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REGULAMENTO INTERNO

Centro de Actividades Ocupacionais


ÍNDICE

INTRODUÇÃO …………………………………………………………………………………………………………………………………… 4

MISSÃO, VISÃO E VALORES ……………………………………………………………………………………………………………….. 5

CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS

Norma I – Âmbito de Aplicação ……………………………………………………………………………………………………….. 6

Norma II – Legislação Aplicável ……………………………………………………………………………………………………….. 6

Norma III – Definição ……………………………………………………………………………………………………….. 6

Norma IV – Objectivos do Regulamento ………………………………………………………………………………………. 7

Norma V – Natureza e Objectivos do CAO ………………………………………………………………………………………. 7

Norma VI – Serviços Prestados ………………………………………………………………………………………. 7

CAPÍTULO II – PROCESSO DE SELECÇÃO E ADMISSÃO DE CLIENTES

Norma VII – Condições de Admissão ………………………………………………………………………………………………….. 8

Norma VIII – Candidatura ………………………………………………………………………………………………….. 8

Norma IX – Critérios de Selecção ………………………………………………………………………………………………….. 9

Norma X – Admissão ………………………………………………………………………………………………….. 9

Norma XI – Lista de Espera ………………………………………………………………………………………………….. 9

CAPÍTULO III – INSTALAÇÕES E REGRAS DE FUNCIONAMENTO

Norma XII – Instalações ………………………………………………………………………………………………….. 9

Norma XIII – Refeições ………………………………………………………………………………………………….. 10

Norma XIV – Horários de Funcionamento ……………………………………………………………………………………………. 10

Norma XV – Condições Gerais de Funcionamento ……………………………………………………………………………. 10

Norma XVI – Passeios ou Deslocações ………………………………………………………………………………………………….. 12

Norma XVII – Quadro de Pessoal ………………………………………………………………………………………………….. 12

Norma XVIII – Direcção Técnica ………………………………………………………………………………………………….. 12

CAPÍTULO IV – DIREITOS E DEVERES

Norma XIX – Direitos dos Clientes ………………………………………………………………………………………………….. 12

Norma XX – Deveres dos Clientes ………………………………………………………………………………………………….. 13

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Norma XXI – Deveres da Resposta Social ……………………………………………………………………………………………. 13

Norma XXII – Direitos da Resposta Social ……………………………………………………………………………………………. 14

Norma XXIII – Direitos dos Colaboradores ……………………………………………………………………………………………. 14

Norma XXIV – Deveres dos Colaboradores ……………………………………………………………………………………………. 14

Norma XXV – Tabela de Comparticipação Familiar ……………………………………………………………………………….. 15

Norma XXVI – Compensações Monetárias ……………………………………………………………………………………………. 16

Norma XXVII – Depósito e Guarda de Bens dos Clientes ……………………………………………………………………… 16

Norma XXVIII – Contrato ………………………………………………………………………………………………….. 16

Norma XXIX – Cessação de Prestação de Serviços por facto Não Imputável ao Prestador ……………………. 17

Norma XXX – Interrupção da Prestação de Cuidados por Iniciativa do Cliente …………………………………… 17

Norma XXXI – Livro de Reclamações ………………………………………………………………………………………………….. 17

CAPÍTULO V – DISPOSIÇÕES FINAIS

Norma XXXII – Alterações ao Regulamento …………………………………………………………………………………. 17

Norma XXXIII – Integração de Lacunas ……………………………………………………………………………………………. 18

Norma XXXIV – Entrada em Vigor ………………………………………………………………………………………………….. 18

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INTRODUÇÃO

A APCO – Associação de Paralisia Cerebral de Odemira tem como objectivos a prevenção, habilitação, participação,
inclusão social e apoio à família da pessoa com paralisia cerebral, situações neurológicas afins e outras. Pretende ainda
promover o respeito pelos direitos das pessoas portadoras de deficiência e aumentar o nível da qualidade de vida dos
seus clientes, interagindo com as famílias e a comunidade.

A APCO enaltece o modelo sistémico abordando as pessoas em desenvolvimento e no contexto dando ênfase às
capacidades e qualidade de cada um, numa perspectiva Bio – Psico - Social.

