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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 3
2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ............................................................................................................. 6
2.1 EXECUÇÃO DA ALVENARIA ................................................................................................................. 6
2.2 LOCAÇÃO DE OBRA ............................................................................................................................ 9
2.3 EXECUÇÃO DE REVESTIMENTO ARGAMASSADO ............................................................................. 12
2.4 PAVIMENTAÇÃO EM EDIFICAÇÃO .................................................................................................... 17
2.5 EXECUÇÃO DE CONCRETAGEM EM LAJES ........................................................................................ 22
3. CONSIDERAÇÃOS FINAIS ................................................................................................................... 25
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................................................... 26
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1 INTRODUÇÃO

O estágio foi realizado na Prefeitura Municipal de Cafelândia, Paraná. Casa do


poder executivo, responsável pela administração e desempenho das leis no município.

O prefeito devidamente eleito pelo processo democrático, pratica seus atos de


governo junto com suas secretarias de governo, sendo elas: administração, educação
e cultura, finanças, planejamento, agricultura meio ambiente comercio indústria e
turismo, viação de obras e serviços públicos, ação social, esporte e lazer, saúde e
governo. No dia 07 de dezembro de 1961, através da Lei nº166/61 do município de
Cascavel, foi criada a subprefeitura elevando assim a localidade à categoria de Distrito
Administrativo de Cascavel, com o nome de Cafelândia do Oeste. A lei estadual
nº4668 de 31 de dezembro de 1962, criou o Distrito Judiciário, com a denominação
simplificada para Cafelândia. A emancipação municipal ocorreu no dia 28 de
dezembro de 1979 e a instalação do município se deu em 01 de fevereiro de 1983,
após a eleição, na qual foram eleitos o prefeito Agenor Pasquali e o vice-prefeito
Daniel Folle.

As obras que estão em andamento no município de Cafelândia, Paraná, onde


foi desenvolvido o estágio são construção da 3ª etapa do Hospital Municipal, iniciado
em 11 de novembro de 2013 com área total de 1788,68m², reforma posto de saúde
Arnaldo Busato, iniciado em 09 de julho de 2014 com área total de 114,56m²,
construção de um banheiro em uma pista de caminhada iniciado em 01 de julho de
2014, com área total de 76,98m², construção do posto de saúde Benjamin Antônio
Motter, iniciado em 17 de fevereiro de 2014, com área de 264,01m², e ampliação do
posto de saúde Os Pioneiros, iniciado em 20 de agosto de 2014, com área total de
82,50m².

Ambas as obras estão sendo executadas por empresas definidas em processo


licitatório. O engenheiro, Fabio Cesar Rozzini, supervisor de estágio e membro da
secretaria de planejamento conforme organograma (Figura 1) é responsável por
acompanhar vistoriar e fiscalizar.

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Fonte: Produção do próprio autor.

Figura 1 – Organograma Prefeitura Municipal de Cafelândia com ênfase na


secretaria de planejamento.

No topo do organograma está o prefeito ou chefe de poder executivo municipal


de Cafelândia, responsável pela administração da cidade, sancionar, vetar ou elaborar
leis, prestação de contas, entre demais funções ordenar todas as secretarias. A
secretaria de governo funciona como assessoria para o prefeito e as demais
secretarias. O secretário de planejamento incumbido pela secretaria de planejamento,
junto com seus subordinados é responsável por coordenar a formulação do
planejamento estratégico municipal, propor e implantar novos modelos e padrões de
gerenciamento dos recursos municipais, avaliar o impacto socioeconômico das
políticas e programas do governo municipal, coordenar e gerir sistemas de
planejamento e orçamentos municipais, elaborar, acompanhar e avaliar a lei de
diretrizes orçamentárias, coordenar a expedição, publicação e registros de atos
oficiais, e a tramitação de processos administrativos. O topógrafo é encarregado pela

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divisão, alinhamento e documentação referente aos lotes, ao arquiteto é atribuído


projetos de criação e regularização de obras municipais, numeração predial municipal
e demais documentações necessárias para processos governamentais, o estagiário
de arquitetura é responsável pela correção e aprovação de alvarás e desenhos de
projetos do programa casa fácil, o estagiário de engenharia civil é incumbido de
acompanhar, fiscalizar as obras em andamento no município, além de auxiliar o
engenheiro civil, este responsável pelos projetos, cálculos, dimensionamentos,
orçamentos, acompanhamento das edificações e prestações de conta aos órgãos
governamentais.

