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AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni situag&o em que os corpos foram encontrados, néo péde determinar quem morreu primeiro. Nessa situacao hipotética, (A) Mério morreu primeiro, por ser portador de doengas graves. (B) no ha como presumir 0 momento e a ordem das mortes. (C) Jo&o morreu primeiro, por ser o mais velho. (D) Carlos morreu primeiro, por ser 0 mais jovem. (E) todos morreram simultaneamente. COMENTARIOS. Quando n&o se pode afirmar categoricamente qual das pessoas faleceu primeiro, determina a nossa lei que “presumir-se-do simultaneamente mortos", independentemente da idade ou de alguma doenca que tinham. E 0 que se chama de comoriéncia, prevista no art. 8°, CC. Trata de uma presuncdo juris tantum ou relativa, pois admite prova em contrario. Gabarito: “E” 28) (FCC - AL/RN - Analista Administrativo - 2013) A familia Silva viajava de énibus para a cidade de Mossoré quando um grave acidente aconteceu e o 6nibus que levava a familia colidiu frontalmente com um caminhao. Neste acidente faleceram o casal Fabiano e Carla, bem como a mae de Carla, Gabriela, 0 avé de Fabiano, Silvio e a irma mais velha de Carla, Soraya. Considerando que Gabriela possuia doenca crénica no coracéo e que Carla estava sentada no banco da frente do énibus, ndo se podendo averiguar qual dos comorientes precedeu aos outros, (A) presumir-se-4 que Gabriela faleceu primeiro. (8) presumir-se-A que Silvio faleceu primeiro, (C) presumir-se-do simultaneamente mortos. (D) presumir-se-é que Carla faleceu primeiro. (E) sera averiguada a expectativa legal de vida de cada familiar judicialmente COMENTARIOS. Estabelece o art. 8°, CC: Se dois ou mais individuos falecerem na mesma ocasiéo, néo se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-&o simultaneamente mortos. Gabarito: "C”. 29) (FCC - TST - Analista Judiciario - 2012) Considere: 1. Salvo por exigéncia médica, é defeso o ato de disposicéo do préprio corpo, quando importar diminuicéo permanente da integridade fisica, ou contrariar os bons costumes. II. 0 ato de disposigéo gratuita do proprio corpo, para depois da morte, é irrevogavel se feito por instrumento puiblico. IIL. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervengao cirurgica Esté CORRETO o que se afirma em (A) Le III, apenas. (B) I, We Il. 70 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni (C) He III, apenas. (D) I, apenas. (E) Il, apenas. COMENTARIOS. A assertiva I estd correta nos termos do art. 13, caput, CC. 0 item II esta errado, pois segundo o paragrafo unico do art. 14, CC, 0 ato de disposigao gratuita do proprio corpo, para depois da morte, pode ser revogado a qualquer tempo. A afirmacdo III esté correta, nos termos do art. 15, CC. Gabarito: “A” (estao corretas as afirmagées I ¢ III). 30) (FCC - TRT/5? Regido/BA - Analista Judiciario - 2013) Referente aos direitos da personalidade, considere: 1. E sempre vedado dispor do préprio corpo, quando importer diminuig&o permanente da integridade fisica, ou contrariar os bons costumes. II. Com objetivo cientifico ou altruistico, é valida a disposic&o gratuita do proprio corpo, total ou parcialmente, para depois da morte, tratando-se de disposic&io revogavel livremente a qualquer tempo. IIL. © direito ao nome compreende o prenome e o sobrenome, mas a protecéo correspondente néo se estende ao pseudénimo, ainda que licitamente adotado, por se tratar de mera identidade social ou familiar. Esté CORRETO o que se afirma APENAS em (A) He HL (8) HI. (OL. (0) IL. (E) lem. COMENTARIOS. 0 item I esté errado especialmente pela expressdo “sempre”. Estabelece o art. 13, CC que “salvo por exigéncia médica, ¢ defeso 0 ato de disposig&0 do préprio corpo, quando importar diminuicéo permanente da integridade fisica, ou contrariar os bons costumes”. O item II esta correto nos exatos termos do art. 14, CC, O item IIE esté errado, pois estabelece o art. 19, CC que “o pseudénimo adotado para atividades licitas goza da protec&o que se dé ao nome”. Gabarito: “D” (somente o item II estd correto). 31) (FCC - TCE/AM - Analista de Controle Externo - 2013) De acordo com 0 Cédigo Civil, (A) a menoridade cessa aos vinte e um anos completos. (8) 0 nascituro possui direitos sob condig&o suspensiva. (C) os menores de dezesseis anos séo relativamente incapazes para os atos da vida civil. (D) é sempre vedada a disposic&o de parte do préprio corpo. (E) © pseudénimo nao goza de protec&o. COMENTARIOS. A letra “a” esta errada, pois a menoridade cessa com 18 anos completes, quando a pessoa fica habilitada & pratica de todos os atos da vida 2 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni civil (art. 5°, caput, CC). A letra “b” esté correta, pois de fato os direitos assegurados ao nascituro esto sob condicéo suspensiva (segunda parte do art. 2°, CC), em estado potencial e sé terdo eficdcia se nascer com vida. A alternativa “c” esta errada, pois os menores de 16 anos sao absolutamente incapazes (art. 3°, I, CC). A alternativa “d” esta errada. De fato a regra é a vedagdo de disposigéo de parte do proprio corpo. No entanto o art. 13, CC estabelece algumas restricdes a essa regra. Vejamos o dispositive completo: Salvo por exigéncia médica, € defeso 0 ato de disposic&o do préprio corpo, quando importar diminuic&o permanente da integridade fisica, ou contrariar os bons costumes. A letra “e” esta errada, pois nos termos do ar. 19, CC, 0 pseudénimo, adotado para atividades licitas, goza da protegdo que se dé ao nome. Gabarito: “B”. 32) (FCC - TRT/19# Regido/AL - Analista Judiciério - 2014) Em razao de grave doenca, Paulo esta prestes a perder os dois rins. Por esta razao, ele e seu pai, Carlos, sAo submetidos a exames clinicos cuja concluséo é a de que pai e filho sao compativeis, e Paulo somente sobrevivera se Carlos Ihe doar um rim. Carlos (A) deve doar um rim a seu filho, independentemente de sua vontade e mesmo que o ato implique risco de vida, por se tratar de imposic&o moral (8) pode doar um rim a seu filho, se esta for sua vontade e desde que tenham sido atendidos os requisitos de lei especial (C) n&o pode doar um rim a seu filho, nem que esta seja a sua vontade, por ser ato que implica ofensa a integridade fisica. (D) deve doar um rim a seu filho, independentemente de sua vontade e mesmo que o ato implique risco de vida, por se tratar de imposi¢&o decorrente do poder familiar. (E) pode doar um rim a seu filho, mas apenas se nao tiver outros filhos. COMENTARIOS. A doaco de érgaos é facultativa (e nao obrigatéria), portanto Carlos pode (e n&o deve) doar um rim a seu filho, sendo que para tanto devem ser obedecidos alguns requisites legais. Segundo o art. 13, CC: “Salvo por exigéncia médica, é defeso o ato de disposicio do préprio corpo, quando importar diminuig&o permanente da integridade fisica, ou contrariar os bons costumes. Paragrafo Unico. O ato previsto neste artigo seré admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial’. A lei especial que o Cédigo se refere é a Lei n° 9.434/1997, sendo que o seu art. 9° dispée: “E permitida & pessoa juridicamente capaz dispor aratuitamente de tecidos, érgaos @ partes do préprio corpo vivo, para fins terapéuticos ou para transplantes em cénjuge ou parentes consangiiineos até o quarto grau, inclusive, na forma do §4° deste artigo, ou em qualquer outra pessoa, mediante autorizac&o judicial, dispensada esta em relagao & medula éssea”. Gabarito: “B”. 33) (FCC - TRT/9" Regido/PR - Analista Judi aos direitos da personalidade, (A) nenhuma pessoa pode ser constrangida a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou intervencao cirlirgica. jario - 2013) No tocante rea www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni (B) irrevogavel o ato de disposigéo gratuita do préprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte, (C) a ameaga ou a lesdo a eles ndo se estendem aos mortos, por serem personalissimas. (D) como regra geral, os direitos da personalidade so passiveis de livre transmissdo e rentincia (E) € sempre possivel a comercializacao de partes do préprio corpo, se com a disposig&éo ndo houver diminuigaio permanente da integridade fisica do doador. COMENTARIOS. A letra “a” esta correta nos termos do art. 15, CC. A letra “b” esta errada, pois o pardgrafo unico do art. 14, CC prevé que o ato de disposigéo pode ser livremente revogado a qualquer tempo. A letra “c” esta errada, pois o pardgrafo Unico do art. 12, CC permite que o cénjuge sobrevivente ou qualquer parente em linha reta ou colateral de até quarto grau tém legitimagao para exigir que cesse a ameaca ou lesdo do direito de personalidade da pessoa que faleceu. A letra “d” esta errada, pois, em regra, nos termos do art. 11, CC os direitos de personalidade sao intransmissiveis e irrenunciaveis, néo podendo o seu exercicio sofrer limitac&o voluntaria. A letra “e” esta errada. No Brasil, de acordo com o art. 13 e seu paragrafo Unico, CC, bem como a Lei n° 9.434/97, a doacéio de drgéios de pessoa viva somente pode ser realizada de forma gratuita. A obrigatéria gratuidade do ato de disposigao visa a erradicagdo do comércio tréfico de érgaos, problema grave que aflige diversos paises. A regra tem origem na Constituiggéo Federal (art. 199, §4°), que veda todo tipo de comercializagéo de érgdos e tecidos humanos, inclusive sangue, para fins de transplante e transfusdo. Gabarito: “A”. 34) (FCC - MPE/SE - Analista Ministerial - Direito - 2013) E CORRETO afirmar: (A) salvo os casos previstos em lei, os direitos da personalidade séo livremente transmissiveis e renunciaveis. (B) € irrevogavel o ato de disposic&io gratuita do préprio corpo, para depois da morte do doador. (C) salvo por exigéncia médica, é defeso o ato de disposi¢ao do préprio corpo, quando importar diminuicéo permanente da integridade fisica, ou contrariar os bons costumes. (D) 0 pseudénime adotado, ainda que para atividades licitas, néo goza da mesma protecéio que se dé a0 nome da pessoa natural. (E) a exposigéo ou a utilizagao da imagem de uma pessoa sdo direitos personalissimos do ofendide, n&o se transmitindo a qualquer herdeiro a possibilidade de sua protecao juridica. COMENTARIOS. A letra "a" esté errada, pois estabelece o art. 11, CC: Com exceco dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade sao intransmissiveis e irrenunciéveis, ndo podendo o seu exercicio sofrer limitagao voluntaria. A letra "b" esta errada nos termos do parégrafo Unico do art. 14, CC: 0 ato de disposic&o pode ser livremente revogado a qualquer tempo. A letra c" esta correta nos termos do art. 13, CC: Salvo por exigéncia médica, é defeso B www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni 0 ato de disposic&o do préprio corpo, quando importar diminuig&o permanente da integridade fisica, ou contrariar os bons costumes. A letra "d" esta errada, pois estabelece o art. 19, CC: O pseudénimo adotado para atividades licitas goza da protecdo que se da ao nome. A letra "e" esta errada, pois estabelece o pardgrafo Unico do art. 20, CC: Em se tratando de morto ou de ausente, sdo partes legitimas para requerer essa protecdo 0 cénjuge, os ascendentes ou os descendentes. Gabarito: “C” 35) (FCC - MPE/CE - Técnico Mi personalidade, é correto afirmar: (A) € defeso 0 ato de disposic&o do préprio patriménio. (B) 0 Ministério Puiblico pode autorizar a violaco da vida privada de pessoa natural. (C) © pseudénimo nao goza da protec&o que se dé ao nome. (D) 0 cénjuge sobrevivente pode requerer a retirada do nome do morto dos cadastros de protegdo ao crédito. () € invélida a disposig&o gratuita do préprio corpo para depois da morte, para fins cientificos. COMENTARIOS. A letra “a” esta errada, pois totalmente permitido o ato disposigao do préprio patriménio. O que estabelece o art. 13, CC é que salvo por exigéncia medica € defeso (proibido) 0 ato de disposic&o do proprio corpo quando importar em diminuic&o permanente da integridade fisica, ou contrariar os bons costumes. A letra “b’ esta errada, pois a vida privada da pessoa natural é inviolével (art. 21, CC). A letra “c” est errada, pois nos termos do art. 19, CC, 0 pseudénimo adotado para atividades licitas goza da protegao que se da ao nome. A letra Ye” esta errada, pois nos termos do art. 14, CC, é valida a disposigéo gratuita do préprio corpo, em todo ou em parte, para depois da morte, para fins cientificos ou altruisticos. A letra “d” esté correta, pois estabelece o art. 12 e seu pardgrafo tinico, CC: Pode-se exigir que cesse a ameaca, ou a lesdo, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuizo de outras sancées previstas em lei. Paragrafo Unico. Em se tratando de morta, tera legitimagao para requerer a medida prevista neste artigo o cénjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau. A jurisprudéncia, inclusive, admite a condenag&o por danos morais. Vejamos uma decisdo a respeito: “Negativacio do nome do falecido apés a comunicagao do ébito. O dano moral é direito personalissimo, inserido na esfera individual de cada titular. Todavia, 6 possivel que a ofensa ao de cujus cause reflexos na esfera da vida de uma gama de pessoas eventualmente envolvidas ou ligadas aquela vitima, as quais podem postular reparacdo em nome proprio, Dano Ricochete, estabelecido no paragrafo Unico, do art. 12, CC. © nome da pessoa ndo desaparece com a morte de seu titular, e nada mais justo que se reconhega aos seus herdeiros o direito de fazer respeitar a meméria do ente falecido, defendendo seu interesse moral. E presumido o dano moral em casos de inscricao indevida, por inegavel abalo ao nome, direito da personalidade (TJRJ, AP 85905220088190075 RJ 0008590- 52.2008.8.19.0075, Relator: DES. TERESA CASTRO NEVES, Data de Julgamento: 11/05/2011, SEXTA CAMARA CIVEL, Data de Publicac&o: 16/05/2011)". Gabarito: “p’. isterial - 2013) Dos direitos da 74 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni 36) (FUNCAB - CAERD - Companhia de Aguas e Esgotos de Rondénia - Analista de Gestéo - Direito - 2013) Assinale a alternativa CORRETA a respeito dos direitos da personalidade, segundo a disciplina que Ihes confere o Cédigo Civil Brasileiro. (A) € invalido ato de disposic&o do préprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte. (B) quando no ha intengdo difamatéria, 0 nome da pessoa pode ser livremente empregado por outrem em publicagdes ou representacbes que a exponham ao desprezo puiblico. (C) © pseudénimo adotado para atividades licitas ou ilicitas goza da protecao que se dé ao nome, desde que ndo se constitua em nome totalmente diverso do verdadeiro. (D) a divulgac&o de escritos nao autorizados ou a exposicdéo da imagem de uma pessoa n&o poderdo ser proibidas apés a sua morte, mesmo se Ihe atingirem a boa fama da qual gozava em vida (E) 0s sucessores de pessoa falecida possuem legitimidade para reclamar indenizac&o por lesdo aos direitos da personalidade daquela. COMENTARIOS. A letra “a” est errada. Estabelece o art. 14, CC: E valida, com objetivo cientifico, ou altruistico, a disposigo gratuita de préprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte. Paragrafo Unico. O ato de disposicéo pode ser livremente revogado a qualquer tempo. A letra “b” esté errada. Estabelece art. 17, CC: O nome da pessoa nao pode ser empregado por outrem em publicagdes ou representagdes que a exponham ao desprezo publico, ainda quando nao haja intencéo difamatéria. A letra “c" esta errada, pois ndo ha a ressalva mencionada. Dispée o art. 19, CC: O pseudénimo adotado para atividades licitas goza da protec&o que se dé ao nome. A letra “d" esta errada, pois prevé o art. 20, CC: Salvo se autorizadas, ou se necessdrias a administragdo da justica ou a manutengéo da ordem publica, a divulgagao de escritos, a transmissdo da palavra, ou a publicacéo, a exposig&o ou a utilizagéo da imagem de uma pessoa poderdo ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuizo da indenizacéio que couber, se Ihe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais. Paragrafo Unico. Em se tratando de morto ou de ausente, sao partes legitimas para requerer essa proteg&o 0 cénjuge, os ascendentes ou os descendentes. Finalmente a letra “e” esta correta. Prescrevo 0 art. 12, CC: Pode-se exigir que cesse a ameaca, ou a lesdo, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuizo de outras sangées previstas em lei. Paragrafo unico. Em se tratando de morto, tera legitimacdo para requerer a medida prevista neste artigo o cénjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau. Gabarito: “E”. 37) (FCC ~ Assembleia Legislativa/PB - Consultor Legislativo - 2013) A respeito dos direitos da personalidade, é INCORRETO afirmar que (A) sem autorizagéo, ndo se pode usar o nome alheio em propaganda comercial. 5 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni (B) 0 cénjuge ou qualquer parente em linha reta ou colateral até o quarto grau poderd exigir que cesse a les&o a direito de personalidade do morto, bem como reclamar perdas e danos. (C) € defeso, salvo por exigéncia médica, 0 ato de disposigéio do préprio corpo, quando importar diminui¢&o permanente da integridade fisica ou contrariar os bens costumes. (D) independe de prova do prejuizo a indenizacéio, pela publicagéo nao autorizada de imagem de pessoa, com fins econdmicos ou comerciais. (©) a protecio do pseudénimo de autor de obra artistica, literéria ou cientifica 6 goza de protecéo legal quando constar do registro civil da pessoa que o utilizar. COMENTARIOS. A letra “a” esta correta nos exatos termos do art. 18, CC. A letra “b” esta correta nos termos do art. 12 e seu paragrafo tinico, CC. A letra “c" esté correta nos termos do art. 13, CC. A letra “d” esté certa, Embora n&o haja uma previséio expressa no Cédigo Civil, a Smula 403 do STJ € categérica: “Independe de prova do prejuizo a indenizacdo pela publicacéo no autorizada de imagem de pessoa com fins econémicos ou comerciais”. A letra “e” esta errada. Primeiro porque 0 Cédigo Civil nada se refere a eventual registro do pseudénimo. O art. 19, CC apenas estabelece que o pseudénimo adotado para atividades licitas goza da protecdo que se dé ao nome. Segundo porque a propria Lei de Direitos Autorais (Lei n® 9.610/98) estabelece em seu art. 18 que: “A protec&o aos direitos de que trata esta lei independe de registro”. Gabarito: “E” 38) (FCC - AL/PB - Procurador da Assembleia Legislativa - 2013) No tocante aos direitos da personalidade, (A) © pseudénimo adotado para atividades licitas, embora de livre escolha do individuo, no goza da protec&o que se dé ao nome. (8) a disposigao gratuita do préprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte, com objetivo cientifico ou altruistico, uma vez formalizada é ato irrevogavel e irretratavel (C) em nenhuma hipétese € possivel 0 ato de disposigéo do proprio corpo, quando importar diminuicéo permanente da integridade fisica, ou contrariar os bons costumes. (D) em se tratando de morto, teré legitimag&o para demandar perdas e danos, bem como outras medidas visando a fazer cessar ameaca ou les&o a direitos da personalidade, o cénjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau. (E) ninguém pode negar-se a tratamento médico ou a intervencdo cirtirgica, mesmo que esteja correndo risco de morte. COMENTARIOS. A letra “a” estd errada, pois estabelece o art. 19, CC: O pseudénimo adotado para atividades licitas goza da protecdo que se dé ao nome. A letra “b” esta errada, pois, estabelece o paragrafo Unico do art. 14, CC: O ato de disposig&o pode ser livremente revogado a qualquer tempo. A letra "c” estd errada no tocante & expresso “em nenhuma hipétese”. Isso porque o 76 ‘www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni dispositivo aplicdvel inicia exatamente com a ressalva. Dispde o art. 13, CC: Salve por exigéncia médica, é defeso 0 ato de disposicéo do préprio corpo, quando importar diminuic&o permanente da integridade fisica, ou contrariar os bons costumes. Acrescenta o paragrafo Unico. O ato previsto neste artigo sera admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial. A letra “d” esté correta, nos exatos termos do pardgrafo unico do art. 12, CC. A letra “e” esta errada, pois dispée o art. 15, CC: Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervengéo cirdrgica. Gabarito: “D”. 39) (FCC - Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia — HEMOBRAS - Analista Juridico - 2013) Um artista de teatro utiliza seu nome nos atos da vida e um pseudénimo notério e famoso em sua a lade artistica. Nesse caso, (A) © pseudénimo pode ser utilizado em propaganda comercial, mesmo sem a sua autorizacéo. (B) 0 pseudénimo nao goza da protecdo que se dé ao nome, porque néo é utilizado em atividades comerciais. (C) seu nome pode ser empregado por outrem em publicagéo que 0 exponha ao desprezo publico, se no houver intencdo difamatéria. (D) © direito ao nome compreende o prenome, simples ou composto e o sobrenome. (©) seu nome pode ser empregado por outrem em representaco que o exponha ao desprezo puiblico, se no houver inten¢&o difamatéria COMENTARIOS. As letras “a” e “b” esto erradas. Isso porque o art. 19, CC estabelece que o pseudénimo adotado para atividades licitas goza da mesma protecdo que se dé ao nome e o art. 18, CC determina que sem autorizac&o nao se pode usar 0 nome alheio em propaganda comercial. As letras “c” e “e” estdo erradas, pois dispde o art. 17, CC que o nome da pessoa nao pode ser empregado por outrem em publicagées ou representagdes que a exponham ao desprezo publico, ainda quando nao haja inteng&o difamateria. A letra “d” esté correta nos termos do art. 16, CC. Gabarito: “D”. 