O presente regulamento permite dar cumprimento aos objectivos a que se propõe nomeadamente à resposta social:
Centro de Actividades Ocupacionais.

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MISSÃO

Pelo direito das pessoas com deficiência à autonomia, à integração social/profissional e à participação na vida da
comunidade.

VISÃO

- Sensibilizar a comunidade para a problemática da inclusão da pessoa com deficiência;


- Incentivar o sentido de responsabilidade social das empresas;
- Trabalhar em parceria com vista à prevenção e sensibilização para as questões do desenvolvimento humano;
- Ser influente na sociedade;
- Estabelecer parcerias nacionais e internacionais para a prevenção dos direitos das pessoas com deficiência;
- Ter uma equipa técnica motivada e competente com vista à excelência dos nossos serviços;
- Criar e desenvolver serviços de Reabilitação, Habilitação e Integração;
- Ter infra-estruturas e recursos adequados para os fins da Associação;
- Desenvolver o nosso trabalho com base no profissionalismo, integridade e privacidade;
- Promover uma gestão rigorosa, transparente e eficiente dos recursos disponíveis.

VALORES

Responsabilidade Social, Compromisso, Ambição, Empenho, Afectividade, Responsabilidade, Dinamismo, Competência,


Transparência, Respeito pela privacidade.

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CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

NORMA I

Âmbito de Aplicação

O Centro de Actividades Ocupacionais adiante designado por CAO, com acordo de cooperação celebrado com o
Centro Distrital de Segurança Social de Beja, em 30 de Outubro de 2001, é uma Resposta Social da Associação de
Paralisia Cerebral de Odemira adiante designada por APCO, Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) , rege-
se pelas seguintes normas.

NORMA II

Legislação aplicável

O regime das actividades ocupacionais ao qual esta Resposta Social obedece é o definido pelo Decreto-Lei nº 18/89 de
11 de Janeiro. O regulamento da implantação, criação e funcionamento dos serviços e equipamentos rege-se pelo
Desp. 52/SESS/90 de 16 de Julho da Secretaria de Estado da Segurança Social.

NORMA III

Definição

1. Consideram-se Centros de Actividades Ocupacionais as respostas sociais destinadas a desenvolver actividades


para jovens e adultos com idade igual ou superior a 16 anos, cujas capacidades não permitam, temporária ou
permanentemente, o exercício de uma actividade produtiva cujo regime de funcionamento se rege pelo
Decreto-Lei nº 18/89 de 11 de Janeiro.

2. O centro de actividades ocupacionais é uma estrutura que visa proporcionar aos clientes:

a) A realização de actividades socialmente úteis e estritamente ocupacionais;


b) O apoio técnico nos planos físico, psíquico e social;
c) A participação em acções culturais, desportivas e recreativas.

3. As actividades ocupacionais podem compreender actividades socialmente úteis e actividades estritamente


ocupacionais.
a) Entende-se por actividades socialmente úteis as que proporcionam a valorização pessoal e o
máximo aproveitamento das capacidades da pessoa, no sentido da sua autonomia, facilitando
uma possível transição para programas de integração socioprofissional.
b) As actividades estritamente ocupacionais são as que visam manter a pessoa com deficiência
mais grave activa e interessada, favorecendo o seu equilíbrio físico, emocional e social. Estas
devem

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ser organizadas de forma fundamentalmente personalizada, tendo em atenção o tipo de tarefas a
desempenhar e as necessidades individuais.

NORMA IV

Objectivos do Regulamento

O presente Regulamento Interno de Funcionamento visa:


1. Promover o respeito pelos direitos dos clientes e demais interessados;
2. Assegurar a divulgação e o cumprimento das regras de funcionamento da resposta social;
3. Promover a participação activa dos clientes ou seus representantes legais/ responsáveis familiares ao nível da
gestão das respostas sociais.

NORMA V

Natureza e Objectivos do CAO

1. Constitui uma modalidade de acção social, exercida pelo sistema de segurança social, que visa a valorização pessoal e
a integração social de pessoas com deficiência, permitindo o desenvolvimento possível das suas capacidades, sem
vinculação a exigências de rendimento profissional ou de enquadramento normativo de natureza jurídico-laboral.