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2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

As atividades acompanhadas pelo estagiário foram: execução de piso de


concreto simples, execução de laje, locação de obra, fechamento em alvenaria e
aplicação de revestimento. O estágio foi desenvolvido em diversas obras em
andamento durante as 126 horas determinadas.

2.1 Execução da Alvenaria

Segundo Yazigi (2004) para realizar a execução de alvenarias as paredes


devem ser moduladas, facilitando o uso do maior número de componentes inteiros. O
assentamento destes tem que ser feito com juntas de amarração. O início da alvenaria
deve ser pelos cantos principais ou através de ligações com outros componentes da
edificação. É importante utilizar o escantilhão como guia para as juntas horizontais.
Depois que a elevação dos cantos estiver concluída deve-se utilizar como guia uma
linha esticada entre eles, em cada fiada, para que o prumo e nivelamento fiquem
corretos.

Azeredo (1997) considera alvenaria como toda obra constituída por blocos de
concreto, tijolos ou pedras naturais, possuindo ligação ou não por meio de argamassa,
garantindo durabilidade, resistência e impermeabilidade.

A Norma Brasileira 8545/1984 determina condições de fiscalização e execução


de alvenaria sem fundação estrutural. Esta norma possui os seguintes critérios
fixados: as paredes devem ser moduladas para que se utilize a maior parte dos
componentes inteiros; o assentamento deve conter juntas de amarração; recomenda-
se chapiscar as lajes, vigas e pilares que ficaram em contato com a alvenaria, os tijolos
cerâmicos devem ser molhados antes de serem empregados, a alvenaria deve ter seu

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início pelos cantos principais ou através de ligações com elementos da edificação; o


prumo deve ser empregado para garantir o alinhamento vertical da parede; as juntas
de amarração deverão ter no máximo um centímetro e meio.

A execução de alvenaria foi realizada para ampliação do posto de saúde, Os


Pioneiros, em Cafelândia, Paraná.

Primeiramente foi realizada a limpeza do local, retirando a maior quantidade de


sujeiras e entulhos possível. Foram assentados, na viga baldrame, com argamassa,
dois tijolos em cantos distintos da mesma face de parede, e esticada uma linha de
nylon pela aresta superior dos tijolos prendendo as pontas por baixo dos mesmos.
Completaram a primeira fiada, utilizando vedação de 1 vez, com tijolos cerâmicos de
seis furos de 9x14x19, em centímetros. A segunda fiada foi iniciada com meio tijolo,
deixando um intervalo central na face da parede, para que tivessem juntas de
amarração. Repetiram o procedimento até total fechamento da alvenaria, observando
o prumo e nível das paredes e requadramento de vãos. Como mostram as Figuras 2,
3. e 4.

Fonte: Produção do próprio autor.

Figura 02 – Execução de alvenaria.

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Fonte: Produção do próprio autor.

Figura 03 – Execução de alvenaria.

Fonte: Produção do próprio autor.

Figura 04 – Execução de alvenaria.

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O estagiário nesta etapa ficou incumbido pela verificação da execução do


procedimento, levando em conta a NBR 8545/1984 e as indicações procedidas pelo
engenheiro.

Além de observar a falta de uso de equipamentos para verificação e auxilio


como o escantilhão, o estagiário observou a falta da impermeabilização correta na
viga baldrame e nas três primeiras fiadas de tijolos, que poderá acarretar danos como
infiltração por capilaridade e percolação.

Conforme visto também, os tijolos não foram umedecidos antes do início do


processo, impedindo com que a conexão, entre bloco cerâmico e massa de cimento,
ocorra com grande qualidade, prejudicando a resistência da estrutura.

A NBR 9575/2003 estabelece as exigências e recomendações relativas à


seleção e projeto de impermeabilização, para que sejam atendidas as condições
mínimas de proteção da construção contra a passagem de fluidos, bem como a
salubridade, segurança e conforto do usuário, de forma a ser garantida a
estanqueidade das partes construtivas que a requeiram.