40) (FCC - TRT/18* Regido/GO - Analista Judicidrio - 2013) Os direitos da personalidade (A) garantem, como regra, a inviolabilidade da vida privada. (B) extinguem-se nos casos em que a pessoa n&o possa mais exprimir sua vontade. (C) permitem a disposigao gratuita do préprio corpo, com fins altruisticos, para depois da morte, mas impedem a revogacdo, em vida, de tal liberalidade. (D) autorizam o uso do nome alheio em propaganda comercial, néo sendo necessdrio obter o consentimento quando se tratar de figura publica. (E) so, em regra, transmissiveis, embora irrenuncidveis. 7 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni COMENTARIOS. A letra “a” esté correta, pois o art. 21, CC estabelece que “a vida privada da pessoa natural € inviolavel...”. Ma é certo que ha algumas excecdes quanto a isso, como estabelece o art. 20, CC. A letra “b” esté errada. © Cédigo Civil previu hipéteses em que a pessoa mesmo nao conseguindo exprimir sua vontade, teré direitos preservados, sendo representada por um curador. Exemplificando: art. 12, paragrafo unico, CC: Em se tratando de morto, tera legitimaséo para requerer a medida prevista neste artigo o conjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau. Art. 20, paragrafo unico, CC: Em se tratando de morto ou de ausente, sdo partes legitimas para requerer essa protecdo 0 cénjuge, os ascendentes ou os descendentes. A letra “c” esta errada, pois a pessoa pode, a qualquer momento, desistir da disposicao de seu proprio corpo, sendo esta garantia uma protecéo adicional aos direitos de personalidade. Segundo o art. 14, CC: E valida, com objetivo cientifico, ou altruistico, a disposic&o gratuita de préprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte. Paragrafo Unico. O ato de disposicéo pode ser livremente revogado a qualquer tempo. A letra “d” esta errada, pois exige- se a autorizada; segundo 0 art. 18, CC: Sem autorizac&o, nao se pode usar o nome alheio em propaganda comercial. A letra “e” est errada, pois em rega eles so intransmissiveis. Art. 11, CC: Com excecéio dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade so intransmissiveis e irrenuncidveis, no podendo o seu exercicio sofrer limitag&o voluntéria. Gabarito: “A”. 41) (FCC - TRE/SP - Analista Judicidrio - 2012) Jodo Cabral de Melo Neto é autor da grandiosa obra literdria Morte e Vida Severina. Analisando o nome do autor, protegido pelo Cédigo Civil brasileiro, o seu agnome é (A) Neto. (8) Joo, apenas (C) Cabral, apenas. (D) Jo&o Cabral (E) de Melo. COMENTARIOS. A expressdo “agnome”, apesar de n&o ser mencionada no Cédigo Civil é usada para designar uma parte do nome de uma pessoa que a diferencia de seus homénimos, especialmente dentro de uma mesma familia. De fato, algumas familias possuem membros com o mesmo prenome e patronimico (sobrenome), sendo que, para diferencid-los, so acrescidos a eles um agnome, como Junior, Filho, Segundo, Neto, Sobrinho. Esta pratica é legalmente aceita no Brasil. Gabarito: “A”. 42) (FCC - TRE/AP - Analista Judicidrio - 2011) Tém legitimidade para reclamar perdas e danos a direito da personalidade de pessoa morta (A) apenas 0 cénjuge sobrevivente. (B) 0 cénjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até © segundo grau. (C) apenas os descendentes e ascendentes até o segundo grau. 78 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni (D) © cénjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau. (E) 0 cénjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até © terceiro grau COMENTARIOS. Esta questao caiu em outro concurso de outro Tribunal. Porém, é idéntica a anterior. Gabarito: “D” 43) (FCC - TRT/22? Regiao/PI - Analista Judicidrio - 2011) Num comercial exibido na televisio, a imagem de Pedro, sem a sua autorizac4o, aprece correndo em uma esteira de academia. A utilizacao de sua imagem (A) pode ser proibida a seu requerimento e enseja indenizagdo, por se destinar a fins comerciais. (B) pode ser proibida, mas nao enseja indenizac&o por nao Ihe atingir a honra (C) n&o pode ser proibida a seu requerimento, por no Ihe atingir a honra, mas enseja indenizacéo, por nao ter sido autorizada. (D) nao pode ser proibida a seu requerimento, nem enseja indenizacéo, por no Ihe atingir a honra. (E) sé pode ser proibida e sé gera direito & indenizagdo se implicar em ofensa & sua boa fama e respeitabilidade. COMENTARIOS. Gabarito: “A”. £ 0 que prevé 0 art. 20, CC. 44) (FUBJ - MPE/RJ - Analista Processual - 2011) Acerca da regulacao dos direitos da personalidade no Cédigo Civil, é CORRETO afirmar que: (A) os direitos da personalidade sao intransmissiveis, irrenunciaveis e absolutos, no podendo sofrer restricdes, mesmo as voluntérias. (B) a tutela judicial dos direitos da personalidade cessa com a morte do titular. (C) € valida, por motivo altruistico, a disposigéio gratuita de partes do préprio. corpo para depois da morte. (D) 0 pseudénimo nao goza da mesma protecéio conferida ao nome, salvo se utilizado como identificaco por pessoa publica. (E) a vida privada é inviolével e 0 juiz, de oficio, adotara as providéncias necessarias para impedir ou fazer cessar ato que viole essa regra. COMENTARIOS. A letra “a” esté errada. Estabelece o art. 11, CC que “com excegéo dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade séo intransmissiveis e irrenunciéveis, ndo podendo o seu exercicio sofrer limitagéo voluntéria. Acrescenta o Enunciado n° 04 da I Jornada de Direito Civil que “O exercicio dos direitos da personalidade pode sofrer limitacéo voluntaria, desde que ndo seja permanente nem geral’. A letra “b” esté errada, pois em regra os direitos da personalidade sao vitalicios, extinguindo com a morte do seu titular, mas alguns direitos perduram para além da morte da pessoa, sendo protegidos juridicamente. Neste sentido é a regra do art. 12, CC: Pode-se exigir que cesse a ameaca, ou a lesdo, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuizo de outras sangdes previstas em lei. Paragrafo Unico. Em se 79 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni tratando de morto, terd legitimacéo para requerer a medida prevista neste artigo 0 cénjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau. A letra “c” esté correta, pois é o que determinar expressamente o art. 14, CC. A letra “d” esta errada, pois 0 pseudénimo, desde que seja adotado para atividades licitas, como por exemplo, as artisticas ou literérias, goza da mesma proteg&o que se dé ao nome. Finalmente a letra “e” esta errada, pois nesta situac&o 0 juiz somente agiré dependendo de provocaéo da parte interessada (e ndo de oficio). Estabelece o art. 21, CC que a vida privada da pessoa natural é invioldvel, ¢ 0 juiz, a requerimento do interessado, adotaré as providéncias necessdrias para impedir ou fazer cessar ato contrario a esta norma. Gabarito: “C” 45) (FCC - TRT/23? Re as seguintes publicacée: 1. Foto de criminoso foragido, condenado e procurado pela Justiga em locais pUblicos e em jornais de grande circulagao. Il. Imagem de sambista em antincio, com objetivo comercial, sem a sua autorizagdo III. Imagem de grupo folclérico em jornal destinado a divulgagdo das atividades artisticas da cidade. Cabe proibigdo, a requerimento da pessoa cuja imagem foi exposta, publicada ou utilizada e sem prejuizo da indenizacio que couber, APENAS em (A) Ile III. (B) lel. (C)le mr (D) U. (1 COMENTARIOS. As situagdes est&o implicitamente previstas no art. 20, CC. O item I se encaixa na situacaio “administracéio da justica’, sendo admissivel. O item III também é admissivel, pois a utilizagSo da imagem foi sem finalidade comercial e nao atingia a honra, a boa fama e respeitabilidade da pessoa (a0 contrdrio). J4 0 constante no item II pode ser proibido, pois havia um “objetivo comercial”. Gabarito: “D” 10 /MT - Analista Judicidario - 2011) Considere 46) (FCC - TRE/CE - Analista Judicidrio - 2012) Misael, jornalista formado pela Universidade E, empregou © pseudénimo artistico de Valéria XXX, qual seja, "Z", na publicacéo 05 do Jornal "Noticias W", expondo-a ao desprezo publico. Considerando que Misael nao teve inteng&o difamatéria, bem como que publicou apenas o pseudénimo de Valéria XXX, de acordo com o Cédigo Civil brasileiro, Misael (A) cometeu conduta vedada pelo referido diploma legal, independente da sua intenc&o e da publicagéo apenas do pseudénimo. (B) no cometeu conduta vedada pelo referido diploma legal, tendo em vista que nao teve intengao difamatéria 80 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni (C) sé cometeria ato contra os direitos da personalidade se tivesse publicado 0 verdadeiro nome (nome e prenome) e nao 0 pseudénimo artistico. (D) sé cometeria ato contra os direitos da personalidade se tivesse publicado o verdadeiro prenome, independentemente do nome e do pseudénimo artistico. (E) n&o cometeu conduta vedada pelo referido diploma legal porque estava no exercicio regular de seu direito, praticando sua profissao. COMENTARIOS. Misael cometeu ato ilicito uma vez que inicialmente o art. 17, CC deixa claro que o nome da pessoa ndo pode ser empregado por outrem em publicagdes ou representagdes que a exponham ao desprezo publico, ainda quando nao haja intencdo difamatoria. Além disso, mesmo usando apenas o pseudénimo da ofendida, a infragdo foi cometida, pois estabelece o art. 19, CC que 0 pseudénimo adotado para atividades licitas goza da mesma protecio que se dé ao nome. Gabarit A”. 47) (FEPESE - Defensoria Publica/SC - Analista Técnico - 2013) Assinale a alternativa CORRETA de acordo com o Cédigo Civil brasileiro. (A) toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos 0 prenome, sobrenome e pseudénimo. (B) o nome da pessoa n&o pode ser empregado por outrem em publicagdes ou representacdes que a exponham ao desprezo publico, ainda quando nao haja inteng&o difamatoria. (C) © pseudénime adotado para atividades licitas goza da protec&o que se da a0 nome, exceto quanto a sua utilizacéo em publicagdes comerciais (D) € facultada a utilizacéo de nome alheio em propaganda comercial, desde que nao haja exposig&o de sua honra. (E) violado direito personalissimo do morto, a legitimacéo para requerer a medida projetiva é exclusiva do cénjuge sobrevivente. COMENTARIOS. A letra “a” estd errada, pois nos termos do art. 16, CC, Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome (nao hii previsdo acerca do psendénimo). A letra “b” esté correta nos termos do art. 17, CC. A letra “e” esti enrada, pois segundo o art. 19, CC, 0 pseudénimo adotado para atividades licitas goza da protegao que se di ao nome. N&o ha qualquer ressalva quanto a utilizagdo em publicages comerciais. Ao contrario. Exatamente neste ponto que o pseudénimo é mais utilizado. A letra “d” esta errada, pois prevé o art. 18, CC: Sem autorizac&o no se pode usar o nome alheio em propaganda comercial. Completa o art. 12, CC: Pode-se exigir que cesse a ameaga, ou a lesdo, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuizo de outras sancées previstas em lei. A letra “e” esta errada, pois nesta hipdtese prevé o paragrafo Unico do art. 12, CC que em se tratando de morto, terd legitimacéo para requerer a medida prevista neste artigo 0 cénjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau. Gabarito: “B”. agregam direitos essenciais 4 pessoa humana, com fins de resguardar a sua prépria dignidade. Diante do exposto, constata-se que a www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni (A) os direitos da personalidade apresentam a sociedade brasileira a ideia atual de que a matéria esta inexoravelmente unida ao desenvolvimento da pessoa humana, tanto sob a dtica do Direito Civil, como do Direito Constitucional. (B) os direitos da personalidade dizem respeito a aptiddo genérica das pessoas de serem portadoras de direitos e deveres na ordem civil (C) 0 Cédigo Civil, no que dispde sobre os direitos da personalidade, apresenta um rol completo de suas espécies. (D) a compreenséo atual dos direitos da personalidade consolida o entendimento de que no exercicio destes é invidvel a limitag&o voluntaria dos mesmos, inclusive, no que concerne aquelas restricdes consideradas temporarias. COMENTARIOS. A letra “a” estd correta, pois é isso o que representam os direitos da personalidade. A letra "b" esti exrada. O etro é sutil, de pura semantica. © conceito "aptidéo genérica das pessoas de serem portadoras de direitos e deveres na ordem civil" diz respeito a personalidade e n&o aos "direitos da personalidade". Estes ultimos s&o definidos como o direito que todo individuo tem de controlar o uso de seu corpo, nome, imagem, aparéncia ou quaisquer outros aspectos constitutivos de sua identidade. Dessa forma, os direitos da personalidade estariam vinculados ao reconhecimento da dignidade humana, qualidade necessaria para o desenvolvimento das potencialidades fisicas, psiquicas e morais dos seres humanos. A letra "c" esta errada, pois 0 Cédigo Civil n&o exauriu a matéria referente aos direitos de personalidade. O tratamento é bem genérico e a enumeracdo exposta ¢ meramente exemplificativa, deixando margem para que se estenda a protecio a situacdes nao previstas expressamente, acompanhando, assim, a répida evolucdo dos costumes do mundo atual. A letra "d" esté errada, pois embora a regra seja que o exercicio dos direitos da personalidade néo podem sofrer limitacgo voluntaria, © préprio Cédigo Civil admite excegdes. Estabelece o art. 11, CC: Com excec8o dos casos previstos em lel, os direitos da personalidade séo_ intransmissiveis irrenuncidveis, néo_podendo _o seu _exercicio _sofrer_limitacéo__voluntaria. Gabarito: “A”. 49) (FCC - PGE/SP - Procurador do Estado - 2012) Sobre os direitos da personalidade, é CORRETO afirmar: (A) 0 uso de imagem de pessoa publica com fim jornalistico depende de sua prévia autorizago (B) € inconstitucional ato de disposig&o que tenha por objeto o exercicio de direitos da personalidade, por serem, sem excec&o, intransmissiveis e irrenuncidveis. (C) € licito ato altruistico de disposigéo do préprio corpo, total ou parcialmente, para depois da morte. (D) herdeiro n&o pode pleitear perdas e danos por violacdo de direito da personalidade de pessoa morta, por se tratar de direito personalissimo, intransmissivel e que se extingue com a morte. 82 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni (E) © pseudénimo nao goza de protecdo legal em razéo da proibigdo constitucional ao anonimato. COMENTARIOS. A letra “a” esta errada, pois por se tratar de uma “pessoa publica” e com finalidade jornalistica, n&o ha a exigéncia do art. 20, CC. A letra “b" esta errada, pois o art. 11, CC prevé que com excegao dos casos previstos em lei (portanto ha excegées), os direitos da personalidade so intransmissiveis ¢ irrenunciaveis, n’o podendo o seu exercicio sofrer limitag&o voluntaria. A letra “c” esta correta nos termos do art. 14, CC. A letra “d" esta errada, pois alguns direitos de personalidade perduram apés a morte da pessoa natural. Nos termos do paragrafo Unico do art. 12, CC, tém legitimidade para requerer perdas e danos por violacao dos direitos de personalidade de pessoa morta, 0 cénjuge, sobrevivente ou qualquer parente em linha reta ou colateral até o quarto grau. Finalmente a letra “e” esta errada, pois o art. 19, CC estabelece que o pseudénimo adotado para atividades licitas goza da protecio que se dé ao 50) (VUNESP - Advogado da Fundacéo ITESP - 2013) Assinale a alternativa CORRETA sobre os direitos da pessoa natural. (A) os ébrios habituais e viciados em téxicos sé absolutamente incapazes de exercer pessoalmente atos da vida civil. (B) pode ser decretada a morte presumida, sem decretacio da auséncia, se alguém, feito prisioneiro, ndo for encontrado até cinco anos apés o término da guerra. (C) a disposig&o gratuita do corpo, no todo ou em parte, depois da morte, é invalida com objetivo cientifico ou altruistico (D) desaparecendo uma pessoa do seu domicilio, sem dela haver noticia, se ndo houver representante ou procurador a quem caiba administrar-Ihe os bens, © juiz, de oficio, declararé a auséncia e nomeard como curador os herdeiros legitimos. (E) toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendido, o prenome e sobrenome. O pseudénimo goza da mesma protecéo, desde que adotado para atividades licitas. COMENTARIOS. A alternativa "a" esté errada, pois nos termos do art. 4°, II, CC, os ébrios habituais e os viciados em téxico sao relativamente incapazes. A alternativa esta errada, pois 0 prazo correto é de dois anos (art. 7°, CC: Pode ser declarada a morte presumida, sem decretacgdo de auséncia: (...) II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, nao for encontrado até dois anos apés 0 término da guerra). A alternativa "c’ est errada nos termos do art. 14, CC: E_valida, com objetivo cientifico, ou altruistico, a disposig&o gratuita do préprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte. A alternativa "d" esta errada, pois nesse caso o juiz néo pode agir de oficio. Segundo o art. 22, CC Desaparecendo uma pessoa do seu domicilio sem dela haver noticia, se ndo houver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-Ihe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Publico declarara a auséncia, e nomear-lhe-a curador. A alternativa “e” esta correta nos 83 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni termos dos art. 16 e 19, CC: Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos 0 prenome e o sobrenome. Art. 19. O pseudénimo adotado para atividades licitas goza da protecdo que se dé ao nome. Gabarito: “E”. 51) (VUNESP - TJ/SP - Juiz de Direito - 2013) Acerca da personalidade, é CORRETO afirmar que (A) embora n&o exista mais 0 instituto romano da morte civil, é possivel renunciar-se irrestritamente aos direitos da personalidade. (B) a morte pode ser real ou presumida, havendo a primeira quando cessam as fungées vitais, e a segunda, somente quando alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, n&o for encontrado até dois anos apés o término da guerra (C) se dois ou mais individuos falecerem na mesma ocasiéo, ndo se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presume-se que a morte do mais velho precedeu a do mais jovem. (D) no obstante a existéncia se extinguir com a morte, é tutelével a ameaca ou lesdo aos direitos de personalidade do morto. COMENTARIOS. A letra “a” esté errada, estabelece o art. 11, CC que com excecio dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade sao intransmissiveis e jrrenuncidveis, nao podendo o seu exercicio sofrer limitagéo voluntéria. A letra “b” esta errada, pois nos termos do art. 7°, CC, pode ocorrer a morte presumida em duas hipsteses: I. se for extremamente provavel a morte de quem estava em perigo de vida; II. se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, no for encontrado até dois anos apés o término da guerra. A letra “c" esté errada, pois segundo o art. 8°, CC, se dois ou mais individuos falecerem na mesma ocasido, néo se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-do simultaneamente mortos. Finalmente a letra "d” esté correta, pois estabelece o art. 12, CC: Pode-se exigir que cesse a ameaca, ou a lesdo, a direito da personalidade, e reclamar perdas € danos, sem prejuizo de outras sancées previstas em lei. Pardgrafo unico. Em se tratando de morto, tera legitimacao para requerer a medida prevista neste artigo 0 cénjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau. Gabarito: “D” 52) (VUNESP - TJ/RJ - Juiz de Direito - 2013) Marido e mulher, casados pelo regime da separaco total de bens, morreram em um acidente de avido, sem se conseguir, aplicando-se todas as técnicas da medicina legal, identificar qual dos mortos faleceu primeiro. Deixaram filhos. Nesse caso, quanto a sucesso, é correto afirmar que (A) como o regime, no caso, é o da separacio total de bens, um cénjuge seré herdeiro do outro no importe de 50% sobre o monte partivel, sendo que os filhos herdar&o a outra metade (B) pelo regime de bens, um cénjuge poderia ser herdeiro do outro, mas, no presente caso, devido comoriéncia, néo cabe direito sucessério entre si, pelo que os filhos sero os herdeiros de todo o monte partivel. 