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Relatório 2007 - Geral PDF
Relatório 2007 - Geral PDF
GERENCIAMENTO
DE PROJETOS
Brasil
2007
Introdução…………………………………………………………………………………………………….. 4
Apresentação……………………………………………………………...…………………………………………………. 5
Prefácio……………………………………………………………………………………………………………………….. 6
Realização…………………………………………………………………………………………………………………..... 7
Homenagem à Equipe de Trabalho………………………………………………………………………………………... 8
Resultados 2007……………………………………………………………………………….…………… 22
Perspectiva Geral (Relatório Principal).……………………………………………………………………..……………. 23
1 - Perfil das Organizações Participantes………………………………………………………………………..……….....…... 24
2 – Aspecto Cultura Organizacional………………………………………………………………………………..………….…. 32
3 – Aspecto Estrutura Organizacional………………………………………………………………………………..……….….. 40
4 – Aspecto Portfólio de Projetos………………………………………………………………………………………..….......... 46
5 – Project Management Professional…………………………………………………………………………………..……….. 58
6 – Processos e Metodologia……………………………………………………………………………………………..……….. 70
7 – Desenvolvimento Profissional…………………………………………………………………………………………..…….. 85
8 – Ferramentas……………………………………………………………………………………………………………….….... 98
9 – Desempenho e Resultados………………………………………………………………………………………………..…..106
Perspectiva por Setor (Anexo 1).……………………………………………………………………………………......... 120
Perspectiva por Porte de Projeto (Anexo2).……………………………………………………………………....…….. 121
Com enorme prazer e alegria, apresentamos o Relatório do Estudo de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos Brasil
2007. Os resultados são significativos e, como nos estudos anteriores, serão extremamente úteis para apoiar e embasar
outros estudos posteriores, baseados nos resultados deste trabalho, que já se tornou uma importante referência nacional
para autores, professores, estudantes e profissionais de Gerenciamento de Projetos.
Estamos especialmente felizes, pois em seu quinto ano de vida, o estudo atingiu definitivamente uma dimensão nacional:
Hoje, todas as Seções Regionais do PMI no Brasil são realizadoras desta iniciativa, a qual o PMI-Rio de Janeiro tem imensa
honra de coordenar.
O Estudo de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos começou em 2003 como uma iniciativa local e hoje atinge
empresas do Brasil inteiro, do “Oiapoque ao Chuí”, incluindo também, um maior número de segmentos da cadeia produtiva
nacional, os quais a cada ano são melhor identificados e segmentados. A expansão dessas duas dimensões, geográfica e
setorial, confere aos resultados do Estudo de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos Brasil 2007 uma maior
abrangência, maior significado e ,conseqüentemente, maior relevância.,
Nossas congratulações e agradecimentos a todos os participantes desta iniciativa em 2007: As empresas que responderam
a pesquisa; os voluntários de todas as Seções Regionais Brasileiras do PMI que participaram ativamente do trabalho; Seus
respectivos Presidentes, que deram todo o apoio e tornaram esta iniciativa de fato única e nacional; Ao Mentor Nacional do
PMI, Eduardo Espínola, pelas valiosas sugestões e apoio; e, em especial, ao Coordenador Geral desta iniciativa desde a
sua criação, em 2003, nosso colega Américo Pinto, Voluntário e Vice-Presidente de Desenvolvimento Profissional do PMI-
Rio de Janeiro.
J. Angelo Valle
Presidente , PMI - Rio de Janeiro
presidencia@pmirio.org.br
Dezembro de 2007
Em uma evolução gradual ao longo das cinco edições já realizadas, chegamos a 2007 com nada menos que 185 empresas
participantes, 13 setores segmentados e um nível de profundidade que contribuiu significativamente para o aumento de
qualidade dos resultados apresentados.
Estima-se que milhares de estudantes, profissionais e organizações em todo o país têm hoje acesso aos resultados do estudo,
através de relatórios distribuídos e acessados livre e gratuitamente, reforçando o seu propósito de servir como base para o
desenvolvimento de profissionais e organizações em todo o Brasil.
Na sua edição 2007, o Estudo de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos Brasil mais uma vez apresenta o
posicionamento de importantes segmentos empresariais brasileiros, servindo como importante ponto de referência para todos
que tenham interesse em alcançar a excelência e o sucesso no Gerenciamento de Projetos.
