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TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO MARANHAO RESOLUCAO N’ 8399 28.06.2013 Institui 0 Cédigo de Etica dos servidores do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhdo, e dé outras providéncias O TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO MARANHAO, no uso de suas atribuigdes legais e tendo em vista o que consta no art. 19, IV, Vile XXXVIII da Resolugao n° 1533, de 22 de abril de 1997; ¢, ainda, o art. 37 da Constituigao Pederal, bem assim os arts. 116 ¢ 117, da Lei n® 8.112, € 10a 12 da Lei n° 8.429/92; CONSIDERANDO a importincia da ética como instrumento de gestdo para se atingir a exceléncia dos servigos prestados por este Tribunal a sociedade; CONSIDERANDO a necessidade de se estabelecer respostas aos incidentes que ferem a ética profissional com presteza, celeridade e seguranga; CONSIDERANDO que os padrdes de conduta comportamento ético devem estar formalizados de modo a permitir que a sociedade possa assimilar ¢ aferir a integridade e a lisura com que os servidores desempenham a sua fungi pablica ¢ contribuem para a missdo do Tribunal, RESOLVE: CAPITULO! DAS DISPOSICOES INICIAIS Art, I Fica instituido 0 Codigo de Etica dos servidores do Tribunal Regional i1oral do Maranhao, com 0 objetivo de: re I = estabelecer os principios € normas de conduta ética apliciveis aos servidores deste Tribunal, sem prejuizo dos demais deveres € proibigdes legais regulamentares, fo OL, ee RESOLUGAO N° 8399 28.06.2013 II — contribuir para transformar a Visio, a Missio, os Objetivos ¢ os Valores Institucionais do TRE-MA em atitudes, comportamentos, regras de aluagao ¢ priticas organizacionais, orientados pelo padrio de conduta ético-profissional, de modo a methorar a prestagdo dos servicos eleitorais; Ill — preservar a imagem e a reputagao do servidor do TRE-MA, cuja conduta esteja de acordo com as normas éticas previstas neste Cédigo: 1V = oferecer, por meio da Comissdo de Etica do Tribunal, eriada com 0 objetivo de implementar e gerir o presente Cédigo, uma instancia de consulta, visando esclarecer duvidas acerca da conformidade da conduta do servidor com os principios ¢ normas nele tratados; & V = reduzir a subjetividade das interpretagdes pessoais sobre os principios ¢ normas éticas adotados no Tribunal, facilitando a compatibilizagao dos valores de cada servidor com os valores da instituigdo. Art. 2° Para fins de apuragao do comprometimento ético, entende-se por servidor do TRE-MA os ocupantes de cargo efetivo € cargo comissionado, assim como 0s servidores requisitados, removidos ¢ lotados provisoriamente. | CAPITULO . DOS PRINCIPIOS E NORMAS DE CONDUTA ETICA Segao I Dos Principios € Valores Fundamentais ‘Art. 3° Sao principios ¢ valores fundamentais a serem observades pelos servidores do TRE-MA no exercicio de suas atribuigées: | ~a legalidade, a impessoalidade ¢ a moralidade; Ii ~a dignidade, 0 respeito € 0 decoro; II ~a preservacdo do patriménio public; IV ~ a eficdcia e a equidade dos servigos publicos; Vo comprometimento - atuar com dedicagio para aleance dos objetivos; a pu iF FL RESOLUCAO N° 8399 28.06.2013 VI ~ a efetividade - realizar agdes com qualidade ¢ eficiéneia de modo a cumprir sua fungao institucional; VII a ética - agir com honestidade, integridade imparcialidade em todas as agdes; VIli = a inovagdo - apresentar e implementar novas ideias direcionadas & resolugao de problemas ¢ ao aperfeigoamento continuo dos servigos; IX = a responsabilidade social ¢ ambiental - promover agdes voltadas & sustentabilidade ¢ a preservagdo do meio ambiente; X — a wansparéncia - praticar agdes com visibilidade plena no cumprimento das atribuigdes; X1—a competéncia; € XII ~0 desenvolvimento profissional Paragrafo unico. Os atos, comportamentos ¢ atitudes dos servidores incluirao sempre uma avaliago de