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Universidade do Estado do Amazonas - UEA

Apostila
De
Dentistica

Helinaldo Corrêa da Conceição

Acadêmico do Curso de Odontologia - UEA

e Aluno do curso de aperfeiçoamento em cirurgia pela ABO do Rio Grande do Sul

helinaldouea@gmail.com

2012
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DAS CAVIDADES

Helinaldo Corrêa da Conceição--------0822030055

Restauração direta: Amálgama, Resina Composta, Ionômero de Vidro. É


feito diretamente na cavidade bucal do paciente.

Restauração indireta: Molde Alginato, Gesso Modelo. É feito fora da


cavidade bucal do paciente.

Classificação das cavidades de um preparo de acordo com a localização,


Extensão, Etiologia e Finalidade.

Localização: MOD, OD, OM, OP, O, D, M, V, P.

Extensão: números de faces (simples, compostas, complexas),


(intracoronária, extracoronária (parcial e total), esses são os tipos de
cavidades).

Etiologia: Classe (I, II, III, IV, V).

Finalidade: Terapêutica e Protética.

OBSERVE: São formas de preparo: Intracoronário (inlay), Extracoronário


(onlay), Extracoronárias totais (overlay), porém os preparos cavitários de
acordo com o número de faces podem ser denominados de:

Simples: uma só face. (Exemplos: Classe I (oclusal), Classe V


(vestibular)).

Composta: duas faces. (Exemplos: Classe II (MO)).

Complexa: três ou mais faces. (Exemplos: Classe II (MOD)).

Classificação dos preparos cavitários de acordo com as cavidades:


1. Podem ser classificadas de acordo com a finalidade em:
 Terapêutica.
 Protéticas.
a) Terapêutica: São realizadas nos casos em que a lesão cariosa,
abrasão, erosão, abfração, fratura ou outras lesões dos tecidos duros
dos dentes tenham comprometimento a estruturas coronárias parcial
ou totalmente, cujo preparo é condicionado a uma restauração
individual do dente, visando à reconstrução morfológica funcional e
estética.
b) Protética: São as cavidades preparadas para servir como retentores
ou apoio para prótese fixa (PPF) e removível (PPR), podendo ser
realizadas tanto em dentes afetados quanto em dentes hígidos.

2. DE ACORDO COM A PROFUNDIDADE.

1. Superficial. (esmalte)

2. Rasa

3. Média

4. Profunda

5. Bastante profunda.

OBS: Devemos observar a polpa e a junção Amelodentinária e também


se o paciente é idoso ou jovem.
Classifique a cavidade

quanto a:

a) Localização

b) Extensão

c) Etiologia

d) Finalidade

Resposta:

a) Localização: Vestibular (V)

b) Extensão: Simples.

c) Etiologia: Classe V.

d) Finalidade: Terapêutica.

INDICAÇÃO DO PREPARO DA RESTAURAÇÃO TIPO TÚNEL:

Em cáries incipientes localizadas nas superfícies proximais de pré –


molares e molares e que apresentam cristas marginais livres de lesão.

A estrutura nobre a ser preservada na restauração tipo túnel

Crista marginal.

SÃO VANTAGENS DA RESTAURAÇÃO TIPO TÚNEL


Mínima remoção da estrutura dental sadia.

Menor índice de infiltração marginal, uma vez que os cimentos


ionoméricos aderem quimicamente a dentina, liberam flúor e, quando
condicionados, possibilitam forte união com as resinas compostas.

É desnecessária a execução de retentores mecânicos adicionais.

Preservação do esmalte sem suporte (cristas marginais e de parede de


esmalte proximal) devido à adesividade do cimento ionoméricos.

São características de cáries proximais:

a) Geralmente iniciam abaixo ou ao redor do ponto de contato.


b) Levam aproximadamente de 3 a 4 anos para invadir a dentina.
c) Inicialmente se manifestam clinicamente como mancha marrom ou
castanha - escuro.
d) Geralmente a área de penetração da cárie na superfície do esmalte é
pequena, mas quando atingem a dentina, propaga-se rapidamente.

Características da cavidade Slot Vertical

 Parede vestibular e lingual convergente para oclusal.


 Parede vestibular e lingual formando um ângulo de 90º com a
superfície externa do dente.
 Parede axial plana vestíbulo lingualmente e ligeiramente
expulsiva no sentido gengivo-oclusal.
 Parede gengival plana e perpendicular ao eixo longitudinal do
dente e formando em dentina ângulos agudos com as paredes
vestibular e lingual.
 Ângulo cavo-superficial definido e sem bisel.
 Retenções adicionais em forma de canaleta estendendo-se até
perto do ângulo cavo-superficial oclusal.

Segundo os planos de corte que podemos dividir o dente em:

 Plano Horizontal: oclusal, médio, gengival (cervical)

 Plano Vestíbulo Lingual: M-D (divide o dente em duas porções


Mesial e Distal).

 Plano Mésio-Distal: V-L (divide o dente em duas partes uma


Vestibular e outra Lingual).

Ângulos Contidos em uma classe I simples (Oclusal=O):

 São 9
 PP
 PL
 LP
 VP
 PD
 MP
 MV
 DV
 Ângulo cavo superficial.
OBS: Exceção a regra Classe III. As junções das paredes que
formam os ângulos diedros e triedros incisais Não recebem
denominação das paredes que o formam.

Ângulos Diedros do ( 1º, 2º, 3º grupos) e Ângulos triedros da


cavidade abaixo:

Diedro: 1º Diedro: 2º Diedro: 3º Ângulos


Grupo (C+C) Grupo (C+F) Grupo (F+F) Triedros

M-V V-P Não Existe =0 M-P-L


M-L M-P M-P-V
D-V L-P D-P-L
D-L D-P D-P-V
=4 =4 =4
Ângulos Diedros do (1º, 2º, 3º grupos) e Ângulos triedros da
cavidade abaixo:

Diedro: 1º Diedro: 2º Diedro: 3º Ângulos


Grupo (C+C) Grupo (C+F) Grupo (F+F) Triedros

G-L G-A A-P V-G-A


G-V V-A A-P L-G-A
G-L L-A =2 V-G-A
G-V V-P L-G-A
=4 L-P V-P-A
V-A L-P-A
L-A V-P-A
G-A L-P-A
=8 =8

A= Axial P=Pulpar G=Gengival V=Vestibular L= Lingual / Palatina

OBS: Axial é sinônimo de vertical

Ângulos que podemos encontrar em uma cavidade MDO:

 Ângulo Diedro do 1º grupo:


G-L, G-V, G-L, G-V.
 Ângulo Diedro do 2º grupo:
G-A, V-A, L-A, V-P, L-P,V-A ,L-A, G-A.
 Ângulo Diedro do 3º grupo:
A-P, A-P
 Ângulo Triedro:
V-G-A, L-G-A, V-G-A, L-G-A, V-P-A, L-P-A, V-P-A, L-P-A
 Ângulo cavo-superficial

Observação importante sobre o preparo cavitário:

De acordo com o número de faces uma cavidade complexa apresenta


apenas três faces envolvidas.

Um preparo cavitário mésio – oclusal em um molar envolve duas faces.

Uma cavidade extracoronária há envolvimento de cúspide no preparo.

Uma cavidade classe I envolve apenas uma face.

Em uma cavidade classe V apresenta uma face envolvida.

DENTISTICA 1

NOMECLATURA E CLASSIFICACAO DOS PREPAROS


CAVITARIOS

Existem dois planos de corte que são:

Plano de corte horizontal que se divide em:

 Plano oclusal: passa paralelo á oclusal dos dentes.


 Plano médio: é um plano paralelo ao plano oclusal, porem passa na
parte media do dente.
 Plano cervical ou gengival. Também passa paralelo aos dois
anteriores, porem na região cervical ou gengival.

Plano de corte vertical ou axial que se divide em:

 Plano mesio distal palatino lingual: passa mais voltado para a parte
palatina lingual.
 Plano médio: passa no sulco principal;
 Plano mesio distal vestibular: esta mais voltado para a vestibular
da estrutura anatômica.
 Plano vestíbulo palatino ou vestíbulo lingual: começa na
vestibular e corta o dente ate a palatina ou lingual.
NOMECLATURA DAS PARTES DO PREPARO CAVITARIO
Essas são as partes constituintes no preparo cavitario:
 Paredes:
são formadas por paredes circundantes e paredes de fundo
(esta se divide em parede pulpar e axial).
OBS: Para descobrir se a parede é de fundo temos que saber
que sempre atrás de uma parede de fundo existe a polpa.
OBS: o nome da parede vai ser o nome do plano que passa
naquela região.

 Ângulos: são dividos em Diedros, Triedros e cavo


superficial.

Diedros, estes são dividos em 03 grupos:


 1 grupo: é formado pela parede circundante+parede
circundante;
 2 grupo: é formado por parede circundante + parede de
fundo.
 3 grupo: é formado por parede de fundo + parede de
fundo.

TRIEDROS:

É formado por 02 paredes circundante e uma parede de fundo, aqui


forma-se um ponto.

OBS: uma excessao a regra de nomeclatura dos ângulos diedros


e triedros encontra-se nas cavidades de classe 3 , nas quais as
junções das paredes constituintes forma os ângulos diedros e triedros
incisais, não recebendo , portanto a denominação das paredes que o
formam.

CAVO SUPERFICIAL:
Seria a fronteira, o limite.
É o ângulo formado pela junção das paredes das cavidades com a
superfície externa do dente (superfície do esmalte).
A importância dele é que ele delimita aonde termina o dente e começa
a restauração.

OBS: normalmente toda infiltração de restauração, toda reincidiva de


carie ela é dada pelo ângulo cavo superficial , por isso ele deve ser bem
feito.

CLASSIFICACAO DOS PREPAROS CAVITARIOS


São classificados de 4 formas:
 Localização;
 Extensão;
 Etiologia;
 Finalidade.

Classificação através da localização:


Apenas os nomes das faces envolvidas. Ex: cavidade oclusal,
cavidade mesioclusal,cavidade mesioclusodistal.

Classificacao através da extensão:


Tem 02 tipos de classificação de acordo com a extensão do preparo;
Pode ser de acordo com o numero de faces envolvidas:
 Simples: apenas uma face envolvida;
 Composta: duas faces envolvidas;
 Complexo: três faces envolvidas ou mais

Ou de acordo com a extensão e forma do preparo.


 IN LAY: É também conhecida como intracoronaria , aqui esta
dentro da coroa e não tem envolvimento de nenhuma cúspide.
 On LAY: é quando uma cúspide foi perdida ou pela carie ou
fratura dentaria (aqui ha reconstrução de sulco, forma, função
e etc...).
 EXTRACORONARIO TOTAL: Aqui todas as cúspides
foram perdidas (é também conhecida como coroa total), aqui
utilizamos coroas de metal, cerâmica, ouro, resina e etc...para
reparar a função,mastigação,estética e etc...

CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A ETIOLOGIA


 Classe I
 Classe II;
 Classe III;
 Classe IV;
 Classe V.
CLASSE I
 Acomete a região de cicatrículas e fissuras normalmente
dos dentes posteriores;
 Pode também acometer a face palatina dos dentes
anteriores. (cíngulo de incisivos e caninos).

CLASSE II
 Acomete as proximais dos dentes posteriores.

CLASSE III
 Acomete as proximais de dentes anteriores , sem
acometer o ângulo incisal.

CLASSE IV
 Ocorre quando há a perda do ângulo inciso proximal.
(não importa se esse ângulo é mesial ou distal).

CLASSE V
 Acomete a regiao cervical de todo e qualquer dente
(apenas na região vestibular e lingual).

MODIFICACOES DA CLASSIFICACAO DE BLACK SÃO


DUAS:
 Classe VI de Howard e Simom: são cavidades
preparadas na ponta de cúspides de dente posterior ou
bem na incisal dos incisivos.
 Classe I de Sockwell: Cavidades preparadas em
cicatrículas e fissuras incipientes (de ponto) na face
vestibular dos dentes anteriores.
OBS: um outro tipo de cavidade que iremos encontrar é o :
 Slot vertical de Markley: faz se o movimento com a broca
que acessa somente a carie que esta na proximal, mantendo a
integridade da oclusal.
 Slot horizontal: entra com a broca horizontalmente ;
 É muito mais conservador;
 Não precisa retirar a crista marginal;
 retira a carie fazendo a limpeza no ponto de contato.
 Aqui para fazer o acesso você precisa de duas situações para
acessar a horizontal: 1. O paciente precisa ter um diastema e 2.
O paciente precisa ter uma ausência de um elemento dentário
próximo ao dente que será trabalhado.
 Cavidade tipo túneo: faz- se um acesso por baixo da carie ,
mantendo a crista marginal.
 OBS: A crista marginal é uma estrutura de reforço do dente e
devemos tentar mante-la quando for possível.

CLASSIFICACAO QUANTO A FINALIDADE


 TERAPEUTICA: O paciente tem carie e você vai
precisar remover a carie e fazer uma restauração, ou
seja fazer um tratamento no paciente.
 Protética: nesse caso o paciente não tem carie , porem
você deve fazer um preparo para ajustar a prótese.
OBS: alem de terapêutica ela pode ser patológica , ou
seja é aquela cavidade formada pelo processo carioso , e
em seguida, após retirar o tecido cariado e faz –se o
preparo com a cavidade para receber o material
restaurador , ela passa a se chamar terapêutica.

As cavidades podem ser classificadas de acordo com a sua


profundidade em:
 Superficial;
 Rasa;
 Media;
 Profunda;
 bastante profunda.
OBS: existem duas estruturas do dente que usamos como referencia
para classificar quanto a profundidade que são: a junção amelo
dentinaria , onde , quanto mais próximo a cavidade estiver da JAD,
mais rasa e superficial ela é. E também temos como referencia a
polpa, quanto mais perto da polpa, mais profunda ela é.

Exercício

1) Classifique a cavidade

quanto a:

a) Etiologia Classe I a) Etiologia Classe II

b) Extensão Composta b) Extensão Composta

c) Localização OP c) Localização OM

d) Finalidade Terapêutica d) Finalidade Terapêutica

Existe classe I (simples, composta


e complexa)

2) Diga quantos ângulos há em uma cavidade classe II.

a) Diedro do 1º grupo
4
b) Diedro do 2º grupo
6
c) Diedro do 3º grupo
1
d) Triedro
6
3) Em que dente usamos os seguintes grampos:
a) W8A – 14A - Molares parcialmente erupcionados.
b) 210 - 211- Dentes anteriores (Incisivos e Caninos)
c) 207- Pré-molares
d) 200- 205 - Molares
e) 14A – Molares parcialmente erupcionados
f) 206 – 209 – Pré-molares
g) 26 e 28- Molares com pouca retenção
h) 212 – Retração gengival em Classe V
I) 212 L e 212 R – Permite a restauração simultânea de cavidade
classe V em dentes adjacentes
J) W8A e 26 – Ambos recomendados para o isolamento de dentes
posteriores, especialmente quando os mesmos apresentam coroas
curtas e/ou expulsivas – situações nas quais o uso dos grampos
convencionais é bastante difícil.
4) O que deve ser incluído em um preparo para amálgama?
R= Forma de contorno
5) O que é Smear Layer?
Saliva, sangue, colágeno, óleo etc. Camada de partículas agregadas
resultantes do preparo cavitário, formadas por restos adamantinos e
dentinário.
6) Não podemos usar para limpar cavidade de Resina Composta.
Água Oxigenada 10 volume = Libera oxigênio livre no dente e na
hora de por o sistema adesivo, ele não polimeriza corretamente na
presença de oxigênio e assim acontece o desprendimento da
restauração.
Flúor em gel = Inibe a polimerização do sistema adesivo pela sua
composição química e assim acontece uma falta de adesão da
restauração com o dente.
OBS: Devemos usar
Água de cal = solução a base de hidróxido de cálcio.
Gluconato de Clorexidine 2%
Hibridização Dentinária Adesiva
Ácido fosfórico 37% (15s)
OBS: Devemos usar no Amálgama

Água Oxigenada 10 volume = S. mutans – cocos – Gram positivo e


anaeróbico (privado do contato de oxigênio) – flúor provoca lise.
Flúor em gel = elemento mais eletronegativo da tabela periódica se
une a carga positivas e provoca lise bacteriana.

Água de cal = substância alcalina (Ph acima de 7) quando a bactéria


respira ela produz ATP e elimina ácido ( ciclo de Krebs). A
substância alcalina neutraliza o ambiente ácido e a bactéria morre.
Gluconato de Clorexidine 2% (bactericida e antimicrobiano)
Hibridização Dentinária Adesiva
Ácido fosfórico 37% (15s) quando se faz isso, eleva o ph para
menos 0,35%.
OBS: O ataque ácido em:
Esmalte 30s
Dentina 15s
Larvagem 30s
7) O que deve ter em uma cavidade Classe II?
Caixa Oclusal
 Abertura vestibulolingual na região do istmo com ¼ de distância
entre os vértices das cúspides correspondentes;
 Parede pulpar plana e perpendicular ao eixo longitudinal do dente;
 Paredes vestibular, lingual, mesial e distal convergente para oclusal;
 Ângulos diedros do segundo grupo ligeiramente arredondados;
 Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel

Caixa proximal
 Paredes vestibular e lingual convergente para oclusal, acompanhando
a inclinação das faces correspondentes;
 Curva reversa de Hollenback nas paredes vestibular e lingual,
formando um ângulo de 90º com a superfície proximal do dente;
 Parede axial plana vestibulolingualmente e ligeiramente expulsiva no
sentido gengivo-oclusal;
 Parede gengival plana e perpendicular ao eixo longitudinal do dente,
formando ângulos definidos com as paredes vestibular e lingual;
 Ângulo axiopulpar arredondados;
 Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel.

8) Qual é o ângulo formado por duas paredes de fundo?


Ângulo Diedro do 3º grupo (F+F)
9) Quais são as características de uma cavidade classe I para
Amálgama?
Segundo Baratieri
 Ângulos internos arredondados, obtidos graças ao uso das brocas 329
e 330.
 Parede pulpar relativamente paralela ao plano oclusal
 Espaço suficiente para, pelo menos, 1,5 mm de amálgama no corpo
da restauração, seja às expensas da profundidade do preparo ou da
execução de uma escultura rasa;
 Ausência de esmalte sem suporte dentinário;
 Paredes circundantes mesial e distal paralelas ou levemente
divergentes para oclusal;
 Paredes circundantes vestibular e palatina/lingual com leve
convergência para oclusal;
 Ângulo com cerca de 70º entre a superfície da restauração e as
paredes vestibular e lingual/ palatal, de modo a conferir espessura
adequada ao amálgama na região das margens, sem comprometer a
resistência do remanescente.

Segundo Mondelli

Quando se utiliza a broca nº 245 e nº 556

 Abertura vestibulolingual na região do istmo com ¼ de distância


entre os vértices das cúspides correspondentes;
 Parede pulpar plana e perpendicular ao eixo longitudinal do dente;
 Paredes vestibular, lingual, mesial e distal convergente para oclusal;
 Ângulos diedros do segundo grupo ligeiramente arredondados;
 Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel

Com relação ao preparo cavitário classe II de ROGGENKAMP com


acesso vestibular “Slot horizontal”, este tipo de preparo está indicado
em casos selecionados, onde a lesão cariosa encontra-se em estágio
inicial e com acesso favorável por vestibular ou lingual, não
envolvendo a superfície oclusal. Segundo Bueno & Busato é uma
cavidade indicada preferencialmente, para dentes com coroa clínica
alongada considerando-se que é realizada abaixo do ponto de contato
ou próximo a junção amelo-cementária. Inicialmente o dente deve
ser examinado para calcular a quantidade de estrutura sadia e
observar a saúde gengival já que isso é imprescindível nesse tipo de
preparo, pois, com a gengiva interpapilar hiperplasiada, não há como
obter acesso. É importante que as radiografias interproximais sejam
analisadas para determinar o local da abertura da cavidade que deve
ser efetuada segundo o autor com fresa nº329 em alta rotação, com
acesso por vestibular ou lingual próximo à lesão de cárie. Uma tira
de matriz metálica deve ser colocada no dente adjacente protegendo-
o, evitando que sua estrutura seja atingida inadvertidamente pela
fresa. Com a mesma fresa em baixa rotação, deve se dar a forma
interna ao preparo. É importante ressaltar que para detectar qualquer
remanescente de cárie ou hipocalcificação pode-se curar a cavidade
ou utilizar luz transiluminadora. Nessa fase deve-se analisar a
adequação de estruturas marginais e tomar a decisão de continuar o
preparo conservador ou levar o preparo a uma forma mais
convencional.
O contorno para acesso do preparo deve ser tão longo no sentido
ocluso-cervical quanto à extensão de cárie.
Após a remoção de cárie, deverão ser feitas canaletas retentivas com
uma fresa esférica ¼ nas paredes cervical e oclusal e o ângulo
cavossuperficial deverá ficar próximo a um ângulo de 90º.

Características da cavidade slot horizontal e exemplo desse tipo de


cavidade.
 Paredes circundantes formando ângulos retos com a
superfície externa do dente;
 Parede axial paralela á superfície mesial;
 Ângulos internos arredondados;
 Retenções adicionais nas paredes gengival e oclusal;
 Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel.
 Ex: Cavidade tipo túnel
OBs: A Slot Horizontal é indicado quando tem diastemas e
também tem dente isolado na arcada, ex: o 22 estando
sozinho

Com relação aos ângulos existentes em uma cavidade, citaremos a


exemplos de ângulos diedros, triedros e cavossuperficial.
Ângulos Diedros:

1º grupo (C+C): Formado pela junção das paredes circundantes. Ex:


gengivo-lingual; vestíbulo-gengival.

2º grupo (C+F): Formado pela junção de uma parede circundante com


uma parede de fundo. Ex: línguo-pulpar; gengivo-axial.

3º grupo (F+F): Formado pela junção das paredes de fundo da cavidade.


Ex: axiopulpar e pulpo-axial.

Triedros – Formado pela junção de três paredes e é denominado de acordo


com suas respectivas combinações. Ex: vestíbulo-pulpo-axial; línguo-
gengivo-axial.

Cavossuperficial – Formado pela junção das paredes da cavidade com


uma superfície externa do dente. Ex: face oclusal unida com uma parede de
fundo; face oclusal unida com uma parede de fundo e ambos biselados.

Exceção: A Classe III. As junções das paredes que formam os ângulos


diedros e triedros incisais NÃO recebem denominações das paredes que o
formam.

Com relação à Classificação ARTIFICIAL das cavidades, como elas foram


classificadas por Black, elas podem ser:

Classe I: Cavidades preparadas em regiões de má coalescência de esmalte,


cicatrículas e fissuras, na face oclusal de pré-molares e molares; 2/3
oclusais da face vestibular dos molares e na face lingual dos incisivos
superiores; ocasionalmente, na face palatina dos molares superiores.

Classe II: Cavidades preparadas nas faces proximais dos pré-molares e


molares.

Classe III: faces proximais dos incisivos e caninos, sem remoção do


ângulo incisal.

Classe IV: faces proximais dos incisivos e caninos, com remoção do


ângulo incisal.

Classe V: terço gengival das faces vestibular e lingual de todos os dentes.

Modificação
Classe I de Sock Well

Classe II de Howard e Simon

“Slot” vertical de Markley

Tipo Túnel

Princípios gerais do preparo cavitário

1- Forma de contorno

2 – Forma de resistência

3 – Forma de retenção

4 – Forma de conveniência

5 – Remoção do tecido cariado

É feito com broca de aço Carbide esférica laminada ¼, ½, 1, 2, 4, 6, 8, 10,


12.

6 – Acabamento das paredes de esmalte

7 – Limpeza cavitária

Falando sobre cada uma

1- Forma de contorno

Define a área a de superfície a ser incluída no preparo cavitário

Filosofia = Máxima preservação do tecido dental

Ex: sulcos e fissuras.

2 – Forma de resistência

Características dada a cavidade para que as estruturas remanescentes e a


restauração sejam capazes de resistir as forças mastigatórias.

Ex: Arredondamento dos ângulos internos da cavidade.


Ângulos diedros 1º, 2º, 3º grupos e triedros.

Espessura, largura de modo que não sofram fraturas.

Os ângulos livres servem de concentração de tensão dos esforços


mastigatórios, essas tensões concentradas podem levar a propagação de
uma clínica no remanescente dental e ocasionar uma fratura, isso pode
acontecer logo que começa a mastigar sobre o dente e um dia essa clínica
se dissipa e acaba fraturando o remanescente dental.

3 – Forma de retenção

Forma dada a cavidade para 21orna-la capaz de reter a restauração,


evitando seu deslocamento.

Isolamento do Campo Operatório

1) Isolamento Absoluto

2) Isolamento Relativo

 Intervenções de curta duração como, por exemplo, exame clínico;


 Aplicação tópica de flúor e selante;
 Alguns tipos de moldagens;
 Restaurações provisórias;
 Colagem de braquetes ortodônticos;
 Cimentação de prótese fixa;
 Erupção parcial de dentes (coroa curta e expulsiva);
 Mal posicionamento dental;
 Pacientes Alérgicos a borracha e derivados;
 Paciente com dificuldade respiratória.

