizando-se então de
testes de projetos e analisando aspectos operacionais para tal.
Um dos principais benefícios que é visto pelos Bancos Centrais no uso de moedas virtuais
é pelo fato de que isso melhoraria a eficiência no mercado de pagamento de varejos e
ajudando as pessoas que não apresentam tanta facilidade em se adequar aos serviços
bancários. A pandemia acabou evidenciando mais ainda a necessidade de facilitar o uso
dessas tecnologias para pessoas com pouco acesso a essas informações.

1. REAL DIGITAL, A MOEDA VIRTUAL BRASILEIRA

“O tema moeda digital de banco central (da sigla em inglês CBDC, Central Bank Digital
Currency) tem chamado a atenção da comunidade global de bancos centrais. Uma parte
significativa deles, representando quase a totalidade do PIB mundial, está estudando,
explorando ou testando projetos, aspectos operacionais e tecnológicos de um sistema de
CBDC.

A maior parte dos países vê nas CBDCs o potencial de melhorar a eficiência do mercado
de pagamentos de varejo e de promover a competição e a inclusão financeira para a
população ainda inadequadamente atendida por serviços bancários. A crise da pandemia
evidenciou a importância de os instrumentos digitais de pagamentos chegarem aos
segmentos mais vulneráveis e afetados da população.

No Brasil, o BC vem acompanhando o tema há alguns anos e em agosto de 2020


organizou um grupo de trabalho, constituído pela Portaria nº 108.092/20, para a realização
de estudos sobre a emissão de uma moeda digital pela instituição. ” (REAL DIGITAL...,
2022)

O grupo teve representantes de todas as áreas do BC e contou com o envolvimento direto


dos departamentos de Assuntos Internacionais, Estudos e Pesquisas, Meio Circulante,
Monitoramento do Sistema Financeiro, Operações Bancárias e de Sistema de
Pagamentos, Promoção da Cidadania Financeira, Regulação, Supervisão e Conduta e,
ainda, de Tecnologia da Informação, além da Procuradoria do BC.

O real digital, uma CBDC, que está sendo desenvolvida pelo banco central do Brasil
juntamente com a plataforma do LIFT (Laboratório de Inovações Financeiras e
Tecnológicas), foi anunciado pela primeira vez em 2021, porém, só teve destaque nos
últimos tempos, após a publicação de que as primeiras unidades da moeda digital estavam
prestes a ser emitidas, possibilitando a realização de testes iniciais da tecnologia. De
acordo com as informações passadas pelo programa Lift disponíveis no BC (Banco
Central), o lançamento do sistema para o público em geral está previsto para acontecer
somente em 2024.

A nova moeda criptográfica brasileira, idealizada pelo BC, será uma extensão virtual do
dinheiro físico para o uso cotidiano da população, com a expectativa de se tornar tão
eficiente quanto o pix (sistema de pagamentos instantâneos, desenvolvido pelo BC), que
foi lançado em 2020 e hoje possui uma grande adesão entre a grande maioria dos
brasileiros.
O real digital não é uma criptomoeda comercializável como alguns especuladores
utilizam para obter lucro em operações de compra e venda destas criptos, como Bitcoin e
Etherium, dentre outros. Essas são moedas descentralizadas e privadas, sem regulação
advinda da parte do governo, com características de investimento, cujo valor tem como
base na escassez da moeda, e na lei da oferta e demanda dos ativos. A versão digital do
real irá funcionar como uma “stablecoin” uma moeda estável e com o lastro do Banco
Central do Brasil, possuindo o mesmo valor da moeda corrente nacional, com a
estabilidade 1 para 1. A princípio, poderá ser utilizada nas mesmas operações de
pagamentos feitas atualmente com notas convencionais.
“Entre as vantagens da nova versão digital do real
em desenvolvimento no LIFT, Lemos cita a
integração da CBDC com ferramentas e
organizações características das criptomoedas e da
tecnologia blockchain, como contratos inteligentes,
que têm o potencial de incorporar instrumentos de
finanças descentralizadas (DeFi) ao dia a dia dos
cidadãos, e Organizações Autônomas
Descentralizadas (DAOs), um novo modelo de
associação e gestão de recursos para a realização
de empreendimentos comuns. ” (PRIMEIRO
CBDC..., 2022)
O real digital será uma CBDC (Central Bank Digital Currency), que se trata de uma
alternativa ao dinheiro em espécie que levamos na carteira, com a diferença de que
existirá apenas no mundo virtual, por meio de uma rede blockchain.
O real digital não poderá ser convertido em cédulas, em primeiro momento, sendo que o
novo formato para os usuários será totalmente virtual, onde as compras e pagamentos
poderão ser processados através de códigos gerados pelo BC. O armazenamento dessa
moeda digital será realizado por meio de carteiras digitais que já são utilizadas atualmente
como as carteiras do Google, para a utilização de cartões virtuais. Uma vantagem do novo
formato, é que as formas de pagamentos serão realizadas de forma independentes,
retirando a aprovação dos bancos como o intermediário das operações.
Uma característica mais valorizada em moedas virtuais, são a segurança que a tecnologia
blockchain promove, possibilitando o registro das operações de maneira descentralizada
e o acesso dos dados pelos órgãos governamentais, reduzindo drasticamente as
possibilidades de fraude e golpes. A redução da emissão de gastos com a impressão papel-
moeda, trazendo uma significativa economia para o Sistema Financeiro Nacional. A
realização de transações offline também significa um grande avanço tecnológico para a
popularização desta tecnologia.

