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Projeto Multidisciplinar:

Proposta de Inovação
Material Teórico
Inovação na Prática

Responsável pelo Conteúdo:


Prof. Me. Jean Carlos Cavaleiro

Revisão Textual:
Prof.ª Me. Luciene Oliveira da Costa Granadeiro
Inovação na Prática

• Inovação na Prática;
• Uma Situação Prática;
• PDCA DA INOVAÇÃO;
• Próximos Passos;
• Importante Observar;
• Aprender! A Próxima Etapa;
• Prêmio Nacional da Inovação;
• Modalidades de prêmios.

OBJETIVO DE APRENDIZADO
· Trazer um manual de inovação para aplicação em microempresa e
apresentar conceitos de aplicação prática da inovação como ferra-
menta competitiva.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.

Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.

Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.

Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;

Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma


alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;

No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e
de aprendizagem.
UNIDADE Inovação na Prática

Inovação na Prática
Nesta unidade, você compreenderá a importância de criar um ambiente de inova-
ção, com a participação de toda a equipe, e entenderá também como sua empresa
pode alcançar resultados relevantes para a melhoria da competitividade em épocas
de crise.

Figura 1 - Equipe

Equipe é a base da atuação com inovação, as pessoas são a única forma de implantar
inovação. O dinheiro compra tecnologia, mas tecnologia não é inovação.

A globalização tem ampliado os fatores de competição e, para lidar com ela, é pre-
ciso lembrar que a inovação é base da competitividade.

O estudo que aqui vamos fazer é foco de pesquisas do SEBRAE, que, em conjunto
com o CNI – Conselho Nacional da Indústria –, desenvolveu o Prêmio Nacional da
Indústria, que também será fruto de estudo aqui.

Uma vez que a Inovação é o elemento principal da competitividade, ela permite que
as empresas utilizem conhecimentos e recursos da melhor forma para enfrentar um
mundo cada vez mais globalizado e dinâmico, e é nessa linha que você deve pensar.

Uma referência para esse estudo é o Manual de Oslo, desenvolvido pela Organiza-
ção para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para orientar os méto-
dos de inovação nos países industrializados.

O manual define a inovação como a implantação de um produto (bem, ou serviço)


novo, ou significativamente melhorado, ou a implantação de um novo processo ligado
a mudanças na execução das atividades da empresa, ou o desenvolvimento de um novo
método de marketing. E não apenas isso, mas também a implantação de um novo
método organizacional no ambiente de trabalho e nas relações externas.

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Veja algumas perguntas comuns às pequenas empresas na hora de inovar:

Primeira pergunta:

Inovar custa muito?

Segunda pergunta:

É possível inovar mesmo sendo uma pequena empresa?

Terceira pergunta:

Como a inovação pode ajudar sua empresa?

Entendendo o que é inovação na prática:

Então, você que é empreendedor, ou microempresário, para que haja uma inovação
real, a ideia tem que ser implantada e dar resultados significativos para seu negócio,
com impactos no aumento do faturamento, na ampliação da margem de lucro, na
redução de custos, numa maior participação no mercado. Afinal, sem resultado, não
há inovação.

Você deve entender que a inovação é uma das principais formas pela qual sua
empresa pode agregar mais valor ao negócio.

Uma Situação Prática


José e Maria são proprietários da empresa “Pet Shop LOVEDOG”. A equipe é
composta ainda por Francisco e Julia.

Um pouco do dia a dia dos empresários:

A loja oferece os tradicionais serviços de banho e tosa e vende produtos para os


animais. O negócio não dá prejuízo, porém, o lucro começou a cair nos últimos meses
devido à concorrência.

O que você faria para reverter essa situação?

Será que eles estão inovando na empresa?