CONSIDERAÇÕES FINAIS DO ISOLAMENTO RELATIVO

 É um procedimento utilizado em intervenções de curta duração e


quando for impossível a colocação do isolamento absoluto.
 Requer atendimento a quatro mãos.
 Deve-se ter estoque de rolos de algodão de diferentes comprimentos
e diâmetros, para rápida substituição.
 Uso sistemático e ininterrupto de sugador de saliva.
 A região, objeto antes da intervenção, deve antes da colocação do
isolamento relativo estar limpa e seca.

Vantagens do Isolamento

1. Retração e proteção dos tecidos moles.

2. Melhor acesso e visibilidade


3. Condições adequadas para inserção dos materiais.
4. Auxilia no controle da infecção
5. Redução do tempo de trabalho
6. Trabalho em condições assépticas
7. Proteção para o paciente e o profissional

Instrumentos que sempre usamos


 Espelho
 Pinça Clínica
 Sonda exploradora
 Tesoura
Grampos

 200-205 => molares


 206 a 209 => pré – molares
 210 e 211 => dentes anteriores
 W8A e 14A => Molares parcialmente erupcionados
 26 e 28 => Molares com pouca retenção
 212 => Retração gengival em classe V
 212 R e 212 L => usados quando queremos fazer duas restaurações
simultânea em dentes próximos. Exemplo: 13 e 14.

O fio dental previne o corte da borracha de isolamento do dente

Dentes posteriores => último molar da arcada até o canino do lado oposto.

Dentes Anteriores => de pré-molar a pré-molar


Técnica

 Profilaxia
 Teste de contatos proximais
 Remoção de arestas cortantes
 Lubrificação dos lábios

HÁ 3 TÉCNICAS DE USO DO GRAMPO

1) Grampo (com asas) + Arco + Lençol de borracha.

2) Grampo (sem Asas), Borracha + Arco

3) Ingraham: Grampo (Sem Asas) + Borracha e em seguida o porta – dique

PREPARO DE CAVIDADE CLASSE I PARA (AMÁLGAMA)

Alta rotação: Acima de 280 000 rpm

Baixa rotação (micromotor e contra ângulo): Entre 25 000 a 35 000 rpm

Brocas laminadas

Brocas esféricas usadas para remoção de cárie # 2,4,6,8, 10, 12, ½,1/4, 1.

O amálgama dentário é formado pela mistura de mercúrio líquido com


partículas sólidas de uma carga contendo prata, estanho e cobre, além de
outros elementos, entre os quais se destaca o zinco.

A prata contribui para o aumento da resistência da restauração, além de


diminuir o escoamento do amálgama sob ação de cargas mecânicas. Esse
metal tem a desvantagem de aumentar a expansão de presa.
O estanho tem a finalidade de facilitar a amalgamação (mistura da liga
com o mercúrio) à temperatura ambiente, e auxilia na redução da expansão
da prata.

O cobre substitui parcialmente a prata e contribui para o aumento da


dureza e resistência mecânica do amálgama, diminuindo o escoamento e a
corrosão.

O zinco é um auxiliar no processo de fabricação e serve como agente


desoxidante durante a fusão da liga. Tem afinidade com o oxigênio e
impurezas, além de diminuir a possibilidade de formação de outros óxidos.

Resina composta

Bisel deve ter de ½ a 2 mm, feito com a broca #2200, o adesivo é


constituído por solvente: etanol, água, acetona. A lavagem do dente deve
ser feita por 30 segundos a 1 minuto. A secagem é feita com papel
absorvente e a proximidade de polimerização é feita o mais próximo
possível. A resina de dentina deve ficar abaixo do bisel ½ mm. Na resina
composta usa-se matriz de poliéster. Há dois tipos de método restaurador:
Estratificado e Anatômico, devemos usar espátula limpa e pote Doppen de
plástico também limpo. Bizu: Quando na resina vier à letra D, ela é de
Dentina, se a letra E, então é de Esmalte, se não tem nada, então é Esmalte.

LESÕES NÃO CARIOSAS

Abfração: Apresenta superfície em forma de cunha (parece um V), tem


bordas definidas pode ser localizada e generalizada. Ex: É resultante de
força de oclusão e evolui. Tratamento é eliminar o fator causal.

Abrasão: Apresenta superfície rasa, polida e de contorno regular. Ex:


Mascar tabaco, palito e escovação.

Erosão: Apresenta superfície rasa, borda irregular, ou seja, sem borda


definida. Esta ligada a um evento químico. Ex: Coca-Cola, anorexia,
bulimia e refluxo.

Ao analisar clinicamente as faces incisais e as bordas oclusais dos dentes


permanentes, o Cirurgião - Dentista poderá encontrar desgastes das
estruturas dentais, e nesta situação há necessidade de constatar e detectar a
presença do Trauma Oclusal ou Hábitos Parafuncionais.
Portanto, a atualização e o aprimoramento técnico e científico visa a
interação dos procedimentos e a realização do Diagnóstico Diferencial. Ao
realizar o Exame Clínico o Cirurgião - Dentista poderá encontrar indícios
das Alterações Regressivas do Dente: Atrição.

A Atrição Dental consiste no desgaste mecânico das estruturas dentais


causado pelo contato entre dentes antagonistas durante a Oclusão e o ato da
Mastigação, tem sido relatado, em menor eficiência, o desgaste de dentes
contíguos (Faces.Proximais)

O local e ocorrência Atrição Dental é, preferencialmente, nas faces


oclusais, incisais, linguais dos Dentes Anteriores Superiores e vestibulares
dos dentes anteriores inferiores. A aparência clínica quanto a primeira
manifestação da Atrição Dental poderá ser um pequeno desgaste localizado
na “ponta” ou no “bordo” da cúspide dental ou, então, um ligeiro
aplainamento (achatamento) da bordo incisal dos dentes.

A Atrição no seu estado mais crítico de progressão poder ser denominado


Atrição Dental Avançada onde existe a perda total da Estrutura do Esmalte
em uma ou mais áreas, podendo apresentar-se clinicamente como facetas
dentais grandes, planas, lisas, brilhantes deixando a estrutura da Dentina
exposta ao meio bucal tendo o aspecto de cor amarelada ou castanha.

Em decorrência da exposição dos canalículos dentinários (Desgaste -


Dentina exposta ao meio bucal – Saliva, Alimentos e Líquidos) inicia-se a
Irritação (mecânica e química) dos processos odontoblásticos estimulando
a formação da Dentina Secundária objetivando a proteção da polpa dental,
e nestas condições poderá produzir aspectos radiográficos. A constatação
da Dentina Secundária, mediante o Exame Radiográfico, é a presença da
imagem mais radiopaca (mais clara em comparação com a Dentina) e,
conseqüentemente, redução do tamanho e formato da Câmara Pulpar.

Em relação ao Tratamento da Atrição Dental é preconizada a remoção do


fator causal (Fator Etiológico) e, posteriormente, e em função de cada caso
clínico a Restauração Dental. Dependo da Avaliação Clínica e as
condições etiológica pode ser indicado a Placa Mio-Relaxante (Placa de
Mordida Oclusal - PMO) para diminuir a o hábito da Atrição Dental
Noturna (Bruxismo).

A sensibilidade dental pode ser reduzida mediante procedimento de


Dentística Restauradora empregando o material Forrador de Cavidade
(Proteção Pulpar).

Como complemento podem ser indicados Enxaguatórios (colutório) que


são “anti-sépticos” (Anti-Sépticos Bucais) para bochechos e Dentifrícios
(Pasta Dental) contendo em sua composição: Cloreto de Estrôncio,
Fluoreto Estanhoso ou Monofluorofosfato.

A montagem em Articulador contribui para detectar as alterações da


Oclusão Dental e instituir o Tratamento Odontológico e correção da
oclusão para impedir o contato “topo a topo” dos dentes.

A estrutura dental perdida pode ser restaurada com os materiais


compatíveis com cada caso clínico, sendo que, atualmente tem sido
recomendado Resinas Compostas, Restaurações Metálicas e Coroas Totais,
portanto, os procedimentos estarão na dependência da evolução técnica e
científicas dos materiais restauradores.

A montagem em Articulador contribui para detec-tar as alterações da


Oclusão Dental e instituir o Tratamento Odontológico e correção da
oclusão para impedir o contato "topo a topo" dos dentes.
A estrutura dental perdida devido as Ateração Regressiva Dentall, pode ser
restaurada com os materiais compatíveis com cada caso clínico, tais
como Resinas Compostas, Coroas Veneers, Restaurações Metálicas e
Coroas Totais.
1° Aula Dentística I
Nomeclatura e classificação dos preparos cavitários
Faces dos dentes - Face vestibular
- Face palatina ou lingual
- Face mesial
- Face distal
- Face incisal Plano oclusal
- Face oclusal Plano médio
Plano de corte - Horizontal Plano cervical ou gengival
- Vertical ou axial
Mesio-distais Plano palatino ou lingual
Plano médio
Plano vestibular
Vestíbulo-palatino ou vestíbulo-ligual Plano distal
Plano médio
Plano mesial
Cavidades e preparos cavitários
Cavidade – definir lesão ou condição do dente, causado pela destruição.
Preparos cavitários
Dividido em partes 1 parede
2
ângulo
1
Paredes parede de fundo “chão ou assoalho da cavidade”
parede circundante “parede lateral que circunda a parede de fundo”
Parede de fundo horizontal – parede pulpar
vertical – parede axial
2
Ângulos Ângulo diedras – união de 2 paredes
Ângulo triedros – união de 3 paredes
Ângulo cavossuperficial – paredes circundantes + superfície externa do dente
Ângulos diedras Primeiro grupo – união 2 paredes circundantes
Segundo grupo – união 1 parede circundante + 1 parede de fundo
Terceiro grupo – união 2 paredes de fundo

Exceção à regra: Classe III

As junções das paredes formam os ângulos diedros e triedros incisais, não recebendo a
denominação das paredes que os formam.
1
Classificação dos preparos Localização
2
Extensão
3
Etiologia
4
Finalidade
1
Localização – nome das faces envolvidas
2
Extensão n˚ de faces simples – 1 face
Composta – 2 faces
Complexa – 3 ou + faces
Extensão e forma dos preparos Intracoronária (Inlay) “não envolve cúspide”
Extracoronárias (Onlay) “perda de cúspide”
3
Etiologia – Classificação artificial de Black
 Classe I – cicatrículas e fissuras (oclusal de pré-molares e molares; palatina de incisivo e
canino superior )
 Classe II – faces proximais dos pré-molares e molares (dentes posteriores)
 Classe III – faces proximais de incisivos e caninos (dentes anteriores)
 Classe IV – compromete ângulo incisal
 Classe V – região cervical vestibular ou lingual

Modificação à classificação artificial de Black

 Classe I (Sockwell) – cicatrículas e fissuras da face vestibular.

 Classe VI (Howard e Simon) – bordas incisais e as pontas de cúspide.

“Slot” vertical de Markley – pré-molares – quando apenas a face cariada é incluída na


preparação, sem nenhum envolvimento da superfície oclusal.
Tipo túnel – pré-molares e molares – quando apenas a face proximal é envolvida, preservando
a crista marginal.
4
Finalidade Terapêutica – classificação artificial de Black
Patológica
Protética – preparados para servir como retentores ou apoio para prótese parcial
fixa e prótese parcial removível, podendo ser realizado tanto em dentes afetados
quanto em dentes hígidos.
Classificação das cavidades Superficial
Rasa
Média
Profunda
Bastante profunda
2° Aula Dentística I
Princípios gerais do preparo cavitário
Preparo cavitário – tratamento biomecânico da cárie e de outras lesões do tecido duro dos
dentes, a fim de que as estruturas remanescentes possam receber uma restauração que as
protejam, seja resistente e previna a reincidência da doença na superfície tratada.

Princípios gerais:
1
Forma de contorno – forma de propagação da cárie (define área de superfície do dente a ser
incluída no preparo cavitário).
2
Forma de resistência – característica dada à cavidade para que as estruturas remanescentes e
a restauração sejam capazes de resistir às forças mastigatórias.
3
Forma de retenção – forma dada a cavidade para torná-la capaz de reter a restauração,
evitando seu deslocamento.
Tipos de forma de retenção: Ficcional = atrito
Química = condicionamento ácido + adesivo
Mecânico = retenção adicional
4
Forma de conveniência – etapa que visa possibilitar instrumentação adequada do preparo
cavitário e inserção do material restaurador.
5
Remoção da dentina cariada remanescente – procedimento realizado para remover dentina
cariada que permanece após as fases prévias do preparo.

Utilizamos brocas esféricas em Baixa rotação número # 1, ½ , ¼, 2, 4, 6,8,10,12 cai na prova.


6
Acabamento das paredes de esmalte – remoção dos prismas de esmalte sem suporte, pelo
alisamento das paredes de esmalte da cavidade, ou no preparo adequado do ângulo
cavossuperficial.
7
Limpeza da cavidade – remoção das partículas remanescentes do preparo cavitário,
possibilitando a colocação do material restaurador em uma cavidade completamente limpa.

Lembrete:

Abertura de istimo – é a distância entre as vértices das cúspides vestibular e lingual do dente.

Para restauração com amálgama essa abertura tem que ter pelo menos ¼ dessa distância.

Tentar sempre conservar o máximo possível da estrutura dental sadia.


3° Aula Dentística I
Isolamento do campo
Compreende o conjunto de procedimentos realizados na cavidade bucal com finalidade de
eliminar a umidade.
Tipos: Isolamento relativo
Isolamento absoluto
Isolamento relativo – é realizado com rolos de algodão ou compressas de gaze, está indicado
somente durante os procedimentos de preparo da coroa.
Isolamento absoluto – É o único meio de se conseguir um campo operatório totalmente livre
de umidade.
Vantagens do isolamento absoluto:
 Retração e proteção dos tecidos moles
 Melhor acesso e visibilidade
 Condições adequadas para inserção dos materiais
 Auxilia no controle de infecção
 Redução do tempo de trabalho
 Trabalho em condições assépticas
 Proteção para o paciente e profissional
Seleção de grampos
O grampo é selecionado de acordo com as dimensões do colo do dente. Para testar sua
adaptação e sua fixação, ele deve ser colocado em posição e ficar preso sem pressão
exagerada. Se ele não ficar adequadamente posicionado, é necessário escolher outro.
Numeração dos grampos com asas:
 200 a 205 – molares
 206 a 209 – pré-molares
 210 a 211 – dentes anteriores
Grampos especiais (exemplos):
 W8A e 14A – molares parcialmente erupcionados
 26 e 28 – molares com pouca retenção
 212 – retração gengival em classe V
Modificação do grampo 212
 Encurvamento da garra vestibular para apical.
 Encurvamento da garra lingual para incisal.
 Permite a restauração simultânea de cavidades.
Guardanapo para dique de borracha
Indicação:
 Uso prolongado do isolamento
 Proteção da face do paciente
 Prevenção de reações alérgicas
Posição dos orifícios no lençol de borracha
O espaço entre os orifícios devem ser iguais a distância entre os eixos longitudinais dos dentes.
Métodos de marcação
Réguas para perfuração da borracha
Quanto maior o número de dentes incluídos no isolamento, melhor será o acesso e a
visibilidade.
- dentes posteriores: no mínimo um dente para distal até o canino do lado oposto.
- dentes anteriores: de pré-molar a pré-molar

AULA DE DENTÍSTICA

PRINCÍPIOS GERAIS DO PREPARO CAVITARIO

Basicamente trabalhamos com 3 tipos de materiais restauradores de uso


direto ou seja que é feito na hora pra ser colocada na cavidade do dente: AMALGAMA,
RESINA COMPOSTA E IONOMERO DE VIDRO. Esses 03 materiais são
independentes entre eles ou seja cada um necessita de preparos específicos para que a
restauração permaneça na cavidade e não se desloque durante a mastigação, impacto ou
ate com o decorrer do tempo.

Preparo cavitário: é o tratamento biomecânico nos tecidos duros do dente “esmalte,


dentina e cemento” (ou seja é o modo que iremos fazer para remover o tecido cariado,
ou em outras situações no caso onde não tem carie, por exemplo um dente com
hipoplasia do esmalte ou uma mancha com fluorose ou qualquer coisa que se indique
para fazer a restauração, de modo que essas estruturas possam receber a restauração,
recuperando a função do dente, protegendo o remanescente, e uma vez esses conjunto
ao ser reabilitado seja resistente aos esforços mastigatório.

Existem 07 itens que devemos respeitar para que nossa restauração tenha uma
longevidade maior na boca, são estes:

 Forma de contorno;
 Forma de resistência;
 Forma de retenção;
 Forma de conveniência;
 Forma da dentina cariada remanescente;
 Acabamento das paredes de esmalte;
 Limpeza da cavidade.

OBS: um dente que esta giro vertido, mal posicionado, incluso, ou que não tenha
oclusão com seu antagonista (geralmente 3 molares), caso esteja cariado e necessite
fazer uma restauracao, o acesso é mais difícil , dessa forma muitas vezes indicamos a
exodontia em vêz de restauração, devido esse acesso ser dificultoso e o manuseio
correto do material restaurador no preparo cavitario se torna inoportuno.

FORMA DE CONTORNO

Vai se limitar a forma em que a carie se propagou naquela região, sempre


restringindo aquela área em que a carie está ativa. Dependendo do material de
restauração essa forma de contorno será modificada.

Ex: durante a remoção do tecido cariado temos que observar as paredes de


fundo e as paredes circundantes se elas estão planas ou paralelas entre si , o amalgama
por exemplo não pode ser colocado nessa cavidade, ele vai precisar que haja uma forma
de retenção e resistência para que a restauração não frature, que diferente da resina a
amalgama é um material duro e que não absorve tanto as forcas que incidem sobre eles.

FORMA DE RESISTENCIA

A característica que vai ser dada a cavidade para que as estruturas


remanescentes do dente ou seja as paredes circundantes, as cúspides, as cristas
marginais, as pontes de esmalte que não foram envolvidas no preparo cavitario possam
resistir aos esforços mastigatório sem sofrer fratura.

Ex: se eu fizer um preparo cavitario e deixar a cúspide muito fininha na hora que
começar a haver a mastigacao naquela área ali como ela esta sem resistência ela pode
sofrer uma fratura, ou mesma coisa para o material restaurador, se eu realizar um
preparo aonde eu deixo uma margem no ângulo cavosuperficial muito fina também eu
posso ter fratura durante a forca mastigatória , se o material ficar muito fino na margem
durante a mastigação esse material fino pode sofrer uma fratura criando uma fenda e se
inicia um processo de infiltração bacteriana e por ali se desenvolve um novo processo
carioso. Durante o preparo cavitario devemos atentar para as características do preparo.

Ex: Como devem ser as angulações da parede no preparo cavitário para restauração de
amalgama?
Devem ser paralelas entre si ou ligeiramente convergentes para a
oclusal. Sempre que possível conservar o maximo de estrutura dental sadia.

Todo tecido de esmalte deve ser sustentado por dentina durante o preparo
cavitario e caso tenha uma área de esmalte sem esse suporte durante o processo
mastigatório poderá sofrer fratura , pois o esmalte é como uma cerâmica, ele é friável .
Outro ponto importante é que os ângulos axio pulpar da cavidade classe 2 compostas
devem ser arredondado.

FORMA DE RETENÇÃO

Para que a restauração permaneça no dente durante a execução de sua


função, tem que ter retenção no dente , e essa retenção pode ser: micromecanica,
química, friccional (dependendo do material que estamos utilizando).

Em termos de retenção mecânica: quanto mais profunda for a cavidade,


mais retentiva ela vai ser e quanto mais larga for a cavidade menos retentiva ela vai ser,
dessa forma devemos respeitar essa profundidade e largura , dessa forma a profundidade
é maior que a largura, uma cavidade que a largura é maior do que a profundidade ela se
torna uma cavidade menos retentiva . Uma cavidade onde a largura e a profundidade
são iguais, se ela for maior que 1mm ela pode ser considerada como alto retentiva .

Muitas vezes vamos trabalhar em cavidades em que a largura vai ser maior
que a profundidade.

Ex: paciente jovem 7 a 8 anos onde o molar ainda esta acabando de erupcionar ou
erupcionou a pouco tempo, esse dente onde a coroa não esta totalmente erupcionada,
nos iremos ter uma altura de coroa clinica mais curta e muitas vezes uma câmara pulpar
mais extensa e com o passar do tempo a câmara pulpar tende a diminuir de tamanho
devido a formação e deposição de dentina, dessa forma em paciente muito jovem não
vamos poder fazer uma cavidade muito profunda, se não pode ocorrer a exposição
pulpar, então por causa disso nos vamos prejudicar a retenção , então vamos lançar Mao
de retenções adicionais que nada mais é que a confecção de reentrâncias dos ângulos
diedros do segundo grupo (ou seja entre a união da parede de fundo e da parede
circundante )normalmente esses ângulos são confeccionados na parede vestibular ou na
parede lingual da cavidade .

Por que que não confeccionamos na parede mesial e distal na classe 1? Por que
caso façamos isso nos estaremos enfraquecendo o remanescente dessas duas paredes,
nos podemos esta tirando dentina da crista marginal e esta crista pode sofrer uma
fratura mais tarde .

TIPOS DE FORMA DE RETENÇÃO:

friccional que é o simples fato de colocar o material em contato com a superfície cria
uma retenção friccional .
química: uso de material restaurador como resinas, onde usamos o condicionamento
acido e a aplicação do adesivo, fazendo uma retenção química, ou o próprio ionômero
de vidro .

mecânica: com a confecção de retenções adicionais .

existem outras formas de retenções como a retenção em caixa, de canaletas.

FORMAS DE CONVENIENCIA

É todo passo que eu lançar para facilitar a execução do preparo .

por exemplo: o isolamento absoluto (impede o contato com a bochecha,


língua e outros, protegendo os tecidos moles contra uma eventual escorregada que eu
possa dar com a broca e possa causar um acidente , ) e eu posso trabalhar melhor.
Muitas vezes a minha cavidade tem a abertura muito pequena em relação a cavidade
dentro do dente e é tão pequena aquela abertura que eu não consigo colocar o
instrumento para inserir o material restaurador , então eu vou ter que abrir o tamanho da
cavidade para poder fazer a limpeza do tecido cariado pra poder colocar o material
restaurador e assim terminar o tratamento, isso também é uma forma de conveniência.

Outra forma de conveniência seria por exemplo é o ato de você decidir usar
o material que peça mais desgaste do tecido dental ou um que pede menos desgaste do
tecido dental.

Por exemplo se em uma mesma cavidade eu tenho o amalgama e a resina


composta e os dois de acordo com os conceitos e os meios estão indicados para aquela
restauração é conveniente que eu escolha um material que conserve mais o tecido dental
.

Caso eu tenha uma classe V eu posso fazer com resina ou amalgama ou


ionômero de vidro , porem devo optar por aquele que requer menos desgaste do tecido
dental . A resina seria a melhor, ou seja, ela se limita a remoção de tecido careado. Bem
como também damos valor a estética em dente anterior. Prova 2012

Outra forma de conveniência: no caso de uma classe II composta cavidade


Ocluso Distal, quando for colocar a broca pra fazer a caixa proximal existe o risco de
encostar a broca no dente vizinho que esta hígido é muito fácil acontecer isso, então é
conveniente nos colocarmos uma matriz metálica entre os dentes e caso a broca toque
no dente vizinho acaba tocando na matriz metálica .

REMOCAO DO TECIDO CARIADO

É preciso remover todo o tecido cariado para poder inserir o material


restaurador , para isso iremos utilizar materiais ou instrumentos cortantes (escavadores
que chamamos de colher de dentina e os instrumentos rotatórios no caso as brocas
esféricas Kbytes que são brocas laminadas que removem o tecido cariado ou dar
acabamento nas restaurações e as pontas diamantadas nos iremos utilizar para a
remoção do tecido hígido .

ACABAMENTO DAS PAREDES DE ESMALTE

Após a remoção do tecido cariado e a confecção do preparo cavitario,


confecção das paredes, dos angulos , nos iremos dar atenção a margem do preparo
cavitario e observar se temos esmalte desapoiado e caso tenha, nos ou iremos clivar esse
esmalte com instrumento manual ou nos vamos biselar esse esmalte com ponta
diamantadas.

Exemplo: se eu for usar amalgama eu não posso fazer o biselamento do


esmalte, porque essa área biselada vai ser ocupada por amalgama e ai eu vou ter uma
espessura do material muito fina que não faz com que ele resista aos esforços da
mastigação nesse caso devemos clivar o esmalte desapoiado .

Agora para restaurações de resina eu posso realizar esse bisel, porque em


área de preparo classe III ou IV por exemplo em áreas esteticas e dentes anteriores
quando eu faço o bisel eu melhoro a passagem de luz entre o material restaurador e o
dente eu aumento a área de retenção, o condicionamento acido ou seja melhoro de uma
maneira geral a minha restauração fazendo o bisel.
Aonde é feito esse biselamento? Em áreas de esmalte apoiado na região do ângulo
cavosuperficial (é o ângulo que se encontra o fim da cavidade com o inicio da superfície
externa do dente.

