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_ Coneco veseylte Riser R “ASCETICA . Ascomen, ereniements com obrigagio todos incant olds Wcte uth poteraut adMe uo. Uberiae Dod “a, Hi probatutfite, prio quia statue tpse perjectonleNt amie meltt perfeeto, prewstiigiine. — s. TOMAS, teh Brbcepte, sed. conslio; “walla. onin, por oe toh 2 4 1M 0 Dace ogee en La Se, or al BD) Toe verfcio chit ca tne satu renin, fat Brgo aria gut il wets clumincr tone cte St cate im scigione est quadam disipliva vst exvritiom od gerfeote Hilegeiie suis sates cocoivaner of 785 Oe ce yan perveniend... Manifestum eat autem qund ii gu apepage ad Cutiaintar ia tee perfection ites me, 8 om m0 et Ncecettate convent quod jam eanceutaseae Plame PARNER precept cr dws prions a ee me Feauiiter quod per aliga'm viam tendat ad finen BY eee Mas perfetionia; ncecse eat ergo vt pr. aigucm wctent tra suium religions actus, non teneter habeee perfeams ehage Pratepta additum conattuatur. Brg por tum cones, nom idem ds, sat tenetur cd hoo. tendere et operam ‘lero Mt Neboat er genie, sd per eum qui od Halon ffestun asconmodaha at peroetim Moa gy 8 Bi gut mothe see actus een opt wae 2 di treat ed relignem, non prafietar ae ce a ectum, sed profltetur se adbidere stulium af perféetioney RS) on seine lip orolie rede OF isi jendaw; steut etiam Mle gus intrat achotos, non. profaliee ervenitor, ned ad ile qatdctermiate Ant ok on eons item, acd prafitetur oc studenten aa sctentiom cegsrenda regulam qham profess tut. . THOMA, Sum, 2.2, 4, 186, 91.86 oS que abracam a profissio religiosa, Para os religiosos, 0 ilo de perteigho resulta do voto. pelo qual, de modo: lene, se comprometem a se abster das cousas mundanas, ‘ainis TieHtamente poderiam usr, para mais Vivremente tencerem a Devs &o qne vem a ser a por! (}), Wiclef teva ousadia de afirmar que a profisso ligiosa suprime o oder ¢ a aptidio para a observincia flivinos mandamentos: doutrina justamente condehada lo Concitfo de Constancy, ma sesso oitava, Litero @ 08 4 ros reformadores nfo: podiam furiarse h reedigho | dogma tao impio quao absurdo. : : Cumpre observar, com Santo ‘Tomax (*), que nto mer 0 estado reliioso a perfeicho obtida, thas mnica- te a vontade, confirmada pelo voto, déconseguit a cigho, mediante a observancin das teyras, a que se ica o rligiow, por xerem meios te ehegar a0 ° quer iss dizer que ninguém logre ser perfsito Drimeiros fempos de vida religiosa 6, com maict razdo, oe aa, ee A ae en ae ee Yavabo DE YEHPHIGIO: | PRoPissio RAIGIOSA 63 depois de ter vivido longos anos uo claustro. O meio qu realiza a perteigéo também serve para o exerefeio da. aM 4 se conseguiu, dando-the relévo maior. Por issoyeaind para,os perfeitos, o estado religioso 6 sempre eseola di Perleicio (*). 5.—Ensinam og te6logos @ os mestres da vid espiritual que 0 religioso esti obrigado a se esmerar pesfeigi, © que pecaria gravemente se estivesse resolvid a iniéFvomper a obra ou déseurit-la inteiratente (2) Com efeito, abragar um género de vide e assumir pelo voto eGmnpromisso de nele perseverar, constitue estrita © gra obrigagao. Ora, por voto solene, consagra-se 0 religiog a-um estado, cuja razio de ser é a pritioa © 0 on muimento da perfeigio, 0 voto objetivarse na castidade, pobreza e obediénei que formam a essincia da vida religiosa (*), @ importineia da matéria dé gravidade maior ao. vot Examinandy suvessivamente os trés votos de religi®i assignala 0 doutor Angélico (*), a relagao de cada tim A) Im state perfectionie aoqupende cu religion, now tant seauiitvr, a etiam exeretur portion To tune marioe carrot am magis est aaguinita tev magia aueta, Bat enim torietn Sod tut exeveitm. semper cst ad bqusitionem propria. poy Homie neccrarium;et, quia