2. A NECESSIDADE DA ATUAÇÃO CONJUNTA DOS BANCOS


CENTRAIS E AS MOEDAS VIRTUAIS

É notável o atual aumento da demanda da população por moedas virtuais e que facilitam
os processos de transações como também se adequam ao atual cenário mundial no âmbito
da tecnologia. Porém uma das características fundamentais de uma moeda é a
confiabilidade que ela traz, fazendo com que o público a aceite e use tal.

As atuais criptomoedas mais famosas conseguem evitar a regulação direta de governos,


em questões como rastreamento e controlar a sua oferta, e acabaram, por esses e outros
motivos, se aproximando mais a apenas uma imagem de ativos especulativos do que uma
moeda em si utilizada para pagamentos de bens e serviços, fugindo do seu principal
objetivo, como o próprio bitcoin que tinha como principal foco substituir as moedas
fiduciárias, objetivo almejado por Satoshi Nakamoto, pseudônimo do criador do bitcoin,
com a criação dessa cripto.

O bitcoin, uma das mais famosas criptomoedas, apesar de ter alcançado altos valores no
mercado, tem como uma das suas principais características conhecidas pelos agentes a
sua volatilidade e que gera certo receio do uso para transações e reserva de valor pelo
público em geral, por terem medo de ver seu dinheiro derretendo de um dia para o outro
e, não à toa, tal criptomoeda acabou criando toda uma imagem de apenas uma bolha
especulativa.

Temos então os bancos centrais, instituições públicas que são responsáveis pelo sistema
monetário e financeiro do seu país de atuação, desempenhando um papel de extrema
importância nos sistemas de pagamentos e que tentam se adaptar ao que o público deseja
no âmbito de segurança, eficiência, integridade e acesso.

O papel principal do Banco Central, para que cumpra esses objetivos desejados pelo
público, acaba sendo de fornecer o dinheiro daquele sistema monetário, dando também
os meios para garantir os pagamentos no atacado e que acabam desempenhando um papel
de 3ª pessoa, gerando confiança nos processos de trocas. Os seus outros dois papéis são
de tanto garantir o funcionamento desse sistema de pagamento, fornecendo toda a liquidez
necessária para que não deixe essa engrenagem parar, quanto supervisionar a integridade
daquele sistema de pagamentos, só que também almejando manter a competitividade
daquele cenário, evitando ao máximo interferir nessa área.

Essa regulação e supervisão acabam por reforçar todo o sistema e aumentar a


confiabilidade dos agentes econômicos no atual sistema monetário. Uma das inovações
que chamam a atenção são as próprias CBDC’s atacadistas, que serão usadas por
instituições financeiras e que almejam aumentar a eficiência de pagamentos domésticos
e internacionais, além de transferências de fundos e liquidações mais velozes. Com o uso
de um livro digital inovador para melhorar os registros e processos de transações, tal
sistema gerará maiores níveis de segurança e fazendo com que ocorram menos fraudes
bancárias.

Um dos projetos que estão relacionados com as CBDC’s é o chamado Projeto Helvetia,
pesquisa que foi feita pelo BIS Innovation Hub (Hub de Inovação do Banco de
Compensações Internacionais), do Banco Central Suiço junto com o operador de
infraestrutura financeira, a SIX. Esse projeto tentava encontrar formas dos bancos centrais
conseguirem oferecer liquidação de forma que se adaptasse ao futuro, com ativos
financeiros tokenizados e utilizando-se da tecnologia de contabilidade distribuída, que
ficou bastante conhecida com as blockchains, que possibilita fazer transações com
pessoas desconhecidas de forma segura, transparente e irrevogável., além de ter dados
precisos e atualizados, fazendo com que os negócios com desconhecidos se tornem mais
eficientes, sem necessitar das extensas análises e verificações da empresa.