LIMPEZA DA CAVIDADE

Uma vez que você removeu a dentina cariada não significa que a
cavidade esteja descontaminada e se você não descontamina a cavidade, em tese
pressupõe que alguma bactéria ou alguma colônia esta ficando ali dentro e se ela tiver
em atividade a partir dela pode desenvolver novamente um processo carioso, alem disso
a remoção dos detritos do preparo cavitario, a própria remoção do biofilme bacteriano,
tudo isso vai facilitar na adesão entre o material restaurador e o dente principalmente na
resina composta e no ionômero de vidro .

Por exemplo o ionômero de vidro cria uma adesão química com o dente , a
reação de presa do ionômero de vidro vai fazer uma quelacao com o cálcio que esta
presente na estrutura dental tanto no esmalte como na dentina na hidroxiapatita e essa
reação de quelacao com o cálcio que forma o hidroxiapatita permite que haja uma união
química, dessa forma ele é o único material que se une quimicamente ao dente , isso é
muito bom porque entre esses dois materiais ou seja o ionômero e o dente uma vez que
estão unidos não cria fenda porque não tem passagem de nada, essa é a situação ideal
para que não haja infiltração bacteriana, alem disso ele libera flúor e outras coisas ,
então tendo uma cavidade limpa permite tudo isso que foi dito e caso contrario não
acontece a quelacao ou se acontecer a quelacao fica diminuída .
Na resina composta acontece algo um pouco parecido, se eu não removo
esses tecidos, também não consigo a penetração do adesivo dentro do dente
descalcificado e logo não vou ter retenção da resina . Existem várias substancias que
promovem essa limpeza: o jato de água (removem os macro contaminates), profilaxia
com pedrapomes, (também removem os macro contaminantes) e a parte de biofilme
contaminante será removida com clorexidina , flúor e etc.....entao o objetivo dessa etapa
é remover a lama dentinaria, chamada de smier layer. A lama que é composta por resto
do esmalte, resto de dentina, saliva, sangue, colágeno, se tiver removido restauração vai
ter também resto de restauração, bactérias, então essa manta de sujidade fica cobrindo
os tubos dentinarios e impede o contato do material restaurador com o dente.

Qual é a sequencia de limpeza cavitaria para a restauração de amalgama?

 Profilaxia da cavidade (pedras pomes, pasta profilática, água oxigenada 10%, ou flúor
em gel(de preferencia no amalgama), ou água de cal, clorexidina a 2%.

 Aplica o fluor por um minuto e não lava a cavidade, devendo somente remover o
excesso com bolinha de algodão seco ate a cavidade ficar totalmente livre daquela
solução de flúor e depois inicia o processo da restauração em si.

E para restauração em resina composta?

Nos não podemos utilizar a água oxigenada 10vol e nem o flúor em gel, porque
essas duas substancias vão interferir na polimerização do sistema adesivo (é utilizado
antes da colocação da resina composta):, e nesse caso utilizamos a água de cal ou
gluconato de clorexidina a 2%, e então faz o ataque acido e aplica o sistema adesivo.

Então na sequencia se faz:

 o preparo cavitario ,

 dente isolado,

 condicionamento acido por 15 segundos e remove o acido em seguida ,

 seca a cavidade com rolo de algodão ,

 depois aplica o sistema adesivo ,

 evapora o solvente do sistema adesivo com um jato de ar ,

 polimeriza o sistema adesivo com a luz do foto ativador;

 e começa a inserir o material na cavidade ate a restauração esta concluída.

Se na classe I estiver também acontecendo uma carie na proximal, ela passa a ser classe
2 composta (ocluso distal ), e se tiver tambem na mesial (será complexa,
mesioclusodistal).
Quais são as cavidades que ocorrem na superfície lisa?

 R: II,III,V. A IV não é porque pega a borda incisal dos dentes anteriores.

 E a I é na oclusal (cicatrículas e sulcos de dentes posteriores e na face palatina dos


dentes anteriores).

3° Aula Dentística I
Isolamento do campo
Compreende o conjunto de procedimentos realizados na cavidade bucal
com finalidade de eliminar a umidade.
Tipos: Isolamento relativo
Isolamento absoluto
Isolamento relativo – é realizado com rolos de algodão ou compressas de
gaze, está indicado somente durante os procedimentos de preparo da coroa.
Isolamento absoluto – É o único meio de se conseguir um campo
operatório totalmente livre de umidade.
Vantagens do isolamento absoluto:
 Retração e proteção dos tecidos moles
 Melhor acesso e visibilidade
 Condições adequadas para inserção dos materiais
 Auxilia no controle de infecção
 Redução do tempo de trabalho
 Trabalho em condições assépticas
 Proteção para o paciente e profissional
Seleção de grampos
O grampo é selecionado de acordo com as dimensões do colo do dente.
Para testar sua adaptação e sua fixação, ele deve ser colocado em posição e
ficar preso sem pressão exagerada. Se ele não ficar adequadamente
posicionado, é necessário escolher outro.
Numeração dos grampos com asas:
 200 a 205 – molares
 206 a 209 – pré-molares
 210 a 211 – dentes anteriores
Grampos especiais (exemplos):
 W8A e 14A – molares parcialmente erupcionados
 26 e 28 – molares com pouca retenção
 W8A e 26 – Ambos são recomendados para o isolamento de dentes
posteriores, especialmente quando os mesmos apresentam coroas
curtas e/ou expulsivas.
 212 – retração gengival em classe V
Modificação do grampo 212
 Encurvamento da garra vestibular para apical.
 Encurvamento da garra lingual para incisal.
 Permite a restauração simultânea de cavidades.
Guardanapo para dique de borracha
Indicação:
 Uso prolongado do isolamento
 Proteção da face do paciente
 Prevenção de reações alérgicas
Posição dos orifícios no lençol de borracha
O espaço entre os orifícios devem ser iguais a distância entre os eixos
longitudinais dos dentes.
Métodos de marcação
Réguas para perfuração da borracha
Quanto maior o número de dentes incluídos no isolamento, melhor será o
acesso e a visibilidade.
- dentes posteriores: no mínimo um dente para distal até o canino do lado
oposto.
- dentes anteriores: de pré-molar a pré-molar
Isolamento do campo operatório

Definição: conjunto de procedimentos realizados na cavidade


bucal, com a finalidade de eliminar a umidade proveniente da saliva,
propiciar condições assépticas para o tratamento e restaurações dos
dentes conforme a indicação dos materiais dentários a ser empregados.

A umidade compromete qualquer material restaurador, assim como


processo de presa normal, cristalização do amálgama, da adesão da
resina ao adesivo, durante a execução do procedimento restaurador. Ela é
prejudicial, e a única forma da gente conseguir fazer o procedimento
restaurador de qualidade é utilizando o isolamento do campo operatório .

O isolamento é dividido em dois tipos: o isolamento absoluto e o


isolamento relativo.

Através do isolamento absoluto consegue remover a umidade,


não só saliva, mas fluído gengival, sangue, isso pode comprometer uma
restauração. Na restauração de resina se estiver sangramento, esse sangue
vai se misturar com a resina e ficar rosa, essa é a importância do isolamento
absoluto.

Vantagens do isolamento absoluto:

 Promove a retração e proteção dos tecidos moles: gengiva, mucosa,


afastamento da língua, ele tanto retrai como protege de eventuais
substâncias químicas.
Ex: acondicionamento ácido pode cair na mucosa
 Melhor acesso e visibilidade: quando vc tem o campo todo isolado
fica mais fácil da luz do foco penetrar na cavidade oral, vc tem mais
acesso pra trabalhar com o isolamento todo em posição.
 Condições adequadas para inserção dos materiais: se vc não tem
saliva não tem sangue, fluido gengival dentro da cavidade ou
circundando o dente, vc ta dando condições adequadas para que as
propriedades físicas e mecânicas dos materiais restauradores para
que eles possam permanecer depois dessa restauração ao longo da
vida útil desse material.
 Auxilia no controle de infecção: o paciente que tem muita
quantidade de microrganismo, bactérias circulando na boca , vc isola
porque tem menos risco de contaminação, assim vc controla a
infecção.
 Redução do tempo de trabalho: demora-se muito mais tempo pra
fazer o isolamento com isso diminui o tempo de trabalho.
 Trabalho e condições assépticas: as vezes uma alta exposição da
polpa acidental se houver contaminação com saliva, com certeza
esse procedimento não vai dar certo, então o isolamento absoluto ele
ajuda a controlar as condições assépticas e naturalmente controlar a
infecção.
 Proteção para o paciente e para o profissional: porque durante um
procedimento o paciente pode engolir restos de amálgama , as vezes
a broca escorrega e vai rasgar o isolamento absoluto e não a mucosa
do paciente , assim vc ta se resguardando com qualquer acidente que
possa acontecer durante um procedimento e resguardando o paciente
para que nenhum imprevisto possa acontecer .

Materiais para o isolamento absoluto:

 Lençol de borracha
 Porta dique de borracha
 Perfurador de dique de borracha
 Grampos
 Pinça porta grampos
 guardanapo
 Sugadores de saliva
 Godiva em bastão
 Lamparina à álcool
 Instrumental auxiliar: (sonda, pinça e espelho)
 Caneta que marca cd

Lençol de borracha ou Dique de borracha - A apresentação dele é de 12


por 12 ou 15 por 15, dependendo do fabricante. A espessura já vem
padronizada pelo fabricante, é uma espessura aceitável para que ela não
machuque tanto o paciente ou não rasgue com muita facilidade.

Porta dique de borracha - é o arco que tem forma de U, ele serve para
posicionar a borracha, para ficar esticada.
O perfurador do lençol de borracha - ele vai perfurar a borracha em cima
da plataforma giratória tem diversas espessuras com tamanhos diferentes de
acordo com o tamanho dos dentes que vc vai perfurar no lençol de
borracha. O maior furo é onde vai receber o grampo, o segundo furo serve
para furar molares superiores e inferiores, o terceiro furo serve para
perfurar pré-molares e caninos, o 4º furo para incisivos superiores e o
último furo para incisivos inferiores.
Se vc pegar o maior furo e furar o incisivo central superior vai entrar saliva
como se estivesse frouxo, o furo é maior que o tamanho do dente, vc não
conseguir abraçar o dente la na cervical.

Os grampos são dispositivos que podem ser de plástico ou de metal , é


melhor o de metal que é mais resistente, ele ajusta na região cervical dos
dentes e ajuda a manter o lençol de borracha na posição. Sem o grampo
com a movimentação da língua pode tirar o dente do furinho e vc não
consegue executar o procedimento, mas se tem o grampo na cervical do
dente é garantido que não vai sair de posição e não vai atrapalhar no
procedimento.
Há dois tipos de grampos: os com asas e outro sem asa. Existem
diferentes tipos de técnica de acordo com o grampo com asa e o sem asa.
Tem grampos para dentes posteriores e tem outros para dentes anteriores.
O arco tem que esta sempre voltado pra distal dos dentes posteriores, e
dos dentes anteriores ficam voltados para mesial e distal. Tem os
orifícios que é pra vc levar a pinça porta grampos, que vai encachar nesse
orifício e vai levar na boca do paciente. Existem as asa outros não tem asas,
e existem as garras que justamente vão prender na cervical dos dentes
para segurar o lençol de borracha lá em baixo. E alguns grampos têm essas
projeções laterais que ajudam a afastar mais a borracha.
Cada grampo tem uma numeração diferente e uma aplicação diferente
também.

Nº 200, 201, 202, 203, 204 e 205 são grampos exclusivos para serem
utilizados em molares superiores e inferiores. Tem que experimentar e
ver qual melhor se adapta na cervical do dente.

206, 207, 208 e 209 são grampos exclusivos para serem utilizados em pré-
molares e somente algumas situações que serão utilizados em caninos.
210 e 211 são grampos utilizados apenas para dentes anteriores (inclusive
o canino)

Existem também os grampos de série especial, esses outros


grampos nem sempre conseguem resolver todos os casos, existem algumas
situações clínicas muito específica que acontece na boca do paciente que
por mais que vc se esforce vc não consegue adaptar devido o desenho do
grampo ou pela posição do dente, que são w8a e 14a que são utilizados em
molares que estão parcialmente erupicionados, eles tem uma projeção
maior para apical, machuca mais o paciente que tem que anestesiar a
gengiva, mas que resolve o problema dos dentes parcialmente
erupicionados,.

O 26 ou 28 são grampos para molares que tem a coroa clínica curta.

O grampo 212 é utilizado para restaurações de classe V, ele facilita no


isolamento da região cervical, ele facilita porque sua garra é mais
projetada para região apical.

Existe o 212 M (modificado), hoje já vem assim modificado antes


tinhamos que modifica-los. Em uma lesão de classe V o grampo entrava
na lesão e precisava retrair a gengiva em baixo, então tínhamos que
dobrar o grampo para apical na vestibular e dobrava mais para coronal
na região lingual. Agora o 212M o fabricante já traz o grampo nessa
curvatura. Se por acaso vc não tiver o 212M a gente modifica o 212
normal.

O 212 R e 212L, vc tem duas restaurações classe V, vc isola usando os


dois grampos um para esquerda e o outro para direita, vc faz as duas
restaurações ao mesmo tempo, se fosse o 212 normal o arco bateria em
cima da cavidade e não conseguiria restaurar vc teria que tirar o
grampo para poder passar pro outro dente, dá mais trabalho, machuca
o paciente, sangra a gengiva de um lado e contamina a cavidade que vc
iria trabalhar, e vc teria que suspender e restaurar no outro dia.

É usado também para:

 fechamento de diastema,
 restaurações múltiplas de dentes anteriores.
A pinça porta grampos é responsável de levar o grampo para dentro da
boca do paciente levando a garra na região cervical. Existem dois tipos, a
de Palmer e a de Brille, é recomendável a de Palmer porque ela tem esse
intermediário reto que facilita em algumas situações como o 3º molares
mesialisados, a de Bill em algumas situações vc tem dificuldades de usá-la.

O guardanapo é indicado só em situações que vc vai demorar muito,


porque a chance do paciente salivar é muito grande, é também uma
proteção da face do paciente além da borracha e em pacientes que tem
alergia a látex põe o guardanapo em baixo para não ter contato com a pele.

Sugadores de saliva, ele vai tirar o resto de ácido, pó de amálgama que vc


tirou de uma restauração, ele serve para vc lavar a cavidade pulpar, serve
para sugar sangue, saliva, água, materiais que foi utilizado e é fundamental
porque o paciente não pode cuspir.

O fio dental é importante antes e durante a execução do procedimento de


isolamento absoluto, antes de começar o isolamento precisa passar fio
dental nas proximais de todos os dentes na região que você vai trabalhar, se
passar o fio dental e ele se rasgar ou desfiar significa que você precisa
passar uma lixa antes de fazer o isolamento, porque se você colocar a
borracha vai rasgar. Então essa verificação das bordas cortantes dos pontos
de contato é para que não se tenha problemas durante a execução do
isolamento absoluto. E no momento da execução do isolamento a gente
ajuda a vencer o ponto de contato com o fio dental, ele vai passar a
borrachinha entre os dentes levando na posição correta, depois vc invagina
a borracha para dentro do sulco para que não haja vazamento de saliva na
região em que esta trabalhando, vc abraça o fio dental no dente depois
cruzar esse fio dental e fazer movimento para apical do dente, fazendo isso
leva a borracha para o sulco gengival, que se chama invaginação da
borracha.
Também pode fazer a amarrilha é só da um nozinho para ficar no final do
procedimento depois você tira. Ele serve também para amarrar o grampo
por segurança profissional, em casos de alguém deglutir o grampo vc pega
o fio e puxa ele de volta.

O lubrificante é para facilitar o invaginamento da borracha nos orifícios.


A godiva em bastão – os grampos para dentes anteriores eles são estáveis,
balançam, e as vezes podem pular, vc passa a godiva nos arcos e prende
nos dentes, que quando ela endurecer fixa o grampo que não tem mais
problema do grampo pular, nem machucar, nem engolir. Ela serve para
estabilizar o grampo.

Como se faz os orifícios no lençol?

O orifício é de acordo com o eixo longitudinal do dente, coloca-se o lençol


na oclusal e incisal de toda arcada e vai marcar, essa é a regra, mas
existe algumas exceções como por exemplo, pacientes com dentes
pequenos e outro grandes, diferença de altura de papila, a posição do
dente na arcada no caso de diastema, apinhamento, ausência de dentes,
a localização da cavidade nos dentes, isso pode mudar um pouquinho
da regra,

Os tipos de marcação:

a gente vai usar o quadrante e a marcação da boca ao mesmo tempo,

 com a caneta faça uma cruz no lençol de borracha, com isso dividi
em 4 quadrantes da arcada do paciente, isso é para garantir que o
lençol fique bem centralizado na boca do paciente,
 faz a marcação da boca,
 estica o lençol, identificar o sulco principal do dente e marca bem no
sulco principal,
 depois vem com a pinça perfuradora e perfura a marcação que vc fez.

Outra possibilidade vc pede para o paciente morder uma lamina de cera


7, depois coloca em cima do lençol de borracha e depois perfura com a
pinça perfuradora aonde foi marcado, as desvantagens é que ao usar a cera
ela começa a grudar na pinça, pra tirar é difícil tem que aquecer a cera, é
desnecessário usá-la, mas é uma técnica que pode ser usada.

A outra situação é o carimbo, vc pega o dique de borracha e carimba ele


de acordo com a marcação do canino. A desvantagem dessa técnica é que
em casos de diastema, apinhamento essa técnica não será tão efetiva,
A outra situação é o gabarito, que tem o mesmo problema do carimbo,o
gabarito é padronizado, vc prende ele no gabarito e perfuram mas não tem
como usar pra todos os pacientes,

Regra para perfuração da borracha:

Quanto maior o número de dentes incluído no isolamento, melhor o acesso


e visibilidade, não economize na perfuração, quanto mais dente a gente
incluir melhor pra vc e melhor pro paciente,

 Para dente posterior, tem que isolar o último molar da arcada


até o canino do lado oposto,
 dente anterior, vc vai isolar de 1ºpre-molar a 1º pré-molar,

Se vc for trabalhar só com os incisivos centrais vc pode fazer de canino a


cannino.

Se for incisivo lateral é melhor que vc isole do 1º pré a 1º pré.

Técnicas

1ª: a gente leva o arco, o lençol e o grampo ao mesmo tempo na boca do


paciente (técnica do grampo com asa).

Procedimentos prévios, são prévios a qualquer técnica a qualquer tipo de


isolamento ,

 primeiro profilaxia, vc não vai fazer isolamento absoluto com


paciente cheio de placa , tem que tirar a placa, se não vc não
consegue nem visualizar, nem colocar o grampo, então antes de
começar, qualquer profilaxia.
 Testes dos contatos proximais, vc vai passar o fio dental em todas
as proximais dos dentes da arcada em que vc vai isolar pra ver se não
vai rasgar o lençol, se não vai desgastar o fio dental, se
eventualmente isso acontecer vc vai passar uma lixinha para tirar
essas arestas cortantes pra vc poder fazer o isolamento com
eficiência.
 Você pode lubrificar os lábios do paciente, porque a borracha
incomoda, para não ficar ressecado e machucar o paciente.
 E depois começar a isolar.
 Seleciona o lençol de borracha e o grampo
 Ex: procedimento no dente 36, vc vai isolar desde do dente 38 até o
43,passa um lubrificante para facilitar esse lençol escorrer nos
pontos de contato, essa técnica é utilizada com grampos com asa, vc
vai pegar o grampo com asa e colocar no lençol de borracha no
orifício do 38, e com a pinça porta grampo leva os três ao mesmo
tempo a boca, depois pega o lençol e joga para cervical do dente
para não sair do orifício, e começa a envaginar com fio dental
dente por dente até terminar o isolamento absoluto. Se por acaso
o paciente não tiver nem o 38 e nem o 37 vc vai trabalhar no 36
mesmo. Dependendo do tipo de grampo é necessário anestesiar
somente a papila, somente infiltrativa em volta da gengiva,
 Pra tirar o lençol de borracha, vc tira o grampo e puxa o lençol pra
frente para a vestibular e vem com a tesoura cortando as regiões
interproximais,

A SEGUNDA TÉCNICA
é utilizada com grampo sem asa, é a mais fácil de todas, que são o
26, 28, w8a, 14ª são grampos sem asas,
 Coloca primeiro o grampo no dente do paciente, e depois coloca o
lençol junto com o arco e vai envaginar, o último orifício coloca no
grampo, e vai até o canino do lado oposto.

TERCEIRA TÉCNICA (grampo sem asa)

 Descobriram que o livro esta errado a respeito dessa técnica, como


não tem a asa para prender no suspensório, o profissional pega o
grampo e coloca metade pra dentro e metade pra fora, nessa técnica
vou levar grampo e borracha ao mesmo tempo, e em seguida que
levo o arco. Coloca o grampo e a borracha com a pinça, depois estica
a borracha e assim coloca o arco que vai ficar distendida, e levo ate o
canino do lado oposto e o resto é igual as outras técnicas,
 O professor mondelli ta errado, ele diz ao contrario, que a técnica de
------ é outra técnica, então não va pelo livro porque esta errado.

MATERIAIS UTILIZADOS PARA ESTABILIZACAO


Stop de borracha – serve para estabilização do lençol de borracha, no
canto do lençol de borracha, vc tira um triangulo com a tesoura, enrola e
estica ele e passa na distal do canino em caso de dentes posteriores,

A amarrilha que também serve para fazer a estabilização do dique de


borracha, é o fio ental entrelaçado até o final do sulco gengival.

Anéis eláticos – são os anéis que os ortodontistas usam para prender o arco
dos brequitis, pode-se usar na cervical de todos os dentes que estabiliza
bem a borracha, especialmente em casos de pacientes que tem diastema,
dentes conoides, os anéis eláticos são muito bons p/ essas situações.

Os wedgets, é o que é comprado

Tipos de isolamento especial

Isolamento de endodontia, vamos trabalhar somente com um dente só,


porque vai trabalhar só um conduto e não há necessidade de isolar vários
dentes .

Na dentistica restauradora precisa isolar vários dentes porque precisa ver


posição de dente, ver tamanho, escultura, anatomia (sulco, fossulas, fissura
e cicatrículas) se vc estiver com a borracha em cima disso vc não consegue
reproduzir uma restauração de amálgama e resina com a anatomia que
aquele dente precisa,

Esse isolamento é misturado isolamento absoluto com relativo, ele ta


rasgado e tem algodão na vestibular e lingual, é usado p/ cimentação de
coroas de Ley e Onley aonde não consegue ou tem dificuldade ou uma
impossibilidade de isolar tudo, é um tipo de isolamento alternativo, esse é
um outro tipo de isolamento que tem um dispositivo de resina acrílica (e:
vai cimentar uma fasseta de porcelana se vc colocar um grampo 212 aqui
vai detonar a gengiva, vai feri-la, pode ter uma recessão gengival e aí perde
estética e tem outros problemas que podem acarretar ) então são
isolamentos diferentes, que são isolamento alternativo.

Como vc vai colocar um grampo p/ a cimentar uma coroa total? Vc faz o


isolamento rasgável, vc invagina p/ dentro do fundo de vestíbulo e o resto
é como o isolamento normal, e fica livre de saliva.
ISOLAMENTO RELATIVO –usa apenas rolete de algodão e sugador de
saliva. Porque o algodão vai ser responsável pela absorção de fluidos,
principalmente saliva, sangue, fluido gegival,

As indicações são um pouco mais restrita que com isolamento absoluto. O


absoluto vc pode fazer tudo a qualquer hora e qualquer momento, o
relativo são intervenções de curta duração, a procedimentos rápidos
que não comprometem a adesão, as propriedades físicas e mecânicas
do material em que vc esta trabalhando, a aplicação tópica de flúor,
fazer algum tipo de moldagem, restaurações provisórias, cimentação,
colagem de braquetes ortodônticos, cimentação de peças proteticas de
coroa, quando tem o dente parcialmente erupicionado vc tem
dificuldade de isolar o paciente e não consegue fazer o absoluto, aí vc
faz o relativo, são pouquíssimas situações que se faz restaurações sem
isolamento absoluto. Os pacientes alérgicos a borracha ou derivados,
seria uma contraindicação o absoluto e vc teria que fazer o relativo, e
as vezes pacientes com dificuldade respiratória.

O QUE PRECISA P/ O ISOLAMENTO RELATIVO?

Rolete de algodão, gazes se vc não tiver algodão, sonda, pinça e


espelho, sugador de saliva e as vezes alguns mantenedores de roletes
de algodão, na região posterior e superior é na região de fundo de
vestíbulo que se coloca o algodão, porque essa região sai muito mais
saliva que o normal devido a glândula parotida. Na região anterior faz
um v com a tesoura no rolete de algodão, ou um rolete p/ cada lado sem ter
interferência do freio labial. Na arcada inferior dente posterior vc coloca
na vestibular e na lingual também porque nessa região passa a glândula
sublingual,

Pode-se colocar um dispositivo para manter o algodão na posição, porque


se o paciente começar a mexer a língua o algodão fica saindo toda hora e
atrapalha no procedimento. O algodão na lingual encharca muito rápido, na
hora de trocar o rolete é mais trabalho com a presença desses dispositivos,
vc pode usar sem ou pode usar com, ele atrapalha mais do que ajuda,

O fio retrator é utilizado para moldagem de prótese fixa, é utilizado p/


fazer o afastamento da gengiva p/ fazer uma classe 4 ou uma 5, ele serve
também como controle de umidade principalmente na região de sulco.
Existem umas resinas bloqueadoras fluidas que vê em umas seringas que
utilizamos como isolamento relativo \, como: seca a gengiva, aplica na
gengiva, fotoativa co foto polimerizador, é mais utilizada para foto
clareamento e ela endurece e depois que vc puxa ela sai toda dura com o
formato da gengiva.

