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Classe dos Medicamentos

Um medicamento pode ser classificado pela função química do princípio ativo ou


pelo modo como é usado para tratar uma condição particular. Cada medicamento
pode ser classificada em uma ou mais classes terapêuticas.
Antibióticos: são substâncias produzidas com ação bactericida ou
bacteriostática. Exemplos: azitromicina, vancomicina, clavulin, meropenem,
amoxacilina, neomicina, polimixina B, benzetacil, penicilina, eritromicina,
gentamicina, cefalexina, amicacina, oxacilina.
Antimicóticos: combatem infecções causadas por fungos. Exemplos: fluconazol,
tolmicol, amicozol.
Antivirais: grupo de medicamentos que combatem ou controlam doenças virais.
Exemplos: aciclovir, zovirax, tamiflu, ganciclovir.
Antiparasitários: grupo de medicamentos que combatem ou controlam doenças
parasitárias ou verminoses. Exemplos: metronidazol, albendazol, mebendazol.
Sulfonamidas: agem no controle de infecções, prejudicando o crescimento de
bactérias; Exemplos: sulfadiazina, cotrimoxaxol.
Antihistamínicos: substância que inibe a histamina, um aminoácido encontrado
em alguns tipos de tecidos, que causam as reações alérgicas; Exemplos:
loperamida, allegra, fenergan, loratadina.
Expectorantes: são medicamentos usados no alívio da tosse, pois causam a
liquefação do muco nos brônquios facilitando sua expulsão do sistema
respiratório. Exemplos: acetilcisteína, carbocisteína.
Broncodilatadores: causam a dilatação dos brônquios, ajudando a hematose
(troca gasosa), melhorando assim a oxigenação dos tecidos; Exemplos:
aminofilina, teofilina, Brometo de Ipratrópio, fenoterol.
Cardiotônicos: aumentam a contratibilidade do músculo cardíaco; Exemplos:
digoxina, acetildigoxina.
Betabloqueadores: medicamentos com capacidade de bloquear os receptores
beta da noradrenalina. Exemplos: propranolol, atenolol, metropolol.
Vasoconstritores: atuam na contração dos vasos sanguíneos, usados para
diminuir hemorragias superficiais, aumentar a pressão arterial e a força de
contração do músculo cardíaco. Exemplos: norepinefrina, epinefrina,
angiotensina, vasopressina.
Vasodilatadores: produzem a dilatação dos vasos sanguíneos. Exemplos:
nifedipino, mononitrato de isossorbida, dinitrato de isossorbida,
propatilnitrato.
Antihipertensivo: são medicamentos que reduzem a pressão arterial. Exemplos:
captopril, atensina, nifedipino, verapamil, enalapril.
Coagulante: medicamentos que aceleram o processo de coagulação. Exemplos:
vitamina K, transamin.
Anticoagulantes: aumentam o tempo de coagulação sanguínea. Exemplos:
heparina, varfarina, rivaroxabana.
Antiagregante plaquetário: causam alteração na coagulação do sangue, usados
para interferir na agregação plaquetária, evitando a formação de trombos e
êmbolos que obstruem o vaso sanguíneo. Exemplos: clopidogrel, ácido
acetilsalicílico.
Antilipêmicos: auxiliam na redução dos níveis de colesterol no sangue.Exemplos:
sinvastatina, atorvastatina.
Depressores do SNC: causam depressão do sistema nervoso central,
diminuindo a atividade do cérebro. Exemplos: diazepan, tiopental, neozine.
Sedativos: medicamentos usados para sedar e hipnotizar. Exemplos: midazolam,
propofol.
Analgésicos opioides: possuem ação de inibir a dor que age no sistema nervoso
central. Exemplos: morfina, metadona, fentanil.
Analgésicos não opioides: são substâncias usadas para diminuir a dor que age
no nível periférico. Exemplos: dipirona, paracetamol.
Anticonvulsivantes: usados para controlar convulsões. Exemplos: fenitoína,
fenobarbital.
Antiparkinsoniano: usado para o controle dos sintomas da doença de Parkinson;
Exemplos: biperideno, levodopa.
Tranquilizantes: usados para acalmar e tranquilizar. Exemplos: haloperidol,
clonazepam, quetiapina.
Antidepressivos: medicações que melhoram os sintomas da depressão.
Exemplos: fluoxetina, cloridrato de sertralina, amitriptilina, citalopram.
Ansiolíticos: diminuem a ansiedade. Exemplos: alprazolan, bromazepan.
Anti-inflamatórios não esteroidais: diminuem o processo de inflamações.
Exemplos: ibuprofeno, nimesulida, cetoprofeno.
Antissecretores gástricos: causam a inibição de secreção gástrica de forma
indireta. Exemplos: omeprazol, pantoprazol, ranitidina.
Antiácidos: neutralização ação do ácido gástrico. Exemplos: ranitidina, sonrisal,
cimetidina.
Antieméticos: usados para prevenir, controlar e aliviar o vômito. Exemplos:
Metoclopramida, ondasetrona, Dimenidrinato, bromoprida.
Laxantes: auxiliam no alívio da constipação. Exemplos: óleo mineral, lactulona,
dulcolax, bisordil.
Antidiarreicos: auxiliam no controle e alívio da diarreia, diminuindo a motilidade
intestinal. Exemplos: cloridrato de loperamida.
Hipoglicemiantes: usados no controle e regulação da glicemia. Exemplos: galvus,
glifage, glibenclamida, metformina, insulina regular, insulina NPH.
Diuréticos: usados para aumentar a excreção de água e eletrólitos pelos
rins.Exemplos: hidrocloratiazida, furosemida.
Farmacocinética