Vejamos:

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UNIDADE Inovação na Prática

Eles estavam satisfeitos com os resultados obtidos pelo empreendimento desde sua
inauguração há 10 anos. Porém, nos últimos quatro meses, os empresários percebe-
ram uma queda considerável no lucro. Isso tem preocupado o casal, que já começa a
entrar no vermelho devido a essa queda.
Perceberam a ausência de clientes antigos. Tinham a convicção de que o problema
não é no atendimento, porque não lembram de ter cometido erros com os clientes.
O que será que tem prejudicado seu negócio?
Será que os proprietários se acomodaram com o sucesso do empreendimento nos
primeiros anos e não investiram mais no negócio?
Talvez seja o momento de realizar inovações na empresa.
E agora?
Como utilizar as possibilidades de inovação a favor da empresa?
O mundo empresarial está em constante mudança e a concorrência quer estar
sempre à frente. Para não perder espaço nessa competição, é importante que você,
empreendedor, torne a inovação parte da rotina do seu empreendimento.
A inovação deve estar presente no cotidiano da sua empresa, assim como o
marketing, as finanças e a gestão de pessoas – como vimos em unidades anteriores.
Nesse sentido, é importante que você conheça os tipos de inovação e saiba quais são
os impactos das atitudes inovadoras nos resultados da empresa, como faturamento,
custos, satisfação dos clientes, fornecedores e colaboradores.
Algumas sugestões:
Eles devem adaptar ou criar algo inovador, dando uma nova perspectiva para o
empreendimento deles, criando um diferencial competitivo entre seus concorrentes.

Qual seria o caminho? Uma inovação incremental, ou radical? Ou somente melhoria?


Explor

O que você acha? Quais seriam suas sugestões?


Quem deveria propor as ideias para inovação?
A inovação poderia ocorrer na ampliação de novos produtos, ou serviços?

PDCA da Inovação
PDCA é uma ferramenta para gestão e ou atuação com qualidade que propõe um
roteiro de ação:
· P – Planejar
· D – Desenvolver
· C – Controlar
· A – Aprender

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Esse é um processo sistemático, composto por atividades que permitem que sua
empresa utilize recursos como competências, infraestrutura, tecnologias, financeiros,
internos e externos. E é uma sequência de passos que vão orientar a organização do
processo de melhorias e inovações na sua empresa. Vejamos:

Aprender Planejar
A P

Controlar C D Desenvolver

· Planejar – é a etapa de fazer o planejamento do seu projeto de melhoria, ou


inovação, tendo como sugestão de perguntas:
Quais são os seus objetivos?
O que você sabe sobre isso?
O que pretende aprender?
Como será feito? Onde? O quê? Quem? Quando? Como?
É fundamental para que não venha agir sem saber o caminho a seguir.
· Desenvolver – a segunda etapa só se faz depois que se sabe por que fazer.
É a hora de desenvolver. Aqui, irá conduzir o plano, implementar, de acordo
com o que foi planejado na etapa anterior.
· Controlar – a etapa do controle, a principal ação do gestor, deve coletar
dados, medir, realizar a análise dos dados e, com base nessa análise,
verificar quais as conclusões que podem ser tiradas. Aqui, vai garantir que
o que foi planejado seja seguido.
· Aprender – é hora do feedback, serve para rever os processos, pense
em quais mudanças poderão ser feitas e quais outros ciclos podem ser
disparados para a melhoria do processo em questão.

O PDCA é um ciclo de melhoria que deve ser utilizado para implantar uma gestão
que favoreça a inovação em sua empresa.

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UNIDADE Inovação na Prática

Veja um modelo de ação, em forma de diálogo, uma atuação modelo na


empresa PetDog:

Simulação

Os proprietários fazem uma reunião.

Começa a exposição.

Proprietário: - Pessoal, tivemos uma queda de 25% nos lucros nos últimos meses
e isso está começando a afetar o andamento da empresa. O que será que está
ocorrendo? Será que nossos preços estão muito altos, ou os produtos utilizados e
serviços prestados não são tão bons?

Ele ressaltou ainda a preocupação em relação a alguns pontos, como a diminuição


da quantidade de clientes, inclusive clientes antigos.

Até que um dos colaboradores dá uma opinião: - Senhores, sempre leio muito sobre
a área veterinária e tenho colegas que trabalham em outras pet shops. E, pelo que eles
dizem, percebo que os clientes querem mais comodidade, serviços personalizados,
novidades e, muitas vezes, até pagam mais caro por tudo isso.
Essa fala abriu vários questionamentos durante a reunião.
Eles chegaram à conclusão de que realmente precisam inovar suas atividades e
oferecer algo que agregue valor aos produtos e serviços para reconquistar os clientes.
Após a reunião, criou-se um comitê.
Em primeiro lugar, é essencial criar o comitê da inovação, que é responsável por
centralizar e filtrar todas as ideias propostas e elaborar projetos que as transformarão
em inovações.
A empresa PetDog criou o comitê da inovação, composto por representantes de
cada setor.