2. São objectivos do CAO:

2.1 Estimular e facilitar o desenvolvimento possível das capacidades remanescentes das pessoas com deficiência grave;

2.2 Facilitar a sua integração social;

2.3 Facilitar o encaminhamento da pessoa com deficiência, sempre que possível, para programas adequados à
integração socioprofissional.

NORMA VI

Serviços Prestados

1. O CAO presta os seguintes serviços:


1.1. Actividades socialmente úteis;
1.2. Actividades culturais e artísticas;
1.3. Actividades desportivas;
1.4. Apoio técnico e terapêutico nos planos físico, psíquico e social;
1.5. Participação em eventos culturais, desportivos e recreativos da comunidade;
1.6. Alimentação;
1.7. Apoio nos cuidados de saúde;
1.8. Prestação de cuidados de higiene;
1.9. Transporte.

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CAPÍTULO II

PROCESSO DE SELECÇÃO E ADMISSÃO DOS CLIENTES

NORMA VII

Condições de Admissão

1. São condições de admissão nesta resposta social:

1.1Candidatos com Paralisia Cerebral, situações neurológicas afins, e outras deficiências, de ambos os sexos, com
idade igual ou superior a 16 anos, cujas capacidades não permitam, temporária ou permanentemente, o exercício
de uma actividade produtiva;
1.2 A comprovação de que a situação do deficiente não se enquadra no âmbito de aplicação legalmente definido
para o emprego protegido;
1.3 A admissão constituir livre vontade do cliente. Caso não possua capacidade para o fazer a intenção será
realizada através do familiar responsável ou tutor;
1.4 Capacidade estabelecida para esta resposta social;

NORMA VIII

Candidatura

1. Para efeitos de admissão, o cliente deverá candidatar-se através do preenchimento de uma ficha de inscrição que
constitui parte integrante do processo de cliente, devendo fazer prova das declarações efectuadas, mediante a
entrega de cópia dos seguintes documentos:
1.1. Bilhete de Identidade/ Cartão de Cidadão do cliente e do representante legal/familiar responsável;
1.2. Cartão de Contribuinte do cliente e do representante legal/familiar responsável;
1.3. Cartão de Beneficiário da Segurança Social do cliente e do representante legal/familiar responsável;
1.4. Cartão de Utente dos Serviços de Saúde ou de subsistemas a que o cliente pertença;
1.5. Relatório médico de avaliação e certificação da situação de deficiência ;
1.6. Comprovativo dos rendimentos e despesas do cliente e do agregado familiar;
1.7. Declaração assinada pelo cliente/responsável familiar em como autoriza a informatização dos dados
pessoais para efeitos de elaboração de processo de cliente;
1.8. Relatório Escolar (quando aplicável);
1.9. Relatório Psicológico (quando aplicável);
1.10. Uma fotografia.

2. A ficha de inscrição e os documentos probatórios referidos no número anterior deverão ser entregues na APCO.
3. Em situações especiais pode ser solicitada certidão da sentença judicial que regule o poder paternal ou determine a
tutela/curatela.
4. Em caso de admissão urgente, pode ser dispensada a apresentação de candidatura e respectivos documentos
probatórios, devendo todavia ser desde logo iniciado o processo de obtenção dos dados em falta.

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NORMA IX

Critérios de Selecção

Nos termos do disposto na legislação vigente, são critérios de prioridade na selecção dos clientes:
1º Tenham Paralisia Cerebral, situações neurológicas afins e outras;
2º Residentes na região Alentejo, prioritariamente no concelho de Odemira;
3º Grau de necessidade, tendo em conta a gravidade da deficiência e a situação e condição do agregado familiar (ex: a
idade avançada dos responsáveis familiares/representantes legais);
4º Pessoas social e economicamente mais desfavorecidas ou situações de emergência social;
5º Grau em que a resposta social é a que melhor responde às necessidades e vontade do cliente em termos do seu
projecto de vida.

NORMA X

Admissão

1. Recebida a candidatura, a mesma é analisada pela equipa técnica da Resposta Social, a quem compete
elaborar a proposta de admissão e enviá-la ao Director Técnico.
2. O Director Técnico analisa a proposta e decide sobre a admissão, ou não, do cliente.
3. É dado conhecimento à direcção da decisão tomada.
4. Após a decisão o cliente deverá ser informado por escrito.