Em 2007, o Estudo de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos Brasil consolida-se como o mais amplo e completo
estudo realizado sobre o tema no Brasil, fruto do trabalho voluntário de diversos profissionais e do apoio institucional integrado
de todas as seções brasileiras do Project Management Institute.
Por fim, gostaria de convidar todas as organizações que ainda não fazem parte do estudo a não deixar de participar desta
iniciativa em sua próxima edição. Para tal, basta entrar em contato através do email benchgp@pmi.org.br. A participação é
inteiramente gratuita e engrandecerá cada vez mais os resultados deste interessante trabalho.
Américo Pinto
Coordenador Geral do Estudo de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos Brasil
benchgp@pmi.org.br
Dezembro de 2007
Este relatório é o resultado do trabalho de diversos profissionais de todo o país, que trabalharam voluntaria-
mente, com toda a dedicação, para tornar realidade mais uma edição deste estudo.
Apresentamos abaixo, em ordem alfabética, o nome destes profissionais que fizeram história no Brasil em
2007, dando uma enorme contribuição para o desenvolvimento das práticas de Gerenciamento de Projetos
no país.
Homenageamos ainda os Presidentes de todas as seções regionais do PMI no Brasil, os quais deram todo o
apoio necessário para transformar esta iniciativa em um efetivo exemplo de integração nacional.
Este estudo aborda oito aspectos importantes para identificar o alinhamento das
Organizações às melhores práticas em Gerenciamento de Projetos. A análise de cada um
destes aspectos está retratada em seções do estudo.
Apresentação
As Organizações participantes responderam a um questionário eletrônico na Internet com
pouco mais de uma centena de perguntas, as quais foram utilizadas como base para o
desenvolvimento do estudo.
Apresentação
1. Cultura Organizacional - Esta seção examina o quanto a cultura das Organizações está adaptada ao ambiente
de projetos e quais as tendências observadas em cada setor.
2. Estrutura Organizacional - Esta seção examina como as estruturas organizacionais estão suportando o
desenvolvimento do Gerenciamento de Projetos nas Organizações e quais as tendências observadas em cada
setor.
3. Gestão do Portfolio de Projetos - Esta seção examina como as Organizações estão tratando o seu portfolio de
projetos, o grau de adequação às melhores práticas e as tendências observadas.
4. Project Management Office - Esta seção examina como as Organizações estão estruturando os seus
Apresentação
Escritórios de Projetos e quais as tendências observadas.
5. Processos e Metodologia - Esta seção examina o grau de adequação das Organizações às mais importantes
práticas em Gerenciamento de Projetos, avaliando processos e metodologias existentes.
6. Desenvolvimento Profissional - Esta seção examina o grau de adequação das Organizações às mais
importantes práticas de desenvolvimento profissional e as tendências observadas.
7. Ferramentas - Esta seção examina quais as tecnologias de suporte estão sendo utilizadas pelos profissionais
em Gerenciamento de Projetos e Organizações e em que extensão estas podem colaborar para os resultados.
Um dos fatores críticos para o sucesso deste estudo foi seu desenvolvimento e aplicação
estarem fundamentados por uma metodologia de pesquisa estruturada e eficaz.
Planejamento
Definir o escopo e a estratégia global
Definir o plano de trabalho
Identificar aspectos críticos
Pesquisar informações sobre o tema
Identificar participantes potenciais
Preparação da Pesquisa
Convidar Organizações Participantes
Determinar os métodos de pesquisa
Determinar áreas de interesse para pesquisa
Desenvolver questões do estudo
Preparar os questionários eletrônicos
Coleta de Dados
Confirmar participantes
Disponibilizar questionários eletrônicos
Esclarecer dúvidas e suportar o preenchimento
Receber questionários eletrônicos preenchidos
Revisar o material recebido e solicitar eventuais ajustes
Análise e Desenvolvimento
Compilar informações
Desenvolver análise estatística
Desenvolver painéis gráficos para demonstrar os resultados
Preparar o relatório final do estudo
Comunicação de Resultados
Disponibilizar resultados para os participantes
Disponibilizar resultados para a comunidade
Este estudo foi regido com base no código de conduta de Benchmarking da International
Benchmarking Clearinghouse, o que garante a total confidencialidade das informações fornecidas
pelas Organizações participantes.