perfectio hisua vite naw habel on ‘traeceum termi, sot perpeluo augment marie eonait dso semper ecerertur ut eresat,sempertus est ecerettum perl 4d statin. perfeotionis aoqurenta— Avante, De Statw Mayet nao 3) Daceat mortar religioous qu frmiter tateit mon end fed pesfecKonem val ilo moda deca curtre,-~ 3: auras Te Moria 3.1 3) Status reigionue potest considera tripicer: wna. mi ests quod. est quuddam exeretium tendondl tn perfect chariatis;alio moto secunduns quod qeictat nimui hana salerigebue slictudinibusscns ertio mato wean, ad auoddor holocoustum per ua aliguts Yotatitr ac 4a. off Deo. Bt secundum hoe ex his tribve otis ntegratar, reigl status, te. — 8 mlowas, Sum. 2.2, 4.380, 7 4) Wid, 5, 4,8 com a perfeigio ¢ mostra como transformam em. ito graye 0 que era apenas eonselho, Cumpre avériguar qual a parte qe Ihe cabe € Jane ponto se impde no estado de perfeigio. Por si mesma, ¢ a regra meio’ eficacissimo de igo, porquanto supoe continna renfineia% vontade pria. Mas por onde se hide medir a obrigagio de prviv-lat Em prindipio, 6 a regra obrigatéria, Sem ela, perde ida religiosn a feigio que the & propria, a vittude 6-0 manga. Contudo, nfo obriga ordinsriamente sob pena Deeado, nem mesmo leve, consoante se exprimie a pria e, de modo particular, a dos Dominioanos {%)y formulas e eaptrito slo colhidos em Santo Agostinho, Tol & o parecer formal de Santo Tomax (2), ¢ a © que alega € que a profissio religlosa nao subentende oto de olservar esta om aquela preserieao, mas 0 de vida regrada, mediante a pratica da continéncin, da Breve da obediénela. Acresee que, se todas © cada das regras se Impusessem son pena de peeado, a0 de meio de perfeigio e porio de salvamento— pante @ expresso de Sio Gregério Magno — seria 0 ilo religioso eseotho.¢ ceasio frequente de pecatlo (°). Dy Conatitutionis. nostro: ei ordivationcs Copitulorum anh foram non obligant Fratres od culpa coram Ded, aad toNtuna Uptien tazatem a lege wt per Pralotoy random. Compems Constit. Fratrum Ord. Praidicw, Paris, 1573, Prolomy fe 2) Dieenden quod ill gel profitsiur aon wovet servore Oona sent in sepuiag ond vocct repatarcm ‘it0M Yu ESA eR Hit in eribus pedets, sta. Sua 9 9y 9. 18H, as By de Ie 8) Hed contra cot que situs teiaione at sees “qua anealorts vite. Unde Orcgoriu. (in print. Mra 10 pie mde. plse, super Expoe, ib. Joby 1» brine) conus socuiarem mani fluctunasi, sitam oxiem veligionts port lo. “Sed at quetibet transpreaio.coruea que in repel entir eeigioum obligarct ed peceutom morte, satus 4. — regra-degempenba importante Sune ng vida af DA vemretcto exlenn 7,—B, nllo obstante, raro que a infidelidade 4 regra ‘niio provogue ao menos © pecudo venial, em virtude do: motivo determinante, oriundo de alguma paixio desor- denada— como 0 orgulho, a curiosidade, 1 imortifieagho, a edlera © u preguiga (*). 8, *Hesas transgression atingem até as proporgies do pecay mortal, em certos casos, que Santo ‘Tomaz redus: ‘dois (). Primeiro, 0 desprézo da regra ou do legislador — desprézo que diretamente eontraria o voto pelo qual 0 eligioso se.compromete & vida regular. Segundo, em se tratando de uma ordem eategériea do superior, quando. ste presereve em nome da santa obediéneia, ow saneiona ‘ preceito com censura eclesidstica. Haveria, entio, direta transgressfio do voto de obediéncia, o qual obriga sob pena’ de pecado grave. © consentido héhito de infringir as regras, sem nenhum esfareo por emendar-se, ¢ a utitade de s6 observar nia vida religiosa os pontos esseuciais © graves, consti- tuiriam, de aedrdo com o parecer da maioria dos mestres, Feipionis wasnt perieulonssinus propter sultidedinem ebsereantia funy non ergo qurliber trenagressio voram que in repula cont Ahentar est peceatim mortale.