84 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni (C) devido ao instituto da colag&o caracterizado por terem falecido juntos no mesmo acidente, os filhos herdardo os bens de cada genitor, separadamente. (D) nao existe possibilidade de se transmitir a heranga a mortos, haja vista que com a morte no existe mais pessoa natural, pelo que um cénjuge somente sera herdeiro do outro se tiver sido realizado um testamento anterior a morte. COMENTARIOS. Trata-se do instituto da comoriéncia(e nao da colacao, mencionado na letra “c"), pelo qual se considera que duas ou mais pessoas morreram simultaneamente, sempre que nao se puder averiguar qual delas pré- morreu, nos termos do art. 8°, CC (também é chamada de morte simultanea). Trata-se de uma presungao relativa (juris tantum), ou seja, que admite prova em contrario. Aplica-se o instituto da morte simulténea sempre que houver hereditaria entre os mortos. Se no houver esta relag’o também no haverd qualquer interesse juridico na questo. No entanto, a consequéncia pratica é que se os comorientes forem herdeiros uns dos outros, n3o_haver transferéncia_de bens ¢ direitos entre eles; um no sucedera o outro. Abrem-se cadeias sucessorias distintas e auténomas. Dai porque é correto afirmar que os filhos sero os herdeiros de todo o monte partivel. Gabarito: “B”, 53) (T3/GO ~ Oficial de Justica Avaliador - Serranépolis - 2013) Acerca da auséncia, assinale a alternativa CORRETA: (A) 0 cénjuge do ausente, sempre que nao esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaracéo da auséncia, seré o seu legitimo curador. (B) seré declarada a auséncia, e se nomearé curador, quando o ausente deixar mandatario que néo queira ou no possa exercer ou continuar 0 mandato, ainda que os poderes forem suficientes. (C) desaparecendo uma pessoa do seu domicilio sem dela haver noticia, mesmo que tenha deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-Ihe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Publico, declararé a auséncla, e nomeard um advogado como seu curador. (D) decorride um ano da arrecadac&o dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando cinco anos, poderéo os interessados requerer que se declare a auséncia e se abra provisoriamente a sucessao. COMENTARIOS. A letra “a” esta correta, pois € o que estabelece literalmente o art. 25, caput, CC. A letra “b” esta errada em sua parte final, pois o art. 23, CC estabelece “ou se os seus poderes forem insuficientes”. A letra “c" esté errada, pois estabelece o art. 22, CC: “(...) se néo houve deixado representante ou procurador”. Além do mais ndo é necessdrio que o curador seja advogado. A letra “d” esté errada, pois se o ausente deixou representantes, o prazo, nos termos do art. 26, CC, € de trés anos (e nao de cinco, como esta na alternativa). Gabarito: ™ 85 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni 54) (FCC - TRT/144 Regido/RO e AC - Analista Judiciario - 2011) Declarada a auséncia e aberta provisoriamente a sucesso, (A) se o ausente aparecer, ou se lhe provar a existéncia, depois de estabelecida a posse proviséria, ndo cessardo as vantagens dos sucessores nela emitidos, as quais perdurarao até a entrega dos bens a seu dono. (B) os bens do ausente poderdo ser livremente alienados, sem autorizagao judicial, para Ihes evitar a ruina. (C) os sucessores provisérios empossados nos bens do ausente nao o representar&o ativa ou passivamente e contra eles ndo correrdo as agdes pendentes e as que de futuro aquele forem movidas. (D) os ascendentes, os descendentes e © cénjuge, uma vez provada a sua qualidade de herdeiros, poder&o, independentemente de garantia, entrar na posse dos bens do ausente. (E) © descendente, ascendente ou cénjuge que for sucessor provisério do ausente deverd capitalizar, na forma de lei, metade dos frutos e rendimentos que a este couberem e prestar contas anualmente ao juiz. COMENTARIOS. E 0 que dispée literalmente 0 §2°, do art. 30, CC. Gabarito: *D". 55) (FCC - TRF/1@ Regido: sede Brasilia - Analista Judicidrio - 2011) Os descendentes que, na qualidade de herdeiros, se imitirem na posse dos bens do ausente, (A) darao garantias da restituicio deles, mediante penhores ou hipotecas equivalentes aos quinhdes respectivos (B) esto desobrigados de prestar garantia, desde que provada a sua qualidade de herdeiros. (C) esto desobrigados de prestar garantia, bem como de provar a qualidade de herdeiros, tratando-se de direitos presumidos legalmente (D) dar&o garantia da restituig&o deles, mediante caugéo em dinheiro feita através de depdsito em estabelecimento bancdrio oficial equivalente aos quinhées respectivos. (E) deverao requerer a nomeag&o de administrador judicial do imével pelo prazo minimo de cinco anos. COMENTARIOS. Os ascendentes, os descendentes e o cénjuge nao precisam prestar a garantia para entrar na posse dos bens (art. 30, §2°, CC). Gabarito: ter 56) (FCC - TRT/11? Regido/AM/RR - Analista Judicidrio - 2012) Berilo, cinquenta anos de idade, desapareceu de seu domicilio, sem deixar noticias de seu paradeiro e sem designar procurador ou representante a quem caiba a administragdo de seus bens. Foi declarada a sua auséncia e nomeado curador através dé processo regular requerido por sua esposa. Neste caso, os interessados poderdo requerer a sucesso definitiva (A) apés 0 transito em julgado da decisdo judicial que declarou a auséncia de Berilo e nomeou curador. 86 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni (B) trés anos depois de passada em julgado a sentenca que concedeu a abertura da sucessdo proviséria. (C) cinco anos depois do transito em julgado da declaracéio de auséncia, independentemente de abertura de sucessao proviséria. (D) sete anos depois do transito em julgado da declaragéo de auséncia, independentemente de abertura de sucesso proviséria. (E) dez anos depois de passada em julgado a sentenca que concedeu a abertura da sucessdo provisoria. COMENTARIOS. Nos termos do art. 37, CC, dez anos depois de passada em julgado a sentenga que concede a abertura da sucessao proviséria, poderao os interessados requerer a sucesso definitiva e o levantamento das caucées prestadas. Gabarito: “E”. 57) (FCC - TRT/14 Regido/RJ - Magistratura do Trabalho ~ 2012) Pode- se requerer a sucesso definitiva do ausente (A) somente nos casos em que a lei admite a morte presumida, porque a pessoa se encontrava, ao desaparecer, em perigo de vida. (B) somente depois de o ausente completar 80 anos de idade e que de cinco anos antes datem as ultimas noticias dele. (C) decorrido um ano da arrecadagdo de seus bens ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando tras anos. (D) dez anos depois de passada em julgado a sentenga que conceder a abertura da sucessdo proviséria. (E) cinco anos depois de passada em julgado a sentenca que concede a abertura da sucessdo proviséria, ou se o ausente, j4 contando 80 anos de idade, dele no houver noticias também nos ultimos 5 anos. COMENTARIOS. A letra “a” esté errada, pois ela trata de hipdtese de declaragao de morte presumida sem decretacdo de auséncia (art. 7°, I, CC). A letra "b” poderia estar correta, ndo fosse a expressdo "somente” (art. 38, CC). A letra “c” trata da abertura de sucessdo proviséria (e no definitiva), nos termos do art. 26, CC. A letra “d” correta nos termos do art. 37, CC. A letra “e” esta errada, pois o prazo é de 10 anos e nao 5 como consta na alternativa. Gabarito: “D”. 58) (FCC - TRT/18? Regido/GO - Magistratura do Trabalho - 2012) Uma vez declarada a auséncia, cabera ao juiz, de acordo com a ordem de vocacao legal, nomear como curador dos bens do ausente (A) seu descendente mais préximo. (B) seu ascendente, desde que esteja na administragdo dos respectivos bens. (C) seu cénjuge, desde que néo esteja divorciado, separado de fato ou judicialmente por mais de dois anos. (D) seu mandatario com poderes suficientes. (E) um curador especial, na falta de ascendentes. 87 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni COMENTARIOS. Estabelece o art. 25, CC que 0 cénjuge do ausente, sempre que nao esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaracéo da auséncia, seré o seu legitimo curador. Continuando, estabelecem os paragrafos deste dispositive que na falta do cénjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, n&o havendo impedimento que os iniba de exercer 0 cargo. Entre os descendentes, os mais préximos precedem os mais remotos. Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador. Gabarito: “C”. 59) (FCC - TJ/PE - Analista Judiciério - 2012) Eduardo, casado com Edna, pai de Katia de 18 anos de idade e de Gabriela de 27 anos de idade, desapareceu de seu domicilio e dele néo ha qualquer noticia. Seus pais, Marcia e Mauro estao desesperados pelo desaparecimento de seu filho. Para a declaragéo de auséncia de Eduardo, presentes os requisitos legais, de acordo com o disposto no Cédigo Civil brasileiro no titulo “Das Pessoas Naturais”, seré o legitimo curador de Eduardo (A) Katia, Gabriela, Marcia e Mauro, uma vez que ascendentes e descendentes concorrem em igualdade para efeitos de curadoria. (B) Edna, desde que n&o esteja separada judicialmente, ou de fato, por mais de dois anos antes da declaracdo da auséncia. (C) Katia ou Gabriela, tendo em vista que ambas s&o descendentes. (D) Gabriela, na qualidade de descendente mais velha, tendo em vista que entre os descendentes, os mais préximos precedem os mais remotos. (E) Marcia ou Mauro, tendo e vista que os ascendentes precedem os descendentes COMENTARIOS. Segundo o art. 25, caput, CC a primeira pessoa a ser designada como curador é 0 cénjuge (no caso Edna), desde que nao esteja separada judicialmente, ou de fato, por mais de dois anos antes da declaracao da auséncia, Depois dele sdo os pais. Depois os descendentes, sendo que os mais préximos precedem os mais remotos. Na falta dessas pessoas compete ao Juiz a escolha do curador. Gabari 60) (FCC - TRE/RN - Analista Ju rio — 2011) De acordo com o Cédigo Civil brasileiro, decorrido um ano da arrecadacdo dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando trés anos, podero os interessados requerer que se declare a auséncia e se abra provisoriamente a sucessdo. A sentenga que determinar a abertura da sucess4o proviséria (A) produzira efeito a partir do primeiro dia util seguinte a publicaggo pela imprensa (8) produzird efeito imediatamente (C) 6 produziré efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa. (D) s6 produzira efeito trinta dias depois de publicada pela imprensa (E) sé produziré efeito noventa dias depois de publicada pela imprensa. 88 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni COMENTARIOS. Determina o art. 28, CC que A sentenca que determinar a abertura da sucesso proviséria sé produzira efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa. Gabarito: “C”. 61) (FEPESE - Defensoria Publica/SC - Analista Técnico - 2013) Assinale a alternativa CORRETA de acordo com o Cédigo Civil brasileiro. (A) a sentenca que determinar a abertura da sucess&o proviséria s6 produziré efeito seis meses apés a sua publicacdo. (B) em caso de auséncia, apenas o cénjuge do ausente sera o seu legitimo curador. (C) falecendo dois ou mais individuos na mesma ocasiao, presumir-se-4 morto ‘em primeiro o mais velho. (D) a morte, quanto aos ausentes, somente sera declarada cento e oitenta dias apds a conclusao da sucesso definitiva. (E) caso seja extremamente provavel a morte de quem estava em perigo de vida, podera ser declarada a sua morte presumida, sem decretacdo de auséncia. COMENTARIOS. A letra “a” esta errada, pois nos termos do art. 28, CC, a sentenca que determinar a abertura de sucesso proviséria so produzira efeitos 180 dias depois de publicada pela imprensa. A letra “b” estd errada, pois de acordo com o art. 25, CC, o cénjuge do ausente, sempre que nao esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaracdo da auséncia, seré o seu legitimo curador. §1° Em falta do cénjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, n&o havendo impedimento que os iniba de exercer 0 cargo. A letra “c” esta errada, pois conforme o art. 8°, CC, se dois ou mais individuos falecerem na mesma ocasiao, ndo se podendo averiguar qual dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-&o simultaneamente mortos. A letra “d” esta errada, pois prevé o art. art. 6°, CC que a existéncia da pessoa natural termina com a morte, presumindo-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucess&o definitiva. E a abertura da sucessao definitiva se da 10 anos depois de passada em julgado a sentenca que concede a abertura da sucesso provisoria. Portanto, é com a abertura da sucessdo definitiva que o ausente é considerado "morto”. Finalmente a letra “e” esta correta, pois € 0 que prevé o art. 7°, I, CC. Gabarito: “E”. 62) (FEPESE - Defensoria Piiblica/SC - Técnico Admi Assinale a alternativa CORRETA de acordo com 0 Direito Ci rativo - 2013) brasileiro. (A) © domicilio do Municipio € a Camara Municipal. (B) 0 domicilio do servidor ptiblico é a sua cidade de lotago. (C) 0 domicilio do preso € 0 local onde vive o seu cénjuge ou a sua familia. (D) © domicilio do incapaz € 0 local do cartério civil em que foi averbada a sua incapacidade. (E) a pessoa juridica tem por domicilio a sede ou a filial, para os atos nele praticados. 89 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni COMENTARIOS. A letra “a” esté errada, pois o domicilio do Municipio é o lugar onde funciona a administragéo municipal (art. 75, III, CC). A letra “b” esta errada, pois 0 domicilio do servidor publico é 0 local em que exerce permanentemente suas fungdes. A letra “c” estd errada, pois 0 domicilio do preso € 0 local em que cumpre a sentenca. A letra "d” esta errada, pois o domicilio do incapaz é 0 do seu representante ou assistente. Finalmente a letra “e" esta correta. Gabarito: “E”. 63) (TJ/GO - Oficial de Justica Avaliador - Serranépolis - 2013) O domicilio: (A) dos oficiais da marinha é o lugar onde servem. (B) do maritimo € 0 lugar em que o navio estiver atracado. (C) do incapaz € 0 lugar em que foi registrado 0 seu nascimento. (D) do servidor publico é 0 lugar onde exerce suas fungdes, ainda que transitoriamente (E) do preso é 0 lugar onde cumpre a sentenga. COMENTARIOS. Pelo art. 76, parégrafo unico, CC, a unica alternativa correta é a que diz respeito ao preso. Gabarito: “E”. 64) (VUNESP - TJ/RJ - Juiz de Dire tem domicilio necessario (A) a pessoa juridica de direito privado, onde estiver sua sede. (8) 0 maritimo, onde o navio estiver ancorado. (C) 0 servidor ptblico, no lugar onde exercer suas fungées, ainda que nao permanentemente (D) © preso, onde cumprir a sentenga. COMENTARIOS. A pessoa juridica de direito privado (art. 75, IV, CC) tem seu domicilio no onde funcionarem as respectivas diretorias e administragdes, ou onde elegerem domicilio especial no seu estatuto ou atos constitutivos. O maritimo é 0 lugar onde o navio estiver matriculado. O servidor publico é 0 local onde exerce suas fungdes permanentemente. A letra “d” estaé correta, pois o domicilio do preso é o lugar onde cumpre a sentenca. Art. 76, CC: Tém domicilio necessario 0 incapaz, 0 servidor pUblico, o militar, o maritimoe o preso. Pardgrafo Unico. 0 domicilio do incapaz € o do seu representante ou assistente; 0 do servidor publico, o lugar em que exercer permanentemente suas fungées; 0 do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aerondutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do maritimo, onde o navio estiver matriculado; e 0 do preso, o lugar em que cumprir a sentenga. Gabarito: “D”. 0 - 2013) Conforme o Cédigo Civil, 65) (FCC - Ministério Publico de Contas do Estado do Mato Grosso — Analista de Contas - Direito - 2013) Jesus é piloto da aeronautica, e se encontra subordinado a sede do comando localizada em Brasilia; estabeleceu residéncia com 4animo definitivo em Goiania, mas vive 90 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni alternadamente na casa de seus pais, em Salvador, e na casa de seus filhos, em Maceié. Considera-se domicilio de Jesus (A) Brasflia, Goiania, Salvador e Maceié. (8) Goiania. (C) Brasilia. (D) Goidnia, Salvador e Maceié (E) Brasilia e Goiania. COMENTARIOS. Segundo o art. 76, caput, CC todo militar da ativa possui domicilio necessério, No caso do militar da aerondutica seu domicilio serd a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado (paragrafo tinico do art. 76, CC), Portanto o domicilio (legal) de Jesus é Brasilia. Gabarito: “C”. 66) (FCC - TRT/5# Regido/BA - Analista Judicidrio - 2013) José Carlos vive alternadamente em Porto Seguro e em Salvador, com residéncias préprias em cada uma das cidades. Considera-se seu domicilio: (A) nenhuma das cidades, por falta de habitualidade, essencial a caracterizagdo do domicilio. (8) Salvador, por ser a capital do Estado. (C) tanto Porto Seguro como Salvador. (D) apenas aquela cidade na qual exerce primordialmente suas atividades profissionais. (E) aquela cidade em que tenha residido inicialmente COMENTARIOS. Segundo o art. 71, CC se a pessoa natural tiver diversas residéncias, onde, alternativamente viva, considerar-se-a domicilio qualquer delas (pluralidade domiciliar). Gabarito: “C” (tanto Porto Seguro como Salvador). 67) (FCC - TRT/154 Regido/Campinas - Analista Judicidrio - 2013) Alceu trabalha de segunda a quinta-feira, todas as semanas, em restaurante localizado em Cajamar. Nestes dias, reside com 4nimo definitivo em apartamento situado em Jundiai. Por sua vez, na sexta-feira e nos finais de semana trabalha em restaurante localizado em Itapira. Nestes dias, reside com Animo definitive em apartamento localizado em Campinas. Consideram-se domicilios de Alceu os lugares situados em (A) Cajamar e Jundiai, apenas. (8) Jundiai, apenas. (C) Cajamar, Jundiai, Itapira e Campinas. (D) Itapira e Campinas, apenas. (E) Jundiai e Campinas, apenas. COMENTARIOS. Andlise conjunta de trés dispositivos do Cédigo Civil: Art. 70 0 domicilio civil da pessoa natural é 0 lugar onde ela estabelece a sua residéncia com animo definitive. Art. 71: Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residéncias, onde, alternadamente, viva, considerar-se-a domicilio seu qualquer 91 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni delas. Art. 72: E também domicilio da pessoa natural, quanto as relacées concernentes a profissdo, o lugar onde esta é exercida. Paragrafo tinico. Se a pessoa exercitar profiss’o em lugares diversos, cada um deles constituird domicilio para as relagdes que Ihe corresponderem. Gabarito: “C” (Cajamar, Jundiai, Itapira e Campinas). 68) (FCC - TRT/2? Regido - Analista Judicidrio - 2014) José Silva possui residéncias em S&o Paulo, onde vive nove meses por ano em razio de suas atividades profissionais, bem como em Trancoso, na Bahia, e em Sao Joaquim, Santa Catarina, onde alternadamente vive nas férias de vero e inverno. Sdo seus domicilios (A) apenas a residéncia em que José Silva se encontrar no momento, exclufdas as demais no periodo correspondente. (B) apenas So Paulo, por passar a maior parte do ano nessa cidade. (C) apenas Sao Paulo, por se tratar do local de suas atividades profissionais. (D) qualquer uma dessas residéncias, em S&o Paulo, Trancoso ou Séo Joaquim. (E) apenas a residéncia que José Silva escolher, expressamente, comunicando formalmente as pessoas com quem se relacione. COMENTARIOS. Segundo 0 art. 71, CC, se a pessoa natural tiver diversas residéncias, onde, alternadamente viva, considerar-se-é domicilio seu qualquer delas. Gabarito: “D”. 69) (FCC - TCE/PI - Assessor Juridico - 2014) Em relagao ao domicilio civil, 6 CORRETO afirmar que (A) o direito brasileiro somente admite a unicidade domiciliar. (8) 0 lugar onde @ pessoa natural for encontrada seré considerado seu domicilio, desde que n&o tenha residéncia habitual. (C) 0 domicilio do preso € 0 lugar em que foi processado. (D) a pessoa que exercer profissdo em lugares diversos teré como seu domicilio 0 ultimo lugar em que trabalhou. (E) 0 domicilio, quanto as pessoas juridicas, é 0 lugar onde funcionarem suas diretoria e administragéo, no podendo eleger domicilio especial no seu estatuto ou atos constitutivos. COMENTARIOS. A letra “a” esté errada, pois nossa legislag’o admite a pluralidade domiciliar em algumas situagdes. Exemplo disso é 0 art. 71, CC. A letra “b” estd correta nos termos do art. 73, CC. A letra “c” esta errada, pois o domicilio (necessério) do preso é 0 local onde ele esté cumprindo a sentenca (paragrafo unico, do art. 76, CC). A letra “d” est errada, pois estabelece 0 pardgrafo Unico, do art. 72, CC que se a pessoa que exercer profisséo em lugares diversos cada um deles constituird domicilio para as relacdes de que corresponderem. Finalmente a letra “e” esta errada, pois estabelece o art. 75, CC que quanto as pessoas juridicas, o domicilio 6: (...) IV. das demais pessoas juridicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administracées, 92 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni ou onde elegerem domicilio especial no seu estatuto ou atos constitutivos. Gabarito: “B”. 