• Organizações em que o valor médio do orçamento dos projetos está abaixo de R$ 100 mil;
• Organizações em que o valor médio do orçamento dos projetos está entre R$ 100 mil e R$ 1
milhão;
• Organizações em que o valor médio do orçamento dos projetos está entre R$ 1 milhão e R$ 10
milhões;
• Organizações em que o valor médio do orçamento dos projetos está acima de R$ 10 milhões.
As quatro perspectivas acima tornam possível a comparação entre Organizações de um mesmo setor, de
setores próximos ou que desenvolvam projetos de porte semelhante.
ATENÇÃO: Este relatório possui um documento principal e dois anexos. Este é o documento
principal e nele poderão ser encontrados os resultados relativos a Perspectiva Geral. A
Perspectiva por Setor e a Perspectiva por Porte de Projeto podem ser encontradas nos anexos 1 e
2, respectivamente. Os três documentos podem ser encontrados no website www.pmi.org.br.
A primeira parte do estudo tem por objetivo traçar o perfil das Organizações participantes no
que diz respeito a aspectos como porte da organização, porte de projetos, setores da economia,
entre outros.
RJ 32%
SP 27%
RS 10%
MG 7%
% de Organizações
DF 7%
BA 4%
GO 4%
PE 3%
ES 3%
SC 2%
MT 2%
CE 1%
AM 1%
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%
Tecnologia da
Informação
Consultoria
27%
32% Setor Financeiro
% de Organizações
Serviços
Engenharia
4%
Educação
4%
14%
5% Telecomunicações
6% 8%
Outros
10%
3%
% de Organizações
15% Serviços
Industrial
Comercial
Outros
72%
Acima de 5.000
9% funcionários
21% Entre 1.000 e 5.000
funcionários
% de Organizações
16%
Entre 500 e 1.000
funcionários
Entre 100 e 500
funcionários
19% Entre 50 e 100
9%
funcionários
Entre 10 e 50
funcionários
6%
20% Abaixo de 10
funcionários
18%
19%
Acima de R$ 10
% de Organizações
milhões
Entre R$ 1 milhão e R$
10 milhões
Entre R$ 100 mil e R$
1 milhão
25%
Abaixo de R$ 100 mil
38%
Em 2006, 79% das organizações participantes eram provenientes da região sudeste, 13% da
região sul, 5% da região nordeste, 2% da região centro-oeste e 1% da região norte. Em 2007
a região sudeste continua liderando, porém agora com 69% da organizações participantes. Em
segundo lugar vem a região centro-oeste, que subiu acentuadamente para 13%,
ultrapassando a região sul que ficou com 12% de participação e também a região nordeste
que aumentou sua participação para 8%, permanecendo a região norte com apenas 1% da
amostra.
Em 2006, 57% das organizações participantes tinha faturamento maior que 100 milhões de
Reais, percentual que caiu para 46% em 2007. Com mais organizações de menor porte
participando, foi possível observar que houve uma queda no orçamento médio dos projetos
desenvolvidos. Em 2006, 44% das organizações desenvolviam projetos com orçamento médio
superior a 1 milhão de Reais, percentual que caiu para 37% em 2007.
Esta seção tem por objetivo apresentar informações sobre a cultura das Organizações em
gerenciamento de projetos.
Com isso é possível entender o quanto estas estão culturalmente preparadas para desenvolver
seus profissionais e suas práticas em gerenciamento de projetos e como este ambiente é
capaz de suportar estas iniciativas.
2%
Extremamente resistente
(a maioria das áreas da
% de Organizações que citaram o item
Pouco resistente
(existem apenas
resistências pontuais em
uma ou outra área)
43% Nenhuma resistência (a
organização não
apresenta nenhum tipo
de resistência relevante)
4%
% de Organizações que citaram o item
Alto nível de
32%
resistência
Baixo nível de
resistência
Não há resistência
64%
10%
% de Organizações que citaram o item
Alto nível de
43% resistência
Baixo nível de
resistência
Não há resistência
47%
12%
Sempre planejamos
36%
Na maioria das vezes
planejamos
Raramente planejamos
Nunca planejamos
52%
14%
Sempre controlamos
37%
Na maioria das vezes
controlamos
Raramente
controlamos
Nunca controlamos
48%
Em 2006, 20% das organizações relataram algum nível de resistência interna importante em
relação ao Gerenciamento de Projetos. Em 2007 este número caiu para 17%, confirmando
uma tendência permanente de queda neste indicador, o que pode significar que cada vez mais
as organizações estão se tornando sensíveis a importância do tema.