Existem algumas drogas que diminuem o fluxo salivar do paciente (ele


manda le no livro mas não acha necessário seu uso na clinica, porque existe
riscos muito grandes, pacientes gravidas, cardiopatas, com síndrome vc
pode ter problemas muito sério ao administrar esses medicamentos).

O isolamento relativo deve ser utilizado na impraticabilidade do isolamento


absoluto, requer atendimento a quatros mãos,

RESINAS COMPOSTA

As Resinas normalmente : são indicadas em:

 cavidades conservadoras, um exemplo: no selamento de cicatrículas e fissuras


para odontopediatria

 restaurações de lesões oclusais ou proximais de tamanho pequeno e médio


porque tamanho muito grande ja foge da indicação talvez a indicação possa ser o
zuley e não mais um restauração direta,podemos ter uma lesão de carie só na
proximal de dente anterior,so na oclusal de dente posterior ou quando as duas ao
mesmo tempo na coroa desse dente podendo ser na mesial,distal , proximal,oclusal
envolvendo diversas faces.

 Substituições de restaurações oclusais ou proximais de tamanho pequeno ou


médio também é indicada a resina, tamanhos muito grande com
comprometimento de cúspide já começa ficar contra indicado a utilização tanto de
amalgama como de resina composta,

 restauração de dentes posteriores fraturados(não por carie) devemos com a resina


composta restabelecer a parte fraturada,

 restabelecimento de contato proximal é lógico que dentes posteriores não se fecha


diastema como em dentes anteriores e também

 necessidade de restaurações estéticas, quando falamos da mesma falamos mais de


dentes anteriores, mas se você imaginar o primeiro pré superior quando a restauração
de amalgama envolve mesial é considerada uma região estética, comprometendo
muitas vezes a estética com mancha no amalgama, por isso podemos utilizar resina
composta.

Em região de cicatrículas e fissuras é indicada a resina composta


principalmente resina fluida, para que não ocorra mais acumulo de bactéria, em caso
que já envolva dentina, quando verificamos uma profundidade dentro da cavitação
aquele aspecto mais escuro mais castanho mais amarelado significa que tem tecido
mole dentro da cavidade ja envolvendo dentina. Outra situação também é de

 troca de restauração pequenas, medias restauração de pré-molar quando vamos


trocar por questão estética. A Estética não é o principal ponto, o mais importante é
devolver função e saúde

CONTRA INDICAÇÕES:

 Dentes antagonistas com restauração de cerâmica: esse tipo de restauração é bem


mais dura que a de resina composta só o fato do paciente falar, mastigar essa
restauração de cerâmica acaba desgastando a de resina composta, hoje em dia
podemos fazer esse procedimento mais temos que avaliar se ambas foram bem
polidas, verificar se contem alguma irregularidade.

 Extensão da área a ser restaurada: se você tiver uma maior que a metade da
distancia intercúspidea como no amalgama já começa a ficar contra indicado a
restauração de resina composta,

 envolvimento de uma ou mais cúspide no preparo: qualquer cúspide que for


quebrada pela mastigação ou pela carie já não é mais indicação de resina composta ae
vamos ter que fazer uma indireta vamos ter que usar outro artificio que não seja
resina composta.

 Pacientes que tem bruxismo, normalmente essa restauração vai se desgastar muito
mais rapido,não significa que nao vamos fazer restauração de resina em pacientes que
tem bruxismo mas quando falamos em Excesso oclusal excessivo, as vezes e um
contato pre maturo,dente giro-vertido alguma situação que possa comprometer a
restauração de resina composta ao ponto de fraturar a situação pode está contra
indicada,

 impossibilidade de usar isolamento absoluto a resina composta está proibida nesse


caso. Pois a saliva o sangue fluidos gengivais tudo isso contamina superfície do dente
comprometendo ao sucesso e a longevidade da restauração.
 paciente que tem alto risco de desenvolver carie, paciente que tem dieta
cariogenica muito grande esses pacientes está contra indicado restauração com resina
composta,pois ela infiltra com muito mais facilidade.

 situações clinicas que você vai restaurar o dente na forma de classe 2


naturalmente, ausência de esmalte na parede gengival ou cervical, a adesão da resina
no esmalte é muito mais efetivo que na dentina, então se você tem uma situação de
falta de esmalte passa a ser contra indicado na parede Gengival ou cervical, existem
técnicas restauradoras como a técnica sanduíche(o ionômero de vidro fica entre o
dente e a resina) que você coloca ele ao longo e divide la em baixo na gengival e
depois você restaura a oclusal e proximal com resina composta na tentativa de
suprimir a falta de adesão não necessariamente é contra indicado mas existe uma
limitação onde a ausência de esmalte.

 Paciente com estresse excessivo: ex;o paciente não tenha o dente ao lado o contato
inter oclusal com antagonista a possibilidade de fraturar é muito maior.

AS VANTAGENS DA RESINA COMPOSTA :

 O preparo cavitario muito conservador.( diferença de um preparo de amalgama


para um preparo de resina composta) o preparo de amalgama você tem que ter uma
preocupação maior em relação as paredes , aos ângulos verificando a
convergência da parade a rigidez. Ja na resina composta se você quiser melhorar
a usa forma de contorno, conveniência, de resistência existe uma facilidade muito
maior em realizar preparo de resina composta pois agente remove a carie .

 A resina composta o fato dela ter adesão a estrutura dentária,diferente do amalgama


isso permite em um preparo expulsivo que quase não tenha retenção e ao mesmo
tempo que ela adere ao esmalte e a dentina ela reforça o remanescentes dentário, já
amalgama não tem essa capacidade ele ta apenas condensado na cavidade, já a
resina não, ela pode reforçar aquela estrutura dentária.

 O custo da resina composta é inferior ao da restauração de PORCELANA a


resina é muito mais barata, porém o amalgama é muito mais barato ainda que a
resina composta então dependendo da comparação que você faz a resina é cara
se comparada ao amalgama já é barata se comparada as restaurações de
PORCELANA.
 Questão estética;

Obs: lembrando que o paciente não vem buscar estética e sim saúde.

 As resinas tem vários tipos de cores, diferentemente do amalgama .

DESVANTAGENS DA RESINA COMPOSTA:

 tem contração de polimerização(pode gerar fendas ou gaps) qualquer resina


para qualquer finalidade ela contrai consequentemente diminuindo seu
volume, então isso passa a ser um ponto negativo, consequentemente podendo
causar fendas na estrutura dentaria ,onde as bactérias aproveitam para entrar e
desenvolver a carie;

 Baixa resistência ao desgaste (se desgasta muito mais rápido que o


amalgama).

CLASSIFICAÇÕES DE RESINAS COMPOSTAS:

As primeiras eram as micropartículas (partículas grandes) que tinham um


polimento ruim, na época que surgiram as resinas era o que existia de melhor, com
passar dos anos houver uma evolução natural que ajudou com a melhoria desses
materiais , em relação a estética ao polimento ao desgaste a adesão.

Hoje nos usamos na clinica basicamente resinas hibridas, micro- hibridas


ou nano- particuladas, hoje a febre são as resinas nano partículas, são partículas
muito pequenas promovem certa resistência aos materiais, melhor qualidade de
polimento hoje em dia é mais fácil encontrar nano partículas, não significa que você
não possa usar outros tipos de resina.

A COMO EXECUTAR A RESINA COMPOSTA:

 ANESTESIA,

 REMOVE CÁRIE,
 PROFILAXIA para remover placa,
 verificar o contato oclusal para saber onde esse contato ta pegando
antes de começar a restauração
 seleção de cor ( muito mais preocupante em dente anterior)
 isolamento absoluto ;
 realização do preparo cavitario,
 condicionamento acido 30 segundos no esmalte e 15 na dentina;
 Lavagem, secagem mais não remover toda umidade,
 aplicação do sistema adesivo.

Parte Romilton, de 22 a 45 minutos.........

APLICAÇÃO DO SISTEMA ADESIVO

Utiliza-se um microbrush (aplicador de adesivo), encharca com a substância adesivo


e passa dentro e fora da cavidade (onde tem que fazer o selamento). Após a aplicação
do adesivo dar-se um leve jato de ar, à uns 20 cm de distancia, pra evaporar o
solvente e dar um tempo para o adesivo permear nas fibras colágenos, nos túbulos
dentinários pra que essa adesão seja efetiva. Após evaporação do solvente faz-se a
polimerização do adesivo por no mínimo 30-40 segundos, podendo ser até um
minuto, quanto mais tempo de polimerização do adesivo, melhor. Só não pode ser
menos que 30 segundos porque aí já estará comprometendo a adesão do adesivo.
Após a polimerização do sistema adesivo faz-se a inserção das resinas compostas em
pequenos incrementos, sendo que a cada incremento que se coloca faz-se a
polimerização até terminar a restauração. Na restauração com resinas compostas, é
importante que a anatomia do dente seja dada no momento da aplicação dos
incrementos, ou seja, esses incrementos vão sendo depositados conforme a anatomia
do dente de forma que quando terminar a restauração o dente já esteja com sua
anatomia ideal. No amálgama a anatomia não dar pra ficar tão parecida, mas na resina
fica praticamente igual. E depois da restauração acabada faz-se o polimento. Exemplo
de uma lesão cariosa, primeiro deve-se verificar os contatos oclusais pra saber se a
resina está além ou aquém, o ideal é que quando se termine a restauração os pontos
de contato fiquem dentro da restauração, pq se ela ficar na interface da restauração,
ela já pode comprometer a restauração. Por isso que se faz a verificação dos pontos
de contato antes e depois da restauração, pra ter certeza que a situação de antes ficou
igual no final da restauração. Alguem pergunta se tem problema depois da
restauração ficar um contato no meio do dente. Ele responde que não, que na verdade
não pode ficar contato na interface do dente.

E Profilaxia pra tirar placa ou qualquer agente que contamine e atrapalhe na hora da
adesão. A profilaxia facilita até a hora de seleção de cor porque facilita a visualização
da cor real do dente, não dar pra tirar a cor do dente com placa ou cálculo em cima.
Até aqui tudo que foi feito foi sem isolamento absoluto.

Quanto a seleção de cor têm-se duas possibilidades: 1) Escala de cor e 2) “Bolinhas”


de resina (coloca na frente de dente A2, A3 e A3/1/2, fotopolimeriza os três e vê qual a
cor está mais próxima do dente que vc ta trabalhando). Então, depois de selecionar a
cor faz-se o isolamento absoluto pra iniciar a remoção de cárie.

REMOÇÃO DE CÁRIE

Remove-se cárie com brocas carbite esféricas multilaminadas em baixa rotação.


Porém, tem algumas situações clínicas em que a broca multilaminada não consegue
entrar, cárie de dentina por exemplo, aí entra-se com uma broca diamantada em alta
rotação, não para remover cárie, mas somente para abrir um acesso nesse tecido duro
que é o esmalte para a carbite poder entrar e fazer a remoção desta carie. Portanto só
se remove carie com carbites multilaminadas, usa-se esféricas diamantadas em alta
rotação para abrir um acesso onde a carbite não consegue entrar (esmalte). Remove-
se cárie com brocas multilaminadas em baixa rotação pq corta pouco e não ter perigo
de fazer uma exposição pulpar.

Existem brocas multilaminadas em diversos tamanhos, logo vc deve adequar a broca


ao tamanho da lesão cariosa (carie pequena, broca pequena; carie grande, broca
grande). Ele mostra uma figura de uma cavidade já limpa que chegou em dentina
saudável e está pronto pra receber os procedimentos de adesão. Ele mostra o
condicionamento ácido, esmalte bem acabado e o ângulo cavo superficial nítido e
definido. Ele também diz que no livro do Mondelli diz que se faz bizel em face
palatina de dentes posteriores, porém, na UEA não se adota esse padrão de bizel, mas
somente fazer bizel em vestibular de dentes anteriores (Padrão UEA).

Ele diz pra tomar cuidado com o que se pode encontrar nos livros e o que se vai
escrever na prova sobre o bizel, o padrão é o preconizado pela UEA (apenas na face
vestibular de dentes anteriores) por ser mais conservador. Depois de remover a cárie,
faz-se o condicionamento ácido, sendo 30 segundos no esmalte e 15 segundos na
dentina, depois lava-se tudo pelo mesmo tempo de condicionamento ácido (30 seg.),
no mínimo, depois remove-se o excesso de água, depois aplica o sistema adesivo e
joga um leve jato de ar pra evaporar o solvente e fotopolimeriza. A resina enquanto
não polimerizada, no seu interior existe unidades de monômeros que, ao ser
fotopolimerizado esses monômeros se aproximam formando uma cadeia de
polímeros, diminuindo seu volume (contração de polimerização). Por isso é que a
deposição de resina na cavidade deve ser pela técnica incremental em virtude da
contração de polimerização, para não ficar fendas na interface da restauração.

FATOR C
É o fator de configuração cavitário. Dependendo do preparo que aparece, esse
preparo tem uma configuração cavitária que cresce por número, e pra descobrir esses
números de configuração do fator Cavitário tem uma fórmula matemática que dá pra
descobrir de qualquer cavidade: divide-se a área aderida (união entre a resina e a
cavidade) pela área de resina livre (que não tem nenhum contato com a parede de
dente). Exemplo: uma cavidade classe I que tem 5 paredes aderidas por 1 parede
livre, logo o fator C é 5 (5:1=5); outro exemplo: cavidade classe 5 (em forma de
colher) tem 1 parede ederida e 1 parede livre, logo o fator C é 1 (1:1=1). O fator de
configuração cavitário (fatorC) vai de 1 a 5, logo quanto maior for o fator C, maior
será o stress de polimerização. Se precisar calcular qualquer preparo cavitário é só
usar a fórmula parede aderida dividido por parede livre.

Quando se usa a técnica incremental diminui a possibilidade de contração excessiva


que formaria as microfendas, além de ter um relaxamento de contração de
polimerização equilibrada, ou seja, não vai ter stress. Portanto, a técnica incremental
serve tanto para facilitar na escultura deixando muito mais bonito o resultado final de
uma restauração.

44:00 até o fim

A parede de fundo é a pulpar, e essa diferença, essa inclinação aqui do triângulo que
é toda essa parede que vocês estão vendo aqui e essa área é muito maior do que esses
dois ângulos do triângulo, esses dois lados do triângulo. Então agente vai ter um
relaxamento de contração de polimerização como equilibrada, então agente não vai
ter estresse aqui nessa região. Então a técnica de incremental, ela serve tanto para
facilitar a anatomia e escultura, fica muito mais bonito o resultado final de uma
restauração. Feita com técnica incremental, além de você reduzir uma situação
extrema de configuração cavitária numa situação simples, sem o menor problema
para a adesão, para o sistema adesivo, e assim por diante, coloca um incremento aqui,
outro incremento aqui, e vai colocando até finalizar a restauração, e toda a anatomia e
escultura foi dada. (não entendi ao certo) Então você pegou lá um incremento de
resina composta, e ó, já colocou embaixo dessa cúspide aqui ó. Vamos pegar outras
bolinhas ó , e o que agente vai fazendo? Nós temos a ponta das cúspides, nós temos
que imaginar onde passa o sulco principal e esse incremento não pode passar pro lado
de lá, né, pra agente obedecer a anatomia e escultura. E ó coloca o incremento da
ponta da cúspide até o meio do dente, e assim por diante, sem ultrapassar aquela linha
imaginária que vai ser o sulco principal (se não você vai desviar o sulco principal, ou
para a vestibular ou para a lingual, aí você vai deixar as cúspides maiores do que elas
realmente são). Vocês vão ver resina composta sendo a de pouquinho em pouquinho
e a restauração finalizada, e a cada momento que vai colocando, vai polimerizando.
“pô professor o, mas demora muito fazer isso” Demora sim, mas se você for esperto
você não precisa colocar um incremento de cada vez, você coloca um incremento de
um lado e um incremento do outro, aí você polimeriza dois de uma vez. O importante
é que esses dois incrementos não estejam unidos no momento da polimerização.
Depois que o incremento polimerizou, você pode encostar nele, mas antes de você
polimerizar , eles tem que estar separados entre si se quiser polimerizar mais de um
incremento de uma vez. Depois que a restauração terminou, óh, o ponto de contato
continua no mesmo lugar, podia estar no meio da restauração, não tem problema, só
não pode estar na interface que pode quebrar, desgastar ou haver uma recidiva de
cárie ou uma falha de adesão a essa região.

Sequencia operatória Classe II

Próximo a oclusal (não entendi), chegando ao ponto de contato, escolha de cor,


profilaxia e já isolado. Gente, vamos falar um pouquinho de slot horizontal e slot
vertical. Vamos imaginar que isso aqui está hígido, que agente só tem essa lesão de
cárie aqui. Como agente tem esse dente aqui, para eu acessar essa cárie aqui, eu tenho
que vir com o slot vertical, vem de cima né, e abro o acesso de esmalte, rompo um
pouquinho da crista marginal, limpo a cárie e restauro. Se eu não tivesse esse dente
aqui(ao lado), eu podia fazer o slot horizontal, eu vinha com a broca diretinho aqui e
nem desgasto isso aqui oh, a crista marginal vai ficar toda integra aqui, aí eu vou ser
mais conservadora. Essa situação não, eu tenho a cárie na oclusal e a cárie na
proximal, e a espessura aqui é tão fina que ela vai se fraturar então agente vai fazer
um preparo clássico disto oclusal. Removendo o tecido cariado com broca
multilaminada em baixa rotação esférica. Pra remover cárie gente, colocar uma
matriz metálica do lado porque se esbarrar, não desgasta a proximal do dente vizinho.
Aqui gente, é uma tentativa de fazer o preparo tipo túnel, que vai com a broca
inclinada, limpa lá em baixo e mantém a crista marginal, só que aqui agente vai
romper isso e fazer um MOD clássico, a cárie já foi limpa lá atrás e foi ser
remanescente de crista marginal. Então, o doutor ta perguntando ali: O esmalte não
fica desapoiado? Fica no momento do preparo, mas na hora que você faz a
restauração de resina, a resina apoia esse remanescente. Se você imaginar um pedaço
de vidro e coloca em cima desse granito e eu faço pressão sobre esse vidro, ele não
quebra, porque ele está apioado, mas se eu tiver qualquer imperfeição no granito se
eu fizer qualquer forcinha em cima do vidro, ele quebra, porque ele está desapoiado.
A mesma coisa do esmalte e a mesma coisa da porcelana, eles são friáveis. Vamos
continuar aqui com um preparo clássico, parecido com a do amalgama, MOD, a crista
marginal não se manteve. Colocar matriz metálica e cunha. Porque metálica? Porque
a matris de poliéster agente usa para dente anterior, porque se agente tenta colocar na
proximal de um dente posterior, ela amarrota, daí quando agente for fazer a rezina, a
sua proximal vai ficar amarrotada igual a sua matriz de poliéster. Por isso que agente
usa a matriz metálica para restauração de dente posterior. Aqui no caso, usa-se a
matriz de poliéster para o condicionamento ácido, para proteger o ácido da proximal
dos outros dentes para não unir. Aqui ó, mostrando uma brunidura, para agente pré-
curvar uma matriz, se você pegar o brinidor 29 e passar no meio da matriz com força,
ela fica meio curvada, e aí você consegue adaptá-la melhor para a proximal do seu
dente. Essa é a matriz que vocês tem, agente cortou com tesoura e passou o brunidor
pra ela ficar curvada. Agente chama essa matriz de sweeney. Existe uma matriz que
já é pré-fabricada, que só é adaptar na proximal que você vai trabalhar, não precisa
colocar o porta-matriz e não precisa abraçar o dente inteiro. Uma da coisas mais
difíceis da resina composta, é o contorno e a realização do ponto de contato, não
adianta o ponto de contato ficar frouxo, no amalgama é difícil o ponto de contato
ficar frouxo, agora na resina é muito fácil. Como que é a técnica incremental na
classe II? Você pode usar dessa forma: Coloca um triangulozinho aqui na proximal
(vestibular), aí coloca outro triangulozinho aqui pela lingual, fechei toda a proximal,
por último, faz a crista marginal. Você transforma o seu preparo classe 2 em preparo
classe 1, e não é muito mais fácil restaurar uma classe 1 do que uma classe 2? Então
você começa a sua restauração pela proximal, transforma aquela classe 2 em classe 1
e aí, é muito mais fácil. Vocês estão vendo aqui oh: Colocou um pouquinho de resina
aqui(na proximal) e depois polimerizou depois coloca mais um pouquinho e
polimeriza e depois engorda (acho que é isso) a crista marginal, fez a distal, a distal ta
pronta, daí tira a matriz daqui tira tudo e vou fazer a mesial agora. Coloquei a matriz
na mesial, coloquei o incremento aqui, coloquei o outro incremento ali, vou
polimerizando, engordou, e a crista marginal já está pronta. Então você tem duas
cristas marginais prontas. Olha, metade do dente já está pronta a anatomia já aparece,
e aí é muito mais fácil você restaurar a oclusal depois de ter as cristas marginais já
realizadas. E aqui a oclusão que vocês já viram no dente anterior, da ponta da cúspide
até o centro do tente, sem passar pro outro lado o sulco principal e vai aumentando,
incremento por incremento e fechando o dente até chegar no final. As resinas de
dente posterior existem resinas para esmalte e resinas para dentina. Depende do
fabricante depende de uma série de fatores. Lá na dentística 2, normalmente o que
agente faz, agente usa uma cor mais escura para a dentina e uma cor mais clara para o
esmalte. E ai vai fotoativando (alguma coisa que não entendi) checando a oclusão
depois do final, tira o lençol, tira tudo e a oclusão ó, não pega na crista marginal. Se
tiver marcando o carbono na crista marginal, vai ter que ajustar a oclusal, passar uma
broquinha ali ó até tirar esse contato pré-maturo, se não pode fraturar essa resina pode
quebrar a restauração, pode criar fenda, ou seja, a oclusão tem que sair perfeita para
não criar problema maior para a restauração depois.

Então gente problemas relacionados a restaurações

Todo mundo acha que resina é mil maravilhas, e hoje quase não se usa amalgama e o
amalgama caiu, ninguém quer saber mais de amalgama, é lógico que é uma questão
de estética e é claro o apelo da resina é muito grande, e o apelo dos fabricantes é
muito grande, para vender resina. Mas resina, ela é, no meu ponto de vista, muito
mais difícil fazer do que fazer amalgama, é muito mais complicado, você precisa de
mais atenção e mais cuidado, a resina é muito mais delicada, se você der bobeira na
resina, o prejuízo é muito maior. O amalgama, por mais safado que o amalgama fique
aquele amalgama vai durar uns 15 a 20 anos. A resina não, as vezes uma resina bem
feita, dura cin... não dura o que um amalgama dura. Então agente precisa saber das
coisas ruins da resina compostas.

Então a resina ela tem muito contato pré-maturo, no contato pré-maturo ela se
desgasta com muita facilidade. OH não tem nada de sulco principal aqui, não tem
nada de crista marginal aí, isso aí não é restauração né, tem gente que termina a
restauração assim, então você tem que fazer a anatomia e escultura. Mas com o
tempo, a resina pode chegar nisso aqui.

Obtenção do contato proximal: é difícil você reestabelecer o ponto de contato


proximal, é preciso você usar muito a cunha, a cunha tem que empurrar bastante.
Professor, quando que eu sei que o paciente está bem cunhado? Quando ele disser
“Ai!”, quando incomodou a cunha, é porque você cunhou bem o dente do paciente.

Controle da micro infiltração: Se tiver um pobre condicionamento ácido, um sistema


adesivo mal aplicado, não adianta você colocar e condensar a resina bem, que vai ter
infiltração do mesmo jeito. Então a resina infiltra muito mais do que uma restauração
de amalgama ao longo dos anos.

A escultura eu também acho mais difícil fazer a escultura na resina composta que na
restauração de amalgama e a sensibilidade pós-operatória, muito paciente chega “Oh,
eu fiz essa restauração semana passada, mas toda vez que eu mastigo alguma coisa eu
sinto uma dorzinha lá no fundo” não é uma dor de dente, mas é uma sensibilidade
pós-operatória. O que aconteceu para o paciente sentir isso? Ou você errou no
condicionamento ácido ou você errou no sistema adesivo ou você errou na colocação
da matriz e da cunha ou você errou na foto polimerização dos seus incrementos, você
pode ter errado tudo isso. E como é que agente resolve esse problema do paciente?
Retirando a resina toda e fazendo de novo. Sensibilidade operatória não passa com o
tempo. Por exemplo, se agente fizer uma restauração de dente posterior sem
isolamento absoluto a quantidade de sensibilidade pós-operatória é muito alta, se
entrar uma saliva entre o condicionamento ácido e aplicação do sistema adesivo, vai
ter sensibilidade pós-operatória, é fato, é certeza. Por quê? Se você tem uma saliva
entre o condicionamento ácido e o adesivo, o adesivo vai permear? Ele vai formar a
camada hibrida? Ele não vai, porque tem uma camada de saliva. E toda vez que o
paciente mastigar, ele vai sentir sensibilidade ali.