Esse projeto teve duas fases em que a primeira era resumidamente baseada num ambiente
de teste do sistema suiço de liquidação bruta em tempo real, chamado de sistema SIC
(SIX interbank clearing) e SDX (SIX Digital exchange), plataforma utilizada para
negociações e liquidação dos ativos tokenizados.

A fase 2 foi uma expansão da primeira fase, colocando bancos comerciais nesse
experimento, como também a integração da moeda digital atacadista do Banco central
(wCBDC ou wholesale central bank digital currency) nos sistemas bancários centrais e
também dos bancos comerciais, além de testar a execução de transações P2P.

Dentro desse tema das inovações dos bancos centrais com as moedas virtuais, outro
projeto interessante e que aparenta prosperidade é a de CBDC’s voltadas para o varejo,
iniciada em Hong Kong, com parceria novamente com o BIS. A moeda utilizada por esse
projeto foi intitulada Aurum e apresenta um tipo de estrutura única que se adaptava às
complexidades do atual sistema de emissão de dinheiro em Hong Kong.

Resumidamente ela funciona com um sistema interbancário de atacado e uma carteira


eletrônica de varejo em que a CBDC intermediada de varejo seria utilizada nas carteiras
eletrônicas e as moedas virtuais, que seriam lastreadas pela CBDC, seriam utilizadas no
sistema interbancário. O CBDC seria um passivo do próprio Banco Central, enquanto que
as moedas virtuais lastreadas seriam passíveis do banco emissor, com ativos lastreados
pelo Banco Central.
Fonte: Elaboração do BIS

Na questão da segurança, às transações de varejo são realizadas através do uso de


pseudônimos, fazendo com que apenas o intermediário, executor das funções de
identificação dos clientes, consiga verificar a identidade dos usuários.

Outra parte interessante é a dos registros de transações não gastas (UTXO), que
resumidamente funciona da seguinte forma: Quando um indivíduo faz uma compra com
a moeda fiduciária, você paga por um bem e deixa o restante na sua carteira. Porém com
moedas virtuais acaba não sendo possível fazer pagamentos parciais, então quando você
faz um pagamento, você acaba recuperando a quantidade total da sua carteira.

Após o pagamento com a moeda virtual, é enviado certa parte para a carteira do
destinatário, enquanto que o “troco” é enviado a um novo endereço, que ainda estará sob
o seu domínio. Isso entra então em caso de falência de um banco comercial com o uso da
Aurum, os registros de saída de transações não gastas (UTXO) são utilizados para rastrear
a propriedade da moeda digital anonimamente por meio de várias transações.

No campo de incentivar as inovações e concorrência, é de extrema importância que


existam regras e padrões de governança de dados para que se mantenha tal campo. Os
vendedores, dentro desse mercado aberto e com acesso a todos os compradores, devem
estar atentos aos padrões que são estabelecidos pelas autoridades e com isso ajudar a criar
um mercado com alta participação e eficiência nos serviços.

Com as normas técnicas funcionando juntamente com as governanças de dados, elas irão
garantir uma operação integrada dos serviços dos ofertantes para que funcionem sem
problemas ao usuário. Se tratando dessas normas técnicas, ou API 's, apresentam duas
instâncias interessantes. O serviço de informação de contas (AIS) permite que os usuários
tenham acesso a dados das suas transações independente de onde seja tal informação,
mesmo sendo de outro provedor. Junto a isso, o serviço de iniciação de pagamentos (PIS)
permite ao usuário utilizar o aplicativo de um ofertante para fazer uma saída de
pagamento a partir da conta de outro.

3. OS PRINCIPAIS PONTOS DA INTERNACIONALIZAÇÃO


DAS MOEDAS VIRTUAIS

Mesmo diante do processo de globalização econômica, e da crescente expansão dos


mercados, os serviços de pagamento que permeiam a economia internacional, ainda se
mostram um pouco obsoletos. De acordo com CIAR, os CBDCs seriam uma alternativa
para otimizar pagamentos internacionais, pois “eles podem fazer uso do fato de que os
usuários do varejo têm direitos sobre o dinheiro do banco central para simplificar a
arquitetura monetária. ” (BIS, p.90).

Contudo, vale salientar que é necessário avaliar os riscos e impactos da adoção da Moeda
Digital do Banco Central no contexto aqui analisado. Para atender a essa demanda, o
relatório aponta que uma preocupação geral acerca do uso dos CBDCs diz respeito à
substituição da moeda nacional pelo uso de moeda digital, por conta de sua maior
estabilidade financeira e preeminência monetária. Essa substituição é vista como um risco
porque dá espaço para evasão fiscal e taxas de câmbio mais instáveis.