natureza ética, de modo a harmonizar as praticas pessoais com os valores institucionais. Segao 1 Das Normas de Conduta Subsegiio | Das Regras Gera Art. 4° A dignidade, 0 decoro, o zelo, a eficacia, a preservagio do patriménio, da honra ¢ da tradigao dos servigos piiblicos ¢ a conduta ética devem ser observados pelos servidores do TRE-MA com vistas ao atendimento do principio da moralidade da Administragdo Publica. Art, 5° O servidor deve abster-se de manter relagdes oficiais, financeiras, profissionais ou pessoais que possam prejudicar ou criar restrigdes a sua atuagio profissional. Art. 6° Salvo 0s casos previstos em lei, a publicidade dos atos administrativos ) constitui requisito de efiedcia ¢ moralidade, ensejando sua omissao comprometimesiio AN e ~I$ aye 5,0 DF pe RESOLUGAO N° 8399 28.06.2013 Subsegio I Dos Direitos E direito de todo servidor do TRE-MA: 1 - trabalhar em ambiente adequado, que preserve sua integridade fisica, moral Art. © psicologica; I - ser tratado com equidade nos sistemas de avaliagao € reconhecimento de desempenho individual, remuneragao, promogo € transferéncia, bem como ter acesso informagdes a cles inerentes; II] - participar das atividades de capacitagao e treinamento necessérios ao seu desenvolvimento profissional; IV - estabelecer interlocugdo livre com colegas ¢ superiores, podendo expor ideias, pensamentos e opinides, inclusive para discutir aspecto controverso em instrugao processual: V - ter respeitado o sigilo das informagdes de ordem pessoal, que somente a ele digam respeito, inclusive médicas, ficando restritas a0 proprio servidor © acs responsaveis pela guarda, manutengiio ¢ tratamento dessas informagdes; ¢ VI - ser cientificado, previemente, pelos Secretirios ou Diretor Geral sobre a exoneragao de cargo em comissio ou dispensa de fungdo comissionada, Subsegio IIL Dos Deveres Art, 8° So deveres do servidor do TRE-MA, sem prejuizo da observincia das demais obrigagdes legais ¢ regulamentares: \ 1 - desempenhar, com zelo ¢ eficicia, as atribuigdes do cargo ou funcdo que \ exerga; 11 - ser probo, reto, leal ¢ justo, escothendo sempre, quando estiver diante de mais de uma op¢do, a que melhor atenda ao interesse ptiblico; \ > responsable no prazo determinado, sempre que sol ! wz, C. i | | II - apresentar 4 Comissao de Etica do TRE-MA a prestagao de contas sob sua, { I RESOLUCAO N° 8399 28.06.2013 IV - tratar os usuarios do servigo piblico e colegas de trabalho com cortesia, urbanidade, disponibilidade e atengao, respeitando a condigao ¢ as limitagdes de cada qual, sem qualquer espécie de preconceito ou distingdo de raga, sexo, nacionalidade, cor, idade, religi8o, cunho politico e posigao social, abstendo-se, dessa forma, de causar- Ihes dano moral; V_ - representar contra comprometimento indevido da estrutura da Administragao Pablica, independentemente da hierarquia a que esteja subordinado; VI - resistir a pressdes de superiores, de contratantes ¢ de outros que visem ‘obter favores, benesses ou vantagens indevidas em decorréncia de agdes imorais, ilegais ou antiéticas, ¢ denuncid-las; VII ~ resistir ¢ denunciar todo ¢ qualquer alo que configure assédio moral ja, pela repetigdo, a considerando-se este todo tipo de ago, gesto ou palavra que ati auto-estima ¢ a seguranga de um individuo, fazendo-o duvidar de si ¢ de sua competéncia, implicando em dano ao ambiente de trabalho, a evolugao profissional ou a estabilidade fisica, emocional € funcional do servidor; Vill - apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercicio do cargo ou fungao, evitando 0 uso de vestusi € aderegos que comprometam a boa apresentagaio pessoal, a imagem institucional ou a neutralidade profissional; IX = manter-se atualizado com a legislagdo, as instrugdes © as normas de servigo editadas no Ambito do TRE-MA; X = cumprir, de acordo com as normas internas de servigo € instrugdes superiores, as tarefas de seu cargo ou fungao; XI = colaborar com a fiscalizagdo dos atos ou servigos por quem de direito; XII = prestar, no ato da posse, compromisso de cumprimento das normas de conduta ética: XIIl - manter a neutralidade politico-partidaria, religiosa e ideoldyica no exercicio de suas fungdes; XIV - declarar seu impediment ou suspeigio nas situagdes que possam afetar \ > © desempenho de suas fungdes com indepepagncia e imparcialidade. . \ RESOLUGAO N° 8399 28.06.2013 Subsegao IV Das Vedagoes Art. 9° E vedado ao servidor do TRE-MA. sem prejuizo da observancia das demais proibigdes legais e regulamentares: 1 - exercer advocacia ou quaisquer atividades incompativeis com o exereicio do seu cargo; Ht - prestar con ultoria técnica ou qualquer tipo de servigo a partidos politicos, candidatos ou a qualquer pessoa fisica ou juridica, ligada direta ou indiretamente a0 proceso eleitoral, bem como a empresas licitantes ou que prestem servicos a0 Tribunal, salvo aquelas inerentes ao exercicio de seu cargo; II] - usar cargo ou fungao, facilidades, amizades, tempo, posigéo ¢ inlluéncias para obter favorecimento para si ou para outremy; IV - ser conivente com erro ou infragao a este Codigo de Etica; V - usar de artificios para procrastinar ou dificultar o exercicio regular de direito por qualquer pessoa; V1 - desviar servidor ou colaborador para atendimento a interesse particular, VII - fazer uso de informagies privilegiadas obtidas no ambito interno de seu servigo, em beneficio préprio ou de qualquer pessoa; VIIL— apoiar ou filiar-se a instituigo que atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana: IX - deixar, injustificadamente, qualquer pessoa a espera de solugio na unidade em que exerga suas fungdes, permitindo a formagao de longas filas, ov outra espécie de atraso na prestagio do servigo; X - ausentar-se injustificadamente de seu local de trabalho; XI - atribuir a outrem erro proprio; Xil - prejudicar deliberadamente a reputacdo de outros servidores ou de cidadaos, bem como persegui-los ou submeté-los a situagdo humilhante; XII - manter sob subordinagao hierarquica, em cargo ou fung’o de confianga, XN > afim ou pareftte\até 0 3° grau, companheiro ou cénjuge; g y ae | Y VG RESOLUCAO N’ 8399 28.06.2013 XIV - receber salério ou qualquer outra vantagem de fonte privada que esteja em desacordo com a lei; XV - receber transporte, hospedagem ou favores de particulares, de forma a permitir situagdo que possa gerar divvida sobre a sua probidade ou honorabilidade; XVI - opinar publicamente a respeito da honorabilidade © do desempenho funcional de outro servidor do TRE-MA; XVII - apresentar como de sua autoria ideias ou trabalhos de outrem; XVII - fazer ou extrair cépias de relatérios ou de quaisquer outros trabalhos ou documentos, pertencentes ao Tribunal, para utilizago em fins estranhos aos seus objetivos ou & execugiio dos trabalhos @ seu encargo, sem prévia autorizagao da autoridade competente; XIX - divulgar ou facilitar a divulgagao, por qualquer meio, de informagdes sigilosas obtidas por qualquer forma em razio do cargo ou fungdo, bem assim de relatorios, instrugdes ¢ informagdes constantes em processos cujo objeto ainda nao tenha sido apreciado, sem prévia autorizacao da autoridade competente; XX - divulgar ou facilitar a divulgagao, sem prévia autorizagao, de estudos, pareceres pesquisas reatizados no desempenho de suas atividades no cargo ou fungao, cujo objeto ainda nao tenha sido apreciado; XXI - alterar ou deturpar, por qualquer forma, o exato teor de documentos, informagoes, citagdo de obra, lei, decisdo judicial ou do priprio Tribunal; XXII - utilizar sistemas ¢ canais de comunicagdo do ‘Tribunal para a propagagao ¢ divulgagdo de trotes, boatos, pornogratia, propaganda comercial ou politico-partidaria, assim como a rede da internet para