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Defuntos não me comovem. Na vila apareciam muitas pessoas acabadas a tiro e a faca.

Habituei-me a vê-las de perto. Por fim não me produziam nenhum abalo. Quando a rede
apontava na extremidade da rua, os punhos amarrados num pau que dois caboclos
agüentavam nos ombros, eu saltava para a calçada, curioso de ver a cor do pano que vinha em
cima. Se era branco, o cortejo passava perto de mim, entrava no beco, dobrava o Cavalo-Morto
e seguia para o cemitério. Isto não me despertava interesse. As redes que transportavam
individuos mortos em desgraça eram cobertas de vermelho e iam

pelo outro lado da praça, dirigiam-se à cadeia. Escapulia-me. Nenhum constrangimento.


Tornei-me insensível. Cinqüenta estocadas no peito e na barriga! Muito bem.
Agora estava ali com medo de pegar numa corda.
luisinho e ivo- dialogo
*Você já matou gente, seu Ivo?*
O caboclo abriu os olhos, espantado:
*- Eu? Deus me livre. Dou pra isso não, seu Luisinho.* *Nunca matei um pinto.*
*- Mas tem tido vontade, não?*
*- Deixe de histórias, seu Luisinho. Isso é conversa?*

começa um alvoroço na praça e luisinho e ivo quando levavam os criminosos para a cadeia, foi
um alvoroço

Narrador: (Continuando) O criminoso, pisando com força, atravessa o povoado. Ele mantém a
cabeça erguida, testa cortada de rugas, e seu olhar é feroz e orgulhoso.

Criminoso: (Orgulhoso) "Assentei praça. Na polícia eu vivo..."

Narrador: (Descrevendo as reações) As pessoas ao redor estão fascinadas, admirando-o como


se fosse uma figura mítica. Rosenda, uma das mulheres locais, fica perplexa.

Rosenda: (Maravilhada) "Estamos acostumados a amansar brabo, minha negra."

Cena 7: No Cárcere

Narrador: (Mudando o cenário) O carcereiro balança as chaves, e o delegado age com


autoridade, quase tão importante quanto o preso.

Carcereiro: (Sério) "Mantenham distância, pessoal!"

Delegado: (Firme) "Ninguém se aproxime muito!"

Cena 8: Conversas do Povo

Narrador: (Observando) O povo se aglomera na calçada da cadeia, enquanto os cachimbos


planejam matar o criminoso.

Povo: (Murmurando e cochichando) "Você ouviu? Foram quantas facadas?" "Acho que foi um
tiroteio." "Nunca vi nada assim!"

Luisinho: (olhando para a cena da prisão) seu Ivo , você já viu algo assim? Aquele criminoso
pisando com tanta força, atravessando o quadro com tanto orgulho... Parece que ele quer
mostrar que é invencível.
Seu Ivo (observando a multidão) É verdade, Luisinho . Algumas horas depois, ele estará
encolhido em um canto da prisão, sem vontade alguma, como se fosse um animal enjaulado.
Mas por enquanto, ali fora, ele se veste de bravura.

Luisinho : (franzindo a testa) Repare na admiração nos olhos das pessoas. Até os cachimbos se
sentem orgulhosos por tê-lo capturado. E olhe para Rosenda, ela está pasma com tudo isso.

Seu Ivo : (acenando com a cabeça) Estamos acostumados a amansar os mais ferozes, não é
mesmo? O carcereiro balança as chaves como um símbolo de controle, e o delegado se move
entre a multidão como se fosse quase tão importante quanto o próprio preso.

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