NORMA XI

Lista de Espera

Caso não seja possível proceder à admissão imediata por inexistência de vagas, a APCO deverá informar por escrito o
cliente e o representante legal/familiar responsável que ficará em lista de espera e o lugar que o cliente ocupa nessa
lista.

CAPÍTULO III

INSTALAÇÕES E REGRAS DE FUNCIONAMENTO

NORMA XII

Instalações

O Centro de Actividades Ocupacionais está sediado em Horta dos Reis, Apartado 106 7630-150 Odemira e as suas
instalações são compostas por:

Zonas reservadas a clientes:

- 1 Sala de actividades

- 1 Sala de Psicomotricidade e Fisioterapia

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- 2 Gabinetes de Terapias

Zonas reservadas ao pessoal:

- 2 Gabinetes Técnicos

- 1 Gabinete Técnico/ Direcção

- 1 Sala de Recepção

- 1 Sala da Equipa de Intervenção Precoce

- 1 Sala de Administrativo

- 1 Lavandaria

NORMA XIII

Refeições

São diariamente servidas duas refeições - almoço e lanche - às 12h e às 16h respectivamente. Aos clientes que
necessitem, é proporcionado acesso a um regime de alimentação especial conforme indicações médicas.
A ementa é afixada no início de cada mês na sala do CAO.

NORMA XIV

Horários de Funcionamento

1. O Centro de Actividades Ocupacionais e respectivos Serviços Administrativos estão em funcionamento de segunda-


feira a sexta-feira das 9h00 às 17h30.

2. O Centro de Actividades Ocupacionais encerra:


1. Sábados e Domingos;
2. Feriados Nacionais e Concelhio;
3. Terça-feira de Carnaval;
4. Quinta-feira Santa.
5. Na semana entre o Natal e o Ano Novo;
6. O mês de Agosto para férias.
3. A Direcção reserva-se o direito de fechar sempre que a mesma considere haver razões que o imponham.
4. No início do ano será elaborado um calendário no qual serão afixados os dias de encerramento para além dos
referidos no ponto 2, caso tal se venha a verificar.

NORMA XV

Condições gerais de funcionamento

1. As actividades do CAO pretendem promover o desenvolvimento pessoal e social assim como a capacidade de
integração e autonomia em diversos contextos relacionais (casa, família, comunidade):
1.1. As actividades decorrem de acordo com o “Plano Anual de Actividades” elaborado anualmente. Este plano
contém as actividades a pôr em prática entre os meses de Janeiro a Dezembro de cada ano.

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1.2. Neste plano são apresentados os objectivos e a descrição das actividades que integram o plano semanal de
actividades, ou seja, aquelas que se realizam todas as semanas ao longo destes meses.

2. A realização de actividades socialmente úteis, dentro ou fora da Instituição, rege-se pela Portaria n.º 432/2006 de 3
de Maio que regulamenta o exercício destas actividades e as condições de atribuição das compensações
monetárias pelo seu exercício, independentemente das estruturas em que são desenvolvidas, e carece de
autorização do responsável familiar ou representante legal.

3. O plano de Apoios Terapêuticos prestados é definido consoante a avaliação que se faz das necessidades dos
clientes fazendo parte do Plano de Desenvolvimento Individual.

4. Atendimento às famílias

4.1. A instituição está disponível, no seguinte horário, para as famílias dos clientes: das 9h às 17h30 todos os dias
excluindo Sábados, Domingos e Feriados.

4.2. Será realizada, no mínimo, uma reunião com os responsáveis familiares durante o ano, podendo ser marcadas
mais reuniões sempre que seja necessário e informados com a devida antecedência.

4.3. Sempre que acharem oportuno, os responsáveis familiares poderão formular sugestões ou efectuar
reclamações dirigidas à instituição, em documentos próprios para o efeito ao dispor na Instituição, ou de
qualquer outra forma que acharem conveniente.

5. Situações de doença

5.1. Em caso de doença/acidente durante a frequência na instituição, tomará a equipa técnica as providências
adequadas e dará, de imediato, conhecimento à família. No caso de ser necessário o encaminhamento para o
hospital compete aos responsáveis familiares acompanharem o cliente.