Como deve funcionar esse comitê?


1. Colaboradores-chave da sua empresa devem compor o comitê.
2. Oriente bem o comitê sobre o que é inovação.
3. Crie diretrizes, normas e procedimentos para a atividade do grupo.
4. Reconheça os esforços da equipe e dos colaboradores que oferecem
sugestões, os resultados dos esforços, as inovações implantadas e impactos
na competitividade.
5. Divulgue o trabalho do grupo, os resultados dos esforços, as inovações
implantadas e impactos na competitividade.

Próximos Passos:

Observe seus concorrentes e as mudanças do mercado. Esse levantamento deve


ser direcionado para a busca permanente de oportunidades de inovação que lhe per-
mitam antecipar tendências de novos produtos e serviços.

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O levantamento funciona como um grande funil, por onde devem entrar as diver-
sas contribuições.

Você, empresário, deve sugerir ideias e também incentivar seus colaboradores,


clientes e fornecedores a contribuírem com sugestões que façam a diferença na
sua empresa.

Nesse funil, é permitido passar a maior quantidade possível de ideias, sem censura,
que depois serão filtradas nas etapas seguintes.

Importante! Importante!

Atenção às possíveis fontes de ideias que podem se tornar inovações!

Próxima etapa:

O próximo passo é a seleção ou escolha da ideia.

A etapa da seleção ajudará você e sua equipe a selecionarem as potenciais inovações.

É o momento em que vocês poderão escolher as melhores ideias e aquelas com


mais chances de impactar positivamente na competitividade da sua empresa.

As ideias que vocês selecionarem devem ter o objetivo de aumentar o faturamento,


ampliar a margem de contribuição, melhorar a lucratividade, ou aumentar a competiti-
vidade da sua empresa diante dos seus concorrentes.

Importante Observar:
Para que uma ideia, por melhor que seja, torne-se uma inovação, é preciso respon-
der às seguintes questões:
· IDEIA - Essa ideia agregará valor para o cliente? Trará impactos significativos
na competitividade da empresa, como faturamento e lucratividade?
· PRAZO - Poderá ser implantada em prazo adequado?
· VANTAGENS - A análise de custos e benefícios mostra vantagens?
Toda contribuição é importante para estabelecer uma cultura inovadora. Porém, não
se esqueça de que todas precisam ser analisadas quanto à sua viabilidade e lucratividade.
Por isso:
· Estabeleça critérios de análise.
· Adote um método para selecionar as inovações.
· Obtenha consenso do grupo.
Próximo passo:
Um projeto de inovação deve conter os seguintes questionamentos:
O quê? Por quê? Quem? Quando? Quanto? Onde? Como?

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UNIDADE Inovação na Prática

Exemplos:
O QUE É o projeto? O que é o negócio da empresa, histórico, quais produtos etc.?
Quais são os seus objetivos ou propósitos? Qual é o tipo de inovação? Ela é consistente
com seu negócio? Quais serão os benefícios que a inovação trará para sua empresa?
Essa inovação trará vantagens em relação aos seus concorrentes?
POR QUE é importante o projeto de inovação? Que necessidades, problemas,
desafios ele atenderá? Existe uma relação de custos e benefícios? O que acontecerá se
a sua empresa não implantar essa inovação?
QUEM será o responsável pelo projeto? Esse profissional possui competência,
responsabilidade e autoridade adequadas para essa tarefa? Ele tem experiência nesse
tipo de atividade? Como gerenciará o projeto?
QUANDO ocorrerá o projeto? Há um cronograma detalhado? Esse cronograma
tem eventos, atividades, resultados em nível de detalhes adequado para assegurar o
alcance do objetivo?
ONDE será implantada a inovação? O local já está preparado? Há projetos de
infraestrutura definidos e aprovados?
COMO será a implantação? Quais os passos necessários? Quais serão os meca-
nismos de avaliação e controle da inovação? Como será apresentado o progresso do
projeto de implantação?
Próximo passo – controle:
Em regra, o PDCA é bem aplicado por alguns empresários até o desenvolvimento.
Porém, quando chegam à etapa Controlar/Acompanhar, muitas vezes, a inovação não
vai adiante.
Perguntas importantes
· E a sua empresa? Como está acompanhando as ações de inovação?
· Foi cumprida a meta do projeto?
· Houve alguma justificativa para desvios em relação à meta?
· Foram feitos os ajustes sugeridos por você ou por sua equipe?
· Enfim, o projeto foi aprovado pela liderança?
· Não deixe de avaliar o processo inovativo dos seus negócios!

