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“O homem é a
medida de
todas as
coisas”
(Protágoras)
Revela o interesse
do Renascimento
pelo homem.
Reproduzida de
todas as formas
imagináveis, a
magia dessa figura
“feminina”
continua intacta.
A última ceia
A valorização do ser
humano resultou na
criação de muitas
telas e esculturas
que valorizavam as
formas humanas ou
que retratavam
corpos nus.
Pietá
. Crise da Igreja;
. Expansão marítima;
. Mercantilismo;
. Absolutismo monárquico;
. Reforma protestante;
. Copérnico: heliocentrismo;
. Galileu Galilei: sistema
astronômico.
Em Portugal...
• Classicismo
*Racionalismo;
*Universalismo;
*Imitação dos clássicos;
*Perfeição formal;
*Presença da mitologia;
*Equilíbrio.
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Luiz Vaz de Camões
• * Lisboa? (1525) † Lisboa (1580)
• Ruivo, elegante, repentista, boêmio,
espadachim exímio, muito bem aceito
pelas damas de seu tempo;
• Foi expulso de Portugal, entre outros
motivos, por seu envolvimento com D.
Caterina de Ataíde (“Natércia”), dama
da rainha D. Catarina – envolvimento
esse transformado em peça teatral por
Machado de Assis (“Tu, só tu, puro
amor”);
Retrato de Camões feito em
• Em 1547, perdeu o olho direito numa Goa pouco depois de sua
morte
batalha contra os mouros em Ceuta
(Marrocos);
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Luiz Vaz de Camões
• Caolho, porém convencido, retornou à corte lisboeta em 1550;
• Poesia lírica:
– Poesia em medida velha
– Poesia em medida nova
Voltas
Perdigão, que o pensamento
Subiu a um alto lugar,
Perde a pena do voar,
Ganha a pena no tormento.
Poesia
Não tem no ar nem no vento
Asas com que se sustenha: camoniana
Não há mal que lhe não venha...
em medida velha
Quis voar a uma alta torre,
Mas achou-se desasado,
E, vendo-se depenado,
De puro penado morre...
Se a queixumes se socorre,
Lança no fogo mais lenha:
Não há mal que lhe não venha!
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Mote 21
Perdigão perdeu a pena
Não há mal que lhe não venha
Voltas
Perdigão, que o pensamento
Subiu a um alto lugar,
Perde a pena do voar,
Ganha a pena no tormento.
Poesia
Não tem no ar nem no vento
Asas com que se sustenha: camoniana
Não há mal que lhe não venha...
em medida velha
Quis voar a uma alta torre,
Mas achou-se desasado,
E, vendo-se depenado,
De puro penado morre...
Se a queixumes se socorre,
Lança no fogo mais lenha:
Não há mal que lhe não venha!
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Poesia camoniana em medida nova
• Parcela mais densa e perfeita da lírica
madura de Camões
• Versos decassílabos (10 sílabas)
• Uso das formas fixas do Classicismo:
sonetos, principalmente (2 quartetos e 2
dois tercetos)
• Grande mestre do soneto em língua
portuguesa
• Equilíbrio entre o refinamento da razão
e a sensibilidade amorosa e existencial
do poeta
• Camões: “poeta-filósofo”
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Principais temas da lírica clássica camoniana: 23
Por/ ma/ res/ nun/ ca/ dan/ tes/ na/ ve/ GA/ dos, A
Pas/ sa/ ram a/ in/ da a/ lém/ da/ Ta/ pro/ BA/ na. B
E em/ pe/ ri/ gos/ e/ guer/ ras/ es/ for/ ÇA/ dos A
Mais/ do/ que/ pro/ me/ ti/ a a/ for/ ça hu/ MA/ na, B
E en/ tre/ gen/ te/ re/ mo/ ta e/ di/ fi/ CA/ ram C
No/ vo/ Rei/ no,/ que/ tan/ to/ su/ bli/ MA/ ram; C
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Partes de “Os Lusíadas”
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Canto IV
Vasco da Gama prossegue a narrativa, falando
da ascensão da casa de Avis e do
protagonismo naval do rei D. Manuel I, que o
enviou em direção às Índias. Na partida das Cena do
naus da praia de Belém, o Velho do Restelo Velho do Restelo
faz advertências conservadoras sobre a
pretensão imperialista dos portugueses.
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Resumo dos 10 cantos
Canto V
Vasco da Gama conclui a narrativa falando da
partida da esquadra e das maravilhas e perigos
encontrados pelo caminho: o Cruzeiro do Sul, o
fogo-de-santelmo, a tromba marítima e o
episódio cômico de Fernão Veloso. Na travessia
do Cabo das Tormentas, a esquadra se depara
com o gigante Adamastor, símbolo do domínio do
homem sobre o medo e sobre a natureza.
Canto VI
Os portugueses são novamente atacados por
Baco e defendido por Vênus e pelas nereidas. O
marinheiro Veloso entretém os companheiros Gigante Adamastor
com a história dos Doze de Inglaterra.
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Resumo dos 10 cantos
Cantos VII e VIII
Chegando a Calicute, na Índia, Vasco da Gama
faz contato com as autoridades locais. O samorim
(=rei) pede ao catual (=governador) que receba os
navegadores. Em visita à esquadra, o catual
interroga Paulo da Gama, irmão do capitão, sobre
o significado das figuras na bandeira portuguesa.
Paulo conta-lhe os feitos dos heróis da pátria.
Incitados por Baco, os conselheiros muçulmanos
do samorim exigem que os portugueses sejam
feitos prisioneiros. A esquadra lusitana só é liberta
após oferecer ao catual mercadorias européias
Representação de
em troca de sua liberdade.
Brahma, divindade do
Hinduísmo
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Resumo dos 10 cantos
Cantos IX e X
Auxiliado por uma esquadra que havia ficado para trás na viagem, Vasco da
Gama consegue virar o jogo a seu favor. Aprisiona algumas autoridades
indianas e exige em troca mercadorias da terra e prisioneiros, para que possa
provar em Portugal sua chegada à Índia.
Em regresso a Lisboa, os heróis se detém na Ilha dos Amores, onde Vênus
prepara uma ilha paradisíaca em que os marinheiros possam se entreter com
as nereidas. Por meio dessa diversão erótica com as ninfas mitológicas, os
navegadores experimentam a imortalidade divina. Após um banquete, a ninfa
Sirena anuncia as futuras conquistas portuguesas. Tétis conduz Vasco da
Gama a um alto lugar e mostra a ele a Máquina do Mundo (miniatura do
sistema solar segundo o modelo geocêntrico). Ela mostra a Gama onde os
portugueses ainda se farão presentes, incluindo o Brasil. Na estrofe 144 do
Canto X, os portugueses já se encontram de volta em Lisboa.