—~ 8, tH0xA8, Ibid, 4. 188, 2. 9. 1) Bare eontingit itigiasum operari ux motivo honento quando ‘operatar contra tequlam, aed ex alqua otiosiate, eel deleetotione; ‘to froquenter hoe no» fit sine enlpa venial.— SCAN8E, De Relig. rach 8,11, & 2. Bone tamen ebacrea? Reguera (Theol. Myst: £21, g. 10,'m. 1100-1107), ver ant munquom, tale tronagreaeo Hees" eitpa’ vocedit, quia fore sconper torpor, negligentia, eoRew- plscentia et amor proprius infoveurret; quin etiam, dm. movetur (qua titulo Bont morals, raro a culpa immunie ert, te. — SCIBAM, Theol. Myst. $23, sch. 4, t 1 ) Quaxtom wero ad va qui excedunt commusitch necesita prieepti, non gbligat i mortals, nisl propter contomptum... eel provier contempinm repula, quia hoe divecte contraratur profes Sion, per quam aliguis worst. regularem tam; eel _propter reetptum site re fenus 0 praiato factum, sive im regula express, ‘quia hoo easet facerc contra obedlentia’ votum. Sum, 28,8 156, 0.9. Ben curare nce emendare, non potest a mortals BzCHSar poseates Fuge (Disp. 9 de Just et Jure, aude, eravo De PEwEIcio: rRerisaio newowen sado mortal. Segundo a nota severa, mas justa, de @nisio Cartusiano (+), a vida do religioso em tais posigies, viria a sqr como que um pecado eontinno, 9.—Schram reputa pesado grave & fraqueza ow fligincia dos superiores, que deixam introdnzir-se 0 ume de violar as vegras, “Conforme 0 parceer eomum. tedlogas — diz Gle () — peca mortalmente 4 superior desenra. a repressio dos peeados veninis o das rages embora loves, & regra; porquanto segundo De po (*), essad toleradas transgrescdce destroem a obser- icia regular, como prova com diversos exemplos, dos. is resulta quen vialaeao do siléneio, as leiturns defesas, ingresso na alheia cela causaram a ruina de muitas aunidades.” 1) Gonguetude encodendi sew assiduitas detingvendi in tatin Hola vita eorem wot quae! Gundam. pecou vomitus rm. elaustr, 3. 6. me 9) Unde ‘communis ext theolayoru entenia pratt les pear, i elie senile ot tragresines santero, in forte sub peccato 40n tbigantn, crrigne nepliont oat ect 2): Per hajusmodt ef eee oberon ora nin oft Cu eg in. trangresione ate, lection, inrestye in aioe pes. — Theol Mya b 89, sth 3) Bormplam auien commune tse sot te pralain erwin que poo grave ‘pcare neligone upc Va imo et inobocrvantiom ven tegen, Guat tama, aon at subditon od. yeoeatom etlam venaey galas heeipar Mh genta praatee dept grater sigan! ge ee wunere ts senators Dotissinum bona spintual ef pofeete mbit obser regular qu pat hejuomedi Beeeves theres he lnbeactctur.— De Jus. et Jure, Diop. ®, wee 3.n.2Le 8 Yet4pe De PMernICXa: 6 sxcenpéo¥0 or Mas, a0 passo que o religioso s6 se compromete & der para a perfeigio, ao bispo cumprelhe exeret-la, ase, no seu caso, nito do adquiri, mas de irradiar a fe “ : Soares (), com sua grando aytovidade, insisto CAPITULO WITT Sste cardter da perfeigio episcopal ¢ corrobora a iba) eee doutrina com as palavras de Bseritura (2) e, princi: Imente, com o3 anténtieos testemunhos da Igreja e dos 2° bo ‘sacrRD6c10 mios Padres (*), Ess a razdo pela qual, temo po estado de perflgéo, adgiiida, que the cumpre copado catdlioo gar tao vasto nos anais da santidade, A'perteigio naquria thnbn 6 naéeuken ao pals absolutamente preciso asseverar — diz le (*) —- ate fecalay, par dignamente catreer © wa sania, — Nfo oa Dispos, em virtnde do munus pastoral, esto no estado. enh ae atada ‘do perfeike. Por rua natura 6 @ Derfeigio: nfo apenas na estrada’ que condur & vances 8 ee Srfcigio, mas mo tormo que earacteriza o estado, los virtue, Esto. of tpinlstvos inferior obrigados & perteici, tfcilos. Ensina-o Santo Toma, nos t6picos eitadon tambora nfo consiiuldos no estado de porfeeto. dmite-o, por sua vez, Gerson, Nenhum, dos escolistiens atreven a eontestéto. B, aliés, doutrina que se pode. monstrar pela antiga tradiglo e pelo sentir comum Tgreja.” L.