farma = fármaco cinética = velocidade


Ou seja: o percurso que o medicamento faz no organismo desde sua
administração. Envolve 4 etapas (fases): absorção; distribuição, metabolização
e excreção.
Absorção: É a passagem do fármaco do local onde foi administrado até a
circulação sanguínea. A velocidade e eficácia da absorção do medicamento
depende da via de administração, entre outros fatores. Quando administrados
em via intravenosa, não sofrem a fase de absorção, pois são administrados
diretamente na circulação sanguínea.
Distribuição: Depois de administrado e absorvido, o medicamento é distribuído,
isto é, transportado pelo sangue e outros fluidos aos tecidos do corpo. O
processo de distribuição do medicamento no organismo passa primeiro pelos
órgãos de maior vascularização (como SNC, pulmão, coração) e depois sofre
redistribuição aos tecidos de menos irrigação (tecido adiposo, por exemplo). É
nessa etapa em que o medicamento chega ao ponto onde vai atuar.
Metabolização (biotransformação): Fase em que o medicamento é
transformado (fígado) em um composto mais hidrossolúvel para a posterior
excreção.
Excreção (eliminação): nessa fase o medicamento é preparado para ser
eliminado. Os compostos são removidos do organismo para o meio externo. O
fígado é o órgão que prepara a droga para a excreção. Fármacos hidrossolúveis,
carregados ionicamente, são filtrados nos glomérulos ou secretados nos túbulos
renais, e não sofrem reabsorção, sendo portanto, excretados na forma ativa do
fármaco. Órgãos de excreção além dos rins, incluem: pulmões, intestino,
vesícula biliar, olhos (lágrimas).
Ciclo Farmacocinética / Farmacodinâmica

Medicamento organismo

Farmacocinética Farmacodinâmica
Certos em Medicação

A administração de medicamentos é um dos procedimentos mais importantes,


sendo necessário que a equipe tenha conhecimentos sobre os efeitos e reações
dos medicamentos e habilidades técnicas para administrá-los. Os erros
cometidos em administração de medicamentos podem ser evitados utilizando-
se os 13 passos certos para administração medicamentosa.