Em 2006, 46% das organizações declararam que o gerenciamento de projetos era uma
atividade exercida em tempo integral pelos seus funcionários. Em 2007 esse percentual
aumentou significativamente para 53%, o que pode significar que cada vez mais as
organizações estão reconhecendo a importância do Gerente de Projetos e valorizando-o como
profissional dedicado a esta atividade.
Uma estrutura
organizacional projetizada
(orientada a projetos ou
12%
% de Organizações que citaram o item
clientes)
Gerentes de Projetos
1%
8% Coordenadores de Projetos
% de Organizações que citaram o item
12% 30%
Líderes de Projetos
Gerentes Departamentais
(Finanças, Marketing, TI,
RH)
14%
Alta Administração
(Presidente, Diretores,
Altos Gerentes)
18% Membros de Equipe
17%
Outros profissionais
9%
9%
Mais que 500
39%
Entre 100 e 500
Entre 50 e 100
Entre 10 e 50
Menos que 10
Nenhum
39%
Em 2006, 52% das organizações relataram que não possuíam oficialmente o cargo de
Gerente de Projetos. Em 2007, apenas 44% relataram esta mesma situação, enquanto 21%
relataram que não apenas consideram oficialmente a existência do cargo, mas também
possuem um plano de carreira específico para o Gerente de Projetos.
Em 2007, apenas 30% das organizações relataram possuir Gerentes de Projetos gerenciando
projetos. As demais organizações delegam essa responsabilidade a outros níveis funcionais,
tais como líderes, coordenadores, gerentes funcionais e até membros de equipes, entre
outros.
Esta seção objetiva apresentar como as Organizações fazem a gestão do seu Portifólio de
Projetos, no que diz respeito a práticas, processos, definição de responsabilidades e nível de
maturidade.
Sim e os projetos da
% de Organizações que citaram o item
Sim, existe um
% de Organizações que citaram o item
processo estruturado.
45%
Sim, existe um
40% processo estruturado,
com critérios claros e
definidos.
Não existe um
60% processo estruturado.
20% A Diretoria
40% O Escritório de
Projetos (PMO)
7%
A área de
Planejamento
Estratégico
Outras áreas
33%
88%
58%
56%
50%
46%
% de Organizações que citaram o item
37%
37%
26%
23%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Um repositório único de informações reúne todos os dados sobre os projetos para consulta
As informações sobre os projetos são sumarizadas e disponibilizadas para os executivos em um painel de controle
Existe um comitê executivo formado para tomar decisões a respeito da gestão do portfólio
Os projetos são formalmente cancelados quando não fazem mais sentido para a estratégia da empresa ou quando
não trarão mais o retorno esperado
Os projetos possuem o seu valor esperado ou retornos formalmente calculados
13%
em comum
26% Sim. Programa para nós
representa um conjunto
de projetos reunidos
em função de uma
estratégia em comum
Não trabalhamos com
programas, mas
pretendemos trabalhar.
41%
20%
Não trabalhamos com
programas e não
pretendemos trabalhar.
Em 2007, 66% das organizações relataram possuir uma genuína preocupação em manter um
alinhamento dos projetos com a estratégia da organização. Em 2006 esse percentual era de
71%. Essa queda pode ser explicada por diversos fatores, tais como o fato de que novas
organizações de menor porte foram incorporadas ao estudo e que se espera que estas
tenham naturalmente um menor nível de maturidade. De qualquer forma, esta queda
relativamente acentuada é um ponto de atenção que deverá ser analisado em maior
profundidade na próxima edição do estudo.