Utilizando a dolarização como exemplo de substituição de moeda, o relatório afirma que


as preocupações acerca desses temas não são novas, uma vez que moedas estrangeiras já
vêm sendo utilizadas amplamente nas transações diárias. E, para reiterar a segurança da
implementação dos CBDCs, diz:

(...) o projeto efetivo dos CBDCs baseado na


identificação digital e implementado como um
sistema baseado em contas pode ser esperado que
elimine amplamente tais riscos. O potencial de um
CBDC estrangeiro fazer incursões profundas no
mercado doméstico, ou de decolar como uma moeda
global "dominante", provavelmente será limitado.
Por exemplo, para que o e-CNY baseado em contas
da China circule amplamente em outra jurisdição,
tanto o banco central emissor (o Banco Popular da
China), quanto em grande medida também o banco
central da jurisdição receptora precisaria aceitar esta
situação. O banco central emissor precisaria
reconhecer a identidade digital de um usuário
estrangeiro como a de um membro de boa-fé da rede
CBDC. A ideia de moeda em papel que circula no
mercado negro é, portanto, uma analogia imprecisa
com a forma como um CBDC operaria. Neste
sentido, os CBDCs têm atributos que são muito
diferentes dos do dinheiro em espécie, mesmo que
ambos sejam créditos diretos sobre o banco central.
(BIS, p.92)

As economias que tanto recebem como as que emitem moeda digital, possuem certo
controle sob determinadas transações. Isso reduziria os riscos atrelados à substituição de
moeda.

Esclarecendo os riscos e agora expondo as dificuldades, o relatório afirma que os usos


dos CBDCs exigem cooperação internacional, uma vez que os países possuem diferentes
Leis de proteção de dados, e as autoridades como usuários não se sentem seguros em
transmitir suas informações de identificação digital. Uma alternativa a esse obstáculo é
“o reconhecimento mútuo das credenciais de identificação nacional, que se mostram
como uma abordagem mais promissora. ” (BIS, p.94)

Um roteiro do G20 para pagamentos internacionais


deu ímpeto aos esforços cooperativos em várias
direções, complementando os esforços de
estabelecimento de padrões entre os bancos centrais
no Comitê de Pagamentos e Infra-estruturas de
Mercado do BIS. 40 Um dos elementos básicos
envolve a promoção do KYC e o compartilhamento
de informações sobre identidade além das
fronteiras. Outro envolve a revisão da interação
entre estruturas de dados e pagamentos
transfronteiriços, e ainda outro envolve a inclusão
de uma dimensão internacional no projeto do
CBDC. (BIS, p.94)

Para as melhorias propostas, existem três modelos em potencial:

● 1º - Melhoria da compatibilidade das moedas digitais através de padrões


regulatórios, práticas de mercado e maneiras de comunicação semelhantes;
● 2º - Interligação de sistemas de CBDCs através de técnicas e interfaces que
processam transações de usuários, sem intervenção de intermediários.
● 3º - Sistema mCBDC.

Dentre as melhorias propostas, o modelo mais eficiente para tal é oferecido pelo sistema
mCBCD, que “apresenta um sistema de pagamento operado em conjunto que hospeda
vários CBDCs, e as liquidações cambiais seriam pagamento contra pagamento por
padrão, em vez de exigir instruções de roteamento ou liquidação através de uma entidade
específica atuando como uma interface” (BIS, p.95) , onde existem acordos mútuos e
comuns entre as governanças, infraestrutura técnica e reconhecimento por parte das
instituições, da identificação uma das outras.

Falando sobre os esforços para a implantação dos CBDCs, o autor traz dados sobre a
dimensão internacional que os CBDCs vêm ganhando em seus respectivos Bancos
Centrais, e quais modelos adotam para maior efetivação do projeto. Revela que
[...] de 47 projetos do CBDC de varejo público, 11
apresentam uma dimensão transfronteiriça [...] os
principais bancos centrais destacam que cerca de um
em cada quatro está considerando incorporar
características para melhorar a liquidação
transfronteiriça e entre moedas nos futuros projetos
do CBDC. Entre os bancos centrais que o fazem,
todos os três modelos estão sendo considerados.
Enquanto um único mCBDC (modelo 3) oferece os
maiores benefícios do ponto de vista tecnológico, e
a escolha preferida no momento é o arranjo
interconectado do mCBDC (modelo 2) -
possivelmente refletindo a reduzida necessidade de
cooperação. Além disso, alguns bancos centrais
também estão considerando assumir um papel
operacional na conversão cambial. (BIS, p.97)

Sendo assim, o autor finaliza o texto sinalizando que o futuro das transações financeiras
internacionais está ligado a tecnologia e utilização de moeda digital, e que os modelos
por ele descritos, podem servir como ferramenta para implantação desses projetos que
estão ganhando cada vez mais espaço, superando os desafios encontrados através de
cooperação e novas tecnologias.