70) (FCC - TRT/19" Regido/AL - Analista Judi - 2014) Pedro transferiu sua residéncia, de Maceié para Florianépolis, com a intencao manifesta de se mudar. Apesar de notéria, porém, Pedro nao informou & ipalidade de Maceié sobre sua mudanga. Seu do (A) continuard a ser Maceié até que comunique a mudanga a municipalidade de Florianépolis. (8) continuard a ser Maceié até que comunique a mudanga & municipalidade de Maceié. (C) sera tanto Florianépolis quanto Maceié. (D) passou a ser Florianépolis. (E) passou a ser incerto COMENTARIOS. Na realidade seria interessante que Pedro comunicasse a municipalidade de Maceié sobre a sua alteracéo de domicilio. Mas se assim nao proceder a propria mudanga consistird na intencéo manifesta de alterar o seu domicilio. Neste sentido € 0 teor do art. 74, CC: Muda-se o domicilio, transferindo a residéncia, com a inteng&o manifesta de o mudar. Paragrafo Unico. A prova da intengo resultaré do que declarar a pessoa as municipalidades dos lugares, que deixa, e para onde vai, ou, se tais declaracdes nao fizer, da propria mudanca, com as circunstancias que a acompanharem. Gabarito: “D”. 71) (FCC - TRE/RN - Analista Judicidrio — 2011) Nubia é funcionéria publica da Prefeitura Municipal da Cidade A, onde exerce suas atividades inerentes ao cargo publico que ocupa. Reside com seus filhos na cidade vizinha B, mas como seu marido, em razéo de trabalho, reside na cidade vizinha C, Nubia passa parte da semana dormindo nesta cidade. De acordo com o Cédigo Civil brasileiro, 0 domi I de Nubia é a cidade (A) Aouc. (B) Bouc. (C) A, apenas. (D) B, apenas (E) C, apenas. COMENTARIOS. Como Nubia é funcionaria publica, seu domicilio legal é a Cidade A, pois é neste local que exerce suas atividades, nos termos do art. 76 € seu pardgrafo unico, CC. A Cidade A deveria, obrigatoriamente, estar na resposta correta. Eliminamos assim as alternativas "b”, “d” e "e”. A Cidade “C", da forma como foi elaborada a quest&io ndo esta correta, pois Nubia apenas dorme nesta cidade parte da semana, em razo do domicilio de seu marido. Elimina-se também a alternativa “a”. Por exclusao, ficamos com a letra “c”. No entanto esta questéo poderia complicar um pouco se colocasse em uma das alternativas as Cidades A e B, pois esta Ultima até poderia se encaixar no 93 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni conceito de domicilio. Como ela exerce suas fungdes na Cidade A e reside com seus filhos na Cidade B, poderia ser hipétese de uma pluralidade domiciliar. E até mesmo o local em que ela dorme poderia se encaixar no conceito de domicilio se a quest&o dissesse que todos estes locais eram suas residéncia, onde alternadamente vivia. No entanto, da forma como a questo foi elaborada e levando-se em consideragao as alternativas apresentadas, ficamos com a Cidade A, apenas. Gabarito: "C”. 72) (FCC - TCE/SE - Analista de Controle Externo - 2011) Jodo é presididrio; cumpre pena num presidio localizado na cidade de Agua Limpa e sua familia mora em Pedra Azul. José é maritimo, exercendo as fungdes de marinheiro de navio mercante matriculado na cidade de Rio Vermelho, sendo que sua esposa e filhos moram em Morrinhos. Pedro é servidor publico e exerce permanentemente as suas fungdes na cidade de Serra Verde, sendo que sua esposa e filhos moram em Vale Dourado. O domicilio civil de Jodo, de José e de Pedro é, respectivamente, (A) Agua Limpa, Morrinhos e Vale Dourado. (B) Pedra Azul, Morrinhos e Serra Verde (C) Agua Limpa, Rio Vermelho e Serra Verde. (D) Pedra Azul, Rio Vermelho e Vale Dourado. (E) Agua Limpa, Morrinhos e Serra Verde. COMENTARIOS. Art. 76, CC: a) preso: local onde cumpre a sentenga (Agua Limpa); b) maritimo: onde o navio estiver matriculado (Rio Vermelho); c) servidor puiblico: lugar onde exerce permanentemente suas fungées (Serra Verde). Gabarito: “C”. 73) (FCC - TRT/64 Regido/PE - Analista Judicidrio - 2012) Pessoa que seja possuidora de duas residéncias regulares, onde alternadamente viva, seu domicilio poderd ser (A) a localidade em que por ultimo passou a residir. (B) 0 local de sua propriedade em que comegou a residir em primeiro lugar. (C) qualquer das residéncias. (D) 0 local onde estiver residindo ha mais tempo. (E) somente se o imével for de sua propriedade. COMENTARIOS. Disposicao literal do art. 71, CC. Gabarito: “C”. Esta mesma questo caiu na prova do FCC, Analista Judicidrio do TRT/16? Regio, em 2009 74) (FCC - TRE/SP - Analista Judicidrio - 2012) Jonas do Amor nasceu em Campinas. Com quinze anos mudou-se com seus pais para Sorocaba, onde casou com Sophia das Vidas e teve seu primeiro filho. Apés dois anos, Jonas mudou-se para Presidente Prudente, onde nasceu seu segundo filho. Cinco anos apés, Jonas descobriu que sua esposa estava sendo infiel e a assassinou dentro de sua residéncia. Pelo homicidio, Jonas foi processado e condenado, e esta cumprindo pena na Penitencidria de Presidente Venceslau. Considerando que os 94 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni pais de Jonas, sua esposa e filhos esto residindo atualmente na cidade de Itu, de acordo com 0 Cédigo Civil brasileiro, o domicilio de Jonas sera em (A) Itu. (B) Campinas. (C) Presidente Prudente. (D) Sorocaba. (E) Presidente Venceslau. COMENTARIOS. Segundo o art. 76 e seu paragrafo tinico do CC 0 preso possui domicilio necessario: 0 local onde estiver cumprindo a pena que lhe foi imposta apés ser condenado em um processo penal. Gabarito: “E”. 75) (FCC - Assembleia Legislativa/PB - Consultor Legislative - 2013) Pedro reside com a esposa e um filho em Jodo Pessoa. Tem escritério € apartamento em Recife, onde também reside e comparece em dias alternados. Nas férias e feriados prolongados, aluga uma casa em Natal e ali permanece com a familia. De acordo com o Cédigo Civil brasileiro, considera-se domicilio de Pedro (A) Jodo Pessoa e Recife, apenas. (B) Joo Pessoa e Natal, apenas (C) Jodo Pessoa, apenas. (D) Joao Pessoa, Recife e Natal. (E) Recife, apenas. COMENTARIOS. Se Pedro reside com a esposa e filho em Jodo Pessoa, é certo que neste local tem seu domicilio (art. 70, CC: 0 domicilio da pessoa natural é lugar onde ela estabelece a sua residéncia com Animo definitivo). Como tem escritério e apartamento em Recife, onde também reside e comparece em dias alternados este local também € considerado como domicilio (art. 71, CC: Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residéncias, onde, alternadamente, viva, considerar-se-4 domicilio seu qualquer delas; art. 72, CC: E também domicilio da pessoa natural, quanto as relaces concernentes A profisso, o lugar onde esta é exercida). Ocorre que Natal é o local onde ele fica apenas nas férias e em feriados prolongados. Por isso n&o é considerado como domicilio, mas apenas como morada ou habitagdo, Gabarito: “A”, (Jodo Pessoa e Recife). 76) (FCC - TRT/12 Regido/RJ - An. jo - 2013) Sobre o domicilio, de acordo com o Cédigo Civil, é INCORRETO afirmar: (A) 0 militar do Exército tem por domicilio, em regra, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado (B) a pessoa juridica de direito privado, possuindo diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles sera considerado domicilio para os atos nele praticados, (C) © Agente Diplomdtico do Brasil que, citado no estrangeiro, alegar extraterritorialidade sem designar onde tem, no pais, 0 seu domicilio, podera 95 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni ser demandado no Distrito Federal ou no ultimo ponto do territério brasileiro onde o teve. (D) se a administracéo de pessoa juridica de direito privado tiver sede no estrangeiro, haver-se- por domicllio da pessoa juridica, no tocante as obrigacdes contraidas por cada uma das suas agéncias, o lugar do estabelecimento situado no Brasil, a que ela corresponder. (E) 0 domicilio do maritime é necessério e 6 considerado o lugar onde 0 navio estiver matriculado. COMENTARIOS. Pegadinha. 0 erro da questo estd em afirmar que 0 domictlio do militar do Exército é a sede do comando em que se encontra imediatamente subordinado. Na verdade, o seu domicilio, é “onde servir”. Somente se o militar fosse da Marinha ou da Aeronéutica, ai sim, seu domicilio seria a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado (art. 76, paragrafo Unico, CC). As demais alternativas estéo corretas. Gabarito: “A”. 77) (IESES - TJ/RN - Titular de Servicos de Notas e de Registros — 2013) Em relaco ao domicilio: I. Nos contratos escritos é possivel eleger domicilio para que se cumpram os direitos e obrigacées deles resultantes. II. O domicilio ndo pode ser estabelecido no local onde se exerce a atividade profissional, sendo regulado pelo local de residéncia com animo definitivo III. O domicilio da pessoa juridica deve ser sempre 0 mesmo do seu sécio majoritério. Assinale a CORRETA: (A) est&o corretas as assertivas I e II. (8) apenas a assertiva II esté correta. (C) apenas a assertiva I esta correta. (D) esto corretas as assertivas II e III. COMENTARIOS. © item I esta correto nos termos do art. 78, CC: Nos contratos escritos, poderéo os contratantes especificar domicilio onde se exercitem e cumpram os direitos e obrigacées deles resultantes. O item II esta errado. Prevé o art. 72, CC: E também domicilio da pessoa natural, quanto as relagdes concernentes a profissio, o lugar onde esta é exercida. Paragrafo Unico. Se a pessoa exercitar profisséo em lugares diversos, cada um deles constituiré domicilio para as relagdes que lhe corresponderem. O item III esta errado, Em relag&o as pessoas juridicas, é de se aplicar o art. 75, CC: Quanto as pessoas juridicas, 0 domicilio é: I. da Unido, o Distrito Federal; II. os Estados e Territérios, as respectivas capitais; III. do Municipio, o lugar onde funcione a administragio municipal; IV. das demais pessoas juridicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administracées, ou onde elegerem domicilio especial no seu estatuto ou atos constitutivos. §1° Tendo a pessoa juridica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles seré considerado domicilio para os atos nele praticados. Gabarito: “C” (apenas a assertiva I esta correta). 96 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni 78) (UEG - Universidade do Estado de Goias - Delegado de Policia/GO — 2013) © Cédigo Civil apresentou inovacées acerca do estudo do domicilio da pessoa natural. Diante do exposto, verifica-se que (A) © domicilio dos representados é aquele fixado pela vontade do representante legal, regulado em prol do exercicio da autonomia privada, no sendo necessariamente o mesmo do representante legal (B) a concepgdo de domicilio relaciona-se com conceitos pertinentes ao conceito de residéncia e ao conceito de moradia, sendo este conceito de moradia préprio do direito subjetivo, constituido pelo estabelecimento da pessoa, (C) © domicilio é 0 local fisico, podendo ser mais de um, ou podendo ser alterado, e tal conceito, previsto no Cédigo Civil, é também aplicdvel no caso do servidor piblico correlacionade com o domicilio necessério. (D) € domicilio de uma pessoa que néo tenha residéncia fisica o local em que ela for encontrada, ou seja, o lugar de sua habitagdo ou moradia. COMENTARIOS. A letra "a" esta errada. O domicilio do representado deve ser o mesmo do representante legal. Estabelece o paragrafo tinico do art. 76, CC que © domicilio do incapaz é 0 do seu representante ou assistente. A letra "b" esta errada. De fato hé uma relag&o entre domicilio, residéncia e moradia. No entanto moradia é entendida como o local onde a pessoa habita atualmente ou simplesmente permanece. Para nosso direito, néo ha distingao entre moradia e habitagao. Na habitagéo ou moradia, hd simplesmente um relacionamento de fato entre o individuo e o local. A moradia € conceito mais ténue do que residéncia. Quem aluga uma casa de campo ou de praia para passar um periodo de férias tem ai sua “moradia" e no sua residéncia. Da mesma forma, a estada passageira de alguém por um hotel, do mesmo modo, caracteriza a moradia e n&o a residéncia. Residéncia: é 0 lugar em que o individuo se estabelece habitualmente, com a intencéo de permanecer, mesmo que dele se ausente temporariamente; trata-se de uma situacdo de fato. A letra "c" esta errada, pois domicilio nado é simplesmente o local fisico. Domicilio é a sede da pessoa, tanto fisica como juridica, onde se presume a sua presenga para efeitos de direito e onde exerce ou pratica, habitualmente, seus atos e negocios juridicos. E o lugar onde a pessoa estabelece sua residéncia com 4nimo definitivo de permanecer (art. 70, CC), convertendo-o, em regra, em centro principal de seus negécios juridicos ou de sua atividade pessoal; trata-se de um conceito juridico, A letra "d" estd correta, pois estabelece o art. 73, CC: ter-se-4 por domicilio da pessoa natural, que n&o tenha residéncia habitual, o lugar onde for encontrada. Gabarito: “D’ 79) (FCC - T3/PE - Titular de Servicos de Notas e de Registros - 2013) Em relacao a capacidade, é CORRETO afirmar que (A) os ébrios habituais e os viciados em toxicos séo, em regra, absolutamente incapazes. (8) alguém definido clinicamente como esquizofrénico deve ser considerado, sempre, como relativamente incapaz para os atos da vida civil. 97 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL (C) uma pessoa em estado de coma deve ser considerada como absolutamente incapaz, enquanto perdurar essa condicao. (D) toda pessoa é legitimada a agir, mas nem sempre capaz de direitos e deveres na érbita civil. (©) a partir do nascimento com vida a pessoa adquire a capacidade de direito e de fato, ou exercicio, para os atos da vida civil COMENTARIOS. A letra “a” esta errada, pois segundo o art. 4°, II, CC, sdo incapazes relativamente a certos atos, ou & maneira de os exercer: os ébrios habituais, os viciados em téxicos, e os que por deficiéncia mental, tenham o discernimento reduzido. A letra “b” esté errada. A esquizofrenia é uma doenga mental que se caracteriza por uma desorganizagdo ampla dos processos mentais; é um quadro complexo apresentando sinais e sintomas na area do pensamento, percepcaio e emogées, causando prejuizos ocupacionais, na vida de relagées interpessoais e familiares. No entanto, ela possui diversos graus. Para estabelecer qual o grau que a pessoa atingiu é necessdria uma pericia médica que pode concluir pela incapacidade total ou parcial. O médico perito consideraré como parcial o grau de incapacidade que ainda permita o desempenho das atividades da vida civil, sem risco de vida ou agravamento maior da doenca; jé a incapacidade total é a que gera a impossibilidade de realizar as atividades civis. Por isso a expressdo “sempre” da alternativa a deixou errada. A letra “c" esta certa, pois a hipétese se encaixa no art. 3°, III, CC: Sao absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: III. os que, mesmo por causa transitéria, nao puderem exprimir sua vontade. Esse dispositivo possibilita que alguém que esteja privado de sua consciéncia, por uma causa transitéria ou nao, possa ser interditado, sendo nomeado um curador que o representaré nos atos da vida civil, realizando direitos e cumprindo obrigagdes. A letra “d” esta errada, pois 0 que o ocorre é contrério: toda pessoa possui direitos e deveres na érbita civil (capacidade de gozo ou de direito), mas nem sempre possui legitimidade para agir, pois podem ocorrer situagées que o impedem de praticar determinados atos (ex.: duas pessoas maiores e capazes que s&o irm&os podem se casar com terceiros, mas nao o podem entre si). Finalmente a letra “e” esta errada, pois a partir do nascimento com vida a pessoa adquire a personalidade e capacidade de direito, Mas ndo a capacidade de fato ou de exercicio. Gabarito: “c” 80) (ISAE - Procurador da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas - 2012) Osdro, com dezesseis anos de idade, dirige-se ao Banco OG S/A, com o intuito de efetuar contrato de conta-corrente, vez que pretende estabelecer-se como empresario no ramo de vestudrio. E surpreendido com a informagao do gerente do Banco de que somente poderia realizar 0 ato, caso comparecessem ao local seus pais ou, na auséncia deles, os seus representantes legais. Aduziu Osdro ser érfao de pai e mae, estando sob a guarda de sua tia Elena, sua tutora. Diante de tal enunciado, analise as afirmativas a seguir. 1, Pessoas com dezesseis anos de idade podem praticar atos bancdrios sem a representacio ou assisténcia dos seus representantes legais. 98 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni IL. Havendo guarda judicial, 0 tutor deve assistir a pessoa protegida, em atos negociais. III. Caso fosse realizado o contrato de abertura de conta-corrente, haveria emancipacao do menor. IV. Somente apés caracterizados os atos como empresdrio é que ocorreria a emancipacao. V. Aos menores s&o permitidos alguns atos civis autonomamente, como aquisicéo de bens de pequeno valor. ASSINALE: (A) se somente a afirmativa I for verdadeira. (B) se somente as afirmativas III e IV forem verdadeiras. (C) se somente as afirmativas I, II III forem verdadeiras. (D) se somente as afirmativas II, IV e V forem verdadeiras. (E) se todas as afirmativas forem verdadeiras. COMENTARIOS. A afirmagdo I esta errada, pois pessoas com 16 anos sao consideradas relativamente incapazes para o exercicio de certos atos e a abertura de conta bancaria é uma delas. A assertiva II esta correta, pois Osdro necessitaré da assisténcia de sua tutora para pratica de atos negociais. O item III esté errado, pois “abertura de conta corrente” no é uma das hipdteses de emancipacao previstas no art. 5°, paragrafo Unico, CC. A afirmagao IV esta certo, pois a emancipagio neste caso somente ocorre com a préatica de determinados atos como empresério. Finalmente o item V esta correto. Embora n&o especificado na lei, néo teria cabimento exigir-se a capacidade plena de uma pessoa para adquirir, digamos, um doce ou um saquinho de pipoca. Segundo a doutrina trata-se de um fato socialmente aceito, sendo valido. Direito também é bom senso... Gabarito: “D” (est&o corretas as afirmativas II, IV e Vv). 81) (IESES - TJ/RO - Titular de Servicos de Notas e de Registros — 2012) Assinale a assertiva CORRETA, segundo o que estabelece o Cédigo Civil para as situagées mencionadas: (A) cessaré, para os menores a incapacidade, pela existéncia de relacdo de emprego, desde que, em fungéio desta, o menor com dezesseis anos completos tenha economia propria. (B) so absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo. (C) pode ser declarada a morte presumida, sem decretacéo de auséncia se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, néo for encontrado até um ano apés o término da guerra. (D) pode-se exigir que cesse a ameaca, ou a lesdo, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuizo de outras sangGes previstas em lei, sendo que em tratando de morto, tera legitimac&o para requerer a medida prevista neste artigo 0 cOnjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o terceiro grau. 99 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni COMENTARIOS. A letra “a” esta correta nos termos do paragrafo Unico do art. 5°, V, CC. A letra “b” esta errada, pois os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo s&o relativamente e nao absolutamente incapazes (art. 4°, III, CC). A letra “c” esta errada, pois o prazo é de dois anos e nao um (art. 7°, II, CC). A letra “d” esta errada, pois tém legitimacdo para requerer a medida os parentes até o quarto grau (art. 12, parégrafo Unico, CC). Gabarito: “A”. 82) (TJ/MG - Titular de Servicos de Notas e de Registro - 2012) Considerando 0 Cédigo Civil Brasileiro, serao registrados em registro publico (A) os nascimentos e a sentenga declaratéria de auséncia. (B) os casamentos e as sentengas que decretarem o divércio. (C) as sentencas que decretarem a anulag&o do casamento e os nascimentos. (D) os atos judiciais que reconhecerem a filiago e a sentenga declaratéria de auséncia. (©) interdic&o por incapacidade absoluta e ato judicial de adocdo. COMENTARIOS. A letra “a” esté certa, pois os dois itens estéo previstos no art. 9°, CC. A letra “b” esté errada, pois o item “sentenga que decreta o divorcio” deve ser averbada (art. 10, I, CC) e nao registrada, 0 mesmo acontecendo com o item “sentenga de decreta a anulacdo do casamento” da letra "c" e item “atos judiciais que reconhecem a filiagdo” da letra d”. No tocante a letra “e”, atualmente o item “ato judicial de adocao” sequer pode ser averbada, pois tal dispositivo foi revogado pela Lei n° 12.010/09. Gabarito: “A”. 