2.2 Locação de obra

A locação de obra foi observada na reforma do posto de saúde Arnaldo Busato,


localizado em Cafelândia, Paraná.

Azeredo (1997) diz que a obra deverá ser locada com rigor, observando-se o
projeto quanto a planimetria e à altimetria. A locação será executada após observação
da planta de fundação e utilizando-se quadros com piquetes e tábuas niveladas e
fixados para resistirem a tensão dos fios sem oscilação e sem sair da posição correta.
A locação será por eixos ou face de parede e centro das estacas.

Segundo o mesmo autor tanto a locação das paredes como a das estacas deve,
de preferência, ser executada por técnico, agrimensor ou engenheiro. Uma locação

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mal feita trará desarmonia entre o projeto e a execução, cujas consequências poderão
ser bem graves. Caso se possa contar com um mestre de obras de certa capacidade,
quando muito poderíamos aceitar o seu trabalho de locação desde que a mesma seja
por nos verificada nas suas partes básicas (esquadros perfeitos e comprimentos totais
exatos). Ao marcarmos as posições das paredes, devemos inicialmente fazê-lo pelo
eixo, as duas extremidades ou faces do tijolo que definem a espessura da parede.
Geralmente nas plantas as espessuras das paredes não conferem com a realidade.

Já existindo a fundação, e o estagiário podendo acompanhar apenas a locação


das paredes, existindo principais pontos da edificação locados, foi dado início a
marcação. A locação utilizada para realização da fundação foi por meio de tabua
corrida, executada a 1,20 metros da construção, com pontaletes 3” x 3” espaçados de
1,5 a 3,0 metros, alinhados por uma das faces. Colocados os piquetes que não
existiam e montando a tabua corrida. A partir desta tabeira, utilizando esquadro e
nível, foram realizadas verificações diversas vezes para evitar diferenças em relação
ao projeto. Depois, com auxilio de pregos, marcaram todos os pontos de referência
na tabua, sempre usando trena e conferindo, voltando ao último ponto marcado, e
esticando linhas de nylon e a partir das marcações, colocando um piquete em cada
cruzamento das linhas. As formas da viga baldrame foram executadas em relação ao
eixo da linha de nylon. Como pode ser observar nas Figuras 5, 6 e 7.

O estagiário foi responsável pelo acompanhamento das marcações, ajudando


durante toda verificação de níveis e esquadros da tabeira, além de informar o
engenheiro que não estava presente na obra, sobre os principais empecilhos que
poderiam ocorrer durante a execução da locação.

Pôde verificar também que toda locação ficou por conta do mestre de obras e
serventes, dispensando a presença de técnicos. Relatou que a execução da tabua
corrida não obedeceu rigorosamente o projeto, causando pequenas diferenças de
distancias em relação ao esperado que não foram relatadas ao engenheiro
responsável pela execução.

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Fonte: Produção do próprio autor.

Figura 05 – Execução de locação de obra usando tabua corrida.

Fonte: Produção do próprio autor.

Figura 06 – Execução de locação de obra usando tabua corrida.

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Fonte: Produção do próprio autor.

Figura 07 – Execução de locação de obra usando tabua corrida.

2.3 Execução de revestimento argamassados

Segundo SELMO (1989), argamassas são conceituadas pela engenharia civil


como materiais obtidos através da mistura em proporções adequadas, de
aglomerante(s), agregado(s) miúdo(s) e água, com ou sem aditivos.

A NBR 7200/98 define argamassa inorgânica como a mistura homogênea de


agregado(s) miúdo(s), aglomerante(s) inorgânico(s) e água, contendo ou não aditivos
e adições, com propriedades de aderência e endurecimento.

De acordo com SABBATINI; SELMO E SILVA (1988) são funções dos


revestimentos:

Proteger as vedações e a estrutura contra a ação de agentes agressivos, e por


consequência, evitar a degradação precoce das mesmas, sustentar a durabilidade e
reduzir os custos de manutenção dos edifícios. Auxiliar as vedações a cumprir com as
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suas funções, tais como: isolamento termo acústico, estanqueidade à água e aos
gazes e, segurança ao fogo. Por exemplo, um revestimento externo normal de
argamassa (30 a 40% da espessura da parede) pode ser responsável por 50% do
isolamento acústico, 30% do isolamento térmico e 100% responsável pela
estanqueidade de uma vedação de alvenaria comum.