4. A SEGURANÇA DOS DADOS E DA PRIVACIDADE NOS


PROJETOS DAS CBDC’S

Tanto na economia “tradicional” como na economia digital, a identificação de usuários e


transações é de fundamental importância para evitar fraudes relacionadas a dinheiro. O
Relatório Econômico anual BIS expõe algumas soluções e contrapartidas para esse tema.

Supondo que o sistema CBDC seja baseado em contas, o documento ressalta a


importância da identificação de pessoas que queiram utilizá-los. Abaixo estão exemplos
de como essa verificação deve ser feita:
● Através unicamente do setor privado: Facebook e Google, na China. Apesar de
inovadoras, sua principal limitação é que ela só irá funcionar dentro da rede para
a qual foi projetada, podendo a levar a baixa interação com outros serviços;
● Colaboração entre setores privados: Governança entre sistemas privados com
pequena interferência do governo. “Por exemplo, um consórcio de bancos na
Suécia desenvolveu a solução BankID, que permite aos usuários se autenticarem
para pagamentos e serviços governamentais. ” (BIS, p.86);
● · Parceria público-privado: colaboração orientada pelo mercado que é guiada
por princípios estabelecidos pelas autoridades.
● · Governança comum: “Esforço para interoperabilidade dos serviços privados
e públicos''. `` (BIS, p.86);
● · Liderança governamental: Possuem alcance mais amplo, onde o órgão
público configura a governança, onde frequentemente é aplicada e também
baseada, em uma estrutura regular.

Um modelo alternativo apresentado pelo Relatório é onde o próprio indivíduo tem


controle de suas credenciais, e pode selecionar com que as compartilha, sendo passíveis
de verificação por parte dos receptores.

O Relatório económico anual também chama atenção para a segurança cibernética de


qualquer sistema de identificação adotado, dizendo que “a crescente incidência de
grandes violações de dados nos últimos anos, em particular em instituições financeiras
ressalta a possibilidade de que dados ou fundos possam ser roubados. Tais riscos seriam
semelhantes para os serviços de pagamento do CBDC. ” (BIS, p. 88), e faz uma ressalva
apontando para a privacidade e segurança dos dados dos usuários durante as transações:
“proteger a privacidade de um indivíduo tanto de fornecedores comerciais quanto de
governos tem os atributos de um direito básico. Nesta perspectiva, prevenir a erosão da
privacidade garante uma abordagem cautelosa da identidade digital. ” (BIS, p. 88)

Para aumentar a proteção desses dados, uma sugestão é que os CDBs dessem controle
dos dados de pagamentos aos usuários, que eles só compartilhem caso queiram. Seja com
PSPs ou outros. “Isto pode proteger contra o armazenamento de dados e o abuso de dados
pessoais por partes comerciais, podendo também impedir o acesso pelo banco central e
outras autoridades públicas, exceto em casos de aplicação da lei. (BIS, p. 90)
Tendo em vista as questões que foram discutidas acima, o Relatório finda esse tópico
propondo que uma das formas de assegurar a privacidade, é mantendo o anonimato de
transações de valores pequenos emitindo comprovantes que ficariam em um registrador
de dados separado do que emite outros valores. E também propõe que para proteger a
identidade do usuário, o Banco Central não teria acesso aos dados, somente aqueles
fornecidos pela operadora de telefone do indivíduo.

Sendo assim, a identificação digital se mostra mais eficiente do que a identificação física,
onde modelos de serviços de identificação digital seriam adotados por diferentes
sociedades de acordo com as suas necessidades, onde o setor público seria de fundamental
importância para a regulamentação desses projetos.

Abordando tambem uma questão importante que é necessária numa CBDC e que cria
discussões nessa area da segurança é a possibilidade de ocorrer transações offline, para
que então represente as características do próprio dinheiro físico. A conexão com o livro
razão ficaria disponível mesmo sem o acesso a internet, porém isso implicaria problemas
de segurança como a verificação do usuário e a disponibilidade de fundos.