5.2. Os clientes que manifestem sintomas febris ou outros sinais de doença não devem frequentar o CAO para
não colocar em risco a saúde dos outros clientes e a sua própria saúde.

5.3. Os medicamentos a administrar aos clientes, terão de ser entregues à coordenadora da resposta social ou à
pessoa que os acompanha na carrinha e esta encaminhará para a coordenadora.

6. Em caso de falta do cliente a equipa técnica da APCO deve ser avisada, pelo familiar responsável ou tutor, com 24h
de antecedência, mesmo que o motivo não seja doença. Não sendo possível, no próprio dia o familiar responsável
ou tutor deverá avisar os funcionários responsáveis antes do transporte ser efectuado.

7. Deve ser organizado um processo por cliente do qual conste:

7.1 Ficha de Inscrição com os dados de identificação do cliente e responsáveis familiares e respectivos contactos;

7.2 Documentação resultante dos processos de inscrição e de admissão;

7.3 Contrato celebrado entre a APCO e o cliente/ responsáveis familiares;

7.4 Plano de Desenvolvimento Individual;

7.5. Registos de Ocorrências.

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NORMA XVI

Passeios ou Deslocações

Quando ocorrer a oportunidade de os clientes participarem em passeios e visitas (que não estejam incluídas no plano
semanal), o representante legal/ responsável familiar deve ser informado por escrito, preferencialmente com 3 dias
úteis de antecedência, e assinar a folha de autorização de actividades exteriores.

NORMA XVII

Quadro de Pessoal

O quadro de pessoal do CAO encontra-se afixado em local bem visível, contendo a indicação do número de recursos
humanos, formação e conteúdo funcional, definido de acordo com a legislação em vigor.

NORMA XVIII

Direcção Técnica

A Direcção Técnica deste estabelecimento/estrutura prestadora de serviços compete a um técnico, nos termos do
Decreto-Lei nº 18/89 de 11 de Janeiro, cujo nome, formação e conteúdo funcional se encontra afixado na recepção.

CAPÍTULO IV
DIREITOS E DEVERES

NORMA XIX

Direitos dos Clientes

Para além do consagrado na “carta dos Direitos dos Clientes”, são direitos dos clientes:

1. Ser tratado com respeito pelos seus direitos e particularidades;

2. Utilizar as instalações respeitando-as como suas;

3. Receber alimentação em qualidade e quantidade compatíveis com a sua situação e saúde;

4. Participar nas actividades promovidas pela APCO;

5. Ter um plano de intervenção baseado numa avaliação criteriosa.

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NORMA XX

Deveres dos Clientes

1. São deveres dos clientes:

1.1 Zelar pela conservação do imóvel e de todo o material existente;

1.2 Não criar conflitos que prejudiquem o bom relacionamento entre os clientes;

1.3 Tratar com urbanidade os representantes da instituição onde são prestadas as actividades e demais colaboradores
da mesma

1.4 Apresentar-se com o devido asseio e arranjo;

1.5 Respeitar os horários das refeições;

1.6 Contribuir mensalmente com a comparticipação estabelecida;

1.7 Apresentar as vacinas actualizadas;

1.8 Ter consultas médicas periódicas;

1.9 Informar a instituição de qualquer ocorrência que possa alterar o serviço.

NORMA XXI

Deveres da Resposta Social

1. A instituição gestora do CAO obriga-se designadamente a:


1.1. Organização de um plano individualizado como resultado de uma avaliação rigorosa e tendo em consideração
as capacidades e interesses dos clientes;

1.2. Elaboração de um plano anual de actividades;

1.3. Respeitar a vontade do cliente e assegurar que o exercício das actividades contribui para o seu bem-estar e
satisfação pessoal;
1.4. Seleccionar e encaminhar os clientes que reúnam as condições para o exercício de actividades socialmente
úteis;
1.5. Obter a prévia autorização, por escrito, dos representantes legais dos clientes para actividades que saiam fora
do âmbito das actividades habituais da instituição;
1.6. Celebrar um seguro de acidentes pessoais para os clientes relativamente às actividades que desenvolvam na
APCO;
1.7. Assegurar o transporte dos clientes de e para casa, bem como para os locais onde são exercidas actividades e
respectivo regresso;

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1.8. Assegurar o apoio e acompanhamento adequado das actividades, em colaboração com as entidades da
comunidade que se considerem necessárias, a fim de se introduzir as modificações que vierem a ser
consideradas adequadas no plano individual de readaptação de cada cliente;

1.9. Promover a integração social e cultural junto da comunidade;

1.10. Não permitir aos clientes o desenvolvimento de actividades que, pela sua natureza, possam prejudicar a
saúde e a segurança ou pôr em risco a sua integridade física;
1.11. Criar e manter actualizados os processos dos clientes.