Utilizando-se como base o “The Standard for Portfolio Management” do PMI, três importantes
passos para a Gestão de Portifólio são a Identificação de projetos candidatos ao Portifólio, a
Seleção de Projetos que irão compor o Portifólio, a Priorização dos Projetos do Portifólio e o
Monitoramento de Projetos do Portifólio. Foi possível observar que quanto mais caminhamos
dentro deste processo, cada vez menos organizações relatam a utilização das práticas
preconizadas no padrão do PMI. Em 2007, 45% das organizações relataram possuir um
processo de identificação, 40% relataram possuir um processo para a seleção e 34%
relataram possuir um processo para priorização. Quanto ao monitoramento, 75% das
organizações afirmaram possuir um processo para monitoramento do Portifólio, porém apenas
22% afirmaram que este processo inclui o monitoramento dos resultados e retorno esperado
para os projetos, o que é absolutamente fundamental para uma efetiva gestão.
Em 2006, 24% das organizações relataram que o PMO era a área responsável pela
coordenação dos processos de Gestão do Portifólio. Em 2007 este resultado aumentou para
33%, o que demonstra que o PMO vem se tornando um importante “guardião” deste processo.
Esta seção objetiva apresentar uma visão de como o Project Management Office (Escritório de
Projetos) vem sendo utilizado pelas organizações no suporte ao desenvolvimento de seus
projetos, destacando aspectos como estrutura, níveis de reporte, processos e papéis e
responsabilidade.
2% 9%
% de Organizações que citaram o item
4%
30%
7% Nenhum
1
2
3
4
Mais de 4
48%
11%
% de Organizações que citaram o item
18% A Presidência
9% A uma Vice-Presidência
A uma Diretoria
8%
Colegiada
A uma única Diretoria
A uma Gerência
17%
37% Outros
Possuímos um PMO
% de Organizações que citaram o item
18% Corporativo
Tecnologia da
36% Informação
2% Engenharia
2%
3% Marketing
Telecomunicações
9%
Finanças
9%
% de Organizações que citaram o item
21%
15% 1
2
3
10% 4
5
16% 6
7 ou mais
12%
17%
89%
86%
81%
74%
74%
74%
69%
% de Organizações que citaram o item
64%
53%
49%
47%
23%
18%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Nível 1
Nível 2
Nível 3
39% Nível 4
40%
• Nível 1 - Existe um PMO informal que consiste em um ou poucos profissionais que têm interesse em desenvolver as práticas de
Gerenciamento de Projetos na empresa. Eventualmente presta apoio no planejamento.
• Nível 2 - Um PMO básico está estabelecido e é reconhecido pela Alta Administração como o responsável por processo e
padrões de Gerenciamento de Projetos da empresa. O PMO apóia o desenvolvimento dos projetos quando solicitado.
• Nível 3 - O PMO é considerado pelos gerentes de projetos como uma referência em metodologia e apoio aos projetos. A Alta
Administração considera o PMO como o ponto focal de informação sobre os projetos. Uma metodologia de Gerenciamento de
Projetos existe e os profissionais da empresa recebem treinamento formal para utilizá-la.
• Nível 4 - Melhores práticas são coletadas, mantidas e implementadas pelo PMO. A gestão do portfólio de projetos é realizada
pelo PMO por meio de processos formalmente estruturados. O PMO é referência para a Alta Administração na disponibilidade de
informação relevante sobre os projetos para a tomada de decisão.
4% (novos) PMOs
8%
Estamos exatamente
durante o processo de
implementação
Pretendemos
52% implementar um PMO
nos próximos 6 meses
Pretendemos
30% implementar um PMO
nos próximos 12 meses
Pretendemos
implementar um PMO
nos próximos 24 meses
29%
São subordinados ao
PMO
São subordinados as
áreas funcionais
71%
Em 2006, 40% das organizações relataram que não possuíam PMO’s. Em 2007 este
percentual caiu para apenas 30%, consolidando o PMO como realidade no mercado, nos mais
diversos setores. Ainda em 2007, 48% das organizações relataram possuir apenas um PMO,
porém não necessariamente este PMO é único para toda a organização. Algumas, por
exemplo, podem possuir apenas um único PMO, porém atendendo apenas a uma diretoria ou
gerência.
Em 2007, 46% das organizações já tem PMO’s implementados há mais de 2 anos, ou seja,
são iniciativas relativamente maduras.