Casos clínicos: Restauração dentes posteriores de amalgama fraturadas e com carie e


o outro pré-molar também está com cárie e recidiva na cervical do amalgama,
diagnosticado por exames radiográficos, então removeu-se todo o amalgama, limpou
a cárie dos dois dentes, proximal desse pré- molar e proximal do amalgama. Olha o
recortador de margem gengival gente, deixando a parede gengival lisa, plana, por
quê? É muito importante fazer o acabamento que agente faz no amalgama quanto
resina classe II também. Se você tem uma pare gengival igual um serrote, todo
irregular, você vai ter mais dificuldade de fazer um condicionamento ácido, você vai
ter mais dificuldade de o sistema adesivo permear naquela parede que condicionou e
você vai ter mais dificuldade de você colocar os seus incrementos de resina composta
também, então a parede, ela tem que estar lisa, bem acabada, o recortador de margem
gengival tem que passar ali oh, você tem que ver limite (acho que é isso) e você vê
bem nessa foto (não sei qual é essa foto). Olha ali a parede super bem acabada,
recortador de margem gengival que faz isso. E aí sim, já está pronto para restaurar,
condicionamento ácido nos dois, lavou, tira o excesso, e passa adesivo. Foi aqui esse
pré-molar, pode colocar uma cor mais escura aqui na dentina e uma cor mais clara no
esmalte para reproduzir a cor do dente. Olha o acabamento dessa parede gengival
aqui, da pra ver direitinho. Colocou a matriz, cunha, olha a matriz toda encostada na
parede gengival, mais um motivo para você ter uma parede bem acabada, se ela tiver
toda irregular, a matriz não vai conseguir toda ela, vai ter um excesso de material
restaurador aí, o paciente não vai conseguir higienizar. Aí olha a resina ai, coloca o
primeiro incremento, primeiro na vestibular, depois na lingual, aí já começa a fazer a
crista marginal e aí depois que terminou a crista marginal, vai terminar a oclusal.
Aqui é um outro amalgama grande, uma mesio-ocluso-palatina, removeu-se o
amalgama e isso aqui é oxidação do amalgama não é cárie não e um pouco de dentina
esclerosada também e dentina esclerosada agente não remove, é tecido duro, a
cicatriz da dentina, condicionamento ácido no esmalte e na dentina, lavando e
removendo o excesso de humidade a cavidade, aplicação de sistema adesivo,
fotoativando o sistema adesivo e coloca incremento de resina, fazendo a crista
marginal, fazendo incrementos distantes e separados para fazer a foto polimerizar de
uma vez só, pincel ajuda muito e aqui a restauração finalizada. Olha a anatomia e
escultura: sulco principal, secundário, ponte de esmalte, agente tem que enxergar
tudo isso no momento da execução da restauração. E depois agente tem que checar a
oclusão pra ver se não tem contato pré-maturo e não desgastar, dando qualquer
prejuízo para a restauração.

COTINUAÇÃO AMÁLGAMA JESSICA FURTADO

Ponto de contanto e se a gente não colocar a matriz, ele vira anteparo


esse material vai escorrer pra Inter proximal, vai escoar pra Inter proximal , pra
gengiva de ponto de contato E não é isso que a gente quer A gente quer justamente
que esse material fique na posição correta que um dia foi dente, então a matriz vai
segurar o material na posição correta de forma que ele não saia da cavidade. As
matrizes que vcs usaram, até então é a matriz de aço, porém existem as matrizes de
poliéster, são matrizes que parecem um plástico ela é transparente que são utilizadas
mais para resinas compostas. As matrizes são divididas em dois , são classificadas
em dois tipos de matrizes . As matrizes universais ou as matrizes individuais Qual a
diferença básica desse dois tipos de matrizes? O próprio nome já ajuda a entender
pra quer elas servem, quando a gente fala de uma matriz universal, é uma matriz que
é utilizada em diversas situações né, em várias possibilidades de utilização dessa
matriz universal, vc pode usar essa matriz pra dente anterior ou pra dente posterior,
pra dente superior ou inferior, matriz universal como próprio nome diz, pode usar
ela de diversas formas e de diversas maneiras .Agora as matrizes individuais, são
matrizes especificas, pra determinados dentes, que a gente vai trabalhar ou
especifico pra único dente que a gente vai trabalhar, ela é individual pq ela é
individualizada *praquele dente *praquela situação clínica que aparece no dente,
então essa é a diferença básica que da matriz individual pra matriz universal
utilizado pra diversas situações e a individual a gente utiliza apenas pra aquele dente
ou pra aquela situação clínica que aparece pra gente.

Aqui nós temos um porta matriz, que é um porta matriz que está na lista de material,
existe um outro tipo de porta matriz, esse é um porta matriz de tofflemire, esse é o
nome do porta matriz, é um porta matriz que a gente vai prender na matriz dentária
mesmo, alguns alunos tentaram usar ele, mas a gente não tinha ensinado, a gente vai
ensinar a partir no laboratório de restauração classe 2 de amalgama, vai demonstrar
como utiliza esse porta matriz, aqui está a matriz metálica abraçando o dente, essa
classe 2 tem a parede perdida aqui na distal e o porta matriz segura ele em posição,
essa matriz na posição. Aqui nós temos uma vista frontal e uma vista lateral do porta
matriz e ele todo desmontado, nós não precisamos desmontar ele, ele vai aparecer
dessa forma aqui, pra gente vai colocar a matriz aqui, fazer um anel e nós temos
duas roldanas, uma pra prender a matriz e a outra pra colocar no tamanho que a
gente quer, colocar um pré molar apertar se um pouco mais, se a gente for colocar
no molar afrouxar um pouco mais, então pra gente ajustar de acordo com o dente
que a gente tá trabalhando, esse é um outro tipo de porta matriz não é tão
interessante que ele escapole a matriz não é tão bom quanto tofflemire, nós temos a
matriz também pré-fabricadas, são matrizes que a gente compra a matriz pronta e
esse é um tipo de matriz que vcs estão vendo aqui é a matriz propriamente dita ela
parece uma laminazinha de metálica quase que no formato de colher, um feijão uma
meia lua e a gente coloca na proximal dos dentes, esse aqui é uma anel como fosse
um grampo, que a gente pode levar com a pinça porta grampo pra segurar esse
pedaço de matriz, essa matriz em função, aqui nós temos um preparo igual o outro
que a gente viu, a lâmina ela só entra na proximal que foi perdida a parede ela não
abraça o dente todo, como o outro porta matriz, esse anel em branco ele aperta a
matriz, tanto na vestibular quanto na lingual pra que ela possa ficar bem adaptada
tanto na vestibular quanto na lingual, não tem excesso de material que fica vasando
pra vestibular e pra lingual. A gente só colocar a matriz e não colocar o anel, ela vai
escorrer não vai ficar bem adaptada não vai ficar bem firme independente do
material restaurador que a gente tá utilizando, apesar da aula ser de amalgama a
gente pode usar essas matrizes e esses portas matrizes, tanto pra resina como pra
amalgama no caso de dentes posteriores.

Esse é outro tipo de matriz pré fabricada, chama matriz em anel, ela pode ser tanto
de metal como de poliéster , tanto faz você compra pra fazer resina , você usa de
poliéster, mas também pode utilizar a de metal pra resina, mas a de amalgama a
gente só utiliza de amalgama a gente não pode utilizar a de poliéster pra fazer
amalgama, então você adapta no dente existe matriz pra molar e pra pré molar, tem
tamanhos diferentes aí você coloca no dente e amassa essa parte aqui o você amassa,
aperta e aí quando vc amassa vai ajustar perfeitamente no dente , primeiro molar
superior, se é um molar inferior se é o primeiro pré , o segundo pré né, ela vai se
adaptar e está bem justa dentro e bem cavitada você vai poder fazer sua restauração
sem o menor problema. Essa aqui já é uma matriz individualizada tá gente , mostrei
matrizes universais, mostrei matrizes pré fabricadas também, essa aqui são matrizes
individuais essa matriz está sendo confeccionada apenas para esse molar inferior
aqui, ele tem um pedaço de matriz de 7 mm cortei um tamanho maior e com porta
agulha com o porta matriz segurei aqui na vestibular, pra poder medir e essa matriz
ficar bem adaptada do equador protético do dente, a medida a cintura do dente
vamos dizer assim essa matriz a gente pode travar ela , prender ela através de uma
sonda existe máquinas, principalmente o ortodentista usa bastante para fazer banda
ortodôntica, são as maquinas de sonda que a gente pode utilizar essa máquinas de
solda pra fixar essas matrizes individuais, portanto são matrizes soldada nós
chamamos, então a gente vai prender fazer a restauração pq ela já está na medida do
dente . matriz individual se eu tirar daqui e colocar nesse dente, ela vai se encaixar,
só se for um um outro molar alí do lado ela não se encaixa, então ela é bem
individualizada, é nós temos também as cunhas Inter proximais, as cunhas Inter
proximais tbm são outro dispositivos que vão nos ajudar a fazer restaurações
independente de ser resina amalgama. Esses dispositivos pode ser de madeira ou de
plástico é mais comum e melhor até que a gente utilize a de madeira, essas cunhas
elas são descartáveis e as matrizes também são descartáveis, usou uma vez joga fora
não reaproveita e as matrizes o próprio nome já diz essas cunhas são Inter
proximais, essas cunhas são colocadas nas regiões Inter proximais do dente ou da
face a ser restaurada ela ajuda a estabilizar a matriz, nem sempre a matriz fica
totalmente adaptada ou estável ela ajuda a estabilizar a adaptar a matriz, ela adapta
melhor a matriz no dente principalmente na parede gengival ou cervical se não tiver
uma cunha empurrando a matriz em contato com a parede gengival, cervical você
vai ter excesso de material restaurador para a cervical, na região dificilmente o
paciente vai conseguir higienizar, a região com maior acumulo de placas, mesmo
quando ela passa o fio dental, o fio dental até arrebenta, passa justamente pelo
excesso de material restaurador que ficou naquela região por falta de cunha na Inter
proximal. Existe algumas situações que o material pode ir até pro sulco gengival e
causar um problema periodontal, uma doença periodontal, um abscesso periodontal
em função de excesso de material restaurador no sulco gengival, é muito importante
a utilização Das cunha Inter proximal, não se faz restauração classe 2 ou
restauração que envolva Inter proximal sem cunha Inter proximal, auxilia na
escultura, vc coloca a matriz e a cunha já deixa o formato que vai ser aquela
proximal, não precisa passar nem um instrumental ali, vc tira a matriz e tira a cunha
a restauração está pronta naquela parede proximal naquela parte proximal e quando
a gente coloca a cunha na proximal, ela ajuda também a dá uma afastamento entre o
dente, porquê? Porque a espessura da matriz ela tem que ser considerada, uma
matriz por mais fina que ela seja, ela está ali, ela está presente, quando vc colocou a
matriz e não colocou a cunha fica um pequeno diastema do dente que vc restaurou e
o dente do lado o dente vizinho, então a cunha além de adaptar a matriz lá na
cervical para não ter excesso, ela provoca um leve afastamento no dente para
dispensar a espessura da matriz e consequentemente a gente tem que restabelecer
um ponto de contato, não adianta fazer uma restauração sem ponto de contato,
paciente sem ponto de contato na hora que ele vai comer uma carne com churrasco,
a picanha vai pra lá no da gengiva, o paciente vai lembrar de vcs todos os dias o
paciente porquê dói, o ponto de contato ele serve pra isso, pra impedir que os
alimentos agridam, batam ali no periodonto, então ele vai manter a integridade do
periodonto, o ponto de contato por isso a importância por utilização da cunha Inter
proximal pra restabelecer o ponto de contato seja o material que seja, resina,
amalgama, ionômero não importa, nós temos aqui tipos de cunhas que não são
utilizadas no paciente porquê são muitos grosseiras grandes, pq machuca o paciente,
qualquer cunha machuca, mas essas muito mais, aqui pro nosso laboratório, essas
cunhas servem porquê o nosso paciente não tem ligamento periodontal é o nosso
manequim não tem nada e aí os espaços que encontramos aqui, geralmente são
maior que a média dos espaços que encontramos em nossos pacientes, mas
eventualmente vc não tiver cunha na clínica, vc vai desgastar essa cunha com disco
de lixa até ela adaptar no dente do seu paciente, a gente perde muito tempo fazendo
isso, então não compensa essa na clinica, mas no laboratório não tem problema ,
então nós temos alguns kits de cunha que elas já tem o formato que nos interessa de
tamanhos diversos, tanto é que elas tem cores diferentes, tanto ´´e que você pode
identificar o tamanho, a região Inter proximal que te interessa, então a região
proximal do primeiro molar pro segundo molar a região cervical não é igual do
incisivo central e do incisivo lateral, então se vc usar essa cunha pra tudo vai ter
problema, pelo menos de adaptação da matriz, ou do excesso ou falta de material
restaurador, então vc tem que adaptar a sua cunha de acordo com o tamanho da
proximal da região que vc está restaurando, a cunha gente, tem formato triangular,
se a gente cortar essa seção dela, vamos ver que é um triangulo, porquê? Porque é
um formato da Inter proximal dos dentes, é o formato da papila, tem que entrar
justamente naquela região triangular, entre um dente e o outro, não pode ser
redondo, não pode ser quadrada, tem que ser triangular.. nós temos diversos tipos de
tipos de kits fabricantes que disponibilizam cores e tamanhos de cunhas Inter
próximas de todas elas de madeira, essas que estou mostrando pra vcs são todas de
madeira essas aqui são de plásticos, Qual a diferença de plásticos pra de madeira? A
de madeira ela absorve água quando vc vai lavar a cavidade , quando vc está
fazendo o preparo ela absorve água ou tá lavando o ácido o qr q seja o
procedimento, quando ela absorve água, ela ajuda o que vai ter uma expansão que
ajuda a afastar o dente então a de plástico pode ser utilizada sim, mas a gente
encontra mais fácil pra vender a de madeira que são as melhores de ser utilizada.
Olha aqui duas cunhas Inter proximais sendo colocadas a exemplo daquela matriz
soldada, se a gente perceber na fotografia matriz soldada lá, vcs conseguem
perceber o espaço? Normalmente quando a gente faz no paciente a gente enxerga o
azul do lençol aqui , embaixo da parede cervical gengival, porquê? A matriz está em
posição, mas ela não tá adaptada totalmente encostada, então quando a gente coloca
a cunha na Inter proximal a gente garante toda a adaptação da matriz metálica ou da
matriz de poliéster para dente anterior de resina, a gente não enxerga nem um
espaço entre o dente e a matriz e aí naturalmente quando vc fizer sua restauração
não vai ter excesso nem falta de material no manequim, em função da cunha
empurrando a matriz em direção ao dente.

Vamos falar agora da matriz de barton, a matriz de barton é um tipo de matriz que a
gente utiliza apenas para restauração de classe 1 composta, principalmente para 1°
molares superiores ocluso palatino, então nós temos aqui uma caixa oclusal e uma
caixa palatina voltada para palatina, aqui nós temos uma matriz universal e um porta
matriz segurando ele, se a gente condensar o amalgama diretamente aqui, vai ficar
um excesso muito grosseiro na palatina de amalgama, então o que a gente vai fazer
para minimizar esse excesso? Nós vamos cortar um pedaço de matriz em forma de
trapézio, e esse trapézio a gente vai colocar o entre a matriz que está no porta
matriz e o dente que tá aqui no meio, diminui o espaço pra poder condensar o
almagama nessa região a gente vai colocar uma cunha de madeira entre o trapézio e
o porta matriz pra que essa cunha possa empurrar esse pedaço de matriz, esse
trapézio de matriz em contato das paredes palatinas da caixa palatina e se olhar aqui
em volta é godiva em bastão, godiva em baixa fusão, aquece ela na lamparina no
fogo, lambuza um pouco a cunha de madeira e reposiciona ela nessa posição que vcs
viram inicialmente que quando ela resfriar ela não vai deixar na hora q a gente for
condensar amalgama ela não vai deixar o trapézio balançar e sair da posição e nos
atrapalhar, então ele vai ficar fixo, bem fixo, em função da cunha e da godiva em
bastão que está abraçando esse trapézio por palatina uma outra forma de matriz
individualizada, já mostrei pra vcs a matriz soldada ,nós temos também a matriz
rebitada invés de utilizarmos solda nessa região, nós vamos pegar um alicate de
rebite que está na lista de material e vamos rebitar essa matriz, ela vai funcionar
como se fosse uma solda, mas é uma pressão mecânica do alicate, o alicate amassa
de certa forma essa matriz e ela não vai se abrir no momento execução da
restauração, tá aqui o nós temos o alicate de rebite, primeiro a gente aperta e ele faz
um furo, nós temos uma plataforma cônica na forma de cone de metal esse cone
perfura , faz o primeiro golpe de perfuração, depois a gente vira para o outro lado
esse cone volta pelo mesmo furo só q não entrando de baixo para cima, mas de cima
pra baixo e quando ele amassa ele segura essa matriz em posição e ela não vai ficar
aberta , aqui é o primeiro golpe e aqui ele virou ao contrário e está fazendo o
segundo golpe, o furinho do rebite na região que a gente marcou, invés de ser a
solda é o rebite é a mesma coisa o mesmo princípio só que de outra forma, olha
aqui o rebite aqui na frente rebitado e a matriz em posição pra restaurar o
dente,(mais uma vez uma vista mais aproximado do alicate de rebite fazendo o
primeiro golpe aqui tudo isso que tá esse excesso de metal que está pra fora é o
rebite isso que faz garantir que na hora da condensação do amálgama essa matriz
não se abra e a gente perca o procedimento, é logico que se a gente pegar com dedo
e puxar essa matriz pro lado e pro outro essa matriz vai se arrebentar, essa matriz
não é tão resistente quanto uma solda, mas ela tem resistência suficiente pra
aguentar uma condensação do amalgama , uma colocação do incremento de resina
composta, uma condensação do ionômero de vidro com uma seringa centrix.

Esse aqui é outro tipo de matriz, matriz em T que a gente compra essa matriz dessa
forma, essa matriz é mais utilizada em odontopediatria , porquê é difícil utilizar um
porta matriz, porquê é mais um dispositivo na boca da criança, fica muita coisa na
boca da criança, a boca é menor que a boca do adulto, então facilita a gente usar
matriz individualizada ou essa técnica que é universal não tem o porta matriz, o que
vai que a gente vai fazer com ela ? Todo mundo consegue enxergar o T deitado
aqui? A matriz inteira é formada de T, a gente vai dobrar essa parte aqui ok?! Como
se tivesse fazendo uma fivela de cinto e aí gente vai pegar outra parte e encaixar
nessa fivela de cinto, (vou mostrar aqui na fotografia), aqui , isso que eu dobrei aqui,
tá aqui ó, dobrei pra cá, dei a volta no dente e entrou na fivela do cinto, tá frouxa, se
eu deixar solto aqui ela não vai ficar certinho, então eu dobro ela pra lá pra travar a
matriz em posição, eu posso cortar os excessos pra não cortar o lençol de borracha, e
aqui a gente já pode trabalhar, então isso é mais utilizado em odonto pediatria ,aqui
no laboratório e na clinica normalmente a gente vai utilizar as matrizes ou universais
ou se algum um aluno compra ou ganha de brinde da dental matriz pré fabricada,
não tem problema, deixa usar sem problema nenhum agora o que que acontece, nem
sempre a gente consegue comprar aquela matriz T ou achar na dental, se isso
acontecer a gente vai pegar a matriz normal, que vcs conhece, que já tem aí e
transformar essa mátriz normal em matriz em T, como que a gente vai fazer, vai
pegar uma tesoura vai cortar um pouquinho aqui, cortou um pouco, vai dobrar isso
pra cá e isso pra cá, fazendo T, dobrei pra um lado e para outro já tem a matriz em T
daqui pra frente vcs já conhecem vai dobrar isso pra cá e isso pra cá e depois a ponta
do cinto vai entrar direto na fivela , o T foi dobrado vamos fazer a volta e a matriz
pronta aí

Vamos falar agora da restauração propriamente dita, vamos mostrar a matriz a


cunha tudo isso em posição e condesando o amalgama dentro da cavidade ,
começando pela classse1 composta relembrando caixa oclusal e caixa palatina,
falando da matriz que se utiliza para fazer esse tipo de restauração? ,(pode olhar o
caderno) beleza matriz de barton, então repassando matriz de barton, coloquei uma
tira de matriz no porta matriz se a gente condensar o amalgama aqui, olha o excesso
de amalgama que vai ter muito grande muito grosseiro vamos cortar o trapézio e
um pedaço de matriz e vamos colocar aqui ó, já adaptou um pouquinho aqui né?!
Entre o trapézio e a matriz que está no porta matriz a gente vai colocar uma cunha
de madeira, lambuzada com pouco de godiva em bastão adaptando que depois que
ela resfriar a godiva ela segurar na posição isso tudo aqui que vcs estão vendo é
godiva, tá tudo bem adaptado , está super bem adaptado, então eu já posso
condensar meu amalgama na caixa palatina, sempre que a gente começa uma
restauração de amalgama complexa ou composta a gente sempre começa a
condensando pelas caixas vai manipular como vcs fizeram no laboratório bota no
pote dapen leva no porta amalgama e vai direto dentro da caixa, aqui no caso na
caixa palatina e aí colocou uma porção do condesador menor para o maior , do
menor calibre para o maior calibre sempre qualquer restauração de amalgama
independente da classe até chegar na oclusal, na oclusal não tem amalgama só
preenchi a caixa, depois que eu preenchi toda a caixa, aí sim eu vou para a caixa
oclusal, é muito importante quando levar o amalgama na cavidade sempre utilizar o
condensador do maior pro menor e quando chegar no maior condensar em excesso
que é quando a gente não enxerga, o ângulo cavo superficial está cheio do
amalgama, além do ângulo cavo superficial é importante isso porquê? Quanto mais
excesso fora da cavidade, melhor pra gente fazer a escultura, fazer anatomia, fazer
as bruniduras, você condensa no limite certinho o primeiro fio- dental que você
passar, vc expõe cavo superficial fica faltando material nesse amalgama, terminando
a condensação ,aí a gente já começa o que? a brunidura pré-escultura, aqui no caso a
sonda com a ponta de uma sonda retirando um pouco do excesso do amalgama que
fica aqui nessa região, aqui é parte mais difícil, que tem a concavidade e a curvatura
desse sulco ocluso palatino, tirando um pouquinho do excesso, passou o brunidor, o
brunidura pré- escultura , o brunidor 29 ou 33,5, depois que passou o brunidor, vai
passar o hollemback pra fazer a escultura, (curva reversa do hollemback não tem
nada haver com o instrumental hollemback só para esclarecer para alguns) o
instrumental hollemback utiliza pra escultura destintica 1.....como é que faz a
escultura depois da brunidura? gente percebam que a lâmina da hollembak está
apoiada desde da a ponta da cúspide até o final do sulco e aí eu vou arrastando ela
de frente pra trás não importa a direção a cúspide q permanece , ela serve de guia
pra gente, então o instrumental vai correr nessa direção, vai tirando o excesso do
amalgama aqui e já vai esculpindo, a gente sempre tem que lembrar naturalmente da
anatomia e escultura (essa hollemback eu vou apoiar aqui, esse lado aqui para fazer
essa direção) ela trabalha em três possibilidades desse sulco ocluso palatino, aqui
olha como já parece mais já tirou-se todo excesso, esse aqui é o discoide cleoide,
pode ser hollemback mesmo, percebam que o sulco ele passa daqui pra cá, outro
lado do discoide cleoide pode ser o hollemback fazendo esse mesmo movimento
daqui pra cá, daqui pra lá, de lá pra cá, depois que o amalgama saiu daquela fase
plástica, já tá mais durinho vc sente na hollemback que ele já tem uma consistência
mais dura, ele não tá totalmente duro, se ele está tão duro a ponto de não tirar com
hollemback, vc passou do ponto, quando vc passa o hollemback e o material começa
a ficar brilhoso, polido é que a gente já passou do tempo de trabalho, não adianta
passar mais holemback q não vai resolver aí sim é o momento de tirar a matriz e a
cunha, mesmo com a matriz de barton olha o excesso que tem nessa restauração,
muito pouco, mas se não tivesse isso aqui tudo era um bolo de amalgama, vai dá um
trabalho danado pq o amalgama toma presa ele não espera, essa quantidade de
amalgama em excesso dá pra gente resolver isso, só passando a hollemback,
hollemback por fora, passando o sulco vem daqui de cima passa aqui pra lingual,
palatina. A hollemback passando reavivando esse sulco ,sulco vem daqui de cima
até a palatina, aqui já fazendo a brunidura pós- escultura, depois que termino a
escultura passo o brunidor, deixando não tenho o compromisso de deixar liso e
pólido pq a gente vai ter um laboratório de acabamento e polimento não adianta
passar o brunidor pra ficar brilhoso, não resolve, a gente tem que fazer o
acabamento e polimento, tem que ficar fosco na verdade aqui é o amalgama depois,
de acabamento e polimento nós não vamos fazer isso agora, vcs guardem os
amalgama pro laboratório de acabamento e polimento a gente fazer, e quando a
gente faz isso acabamento e polimento na restauração de amalgama? Normalmente
24 à 48 horas depois da execução da restauração, a gente não pode fazer
imediatamente porquê o amalgama ainda está tomando presa, processo de
cristalização do amalgama se a gente fizer o acabamento e polimento antes ou
imediatamente após a gente acaba por criar lipo trincas dentro desse amalgama que
pode no futuro esse amalgama não resistir muito, em função da quebra dessas
ligações que recente estão sendo feita no momento da cristalização dele, a gente
remove o isolamento, tem que checar a oclusão dele, se o paciente reclamar a
restauração tá alta tira a restauração, a alta restauração pra gente chama-se contato
prematuro é o nome cientifico e nome técnico da restauração alta, contato prematuro
, então a gente tira esse contato prematuro, ajusta a oclusão com broca diamantada
ou multi laminada, depois de 24 ou 48 hs a gente faz o acabamento e polimento da
restauração.