NORMA XXII

Direitos da Resposta Social

1. A instituição gestora do CAO tem direito a:


1.1 Exigir o cumprimento do presente regulamento;

1.2 Receber as comparticipações mensais nos prazos definidos.

NORMA XXIII

Direitos dos Colaboradores

1. São direitos dos colaboradores:

1.1 Acesso à frequência de acções de formação que sejam relevantes para um melhor desempenho dos serviços;

1.2 Acesso ao material e equipamento necessário às actividades;

1.3 Orientação técnica.

NORMA XXIV

Deveres dos Colaboradores

1. São deveres dos colaboradores:

1.1 Adoptar uma conduta responsável, discreta a fim de prevenirem quaisquer acções que comprometam ou dificultem
a reputação e eficácia da instituição;

1.2 No tratamento dos clientes, deverão levar à prática uma acção isenta, sem favoritismos nem preconceitos que
conduzam a qualquer tipo de discriminação;

1.3 Zelar por manter entre si uma relação cordial de modo a desenvolver um forte espírito de equipa e de colaboração;

1.4 Comparecer ao serviço com assiduidade e realizar o trabalho com zelo e diligência;

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1.5 Informar os seus superiores hierárquicos através da cadeia hierárquica acerca das
alterações de rotina ou aspectos do desenvolvimento das actividades.

NORMA XXV

Tabela de Comparticipação Familiar

1. As mensalidades devem ser pagas até ao dia 8 de cada mês, excluindo o mês de Agosto, sendo este isento de
mensalidade.

2. O valor da comparticipação a pagar, em cada ano civil, por cada cliente, é calculado de acordo com a Orientação
Circular Normativa n º 3 de 02/Maio/2007 da Direcção Geral de Acção Social (DGAS):

2.1 - A comparticipação familiar devida pela utilização dos serviços/equipamentos do Centro de Actividades
Ocupacionais, é determinada pela aplicação da percentagem de 40% sobre o rendimento per capita do
agregado familiar.

2.2 - O cálculo do rendimento per capita do agregado familiar é realizado de acordo com a seguinte fórmula:

R = RF-D/N

R = Rendimento per capita/ RF = Rendimento mensal ilíquido do agregado familiar*/ D = Despesas fixas/ N =
Número de elementos do agregado familiar

*O valor do rendimento mensal ilíquido do agregado familiar é o duodécimo da soma dos rendimentos
anualmente auferidos, a qualquer título por cada um dos seus elementos.

Consideram-se despesas fixas do agregado familiar:


a) O valor das taxas e impostos necessários à formação do rendimento líquido, designadamente do imposto
sobre o rendimento e da taxa social única;
b) O valor da renda de casa ou de prestação devida pela aquisição de habitação própria;
c) Os encargos médios mensais com transportes públicos;
d) As despesas com aquisição de medicamentos de uso continuado em caso de doença crónica;
e) Despesas com aquisição de fraldas para uso do utente.

4. As situações especiais dos agregados familiares decorrentes da perda, diminuição grave dos rendimentos ou outra,
poderão determinar a redução ou isenção da comparticipação por decisão da Direcção da Instituição.

5. As comparticipações familiares, são objecto de revisão anual, com efeito no início de cada ano civil.

6. Atrasos consecutivos (3 meses) no pagamento de mensalidades poderão levar à suspensão permanente da


frequência do C.A.O., até efectuar o pagamento das mesmas.

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8. Redução da comparticipação familiar

a) Haverá lugar a uma redução de 20% na comparticipação familiar mensal, quando mais de um elemento do
agregado familiar for cliente da instituição.

b) Haverá lugar a uma redução de 25% da comparticipação familiar mensal quando houver um período de
ausência, devidamente justificada, superior a 15 dias não interpolados.

c) Para ausências de 30 dias ou mais, o cliente fica isento de pagamento, logo que esta ausência seja
devidamente justificada por motivos de força maior. São considerados motivos de força maior: saúde,
férias, ausências do local de residência e outros considerados pertinentes pela Direcção.