Os 13 certos na administração de medicamentos são:


Prescrição correta: Nome completo do paciente; Data de nascimento; Número
do atendimento; Número da prescrição; Data atualizada;
Paciente certo: Conferir a pulseira de identificação do paciente, com nome
completo e data de nascimento.
Medicamento certo: Verificar atentamente qual o medicamento está prescrito
e se o paciente não possui algum tipo de alergia ao composto.
Validade certa: Observar a data de validade antes de administrar o
medicamento.
Forma / apresentação certa: Verificar se o medicamento está na sua forma de
apresentação correta, como por exemplo, cloreto de sódio 0,9% ou cloreto de
sódio 20%.
Dose certa: Observar com atenção a dose prescrita.
Compatibilidade certa: Verificar se a medicação administrada é compatível com
outra que o paciente já recebe, pois existem algumas drogas que não podem ser
administradas juntas.
Orientação ao paciente: Comunicar o paciente quando você for medicá-lo,
avisando qual é o medicamento e a via, pois é um direito do mesmo saber o que
está recebendo.
Via de administração certa: Observar atentamente qual a via de administração
do medicamento conforme prescrição médica.
Horário certo: Deve-se administrar o medicamento no horário correto, para
que o tratamento seja mais eficaz.
Tempo de administração certo: É de extrema importância que o medicamento
seja infundido no tempo certo, pois existem alguns medicamentos que precisam
de um tempo X para fazer o efeito esperado, como por exemplo, os
antibióticos.
Ação certa: Devemos observar se o paciente não irá apresentar uma reação
adversa ao medicamento durante sua administração, para que seja atendido o
mais rápido possível.
Registro certo: É importante que seja registrado no prontuário do paciente o
medicamento administrado, com a hora, a dose e a via e se o paciente
apresentou alguma reação durante o tratamento.
Vias de Administração de Medicamentos

Via de administração é o local cujo medicamento passa da fase farmacêutica


(desintegração da forma farmacêutica e dissolução da substância ativa) para
ser absorvido.
Podem ser:
 Enterais – via mucosa (entra em contato com qualquer segmento do
intestino): oral, sublingual, conjuntival, retal, vaginal.
 Parenterais: intravenosa, intramuscular, cutânea, respiratória.
 Aplicação tópica: direta no local onde deverá agir.

Via Enteral (mucosa) – apresentam alta absorção.


 Oral (VO): Administrados pela boca com absorção entre 1 a 3 horas (75%
deles)
 Sub lingual (SL): Utilizada para efeitos rápidos e medicações sensíveis ao pH
gástrico. Administrado sob a língua.
 Conjuntival: aplicação de pomada ou colírio na região oftálmica.
 Via Retal e Via Vaginal: Via utilizada quando busca-se um efeito local ou
sistêmico. Utilizada na impossibilidade de administração de medicamentos VO
(presença de emese; crianças; idosos).
Via Parenteral: é a mais utilizada para administração de medicamentos.
 Intravenosa (IV): também chamada de endovenosa (EV), é a introdução do
medicamento no interior da veia, indicado em casos em que se necessita obter
efeitos imediatos, já que a absorção do fármaco é rápida.
 Intramuscular (IM): o medicamento é injetado diretamente no tecido
muscular (deltóide, glúteo, glúteo médio, coxa).
 Subcutânea (SC): o medicamento é depositado sob a pele e o tecido adiposo.
 Intradérmica (ID): injeta-se o medicamento na derme, é utilizado
exclusivamente para teste de alergia e vacina (BCG).
 Intratecal (IT): medicamento injetado no fluído cérebro-espinhal
 Intraóssea: é um acesso intravenoso indireto, pois a medula óssea acaba no
sistema circulatório.
 Arterial: medicamentos administrados na artéria;
 Respiratória: o medicamento é administrado no sistema respiratório por
inalação para obter um efeito local no sistema respiratório inferior.
Via Cutânea - administração do medicamento na pele e/ou em feridas
cutâneas e/ou nas unhas e/ou no cabelo ou pelos com o objetivo de obter
efeito local.
 Tópica: medicamento aplicado diretamente onde se deseja sua ação.

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