Aprender! A Próxima Etapa

Para que o aprendizado seja efetivo, siga as ações abaixo:


· Implante um processo de Gestão do Conhecimento que permita que todo o
conhecimento gerado seja registrado e estendido a toda equipe.
· Adote a prática das lições aprendidas, que permite discutir ideias e assimilar
o conhecimento construído.
· Implante o Quadro de Avisos da Inovação, que é um quadro onde são afixa-
das todas as notícias sobre inovação do mundo, no segmento e na empresa,
destaques dos colaboradores, resultados obtidos etc.

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Prêmio Nacional da Inovação
O Prêmio Nacional de Inovação foi criado para reconhecer e incentivar os esforços
bem-sucedidos de inovação e de sua gestão nas organizações que atuam no Brasil,
em particular aos pequenos. Essa é uma iniciativa da Mobilização Empresarial pela
Inovação (MEI) que tem o papel de incentivar ações inovadoras, realizada pela Con-
federação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas (SEBRAE).

A cada edição, vem ampliando o número de participantes. Na edição 2016/2017,


o Prêmio obteve o número recorde de 3.987 inscrições, vindas de todas as regiões do
país, representando um crescimento de 80% em relação à edição anterior.

Nessa edição, foi registrada a presença de mais de 40% das empresas participantes
da MEI. Esse dado demonstra a dimensão dessa premiação, assim como o amadure-
cimento do tema da inovação nas companhias brasileiras e o reconhecimento do seu
papel como estratégia essencial para elevar a competitividade dos negócios.

O Prêmio Nacional de Inovação enaltece todas as empresas inscritas, mesmo em


momentos adversos e de grandes desafios, por persistirem em capitanear esforços
para inovar e agregar valor às suas organizações.

A edição de 2018 trouxe mudanças. Como o lançamento da nova metodologia de


avaliação, categorias e modalidades reformuladas, além de um novo sistema de gestão e
avaliação das empresas. Conheça, então, os vencedores da premiação e suas inovações.

Destina-se a empresas do setor industrial de todos os portes, que atuam no território


brasileiro, além das micro e pequenas empresas, dos setores de indústria, comércio
e serviços, participantes do Programa dos Agentes Locais de Inovação do Sebrae.
O principal objetivo é incentivar, reconhecer e premiar empresas que inovaram e
contribuíram para o aumento da competitividade do país.

A metodologia baseia-se essencialmente em duas perspectivas de avaliação:


• A primeira leva em conta os chamados “Resultados da Inovação”, indicadores
que mensuram, considerando diferentes perspectivas de desempenho, o grau de
sucesso obtido pelas empresas a partir de suas inovações. Os Resultados da Inova-
ção relacionam-se com os tipos de inovações lançadas com sucesso pelas empre-
sas, sendo expressos em termos de Inovação de Produto, Inovação em Processo,
Inovação em Marketing, e Inovação Organizacional.
• Já a segunda perspectiva considera um amplo conjunto de processos e práticas
gerenciais, chamados de “Fundamentos da Capacidade de Inovação”, que via-
bilizam e suportam os esforços de inovação nas empresas. Os Fundamentos da
Capacidade de Inovação, em combinação com os Resultados da Inovação, são
capazes de avaliar o nível de evolução da Gestão da Inovação nas empresas.

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UNIDADE Inovação na Prática

Categorias da Premiação
Gestão da Inovação: Essa categoria premia organizações que, por meio da im-
plementação de processos, métodos, técnicas e ferramentas de gestão, produziram
um ambiente profícuo à geração de inovações bem-sucedidas.

A avaliação considera simultaneamente duas perspectivas:


1. os Fundamentos da Capacidade de Inovação, que medem a aderência
a um conjunto de 10 fundamentos, desdobrados em 40 parâmetros de
avaliação, representando os mecanismos organizacionais que viabilizam e
sustentam os esforços de inovação;
2. os Resultados da Inovação, que medem a aderência a 4 temas de resultados,
desdobrados em 20 variáveis de desempenho, representando o grau dos
efetivos resultados obtidos pela organização a partir de suas inovações.