NORMA XXVI

Compensações Monetárias

1. As compensações resultantes das actividades socialmente úteis regem-se pela Portaria n.º 432/2006 de 3 de
Maio.

2. As compensações monetárias pagas aos clientes devem constar de um registo.

NORMA XXVII

Depósito e Guarda dos bens dos Clientes

Os bens pessoais que, eventualmente, os clientes possam trazer para o CAO devem ser identificados e guardados em
cacifos/armários individuais.

NORMA XXVIII

Contrato

1. Nos termos da legislação em vigor, entre o cliente ou seu representante legal ou responsável familiar e a APCO
é celebrado, por escrito, um contrato onde constam nomeadamente os direitos e deveres de ambas as partes,
o período de vigência do contrato e as condições em que pode haver lugar à sua cessação.

2. Os serviços a prestar, a sua periodicidade e respectivo horário, bem como o valor da comparticipação constam
de adenda ao contrato, que dele faz parte integrante.

3. Sempre que se verifique alteração nos elementos referidos anteriormente haverá lugar à actualização da
adenda.

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NORMA XXIX

Cessação da Prestação de Serviços por facto Não Imputável ao Prestador

1. A frequência de actividades ocupacionais cessará quando deixarem de subsistir as condições em que se basear a
admissão da pessoa com deficiência, nomeadamente:
1.1. Pela sua integração noutra estrutura mais adequada à sua nova situação, designadamente em centros de
emprego protegido ou eventualmente no mercado normal de trabalho;

1.2. Pelo agravamento das condições psíquicas e físicas da pessoa e que imponha a sua saída para estruturas mais
adequadas à sua nova situação.

1.3. Por incumprimento dos deveres e normas de funcionamento ou ainda em outras condições que ponham em
causa a segurança do próprio e dos outros.

2. Em qualquer das hipóteses referidas no número anterior a decisão deve ser tomada pelo responsável do
estabelecimento mediante parecer da equipa técnica pluridisciplinar.

3. A rescisão tem que ser comunicada ao cliente, responsável familiar ou tutor, no prazo de 30 dias por documento
escrito devendo dela constar a respectiva justificação.

NORMA XXX

Interrupção da Prestação de Cuidados por Iniciativa do Cliente


1. O contrato pode cessar por iniciativa do cliente.

2. A rescisão tem que ser comunicada à direcção da APCO com antecedência de 30 dias por documento escrito
devendo dela constar a respectiva justificação.

NORMA XXXI

Livro de Reclamações

Nos termos do decreto-lei nº 156/2005 de 15 de Setembro, a APCO possui livro de reclamações, que poderá ser
solicitado junto do serviço administrativo da APCO sempre que desejado.

CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES FINAIS

NORMA XXXII

Alterações ao Regulamento

Nos termos do regulamento e da legislação em vigor, a direcção da APCO deverá informar e contratualizar com os
clientes ou seus representantes legais/ responsável familiar sobre quaisquer alterações ao presente regulamento com a

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antecedência mínima de 30 dias relativamente à data da sua entrada em vigor, sem prejuízo
do direito à resolução do contrato a que a estes assiste.

Estas alterações deverão ser comunicadas à entidade competente para o licenciamento/acompanhamento técnico da
resposta social.

NORMA XXXIII

Integração de Casos Omissos

Em caso de eventuais casos omissos, os mesmos serão supridos pela direcção da APCO, tendo em conta a legislação em
vigor.

NORMA XXXIV

Entrada em Vigor

O presente regulamento entrará em vigor após a aprovação do mesmo pela Direcção e pela Assembleia-Geral da
Instituição.

A DIRECÇÃO

O presente regulamento foi aprovado pela Direcção da Associação de Paralisia Cerebral de Odemira aos três dias do
mês de Agosto de 2010.

A ASSEMBLEIA GERAL

O presente regulamento foi aprovado pela Assembleia Geral da Associação de Paralisia Cerebral de Odemira aos 21
dias do mês de Setembro de 2010.

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