A NBR 13281/2005 especifica a os requisitos para argamassa utilizada em


assentamento e revestimento de paredes e tetos.

Conforme SALGADO (2007) as superfícies a revestir, deverão ser limpas e


molhadas antes de qualquer revestimento ser aplicado. Molhando a parede, executa-
se a limpeza, permitindo as melhores condições de fixação do revestimento, com a
remoção do limo, fuligem, poeira, óleo etc., que podem acarretar o desprendimento
futuro da argamassa.

Antes de ser iniciado qualquer serviço de revestimento, deverão ser instalados


os dutos embutidos dos sistemas elétricos, de comunicação, gás e hidrossanitários,
devendo ser testadas as canalizações (sob pressão fluídica ou com lançamento dos
guias), permitindo que se façam reparos, se necessários. As superfícies estruturais
em concreto, tijolos laminados ou prensados, serão previamente chapiscadas, logo
após o termino da elevação das alvenarias.

Emboço só será aplicado após completa pega da argamassa de assentamento


das alvenarias e do chapisco e as superfícies deverão ser molhadas
convenientemente antes do processo. Quando houver necessidade de espessura de
emboço acima de dois centímetros, deverão ser executados em camadas,
respeitando a espessura de um centímetro e meio cada.

A cal hidratada usada na confecção das argamassas para emboço deve ser
peneirada, para eliminar os grãos de cal, que se existirem na argamassa darão origem
ao processo de hidratação higroscópica retardada, cuja consequência é o
aparecimento do vulgarmente chamado empipocamento do revestimento.

O reboco deve ser feito colocando-se a argamassa sobre uma desempenadeira


e por compressão contra a base, num movimento ascensional no sentido vertical,
obter uma camada de espessura uniforme, de 4 à 5mm. O emboço poderá necessitar
de uma prévia molhagem se as condições climáticas e ou as suas características

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levarem a uma retirada excessiva de água do reboco que dificultem o espalhamento


deste.

O primeiro passo realizado para este processo na obra foi umedecer as


paredes, após sete dias da execução do emboço, as quantidades de massas
entregues ao pedreiro foram dosadas para evitar endurecimento e perda. A execução
foi realizada com uma desempenadeira de mão, comprimindo a massa contra a
parede e exercendo movimentos circulares. Conforme figuras 8 e 9.

Fonte: Produção do próprio autor.

Figura 08 – Execução de reboco.

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Fonte: Produção do próprio autor.

Figura 09 – execução de reboco.

Nesta etapa da obra o estagiário pode acompanhar a execução de reboco, na


construção do posto de saúde Benjamin Antônio Motter, localizado em Cafelândia,
Paraná. Recebeu a função de fiscalizar, e atualizar o engenheiro sobre qualquer
problema que ocorresse no local da obra. Foi constatado por ele a falta de utilização
de equipamentos de proteção individual – EPI’S conforme a Figura 10. A norma
regulamentadora NR 6 define todas as condições para uso destes equipamentos.

“Artigo 166º - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados,


gratuitamente, equipamentos de proteção individual adequado ao risco e em
perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de
ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e
danos à saúde dos empregados”

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Fonte: Produção do próprio autor.

Figura 10 – funcionário sem a utilização de EPI.

O engenheiro ressaltou a importância na dosagem do reboco, afirmando que a


economia inicial pode causar danos futuros caros, patologias com degradação de
massa que se tornam de difícil correção. Frisou também a necessidade e obrigação
de informar aos funcionários a importância da utilização de equipamentos de proteção
individual, evitando assim possíveis acidentes e se precavendo como profissional de
problemas judiciários.

Como foram acompanhadas diversas obras durante a atividade de estagio, a


execução de chapisco e emboço já existiam na construção do posto de saúde
Benjamim Antônio Motter quando o estagiário começou a participar da obra, podendo
acompanhar apenas o andamento do reboco.