83) (IESES - TJ/RN - Titular de Servicos de Notas e Registros - 2012) 0 Cédigo Civil, no art. 5°, prevé que o casamento civil faz cessar para os menores a incapacidade. Portanto: 1. O menor de 18 anos casado e que nao tenha filhos poderd realizar o divércio consensual através de escritura publica independentemente da autorizagéo dos seus pais. IL. Se realizado o divércio antes de completar 18 anos, o divorciado voltaré a ser incapaz até que complete aquela idade. III. A uniao estavel também faz cessar a incapacidade do menor de 18 anos. IV. O casamento do menor de 18 anos pode ser anulado diretamente no cartério enquanto nao completar aquela idade. Assinale a alternativa CORRETA: (A) esto corretas as assertivas I, IIT e IV. (8) todas as assertivas esto corretas. (C) esto corretas as assertivas I, II e III. (D) esta correta a assertiva I COMENTARIOS. Normalmente o fim da incapacidade se opera aos 18 anos, quando a pessoa se torna apta a praticar todos os atos e negécios da vida juridica, Outra forma € a emancipagéo. E uma das formas de emancipacéio (antecipando-se a capacidade plena antes dos 18 anos) € o casamento (art. 5°, 100 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni II, CC). Com a autorizag&o dos pais, 0 menor poderd casar-se antes dos 18 e depois dos 16, emancipando-se. A assertiva I esta correta, pois o menor de 18 anos, se estiver casado estaré emancipado. Por tal motivo poderé divorciar-se por meio de escritura plblica (caso nao tenha filhos menores) independentemente de autorizacéio de seus pais, pois passou a ser responsdvel por todos os atos da vida civil. A assertiva II esta errada, pois o divércio nao faz com que a pessoa retorne ao estado de relativamente incapaz. A afirmativa III esta errada, pois ndo hd previsdo legal de emancipagdo do menor pela unido estavel; 0 rol do pardgrafo unico do art. 5°, CC € taxativo. Finalmente o item IV esté errado, pois a anulacéo de um casamento somente pode ser realizada judicialmente, ainda que a pessoa nao tenha completado a maioridade. O art. 10, I estabelece que as sentencas que decretam a nulidade ou anulagdo do casamento (...) eréo averbadas em registro publico. Gabarito: "D” (somente o item I esta correto). 84) (FEPESE - Defensoria Publica/SC - Analista Técnico - 2013) De acordo com o Cédigo Civil brasileiro, serao registrados no registro publico, EXCETO: (A) os nascimentos, casamentos e ébitos. (B) a emancipacdo por outorga dos pais ou por sentenga do juiz. (C) a interdic&o por incapacidade absoluta ou relativa. (D) a sentenga declaratéria de auséncia e de morte presumida. (E) as sentengas que decretarem a nulidade ou anulacéio do casamento, o divércio, a separacao judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal. COMENTARIOS. As hipéteses de registro estao previstas no art. 9°, CC. As letras “a”, “b”, “c" e “d” esto inseridas neste dispositivo. A letra “e” é hipotese de averbagao (art. 10, CC). Gabarito: "E”. 85) (CIAAR - Centro de Instruco e Adaptacao da Aeronautica — Oficial Tempordrio - Servicos Juridicos - 2013) Sobre o tratamento que o Cédigo Civil da a averbacdo e ao registro de determinados atos, marque a alternativa CORRETA. (A) 0 divércio sera registrado em registro ptiblico. (B) os casamentos seraio averbados em registro puiblico. (C) a emancipagao por outorga dos pais seré averbada em registro publico. (D) far-se-4 a averbagéio em registro puiblico dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiacdo. COMENTARIOS. A letra “a” esté errada, pois 0 divércio sera averbado (art. 10, I, CC). A letra “b” esta errada, pois os casamentos sao registrados (art. 9°, I, CC). A letra “c” esta errada, pois a emancipacdo sera registrada (art. 9°, II, CC). A letra “d” esta correta nos exatos termos do art. 10, II, CC. Gabarito: °D*. 86) (IESES - TJ/RN - Titular de Servicos de Notas e de Registros ~ 2013) Em relagdo a capacidade civil, é CORRETO afirmar: 101 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni 1. A incapacidade para os atos da vida civil em razdo de enfermidade mental deve ser declarada em deciséo judicial em ag&o de interdic&io, e deve ser registrada em registro publico. II. E possivel a emancipagéo do menor de dezesseis anos pelos pais, desde que seja através de instrumento publico. IIL. © casamento civil do menor de dezesseis anos devidamente autorizado pelos pais pelo juiz, nos casos previstos em lei, faz com que este atinja a capacidade civil pena Assinale a CORRETA: (A) as assertivas I, II e III esto corretas. (8) apenas a assertiva III esta correta. (C) apenas a assertiva I esta correta. (D) apenas as assertivas I e III est&o corretas. COMENTARIOS. © item I esta certo. Para que uma pessoa seja declarada doente mental, deve tramitar um processo de _interdic&o. Ao final deste é prolatada uma sentenga judicial, que deve ser registrada em registro publico nos termos do art. 9° CC (sero registrados em registro publico: (...) Ill. a interdig&o por incapacidade absoluta ou relativa). O item IZ esté errado. A emancipagéo do menor de 16 anos somente € possivel em rarissimas e excepcionais situagdes e somente por deciséo judicial, como por exemplo, a possibilidade de casamento da menor de 16 anos em caso de gravidez (art. 1.520, CC). Por isso, ainda que os pais autorizem por instrumento pubblico, essa emancipago néo teré valor. O item III esté correto, pois o casamento é uma forma de emancipagao (art. 5°, pardgrafo unico, II, CC). No entanto para que haja esse casamento, deve ser observado o art. 1.517, CC: 0 homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorizacgdo de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto nao atingida a maioridade civil. Parégrafo Unico. Se houver divergéncia entre os pais, aplica-se o disposto no paragrafo Unico do art. 1.631 (Divergindo os pais quanto ao exercicio do poder familiar, 6 assegurado a qualquer deles recorrer ao juiz para solucdo do desacordo). Gabarito: “D” (itens I e III est&o corretos). QUESTOES MAIS ANTIGAS ANTIGAS.O1 (FCC - Analista do Tribunal de Contas/GO - 2010) A respeito dos direitos da personalidade, é correto afirmar que (A) ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou intervengo cirtirgica. (B) os direitos da personalidade sao intransmissiveis e irrenunciéveis, mas o seu exercicio pode sofrer limitagao voluntaria. (C) 0 ato de disposig& do préprio corpo para depois da morte com objetivo altruistico deve ser gratuito, mas, com objetivo cientifico, pode ser oneroso. (D) 0 pseudénimo adotado para atividades licitas n&o goza da protecéio que se da ao nome. 102 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni (E) 0 ato de disposigéo do préprio corpo para depois da morte, no todo ou em parte, para fins altruisticos, nao comporta revogagao. COMENTARIOS. A letra “b” esta errada nos termos do art. 11, CC; 0 correto seria dizer “seu exercicio ndo pode sofre limitacdo voluntaria”, com excegao dos casos previstos em lei. A letra "c” esté errada, nos termos do art. 14, CC, pois ser sempre gratuito. A letra “d” estd errada, pois o pseudénimo adotado para atividades licitas goza, sim, da protecdo que se dé ao nome (art. 19, CC). A letra “e” esta errada, pois 0 ato de disposigdo do corpo depois da morte pode livremente ser revogado a qualquer tempo (pardgrafo tinico do art. 14, CC). Gabarito: “A” (art. 15, CC). ANTIGAS.02 (FCC - TRE/AL - Analista Judicidrio - 2010) De acordo com © Cédigo Civil Brasileiro, pode-se exigir que cesse a ameaga, ou a lesdo, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos. Em se tratando de morto, tera legitimac&o para requerer a medida prevista neste artigo (A) apenas 0 cénjuge sobrevivente. (B) apenas o cénjuge sobrevivente ou qualquer parente em linha reta até o segundo grau. (C) 0 cénjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até © terceiro grau, (D) apenas o cénjuge sobrevivente ou qualquer parente em linha reta até o terceiro grau. (E) 0 cénjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até © quarto grau. COMENTARIOS. Tem legitimagdo para requerer a medida o c6njuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau, nos termos do paragrafo tinico do art. 12, CC. Gabarito: “E’ ANTIGAS.03 (FCC - TRF/4? Regido/RS/PR/SC - Analista Judi 2010) No tocante & auséncia, poderdo os interessados requerer que se declare a auséncia e se abra provisoriamente a sucessao (A) decorridos trés anos da arrecadacao dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando dois anos. (B) decorrides dois anos, independentemente do ausente ter deixado representante ou procurador. (C) decorrido um ano da arrecadagao dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando dois anos. (D) decorrides dois anos da arrecadac&o dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando um ano. (E) decorrido um ano da arrecadagao dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando trés anos. COMENTARIOS. Art. 26, CC: decorrido um ano da arrecadagao dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando trés anos poderdo os interessados requerer que se declare a auséncia e se abra provisoriamente a sucessdo. Gabarito: “E”. 103 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni ANTIGAS.O4 (FCC - TRT/244 Regido/MS - Analista Judiciario - 2010) Jo&io, com 50 anos de idade, vitivo e pai de um filho maior, desapareceu de seu domicilio. Apés um ano da arrecadacéo, foi declarada a auséncia, aberta a sucesso proviséria e, cumpridas todas as formalidades legais, 0 sucessor entrou na posse dos bens e os conservou, recebendo os respectivos frutos e rendimentos. Seis anos apés o transito em julgado da sentenga que concedeu a sucessdo proviséria, Jodo apareceu e regressou ao seu domicilio, tendo ficado provado que a auséncia foi voluntéria e injustificada. Nesse caso, Jodo: (A) havera os bens existentes no estado em que se acharem, mas tera direito a ser ressarcido dos frutos e rendimentos percebidos pelo sucessor. (B) ndo receberd de volta seus bens, por ter se escoado prazo superior a 5 anos do transito em julgado da sentenga que concedeu a sucessao proviséria (C) haverd os bens existentes no estado em que se acharem, perdendo, em favor do sucessor, sua parte nos frutos e rendimentos. (D) no receberd de volta seus bens, por ter ficado provado que a auséncia foi voluntéria e injustificada (E) receberé de volta a metade de seus bens @ os respectivos frutos e rendimentos, sendo a outra metade atribufda ao sucessor, a titulo de prefixacéio das perdas e danos relativas por este sofridas. COMENTARIOS. Vejam o que dispdem os artigos 32 € 33 do Cédigo Civil sobre © tema: Art. 32. Empossados nos bens, os sucessores provisérios ficardo representando ativa e passivamente o ausente, de modo que contra eles correr&o as acdes pendentes e as que de futuro aquele forem movidas. Art. 33. © descendente, ascendente ou cénjuge que for sucessor provisério do ausente, faré seus todos os frutos e rendimentos dos bens que a este couberem; os outros sucessores, porém, deverao capitalizar metade desses frutos e rendimentos, segundo o disposto no art. 29, de acordo com o representante do Ministério PUblico, e prestar anualmente contas ao juiz competente. Parégrafo Unico, Se 0 ausente aparecer, e ficar provado que a auséncia foi voluntaria e injustificada, perdera ele, em favor do sucessor, sua parte nos frutos e rendimentos. Gabarito: “C”. ANTIGAS.O5 (FCC - TRT/24 Regido/SP - Analista Judi ‘io - 2010) Tém domicilio necessario o incapaz, o servidor piblico, 0 m maritimo e 0 preso. E certo que o domicilio do (A) servidor é 0 lugar em que tomou posse do cargo pubblico. (B) incapaz € o lugar do seu nascimento. (C) preso € 0 lugar em que cumprir a sentenca (D) militar € © lugar onde residir a sua familia. (E) maritimo é 0 lugar onde o navio estiver atracado. COMENTARIOS. Estabelece o art. 76, pardgrafo unico, CC: O domicilio do incapaz é 0 do seu representante ou assistente; 0 do servidor ptiblico, o lugar em que exercer permanentemente suas fungdes; 0 do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aerondutica, a sede do comando a que 104 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni se encontrar imediatamente subordinado; o do maritimo, onde o navio estiver matriculado; e 0 do preso, o lugar em que cumprir a sentenca. Gabarito: “C”” ANTIGAS.06 (FCC - Tribunal de Contas/GO ~ Analista - 2010) O agente diplomatico do Brasil, que, citado no estrangeiro, alegar extraterritorialidade, sem designar onde tem, no pais, 0 seu domicilio, poder ser demandado (A) somente no Ultimo ponto do tertitério brasileiro em que foi domiciliado. (8) somente do Distrito Federal. (C) somente no exterior, no lugar onde se encontra exercendo as suas fungées. (D) no Distrito Federal ou no ultimo ponto do territério brasileiro onde o teve. (E) somente no exterior, na capital do pais onde esta exercendo as suas fungées. COMENTARIOS. Trata-se da disposic&o literal do art. 77, CC. Gabarito: “D”. ANTIGAS.O7 (FCC - TJ/Para - Auxiliar Judiciario - 2009) Considerando que a ideia de personalidade exprime a aptidao genérica para adquirir di os e contrair obrigagdées, diante do Di ito Positive, é@ correto afirmar que: (A) apenas o ser humano é dotado de personalidade. (B) os drgéos publicos, o espélio, a massa falida e a heranga jacente sao dotados de personalidade. (C) todos os seres humanos e os entes morais (sociedades, associagées e fundagBes) so dotados de personalidade. (D) apenas o ser humano com capacidade plena é dotado de personalidade. (E) para ser pessoa, ndo basta existir para adquirir personalidade. COMENTARIOS. Podemos conceituar pessoa como sendo todo ente juridico, suscetivel de direitos e obrigacdes. E sinénimo de sujeito de os. No Brasil temos duas espécies de pessoas: naturais (ou fisicas) e juridicas (morais ou coletivas). AMbas possuem personalidade, portanto, ambas possuem aptiddo para adquirir direitos e contrair obrigagdes. Gabarito: “C”. ANTIGAS.08 (FCC - TRE/AM - Analista Judicidrio - 2009) Em um aeroporto estéo aguardando para embarcar cinco pessoas: Maria, que possui quinze anos de idade. Joana, que em razdo de enfermidade néo possui o necessario discernimento para a pratica dos atos da vida civil; Jodo que é excepcional, sem desenvolvimento mental completo e Davi possui dezessete anos de idade. Sdo absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: (A) Maria, a Joana e o Davi (B) Maria, a Joana e 0 Joao. (C) Maria e 0 Joao. (D) Joana e 0 Jodo. (E) Maria ea Joana. 105 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni COMENTARIOS. Maria, por ser menor de 16 anos, é absolutamente incapaz (art. 3°, I, CC); Joana é absolutamente incapaz (art. 3°, II, CC), pois no possui discernimento para a prética dos atos da vida civil. Por outro lado Jodo é relativamente incapaz, pois no possui o pleno desenvolvimento mental (art. 4°, III, CC) e Davi, pois € menor de 18, porém maior de 16 anos. Gabarito: “E”. ANTIGAS.O9 (FCC - TRT/15? Regiao/Campinas/SP - Analista Judiciario - 2009) Assinale a alternativa em que retrata situacdo que ndo sera registrada no Registro Civil de Pessoas Naturais: (A) a peticdo inicial de pedido de interdicéo por incapacidade absoluta. (B) a emancipac&o por outorga dos pais ou por sentenga do juiz. (C) a sentenca declaratéria de auséncia ou de morte presumida (D) os nascimentos, casamentos e dbitos. (E) a interdig&o por incapacidade absoluta ou relativa. COMENTARIOS. A letra “a” é a Unica situagéo que nao se enquadra nas hipdteses previstas no art. 9°, CC. Gabarito: “A”. ANTIGAS.10 (FCC - TJ/Paraé - Au jo - 2009) NAO é exemplo do domicilio necessario o do (A) incapaz, que é 0 mesmo do seu representante legal. (B) cigano, que € 0 local onde for encontrado. (C) funciondrio publico, que é o local onde exerce permanentemente suas fungoes. (D) militar, que é onde estiver servindo. (E) preso, que é onde estiver cumprindo a sentenga. COMENTARIOS. Cuidado com esta forma de redacdo da quest&o, comegando pelo “no”... isso pode confundir. A hipstese do cigano esté disposta no art. 73, CC, ndo sendo exemplo de domicilio necessdrio. Todas as demais séo hipéteses de domicilio necessario, previstas no art. 76 e seu pardgrafo unico, CC. Gabarito: "B”. Fr Judici ANTIGAS.14 (FCC - T3/Para — Auxiliar Judiciario - 2009) De acordo com © que estabelece 0 Cédigo s&o absolutamente incapazes (A) os prédigos em quaisquer circunstancias. (B) aqueles que, mesmo por causa transitéria, néo tiverem condigées de exprimir sua vontade. (C) 0s menores de 18, mas maiores de 16 anos. (D) os excepcionais sem desenvolvimento mental completo. (E) os alcoélatras e os viciados na ingest&o de substancias estupefacientes. COMENTARIOS. A relag&o das pessoas consideradas absolutamente incapazes esté no art. 3°, CC, Na questdo, a tinica alternativa que esta neste rol refere-se aqueles que, mesmo por causa transitéria, ndo tiverem condigées de exprimir 106 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni ANTIGAS.12 (FCC - TJ/Para ~ Auxiliar Judic’ domicilio, é CORRETO afirmar que: (A) se confunde com habitagéo ou moradia. (B) no € 0 local onde responde por suas obrigacées. (C) n&o € 0 local onde a pessoa estabelece a sua residéncia com animo definitivo. (D) € © local onde @ pessoa pratica habitualmente seus atos e negécios juridicos. (E) a residéncia nao é elemento do conceito de domictlio COMENTARIOS. Gabarito: “D”. Cuidado com as expresses negativas das alternativas "b", "c" e “e" (se ndo fosse isso, estariam corretas). io - 2009) A respeito do ANTIGAS.13 (FCC - TRT/15? Regiao/Campinas/SP - Analista Judiciario = 2009) Um avido de passageiros desapareceu quando cruzava o Oceano. Dias depois do desaparecimento, foram encontrados destrocos da aeronave e corpos de passageiros. Todavia, 0 corpo de José ndo foi encontrado apés varios meses @ as autoridades responsdveis encerraram as buscas. Nesse caso, a morte presumida (A) pode ser declarada sem decretagao de auséncia. (B) pode ser declarada apés 10 anos contados da data do acidente. (C) s6 pode ser declarada apés dois anos contados da data do acidente. (D) no pode ser declarada, somente podendo ser declarada a auséncia. (E) 86 pode ser declarada apés 10 anos contados da data da declaracéo da auséncia. COMENTARIOS. Pode ser declarada sem decretacao de auséncia, nos termos do art. 7°, II, CC. Gabarito: “A”. ANTIGAS.14 (FCC ~ TRF/5@ Regido - sede Recife - Analista Judi 2008) Nos termos estabelecidos pela legislacdo civil brasileira, NAO cessara para os menores a incapacidade: (A) pela existéncia de relacio de emprego e em fung&o dele, 0 menor com dezesseis anos completos tenha economia prépria. (B) pela concesséo dos pais, mediante instrumento _ particular, independentemente de homologacéo judicial, se o menor tiver dezesseis anos completos. (C) pela colag&o de grau em curso de ensino superior. (D) pelo exercicio de emprego publico efetivo. (E) pelo casamento. COMENTARIOS. Na realidade a questéo quer saber quem n&o pode ser emancipado. As causas de emancipagao sao arroladas no paragrafo tinico do art. 5°, CC. Todas as situagdes das alternativas s3o causas de emancipacdo. Porém a letra "b” contém um erro sutil, mas sério. Isto porque a concessao dos pais (de ambos; mas na falta de um deles, por morte ou outra situagdo, somente do 107 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL ©) outro), somente pode ocorrer por instrumento piblico (e nao particular, como na alternativa). Gabarito: “B”. ANTIGAS.15 (FCC ~ Agéncia Reguladora de Servicos Publicos Delegados do Estado do Ceara - ARCE - Analista — 2008) A pessoa natural, que nao tenha residéncia habitual, (A) tera por domicilio 0 Ultimo local onde manteve residéncia fixa (B) também no tem domicilio. (C) teré por domicilio o lugar em que for encontrada. (D) seré considerada domiciliada sempre no Distrito Federal. (E) sera considerada domiciliada sempre na Capital do Estado, onde teve a Ultima residéncia fixa. COMENTARIOS. Gabarito: “C” (disposigao literal do art. 73, CC). ANTIGAS.16 (FCC - Procurador do Tribunal de Contas de Alagoas - 2008) A pessoa natural tem domicilio plural (A) quando for itinerante. (B) quanto as relagdes concorrentes a profiss%io, quando a exercitar em lugares diferentes. (C) se for absoluta ou relativamente incapaz, e residir em lugar diverso de seu representante ou assistente. (D) se for militar da Marinha ou da Aeronautica. (E) se for servidor puiblico ou preso que aguarda julgamento. COMENTARIOS. Admite-se também a pluralidade domiciliar na hipdtese do art. 72, pardgrafo unico, CC. Gabarito: “B”. LISTA DE EXERCiCIOS SEM COMENTARIOS Somente Questées Mais Atuais 01) (FAPEC - Procurador do Muni de Agua Branca/AL - 2013) Quando se da 0 inicio da PERSONALIDADE? (A) apés a maioridade. (B) com o registro civil. (C) com a respirac&o, sendo irrelevante a ruptura do cord&o umbilical ou viabilidade da vida extrauterina. (D) quando ainda na condig&o de feto. 02) (FCC ~ TRT/19® Regido/AL - Analista Judicidrio - 2014) 0 filho que Joana esta esperando sofre danos fisicos em razdo de net é médica durante o pré-natal. 0 filho (A) podera ajuizar agéo de indenizac&o t&o logo nasca, pois a lei resguarda os direitos do nascituro e o filho poderé ser representado por seus pais ou representantes legais. 108 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni (B) no poderé ajuizar aco de indenizagéo, pois n&o possuia direitos da personalidade quando da ocorréncia dos danos. (C) n&o podera ajuizar ac&o de indenizac&o, pois o Cédigo Civil adota a teoria natalista. (D) podera ajuizar aco de indenizac&io, mas apenas depois de atingir a maioridade civil (E) n&o podera ajuizar ac&o de indenizacdo, pois, embora a lei resguarde os direitos do nascituro, fé-lo- apenas com relagao ao direito de nascer com vida. 03) (FCC ~ TRE/PE - Analista Judicidrio - 2011) Maria esté gravida de Joo, que sofreu um acidente de moto e encontra-se internado no hospital X em estado grave. Maria fica com receio sobre os eventuais direitos que o filho que esta em seu ventre possa ter, especialmente sucessérios em relacéo a Jodo. Assim, Maria procura sua vizinha Sueli que ¢ advogada. Sueli expe a Maria que a personalidade civil da pessoa comeca: (A) da décima segunda semana apés a concepcéio, que comprovada cientificamente, resguarda 0 direito do nascituro. (B) da concepg&o, que comprovada cientificamente, resguarda o direito do nascituro. (C) do nascimento com vida, sendo que a lei resguarda os direitos do recém- nascido somente apés a constatacao de vida feita pelo obstetra, momento em que este passa a existir no mundo juridico, (D) do nascimento com vida, mas que a lei pde a salvo, desde a concepco, os direitos do nascituro. (E) do nascimento com vida, sendo que a lei resguarda os direitos do recém- nascido somente apés o registro civil de nascimento deste no cartério competente. 