Em 2006, apenas 37% das organizações consideravam que seus PMO’s estavam nos níveis
mais elevados de maturidade (3 e 4). Em 2007, 51% das organizações afirmaram que seus
PMO’s estão nestes mesmos níveis de maturidade.
Em 2006, 44% das organizações afirmaram que não pretendiam mais implementar novos
PMO’s. Em 2007 esse percentual subiu para 52%, o que pode significar que a “onda” de
implementações de PMO’s já está passando.
Esta seção tem por objetivo examinar o grau de adequação das Organizações às mais
importantes práticas em Gerenciamento de Projetos, avaliando processos e metodologias
existentes.
81%
76%
72%
66%
61%
56%
% de Organizações que citaram o item
43%
40%
39%
33%
19%
5%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
3%
A organização conhece
% de Organizações que citaram o item
e já utiliza
21%
A organização conhece
27% e pretende utilizar
A organização conhece
mas não pretende
utilizar
A organização não
6% conhece, mas considera
a idéia interessante
43% A organização não
conhece nem tem
interesse no assunto
OPM3
% de Organizações que citaram o item
23% CMMI
39% MMGP
CMM
Outros
3%
4%
10% Não conhecemos
10% nenhum modelo
informalmente
A organização possui
metodologias,
desenvolvidas em
34% algumas áreas
específicas. Nem todas
57% as áreas utilizam a
mesma metodologia
A organização possui
uma metodologia única
para o gerenciamento de
seus projetos, a qual
pode ser adaptada em
função das
características do projeto
1%
14%
% de Organizações que citaram o item
1%
5% Não possuímos
% de Organizações que citaram o item
14% metodologia
A metodologia é utilizada
de fato
A metodologia é utilizada
apenas em alguns poucos
40% casos
A metodologia não é
utilizada de fato
89%
89%
76%
67%
% de Organizações que citaram o item
64%
63%
63%
61%
45%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Prazo
Escopo
Custo
Comunicação
Qualidade
Recursos Humanos
Riscos
Integração
Aquisições
55%
54%
51%
40%
39%
35%
35%
34%
33%
26%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Cronograma
Declaração de Escopo do Projeto
Lista de Atividades do projeto
Orçamento
Project Charter ou Documento de Abertura do Projeto
Especificação das entregas do projeto
WBS ou Estrutura Analítica do Projeto
Procedimento para documentação formal do projeto
Matriz de responsabilidades, com a definição do papel de cada recurso
Controle de mudanças
Procedimentos formais de aceitação das entregas do projeto
Relatórios formais de desempenho
Plano de comunicação
Matriz de riscos com os devidos tratamentos
Procedimentos para solicitação e controle de mudanças
Lições aprendidas discutidas e registradas
Procedimento para a avaliação formal da satisfação do cliente
Estudo de viabilidade financeira
Auditoria de qualidade
Diagrama de Rede de atividades, com suas respectivas dependências
Modelos de formalização de contratos com terceiros
Estudo de viabilidade técnica
Procedimento para avaliação do retorno/benefícios do projeto
12%
% de Organizações que citaram o item
17%
Sim, e é amplamente
18% utilizado
Sim, mas não é utilizado
53%
9% Baseado em uma
% de Organizações que citaram o item
metodologia formal,
estruturada por políticas,
procedimentos e
37% formulários.
Realizado informalmente,
conforme o interesse ou
necessidade do
responsável pelo projeto
Nível 1
Nível 2
Nível 3
40% Nível 4
Nível 5
38%
• Nível 1 - Apesar de haver um reconhecimento quanto à existência de projetos na organização, não há práticas ou padrões estabelecidos. A documentação
dos projetos é fraca, pontual ou inexistente. Métricas são informalmente obtidas.
• Nível 2 - Existem diversos processos de Gerenciamento de Projetos na organização, mas não são considerados como padrões organizacionais. A alta
gerência suporta o desenvolvimento dos projetos, mas não de uma forma estruturada e mandatória. Existem métricas básicas para o acompanhamento dos
projetos (custo, prazo e aspectos técnicos) e estas informações são obtidas manualmente.