Como a segurança é um dos pontos mais importantes nesse tipo de projeto, esses tipos de
dados feitos nas transações offline ficariam disponíveis após o usuário conseguir ficar
online novamente. Outro ponto que surge é a da falsificação desses tokens e a
manipulação das contas, sendo que a solução seria a limitação das transações de valores
offline e também do limite de tempo que um certo dispositivo teria acesso a rede de forma
offline.
5. ESTRUTURA DAS CBDC’S E O TRABALHO EM
CONJUNTO DO SISTEMA FINANCEIRO

O principal processo para se obter o sucesso de um CBDC de varejo, com uma ampla
aderência do público em geral, é uma divisão de trabalho apropriada entre o banco central
e o setor privado.

Os CBDCs são parte de um ecossistema com uma uma gama de PSP (Payment service
provider) privados, que irão aumentar a eficiência sem prejudicar a política monetária e
as missões de estabilidade financeira dos bancos centrais. Uma forma de trabalho
cooperativo entre o banco central e os PSPs seria com o banco central fornecendo a
infraestrutura fundamental do sistema monetário e os PSPs privados, usando a arquitetura
atrativa para atrair os clientes.

Existem alguns tipos de CBDC, dentre eles, temos o CBDC direto, híbrido e
intermediado, que podem ser observados no gráfico abaixo.

No modelo direto CBDC (exibido no painel superior do gráfico abaixo), o banco central
trata todos os pagamentos em tempo real e assim mantém um registro de todas as
participações de varejo. Uma arquitetura CBDC híbrida (painel médio) incorpora uma
estrutura de duas camadas com reclamações diretas sobre o banco central, enquanto os
pagamentos em tempo real são tratados por intermediários. No entanto, o banco central
atualiza periodicamente e retém uma cópia de todas as participações de varejo do CBDC.
Em contraste, uma arquitetura intermediada do CBDC administra um livro-razão de
atacado (painel inferior do gráfico abaixo). Nesta arquitetura, os PSPs precisam ser
supervisionados de perto para garantir que em todos os momentos as holdings do atacado
que comunicam ao banco central realmente somem à soma de todas as contas de varejo.
Fonte: Adaptado de R Auer e R Böhme, "Central bank digital currency: the quest for minimally invasive technology",
BIS Working Papers, no 948, junho de 2021.
Os CBDCs são melhor projetados como parte de um sistema de dois níveis, onde o banco
central e o setor privado desempenham cada um o seu respectivo papel. Um passo lógico
em sua concepção é delegar a maioria das tarefas operacionais e atividades voltadas para
o consumidor a bancos comerciais e PSPs não-bancários que prestam serviços de varejo
em condições de igualdade competitivas. Enquanto isso, o banco central pode se
concentrar na operação do núcleo do sistema. Ele garante a estabilidade do valor, garante
a elasticidade do fornecimento agregado de dinheiro e supervisiona a segurança geral do
sistema.

No entanto, como as famílias e as empresas possuem créditos diretos sobre o banco


central em um CBDC de varejo, algum envolvimento operacional do banco central é
inevitável. Exatamente onde a linha é traçada entre os papéis respectivos do banco central
e dos PSPs privados depende da governança de dados e da capacidade de regulamentação
dos PSPs.

A arquitetura no formato híbrido do CBDC (gráfico citado acima) permite que o banco
central atue como um backstop para o sistema de pagamento. Caso um PSP falhe, o banco
central tem as informações necessárias - os saldos dos clientes do PSP - o que lhe permite
substituir o PSP e garantir um sistema de pagamento funcional. O e-CNY, o CBDC
emitido pelo People's Bank of China e atualmente em fase experimental, exemplifica esse
projeto híbrido.

Um modelo alternativo é aquele em que o banco central não registra transações de varejo,
mas apenas os saldos de atacado de PSPs individuais. Os registros detalhados das
transações de varejo são mantidos pelo PSP. Os benefícios de tal arquitetura
"intermediada" do CBDC seriam uma menor necessidade de coleta centralizada de dados
e talvez uma melhor segurança dos dados devido à natureza descentralizada da
manutenção de registros - aspectos que têm sido discutidos em várias economias
avançadas. Ao reduzir a concentração de dados, tais projetos também poderiam aumentar
a privacidade, como iremos discutir posteriormente neste artigo. A desvantagem é que
seriam necessárias salvaguardas adicionais e padrões prudenciais, pois os PSPs
precisariam ser supervisionados para garantir a todo momento que as participações no
atacado que comunicam ao banco central reflitam com precisão as participações no varejo
de seus clientes.
“Um aspecto importante de qualquer sistema
técnico para um CBDC é que ele incorpora um
livro-razão digital que registra quem pagou o quê,
a quem e quando. O livro razão serve efetivamente
como a memória de todas as transações na
economia. 25 A ideia de que o dinheiro incorpora a
memória da economia significa que uma escolha
chave de projeto é se um CBDC deve confiar em
uma autoridade central confiável para manter o
registro de transações, ou se ele se baseia em um
sistema de governança descentralizado. Tanto em
uma arquitetura híbrida quanto intermediada, o
banco central pode escolher executar a
infraestrutura para apoiar a manutenção de
registros, mensagens e tarefas relacionadas, ou
delegar essas tarefas a um provedor do setor
privado.
A avaliação dos méritos de cada abordagem é uma
área de pesquisa contínua. Estes estudos também
abrangem novas formas de descentralização via
tecnologia de ledger distribuído (DLT, traduzido
do inglês) ” (BIS, p.79)

