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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

FACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA


DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO
CONFORTO AMBIENTAL IV

ETAPA 3: ESTUDO PRELIMINAR DE PROJETO BIOCLIMATICO

élia Jorge
Kath Martins
Rubens Florêncio

Cuiabá, MT
Junho/2017
1 – ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS
Considerando as recomendações de estratégias bioclimáticas descritas na NBR
15220-3, software ZBBR - Classificação Bioclimáticas das Sedes dos Municípios
Brasileiros e também pelo site Projetee para elaboração de projetos na Zona Climática 4
– Brasilía, podemos correlacionar as sugestões para os períodos de verão e de inverno.

ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS ZONA 4


PERÍODO DO ANO – VERÃO
NBR 15220 PROJETEE ZBBR
Resfriamento evaporativo e Refrigeração evaporativa
Massa térmica para resfriamento
Inércia térmica para
resfriamento
Ventilação seletiva (nos períodos Ventilação natural Ventilação Seletiva( alguns
quentes em que a temperatura horários).
interna seja superior à externa)
Aberturas para ventilação Sombreamento
Sombreamento das aberturas
PERÍODO DO ANO – INVERNO
Aquecimento solar da edificação Inercia térmica para aquecimento Aquecimento solar da
edificação
Vedações internas pesadas Paredes internas pesadas
(inércia térmica)

De modo geral é possível notarmos que as orientações apresentadas por cada


uma das três fontes acima descritas não demonstram desacordo entre si no que diz respeito
a alguns aspectos considerados. Conclui-se na verdade uma relação de
complementaridade e não de conflito. Com base nas informações obtidas buscou-se
identificar as necessidades geradas a partir da condição de proximidade existente com os
edifícios vizinhos, a distribuição do programa, a projeção de uso para cada um dos
ambientes.
A implantação do terreno e as condicionantes do entorno do lote foram
determinantes na definição da setorização. A orientação da edificação no terreno
considerou as manchas de sombreamento dos edifícios vizinhos e a carta solar ambos
gerados com auxílio do software EcoTec, a partir da análise da máscara de sombra foi
possível simular as condições para locação dos ambientes.
Figura 1 Equinócio de primavera

Figura 2 Solstício de inverno


Figura 3 Carta solar

Para auxiliar a definição do zoneamento um fluxograma foi criado evidenciando


o grau conexão entre os ambientes do programa apresentado na etapa anterior. Abaixo
esquema gráfico dos fluxos estabelecidos;

Figura 4 Fluxograma
ESTUDO PRELIMINAR
Com base na análise do terreno verificamos que o edifício a esquerda, colado ao
lote, propicia sombreamento na porção noroeste em todos os períodos do ano, devido a
essa constatação optou-se por definir as áreas de longa permanência diurna nesta região
do terreno

Figura 5 Implantação

Figura 6 Isométrica
Figura 7 Setorização

O zoneamento da residência consiste em um conjunto de três setores (intimo /


social / serviço) articulados pela circulação.
A setorização priorizou garantir maiores condições de conforto para o ambiente
de trabalho e áreas de uso social considerando os períodos de inverno e verão, períodos
muito distintos, assim, tanto a volumetria quanto os recuos foram utilizados para
potencializar a formação de um recinto de permanência e de integração direta com os
cômodos da casa no intervalo entre o volume do edifício vizinho e a volumetria proposta
para casa.
ESTRATÉGIAS ADOTADAS

Como estratégias prioritárias serão aplicados ventilação cruzada, sombreamento


e resfriamento evaporativo, entretanto, as demais estratégias também serão aplicadas
conforme veremos a diante

Figura 8 Diagrama geral

SALA

O resfriamento evaporativo apresenta-se como um dos mais antigos e mais


eficientes artifícios para refrescar uma edificação em climas secos como no caso de
Brasília, este método baseia-se no processo de evaporação da água que configura uma
mudança de estado físico que consome energia, criando um microclima mais fresco e
úmido, no projeto optamos por utilizar esta estratégia na sala de estar, nas paredes norte
e leste por meio de um espelho d’agua e um sistema de ventilação como demostrado na
figura abaixo. A entrada da ventilação ocorrerá no fechamento da face leste, parede que
receberá a maior incidência de ventos considerando a direção dominante dos ventos do
município. Para evitar o super aquecimento da parede utilizaremos vegetação para
minimizar este conflito. Como controle de temperatura para os dias mais frios sugere-se
um fechamento com vidro incorporado ao sistema.
Figura 9 Resfiramento evaporativo