• Nível 3 - Todos os processos de Gerenciamento de Projetos necessários à organização existem e são considerados padrões organizacionais. Todos os
projetos utilizam estes padrões com poucas exceções. Toda a documentação dos projetos é mantida formalmente. Os processos de Gerenciamento de
Projetos são tipicamente automatizados, através de ferramentas/softwares especializados.
• Nível 4 - As organizações que trabalham com este nível de maturidade têm a cultura de Gerenciamento de Projetos amplamente divulgada e estabelecida,
com forte suporte executivo.Medidas de desempenho são coletadas e usadas pela alta administração para determinar o progresso e eficiência no
gerenciamento de projetos. O sucesso neste nível é mais uniforme, devido a aplicação de controles, padrões, processos e profissionais preparados.
• Nível 5 - É descrito como a otimização, com foco na melhoria contínua dos processos em gerenciamento de projetos. Neste nível os papéis e
responsabilidades são bem entendidos, e os objetivos organizacionais são aperfeiçoados para Gerenciamento de Projetos. Os procedimentos de
Gerenciamento de Projetos são constantemente aperfeiçoados para que estejam em consonância com os objetivos organizacionais. Nestas organizações é
reconhecido que projetos dependem do uso efetivo de processos; que projetos são a razão para o sucesso, e que estes são parte integrante dos negócios.
Em 2006, 41% das organizações relataram que utilizavam práticas de Benchmarking para o
desenvolvimento de seus processos de Gerenciamento de Projetos. Em 2007 esse percentual
aumentou significativamente, tendo 52% das organizações afirmado que realizam
regularmente Benchmarking.
Em 2006, 47% das organizações relataram que conheciam e pretendiam aplicar modelos de
avaliação de maturidade em Gerenciamento de Projetos. Em 2007, esse percentual evoluiu
para 64%, confirmando uma forte tendência para a utilização deste tipo de modelo. O modelo
de avaliação mais conhecido é o OPM3 (Organizational Project Management Maturity Model),
do PMI (39%).
Comparado a 2006, prazo, escopo e custo continuam sendo em 2007 as principais áreas
consideradas nas metodologias de Gerenciamento de Projetos, assim como integração e
aquisições continuam a ser as áreas menos consideradas.
Em 2006, 46% das organizações relataram estar nos níveis mais altos de maturidade em
Gerenciamento de Projetos (3, 4 e 5). Em 2007, esse percentual evoluiu para 51%, o que
pode significar um aumento natural da maturidade das organizações em função dos
investimentos realizados ao longo dos últimos 12 meses.
Esta seção tem como objetivo examinar o grau de adequação das Organizações às mais
importantes práticas de desenvolvimento profissional, bem como apontar as tendências
observadas nas organizações pesquisadas.
34%
25%
% de Organizações que citaram o item
18%
13%
5%
5%
Diretoria
Nenhum
9%
% de Organizações que citaram o item
Sim, já possuímos um
38% programa formal
implementado
Não, mas pretendemos
desenvolver um programa
como esse
Não e não pretendemos
desenvolver um programa
como esse
53%
19%
Sim, já possuímos um
36% programa formal
implementado
Não, mas pretendemos
desenvolver um programa
como esse
Não e não pretendemos
desenvolver um programa
como esse
45%
30%
Desenvolvidos
46% internamente
Com o apoio de
fornecedores
Ambos
24%
15%
% de Organizações que citaram o item
35%
8% Nenhum
Entre 1 e 3
Entre 4 e 6
9% Entre 7 e 10
Acima de 10
33%
9%
16%
Não, mas pretendemos
17% implementar essa
exigência
7%
16%
15% Não, mas pretendemos
implementar essa
exigência
Abaixo de R$ 3.000
4% 8% Entre R$ 3.000 e R$
5% 4.000
% de Organizações que citaram o item
5% 8%
% de Organizações que citaram o item
Perfil absolutamente
28% técnico
Perfil técnico, porém um
pouco generalista
Perfil generalista, porém
um pouco técnico
Perfil absolutamente
generalista
59%
67%
57%
56%
54%
50%
31%
23%
22%
18%
16%
15%
10%
Comunicação
Gerenciamento de conflitos
Capacidade de integrar as partes
Conhecimento em Gerenciamento de Projetos
Negociação
Liderança
Política
Atitude
Trabalho em Equipe
Organização
Iniciativa
Conhecimento Técnico
Em 2006, 22% das organizações afirmaram que já exigem ou pretendem exigir que seus
profissionais responsáveis por projetos possuam a certificação PMP (Project Management
Professional) do PMI. Em 2007 este percentual evoluiu para 25%.