O chamado DLT com permissão está previsto em muitos protótipos atuais do CBDC. No
processo de atualização do ledger de registros de pagamento, tais sistemas DLT
autorizados emprestam conceitos de moedas criptográficas descentralizadas, mas
resolvem os problemas devidos à atividade ilícita permitindo a validação somente por
uma rede de validadores vetados ou autorizados. Os projetos DLT autorizados podem ter
potencial econômico nos mercados financeiros e pagamentos possuírem à maior robustez
e ao custo potencialmente mais baixo de alcançar uma boa governança, quando
comparados com os sistemas com um intermediário central.
Essas escolhas de projeto também terão influência na organização industrial do mercado
para pagamentos, sendo que elas determinarão os requisitos de governança e privacidade
de dados, bem como o DNA resultante e a estrutura de mercado.

“No modelo híbrido do CBDC, o banco central


teria acesso ao registro completo das transações do
CBDC. Isto levaria a um campo de atuação
competitivo entre os PSPs privados, mas vem às
custas de uma maior concentração de dados nas
mãos do próprio banco central. ”
(BIS, p.80)

O projeto dos CBDCs deve mitigar ainda mais as implicações sistêmicas para as finanças
intermediação, assegurando que os bancos comerciais possam continuar a servir como
intermediários entre aforradores e mutuários. Embora o dinheiro em espécie ofereça
segurança e conveniência nos pagamentos, ele não é amplamente utilizado como reserva
de valor.

Em geral, uma arquitetura de dois níveis emerge como a direção mais promissora para o
projeto do sistema de pagamento global, no qual os bancos centrais fornecem as bases
bem estruturadas, deixando o setor privado responsável pelas tarefas voltadas para o
consumidor final.

“Em tal sistema, os PSPs podem continuar a gerar receita a partir de taxas, bem como se
beneficiar de uma base de clientes ampliada através do fornecimento de carteiras CBDC
e serviços digitais incorporados adicionais. Um CBDC baseado em tal sistema de dois
níveis também garante que os bancos comerciais possam manter sua função vital de
intermediação de fundos na economia. Tanto os modelos híbridos quanto os
intermediados oferecem aos bancos centrais opções de projeto para uma boa governança
dos dados e altos padrões de privacidade. Em ambos os sistemas, os CBDCs poderiam
ser apoiados por ferramentas de política para que quaisquer ramificações não intencionais
para o sistema financeiro e a política monetária pudessem ser mitigadas. ” (BIS, p.82,83)

Na tabela abaixo podemos analisar a estrutura dos CBDCs relacionados aos principais
pontos e analisando em relação ao dinheiro já utilizado atualmente.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Uma moeda digital do banco central (CBDC) é uma versão digital da moeda fiduciária
de um país que é emitida e regulada pelo banco central do país. Os CBDCs foram
propostos como uma solução potencial para questões relacionadas à conveniência e
eficiência da moeda fiduciária tradicional, como o custo e o tempo necessários para
processar transações físicas.
Uma vantagem potencial dos CBDCs é que eles podem facilitar que indivíduos e
empresas façam pagamentos digitais, aumentando potencialmente a velocidade e a
eficiência das transações financeiras. Isso pode ser especialmente benéfico em países
onde o acesso a serviços bancários tradicionais é limitado.

Outra vantagem potencial dos CBDCs é que eles poderiam ajudar os bancos centrais a
monitorar e regular melhor a oferta de dinheiro na economia, potencialmente
fornecendo-lhes mais ferramentas para lidar com questões como a inflação.

No entanto, também existem algumas desvantagens potenciais no uso de CBDCs. Por


exemplo, algumas pessoas podem estar preocupadas com a possível perda de
privacidade associada ao uso de uma moeda digital regulamentada pelo governo. Além
disso, a implementação de um CBDC pode ser complexa e cara, e pode haver
preocupações sobre o potencial de ataques cibernéticos à infraestrutura de moeda
digital.