04) (FCC - MPE/CE - Técnico Ministerial - 2013) Para 0 Cédigo Civil brasileiro, a personalidade civil (A) € extensivel aos animais. (B) extingue-se quando a pessoa, mesmo que por causa transitéria, ndo puder exprimir sua vontade. (C) inicia-se com o nascimento com vida. (D) € atributo exclusivo das pessoas fisicas. (E) abrange, para todos os efeitos, o nascituro. 05) (FCC - TST - Analista Judicidrio - 2012) E CORRETO afirmar que (A) nao existe hipdtese de comoriéncia em nosso direito civil. (B) os nascituros n&o tém direitos reconhecidos pela lei antes de seu nascimento com vida. (C) todo ser humano pode exercer pessoalmente sua capacidade para os atos da vida civil, sem ressalvas. 109 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni (D) a morte presumida sé seré declarada, em nosso direito civil, com a decretacao da auséncia da pessoa. (E) a existéncia da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessdo definitiva. 06) (Universidade Federal do Cearé - Estagiério de Direito - 2013) Segundo 0 Cédigo Civil brasileiro, pode-se afirmar que: (A) inexiste situag&o de comoriéncia em nosso direito civil. (B) a morte presumida sé seré declarada com a decretagdo da auséncia da pessoa (C) os nascituros n&o tém direitos reconhecides pela lei antes de seu nascimento com vida. (D) qualquer ser humano pode exercer pessoalmente sua capacidade para os atos da vida civil, sem ressalvas. (E) presume-se 0 término da existéncia da pessoa natural, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessdo definitiva. 07) (FUNCAB — Delegado de Policia/ES - 2013) Quanto a personalidade, pode-se afirmar que o nascituro: 1. E considerado juridicamente pelo direito brasileiro pessoa. Il. Pode receber doagio, sem prejuizo do recolhimento do imposto de transmissao. III, Pode ser beneficiado por legado e heranca. IV. Tem direito a realizag&o do exame de DNA, para afericéo de paternidade, como decorréncia da proteg3o que lhe € conferida pelos direitos da personalidade. Estao CORRETAS apenas as afirmativas: (A) Le IL. (8) le Il. (C) el. (D) I, Welv. (E) Il, Ue lv. 08) (FCC - Ministério Ptblico de Contas do Estado do Mato Grosso ~ Analista de Contas - Direito — 2013) Paulus desapareceu de seu domicilio, encontrando-se em local ignorado, Pedrus, em decorréncia de acidente automobilistico, encontra-se em coma na unidade de terapia intensiva de um hospital. Jesus tem dezessete anos de idade. O Cédigo Brasileiro considera absolutamente incapaz, APENAS. (A) Pedrus. (8) Paulus. (C) Paulus e Pedrus. 110 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni (D) Pedrus e Jesus. (E) Paulus e Jesus. 09) (CONSULPLAN - TRE/MG ~ Analista Judicidrio — Administrativa — 2013) Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. Assim dispée 0 art. 1° do Cédigo Civil. Contudo, embora todas as pessoas tenham capacidade de direito ou de gozo, porque inerente & sua condigéo humana, nem todas tem capacidade de fato ou de exercicio, que traduz a aptidao para a pratica pessoal de atos na vida civil. Nessa esteira, sobre a capacidade para os atos da vida civil, 6 CORRETO afirmar que (A) so absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os ébrios habituais, os viciados em téxicos e os que, por deficiéncia mental, tenham o discernimento reduzido (B) so absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida Civil, os menores de dezoito anos. (C) os que, mesmo por causa transitéria, nao puderem exprimir sua vontade, s&o relativamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil. (D) sao absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil, os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo. (E) so absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os que, por enfermidade ou deficiéncia mental, nao tiverem o necessério discernimento para a pratica desses atos. 10) (FCC - PGE/BA — Analista da Procuradoria do Estado - 2013) Mario Lima de Oliveira, de dezesseis anos de idade, foi examinado por médico psiquiatra e diagnosticado como esquizofrénico, enfermidade que Ihe retira o necessario discernimento para 0 exercicio pessoal dos atos da vida civil. Em razio disso, Mario é (A) inteiramente capaz, bastando ser assistido por um curador, em razéio de sua idade e enfermidade, para certos atos da vida civil. (B) relativamente incapaz por ndo ter o desenvolvimento mental completo e pela idade. (C) relativamente incapaz pela idade, que prevalece em relacéo ao diagnéstico médico, a ser desconsiderado para efeitos juridicos. (D) relativamente incapaz, tanto pela idade como pela enfermidade diagnosticada. (E) absolutamente incapaz, irrelevante sua idade, em face de sua enfermidade. 11) (FCC - TRT/6* Regiéo/PE - Técnico Judicidrio - 2012 e Universidade Federal do Ceara — Estagiario de Direito - 2013) Dentre as hipéteses legais, considera-se relativamente incapaz: (A) os que, por enfermidade ou deficiéncia mental, ndo tiverem 0 necessério discernimento para a pratica dos atos da vida civil. (B) 0 idoso que contar mais de 70 anos de idade. 111 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni (C) a pessoa entre 18 e 21 anos de idade. (0) a mulher casada que depender de autorizagdo do marido para vender bem imével. () os ébrios habituais, os viciados em téxicos € os que, por deficiéncia mental, tenham o discernimento reduzido. 12) (FCC — TRT 184 Regido/GO ~ Analista Judiciario - 2013) De acordo com o Cédigo Civil, os menores de dezesseis anos (A) possuem personalidade civil e os direitos que dela decorrem, mas so absolutamente incapazes e ndo podem exercer pessoalmente os atos da vida civil. (B) possuem personalidade civil, os direitos que dela decorrem e plena capacidade para exercer pessoalmente os atos da vida civil. (C) néo possuem personalidade civil (D) possuem personalidade civil, mas ndo os direitos que dela decorrem. (E) possuem personalidade civil, os direitos que dela decorrem e capacidade relativa para exercer pessoalmente os atos da vida civil. 13) (COPESE/UFT - DPE/TO - Analista em Gestao - Ciéncias Juridicas — 2013) Conforme o estabelecido no Cédigo Civil Brasileiro, assinale a alternativa CORRETA: I. So absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os que, mesmo por causa transitéria, no puderem exprimir sua vontade. II. Sao incapazes, relativamente a certos atos, ou a maneira de os exercer, os ébrios habituais, os viciados em téxicos, e os que, por deficiéncia mental, tenham o discernimento reduzido. IIL, Sdo absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os prédigos IV. S&o absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo. Marque a opcdo CORRETA: (A) apenas 0s itens I e II est&o corretos. (B) apenas os itens III e IV esto corretos. (C) apenas os itens I e III esto corretos. (D) apenas os itens II e IV estéo corretos. 14) (FCC - TRF/3@ Regido - Técnico Judicidrio - 2014) Cleiton & estudante de direito. Atualmente estuda o tépico do Cédigo Civil brasileiro “das pessoas”: Para enriquecer 0 seu estudo, Cleiton conversou com seu professor de Direito Civil que Ihe trouxe a seguinte situacdo hipotética a respeito da incapacidade civil: Marcos, Simone e Valéria sdo irmaos e primos de Gabriel e Soraya. Atualmente a situacSo da familia é delicada. Em razéo de um 112 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni afogamento na praia de Pitangueiras, na cidade do Guarujé, Marcos, vinte anos de idade, transitoriamente, nao pode exprimir a sua vontade. Valéria dezessete anos de idade e Simone quinze anos, nao trabalham, apenas sao estudantes. Gabriel, com quarenta anos de idade, & prédigo causando problemas para seus familiares. De acordo com o Cédigo Civil brasileiro, Cleiton deverd responder para o seu professor que séo absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil, apenas (A) Simone, Marcos e Gabriel. (B) Simone e Marcos. (C) Simone e Valéria. (D) Marcos e Gabriel. (E) Simone e Gabriel. 15) (FCC - Companhia do Metropolitano de Séo Paulo - METRO - Advogado - 2014) No vagao X do trem W da linha vermelha do metré estéo diversas pessoas, que no se conhecem e buscam destinos diversos e objetivos incomuns. Entre elas esté Maria, com quinze anos de idade; Emerson, com trinta anos de idade, que em razéo de um derrame cerebral ndo pode, momentaneamente, exprimir a sua vontade; Duda, com vinte anos de idade, excepcional sem desenvolvimento mental completo, e Breno, dezessete anos de idade. De acordo com o Cédigo Civil brasileiro, com relacéo as pessoas mencionadas, séo incapazes, relativamente a certos atos, ou a maneira de os exercer (A) Maria e Emerson, apenas. (B) Duda, Emerson e Breno. (C) Duda e Breno, apenas. (D) Duda e Emerson, apenas (E) Maria e Breno, apenas 16) (FCC - AL/RN - Analista Administrativo - 2013) Mario, quinze anos de idade, vendeu sua bicicleta para Jodo, publicitdrio, que pagou o preco solicitado a vista. Barbara, dezessete anos de idade, vendeu um par de brincos de ouro e pérolas para Margarida, arquiteta de interiores. Bruno, dezenove anos de idade, nao pode, de forma transitéria, manifestar sua vontade; ainda assim doou seu anel de grau para um amigo, Paulo, corretor de seguros. Nestes casos, em regra, os negécios juridicos ‘celebrados por Mario, Barbara e Bruno, sao, respectivamente, (A) anulavel, anulavel e nulo. (B) nulo, anuldvel e anulavel. (C) nulo, nulo e anulavel. (D) nulo, nulo e nulo. (E) nulo, anulavel e nulo. 113 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni 17) (FCC - TRT/114 Regido/AM e RR - Técnico Judiciario - 2012) Cessa a incapacidade para os menores (A) somente pelo casamento. (B) pelo exercicio de cargo puiblico de provimento em comisséo. (C) com 14 anos completes, se tiver emprego, ainda que como aprendiz, mas desde que tenha economia prépria. (D) somente pela emancipacio concedida pelos pais e desde que homologada pelo Juiz. (E) pela existéncia de relagdo de emprego, desde que, em funcdo dele, o menor com 16 anos completes tenha economia prépria. 18) (FCC - TRT/11 Regido/AM e RR - Técnico Judicidrio ~ 2012) Joana possui dezesseis anos e cinco meses de idade. Seu pai é falecido e sua mae, Jaqueline, pretende tornd-la capaz para exercicio dos atos da vida civil. De acordo com 0 Cédigo Civil brasileiro, cessara a incapacidade de Joana (A) quando ela completar dezoito anos de idade, tendo em vista que Jaqueline ndo podera fazer esta concess&o. (B) pela concessao de Jaqueline mediante instrumento publico dependente de homologacao judicial (C) pela concesséo de Jaqueline mediante instrumento _ public independentemente de homologacao judicial. (D) pela concessdo de Jaqueline mediante instrumento particular dependente de homologagao judicial (E) apenas por sentenga do juiz, ouvindo-se o tutor, tendo em vista que Jaqueline nao poderé fazer esta concessdo 19) (FGV - Exame Unificado da OAB ~ 2013) Gustavo completou 17 anos de idade em janeiro de 2010. Em marco de 2010 colou grau em curso de ensino médio. Em julho de 2010 contraiu matriménio com Beatriz. Em setembro de 2010, foi aprovado em concurso puiblico e iniciou 0 exercicio de emprego publico efetivo. Por fim, em novembro de 2010, estabeleceu-se no comércio, abrindo um restaurante. Assinale a alternativa que indica 0 momento em que se deu a cessacao da incapacidade civil de Gustavo. (A) no momento em que iniciou o exercicio de emprego ptiblico efetivo. (8) no momento em que colou grau em curso de ensino médio. (C) no momento em que contraiu matriménio (D) no momento em que se estabeleceu no comércio, abrindo um restaurante. 20) (FCC - TRF/2? Regido - Analista Judiciério - 2012) Cintia, Branca e Gabi residem no mesmo prédio e sd amigas inseparaveis. Todas estéo cursando Direito na mesma universidade e decidiram formar um grupo de estudos todas as quartas-feiras. Na quarta-feira passada, decidiram estudar as pessoas naturais segundo © Cédigo Civil brasileiro e concluiram que, para o referido Cédigo, 114 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni (A) cessaré, para os menores, a incapacidade, dentre outras hipéteses, pelo casamento; pelo exercicio de emprego pliblico efetivo e pela colagéo de grau em curso de ensino superior. (B) os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo séo absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil (C) os que, mesmo por causa transitéria, ndo puderem exprimir sua vontade so incapazes, relativamente a certos atos, ou a maneira de os exercer. (D) os que, por enfermidade ou deficiéncia mental, ndo tiverem o necessério discernimento para a pratica dos atos da vida civil sao incapazes, relativamente a certos atos, ou a maneira de os exercer. (E) pode ser declarada a morte presumida, com a necesséria decretacio de auséncia, se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, no for encontrado até dois anos apés o término da guerra. 21) (FUMARC - TJM/MG - Técnico Judicidrio - 2013) Benjamin da Silva Xavier, soldado brasileiro das Forgas Armadas do Brasil, embarcou para uma operacéo militar na regiéo de fronteira Amazénica. Decorridos dois anos do término dos confrontos na érea, esgotadas todas as possibilidades de busca, Benjamin nao foi encontrado. Nesse caso, de acordo com a vigente lei civil, poderé ser: (A) declarada a auséncia de Benjamin, com simultanea nomeagdo de curador. (B) declarada a morte presumida de Benjamin, sem prévia decretaio de auséncia. (C) decretada a auséncia de Benjamin para, posteriormente, ser declarada a presuncdo de sua morte. (D) decretada a auséncia de Benjamin e, passados dez anos sem que dele se tenha noticias, ser declarada sua morte presumida. 22) (FCC - TRT/14 Regido/RJ - Analista Judiciério - 2013) Analise a seguinte situag&o hipotética: O Brasil declara guerra contra uma Forga Revoluciondria Boliviana que atua na fronteira de nosso pais, especialmente envolvendo desmatamento da Amazénia e trafico de entorpecentes. O Brasil destaca um grupo de mil soldados para a missdo e, durante a guerra, os Soldados Milton e Davi, do Exército Brasileiro, so capturados pela Forga Revolucionaria Boliviana e desaparecem. Neste caso, para ser declarada a morte presumida dos soldados Milton e Davi, do Exército Brasileiro, sem decretagéio de auséncia € necessdrio que eles NAO sejam encontrados até (A) dois anos apés 0 término da guerra. (B) um ano apés o término da guerra. (C) cinco anos apés o término da guerra. (D) trés anos apés o término da guerra (E) seis meses apés 0 término da guerra. 23) (FCC - Assembleia Legislativa/PB - Assessor Técnico Legislativo — 2013) Quando contava com treze anos, o pai de Jaci faleceu e sua mae a 115 ‘www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL ©) abandonou, 0 que fez com que fosse destituida do poder familiar e seu tio Oscar fosse nomeado seu tutor. Jaci completou dezesseis anos de idade, portanto, (A) poderé ser emancipada pelo tutor, através de instrumento publico, independentemente de homologacao judicial. (B) nao poderd ser emancipada, devendo aguardar a maioridade civil. (C) poderé ser emancipada pela mae, através de instrumento publico, independentemente de homologacao judicial. (D) podera ser emancipada por sentenga do juiz, ouvido o tutor. (E) poderé ser emancipada pela mae, através de instrumento publico, homologado pelo Ministério Publico. 24) (FAPEC ~ Procurador do Municipio de Agua Branca/AL - 2013) O sistema juridico brasileiro tem como regra geral a capacidade das pessoas naturais. A incapacidade é algo excepcional, que depende de prévia previsdo legal. A esse respeito, assinale a alternativa que contém uma condicio de incapacidade absoluta. (A) pessoas que, mesmo por causa transitéria, n&o puderem exprimir sua vontade. (8) ébrios habituais, os viciados em téxico, e os que, por deficiéncia mental, tenham discernimento reduzido. (C) pessoas maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. (D) prédigos. 25) (FCC - AL/RN - Analista Admi seguintes hipsteses: 1. Casamento. II. Exercicio de emprego puiblico transitério. IIL. Colag&o de grau em curso de ensino superior. jistrativo - 2013) Considere as IV. Concesso dos pais, mediante instrumento ptblico, dependente de homologagao judicial. Com relacéo as pessoas naturais, no tocante a capacidade, cessaré, para os menores de idade, a incapacidade, dentre outras, nas hipoteses indicadas APENAS em (A) 1, Ue Iv. (8) le Il. (C) ev. (D) I, Ie I. (E) lle lv. 26) (FCC ~ AL/RN - Analista Administrativo - 2013) Marta é patinadora profissional. Hé dois anos, quando residia na cidade de Natal com sua mae, ela foi contratada como integrante do elenco de shows de patinagdo no gelo da 116 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni companhia “QW”, empresa com sede na cidade de Sd Paulo. Em razdo dos espetaculos, Marta viaja o Brasil inteiro fazendo os shows, permanecendo temporariamente em determinadas cidades. Considerando que no Ultimo més ela também fez shows na cidade do Rio de Janeiro, sera considerado 0 domicilio de Marta (A) 0 lugar em que ela for encontrada. (8) a cidade de Natal, apenas. (C) a cidade de Sao Paulo, apenas. (D) a cidade do Rio de Janeiro, apenas. (E) as cidades de Natal e do Rio de Janeiro, apenas. 27) (CESPE/UnB - TCE/ES - Analista Administrativo - Direito - 2013) Trés integrantes de uma mesma familia, 0 pai, Jodo, com quarenta anos de idade, e seus dois filhos, Mario, com dezoito anos de idade, e Carlos, com quatorze anos de idade, viajavam juntos em um mesmo carro, do Rio de Janeiro para So Paulo. Mario era portador de doenga cardiaca e de hipertensao grave. No curso da viagem, o carro em que estavam colidiu violentamente contra um caminhdo e os trés integrantes da familia morreram. A pericia técnica, dada a situagdo em que os corpos foram encontrados, néo péde determinar quem morreu primeiro. Nessa situagdo hipotética, (A) Mario morreu primeiro, por ser portador de doengas graves. (B) no hé como presumir o momento e a ordem das mortes. (C) Joao morreu primeiro, por ser o mais velho. (D) Carlos morreu primeiro, por ser o mais jovem. (E) todos morreram simultaneamente. 28) (FCC - AL/RN - Analista Administrative - 2013) A familia Silva viajava de 6nibus para a cidade de Mossoré quando um grave acidente aconteceu e © énibus que levava a familia colidiu frontalmente com um caminhéo. Neste acidente faleceram o casal Fabiano e Carla, bem como a mae de Carla, Gabriela, 0 avé de Fabiano, Silvio e a irma mais velha de Carla, Soraya. Considerando que Gabriela possuia doenca crénica no coragdo e que Carla estava sentada no banco da frente do énibus, ndo se podendo averiguar qual dos comorientes precedeu aos outros, (A) presumir-se-4 que Gabriela faleceu primeiro. (B) presumir-se-a que Silvio faleceu primeiro. (C) presumir-se-do simultaneamente mortos. (D) presumir-se-é que Carla faleceu primeiro. (E) sera averiguada a expectativa legal de vida de cada familiar judicialmente. 29) (FCC - TST - Analista Ju io - 2012) Considere: I. Salvo por exigéncia médica, é defeso 0 ato de disposic&o do préprio corpo, quando importar diminuigéo permanente da integridade fisica, ou contrariar os bons costumes. 117 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL ©) IL. © ato de disposigéo gratuita do préprio corpo, para depois da morte, é irrevogavel se feito por instrumento publico. III. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervengao cirtirgica Esta CORRETO 0 que se afirma em (A) Le III, apenas. (8) 1, ell. (C) Ile III, apenas. (D) I, apenas. (E) TI, apenas. 30) (FCC - TRT/5 Regido/BA - Analista Judicidrio - 2013) Referente aos direitos da personalidade, considere: 1. E sempre vedado dispor do préprio corpo, quando importar diminuigéo permanente da integridade fisica, ou contrariar os bons costumes. II. Com objetivo cientifico ou altruistico, é valida a disposigao gratuita do préprio corpo, total ou parcialmente, para depois da morte, tratando-se de disposic&io revogavel livremente a qualquer tempo. IIL. © direito ao nome compreende o prenome e o sobrenome, mas a protecéo correspondente no se estende ao pseudénimo, ainda que licitamente adotado, por se tratar de mera identidade social ou familiar. Esté CORRETO o que se afirma APENAS em (A) Ile IIL (8) II. (OL. (D) I. (E) Tell. 31) (FCC - TCE/AM - Analista de Controle Externo - 2013) De acordo com 0 Cédigo Civil, (A) a menoridade cessa aos vinte e um anos completos. (B) 0 nascituro possui direitos sob condig&o suspensiva. (C) os menores de dezesseis anos so relativamente incapazes para os atos da vida civil. (D) é sempre vedada a disposic&o de parte do préprio corpo. (E) 0 pseudénimo néio goza de protegio. 