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mística do número 3
Por Felipe Miranda & Equipe 01/07/16
Se no mundo real técnicos costumam cair - ou ao menos ficam na berlinda - após três derrotas
consecutivas, nos mercados a mística do "3" tem lá suas particularidades.
Após três dias de recuperação seguidos no pós-Brexit, a tendência natural seria de queda dos
mercados globais. Isso, tudo mais constante...
Bolsas asiá cas caem em meio a indicador desfavorável da indústria chinesa, que apontou
estagnação em junho... Já a Europa sustenta altas após indicador PMI mostrar maior expansão da
indústria da Zona do Euro em seis meses.
Por sua vez, mercados dos EUA parecem declarar independência do restante do mundo, seguindo
referências próprias, talvez contagiados pelas comemorações de 4 de julho.
Ibovespa futuro aponta alta de 0,8%. Por sua vez, o dólar opera estável após o swap reverso do
Bacen.
Tenta va de desvendar o poker face econômico da gestão Temer ganha novas evidências após a
manutenção da meta de inflação de 2018 pelo CMN (mais abaixo, na ra da Marília), enquanto
setores da indústria local mostram insa sfação com a potencial consolidação de um viés juro
alto/dólar baixo.
Tudo isso pode compor cenário, mas não tem força para ditar o rumo de algumas ações. Isso,
devido ao peso do no ciário corpora vo. JBS e Gol acordaram com a PF batendo à porta.
Enquanto isso, a novela Kroton/Estácio tem seu capítulo derradeiro.
Dica cultural: essa semana vemos a honra de receber na Empiricus o prêmio Nobel
Daniel Kahneman. Preparamos um video de highlights do evento especial para você,
leitor: assista aqui. É uma forma de contrapor (em conteúdo) o tempo que você irá
perder no cinema com Independence Day.
E mesmo as ações na média renderam muito bem, obrigado, com 18% para o Ibovespa,
em seu melhor primeiro semestre desde 2009. Que o diga as ações do Microcap Alert.
Não é por acaso que estou colocando o meu bônus semestral nelas.
LINK RECOMENDADO
Fogo de Palha
Ontem a imprensa no ciava calorosamente que o CMN reduziria a meta de inflação
para 4,25% ou 4%.
Nada disso aconteceu. O CMN manteve a meta de 2018 em 4,5% com a banda de 1,5%
(menor que os 2% atuais).
Por um lado, seria muito posi va a redução da meta, por outro, em um momento que
nem sabemos se chegamos nos 4,5% em 2017, parece bem agressivo fazer este po de
aposta mesmo.
Mas uma mudança aconteceu: não vemos mais mídia “insider" nessa decisão. Sob o
comando de Tombini, as informações de polí ca monetária eram frequentemente
passadas via jornalistas, e vazamentos frequentemente de estratégia aconteciam.
Agora, como disse em seu discurso de posse, parece que Ilan irá valorizar os
comunicados oficiais. Pode ser o fim da era dos "furos de reportagem" de polí ca
monetária. Viva!
Marília Fontes
Analista CNPI
marilia.fontes@empiricus.com.br
Max Bohm
Analista CNPI
max.bohm@empiricus.com.br
Alocação de capital: quem sobe mais?
Interessante ler os jornais e comentários de analistas hoje em dia. Toda aquele
nega vismo e catastrofismo parecem ter ficado nos livros de história. Pouco a pouco
vemos o otimismo tomando conta dos formadores de opinião.
O Brasil voltou a ser o país do futuro. Ou, pelo menos, voltamos a ter (algum) futuro.
Esta tensão sempre exis u e fica novamente óbvia. Qual é o melhor inves mento: a
renda fixa ou a bolsa?
A renda fixa no Brasil sempre foi mais óbvia. E os traders são cé cos com o poder de
multiplicar capital de bons negócios com nossos juros altíssimos.
felipe.miranda@empiricus.com.br
Petrobras: mudança corporativa continua, e também o problema do
conteúdo local e o desafio da dívida
O Conselho de administração de Petrobras (PETR4) criou mais uma diretoria, a de
Estratégia, organização e sistema de gestão que será ocupada por Nelson Silva, ex-
presidente de BG no Brasil. Apesar de ele já ter uma posição como consultor sênior da
diretoria Execu va, consideramos que é uma sinalização de avanço a incorporação de
mais um executivo com experiência de mercado no dia a dia da petroleira.
Porém, Valor Econômico no cia que PETR4 daria um emprés mo de R$600 milhões ao
estaleiro ERG para poder ajudá-lo a diminuir o risco de falência. Com o precedente de
Sete Brasil, ficamos com receio de que isto possa ser o começo de um inevitável e
demorado processo rumo à quebra que termine deteriorando ainda mais o balanço da
estatal no intuito de conseguir defender a regra de conteúdo local.
Se certo, isto seria claramente uma mostra de falta de foco, pois o mais razoável seria
ter avançado nos úl mos dois anos na negociação para mudar a regra e poder
aproveitar a deflação na indústria global de serviços. Sem isso, a posição compe va
da empresa no futuro com certeza se verá prejudicada.