—No steerdécio, fazse mister diseriminar og Dispos, que esti no vértice da hierarquia, os padres ¢ os im gc, mls ne emp lgMMR,—2- rvm » r: Cro su Sa eel, Rag ase 2 et a assumirem o encarso pastoral, solenemente se compro icoatex Bot be frien ne io Mgr Mie mm en ee ee one eee aera Ty Hplonpobligant aaa cn qua sunt perfection pastorate Rice te canoenteh offen, od (ued yore! ts snfonm ay ond Bes en ovtte yeo.suipaaania, elont: distur: Oued $).10),/- SC 4) Onxino asserenilum ext Kpiscopos, ratione pastoralis muneris, ic Se samc ued teres eee ot ea fn statu perfection, non tanquam in via wehtlam sed tonquans Sperone, aipnildur ut pt parte ters Beet Thoma nc anno ae ge ett, otis Morarencw vit, et quod tp nom totem ae ina Blcare dean, Prost ated tase asl rium (gua pertinet ad sonctas loeione et actions) a es ee ed Prt pene: tam hoe sts Wada“. ona, Sam. 2% 18h; , See re ete gic ac Tetino br rmemmigio: 0 sacmepéein a 5.— As dificulades do ministério sacerdotal t8m sua "1 nos entraves opostos & perfeicio pela vida exterior. tais riseos ¢ earecendo dos meios que proporeiona a eiplina religiosh, 6 custoso ser perfeito. Quem, a peito de tais embaracos, o conseguir, terd emprogado pe coma de vistude do que a'imposta pelo estado ios0 (2). Infelizmente, esta superioridade de porfeigio, dia aos pastores para afrontarem 9p difieuldades ministério, & apenas espeeulativa—eonsoante a, Rpressio de Suarez (2) — e raramente se verifica, Por © € que os religiosos se subtraem ao munus pastoral, se tornarem mais perfeitos. Por isso também, of nlares, empenhados na propria santificagdo, augeiam desprendimento da vida religiosa, 6. — Quanto aos ministros inferiores, que participam. sacramento da Ordem ¢ preludiam as fungées erdotais, mediante fancdes pareiais e preparatirias, 1) Ba axo (Chryeostomt) wit aad oatendt potest nisi qu osir et sats hahents rom animaran Tet Md alert atom pra mocmion sera xt majors cium. Sed ho ctiom all maghitedinen virstie were eg ais tet pertetia religionem intrando. = a, witeing Set 4.184, 0.8) ad 1 3) Pastore aninarvm, wt um religiovum aavumant, ripioe vere ¢ contra at wethan snaain profitcantur, pasteralem owam fagtents cape gnc statu religoeum, penstic onnidus,ferfeiorea the. Det m hune exeerum speculative Puttar consideart om pramen iris qua, Ut verum at obligationem ties setts pegnare rere perfectionom, ct opera cjus, a dito modo fant weaaie lo rut econ, vel ik praporstione eal habedntar Seen sere, ent eran Det tortura aint ordnariopcra winpllls regio; ihilontaan practog de, ila eonditio difillime raronua tpletrs ge te oe He impedimonta perfeclions non sunt abla eth ust ioe Bt ideo dist henc enenssum (perfection) can esenchre avin soln ct quam nypoinen ue tere inpefu eset ft. Da Star retigg U3, 021,08 4.—Sem absolitamente eontradizermos & lig tradicional no que, em rigor de expressio, constitue wm » estado a que'se vota alguéin de modo permanente, podemos afirmar que, por sna natureza, 6 0 saverdéeio condigio de vida superior és demais, ainda mesmo & profissio religiosa. E, como adverte 0 Angétion doutor (+), 36 na medida em qne a0 religieso revestido do. sacerdésio, opusermos 0 padre secular, poderiamos preferir o estado do primeiro a9 do segundo; embora—aereseents —em Tazo dos perigos e dificuldades dos munus pastoral, exija 0 ‘ministério paroguial, nos que o exercem, perfoiglo maior o que a dos religiosos, adstritos sem diivida ft observaneia da regra, mas encontrando nela auxflio ¢ seuranca, que 05 mais s6 devem ao esforgo da propria virtude, favorecida pela divina graca. T) Dicendu quod