Vamos mostrar agora restauração Classe 2, um amalgama MOD no caso com cunha
tanto na mesial quanto na distal, vai ficar nessas caixas proximais, então a gente
manipula o amalgama, coloca no pote dappen ,coloca no porta amalgama e leva
sempre com o porta amalgama nas caixas proximais, q vcs estão vendo aqui gente, a
brunidura da matriz, dependendo da posição do dente, dependendo da anatomia do
dente, dependendo da situação que parece pra gente as vezes só colocar a matriz, o
formato proximal não fica tão bom, então a gente tem que passar um instrumento
dental pra brunir essa matriz, pela abrir e ficar com formato mais adequado da
anatomia do dente em questão, nem sempre a gente faz isso mas havendo
necessidade a gente pode passar até mesmo um brunidor, tem uma colher de dentina
sendo passado aí, normalmente a gente passa o brunidor, aí já mostrando o porta
amalgama com amalgama sendo levado justamente nas caixas proximais, a gente
pode fazer ser simultâneo, coloca numa caixa carrega o porta amalgama e leva na
outra caixa e condensa os dois simultaneamente, ou condensa em uma caixa só
passa por oclusal depois passa pra outra caixa, depende da habilidade do
profissional rapidez e do treino, colocou um pouquinho de amalgama condensou
com o condesador bem fininho, coloca outra porção de amalgama e vai aumentando
essas porções e subindo até a caixa oclusal e ao mesmo tempo controlando a
espessura desse condesador, já está chegando quase na oclusal e as duas caixas
totalmente condesadas preenchidas com amalgama e aí sim eu posso preencher toda
a oclusal, colocando aleatoriamente, condesando aleatoriamente de mesial pra distal
de distal pra mesial, tanto faz, aí aumentando tbm o calibre do condesador, aqui um
condensador bem mais calibroso e o amalgama já começa à ter excesso ali
propositalmente, deixar o amalgama além do cavo superficial ,pra vc poder fazer a
brunidura a pré –escultura, escultura a brunidura pós escultura e não faltar material
depois no final, aqui olha o excesso de amalgama, isso aqui é proposital tá gente é
importante que a gente deixe um excesso também na região de crista marginal,
normalmente o aluno erra mais o quê? A crista marginal, na hora de fazer a
brunidura pré- escultura ele já tira esse excesso que ele colocou, a primeira fez que
ele já tirou o excesso , falta a crista marginal no final da restauração ou ao contrário
na hora de tirar a matriz ela fica tão fininha que a crista marginal quebra sozinha,
então a gente tem que ter cuidado nisso, tem q ter o excesso e pra ela não se quebrar
no momento da remoção da matriz e da cunha, a sonda ela está tirando leve excesso
e deixando o formato, a ponta da sonda tirando um pouquinho nas proximais e aí vc
vai lá com hollemback fazer sua escultura mesmo, sulco principal, sulco secundário
sulco terciário percebam que a lâmina da hollemback está pra fora, e outra tá
encostada, adaptada no dente na vertente da cúspide e no remanescente de
amalgama aqui, vc vai de vestibular pra lingual sempre apoiada na cúspide que a
cúspide vai ser a guia ser o pra anatomia do dente q vc tá trabalhando aqui o
esculpidor de fran pode ser o hollemback fazendo esse movimento, já começa
aparecer um pouco mais a anatomia do dente e agora a gente vai tirar a matriz já
esculpiu tudo e amalgama já está numa resistência um pouco maior, vc sente mais
endurecido, ele não pode tá plástico, amolecido, como a gente sente no momento da
brunidura pré-escultura, tá mais firme aí a gente vai tirar o porta matriz primeiro tira
as cunhas e deixa a matriz pra tirar por ultimo, como é que a gente tira essa matriz?
A gente vai tirar essa matriz ou por vestibular ou por lingual, porquê? Se a gente
puxar essa matriz pra oclusal, a chance de desadaptação é muito grande, não tem
dentista que enxergue isso ,pra enxergar isso só radiografando pra ver desadaptação,
pra isso acontecer a gente tem que tirar o amalgama todo e fazer de novo, a gente
tem q sempre tirar a matriz ou por vestibular ou por lingual, pq vc garante que não
vai haver desadaptação puxando por cima, aqui tem um pouco de excesso, a gente
vai com hollemback ou com uma sonda tirar esses excesso que estão tanto na mesial
quanto na distal, se é matriz sem porta matriz é mais fácil dá escultura, percebam q a
hollemback também está sendo passada na oclusal para melhorar a escultura, outros
instrumentos de escultura discoide cleoide , percebam a crista marginal, tem que
enxergar a crista marginal, percebam q o flash da máquina bate pega dente e
amalgama dente de novo, essa continuidade tem q copiar a anatomia do dente
sempre que a gente for restaurar mesmo que seja amalgama, mesmo que seja resina,
tem q ter essa preocupação de seguir os sulcos : sulcos principais sulcos secundários
no final a brunidura pós escultura e aqui o paciente vai embora na primeira sessão
assim, quando ele retornar seja daqui uma semana, não pode ser antes de 24 hs 48
hs, a gente vai fazer acabamento e polimento pra que a restauração esteja finalizada.

Aula de acabamento e polimento ( até 25 minutos)

A importância de ter um bom acabamento e polimento pra restauração é


longevidade, estética, oclusão, menor aderência do biofilme, longevidade é
conseguir que a restauração fica maior tempo na boca. Muitas vezes você vai fazer
uma restauração mais não vai durar muito tempo devido o paciente não ter estrutura
no dente, não ter condições financeira pra fazer peças indiretas, mesmo assim você
vai tratar o paciente.

Sobre uma restauração de amalgama, é indicada para cavidades com a distancia


intercuspidica de um istmo de apenas um quarto da distancia. In ly é uma
restauração intra coronária, uma On ly uma restauração extra coronária que cobre a
cúspide. Então o amalgama não deve passar da distancia de um quarto do istmo,
caso contrario a restauração não vai ter uma maior longevidade , principalmente
quando abranger uma in ly, no caso uma cúspide inteira.

Para uma restauração durar muito tempo precisamos fazer um bom acabamento e
bom polimento.

Consideração clinica sobre acabamento e polimento de amalgama -Começa na hora


da confecção da restauração, exemplo quanto mais intensa é a condensação do
amalgama maior vai ser o mercúrio residual, ou seja maior e mais fácil vai ser o
polimento.

Propriedades

Resistência a compressão:

 É maior após 7 dias( tempo ideal para acabamento e polimento) mais podemos fazer
após 24 horas.
 Rico em cobre é maior que no convencional

Resistência a tração

 48 a 70 mpa é a medida dessas forças


 Não suporta altas tensões de tração e deflexão

Corrosão (envelhecimento)
 Depende do conteúdo de cobre na liga- baixo teor de cobre, curto selamento das
margens. Alto teor de cobre, menor resistência, liberação de produtos metálicos no
meio bucal, pode levar a uma fratura no dente.

Escultura

Objetivo: simular a anatomia do dente, dar forma funcional pra restauração,

Cuidado na hora da escultura pra não tirar muito amalgama pra não causar uma
hipomarginalizaçao, se não apoiar no dente hígido pode tirar muito amalgama
deixando amalgama abaixo da margem levando a hipomarginalizacao.

Brunidura pós – escultura

 Melhor adaptação marginal


 Promove lisura inicial
 Reduz mercúrio nas bordas( menos mercúrio, menos formação de gama 2, menos
corrosão, menos fratura, menos aparecimento de fendas)
 Melhor selamento
 Reduz evaporação do mercúrio

Sequencia operatória

 Ajuste da oclusao- bota o carbono e verifica os pontos de contato.

Acabamento e polimento

Objetivo: aumentar a resistência ao manchamento e a corrosão , aumentar a


longevidade da restauração.

 Aguardar no mínimo 24h, ideal seria uma semana


 Superfície deve apresentar-se lisa e uniforme
 Uso de pastas polidoras (imprescindível) serve pra diminuir o calor e reduzir o
vapor de mercúrio,
 Aumento de temperatura é prejudicial (, durante o polimento e acabamento a gente
eleva a temperatura em 5 graus e pode causar inflamação na polpa que pode ser
reversível ou irreversível).
 60°c
 Liberação excessiva de Hg
Técnica 1

 Taças de borracha mais pasta de amalgloss( essas taças segue a ordem da mais
grossa pra mais fina)
 Escova de Robinson mais pasta de óxido de zinco

Técnica 2

 Borrachas abrasivas mais pasta de pedras pomes


 Disco de feltro mais pasta de óxido de zinco

 Se a gente eleva a temperatura maior que 5°C, você já pode causar inflamação na
polpa, se a inflamação na polpa já pode ser reversível, ou seja, vai voltar
normalmente ou se ela ultrapassar, se a polpa tiver um pouco envelhecida ou
cambaleando pode tornar totalmente irreversível e se tornar um tratamento de o
canal do dente do paciente. Muita atenção; acabamento e polimento têm que ser
feito com borrachas polidoras e de preferência fazer esse acabamento e polimento
com isolamento absoluto. Pode ser feito sem isolamento absoluto? Pode, se você
conseguir fazer um bom controle do campo, sem saliva, conseguir passar as partes,
lavar e ter um acesso bem direto, bem feito pode até fazer sem isolamento absoluto.
Mas se a gente perguntar lá como deve ser feito o polimento de amalgama? Deve ser
feito com isolamento absoluto. Porque imagina você tá fazendo polimento aí vem
saliva, aí você não consegue dá um bom polimento final.

 Qual é a sequência de polimento? Nós temos duas técnicas: Você pode usar
taças de borrachas em diversas ondulações, grossa, média ou fina, aí depende do
fabricante q você compra, umas são amarelas, rochas e brancas, outras são marrom,
verde e azul. Ninguém vai tá cobrando isso de vocês, mas vocês tem que seguir as
triangulações mais grossas pra mais fina dependendo do que você comprou aí no seu
material e também a borracha tem que ser pra amalgama. E não adianta você dizer
assim, professor eu comprei esse tipo de polimento aqui que é universal; não existe
isso, o que existe é o polimento pra amalgama, pra cerâmica, pra resina, não existe
uma material que dê um polimento que seja bom para todos, é enganação. Se a
borracha for para amalgama tudo bem, geralmente ela vem nessas três triangulações.
Qual o formato? Taça ou chama Depende da área q você vai tá trabalhando, é mais
uma questão opcional do profissional, ninguém é obrigado a usar uma ou outra não.

 Então a primeira taça de borracha a marron aqui, no caso, vai fazer com a pasta
de amalgoes, um produto que se compra o pó, mistura um pouco com água e se
obtêm na mistura uma consistência de pasta de dente, vai colocar na restauração e
vai passar a taça de borracha no micromotor em baixa rotação, quando aquela pasta
tiver acinzentada ou seja quando ela tiver escurecida removemos lavando e trocando
a pasta usamos a taça duas vezes trocando a pasta ai vc troca de taça para
granulação diferente uma vez lava e passa outra vez trocando a pasta ai troca
novamente a taça nestas movimentações das taças não precisa fazer força para não
fazer pressão para não gerar calor deixa só o movimento giratório do micromotor
depois que fizer todas essas etapas utiliza uma escova de robison ai vai fazer uma
pasta de oxido de zinco vai pegar o óxido de zinco e eugenol colocar em um pote
dap colocar na metade do pote e vai gotejar álcool 96% e misturar com espátula até
obter uma consistência de pasta de dente e utilizar na obturação para fazer o
polimento.

 A segunda técnica também é utilizada depois das brocas multilaminadas, vai usar
borrachas abrasivas só que ao invés de usar amalgoss vai utilizar pedra pomes e vai
misturar com agua até obter a consistência de pasta dente, depois disco de feltro a
mesma sequência lava passa de novo se por acaso você viu que não ficou legal
começa tudo novamente passa as brocas multilaminadas ai repete a sequência isso é
rapidamente uns cinco minutos na clínica são bem rápido. Então a sequência fez a
inserção do material parte para a brunidura pré-escultura olhando para o dente
vizinho faz a escultura matriz cunha ai tirou viu contato prematuro porque só estar
tocando aqui não estar tocando em outro lugar ai faz o acabamento na outra semana,
muitas vezes não precisa trocar a restauração é só observar as condições da
restauração não tem carie não tem fratura é só fazer o polimento.

 Resina composta é um material que se você não souber fazer o acabamento você
estraga a restauração porque o aquecimento vai levar a uma pigmentação a
restauração ai vai ter que tirar para fazer de novo por isso tem que ter muito cuidado
na hora de fazer o acabamento e o polimento de resina composta, como falou nosso
colega o acabamento de resina também deve ser feito depois de vinte quatro horas
quarenta e oito horas, pois o material vai sofrer expansão hidroscópica absorver
humidade do meio bucal, é importante que deixe o dente um pouco maior que o
dente vizinho pois na hora de fazer o acabamento você pode deixar o dente um
pouco menor que o outro então é melhor fazer um pouquinho maior e durante o
acabamento você leva para o tamanho certo, nesta etapa de acabamento você
acabou de colocar todos os incrementos de resina ai vamos fazer o acabamento onde
a primeira coisa é observar o dente vizinho as áreas que esse dente possui de
reflexão, áreas de sombreamento arestas proximais a forma da borda incisal tudo
isso deve ser observado no dente vizinho isso quando ocorrer fratura em um único
dente quando acontecer nos dois você vai usar a imaginação como pegando um
papel e desenhando um dente e tentando copiar colocando o material restaurador
quando terminar vai pegar as brocas finas e ultra finas ou laminas de bisturi e
começa a remover os excessos nas áreas de margens da restauração esta é a primeira
etapa e o importante nesta fase é quanto menos utilizarmos broca melhor vai ficar
nossa restauração porque quanto menos material restaurador eu deixar vou usar
menos minha broca pois quanto mais utilizar meu micro motor mais chances de
gerar micro fendas infiltração etc., é claro que as vezes não vai ter jeito tem que
utilizar.

 Então a remoção dos excessos mais grosseiros você vai fazer a remoção com as
brocas diamantadas finas douradas com a targeta vermelha ou pode usar os disco de
lixa, por exemplo, qual é a melhor professor não existe a melhor é a que você
melhor se adaptar o disco desgasta menos que a broca então tem que ter mais
cuidado com a broca, só lembrando que broca de acabamento não é broca de
preparo se usar uma broca de preparo para fazer o acabamento vai desgastar resina
esmalte vai acabar com tudo. Quando tiver pouco excesso remover as bordas com
laminas de bisturi, lamina 15 para faces vestibular e 12 para faces interproximais
sempre apoiando a lamina vindo da cervical para incisal, as pontas diamantadas
ultrafinas são aquelas acidentadas das targetas amarelas ff amarela de targeta
vermelha,ff ultrafina cinza com targeta amarela, e as brocas multilaminadas de trinta
laminas são as melhores porém são para fazer as partes finais do acabamento não é
para tentar faze escultura fazer sulco ela é para deixar liso visualmente quando você
passa a broca você já observa uma lisura muito grande como se fosse a primeira
parte do acabamento , ai sim você entra no polimento que é mais fresco que no
amalgama precisa de um pouco mais de atenção, existe a opção de utilizar as
escovas de polimentos ou pontas de polimentos especificas para resina não comprar
universal isso não existe é para comprar especificas para resinas compostas, também
para resinas você tem três granulações uma grossa ,média e uma fina a forma da
ponta dependente do local que você estar trabalhando a forma de chama para região
posterior, sulcos faces palatinas de anteriores forma de disco para vestibular, forma
de taça para cúspide ponta de canino essas são as recomendações e também são
utilizados em baixa rotação.

 Como é a sequencia também vai utilizar com pasta de polimento elas também tem
varias granulações você vai comprar já pronta não é como no amalgama que você
vai produzir então você vai encontrar a pasta poli um e a poli dois, a poli um é mais
grossa que a poli dois então você vai utilizar a poli um com a borracha de
granulação mais grossa do seu kit, a poli dois com a borracha mais fina e usa mais
ou menos uns quinze minutos para cada etapa se preocupando em não fazer pressão
para não aquecer e não escurecer a resina, nisso passa a pasta tira seca o dente ai
aplica a segunda parte que é a outra pasta com a outra borracha se por a caso você
trocar as borrachas usar poli um com a borracha mais fina você vai deixar mais
rugoso que o normal terminado isso você vai lavar o dente vai ter o cuidado de tirar
toda aquela pasta para fazer o polimento final se não remover toda a pasta não
alcança o brilho adequado .

No sistema da poli a pasta de polimento final é a fotoglos essa verdinha e o


sistema da fgm é o daimon é, que uma pasta branca com uma tarja
vermelha, aí você vai passar o disco de feltro pode em roda ou pode ser
outro os dois são muito bons, só que esse que já vem adaptado para colocar
no mandril ele não é muito bom para dente posterior porque ele é muito
fino, e esse que é uma roda já é melhor, serve tanto pra anterior quanto pra
posterior. Tem diferenças. Como eu falei para vocês, aqui a gente acabou
de passar as brocas multilaminadas, observe que parece que o dente já tá
polido. Se o cara tiver mal intencionado o professor nem consegue saber se
fez ou não, se passar a broca multilaminada, não dá para enxergar. Mas
você vai ver depois com o passar dos meses que se você não fizer o uso das
borrachas e das pastas essa resina vai começar pigmentar com a dieta,
principalmente hoje em dia que o pessoal toma muito refrigerante, come
muito alimento industrializado, aí a resina que parecia que estava polida vai
começar a ficar amarelada, imediatamente se você tá lá na clínica e passou
a pontinha de acabamento multilaminado e percebeu que não trouxe a de
borracha, aí diz para o professor eu já fiz, eu vou achar que já tá feito, não
tem como saber só olhando, são coisas que você tem que ter sua ética.
Agora se no outro semestre o paciente volta a gente já vai saber que você
não fez, porque o dente vai tá com certeza manchado por causa da dieta que
se consome hoje em dia. Aqui só com broquinha multilaminada, aí pasta
poli 1 com borrachinha amarela mais grossa, pasta poli 2 com borrachinha
branca e depois fotogloss com disco de feltro, olha depois o brilho. Aqui
ajuda a gente visualizar até por causa do flash, o que tá branco aí reflete no
flash o que visualmente a gente não consegue ver, aí dá para ver a
diferença, olha o esmalte como era e depois, o polimento é que vai fazer a
diferença na longevidade da obturação, não vou dizer que isso vai durar pra
sempre, mas vai durar muito mais do que se não tivesse feito o polimento.
Não basta a gente fazer o melhor preparo, Não basta remover a cárie, não
basta fazer a melhor estrutura, se você não se preocupar com a fase final de
acabamento e polimento a tua obturação pode durando menos tempo do
que poderia durar por conta disso, nós não vamos promover nenhuma
iatrogenia no dente do paciente como na figura que acabamos de ver.

RESINA COMPOSTA

Restauração direta em dentes anteriores – classe 3, classe 4 e classe 5.

O que é uma classe 3? Acomete as faces interproximais dos dentes


anteriores sem envolvimento do angulo incisal.

Classe 4? Acomete as faces interproximais dos dentes anteriores com o


envolvimento do angulo.

Classe 5? Face cervical dos dentes anteriores na vestibular e lingual ou


palatina.

A cavidade pode ser simples (uma face), composta (duas faces) e


complexa (tres ou mais faces).

A cavidade classe 4, normalmente é complexa pq ela acomete a vestibular,


proximal e a lingual.

A classe 3 pode ser composta ou complexa, pode acometer a interproximal


e a vestibular (composta) ou a interproximal e a palatina (composta) ou
vestibular, proximal e palatina (complexa).

A classe 5 sempre vai ser simples. Se envolver outra face, deixou de ser
classe 5. Por ex.: se envolver a proximal, torna-se uma classe 3. Se for no
pré-molar e envolver a proximal, torna-se uma classe 2 composta.

Restaurações em resinas compostas podem envolver dentes anteriores e


posteriores, elas podem ser : Diretas (é realiazada diretamente e no num
único momento na boca do paciente), Indiretas (não é realizada totalmente
e diretamente na boca do paciente num único momento). As cavidades intra
e extracoronarias, essas ultimas são do tipo indireta.

Como a resina composta fica retida no dente? Aqui não é preciso forma de
preparo (como no amalgama), não precisa ter paredes planas convergentes
para a oclusal. Aqui, vamos nos restringir a remover tecido cariado
preservando o máximo de estruruta dental sadio.

E a união desse material restaurador com o dente? Se dá atraves de uma


equação fisico quimica, ou seja, em alguns sistemas adevisos nós vamos ter
uma união quimica com o dente e em outros apenas a união
micromecanica, ou seja, uma retenção fisica (uma microretenção vai ser
criada entre o dente e o material restaurador.) Quem faz essa uniao são os
sistemas adesivos.

A adesão, a uniao fisico-quimico acontece tbm entre material restaurador e


material restaurador. Ex.: fazer uma restauração numa coroa de ceramica q
sofreu fratura.

A adesão não implica em desconsiderar os princípios gerais dos preparos


cavitários: forma de contorno (EM RESINA, deve ser a mais
conservadora possivel), forma de retenção (muitas vezes a gente pode
abrir mão de canaletas e sucos para aumentar a retenção da resina), forma
de resistencia, forma de conveniencia (isolamente absoluto, proteção do
dente vizinho com a matriz de aço), limpeza cavitaria.

Sequência de preparo classe 3.

CLASSE 3 - Acomete as faces proximais dos dentes anteriores sem


envolvimento do angulo incisal.

Cacteristica do prepar

 Angulos diedros do primeiro e segundo grupo arrodondados;


 Estender, quando possivel, o minimo para vestibular para conservar
o esmalte, que ela aumente para a palatina.
 Sempre que possível, manter o ponto de contato (interdental)
existente.
 Execusão do Bisel – bisel é um mecanismo que a gente usa para
mascarar a linha da terminaçao entre dente e restauração somente na
face vestibular, tem carater estetico. Além disso, ele aumenta a área
de preparo fazendo com que aumente a retenção micromecanica da
restauração. Se for na palatina não precisa fazer o bisel.
Como se confeciona um bisel? Vamos utilizar as pontas diamantadas bem
finas, pode ser a 1111, 3165, semelhante a uma ponta de lapis. A espessura
de desgates vai de 0 a 25 mm. A angulação da broca é a 45° em relação a
superficie externa do dente. Margem cavosuperficial biselado.

 A estratégia para operação na classe 3 preservar o esmalte na


vestibular, sempre que possivel o acesso tem q ser pela lingual para
manter a estética natural do esmalte na vestibular, essa é a razão
principal.

Quando o acesso vai ser pela vestibular? Quando a própria lesão cariosa
estiver na vestibular; quando os dentes estiverem apinhados (um em cima
do outro); quando existir um contato oclusal na area de preparo pela
palatina; e quando já existir uma restauração pré-existente. O restante dos
casos deve ser palatino.

Ex.: cavidade classe 3, dificil acesso, foi feito um pré afastamento com
elástico ortodontico pelo menos por dois dias para afastar os dentes e ter o
acesso ao dente. É a tecnica do pré-afastamento.

Se vc for remover uma restauraçao pre existente ou for remover esmalte


sem apoio vc vai precisar remover com uma broca esferica diamantada de
tamanha pequeno 1010, 1012, 1014 e pra confecçao do bisel aquelas q a
gente já falou em alta rotação.

Para remoção de tecido cariado, vamos ultizar colher de dentina 1, 2, 3


depende do tamanha da cavidade e brocas esfericas carbide (laminadas, de
8 laminas em baixa rotaçao), o tamanho da broca varia de acordo com o
tamanho de acesso da lesão. Em seguida confecciona o bisel.

 Sempre proteger o dente vizinho.

Depois de confeccionar o bisel vamos partir vamos partir para a execuçao


da restauraçao. Vamos ter o condicionamento ácido para remover o smear
layer da cavidade, ou seja, a lama dentinaria. Deve ficar no maximo 15
segundos em dentina e no maximo 30 segundos em esmalte. Após esse
tempo, vamos lavar o acido, somente agua sem ar, pelo mesmo tempo de
condicionamente para neutralizar a acidez do meio.