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2.4 Pavimentação em edificação

A NBR 155753/2013 diz que a resistência estrutural e a estabilidade da camada


estrutural do sistema de piso são analisadas em função das combinações de ações
possíveis de ocorrerem durante a vida útil de projeto da edificação e se referem ao
estado limite ultimo do sistema de piso, bem como à limitação dos deslocamentos
verticais e ocorrência de falhas nos elementos que compõe o sistema de pisos que se
referem ao estado limite de utilização.

Segundo a revista Equipe de Obra (2011) o projeto de um piso de alto


desempenho deve considerar, principalmente, o terreno e o uso que o piso terá, a
distribuição de cargas e a exposição a agentes agressivos, entre outras condições.
Entre as informações disponíveis no projeto estão os esquemas de compactação do
solo, as características do concreto e sua espessura, os índices de planicidade e
nivelamento, inclinações, tipo de armadura e seu correto posicionamento e a
localização das juntas e das barras de transferência.

O piso de alto desempenho também pode ter algum tipo de revestimento, de


acordo com as necessidades. Dessa maneira, o acabamento do piso de concreto
pode ser executado com adição de agregados minerais, camada de epóxi,
poliuretano, ou até mesmo revestimentos cerâmicos. O projetista irá especificar o
revestimento de acordo com as exigências necessárias, como a resistência à abrasão,
a cargas concentradas, a ataques químicos, entre outras. EQUIPE DE OBRA (2011).

Yazigi(2006) A alvenaria deve estar concluída e as instalações elétricas e


hidráulicas do piso (em especial os ralos, colunas e prumadas) têm de estar
executadas e testadas. A base (substrato) precisa estar limpa e livre de restos de
argamassa, gesso, terra, poeira ou qualquer outro material aderido. As partes lisas
devem ser lavadas com jato de água sob pressão, varridas com vassoura de cerdas
duras e deixadas umedecidas.

Segundo o mesmo autor, a transferência de nível necessita ser feita de um


nível de mangueira ou nível a laser a partir do nível de referência, segundo o projeto
de contrapiso e prever um caimento não inferior a 0,5% nas áreas molhadas, no
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sentido dos ralos. O cimentado deve ter espessura de cerca de 2 cm, a qual não pode
ser, em ponto algum, inferior a 1 cm. Após o assentamento das taliscas, limpar a
superfície a executar a preparação da base, polvilhando cimento na superfície
molhada, essa nata de cimento deve ser espalhada. Preparar argamassa
impermeabilizante com cimento Portland, areia media lavada, e aditivo
impermeabilizante. Lançar sobre a nata ainda fresca a argamassa impermeabilizante,
pressionada com colher de pedreiro, para a execução de faixas mestras entre as
taliscas. Em seguida, preencher os intervalos entre as mestras, espalhando a
argamassa. Após compactar a argamassa, é necessário providenciar o seu
sarrafeamento com movimentos de vai-e-vem, apoiando uma régua de alumínio nas
mestras e removendo as sobras, até que a superfície alcance o nível das mestras.
Para o acabamento final, é preciso polvilhar cimento e alisar a superfície com uma
desempenadeira de madeira ou de aço, em função do acabamento áspero ou liso. No
caso de acabamento final sem revestimento, a areia deve ser previamente peneirada,
para boa cura do cimentado, o piso precisa ser mantido úmido durante 96horas, sem
transito algum sobre ele.

A execução de piso de concreto industrial simples executado in loco, foi


realizado na 3ª etapa do hospital municipal de Cafelândia, Pr.

A empresa responsável por essa parte da obra, iniciou seu serviço fazendo a
limpeza do local, retirando entulhos, restos de materiais e ferramentas que existiam
na obra. Regularizaram o solo com aterro (Figuras 11 e 12), compactando com
soquete de concreto com cerca de 8 kg, com piquetes determinaram o local para
montagem das formas laterais, alinhando os caimentos obedecendo ao projeto
arquitetônico estabelecido.

Foi executado um lastro plano de brita nº02, com 5 cm de espessura e apiloado


novamente com o soquete de concreto, e espalhado uma camada de concreto
uniformemente, espalhado com ajuda de uma vassoura, e realizado adensamento
com o vibrador.