32) (FCC - TRT/19# Regido/AL - Analista Judicidrio - 2014) Em razéo de grave doenga, Paulo esta prestes a perder os dois rins. Por esta razo, ele e seu pai, Carlos, s4o submetidos a exames clinicos cuja conclusdo é a de que pai e filho sio compativeis, e Paulo somente sobrevivera se Carlos Ihe doar um rim. Carlos 118 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni (A) deve doar um rim a seu filho, independentemente de sua vontade e mesmo que o ato implique risco de vida, por se tratar de imposic&o moral (B) pode doar um rim a seu filho, se esta for sua vontade e desde que tenham sido atendidos os requisitos de lei especial. (C) nao pode dear um rim a seu filho, nem que esta seja a sua vontade, por ser ato que implica ofensa a integridade fisica. (D) deve doar um rim a seu filho, independentemente de sua vontade e mesmo que o ato implique risco de vida, por se tratar de imposiggo decorrente do poder familiar. (E) pode doar um rim a seu filho, mas apenas se n&o tiver outros filhos. 33) (FCC - TRT/94 Regido/PR - Analista Judi aos direitos da personalidade, (A) nenhuma pessoa pode ser constrangida a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou intervengdo cirtirgica. (B) é irrevogavel 0 ato de disposig&o gratuita do préprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte (C) a ameaca ou a lesdo a eles nfo se estendem aos mortos, por serem personalissimas. (D) como regra geral, os direitos da personalidade sao passiveis de livre transmissdo e rentincia (E) & sempre possivel a comercializac&o de partes do préprio corpo, se com a disposigéo nao houver diminuic&o permanente da integridade fisica do doador. jario - 2013) No tocante 34) (FCC - MPE/SE - Analista Ministerial - Direito - 2013) E CORRETO afirmar: (A) salvo os casos previstos em lei, os direitos da personalidade séo livremente transmissiveis e renuncidveis. (8) € irrevogavel o ato de disposicéio gratuita do préprio corpo, para depois da morte do doador. (C) salvo por exigéncia médica, defeso 0 ato de disposicéo do préprio corpo, quando importar diminuic&o permanente da integridade fisica, ou contrariar os bons costumes. (D) 0 pseudénime adotado, ainda que para atividades licitas, ndo goza da mesma protecdo que se dé ao nome da pessoa natural. (E) a exposigéo ou a utilizagSo da imagem de uma pessoa sdo direitos personalissimos do ofendido, n&o se transmitindo a qualquer herdeiro a possibilidade de sua protecdo juridica. 35) (FCC - MPE/CE - Técnico personalidade, é correto afirmar: (A) 6 defeso 0 ato de disposic&o do préprio patriménio terial — 2013) Dos direitos da 119 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni (B) © Ministério Publico pode autorizar a violaco da vida privada de pessoa natural. (C) © pseudénimo nao goza da protec&o que se dé ao nome. (D) © cénjuge sobrevivente pode requerer a retirada do nome do morto dos cadastros de protegao ao crédito. (E) € invalida a disposicao gratuita do préprio corpo para depois da morte, para fins cientificos. 36) (FUNCAB — CAERD - Companhia de Aguas e Esgotos de Rondénia — Analista de Gestao - Di ito - 2013) Assinale a alternativa CORRETA a itos da personalidade, segundo a disciplina que Ihes confere o Cédigo Civil Brasileiro. (A) € invdlido ato de disposigo do préprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte. (8) quando nao ha intenc&o difamatéria, o nome da pessoa pode ser livremente empregado por outrem em publicagdes ou representacdes que a exponham ao desprezo puiblico. (C) © pseudénimo adotado para atividades licitas ou ilicitas goza da protesdo que se dé ao nome, desde que ndo se constitua em nome totalmente diverso do verdadeiro. (D) a divulgagio de escritos n&o autorizados ou a exposicéo da imagem de uma pessoa nao poderao ser proibidas apés a sua morte, mesmo se Ihe atingirem a boa fama da qual gozava em vida. (E) os sucessores de pessoa falecida possuem legitimidade para reclamar indenizag&o por leso aos direitos da personalidade daquela. 37) (FCC - Assembleia Legislativa/PB - Consultor Legislativo - 2013) A respeito dos direitos da personalidade, é INCORRETO afirmar que (A) sem autorizagéo, n3o se pode usar o nome alheio em propaganda comercial. (B) 0 cénjuge ou qualquer parente em linha reta ou colateral até o quarto grau poderd exigir que cesse a lesdo a direito de personalidade do morto, bem como reclamar perdas e danos. (C) € defeso, salvo por exigéncia médica, 0 ato de disposicéio do préprio corpo, quando importar diminuicéo permanente da integridade fisica ou contrariar os bens costumes. (D) independe de prova do prejuizo a indenizacéio, pela publicagéo nao autorizada de imagem de pessoa, com fins econémicos ou comerciais. (E) a protego do pseudénimo de autor de obra artistica, literéria ou cientifica $6 goza de protecéo legal quando constar do registro civil da pessoa que o utilizar. 38) (FCC - AL/PB - Procurador da Assembleia Legislativa - 2013) No tocante aos direitos da personalidade, 120 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni (A) © pseudénimo adotado para atividades licitas, embora de livre escolha do individuo, n&o goza da proteg&o que se dé ao nome. (B) a disposicéio gratuita do préprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte, com objetivo cientifico ou altruistico, uma vez formalizada é ato irrevogavel e irretratavel (C) em nenhuma hipotese € possivel 0 ato de disposic&o do préprio corpo, quando importar diminuic&o permanente da integridade fisica, ou contrariar os bons costumes. (D) em se tratando de morto, terd legitima&o para demandar perdas e danos, bem como outras medidas visando a fazer cessar ameaca ou lesdo a direitos da personalidade, o cénjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau. (E) ninguém pode negar-se a tratamento médico ou a intervencdo cirtirgica, mesmo que esteja correndo risco de morte. 39) (FCC - Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia — HEMOBRAS - Analista Juridico — 2013) Um artista de teatro utiliza seu nome nos atos da vida civil e um pseudénimo notério e famoso em sua atividade artistica. Nesse caso, (A) 0 pseudénimo pode ser utilizado em propaganda comercial, mesmo sem a sua autorizac&o. (B) © pseudénimo nao goza da protecdo que se dé ao nome, porque no é utilizado em atividades comerciais. (C) seu nome pode ser empregado por outrem em publicagdo que 0 exponha ao desprezo publico, se no houver intenc&o difamatéria. (D) © direito ao nome compreende o prenome, simples ou composto e o sobrenome. (E) seu nome pode ser empregado por outrem em representacéo que o exponha ao desprezo puiblico, se no houver intencao difamatoria 40) (FCC - TRT/18? Regido/GO — Analista Jud da personalidade (A) garantem, como regra, a inviolabilidade da vida privada. (B) extinguem-se nos casos em que a pessoa n&o possa mais exprimir sua vontade. — 2013) Os direitos (C) permitem a disposig&o gratuita do préprio corpo, com fins altruisticos, para depois da morte, mas impedem a revogacdo, em vida, de tal liberalidade. (D) autorizam o uso do nome alheio em propaganda comercial, ndo sendo necessério obter o consentimento quando se tratar de figura publica. (E) s&o, em regra, transmissiveis, embora irrenunciaveis. 41) (FCC - TRE/SP - Analista Judiciario - 2012) Jodo Cabral de Melo Neto € autor da grandiosa obra literaria Morte e Vida Severina. 121 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni Analisando © nome do autor, protegido pelo Cédigo Civil brasileiro, o seu agnome é (A) Neto. (8) Jodo, apenas (C) Cabral, apenas. (D) Joao Cabral (E) de Melo. 42) (FCC - TRE/AP - Analista Judicidrio - 2011) Tém legitimidade para reclamar perdas e danos a direito da personalidade de pessoa morta (A) apenas 0 cénjuge sobrevivente (8) 0 cénjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até © segundo grau. (C) apenas os descendentes e ascendentes até o segundo grau. (D) © cénjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau. (E) © cénjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até 0 terceiro grau 43) (FCC — TRT/22? Regido/PI - Analista ~ 2011) Num comercial exibido na televisdo, a imagem de Pedro, sem a sua autorizacdo, aprece correndo em uma esteira de academia. A utilizaco de sua imagem (A) pode ser proibida a seu requerimento e enseja indenizagdo, por se destinar a fins comerciais. (B) pode ser proibida, mas nao enseja indenizac&o por néo Ihe atingir a honra. (C) nao pode ser proibida a seu requerimento, por nao Ihe atingir a honra, mas enseja indenizacéo, por no ter sido autorizada. (D) n&o pode ser proibida a seu requerimento, nem enseja indenizacdo, por no Ihe atingir a honra. (E) sé pode ser proibida e sé gera direito & indenizag&o se implicar em ofensa & sua boa fama e respeitabilidade. 44) (FUBJ - MPE/RJ - Analista Processual - 2011) Acerca da regulacao dos direitos da personalidade no Cédigo Civil, é correto afirmar que: (A) os direitos da personalidade sdo intransmissiveis, irrenuncidveis e absolutos, no podendo sofrer restricées, mesmo as voluntérias. (B) a tutela judicial dos direitos da personalidade cessa com a morte do titular. (C) é valida, por motivo altruistico, a disposig&o gratuita de partes do préprio corpo para depois da morte. (D) © pseudénimo nao goza da mesma protecao conferida ao nome, salvo se utilizade como identificag&o por pessoa publica. (©) a vida privada é inviolavel e 0 juiz, de oficio, adotara as providéncias necessarias para impedir ou fazer cessar ato que viole essa regra. 122 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni 45) (FCC - TRT/234 Regido/MT - Analista Judici as seguintes publicagées: I. Foto de criminoso foragido, condenado e procurado pela Justiga em locais publicos e em jornais de grande circulacao. IL. Imagem de sambista em anuncio, com objetivo comercial, sem a sua autorizagdo III. Imagem de grupo folclérico em jornal destinado a divulgagdo das atividades artisticas da cidade. Cabe proibic&o, a requerimento da pessoa cuja imagem foi exposta, publicada ou utilizada e sem prejuizo da indenizacéo que couber, APENAS em (A) Te Il. (8) le IL (©) lel. (0) IL. (©. 46) (FCC - TRE/CE - Analista Judiciario — 2012) Misael, jornalista formado pela Universidade E, empregou 0 pseudénimo artistico de Valéria XXX, qual seja, "Z", na publicacio 05 do Jornal "Noticias W", expondo-a ao desprezo publico. Considerando que Misael nao teve inteng&o difamatéria, bem como que publicou apenas o pseudénimo de Valéria XXX, de acordo com o Cédigo Civil brasileiro, Misael (A) cometeu conduta vedada pelo referido diploma legal, independente da sua inteng&o e da publicag&o apenas do pseudénimo. (B) nao cometeu conduta vedada pelo referido diploma legal, tendo em vista que néo teve intencao difamatéria. (C) $6 cometeria ato contra os direitos da personalidade se tivesse publicado o verdadeiro nome (nome e prenome) e néo o pseudénimo artistico. (D) s6 cometeria ato contra os direitos da personalidade se tivesse publicado o verdadeiro prenome, independentemente do nome e do pseudénimo artistico. (E) no cometeu conduta vedada pelo referido diploma legal porque estava no exercicio regular de seu direito, praticando sua profissao. rio - 2011) Considere 47) (FEPESE - Defensoria Publica/SC - Analista Técnico - 2013) Assinale a alternativa CORRETA de acordo com o Cédigo Civil brasileiro. (A) toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome, sobrenome e pseudénimo. (B) 0 nome da pessoa nao pode ser empregado por outrem em publicagdes ou representacdes que a exponham ao desprezo publico, ainda quando nao haja inteng&o difamatoria. (C) © pseudénimo adotado para atividades licitas goza da protecdo que se da ao nome, exceto quanto a sua utilizacéo em publicacées comerciais. (D) € facultada a utilizagéo de nome alheio em propaganda comercial, desde que nao haja exposigao de sua honra 123 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni (E) violado direito personalissimo do morto, a legitimagéo para requerer a medida projetiva é exclusiva do cénjuge sobrevivente. agregam direitos essenciais 4 pessoa humana, com fins de resguardar a sua prépria dignidade. Diante do exposto, constata-se que (A) os direitos da personalidade apresentam a sociedade brasileira a ideia atual de que a matéria estd inexoravelmente unida ao desenvolvimento da pessoa humana, tanto sob a ética do Direito Civil, como do Direito Constitucional. (8) os direitos da personalidade dizem respeito aptiddo genérica das pessoas de serem portadoras de direitos e deveres na ordem civil (C) © Cédigo Civil, no que dispSe sobre os direitos da personalidade, apresenta um rol completo de suas espécies. (D) a compreensdéo atual dos direitos da personalidade consolida o entendimento de que no exercicio destes é invidvel a limitagdo voluntaria dos mesmos, inclusive, no que concerne aquelas restrices consideradas temporarias. 49) (FCC - PGE/SP - Procurador do Estado - 2012) Sobre os direitos da personalidade, é CORRETO afirmai (A) 0 uso de imagem de pessoa piblica com fim jornalistico depende de sua prévia autorizagdo (B) inconstitucional ato de disposigéo que tenha por objeto 0 exercicio de direitos da personalidade, por serem, sem exceg&o, intransmissiveis e irrenuncidveis (C) € licito ato altruistico de disposic&o do préprio corpo, total ou parcialmente, para depois da morte. (D) herdeiro ndo pode pleitear perdas e danos por violagdo de direito da personalidade de pessoa morta, por se tratar de direito personalissimo, intransmissivel e que se extingue com a morte. (©) © pseudénime n&o goza de protecéio legal em razéo da proibigéo constitucional ao anonimato. 50) (VUNESP - Advogado da Fundacdéo ITESP - 2013) Assinale a alternativa CORRETA sobre os direitos da pessoa natural. (A) os ébrios habituais e viciados em téxicos so absolutamente incapazes de exercer pessoalmente atos da vida civil (B) pode ser decretada a morte presumida, sem decretag&o da auséncia, se alguém, feito prisioneiro, n&o for encontrado até cinco anos apés o término da guerra. (C) a disposigéo gratuita do corpo, no todo ou em parte, depois da morte, é invalida com objetivo cientifico ou altruistico. (D) desaparecendo uma pessoa do seu domicilio, sem dela haver noticia, se ndo houver representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, 124 ‘www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni © juiz, de oficio, declararé a auséncia e nomeard como curador os herdeiros legitimos. (E) toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendido, 0 prenome e sobrenome. O pseudénimo goza da mesma protecdo, desde que adotado para atividades licitas. 51) (VUNESP - TJ/SP - Juiz de Direito - 2013) Acerca da personalidade, é CORRETO afirmar que (A) embora n&o exista mais o instituto romano da morte civil, é possivel renunciar-se irrestritamente aos direitos da personalidade (B) a morte pode ser real ou presumida, havendo a primeira quando cessam as fungdes vitais, e a segunda, somente quando alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, ndo for encontrado até dois anos apés o término da guerra (C) se dois ou mais individuos falecerem na mesma ocasiao, nao se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presume-se que a morte do mais velho precedeu a do mais jovem. (D) nao obstante a existéncia se extinguir com a morte, é tutelével a ameaca ou lesdo aos direitos de personalidade do morto. 52) (VUNESP - TJ/RJ - Juiz de Direito - 2013) Marido e mulher, casados pelo regime da separagao total de bens, morreram em um acidente de avido, sem se conseguir, aplicando-se todas as técnicas da medicina legal, identificar qual dos mortos faleceu primeiro. Deixaram filhos. Nesse caso, quanto a sucesso, é correto afirmar que (A) como o regime, no caso, é 0 da separacao total de bens, um cénjuge sera herdeiro do outro no importe de 50% sobre o monte partivel, sendo que os filhos herdar&o a outra metade. (B) pelo regime de bens, um cénjuge poderia ser herdeiro do outro, mas, no presente caso, devido & comoriéncia, no cabe direito sucessério entre si, pelo que os filhos sero os herdeiros de todo o monte partivel. (C) devido ao instituto da colago caracterizado por terem falecido juntos no mesmo acidente, os filhos herdardo os bens de cada genitor, separadamente. (D) n&o existe possibilidade de se transmitir a heranga a mortos, haja vista que com a morte n&o existe mais pessoa natural, pelo que um cénjuge somente sera herdeiro do outro se tiver sido realizado um testamento anterior & morte. 53) (T3/GO ~ Oficial de Justica Avaliador ~ Serranépolis - 2013) Acerca da auséncia, assinale a alternativa CORRETA: (A) 0 cénjuge do ausente, sempre que ndo esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaracéo da auséncia, sera o seu legitimo curador. 125 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni (B) seré declarada a auséncia, e se nomearé curador, quando o ausente deixar mandatario que ndo queira ou n&o possa exercer ou continuar o mandato, ainda que os poderes forem suficientes. (C) desaparecendo uma pessoa do seu domicilio sem dela haver noticia, mesmo que tenha deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-Ihe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Publico, declararé a auséncia, e nomeard um advogado como seu curador, (D) decorride um ano da arrecadac&o dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando cinco anos, poderdo os interessados requerer que se declare a auséncia e se abra provisoriamente a sucessao. 54) (FCC - TRT/142 Regido/RO e AC - Analista Judi Declarada a auséncia e aberta provisoriamente a sucesso, (A) se o ausente aparecer, ou se Ihe provar a existéncia, depois de estabelecida a posse proviséria, ndo cessardo as vantagens dos sucessores nela emitidos, as quais perdurarao até a entrega dos bens a seu dono. (B) os bens do ausente poderdo ser livremente alienados, sem autorizacéo judicial, para thes evitar a ruina. (C) os sucessores provisérios empossados nos bens do ausente n&o o representardo ativa ou passivamente e contra eles nao correrdo as aces pendentes e as que de futuro aquele forem movidas. (D) os ascendentes, os descendentes e 0 cénjuge, uma vez provada a sua qualidade de herdeiros, poderdo, independentemente de garantia, entrar na posse dos bens do ausente. (E) 0 descendente, ascendente ou cénjuge que for sucessor provisério do ausente deveré capitalizar, na forma de lei, metade dos frutos e rendimentos que a este couberem e prestar contas anualmente ao juiz. jo — 2011) 55) (FCC - TRF/12 Regido - Analista Judicidrio - 2011) Os descendentes que, na qualidade de herdeiros, se imitirem na posse dos bens do ausente, (A) darao garantias da restituicao deles, mediante penhores ou hipotecas equivalentes aos quinhdes respectivos. (B) estéio desobrigados de prestar garantia, desde que provada a sua qualidade de herdeiros. (C) estdo desobrigados de prestar garantia, bem como de provar a qualidade de herdeiros, tratando-se de direitos presumidos legalmente. (D) darao garantia da restituigéo deles, mediante caugéo em dinheiro feita através de depésito em estabelecimento bancario oficial equivalente aos quinhées respectivos. (E) deveraio requerer a nomeag&o de administrador judicial do imével pelo prazo minime de cinco anos. 126 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni 56) (FCC - TRT/112 Regido/AM/RR - Analista Judicidrio - 2012) Berilo, cinquenta anos de idade, desapareceu de seu domicilio, sem deixar noticias de seu paradeiro e sem designar procurador ou representante a quem caiba a administrac&o de seus bens. Foi declarada a sua auséncia e nomeado curador através de processo regular requerido por sua esposa. Neste caso, os interessados poder&o requerer a sucesso definitiva (A) apés 0 transito em julgado da decisdo judicial que declarou a auséncia de Berilo e nomeou curador. (B) trés anos depois de passada em julgado a sentenca que concedeu a abertura da sucesso proviséria. (C) cinco anos depois do transito em julgado da declarag&o de auséncia, independentemente de abertura de sucessao proviséria. (D) sete anos depois do transito em julgado da declaracéo de auséncia, independentemente de abertura de sucessdo proviséria. (E) dez anos depois de passada em julgado a sentenca que concedeu a abertura da sucesso proviséria. 57) (FCC - TRT/1? Regido/RJ ~ Magistratura do Trabalho - 2012) Pode- se requerer a sucesso definitiva do ausente (A) somente nos casos em que a lei admite a morte presumida, porque a pessoa se encontrava, ao desaparecer, em perigo de vida. (B) somente depois de o ausente completar 80 anos de idade e que de cinco anos antes datem as Ultimas noticias dele. (C) decorrido um ano da arrecadagdo de seus bens ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando trés anos. (D) dez anos depois de passada em julgado a sentenga que conceder a abertura da sucessdo proviséria. (E) cinco anos depois de passada em julgado a sentenga que concede a abertura da sucessdo proviséria, ou se o ausente, j4 contando 80 anos de idade, dele no houver noticias também nos ultimos 5 anos. 58) (FCC - TRT/18a Regido/GO - Magistratura do Trabalho - 2012) Uma vez declarada a auséncia, cabera ao juiz, de acordo com a ordem de vocacao legal, nomear como curador dos bens do ausente (A) seu descendente mais préximo. (8) seu ascendente, desde que esteja na administragéo dos respectivos bens. (C) seu cénjuge, desde que n&o esteja divorciado, separado de fato ou judicialmente por mais de dois anos. (D) seu mandatério com poderes suficientes. (E) um curador especial, na falta de ascendentes. 