acessar sites de conietdo pornogréfico ou ofensivo aos direitos humanos, salas de bate papo virluais © congéneres; XXII - manifestar-se em nome do Tribunal, quando no autorizado ¢ habilitado para tal, nos termos da politica interna de comunicagao social; XXIV - exercer sua fungdo, poder ou autoridade com finalidade estranha ao imeresse publico, mesmo que observando as formalidades legais ¢ nde cometendo viol expr ei aa hut fp " rn re RESOLUCAO N° 8399 28.06.2013 XXV — participa de atividades poltico-partidérias, bem como usar vestimentas ow aderegos que contenham qualquer forma de propaganda cleitoral partidaria; € XXVI_— acessar os estacionamentos deste Tribunal, Canorios ov Foruns Eleitorais conduzindo veiculo, ou nele estando embarcado, que exiba propaganda politico-partidaria Art, 10. vedado aceitar presentes, salvo de autoridades estrangeiras 008 casos protocolares em que houver reciprocidade § 1° Nao se consideram presentes para os fins deste artig0 oS brindes que: | - ndo tenham valor comercial; ou 11 distribuidos por entidades de qualquer narureza a tle de corte propaganda, divulgagdo habitual ou por ocasid0 de eventos especiais ou datas comemorativas, que n8o ultrapassem ao correspondente 5% (cinco pontos porcentuais) do vencimento basicoinicial do cargo de téenico judicidrio. § 2° Os presentes que, por alguma razo, nfo possam St recusados ou dlevolvidos sem Gnus para o servidor ou para a administragio publica serdo doados a entidades de cardter filantropicas ou culturais. Art. I. No relacionamento com outros: orgaos € funcionarios da Administragao, 0 servidor deveré esclarecer a existéneia de eventual conflito de interesses, bem como comunicar circunstineia ou fato impeditivo de sua participagaio ‘em decisio coletiva ou em drgio colegiado. CAPITULO HL DA COMISSAO DE ETICA Segio 1 Da Comps ‘Art. 12. Fica criada a Comissio de Btica do TRE-MA, com naiureza investigativa, com o objetivo de implementar e gerit este Codigo. ff 7 "e ' / U- RESOLUCAO N° 8399 28.06.2013 Art. 13. A Comissdo seré composta por trés membros titulares € és ibunal suplentes, todos servidores efetivos € estiveis, designados pelo Presidente do ‘ denire aqueles que no se encontram respondendo a proceso administrativo ou penal, ou que nao sofreram punigao em processos respectivos. § 1° O mandato dos membros da Comissio seri de dois anos, permitida uma unica reconducao, § 2° A Presidéncia da Comi 10 devera re, em servidor titular do Cargo de Analista Judiciario. Art. 14, Ficaré suspenso da Comissao, até o trénsito em julgado, 0 membro que vier a ser indiciado criminalmente, responder a processo administrativo disciplinar ou transgredir a qualquer dos preceitos deste Cédigo. P: sigrafo nico. Caso o servidor venha a ser responsabilizado, sera automaticamente excluido da Comissio. Art. 15, Quando 0 assunto a ser apreciado envolver parentes ascendentes, descendentes ou colaterais até o terceiro grau de integrante titular da Comissi de Etica, este ficara impedido de participar do processo, assumindo automaticamente o suplente. ‘Art. 16. Os integrantes da Comissio desempenharo suas atribuigdes concomitantemente com as de seus respectivos cargos. Paragrafo dnico, Havendo necessidade, o Presidente do Tribunal autorizaré a dedicagao integral ¢ exclusiva dos servidores designados para integrar a Comissao. Art. 17, Nao havera remuneragao pelos trabalhos desenvolvidos na Comissio de Etica, os quais sero considerados prestagao de relevante servico piblico ¢ constaraio na ficha funcional do servidor. Segao Das Competéncias Art. 18, Compete a Comissao de Etica do TRE-MA: | = apurar, ex officio, de ordem ou em razdo de denincia fundamentada, conduta em desacordo com as normas éticas previstas neste Cédigo, respeitando-se, sempre, as res do contraditério € da ampla defesa: y L D yr = yn [ RESOLUCAO N° 8399 28.06.2013 II - elaborar plano de trabalho especifico, envolvendo, se for 0 caso, unidades do Tribunal, objetivando criar eficiente sistema de informagao, educaco, acompanhamento ¢ avaliagao de resultados da gestdo de ética no Tribunal; IIL propor a organizacao de cursos, manuais, cartilhas, palestras, seminérios ¢ outras ages de treinamento € disseminagao deste Codigo: IV - dirimir davidas a respeito da interpretagao ¢ aplicagao deste Codigo € i deliberar sobre os casos omissos, bem como, se entender necessario, fazer recomendagdes ou sugerir ao Presidente do Tribunal normas complementares, -~ imerpretativas e orientadoras das suas disposigdes; V - receber propostas € sugestdes para o aprimoramento e modernizagdo deste Codigo € propor a elaboracaio ou a adequagao de normativos internos aos seus preceitos: VI - apresentar relatorio de atividades anual ao Presidente do Tribunal; VIL- apreciar as matérias que thes forem submetidas; VIN = solicitar informagdes a respeito de matérias submetidas a sua apreciagiio; e IX - desenvolver outras atividades inerentes & sua finalidade. Pardgrafo Unico. A instauragio do procedimento apuratério de infragao disciplinar pela Comissao de Etica devera ser publicada de forma sucinta no Diario de Justiga Eletrénico. r Art. 19. Cabe ao Presidente da Comissao de E convocar e presidir as reunides; 11 - orientar os trabalhos da Comissio, ordenar os debates, iniciar ¢ concluir as deliberagdes; IL convocar suplente(s); € IV - comunicar ao Presidente do TRE-MA 0 término do mandato de membro ou suplente com trinta dias de antecedéncia ou, no caso de vacincia, no prazo maximo de cinco dias apés 4 ocorréncia, - | De ve ‘5 RESOLUCAO N° 8399 28.06.2013 Segdo Il Do Funcionamento da Comissao Art. 20. Os trabalhos da Comissdo devem ser desenvolvidos com celeridade & observancia dos seguintes principios: protegdo a honra € & imagem da pessoa investigada: ¢ I1- independéncia ¢ imparcialidade dos seus membros na apuracdo dos fatos. Paragrafo dnico, Eventuais auséncias as reunides deverdo ser justificadas pelos integrantes da Comissao. CAPITULO IV . DOS PROCEDIMENTOS APURATORIOS Art. 21, A apuragdo da conduta em desacordo com as normas éticas sera realizada com base nas orientagdes constantes deste Codigo de Etica, ndo excederi o prazo de trinta dias, contados da data de instauragio do proceso, admitida a sua prorrogagao por igual periodo, a critério da autoridade julgadora, devendo a prorrogagdo ser publicada no Diario de Justiga Eletrénico. § 1° Serd mantido com a chancela de "reservado", até que esteja concluido, qualquer procedimento instaurado para apuragdo de pratica em desrespeito as normas éticas, § 2° Concluida a investigagao, ¢ apis a deliberagaio da Comissao, os autos do procedimento poderdo deixar de ser reservados. § 3° Na hipétese de os autos estarem instruidos com documento acobertado por sigilo legal, 0 acesso somente sera permitido a quem detiver igual direito perante 0 ‘rgio ou entidade originariamente encarregado da sua guarda § 4° Para resguardar o sigilo de documentos que assim devam ser mantidos, a Comissio, depois de concluido o processo de investigagdo, providenciara para que tais documentos sejam lacrados e acautelados, ou ainda desentranhados, observadas as disposigdes legais ¢ regulanyegtares. ye RESOLUGAO N° 8399 28.06.2013 § 5° A Comissio poderé requisitar os documentos necessarios ao esclarecimenio dos fatos, bem como pramover diligéncias ¢ solicitar parecer de cespecialista Art, 22. As unidades administrativas do TRE-MA ficam obrigadas a prestar esclarecimentos em apoio ao desempenho das atividades da Comissio. Art. 23, E irrecusavel a prestagdo de informagdes por parte de servidor convocado pela Comissio, sob pena de abertura de sindicancia ou instauragao de processo administrativo disciplinar, nos termos da Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990, Art, 