No geral, a decisão de implementar um CBDC é complexa e precisa ser cuidadosamente


considerada pelo banco central de um país e outras partes interessadas. Provavelmente
exigiria um equilíbrio entre os potenciais benefícios e desvantagens para determinar se
um CBDC seria uma opção adequada para um determinado país.
BIBLIOGRAFIA

CBDC: AN OPPORTUNITY FOR THE MONETARY SYSTEM. BIS Annual


Economic Report, Bis.org, v. 1, p. 65-95, 10 dez. 2022.

REAL DIGITAL. 1. Bcb.gov.br: Banco Central do Brasil, 1 jan. 2021. Disponível em:
https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/real_digital. Acesso em: 9 dez. 2022.

PRIMEIRO PROTÓTIPO DO REAL DIGITAL SERÁ CRIADO ESTA SEMANA,


REVELA INTEGRANTE DE LABORATÓRIO DO BC. 1.1. Exame.com:
Cointelegraph Brasil, 18 out. 2022. Disponível em: https://exame.com/future-of-
money/primeiro-prototipo-do-real-digital-sera-criado-esta-semana-revela-integrante-de-
laboratorio-do-bc/. Acesso em: 9 dez. 2022.

TUDO SOBRE O REAL DIGITAL, NOVA FASE DO PIX?. Direção: TecMundo.


Produção: TecMundo. Intérprete: Felipe Payão. Roteiro: Felipe Payão. Gravação de
TecMundo. Youtube: Youtube, 2022. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=BfDO7yqR7jM. Acesso em: 9 dez. 2022.

CBDC: O QUE É, COMO FUNCIONA E O QUE SIGNIFICA PARA O REAL


DIGITAL?: COMO FUNCIONA A CENTRAL BANK DIGITAL CURRENCY
(CBDC)?. 1. FOXBIT: Ethereum, 29 mar. 2022. Disponível em:
https://foxbit.com.br/blog/o-que-e-cbdc/. Acesso em: 9 dez. 2022.

O QUE É UMA CBDC? [CENTRAL BANK DIGITAL CURRENCY]: UMA


CRIPTOMOEDA ESTATAL VOLTADA PARA PAGAMENTOS; SAIBA O QUE É
UMA CBDC (CENTRAL BANK DIGITAL CURRENCY), PARA QUE SERVE E
COMO FUNCIONAM. 1. TECNOBLOG: Bruno Ignacio, 1 dez. 2021. Disponível em:
https://tecnoblog.net/responde/o-que-e-uma-cbdc-central-bank-digital-currency/. Acesso
em: 9 dez. 2022.

PROJECT HELVETIA: A MULTI-PHASE INVESTIGATION ON THE


SETTLEMENT OF TOKENISED ASSETS IN CENTRAL BANK MONEY. 1.
Bis.org: BIS, 1 jan. 2022. Disponível em:
https://www.bis.org/about/bisih/topics/cbdc/helvetia.htm. Acesso em: 9 dez. 2022.

TECNOLOGIAS de contabilidade distribuída (DLT) e blockchain. 1. Gft.com: GFT, 1


jun. 2022. Disponível em: https://www.gft.com/br/pt/technology/distributed-ledger-
technologies-and-blockchain. Acesso em: 9 dez. 2022.

HONG KONG REVELA PROJETO DE CBDC PARA O VAREJO QUE PREVÊ A


EMISSÃO DE STABLECOINS. 1. Cointelegraph.com: Derek Andersen, 23 out. 2022.
Disponível em: https://cointelegraph.com.br/news/hong-kong-unveils-completed-retail-
cbdc-project-that-has-a-cbdc-backed-stablecoin. Acesso em: 9 dez. 2022.

PERDIDOS E RETIDOS: ENTENDENDO AS “TRANSAÇÕES NÃO GASTAS” DE


BITCOIN. 1. moneytimes.com: brave new coin, 20 nov. 2019. Disponível em:
https://www.moneytimes.com.br/perdidos-e-retidos-entendendo-as-transacoes-nao-
gastas-de-bitcoin/. Acesso em: 9 dez. 2022.

MOEDA DIGITAL DE BANCOS CENTRAIS (PARTE 1): OBJETIVOS E


CONSIDERAÇÕES DE ARQUITETURA. AWS, D1.awsstatic.com, p. 1-19, 1 jan.
2021. Disponível em:
https://d1.awsstatic.com/institute/AWS%20CBDCs%20Parte%201%20-
%20Portugues.pdf. Acesso em: 9 dez. 2022.

Potrebbero piacerti anche