Secagem da cavidade – com papel absorvente.


Aplicação do sistema adeviso – de acordo com a recomendação do
fabricante.

Fotoativação do sistema adeviso – 20 a 40segundos.

Inserção da resina e adaptação na cavidade – a cada incremento nós vamos


fazendo a fotoativaçao nesse incremento.

Qual a função do condicionamento ácido?

 Permitir a desmineralização dos tecidos dentais


 Expor os túbulos dentinários e fibras colagenas para a adesão
 Aumenta a permeabilidade dentinária (remove a porção mineral do
dente deixando a dentina mais permeavel a qualquer substância)

O sistema adeviso vai entrar nesses espaços preenchendo esses microporus,


tanto dentro dos tubulos como desses microespaços criados pelos
condicinamento ácido, é atraves desse mecanismos que a gente consegue a
adesão micromecanica.

Lavagem

 Remoção com jato de agua, remoção do excesso da umidade com


papel absorvente para manter a umidade dentro da dentina, se
perdemos a umidade da dentinaria vamos ter o colobamento das
fibrilas colagenas e o sistema adeviso não vai penetrar naquele
espaço que tinhamos conseguido antes.

Aplicação do sistema adeviso – vai depender do fabricante

 Fazer uma aplicação ativa do sistema adeviso, ou seja, significa que


eu tenho q aplicar o sistema adeviso esfreganoo ativamente nas
paredes cavitarias para permitir uma boa penetraçao do sistema
adeviso criado pelo condicionamento ácido.

Apos a aplicação do sistema adeviso, faz a fotoativação com o aparelho


fotoativador e vamos obter a formação da camada híbrida, aí vamos ter a
união tanto fisica como quimica entre o dente e a restauraçao.

Camada híbrida: (isso pode cair na prova)

 É a porção desmineralizada preenchida por adesivo;


 Ocorre após uma desmineralização da superficie dentinária (se
escrever dentária esta tudo errado) com um condicionador ácido,
expondo uma trama de fibrilas (não são fibras, são fibrilas) colágenas
com microporosidade interfibrilares que posteriormente serão
preenchidas por monomeros resinosos de baixa viscosidade. Trata-se
de uma zona insolúvel e ácido resistente.

Resina composta – é uma resina fotoativavel, ou seja, ela vai começar a


sofrer o processo de polimeraçao por uma ativaçao por luz, uma ativaçao
fisica. Essa luz tem um comprimeto de onda de 450 namometros, que a
gente visualiza essa luz pela cor azul. Essa luz vai excitar uma substancia q
esta dentro da resina chamanda canforoquinona, essa canforoquinona vai
começar a agir com a amina terciaria da resina composta, essa amina
terciaria é formado por varias cadeias de carbono, na hora que ela reage
com a canforoquinona ela vai deixar uma porçao dessa cadeia livre,
chamado de radical livre que fica livre pra se unir com outro atomo,
formando os polimeros.

Inserção do material dentro da cavidade:

Contração de polimerização – é a diminuiçao do espaço que existia entre


um atomo e outro antes da união. Entao houve polimerizaçao nós vamos ter
a contraçao dessa polimerizaçao, para que a gente não tenha uma contraçao
muito grande nós vamos utilizar pequenos encrementos. Por que é
importante isso? (anota aí q isso pode cair na prova, ele q disse) Pq quanto
maior for a contraçao de polimerizaçao maior é a possibilidade de ruptura
da uniao entre dente e restauraçao, com essa ruptura vai ocasionar o
aparecimento de microfendas (infiltração marginal), por essas microfendas
nós vamos ter a penetração bacteriana que vai levar a recorrencia da lesão
cariosa.

Adaptação as paredes da cavidade: se por um acaso vc não adaptar


corretamente o material, vai ficar uma bolha de ar que pode causar
sensibilidade pós operatoria e falha na restauraçao.

Uso de tiras de poliester – nos casos de restaurações proximais. Na hora de


fazer o condicionamento acido e não protegeu o dente vizinho com uma
fita de poliester, o condicionamento pode encostar no dente vizinho aí
condicionar o esmalte do dente vizinho. Na hora que vc aplica o sistema
adeviso, pode encostar no dente vizinho, aí não vai passar fio dental,vai
acumular placa… aí tem que tirar tudo

Cunha de madeiras – pra afastar os dentes. A gente da preferencia para as


de madeiras e não as de plasticos, pq a madeira absorve a água. As de
plasticos geralmente machucam as gengivas, tem umas areas cortantes.

Inserçao do material – a gente tem que se preocupar em não unir mais de


duas paredes no mesmo encremento. Quanto mais paredes a gente envolver
no mesmo encremento maior será a contraçao de polimerizaçao. No último
encremento eu faço um abraçamento com a tira de poliester pra resina ficar
mais lisa, isso vai permitir um melhor polimento e vai ter menos excesso
pra remover na proximal.

Depois faz acabamento e polimento que vamos ver na proxima aula.

SEQUÊNCIA DE PREPARO CLASSE IV.

CLASSE IV - Acomete as faces interproximais dos dentes anteriores com


o envolvimento do angulo.

Sequencia clinica : profilaxia, escolha de cor, anestesia, remoçao de tecido


cariado, se houver, bisel do cavo-supercial e isolamento absoluto, bisel do
cavo-supercial e isolamento absoluto.

 Profilaxia (visa de residuos e placas bacterianas residual no local da


restauração, evitar de usar pasta profilatica com fluor, pois pode
influencia na adesão do sistema adesivo)
 Escolha de cor (é uma etapa muito importante, principalmente em
dentes anteriores e pra fazer uma boa escolha de cor o dente deve
estar sem o isolamente, pq se vc isolar e for escolher a cor o dente
vai sofrer desidrataçao, vai perder umidade pro meio e vai ficar
sempre o branco, sempre opaco, mesmo dente escuro, ele vai ficar
branco. Outra coisa importante é fazer a polimerizaçao da resina
(essa parte ficou dificil d entender, pois ele ficou distante e
começaram a conversar perto do gravador, mas acho q ele ta falando
q a polimerizaçao deve ser feita antes de ser colocado no dente, pois
a polimerização causa alteraçao da cor na própria resina, isso só para
verificar a cor)
 Anestesia
 Remoção de tecido cariado (acesso a cavidade com alta rotaçao e
refrigeraçao, remoção de dentina cariada com curetas ou com brocas
esfericas carbide em baixa rotação, o importante na remoção com
baixa rotaçao é não fazer pressao durante o corte, é deixar que a
propria broca remova o tecido.)
 Bisel do cavosuperficial (com pontas diamantadas em alta rotaçao,
posiçao da broca em 45 graus. A extensão do bisel na incisal é maior,
na cervical é menor)

PROTEÇAO DO COMPLEXO DENTINO PULPAR

ZENIMAR

Em hipotese nenhuma o dentista pode esquecer do complexo dentino


pulpar, quando agente vai entender o complexo dentino pulpar agente não
consegue desvencilhar(não entendi) a polpa da dentina, a dentina é composta por
65%de matéria inorgânica, 20%de colágeno, diferentemente do esmalte que não
tem plasma, tem também 2%de glicoproteina, lipídios e assim por diante e 3%de
água, isso mostra que a dentina é um substrato heterogênico diferentemente do
esmalte que é um substrato homogêneo que tem 95% de mineral, a estrutura
microscópica do esmalte e da dentina são completamente diferentes, agente fala
um pouquinho isso na questão de adesão vcs viram isso em materiais dentários que
a adesão da dentina é u pouco mais complicada por que é um composto
heterogêneo e a adesão no esmalte é muito bem estabelecido devido ser um
mineral e aqui vcs podem perceber e fazer um corte nessa região vamos enxergar a
dentina e se aproximarmos um pouco mais ou aqui nessa região termina a polpa e
começa a dentina ou termina a dentina e começa a polpa nos temos as células
odontoblasticas, toda essa região aqui da camara pulpar, e essas células
odontoblasticas tem um prolongamento que vão ate a juncao amelo dentinaria que
é a junção que separa o esmalte da dentina. Então porque que a dentina é
considerada um tecido vivo, se vc cutucar com uma colher de dentina, ou usar uma
broca sem anestesiar , na dentina sentiremos dor por que essas células são
estimuladas logo há uma sintomatologia dolorosa e isso é um sinal que a polpa esta
viva justamente por causa dessas células odontoblastica que estimulam o tecido
pulpar, quando estudamos separadamente é uma questão de didática agente
enxerga o complexo dentino pulpar a polpa entra pra dentro da dentina e ela tem
canalículos dentinarios esse prolongamento dessa célula odontoblastica ela vai
percorrer por todo túbulo dentinario ate a junção amelo dentinaria o esmalte nao
tem sensibilidade não tem células odontoblasticas . e importante agente observar
esse complexo dentino pulpar, quando agente faz uma restauração em cima temos
que esta atento porque ali tem um tecido vivo , qualquer coisa que fuja do padrão
que fuja da normalidade agente pode esta agredindo não so a dentina mais
principalmente a polpa , pois a polpa é o órgão mais nobre do dente , todo
cirurgião dentista ele tem que preservar a polpa, daí a importancia da dentistica e
nossa função é sempre preservar a polpa . muitas vezes nas primeiras clinicas de
dentistica vamos manipular dentina, usar materiais de forro, materiais de
capeamento, pra tentar estimular a neoformação dentinaria um neo ou tentar tirar
essa polpa de uma situação hiperemica, uma pulpite eu vou tentar trazer pra uma
situcao de normalidade, esse é o dia a dia da dentistica 2. Aqui tem uma lamina
mostrando dentina , pré dentina, camada odontoblastica e a polpa então há uma
interação entre todos esses tecidos ou em todas essas células , aqui em cima da
dentina isso pode repercutir negativamente no tecido pulpar . quando agente faz
um preparo cavitario e remoção da dentina cariada se agente faz de uma forma
inadequada isso pode trazer uma complicação maior do tecido pulpar . então a
importância da manutenção da vitalidade pulpar , pois ela tem mecanismos
inerentes para limitar os danos causados contra agente agressores , essa frase quer
dizer que a polpa frente ao agente agressor (carie) ela tem a capacidade de se
defender mais ela tem um limite.

LEANDRA A polpa ela tem uma capacidade de se defender do agressor, mas ela
tem um limite.

O túbulo dentinario é uma via de mão dupla, tanto manda fluido para superfície do
dente como ele pode ser um caminho para as bactérias e suas toxinas em direção à
polpa, para que essa polpa possa morrer.

 A forma da polpa se defender é fechando essas vias ou seja ela vai se obliterar,
esclerosar, e ela faz isso secretando tecido dentinario.
 formação de dentina terciaria, é uma outra forma da polpa se defender, criando
uma dentina mais mineralizada para resistir as agressões da carie.
 uma outra forma é a sensibilidade dolorosa, quando o paciente começa a acusar a
dor de dente. é um sinal que nem o esclerosamento, nem a formação de dentina
terciaria foi capaz de conter o agressor que está chegando mais perto da polpa,
então desta forma ela vai avisar que tem algo errado no organismo e que ele
precisa procurar ajuda para que possa ser removida a carie e ainda ter a
possibilidade de salvar a polpa.
(ele mostra uma imagem)

Dentina primaria: é produzida na vida intra uterina e a secundaria e terciaria é


criada depois que o individuo nasceu através das células odontoblásticas da polpa.

A dentina secundaria é como se fosse uma maturação da dentina primaria,


conforme o individuo vai crescendo vão sendo depositas minerais nesta dentina
primaria, e assim vai formando a dentina secundaria.

A dentina terciaria surge devido um estimulo, para fechar os túbulos, que é o


mesmo que dentina esclerosada, mas a carie seguiu e a dentina esclerosada não foi
capaz de conter o agente agressor e ai a formação da dentina tercearia dentro da
câmara pulpar, como se a câmara pulpar estivesse encolhendo, estivesse se
distanciando da lesão cariosa.

só que isso tem um limite, chega uma hora em que a lesão é mais rápida que o
processo de dentina esclerosa e dentina tercearia, e a polpa entra em colapso
podendo necrosar a polpa tendo um pulpite irreversível. sendo necessário realizar
um acesso endodôntico.

Então quando o agente agressor está próximo da camada odontoblastica, para


ajudar a polpa a trabalhar pode-se remover a carie antes dela chegar lpa e colocar
um material de proteção pulpar, um material de capeamento pulpar, esses materiais
mandam ions, para essa dentina e em direção da polpa, através dos túbulos
dentinarios que vão fazer com que o processo metabólico da polpa seja mais
acelerado e tranquilo, é como se fosse um remédio. e ajuda a polpa a se reerguer e
sair de uma situação de uma hiperemia para uma situação de reversividade. se
alguma célula for ter algum dano a própria polpa tem a capacidade substituir essa
células que foram danificadas. é um processo de regeneração da polpa através da
utilização de materiais de capeamento.

KELI Cont. Kelly 14-21

Pouco acima da região de corno pulpar, é difícil de enxergar esse


esclerosamento radiograficamente, mas aparece, qual a diferença disso pra
cárie, a cárie se vc passar uma colher de dentina, vai tar mole, amolecido, e a
dentina esclerosada não ela é dura, e ela não deve ser removida porque ela é
uma cicatriz , a gente não pode remover em hipótese alguma, pq é uma
proteção natural do próprio dente, a própria polpa encarregou de criar, ela é
benéfica pra polpa.

Terapia pulpar – é manipular dentina ou até mesmo polpa, de modo que essa
polpa se mantenha viva, por máximo de tempo possível, e pra que a gente
possa ter sucesso na terapia pulpar, o 1º quesito

 é o correto diagnóstico na condição pulpar, pq não adianta querer fazer uma


terapia pulpar com a polpa já necrosada, pq não vai dar resposta. Depois do
correto diagnóstico, ou seja, tem chance de ser reversível, vamos fazer:
 procedimentos operatórios como: remoção do agente agressor a cárie, controle
da infecção ou limpeza da cavidade com clorexidina, água oxigenada, o
próprio ácido fosfórico da confecção da resina composta é uma forma de
limpeza da cavidade.
 Isolamento do campo operatório,
 Isolamento do complexo dentinopulpar, de injúrias adicionais,
 Modalidade de brotamento, em forma de aplicação de biomaterial de
capeamento, que são meteriais do complexo dentinho-pulpar como hidróxido
de cálcio, ionômero de vidro, tem mais, mas esses são mais importante e mais
utilizados. E pra que a gente usa esse material pra capeamento, para estimular o
processo biológico da polpa, além de ser biocompatíveis, tem o PH satisfatório,
eles fazem com que a própria polpa ou dentina seja capaz de se regenerar,
responder positivamente a vitalidade,
 E por fim vc vai fazer a restauração, selar essa cavidade, de modo que não
entre mais saliva, placa bacteriana, bactérias, alimentos dentro da cavidade e
que possa comprometer essa polpa. A restauração tem uma função
mastigatória, função de fração, em dentes anteriores função de estética, mas
nessa situação aqui, ela vai ajudar na terapia pulpar, do que na situação de selar
a cavidade, pra que não haja qualquer tipo de infiltração.

Vamos imaginar o diagnostico em três situações:

MARCELO shein Coloque no dente em questão, deixa alguns segundos até o


paciente acusar dor. Quando o paciente acusar você tira o estimulo gelado ou
quente pra você saber a resposta. Vamos supor, você colocou no outro central que
tá bom, colocou o gelado ou quente no dente, tirou deu três segundos, o paciente
reclamou de dor no dente durante três segundos no dente hígido, isso só é um
exemplo pessoal. Você sabe que o dente tá hígido, o tempo de resposta são três
segundos, se você fizer no lateral central, lateral, canino. Todo dente hígido tem
que da três segundos, ai você vai nesse central que você tá pesquisando e coloca
no dente que a gente tá pesquisando, colocou passa um, dois, três, quatro, cinco,
seis segundos ai ele levanta a mão, sinal que ele tem um tempo de resposta
diferenciado esse dente, significa que alguma coisa de errado esse dente tem, ou ao
contrario, você colocou e o paciente acusou dor em um segundo, sinal também que
tem alguma coisa de errado. Se o dente é totalmente hígido ele da três segundos de
resposta positiva, dente sadio. Quando o dente em questão, o dente que estamos
pesquisando da mais ou menos, é sinal de que tem alguma coisa de errado. No
calor a gente pode usar uma guta pash em bastão aquece na lamparina é importante
vasculha o dente pra guta pash não grudar ai tira e coloca sem problemas. E
também existe os outros testes de resistência elétrica que é um eletrodo se encosta
no dente e passa uma resistência elétrica pro dente. Corrente elétrica passou ali ai
tem uma tabela que indica se tem dente hígido, dente cari esmalte, caris esmalte
dentina, caris chegando a poupa ai você usa aquela tabelinha pra saber a vitalidade
do dente. Então gente, são artifícios que o dentista tem pra fechar o diagnostico da
condição pulpar.

Então gente, temos uma tabelinha que eu vou deixar vocês copiando enquanto
vou beber água.

Então gente o que estamos mostrando nesse quadro ai, duas situações da polpa
se ela é potencialmente reversível, se for da pra restaurar o dente, e se for
irreversível provavelmente o tratamento é endodontia. Então com relação com
o aspecto dor da polpa potencialmente irreversível em uma situação de dor
provocada, qualquer estímulo causa dor, e ela também é momentânea. Você
tirou o estimulo, cessou a dor. Quando a dor é totalmente a reversível a
situação é um pouco mais complicada, a dor é provável mente espontânea, é
uma dor contínua persistente que não passa, ela vai e volta, é uma dor
intermitente que É uma dor de curta duração, mais vai e volta, é uma dor
pulsátil que o paciente pensa que o coração tá batendo na boca, é uma dor
reflexa, ou seja, uma dor que reflete em outra região. Ex. quando o paciente
senti dor de ouvido, provavelmente é um dente impactado. Ás vezes quando o
paciente vai deitar ele sente uma dor forte.

HELINALDO

O que pessoal estamos vendo no quadro?

Existem duas situações da polpa dentária ou ela é potencialmente reversível,


provavelmente iremos restaurar esse dente. Se ela for provavelmente irreversível
esta indicada a Endodontia. Então, com relação ao aspecto dor para uma polpa
potencialmente reversível em uma situação de dor provocada. Você necessita do
estimulo externo, por exemplo, o frio, o calor, o próprio doce. As crianças relatam
que quando comem doces doe o dente. Então, é uma dor potencialmente reversível,
se você remove a carie, ou seja, o estímulo você resolverá o problema do paciente.
E outra, ela é momentânea desaparece rapidamente depois que o estímulo é
resolvido. Todo mundo já comeu picolé e sentiu dor de dente principalmente
quando moleque? Moleque guloso que quer tomar o sorvete. O dente dói. Não
significa que temos que fazer canal em todos os dentes. É o estímulo gelado,
quando você tomar o sorvete todo a dor passa naturalmente. Então, isso mostra que
a polpa é reversível. Ela dar uma situação potencialmente reversível. Agora quando
a polpa é provavelmente irreversível a situação é um pouco mais complicado, a dor
normalmente é espontânea, não precisa fazer nada o paciente esta vendo televisão e
esta reclamando de dor, não esta comendo nada. Essa polpa quando a dor é
espontânea, ela é provavelmente irreversível. É uma dor continua, ela persiste por
minutos, ela não passa ou passa e volta. É uma dor intermitente. O que é uma dor
intermitente? É uma dor de curta duração, é uma dor que vai e volta. É uma dor
pulsátil. Muitas vezes o paciente acha que o coração esta batendo na boca, vai até a
Lua e volta. A dor normalmente quando o paciente relata todas essas
circunstâncias, é uma polpa provavelmente irreversível. É uma dor reflexa, ela se
reflete em outro lugar. Exemplo: O paciente sente dor de ouvido é um terceiro
molar incluso, impactado ou então, o paciente esta em decúbito. O que é esta em
decúbito? Quando o paciente vai deitar para dormir a dor vem “com tudo”. Então,
nessas situações de dor totalmente diferente da reversível a polpa é provavelmente
irreversível. Quando o paciente relata qualquer uma dessas circunstancia a chance
de virar endodontia é maior do que a gente pensa. Não é só remover carie e fazer
restauração.

Continuando falando de dor. Então, quando você faz a percussão, ou seja, bate no
dente, você tem uma resposta negativa o paciente não sente nada. A menos que
tenha trauma oclusal, o paciente tomou uma pancada ou um soco no central. Se
fizermos o teste da percussão logicamente o paciente sentirá dor, lógico que foi
pelo trauma que aconteceu. Normalmente quando o paciente não sente nada na
percussão é porque a polpa é potencialmente irreversível. Quando você faz a
percussão o que acontece na polpa provavelmente reversível? Ela pode ocorrer em
estágio avançado de pulpite associado a uma lesão periapical. É logico que se for
uma polpa que já esta necrosada o paciente não irá sentir nada. Mas ela pode
ocorrer com dor a percussão e então é uma polpa provavelmente reversível.

MISSILANE Principais causas da injurias pulpares

 Lesões cariosas
 Preparos cavitários
 Traumas oclusais
 Procedimento restaurador

Porém a carie é a que mais acontece, sendo que a responsabilidade é do paciente,


devido a má higienização dos dentes, e as outras causas é de responsabilidade do
profissional, se o profissional demora no preparos cavitários, traumas oclusais e no
procedimento restaurador , esse paciente perde a vitalidade da polpa levando a um
canal ou até extrair um dente.

Lesões cariosas

Existe zonas de evolução da carie onde o dentista deve atuar, até a zona cariada
superficial o dentista pode remover, agora a dentina cariada profunda, ela é
passível de remineralização, se você remove a carie superficialmente e deixa essa
dentina cariada e bota qualquer material inerte pra selar essa cavidade, para que
não entre microrganismo, não ente alimentos pra reavivar essas bactérias dar
nutrientes pra essas bactérias, essa dentina remineraliza, ela volta a endurecer e o
paciente pode viver normalmente. Dentina secundária e terciaria ele só citou. É
obrigação do profissional evitar, paralisar que o processo carioso se estabeleça, é
obrigação do profissional orientar o paciente de higiene bucal, de escovação, o uso
do fio dental, a importância do flúor, isso é fundamental.
Às vezes a gente pensa que a lesão é pequena e vai limpar com uma colher de
dentina, uma broca e limpar a região da carie e percebe que a carie é muito maior
do que a gente visualmente acreditava , por isso a importância do exame
radiográfico, antes de começar a remover carie tem que fazer uma radiografia pra
ver se ela está no esmalte, entre esmalte e dentina, se está atingindo a polpa pra
não ter nenhuma surpresa , ele tem quer saber pra poder separar os matérias que irá
ser utilizado.

Preparo cavitário

Existem fatores técnicos e clínicos que a gente tem que está atento pra uma boa
resposta do complexo dentinho-pulpar.

Fatores técnicos

 Pressão de corte
 Calor friccional
 Desidratação da dentina

A pressão de corte é causada pela broca cega, você faz mais pressão pra ela
cortar, põe mais força pra ela cortar e vai criando um atrito com a dentina ou com o
esmalte que acaba criador calor, o que nós chamamos de calor friccional onde irá
afetar a polpa, de tal forma que pode matar a polpa, fritar a polpa, isso tudo através
do uso de brocas cega.

ITALO às vezes em dentística 2 essa broca já está cega, e aí ela não corta direito.
Ele compara a broca cega a uma faca cega, com a qual você está tentando cortar a
picanha e pela faca estar cega, você aplica mais força, o que vai acontecer da
mesma forma com a broca cega, aumentando a pressão de corte. O que acontece
com o atrito da broca com a dentina ou esmalte? Gerar mais calor. Então, quando
você aumentar essa pressão, quem vai sentir mais? A polpa. Você pode matar a
polpa, com uma broca cega, a polpa entra em colapso e vai ser necessário fazer
canal. Então, a responsabilidade do dentista quanto à qualidade da broca é muito
grande, tem muito dentista que mata denta a torto e à direita pelo pensamento : ah,
broca é caro, mas é mais caro pro paciente ter que fazer canal. O calor desidrata
dentina, desidrata as células odontoblásticas e mata a polpa. Deve- se levar em
consideração: qualidade da broca (se já estiver cega, deve- se trocá- la, não dá para
amolar uma broca, como se faz com uma colher de dentina, por exemplo),
vitalidade da polpa e quantidade de dentina. Se você tem uma espessura de dentina
boa ainda, a chance da polpa sobreviver vai ser sempre grande, se você tem uma
dentina bem mineralizada também é um fator muito bom em frente aos impactos
do efeito restaurador. Aqui, a gente também já falou sobre os instrumentos
rotatórios, que giram em torno de seu próprio eixo, tanto alta rotação quanto baixa
rotação deve ter refrigeração. O que é refrigeração, gente? É a água que sai da
cabeça do alta rotação. No alta, a gente sempre usa refrigeração, já no baixa, se
você não quiser utilizar essa refrigeração, você vai ter que pisar bem devagarzinho
no pedal pra rodar quase parando, isso pra remoção da dentina cariada,
naturalmente. Aumento de 6 graus aqui na região de dentina e polpa é o suficiente
pra causar injúrias pulpares, imagina se você usar uma broca cega, aí que a polpa
vai pro espaço mesmo. Então é importante a utilização de instrumentos novos, uso
de refrigeração. Aqui no laboratório, a gente não usa essa refrigeração, que eu acho
que deveria ser usada, pra vocês sentirem como é. Porque, muitas vezes você não
vê o que você está fazendo, tendo mais que sentir o que se está sendo feito. E você
tem que parar diversas vezes, enxugar, olhar pra ver se está tudo certinho, faz de
novo. Vou falar como minimizar o trauma causado pelo preparo cavitário, o trauma
existe, ele acontece. Qualquer preparo cavitário vai causar um trauma, o que a
gente tem que fazer é tentar minimizar esse trauma. Então: instrumentação nova,
refrigeração durante, aplicar menor pressão de corte possível, realizar corte
intermitente (é quando você coloca a broca na cavidade e tira, coloca e tira, coloca
e tira, como se você estivesse dando pinceladas. Quando você realiza esse
movimento, você dá tempo da água refrigerar mais a cavidade), hidratação
constante da cavidade, o próprio spray, seringa tríplice ou o spray da alta e da baixa
rotação e evitar ressecar totalmente a cavidade, pois você vai ressecar dentina,
ressecar o prolongamento das células odontoblásticas, muitas vezes o paciente
pode sentir dor, por causa dessa desidratação. Então, essas são formas de
minimizar o trauma do preparo cavitário.