24, Concluida a instrugdo procedimental, devera a Comissio submeter relatorio conclusivo, com sugestao das providéncias a serem adotadas, ao Presidente do. ‘Tribunal, com a devida cigncia do envolvido Art. 25, A pena sugerida pela Comissio de Etica é a de censura ¢ sua fundamentagao constard do respectivo relatério encaminhado & autoridade julgadora, assinado por todos os seus integrantes, com cigneia do faltoso. Art. 26, Dada a eventual gravidade da conduta do servidor ou sua reincidéncia, bem como a pritica de possivel ocorréncia de ilicitos penais ou de improbidade administrativa, que excedam 0 dmbito de atuagao da Comissao de Elica do TRE-MA, deverd esta enc inhar c6pia dos autos as autoridades competentes para a devida apuragio dos fatos, Art, 27. Como medida alternativa a eventual aplicagao da pena de censura, a Comissao podera propor Ajustamento de Conduta (Anexo 1), como forma de melhoria do agente ¢ do aperfeigoamento do servigo, mediante a compreensio da transgressio por parte do infrator e da assinatura de compromisso de ajuste perante a Comissio, 0 qual sera posteriormente submetido & homologagao da autoridade julgadora (Anexo !). § 1° Para afericdo da conveniéncia e da oportunidade da adogio do Ajustamento de Conduta serdo considerados os seguintes critérios: inexisténcia de dolo ou ma-fé na conduta do servidor infrator; Il = inexisténcia de dano ao erario ou prejuizo as partes, ow uma vez verificado, 1gy silo prontamente reparado pelo seryidor: V1 WG RESOLUCAO N° 8399 28.06.2013 Ill = que o historico funcional do servidor ou a manifestacao de superiores hierdrquicos the abonem a conduta precedente; IV — que a solugdo mostre-se razoavel no caso conereto: V — que a pena, em tese aplicavel, seja leve § 2° Ajustamento de Conduta no possui cardter punitive e dispensa instauragtio de procedimento apuratério da conduta, bastando apenas uma coleta simplificada de informagées para averiguar as condigdes exigidas no pardgrafo anterior, de modo a se coneiuir pela conveniéncia da medida. § 3° Termo de Ajustamento de Conduta deverd conter | = data, identificagio completa das partes, do advogado ou das testemunhas € as respectivas assinaturas; II —especificagio da pendéncia, irregularidade ou infragdo de natureza ética ou disciplinar contendo a fundamentagao legal ¢ os demais normativos pertinentes; ¢ IIL = 0 prazo © os termos ajustados para a corregao da pendéncia, irvegularidade ou infragao. § 4° 0 Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta nao seri publicado, contudo deverd ser registrado nos assentamentos individuais do servidor compromissario, ndo fazendo o mesmo jus a esse beneficio pela pritica de qualquer outra falta disciplinar no periodo de 12 (doze) meses subsequentes a celebragio da medida. CAPITULO V DAS DISPOSIGOES FINAIS Art. 28. Todo ato de posse em cargo efetivo ou em cargo em comissao devera ser acompanhado da prestag’io de compromisso de acatamento € observancia das normas estabelecidas pelo Cédigo de Etica do TRE-MA. § | O servidor designado para ocupar fungao comissionada assinara declaragio sobre a observancia dessas regras. § 2° Este Codigo de Etica imegraré 0 Conteido oe do Edital de Concurso PupfiXo para provimento de cargos no TRE:MA. RESOLUGAO N° 8399 28.06.2013 Art. 29. Aplicam-se aos trabalhos da Comissio de Etica, no que couberem, as normas relativas aos processos administrativos disciplinares constantes na Lei n® 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Art. 30. Os casos omissos sero decididos pelo Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhao. Art. 31, Esta Resolugdo entra em vigor na data de sua publicacao. SALA DAS SESSOES DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO MARANHAQ, em Sao Luis, 28 de junho de 2013 Juiz JOSE, WS

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