Inovação: Essa categoria premia organizações que obtiveram expressivos resulta-


dos decorrentes de suas inovações. A avaliação considera os Resultados da Inovação,
mensurando os efeitos de desempenho decorrentes das inovações lançadas com su-
cesso pelas empresas. Divide-se em quatro subcategorias:
• Inovação de Produto: Avalia a introdução de bens ou serviços novos ou signifi-
cativamente melhorados, em termos de suas características ou usos previstos, que
proporcionaram positivos impactos ao negócio. A inovação de produto pode,
por exemplo, melhorar as especificações técnicas, os componentes e materiais, a
facilidade de uso ou outros recursos funcionais.
• Inovação em Processo: Avalia a implementação de métodos de produção e/ou
métodos de distribuição – entregas – novos ou significativamente melhorados, in-
cluindo mudanças significativas em técnicas, equipamentos ou softwares, que pro-
porcionaram impactos positivos ao negócio. A inovação em processo pode, por
exemplo, reduzir custos de produção ou de distribuição, ou melhorar a qualidade.
• Inovação em Marketing: Avalia a implementação de métodos de marketing novos
ou significativamente melhorados, incluindo mudanças significativas na concepção
do produto, em sua embalagem, seu posicionamento, sua promoção ou na fixação
de seu preço, que proporcionaram impactos positivos ao negócio. A inovação em
marketing pode, por exemplo, melhorar o atendimento às necessidades dos consu-
midores, abrir novos mercados ou reposicionar o produto, aumentando as vendas.

Inovação Organizacional: Avalia a implementação de métodos organizacionais


novos ou significativamente melhorados, incluindo práticas de negócios, organização
do local de trabalho ou relações externas, que proporcionaram impactos positivos ao
negócio. A inovação organizacional pode, por exemplo, reduzir custos administrativos,
de transação ou suprimentos, aumentar a satisfação no local de trabalho e a produtivi-
dade, ou proporcionar o acesso a ativos não transacionáveis.

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Modalidades de Prêmios:
· Modalidade 1: Micro ou pequena empresa do setor indústria, comércio ou
serviço, acompanhada pelo Programa Agente Local de Inovação (ALI) do
Sebrae, ativa no ciclo estadual.
· Modalidade 2: Micro ou pequena empresa do setor industrial, com receita
bruta anual inferior ou igual a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos
mil reais).
· Modalidade 3: Média empresa do setor industrial, com receita bruta anual
superior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) e menor ou
igual a R$ 16.000.000,00 (dezesseis milhões de reais).
· Modalidade 4: Grande empresa do setor industrial, com receita bruta anual
superior a R$ 16.000.000,00 (dezesseis milhões de reais).

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UNIDADE Inovação na Prática

Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

Leitura
Como Tornar sua Empresa Inovadora
https://goo.gl/WJGqD3
Manual de Gestão para MPEs Inovadoras
https://goo.gl/a6sjT4
Prêmio Nacional de Inovação
https://goo.gl/QQvq9e
Publicação de Resultados
https://goo.gl/ZVSNqZ

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Referências
ALVES, F.; BOMTEMPO, J.; COUTINHO, P. Competências para inovar na in-
dústria petroquímica brasileira. Revista Brasileira de Inovação, v. 4, n. 2, jul/dez
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BAUTZER, D. Inovação: repensando as organizações. São Paulo: Atlas, 2009.

FERRAZ, R. Tecnologia industrial básica como fator de competitividade. Parcerias


Estratégicas, n. 8, maio de 2000.

FLEURY, A.; FLEURY, M. T. Aprendizagem e inovação organizacional: as expe-


riências de Japão, Coréia e Brasil. São Paulo: Atlas, 1995.

HASENCLEVER, L.; TIGRE, P. Estratégias de inovação. Cap. 18. In: KU PFER,


D.; HASENCLEVER, L. Economia industrial: fundamentos teóricos e práticas no
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PORTER, M. Estratégia competitiva. Rio de Janeiro: Campus-Elsevier, 1985.

_________. Vantagem competitiva das nações. Rio de Janeiro: Campus - Elsevier, 1995.

SCHERER, F. O.; CARLOMAGNO, M. S. Gestão da inovação na prática: como apli-


car conceitos e ferramentas para alavancar a inovação. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2016.

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