O acabamento foi realizado com uma régua de madeira apoiada nas formas
laterais, sarrafeando com movimentos intercalados de vai-e-vem. Foi polvilhado com
mistura seca de cimento e areia peneirada, no traço 1:3, antes de terminada a pega
do concreto, submetendo a superfície a alisamento com desempenadeira de madeira.
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Durante o acompanhamento da obra o estagiário realizou as vistorias,


acompanhamento da dosagem do concreto em betoneira, o nivelamento do solo, a
locação das taliscas, adensamento com o vibrador, utilização correta dos
equipamentos de proteção individual, o caimento mínimo, comparando o serviço
executado com o projeto, conforme a Figura 13. Observou a falta de ferramentas
adequadas para o serviço como o rodo espalhador de concreto no lugar da vassoura,
o sarrafeamento realizado com régua de madeira, feito de maneira errônea, sem
seguir um padrão, apoiando em formas desniveladas. Após a finalização do
procedimento do piso, o mesmo não foi mantido úmido, molhando apenas duas vezes
depois de terminá-lo, esperaram menos que o necessário para transitar sobre o
pavimento, cerca de 48 horas e a compactação deixou a desejar, deixando partes da
obra sem a mesma. (Figura 14)

O estagiário entrou em contato com o engenheiro responsável pelo projeto, e


supervisor de estagio, diversas vezes durante o processo, apesar do adensamento
realizado de maneira correta, a falta de cuidado posterior a finalização do
procedimento gerou dúvidas sobre os possíveis danos futuros que poderiam ocorrer,
prevendo fissuras. O engenheiro responsável pela execução esteve ausente da obra,
deixando a responsabilidade com o mestre de obras.

Ocorreram dois grandes empecilhos na realização desse processo, o primeiro


foi um pequeno recalque diferencial do concreto em um dos corredores do hospital
conforme Figura 15, e o segundo foram fissuras por grande parte da edificação.

Segundo o projetista ambos aconteceram pela falta de compactação correta do


aterro, inserido, para nivelamento do solo, acarretando no atraso do cronograma da
obra e gasto superior ao esperado de material.

A solução adotada foi a remoção e recompactação do solo, para evitar


possíveis futuros problemas quando o hospital já estiver em funcionamento, além de
cumprir todas as cláusulas assinadas em contrato.

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Fonte: Produção do próprio autor.

Figura 11- Aterro realizado para nivelamento e execução do piso.

Fonte: Produção do próprio autor.

Figura 12- Aterro realizado para nivelamento e execução do piso.

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Fonte: Produção do próprio autor.

Figura 13- Locação para montagem das formas.

Fonte: Produção do próprio autor.

Figura 14- Retirada das formas sem tempo de cura adequado.

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Fonte: Produção do próprio autor.

Figura 14- Corredor que apresentou recalque.

2.5 Execução de concretagem de lajes

Segundo a revista Construção Mercado (2014) a concretagem da laje é a última


etapa de execução dos elementos que compõem uma estrutura. A responsabilidade
pelo correto desenvolvimento desse ciclo construtivo é do gerente de obras ou de um
profissional que exerça função similar, não importando se os serviços de montagem
de fôrmas, armação e a própria concretagem sejam realizados por empresas
terceirizadas ou mão de obra própria. É esse funcionário quem garante que as fôrmas
e armações estejam de acordo com o projeto estrutural e que o concreto tenha as
características dimensionadas em projeto - como o fck e módulo de deformação. Ele
também deve assegurar a fiscalização com relação ao abatimento do concreto
(slump), à dimensão do agregado graúdo em função da densidade das armaduras e
dos tipos de lançamento e de concreto.

Para ABESC (1997) nas obras de construção civil é comum encarar a


concretagem como sendo a etapa final de um ciclo constituído da execução das

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fôrmas, armaduras, lançamento, adensamento e cura do concreto. Nos edifícios de


múltiplos pavimentos a concretagem da laje encerra uma etapa da programação.
Tendo em vista que a reparação de uma concretagem executada errada é onerosa e
muitas vezes esconde defeitos que irão aparecer somente algum tempo depois, é
extremamente importante a presença do engenheiro, mestre ou técnico com
experiência na etapa de lançamento do concreto

A obra em que a concretagem da laje seria acompanhada é a construção de


um banheiro em uma pista de caminhada em Cafelândia, PR.