Esta seção tem por objetivo examinar quais tecnologias de suporte estão sendo utilizadas pelos
profissionais em Gerenciamento de Projetos e Organizações e em que extensão podem
colaborar para os resultados.
72%
30%
18%
10%
8%
% de Organizações que citaram o item
8%
5%
2%
2%
20%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%
5% Sim
% de Organizações que citaram o item
10%
4% Em todos os projetos
% de Organizações que citaram o item
realizados
15%
Não possuímos um
software de
42% gerenciamento de
projetos
2%
5%
14%
% de Organizações que citaram o item
Diretoria
Gerentes Funcionais/
Departamentais
30% 17% Gerentes de Projetos
Equipes de Projetos
Fornecedores
Ninguém
32%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Cronograma
Estrutura analítica de dados (WBS)
Relatórios de performance
Acesso via w eb
Painel de controle executivo, com indicadores de desempenho
Gerenciamento da documentação
Orçamento
Monitoramento do portfólio de projetos
Gerência de Riscos
Time Sheet (Apontamento de Horas)
Milestones
Envio automático de mensagens
Gestão do Portfólio
Pool de recursos
Acesso remoto
Ajuda para a metodologia (help)
Análise de Valor Agregado (EVA)
Integração com Financeiro/Contábil
Integração com suprimentos/compras
5%
% de Organizações que citaram o item
30%
Sim
65%
Em 2007, o MS-Project em sua versão stand alone é líder absoluto nas organizações
pesquisadas, com 72% das citações. Em segundo lugar vem o desenvolvimento interno de
soluções, com 30%. A primeira solução integrada de mercado, com 18%, é a solução EPM da
Microsoft, que em 2006 possuía apenas 9% das citações. A primeira ferramenta brasileira a
aparecer na lista é o Project Builder, com 10%.
Em 2006, apenas 36% das organizações utilizava uma base de dados única para manter
informações sobre seus projetos. Em 2007 esse percentual evoluiu para 44%.
Em 2007 o nível de utilização dos softwares nas organizações aumentou em relação a 2006.
Em 2007, 81% das organizações relataram que utilizam seu software de Gerenciamento de
Projetos na maioria dos projetos desenvolvidos, enquanto em 2006 esse percentual não
passou de 76%.
Esta seção tem por objetivo examinar o desempenho e os resultados auferidos pelas
Organizações no que tange ao Gerenciamento de Projetos, identificando os principais
problemas, necessidades e fatores críticos de sucesso.
18%
32%
1%
6%
11%
% de Organizações que citaram o item
Sempre
Na maioria das vezes
Poucas vezes
Nunca
82%
22%
Sim
Não
78%
36%
Sim
Não
64%
44%
Sim
Não
56%
39%
Sim
Não
61%
1% 1% A organização já atingiu
todos os objetivos
esperados
11%
% de Organizações que citaram o item
13%
% de Organizações que citaram o item
Sim
Não
87%
18%
% de Organizações que citaram o item
Sim
Não
82%
32%
26%
25%
23%
7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
Em 2007, 78% das organizações relataram ter problemas de prazo em seus projetos, 64%
problemas de custo, 44% problemas de qualidade e 39% problemas de satisfação do cliente.
Em 2007, apenas 12% das organizações consideram que já atingiram seus objetivos em
relação ao Gerenciamento de Projetos ou estão bem próximas disso. Em 2006 esse
percentual também era de 12%.
Em 2007, 87% das organizações afirmaram que a Alta Administração enxerga claramente os
benefícios trazidos pela implementação do Gerenciamento de Projetos na organização. E
82% das organizações relataram que os Gerentes de nível médio também têm esta mesma
percepção.
Para conhecer os resultados organizados por Setor da economia, faça o download do Anexo 1
no website www.pmi.org.br.
Para conhecer os resultados organizados por Porte de Projeto, faça o download do Anexo 2
no website www.pmi.org.br.