HOMEOFFICE

Este ambiente foi locado na região com maior grau de sombreamento durante o
ano, cômodo de maior permanência do cliente em detrimento do exercício da sua
atividade profissional. Este sombreamento é garantido pela proximidade com o prédio
vizinho.
QUARTOS

Os ventos dominantes em Brasília vem de Leste, esta estratégia é segundo as


normas um importante elemento para uma melhoria na situação bioclimática da
edificação, considerando as três diferentes funções da ventilação natural em relação ao
ambiente construído: a renovação do ar, o resfriamento psicofisiológico e o resfriamento
convectivo, optamos por trabalhar com a ventilação cruzada, com expectativa de gerar a
remoção do calor por acelerar as trocas por convecção e também contribui para melhoria
da sensação térmica dos ocupantes. No entanto, em função da localização do setor intimo
onde estão locados os quartos sugerimos a instalação de uma barreira de sombreamento
para os fechamentos e aberturas dessa fachada, com rasgos em toda sua extensão para não
comprometer a passagem dos ventos na fachada leste da edificação.

Figura 10 Barreira vazada

COZINHA
A cozinha possuía possuirá as maiores aberturas em seu fechamento externo no
intuito de potencializar a integração com as áreas externas (varanda e quintal) ambientes
de maior uso para recepção de visitantes e permanência do casal. Desta forma a utilização
da varanda garante sombreamento para todas as aberturas da fachada oeste com exceção
ao trecho sombreado pelo edifício vizinho da divisa do lote.

Um bloqueio vegetal alta na porção sudoeste para evitar a passagem direta dos
ventos sobre o edifico projetado e ao mesmo tempo para aumentar a área de sombra no
recinto criado (Varanda e quintal).

Figura 11 Beiral / cobertura para sombreamento

ESTRATÉGIAS GERAIS

INÉRCIA TÉRMICA – Como estratégias gerais a disposição de No caso dos


materiais e componentes construtivos da edificação, inércia térmica é a tendência do
material de resistir a mudanças de temperatura. O uso de paredes internas e externas
pesadas fazem parte das recomendações das normas técnicas NBR 15220, ZBBR e
Projetee, estão presente na tabela já apresentada. No afinco criar um ambiente que suporte
as variações de temperatura da edificação, optou-se pelo uso de um material de elevada
inércia térmica, espera-se que haja uma diminuição das amplitudes térmicas internas e
um atraso térmico no fluxo de calor devido a sua alta capacidade de armazenamento de
calor, fazendo com que o pico de temperatura interna apresente uma defasagem e um
amortecimento em relação ao externo.
Em especial para sala de estar e quartos buscou-se outras estratégias de proteção,
paredes internas e externas pesadas, quebra sol.
Figura 12 Paredes pesadas

Dentro do projeto estes elementos e estratégia foram aplicados de maneira a


efetuar um melhoramento bioclimática na residência, priorizando a proteção nas fachadas
norte, leste e sudeste onde estão as suítes e a sala de estar, vale ressaltar que a cidade
apresenta uma temperatura elevada na maior parte do ano, mas no inverno pode chegar a
temperaturas bastante baixas, por este motivo todas as soluções foram pensadas de forma
a serem flexíveis considerando as variações climáticas
SOMBREAMENTO – vegetação e anteparos físicos para projeção de sombra
nas aberturas e paredes expostas as

BARREIRAS FÌSICAS – Os usos de barreiras menores também serão


necessários para induzir a condução dos ventos para o interior da edificação conforme
representado no diagrama geral das estratégias do projeto.

VENTILAÇÃO CRUZADA – a passagem dos ventos no interior da edificação


a fim de promover a troca de temperatura dos ambientes foi garantida pelo
posicionamento das aberturas em relação a direção dos ventos dominantes.

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