Se tratando de obra pública, o atraso é mais comum que em obras privadas,


ora pelo atraso de dinheiro, ora por empresas inaptas de realizar o serviço, em tempo,
dinheiro e falta de qualificação. A edificação está parada desde 25 de Setembro de
2014, por desistência da empresa ganhadora do processo licitatório, segundo relato
do proprietário da construtora, a falta de dinheiro comprometeu o orçamento e o
mesmo não tem condições para terminar a obra que está com parte da alvenaria
construída (Figura 16), desta maneira não foi possível ao estagiário acompanhar a
concretagem da laje.

Iniciou-se no dia 27 de Outubro de 2014 o processo para nova licitação e


escolha de nova empresa para dar continuidade ao existente, prevendo um atraso na
entrega da obra de 57 dias. Apesar do processo licitatório já encerrado, a nova
construtora só poderá começar o serviço depois que todos os processos com a antiga
responsável se resolvam.

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Fonte: Produção do próprio autor.

Figura 15 – Atraso na construção de um banheiro na pista de caminhada.

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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio obrigatório é um conjunto de atividades que envolvem ensino e


aprendizagem proporcionados ao aluno pela participação em situações reais da vida
de trabalho. Podendo assimilar os assuntos vistos em sala de aula, e comparar com
o meio profissional existente.

Com a realização deste relatório de estagio, obteve-se a oportunidade de


perceber como o ambiente de trabalho pode ser diferente da maneira correta de
exercer as atividade, como os funcionário não são qualificados e são realizados
serviços sem a preocupação necessária com a saúde da equipe. O estagiário pode
como um todo notar os hábitos da construção civil, as maneiras incorretas e
prejudiciais ao resultado final da obra e principalmente a falta de acompanhamento
dos responsáveis técnicos em boa parte da execução da obra.

Houve atrasos durante a execução da maioria das obras acompanhadas,


devido à falta de planejamento por parte das empresas responsáveis e atraso de
pagamento por parte da instituição pública. Muito comum são construtoras que entram
em processos licitatórios sem condições alguma de exercer o trabalho, e acabam
atrasando ainda mais o desenvolvimento de uma obra.

Ao concluir a carga horária determinada pela disciplina, a estagiaria obteve


diversas duvidas que foram solucionadas durante esse período. Foi de grande
experiência e importância na vida acadêmica da discente poder acompanhar e
comparar todo seu aprendizado em sala de aula, comprovando o que os docentes
ensinaram em suas aulas, e observando o que de fato acontece no canteiro de obras.

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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 13281. Argamassa


industrializada para assentamento de parede e revestimento de paredes e tetos
– Requisitos, Rio de Janeiro, RJ: ABNT,2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 155753. Edificações


habitacionais — Desempenho– Rio de Janeiro, RJ: ABNT,2013.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 8545. Execução de


alvenaria sem fundação estrutural de tijolos e blocos cer
cerâmicos – Rio de Janeiro, RJ: ABNT,1984.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 7200. Execução de


revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas - procedimentos–
Rio de Janeiro, RJ: ABNT,1998.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 9575.


Impermeabilização – seleção e projeto– Rio de Janeiro, RJ: ABNT,2003.

AZEREDO, Hélio Alves, O edifício até sua cobertura. 2º Edição, São Paulo, Ed.
Edgar Blucher, 1997.

CARVALHO, kelly. Como fiscalizar. Construção, São Paulo, edição 155, jun. 2014

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DIRETÓRIO ACADÊMICO DE ENGENHARIA CIVIL DA UFPR. Notas de aulas da


disciplina de Construção Civil 2º volume. Diversos autores. Revisor: Lázaro A. R.
Parellada. Apostíla. Curitiba: DAEP, 1997.

MEDEIROS, heloisa. Pisos de concreto. Equipe de Obra, São Paulo, edição 41, nov.
2011

SABBATINI, Fernando H. Tecnologia de Execução de Revestimentos de


Argamassa. São Paulo, 1988

SELMO, S. M. S. Dosagem de argamassas de cimento portland e cal para


revestimento externo de fachadas dos edifícios. USP. São Paulo, 1989.

YAZIGI, Walid, A técnica de Edificar. 6º Edição, São Paulo, Ed Pini, 2004.

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