PAULO DAVI

A gente só usa uma broca de alta rotação diamantada, em alta rotação, pra
remover restaurações antigas ou pra acessar o esmalte, cortar o esmalte pra
abrir um acesso maior para chegar à dentina careada. Como é que a gente
remove cárie? Quais são as duas possibilidades de remoção de dentina
careada? Com a colher de dentina e brocas carbides, brocas multi
laminadas esféricas em baixa rotação.

Com relação a trauma oclusal:

O profissional faz um bom preparo, faz uma boa restauração, mas esquece
de ajustar a oclusão. É quando o paciente reclama que a restauração está
alta. Se você manda o paciente embora com a restauração alta, toda vez que
ele for mastigar, fechar a boca ou falar, ele vai bater só naquele dente, só
naquela restauração, e isso é um trauma oclusal. Isso causa injúria pulpar,
pode fraturar a restauração, fraturar o dente, pode causar pericementite.
Então quando terminar a restauração, o paciente vai morder o carbono,
marcar o carbono e onde estiver alto ou marcando mais do que nos outros
dentes, você passa a broca e remove aquele contato prematuro que remove
aquele trauma oclusal. O paciente tem que ocluir todos os dentes ao mesmo
tempo, não pode bater primeiro em um dente ou primeiro na restauração
que você fez do que nos outros.

Então você tem que observar sempre as posições de oclusão do paciente.


Em RC, em MIH, lateralidade e protrusão. Então, sempre que você termina
a restauração, você checa todos os momentos de excursão mandibular do
paciente, testando pra ver se está tudo OK. Se estiver tudo OK você libera
ele não tem problema nenhum. A não ser que o paciente não tenha dente
antagonista, aí não oclui com nada e está ótimo, melhor pra você.

Com relação ao procedimento restaurador, que é outra forma de trauma.

O exemplo que ele dá é pra resina, que é o mais delicado, que mais pode
causar trauma. Se você faz um condicionamento ácido de dois minutos e o
namorado liga na hora que você está fazendo o condicionamento, começa a
falar com ele no telefone... Você vai condicionar muito mais do que é
permitido, você vai desmineralizar muito mais estruturas dentárias do que é
permitido, então a polpa e as células odontoblásticas podem sentir isso.

O que é hibridização? É a formação da camada híbrida. É a aplicação do


sistema adesivo. Então se você no momento da aplicação da hibridização,
você bota menos adesivo do que precisaria, via ser uma camada hibrida
pobre e se botar mais adesivo do que precisaria, vai ficar uma poça de
adesivo, você vai restaurar a cavidade com sistema adesivo e isso vai trazer
problemas naturalmente pra dentina, pros túbulos dentinários, pras células
odontoblásticas e consequentemente pra polpa. Ou então se você não
polimeriza o adesivo da forma que deveria, não consegue formar a camada
hibrida, ou até mesmo o procedimento restaurador, se você não colocou
matriz, cunha, se deixou uma fenda, uma falha, uma bolha dentro da resina.
Tudo isso pode trazer injúria pra polpa. Mil coisas que podem acontecer em
função de uma restauração mal executada.
Então gente, POTENCIAL DA RESPOSTA DO COMPLEXO DENTINO
PULPAR. Do que depende a resposta do complexo dentino pulpar? Então,
é tudo que a gente já falou anteriormente, é uma condição clínica inicial do
dente, ou seja, o correto diagnostico da condição da polpa, quantidade e
qualidade de dentina remanescente. Se você tiver mais quantidade e
qualidade você vai ter mais chance de ter uma boa resposta do que se tiver
uma dentina fininha, quase expondo a polpa.

Idade do paciente interfere? Vocês acham que os processos metabólicos do


organismo de um paciente de 15 anos e um de 70 anos é a mesma coisa?
Não. Você dá um antibiótico pra um paciente jovem, vai rápido, responde
bem. Agora se der pra um paciente idoso, as vezes a resposta pode
acontecer, mas é mais demorada, mais complicada porque a questão
biológica e celular daquele paciente já está mais comprometida com a
idade. Da mesma forma é na condição pulpar. Então se você vai trabalhar
na polpa, na terapia pulpar de um paciente, quanto mais jovem é o paciente,
mais sucesso você pode esperar com relação ao paciente idoso.

Tipos de procedimentos restauradores também vão interferir? Lógico, se


você faz um selante, uma resina baixinha, é muito mais chance de você ter
sucesso na resposta pulpar do que numa MOD com proteção de cúspide,
com cúspide rebaixada, com a polpa bem detonada, a dentina bem
desgastada, já foi bem injuriada pela cárie, então a resposta vai depender
disso também.

E do material que vai ser utilizado. Existem diversos tipos de material e


apresentações diferentes pra esses materiais. O hidróxido de cálcio tem na
forma de cimento, na forma de pó. O Ionômero de vidro tem na forma de
cimento, na forma de bisnaga tipo resina. Então tem várias formas de
apresentação do material restaurador e isso também vai depender na
resposta final.

SAMYA

Como utilizar o procedimento restaurador?

- Avaliar previamente a condição pulpar para evitar a somação de estímulos. Você


vai fazer uma restauração, fez o teste de cavidade e ele responde positivamente,
ótimo! Faz-se a restauração. Se ele responde negativamente, polpa necrosada, não
tem por que fazer restauração. Vai pra endo. Se fizer, pode criar um abscesso
posteriormente.

- Utilizar os recursos de proteção pulpar compatíveis com a profundidade da


cavidade. Dependendo do tamanho, pode-se utilizar cimento de hidróxido de cálcio
ou ionômero de vidro. Se é uma cavidade rasa, vai fazer com resina. Se eu colocar
ou hidróxido ou ionômero, não vai ter nem espaço pra resina. Não tem necessidade
de se fazer isso numa cavidade rasa. O sistema adesivo é capaz de selar os túbulos
dentinários.

- Evitar complicação na cavidade durante o procedimento restaurador. Por isso que


se usa isolamento absoluto. Ex.: Você fez o condicionamento ácido... antes de
colocar o incremento de resina, enche de saliva (ou sangue, placa...) na região. Isso
vai causar um problema pra condição da polpa, pra longevidade da restauração.

- Evitar desidratação da dentina e trauma oclusal. Já falou disso.

- Priorizar a qualidade da interface da restauração. Isso é muito importante. Deve-


se assegurar todo o selamento marginal. Verificar se não deixou falhas (trincas,
fendas), se não faltou material...

FATORES QUE ORIENTAM A ESTRATÉGIA DE PROTEÇÃO DO


COMPLEXO DENTINO-PULPAR

Ele fala que é mais clínico e mostra várias fotos.

- Imaginem: dois prés protegidos com ionômero de vidro, cavidade muito


profunda, classe II com possibilidade de exposição pulpar, porque os cornos
pulpares dos prés são muito grandes. Se a resina falhar no futuro, já tem um
anteparado, que seria o ionômero, evitando que a cárie chegue na dentina. Ela
esbarra no ionômero.

Se houver uma dentina esclerosada, talvez não haja necessidade do ionômero pra
questão da polpa, porque a própria dentina esclerosou. Ela já é uma proteção
biológica, natural. Deve-se levar em consideração a idade do paciente, o material a
ser utilizado e a profundidade da cavidade (Às vezes, coloca-se o ionômero pra
proteger um pouco mais, evitar uma quantidade de resina muito grande, pra
diminuir a contração de polimerização. A adesão do ionômero na dentina
esclerosada é um pouco melhor do que do sistema adesivo.)
Cavidade de 3mm – paciente jovem, pode ser profundo, porque a câmara pulpar
podem ser bem ampla. Em paciente idoso, pode ser raso. Então a profundidade da
cavidade é relativa.

Roberta Paciente jovem e paciente idoso a polpa tem o mesmo volume? Não.
Então 3mm para um paciente jovem pode ser até profundo, agora em um paciente
idoso, pode ser raso. Então a metragem da cavidade é muito relativa. Quando a
gente fala de cavidade rasa, existem duas estruturas que a gente tem que observar
pra saber se a cavidade é rasa ou profunda. Ela é rasa quanto mais próxima ela
estiver da junção amelodentinária. Existem cavidades só em esmalte, lesões de
cárie que são só esmalte. Cavidade média tá mais ou menos no meio do caminho
aqui, né? Entre a polpa e a junção amelodentinária.Quando mais próxima da polpa,
a cavidade passar a ser profunda., então depende de quantos milímetros a cavidade
tem. Então é importante essa relação cavidade profunda-cavidade rasa. Cada
situação é diferente, a resposta com relação à terapia pulpar tbm é diferente.
Romilton pergunta como que nós, sem experiência, fazemos pra saber se a
cavidade é rasa ou profunda. O professor diz que vai falar disso depois, mas que,
adiantando, primeiramente tem que tirar uma radiografia. Aqui quando a gente fala
de tipo e quantidade de remanescente de dentina, a gente, num único dente, nessa
fotografia desse molar, pode observar que existem diferentes tipos de dentina num
mesmo dente. Então isso que vcs estão vendo escuro aqui no fundo é dentina
esclerosada, bem escura, dura, se vc passar a colher de dentina aqui, não sai. Tem
uma outra foto aqui, que aqui por baixo da cuspide ta tão fininho que vc enxerga
rosa, pq a dentina fica transparente, note que a cavidade tá super profunda, mas n
houve exposição. Se houvesse, ia ter um filete de sangue escorrendo pela cavidade.
E o comportamento do material restaurador ionômero e resina, eles vão se
comportar de forma diferente nesses diversos tipos de dentina. Quando tem dentina
esclerosada, a gnt coloca antes do adesivo ionomero de vidro. Não é nem pra
proteger a polpa, mas pra melhorar a adesão. Naquele caso, que tava rosa, a gnt
coloca o hidróxido de cálcio em cima do que tá rosinha, só naquela região. Depois
coloca ionomero de vidro em cima e restaura a cavidade, com resina ou amálgama.
Agora os materiais de capeamento, vamos falar do hidroxido de calcio e do
cimento de ionomero de vidro. Todos esses materiais podem ser relacionados com
materiais de proteção do complexo dentinopulpar. O verniz ***** era utilizado sob
restauraçoes de amálgama, mas aqui na UEA a gnt não utiliza, pq a própria
condensação do amálgama já é o suficiente, não precisaria colocar o verniz, pq o
verniz degrada, vai embora e fica um espaço entre o amálgama e o dente. O
sistema adesivo em cavidades médias e rasas, ele tbm sela, quando vc fotoativa, ele
endurece e aí n tem relação dos tubulos dentinários com a parte externa. Mas em
cavidades profundas, ñão faz, pq o adesivo pode agredir a polpa. O hidroxido de
calcio a gnt usa em associação com o inonomero de vidro e também tem o
Agregado Trióxido de Mineral, que é muito utilizado em endodontia.Vamos dizer
que o Agregado Trioxido Mineral(MTA) faria o mesmo papel do hidroxido de
cálcio, mas ele é muito caro e o hidróxido de cálcio é muito barato, e acaba que
não há necessidade de usar o MTA, mas é um excelente material.

Pauline Se tiver aqui eu vou botar aqui, se tiver mais aqui eu vou botar aqui, se
tiver tudo rosa eu vou botar tudo, ou se eu tiver hidróxido de cálcio eu vou botar
direto? Então o que que eu faço com hidróxido de cálcio? Ionômero de vidro tbm,
boto ionômero de vidro e depois faço a restauração com amálgama, a seqüência vai
ser sempre essa. Se tiver que colocar rosa, hidróxido de cálcio onde tiver rosa e
ionômero de vidro ou resina e material restaurador.. Se não tiver a rosa, bota
ionômero de vidro e material restaurador, é sempre assim, beleza? Agora dentro de
uma proteção pulpar indireta, nós temos uma modalidade de proteção indireta que
se chama de TRATAMENTO EXPECTANTE . Existe uma situação: tirei um rx e
vi que essa cárie está bem profunda, ta muito próxima da polpa, então eu vou fazer
o tratamento expectante, em situações que a cárie está muito profunda, é uma boa
solução pra evitar exposição pulpar, é o tratamento expectante. O tratamento
expectante dá mais certo em pacientes jovens, por tudo que agente falou, a questão
biológica, metabólica, celular, ele é muito melhor em paciente jovem do que em
paciente idoso, não significa que agente não vá tentar em idoso, mas dá muito mais
certo em jovens. O professor abre um parêntese e fala de outo caso: olha o rx desse
paciente, se é um ortodontista, ele fala, pode mandar pra mim que eu vou ganhar
dinheiro aqui está dentro da polpa, mas se agente olha clinicamente, ela está mais
pra lingual, isolamos e vamos começar a remover cárie, agente sempre começa
remoção de cárie pelas paredes circundantes que aqui é a regiao crítica, parede
pulpar e parede axial é a chance de exposição pulpar então gente sempre começa a
remover cárie com colher de dentina pra ser mais delicado pra evitar uma
exposição maior. Então a primeira sessão vc fez isso, mas vc na vai remover a
cárie toda, na região que vc ta com medo, na região que tem uma grande
possibilidade de exposição pulpar, eu vou deixar um pouquinho de cárie, eu vou
remover superficialmente,, vai limpar, aí eu vou botar cimento de hidróxido de
cálcio em toda a região e ionômero de vidro e vou mandar o paciente embora, mas
pra fazer isso o paciente não pode ter dor, vc já fez os testes de vitalidade, td o que
agente já falou, e se tiver lesão vc nem continua, já manda pra endo, se no teste de
vitalidade ele responde que está necrosado, vc nem faz mais, esses casos que estou
mostrando pra vcs. É td rx negativo e teste de vitalidade positivo. Vc espera o
paciente de um a três meses, quanto mais tempo melhor, aí vc vai vc vai fazer a
reabertura, aí sim vc vai remover a cárie completamente, então depois que agente
reabre, tudo isso aqui já mineralisou, vc vai sentir mais duro e o que tiver mais
mole é a cárie, por baixo da dentina vai estar duro, então vc pode remover com
mais tranqüilidade porque não tem mais o risco de exposição pulpar, ou pelo ao
menos vc minimiza muito o risco, mas pode acontecer que na hora que vc está
removendo aqui pode ser acidental. Então aqui oh, hidróxido de cálcio, ionômero
de vidro e restauração, rx periapical, sem lesão sem nada, vc faz o
acompanhamento, vc faz a primeira rx e qd ele voltar, vc faz uma outra rx e vc vai
acompanhar, aí coloca qqr material temporário até a dentina se remineralizar e vc
vai reabrir...........................Pauline Castro.

Maria das graças ????????????????????

Antoni Vamos remover a carie agente sempre começar a remover a carie


pelas paredes circundante por que aqui a região é critica, parede pulpa e parede
axial é a a chance de exposição pulpar, então agente sempre começar a remover
carie com colher de dentina pra ser mais delicado e evita qualquer outra exposição
maior, então na primeira seção você fez isso mais você não vai remover a carie
toda na região que você esta com medo, na região que você esta vendo uma
possibilidade imensa de exposição ai nesta região eu vou deixa um pouco de carie
pois eu posso remover apenas superficialmente lavar, limpa, ai eu vou coloca o
hidróxio de cálcio em cima de toda a região e ionômero de vidro ai eu mando o
paciente embora p casa , mais pra gente fazer isso o paciente não deve ter dor pois
você já fez o teste de vitalidade e o paciente respondeu bem a vitalidade,
anamnese , raio x e se tiver lesão você nem continua já mandar p endodontia, em
outro caso você faz teste de vitalidade e ele não responde você nem faz restauração
já manda p endo, neste caso que ele esta mostrando teste de vitalidade positivo.
Você botou um curativo ai o paciente vai embora ai se ele tiver outros
procedimentos pra ele fazer no seu consultório você aproveita e vai fazendo-o elas
ate terminar o tratamento dele , o ideal é que agente deixe no mínimo um mês pois
quanto mais tempo agente deixa melhor porque lembra que eu mostrei naquele
dente aquela carie que agente não removeu totalmente ela é passível de
remineralizacao lembra que eu falei isso pra vocês e vocês viram no slide , então
agente vai dar tempo justamente pra essa carie que agente não removeu o dente vai
remineralizar neste região da parede pulpa ou corno pulpa, ai você vai esperar um
mês,dois meses ate três meses pois quanto mais tempo melhor ai ele volta ao seu
consultório para reabertura ai sim você vai remover a carie completamente, então
depois que agente reabrir na segunda vez que ele volta tudo isso aqui já foi
remineralizado vai ta duro você vai sentir mais duro , o que tiver mole é a carie
por baixo vai ta duro ai você pode remover com mais tranquilidade não tem mais o
risco de exposição pulpar ou então você minimizar muito o risco NE não significa
que isso não possa acontecer , pode acontecer que na hora que você for remover
aqui acabar expondo, algumas coisas são acidentais ai você vai fazer proteção
pulpar direto , então aqui foi tudo demovido aplicação do hidroxio de cálcio e
ionômero de vidro e restauração, na radiografia periapical sem lesão sem nada
então você faz o acompanhamento você fez a radiografia na primeira seção quando
ele volta ele vai fazer uma outra radiografia que você vai acompanhar caso
resolvido, então o tratamento expectante é exatamente essa colocação do curativo
hidroxio de cálcio, ionômero de vidro ou cotosol.Qualquer material temporário pra
dar um tempo de espera pra essa dentina remineralizar e você pode reabrir e fazer
uma proteção, isso aqui que vocês vão fazer na segunda seção é a proteção pulpa
indireta, só que issa modalidade de duas consultas com reabertura que é o
tratamento expectante é uma modalidade de proteção pulpar indireta. Fulana
pergunta: Eu posso fazer modalidade direta se eu tiver exposição pulpar? Pode,
pois eu vou mostrar um caso de proteção pulpar direta. Aqui outro caso de
tratamento expectante gente olha ali a radiografia periapical ouve recidiva de
carie por baixo desse amalgamar isso que vocês estão vendo não é dentina
esclerosada é carie olha aqui muito próximo do corno pulpar o endodontista olha e
diz mandar pra me que dar pra mim ganhar dinheiro, observe que não tem lesão
fizemos os testes de vitalidade e o dente responde positivamente então não tem
porque mandar pra endo , eu vou remover a carie o Maximo que poder chegamos
naquela região de corno pulpar agente fica com medo vamos parar aqui, cimento
de hidroxio de cálcio, ionômero de vidro neste caso especifico nos fizemos uma
resina provisória pra esse dente não fratura porque os remanescente ele estavam
muito finos de esmalte se deixasse ionômero ou cotosol qualquer coisa poderia
fratura ia agente perderia esse dente por isso agente fez uma resina provisória pra
agüenta esse tempo, passou um mês, dois meses ate três meses no maximo ne teste
de vitalidade frio e calor, respondeu positivamente ao testes de vitalidade outro
exame radiográfico não aparece lesão não apareceu nada ótimo o dente esta pronto
para restaurar sucesso no nosso tratamento expectante e da nossa proteção do
complexo dentino pulpar!!!

91 a 98min

?????????????????????????????????

JESSICA DARI Ela está perguntando se eu podia rebaixar esse ionômero pra
sessão seguinte e restaurar. Dependendo da quantidade de carga que fique você
pode deixar um pouquinho, porque o ionômero está selando. Outro caso de
tratamento expectante, a radiografia periapical, houve recidiva de cárie por baixo
deste amálgama, isso que vocês estão vendo não é dentina esclerosada, é cárie.
Cimento de hidróxido de cálcio, ionômero de vidro, e neste caso especifico agente
fez uma resina provisória pra esse dente não fraturar, o meu remanescente é muito
fino de esmalte, se deixar só no ionômero, cotosol, IRM, ele pode fraturar e agente
perder esse dente e ele será que ser extraído. Então agente fez uma resina
provisória pra agüentar esse tempo. Passou um mês, dois meses, três meses no
máximo, teste de vitalidade com frio e calor. Se respondeu positivamente ao teste
de vitalidade, outro exame radiográfico, não apareceu lesão e não apareceu nada,
ótimo, o dente está pronto pra restaurar, sucesso no nosso tratamento expectante e
da nossa proteção do complexo dentino-pulpar.

Removeu-se a resina, o ionômero e o hidróxido de cálcio, vem com a broca


pra remanescente de cárie, broca multilaminada, baixa rotação, quanto maior a
broca pra lesões grandes, menor a chance de exposição pulpar. Quando agente
pega o prego, agente prega a ponta na parece agente bate na parte chata? A ponta é
que e a menor área ela entra com maior facilidade na parede, se você virar ao
contrário, botar a parte chata na parede, e bater com a ponta na parede ele vai
entrar? Só se for muito forte. Então essa área maior, não deixa o prego entrar, a
mesma coisa é a broca. A broca grande, pra ele descer meio mm ela tem que cortar
tudo em volta, muita coisa, então ela demora pra descer, então não expõe tanto.
Uma broquinha pequena, se você encostar ela vai embora, ate o ápice do dente.
Então quanto maior a broca nessa situação melhor.

Isso que vocês estão vendo aqui em baixo, é dentina esclerosada, o próprio
organismo se encarregou de criar a defesa. Com o tempo, quando está muito
próximo da polpa, posso colocar o hidróxido de cálcio, mas poderia botar só o
ionômero de vidro, tanto faz. Colocou o ionômero de vidro, aqui no caso é uma
restauração grande, foi posto pino, foi feito uma resina provisoriamente, e caso
finalizado.

Agora a oclusão, vocês estão vendo um carbono marcado um pouquinho,


não está tão marcado, uma oclusão bem balanceada porque se não esse dente pode
fraturar. Importantíssimo a oclusão.

Proteção pulpar direta- agora que vocês entenderam o que é tratamento


expectante... (não entendi) bloquear os agentes irritantes que podem atingir a polpa
através da lesão cariosa. Então quando você remove grande parte da cárie de uma
lesão e coloca logo o material: cotosol, IRM, ionômero, você já esta selando, já
está quase que eliminando os nutrientes destas bactérias, então é importante, evita
essa passagem de microbiotas se reduz muito a circulação de microorganismo da
boca, interrompeu o circuito metabólico proporcionado pelos fluidos bucais das
bactérias remanescentes do assoalho da cavidade. Se voce selou não entra mais
comida ali, elas podem não morrer, mas crescer, proliferar não mais. Inativar tais
bactérias com ação bactericida, bacteriostática, esses materiais eles tem essa
capacidade, de ser bactericida ou bacteriostático, um ou outro os dois. Então os
próprios materiais, são idealizados pelos fabricantes pra ajudar o dentista nesta
situação. Remineralizar parte da dentina amolecida remanescente no assoalho da
cavidade. Se voce colocou o material ali, o ionômero libera flúor, ele ajuda a
Remineralizar também. Remineralizar a dentina sadia subjacente também, pra
quando você for fazer a abertura, voce poder tirar o remanescente de cárie e a
dentina em baixo que esta mineralizado e minimiza a exposição pulpar. Estimular a
formação de dentina terciária.

Quando você coloca hidróxido de cálcio, você está estimulando essa polpa a
produzir neoformação dentinária. Obliterar os túbulos, criar dentina esclerosada,
então você está colocando material que ajuda a polpa a trabalhar. O dentista tem a
capacidade de manipular a polpa, através do hidróxido de cálcio, ionômero de
vidro, isso é muito legal.

RESINA COMPOSTA

A ocorrência de sensibilidade pós-operatória pode


se dar pela força de contração de polimerização da resina
composta que sobrepuja a resistência de união do
sistema adesivo à estrutura dentária, fato que pode ser
minimizado pela técnica incremental. Um dos principais
objetivos da hibridização é promover redução na microinfiltração
e a irritação pulpar (Cox e Suzuki11, 1994;
Cox et al.10, 1996).

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