59) (FCC - T3/PE - Analista Judicidrio - 2012) Eduardo, casado com Edna, pai de Katia de 18 anos de idade e de Gabriela de 27 anos de idade, desapareceu de seu domicilio e dele néo ha qualquer noticia. Seus pais, Marcia € Mauro est&o desesperados pelo desaparecimento de seu filho. Para a declaracéo 127 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni de auséncia de Eduardo, presentes os requisitos legais, de acordo com o disposto no Cédigo Civil brasileiro no titulo “Das Pessoas Naturais”, seré o legitimo curador de Eduardo (A) Katia, Gabriela, Marcia e Mauro, uma vez que ascendentes e descendentes concorrem em igualdade para efeitos de curadoria. (B) Edna, desde que nao esteja separada judicialmente, ou de fato, por mais de dois anos antes da declaracao da auséncia. (C) Katia ou Gabriela, tendo em vista que ambas s&o descendentes. (D) Gabriela, na qualidade de descendente mais velha, tendo em vista que entre os descendentes, os mais préximos precedem os mais remotos. (©) Marcia ou Mauro, tendo e vista que os ascendentes precedem os descendentes. 60) (FCC - TRE/RN ~ Analista Judicidrio - 2011) De acordo com o Cédigo Civil brasileiro, decorrido um ano da arrecadacao dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando trés anos, poderao os interessados requerer que se declare a auséncia e se abra provisoriamente a sucesso. A sentenga que determinar a abertura da sucesso proviséria (A) produzira efeito a partir do primeiro dia util seguinte a publicacdo pela imprensa, (B) produziré efeito imediatamente. (C) s6 produzira efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa. (D) s6 produziré efeito trinta dias depois de publicada pela imprensa (E) 56 produziré efeito noventa dias depois de publicada pela imprensa. 61) (FEPESE - Defensoria Publica/SC - Analista Técnico - 2013) Assinale a alternativa CORRETA de acordo com o Cédigo Civil brasileiro. (A) a sentenca que determinar a abertura da sucesséio proviséria sé produzira efeito seis meses apés a sua publicagao. (B) em caso de auséncia, apenas o cénjuge do ausente sera o seu legitimo curador, (C) falecendo dois ou mais individuos na mesma ocasido, presumir-se-é morto em primeiro 0 mais velho. (D) a morte, quanto aos ausentes, somente seré declarada cento e oitenta dias apés a conclusdo da sucessao definitiva. (©) caso seja extremamente provavel a morte de quem estava em perigo de vida, poderé ser declarada a sua morte presumida, sem decretagéo de auséncia. 62) (FEPESE - Defensoria Publica/SC - Técnico Admi Assinale a alternativa CORRETA de acordo com 0 Direito Ci (A) 0 domicilio do Municipio é a Camara Municipal. (B) 0 domicilio do servidor ptblico é a sua cidade de lotagéo. (C) 0 domicilio do preso é 0 local onde vive o seu cénjuge ou a sua familia. rativo - 2013) brasileiro. 128 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni (D) © domicilio do incapaz € 0 local do cartério civil em que foi averbada a sua incapacidade. (©) a pessoa juridica tem por domicilio a sede ou a filial, para os atos nele praticados. 63) (T3/GO - Oficial de Justica Avaliador - Serranépoli domi (A) dos oficiais da marinha é o lugar onde servem. (8) do maritimo é 0 lugar em que o navio estiver atracado. (C) do incapaz € o lugar em que foi registrado o seu nascimento. (D) do servidor publico € © lugar onde exerce suas fungdes, ainda que transitoriamente. (E) do preso € o lugar onde cumpre a sentenca. - 2013) 0 64) (VUNESP - T3/RJ - Juiz de Direito - 2013) Conforme o Cédigo Civil, tem domicilio necessario (A) a pessoa juridica de direito privado, onde estiver sua sede. (8) 0 maritimo, onde o navio estiver ancorado. (C) 0 servidor ptblico, no lugar onde exercer suas fungées, ainda que nao permanentemente. (D) © preso, onde cumprir a sentenca 65) (FCC - Ministério Publico de Contas do Estado do Mato Grosso — Analista de Contas - Direito - 2013) Jesus é piloto da aerondutica, e se encontra subordinado @ sede do comando localizada em Brasilia; estabeleceu residéncia com 4nimo definitivo em Goiania, mas vive alternadamente na casa de seus pais, em Salvador, e na casa de seus filhos, em Maceié, Considera-se domicilio de Jesus (A) Brasilia, Goidnia, Salvador e Maceié. (8) Goiania. (C) Brasilia. (D) Goiania, Salvador e Maceié (E) Brasilia e Goidnia 66) (FCC - TRT/5* Regido/BA ~ Analista Judicidrio ~ 2013) José Carlos vive alternadamente em Porto Seguro e em Salvador, com residéncias préprias em cada uma das cidades. Considera-se seu domicilio: (A) nenhuma das cidades, por falta de habitualidade, essencial & caracterizado do domicilio. (B) Salvador, por ser a capital do Estado. (C) tanto Porte Seguro como Salvador. (D) apenas aquela cidade na qual exerce primordialmente suas atividades profissionais. 129 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni (E) aquela cidade em que tenha residido inicialmente 67) (FCC - TRT/154 Regido/Campinas - Analista Judiciério - 2013) Alceu trabalha de segunda a quinta-feira, todas as semanas, em restaurante localizado em Cajamar. Nestes dias, reside com animo definitivo em apartamento situado em Jundiai, Por sua vez, na sexta-feira e nos finais de semana trabalha em restaurante localizado em Itapira. Nestes dias, reside com Animo definitive em apartamento localizado em Campinas. Consideram-se domicilios de Alceu os lugares situados em (A) Cajamar e Jundiai, apenas. (8) Jundiai, apenas. (C) Cajamar, Jundiai, Itapira e Campinas. (D) Itapira e Campinas, apenas. (E) Jundiai e Campinas, apenas. 68) (FCC - TRT/2? Regido - Analista Judiciario - 2014) José Silva possui residéncias em Sao Paulo, onde vive nove meses por ano em razio de suas atividades profissionais, bem como em Trancoso, na Bahia, e em S4o Joaquim, Santa Catarina, onde alternadamente vive nas férias de vero e inverno. Séo seus domicilios (A) apenas a residéncia em que José Silva se encontrar no momento, exclufdas as demais no periodo correspondente. (8) apenas Sao Paulo, por passar a maior parte do ano nessa cidade. (C) apenas Sao Paulo, por se tratar do local de suas atividades profissionais. (D) qualquer uma dessas residéncias, em So Paulo, Trancoso ou So Joaquim (E) apenas a residéncia que José Silva escolher, expressamente, comunicando formalmente as pessoas com quem se relacione. 69) (FCC - TCE/PI ~ Assessor Juridico - 2014) Em relagdo ao domicilio civil, 6 CORRETO afirmar que (A) 0 direito brasileiro somente admite a unicidade domiciliar. (B) © lugar onde a pessoa natural for encontrada seré considerado seu domicilio, desde que nao tenha residéncia habitual. (C) 0 domicilio do preso é 0 lugar em que foi processado. (D) a pessoa que exercer profissio em lugares diversos teré como seu domicilio 0 ultimo lugar em que trabalhou. (E) 0 domicilio, quanto as pessoas juridicas, é 0 lugar onde funcionarem suas diretoria e administragéio, n&o podendo eleger domicilio especial no seu estatuto ou atos constitutivos. 70) (FCC - TRT/19" Regido/AL - Analista Jud - 2014) Pedro transferiu sua resid€ncia, de Maceié para Florianépolis, com a intencao 130 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL ©) manifesta de se mudar. Apesar de notéria, porém, Pedro no informou & municipalidade de Maceié sobre sua mudanga. Seu domi (A) continuard a ser Maceié até que comunique a mudanga a municipalidade de Florianépolis. (8) continuard a ser Maceié até que comunique a mudanca a municipalidade de Maceié. (C) seré tanto Florianépolis quanto Maceié. (0) passou a ser Florianépolis. (E) passou a ser incerto 71) (FCC - TRE/RN - Analista Judiciario - 2011) Nubia é funcionéria publica da Prefeitura Municipal da Cidade A, onde exerce suas atividades inerentes ao cargo ptiblico que ocupa. Reside com seus filhos na cidade vizinha B, mas como seu marido, em razdo de trabalho, reside na cidade vizinha C, Nubia passa parte da semana dormindo nesta cidade. De acordo com o Cédigo Civil brasileiro, o Domicilio Civil de Nubia é a cidade (A) Aouc. (B) Bouc. (C) A, apenas. (D) B, apenas. (©) C, apenas. 72) (FCC - TCE/SE - Analista de Controle Externo - 2011) Joao é presididrio; cumpre pena num presidio localizade na cidade de Agua Limpa e sua familia mora em Pedra Azul. José é maritimo, exercendo as funcées de marinheiro de navio mercante matriculado na cidade de Rio Vermelho, sendo que sua esposa e filhos moram em Morrinhos. Pedro € servidor publico e exerce permanentemente as suas fungdes na cidade de Serra Verde, sendo que sua esposa e filhos moram em Vale Dourado. © domicilio civil de Jodo, de José e de Pedro , respectivamente, (A) Agua Limpa, Morrinhos ¢ Vale Dourado. (B) Pedra Azul, Morrinhos e Serra Verde. (C) Agua Limpa, Rio Vermelho e Serra Verde. (D) Pedra Azul, Rio Vermelho e Vale Dourado. (E) Agua Limpa, Morrinhos e Serra Verde. 73) (FCC - TRT/16 Regido/MA - Analista Judicidrio - 2009) Pessoa que seja possuidora de duas_ residéncias regulares, onde alternadamente viva, seu domicilio podera ser (A) a localidade em que por ultimo passou a residir. (B) © local de sua propriedade em que comegou a residir em primeiro lugar. (C) qualquer das residéncias. (D) 0 local onde estiver residindo hé mais tempo. 131 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni (E) somente se o imével for de sua propriedade. 74) (FCC - TRE/SP - Analista Judicidrio — 2012) Jonas do Amor nasceu em Campinas. Com quinze anos mudou-se com seus pais para Sorocaba, onde casou com Sophia das Vidas e teve seu primeiro filho. Apés dois anos, Jonas mudou-se para Presidente Prudente, onde nasceu seu segundo filho. Cinco anos apés, Jonas descobriu que sua esposa estava sendo infiel e a assassinou dentro de sua residéncia. Pelo homicidio, Jonas foi processado e condenado, e esté cumprindo pena na Penitencidria de Presidente Venceslau. Considerando que os pais de Jonas, sua esposa e filhos estao residindo atualmente na cidade de Itu, de acordo com o Cédigo Civil brasileiro, 0 Domicilio de Jonas sera em (A) Itu. (B) Campinas. (C) Presidente Prudente. (D) Sorocaba. (©) Presidente Venceslau. 75) (FCC - Assembleia Legislativa/PB - Consultor Legislativo - 2013) Pedro reside com a esposa e um filho em Jodo Pessoa. Tem escritério € apartamento em Recife, onde também reside e comparece em dias alternados. Nas férias e feriados prolongados, aluga uma casa em Natal e ali permanece com a familia. De acordo com o Cédigo Civil brasileiro, considera-se domicilio de Pedro (A) Jodo Pessoa e Recife, apenas. (B) Jodo Pessoa e Natal, apenas (C) Jodo Pessoa, apenas. (D) Jo&o Pessoa, Recife e Natal. (E) Recife, apenas. 76) (FCC - TRT/12 Regido/RJ - An: jo - 2013) Sobre o domicilio, de acordo com o Cédigo Civil, é INCORRETO afirmar: (A) 0 militar do Exéreito tem por domicilio, em regra, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado. (B) @ pessoa juridica de direito privado, possuindo diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles sera considerado domicilio para os atos nele praticados (C) © Agente Diplomatico do Brasil que, citado no estrangeiro, alegar extraterritorialidade sem designar onde tem, no pais, o seu domicilio, podera ser demandado no Distrito Federal ou no ultimo ponto do territério brasileiro onde o teve. (D) se a administracgéo de pessoa juridica de direito privado tiver sede no estrangeiro, haver-se-4 por domicilio da pessoa juridica, no tocante as obrigacées contraidas por cada uma das suas agéncias, o lugar do estabelecimento situado no Brasil, a que ela corresponder. 132 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni (E) 0 domicilio do maritimo & necessario e é considerado o lugar onde o navio estiver matriculado. 77) (IESES - TJ/RN - Titular de Servicos de Notas e de Registros - 2013) Em relagao ao domi I. Nos contratos escritos é possivel eleger domicilio para que se cumpram os direitos e obrigacées deles resultantes. II. O domicilio nao pode ser estabelecido no local onde se exerce a atividade profissional, sendo regulado pelo local de residéncia com animo definitive IIL. O domicilio da pessoa juridica deve ser sempre 0 mesmo do seu sécio majoritério. Assinale a correta: (A) esto corretas as assertivas I e II. (8) apenas a assertiva II esté correta. (C) apenas a assertiva I esta correta. (D) esto corretas as assertivas II e III. 78) (UEG - Universidade do Estado de Goids - Delegado de Policia/GO — 2013) O Cédigo Civil apresentou inovagées acerca do estudo do domicilio da pessoa natural. Diante do exposto, verifica-se que (A) 0 domicilio dos representados € aquele fixado pela vontade do representante legal, regulado em prol do exercicio da autonomia privada, nao sendo necessariamente o mesmo do representante legal (B) a concepgéo de domicilio relaciona-se com conceitos pertinentes ao conceito de residéncia e ao conceito de moradia, sendo este conceito de moradia préprio do direito subjetivo, constituido pelo estabelecimento da pessoa (C) © domicilio é 0 local fisico, podendo ser mais de um, ou podendo ser alterado, e tal conceito, previsto no Cédigo Civil, é também aplicdvel no caso do servidor piblico correlacionado com 0 domicilio necessdrio. (D) € domicilio de uma pessoa que néo tenha residéncia fisica 0 local em que ela for encontrada, ou seja, o lugar de sua habitagdo ou moradia. 79) (FCC - T3/PE - Titular de Servicos de Notas e de Registros - 2013) Em relacao a capacidade, é CORRETO afirmar que (A) os ébrios habituais € os viciados em téxicos séo, em regra, absolutamente incapazes (8) alguém definido clinicamente como esquizofrénico deve ser considerado, sempre, como relativamente incapaz para os atos da vida civil. (C) uma pessoa em estado de coma deve ser considerada como absolutamente incapaz, enquanto perdurar essa condicao. (D) toda pessoa é legitimada a agir, mas nem sempre capaz de direitos e deveres na érbita civil 133, www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni (©) a partir do nascimento com vida a pessoa adquire a capacidade de direito e de fato, ou exercicio, para os atos da vida civil 80) (ISAE - Procurador da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas - 2012) Osdro, com dezesseis anos de idade, dirige-se ao Banco OG S/A, com o intuito de efetuar contrato de conta-corrente, vez que pretende estabelecer-se como empresario no ramo de vestudrio. E surpreendido com a informag&o do gerente do Banco de que somente poderia realizar o ato, caso comparecessem ao local seus pais ou, na auséncia deles, os seus representantes legais. Aduziu Osdro ser érfao de pai e mae, estando sob a guarda de sua tia Elena, sua tutora. Diante de tal enunciado, analise as afirmativas a seguir. I. Pessoas com dezesseis anos de idade podem praticar atos bancdrios sem a representago ou assisténcia dos seus representantes legais. II, Havendo guarda judicial, o tutor deve assistir a pessoa protegida, em atos negociais. III. Caso fosse realizado o contrato de abertura de conta-corrente, haveria emancipagao do menor. IV. Somente apés caracterizados os atos como empresério é que ocorreria a emancipagao. V. Aos_menores séo permitidos alguns atos civis autonomamente, como aquisicéo de bens de pequeno valor. Assinale: (A) se somente a afirmativa I for verdadeira. (B) se somente as afirmativas III e IV forem verdadeiras. (C) se somente as afirmativas I, II e III forem verdadeiras. (D) se somente as afirmativas II, IV e V forem verdadeiras. (E) se todas as afirmativas forem verdadeiras. 81) (IESES - TJ/RO - Titular de Servicos de Notas e de Registros — 2012) Assinale a assertiva CORRETA, segundo o que estabelece o Cédigo Civil para as situagées mencionadas: (A) cessaré, para os menores a incapacidade, pela existéncia de relacéio de emprego, desde que, em funcéio desta, o menor com dezesseis anos completos tenha economia propria. (B) sao absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vide civil os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo. (C) pode ser declarada a morte presumida, sem decretacéio de auséncia se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, néo for encontrado até um ano apés o término da guerra. (D) pode-se exigir que cesse a ameaca, ou a lesdo, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuizo de outras sangdes previstas em lei, sendo que em tratando de morto, teré legitimacdo para requerer a medida prevista neste artigo 0 cénjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o terceiro grau. 134 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL oni 82) (TJ/MG - Titular de Servigos de Notas e de Registro - 2012) Considerando o Cédigo Civil Brasileiro, seréo registrados em registro puiblico (A) os nascimentos e a sentenca declaratéria de auséncia (B) os casamentos e as sentencas que decretarem o divércio. (C) as sentencas que decretarem a anulagdo do casamento € os nascimentos. (D) os atos judiciais que reconhecerem a filiaco e a sentenga declaratoria de auséncia. (E) interdigo por incapacidade absoluta e ato judicial de adogao 83) (IESES - TJ/RN ~ Titular de Servicos de Notas e Registros - 2012) 0 Cédigo Civil, no art. 5°, prevé que o casamento civil faz cessar para os menores a incapacidade. Portanto: 1. O menor de 18 anos casado € que no tenha filhos poderé realizar o divércio consensual através de escritura publica independentemente da autorizagéo dos seus pais. II. Se realizado o divércio antes de completar 18 anos, o divorciado voltard a ser incapaz até que complete aquela idade. III, A uniao estavel também faz cessar a incapacidade do menor de 18 anos. IV. O casamento do menor de 18 anos pode ser anulado diretamente no cartério enquanto nao completar aquela idade. Assinale a alternativa CORRETA: (A) est&o corretas as assertivas I, III e IV. (B) todas as assertivas esto corretas. (C) esto corretas as assertivas I, II e III. (D) esta correta a assertiva I 84) (FEPESE - Defensoria Publica/SC - Analista Técnico - 2013) De acordo com o Cédigo Civil brasileiro, serao registrados no registro publico, EXCETO: (A) os nascimentos, casamentos e ébitos. (8) a emancipacdo por outorga dos pais ou por sentenga do juiz. (C) a interdig&o por incapacidade absoluta ou relativa (D) a sentenga declaratéria de auséncia e de morte presumida (E) as sentengas que decretarem a nulidade ou anulacéo do casamento, o divércio, a separacéo judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal. 85) (CIAAR - Centro de Instrucgdo e Adaptacaio da Aeronautica - Oficial Tempordario - Servigos Juridicos - 2013) Sobre o tratamento que o Cédigo Civil da a averbacao e ao registro de determinados atos, marque a alternativa CORRETA. (A) 0 divércio sera registrado em registro puiblico. (B) os casamentos serdo averbados em registro puiblico. 135 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL ©) (C) a emancipagao por outorga dos pais seré averbada em registro publico. (D) far-se-a a averbacéio em registro puiblico dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiagdo. 86) (IESES - TJ/RN - Titular de Servicos de Notas e de Registros — 2013) Em relagdo a capacidade civil, é CORRETO afirmar: 1. A incapacidade para os atos da vida civil em razéo de enfermidade mental deve ser declarada em decisdo judicial em ago de interdicéio, e deve ser registrada em registro publico. II. E possivel a emancipagdo do menor de dezesseis anos pelos pais, desde que seja através de instrumento publico. IIL. O casamento civil do menor de dezesseis anos devidamente autorizado pelos pais e pelo juiz, nos casos previstos em lei, faz com que este atinja a capacidade civil piena Assinale a CORRETA: (A) as assertivas I, II ¢ III esto corretas. (8) apenas a assertiva III esta correta. (C) apenas a assertiva I esta correta. (D) apenas as assertivas I e III est&o corretas. GABARITO “SECO” (Mais Atuais) 01) 16) 31) B 46) A 61) E 76)A 02) A 17)E 32) B 47)B 62) E 77)C 03) D 18) C 33) A 48) A 63) E 78) D 04) C 19) c 34) C 49) C 64) D 79) C 05) E 20) A 35)D 50) € 65) C 80) D 06) E 21)B 36) E 51)D 66) C 81)A 07) E 22) A 37) E 52)B 67)C 82) A 08) A 23) D 38) D 53) A 68) D 83) D 09) B 24) A 39)D 54) D 69) B 84) E 10) E 25) 8 40) A 55) B 70) D 85) D 11)E 26) A 41)A 56) E 71) 86) D 12) 27) E 42)D 57)D 72) 13)A 28) C 43)A 58) C 73)C 14)B 29) A 44) Cc 59)B 74)E 15) Cc 30) D 45)D 60) C 75) A 136 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR AUXILAR JUDICIARIO — TJ/PA = DIREITO CIVIL GABARITO “SECO” (Mais Antigas) ANTIGAS.01) A ANTIGAS.09) A ANTIGAS.02) E ANTIGAS.10) B ANTIGAS.03) E ANTIGAS.11) B ANTIGAS.04) C ANTIGAS.12) D ANTIGAS.05) C ANTIGAS,13) A ANTIGAS.06) D ANTIGAS.14) B ANTIGAS.07) C ANTIGAS.15) C ANTIGAS.08) E ANTIGAS.16) B 137 www.pontodosconcursos.com.br | Prof. LAURO ESCOBAR

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