Finalmente, Valor traz a análise de vários atores do mercado de crédito global que
explicam que a dívida de Petrobras é desafiadora, uma vez que a posição fiscal do
estado brasileiro se encontra deteriorada e a solução seria ter sucesso na venda de
ativos e conseguir rolar vencimentos.
carlos.herrera@empiricus.com.br
A venda dos navios é parte da estratégia de Vale em focar em seus a vos core e vender
a vos non core para fortalecer sua posição de caixa, se preparando para eventuais
desdobramentos nega vos em relação à China, principal consumidora do seu minério
de ferro.
Com redução intensiva em seus custos nos úl mos anos, visão estratégia eficiente e
fundamentos sólidos, Vale segue como um ó mo nome para aproveitar uma potencial
reversão do ciclo para commodities no longo prazo.
Roberto Altenhofen
Analista CNPI
roberto.altenhofen@empiricus.com.br
Extrafarma começando a ganhar destaque dentro de Ultrapar
A Extrafarma, braço de varejo de farmácias do Grupo Ultra (UGPA3) mudou a
logomarca num movimento que também envolveu a reforma de lojas nos úl mos
meses para um novo conceito. A empresa esá num processo de expansão por meio do
crescimento orgânico e avaliação de compra de a vos - além de analisar a aquisição da
Big Ben, da Brasil Pharma (BPHA3), a companhia prevê abrir 10 a 15 lojas por trimestre.
A Extrafarma encerrou o primeiro trimestre com 261 lojas, 15% a mais do que um ano
atrás. No período de janeiro a março, fechou com R$ 372 milhões em vendas brutas,
alta de 10% sobre ano anterior, mas ainda pouco relevante no balanço consolidado da
Ultrapar, que tem na Ipiranga cerca de 90% das receitas.
Todo modo, trata-se de um segmento com vasto potencial de crescimento, vide o belo
exemplo da benchmark Raia Drogasil (RADL3) em Bolsa. Recomendamos UGPA3 com
viés de buy & hold principalmente pela eficiência operacional de Ipiranga, mas quem
comprar levará de brinde as belas perspectivas embutidas no case de Extrafarma.
Gabriel Casonato
Analista CNPI
gabriel.casonato@empiricus.com.br
Concessões: agora vai?
Para ajudar a financiar as concessões de infraestrutura, o Governo Temer estuda dar
maior segurança ao financiador. Este teria acesso privilegiado as receitas da concessão,
reduzindo risco de calote.
No cia do Valor comenta como um dos principais problemas da infraestrutura é o
financiamento. Se já é di cil com juros baixos, fica impossível com nossos juros
estratosféricos.
Tendo garan a de acesso preferencial as receitas (que são bastante estáveis) o risco do
financiador fica bastante mi gado. O banco depende menos da capacidade de
pagamento do acionista da concessão.
Torcemos para que as novas concessões saiam do papel bem estruturadas para atrair
inves dores. Os inves mentos em infraestrutura podem levar o país a outro patamar
de desenvolvimento.
Estudamos as melhores maneiras de aplicar nosso rico dinheirinho nessas
oportunidades. As discussões na Empiricus são calorosas. Seria melhor ser o
financiador? O acionista da concessão? O prestador de serviço da concessão? O
fornecedor de material?
Roberto Altenhofen
Analista CNPI
roberto.altenhofen@empiricus.com.br
FMOF11: rendimento extraordinário
O FMOF11 pagará rendimentos robustos esse mês: R$1,57, que é 74% acima da média
dos rendimentos do ano.
É o puro reflexo da distribuição da multa rescisória rela va à desocupação de 8
andares do edifício Memorial Office.
FMOF11 não faz parte de nossa Carteira de FIIs. A vacância do fundo é alta e a
localização, na Barra Funda (São Paulo/SP) não é das melhores. No segmento de lajes
preferimos HGJH11 e BRCR11.
Ariane Gil
Analista CNPI
ariane.gil@empiricus.com.br
Menu do dia
:. LONG & SHORT: Ter uma carteira de trading não é nada fácil, envolve boa estratégia
e algumas vezes sorte. A fim de rentabilizar suas carteiras, muitos traders buscam um
modelo capaz de antecipar eventos – uma sinalização do que será o preço da ação.
Uma das maiores referências no assunto, o ex-trader de opções Nassim Taleb travou essa mesma
briga por muitos anos e criou a própria teoria para explicar eventos futuros.
Isso ocorreu justamente após ficar milionário, quando o ex-trader passou a dedicar sua vida e
sabedoria ao estudo de finanças e epistemologia (ciência que relaciona crença ao conhecimento).
O núcleo do discurso talebiano é a imprevisibilidade.
Por isso, neste relatório, iremos apresentar operações Long & Short como uma forma de
minimizar os efeitos dos Black Swans.
Saiba mais
Ibovespa – Gráfico Diário
resistências: 51.600 55.000
suportes: 48.000 43.500
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