comparatio anpereminentia. non habet looum inter aliques ez ea parte in qua conventunt, sed ex ea pate fn qua aifferust. In preabyteris autem curate ef arehidiaconiy tra fest considerare, sciicet statum, ordinom et officvm, 4d statum ertinet quod swcvlares sint; ad ordinem quod sint sacerdoten Wl iacont; ad offielum quod curam animarwm hadeant albt eomnsesin, Si ergo ex alia parte ponawes alate religiosum, erdige diaconum ‘et saecrdoten, office. ewram extmarim habenten, sieut plerique ‘monaché et eaoniet regutaren habent; in primo quidem excell, aie ante par cit. St autem differat secundus a primo stati et Officio, conveniat autem arine, siont sunt eligion’ sacerdates et | Glacont exram animarum non’ habentes, manifestam ext. quod! ‘sconndus primo eril statu quidem eatatlention, officio autem itary ordine vero equalis. Est exg0 considerandam qua preeminentia potior et, wtrim stalue veel officii; cirea quod duo altendenda: identur, ‘siicet Uonitas ot diffieultas. 8% e790 fiat comparatio acoundum Donitaton, sie prafertur sintus rotipionte offieto pres: Dyleri evratt vel archidiaconi: quia religloses totam gion Siam obligat ad perfeotionts etudiem, presbyter atom oaratus tel ‘archidiacowns non obligat totam eitam sam af oxram animaruiny stout eplsopus, ete. Si vero aftendatur difficult Dene conversandl tn religione ot im officio habentis euram animaruia, we difPeiiag ‘at bene conteraari cum cue animaraay, propter «cteriora perieil etc. Sum, 2.2, 4. 284, 8. 8. 2 DA PrRveiCia ocniaey menos do que 0s padres esto Ales no estado de perfe proprinmente dito, Impende-thes, contudo, ter perfeita ¢ tanto. mais rigorosamente quanto mais 3 ayizinham do altar e do sacerdéeio. Os poderas quo Thes Sio eonferidos requerem grande pureza interior, pois Alesordem seria qualquer discordancia entre a dignidade a vida, Esta, porém, 6 a raaio mais decisiva: na atual Aiseiplina da Tpreja, as oPdens menores s6 se conferem fem Vista dp saccrdécio; ¢ como ste requer grande santidade interior ¢ perfeigio adqnirida, 0 menos que s# pode cxigir dos elérigos inferiores, que se eandidatam a0 Ininistério sacerdotal, & deeidido esméro em se tornarem perleitos. Nao insistimos no assnnto, eneaminkando os leftores interessados para os espeviais tratados das Ordens sacras, ‘ CAPITULO IX A. perfeigéo comum erick convém a todon,—f a todorincucudn pela antiga « ova el. Deelaragoer do Nowy Seaher sdos eaten gee etn Conti devor grave ook pints tieenmm ogee ga ee ite capo ‘ama 0 deeido day Sous do setegn ee © preelso visa mis alto, @ abragam am estado de vida que requer a perfeigéo — Bao 0 estado de vida dow religious e'don bgpoa. cone m a perfeigio comum, Estéo, pois, nas condigées Huns 0 cleo @ 0 senlares Ao clew fk antrum vane compete, Restanim averiguar 0 que'eabe uw xintteg s primeiramente, ineontestavel que a perfeigdio Bin & todas an eondban Ne & quit Feces lsivament an celgons an bape era plea so Teg, unique. or sein gun sedate fsclo lorena, pole asrr f peta, Senn ts devers» xigtncias do pga tea ‘Na criagio —diz So Franciseo de Sales () = ido Deas pany aoe vada uae eee fi do a sua espéeie: assim manda também aos eristios, mas vives da ton igs, gue preteens ita ei, calm verte ht ay an Bia,» vassalo eo pri lo €0 principe, viuva, a donzela «a eacnday 0 basta isto; deve o exercfclo da devogto neomodae 8 http://alexandriacatolica. blogspot.com ) Antrod. vida devs 1, 1, — Aos que, por voto on em raziio de suas fungées, “A Pecado grave desdoabnr a perteigio,— Para garaatira poral DA reergtgto rarest fs fireas, ads negécios © fe dpi de cada um em Phevisia, querer desterrar 4 vida devota da companhia os soldados, da Ioja. dos ‘ticias, da cOrte dos principes, © da convivéncia dos ae a devogio meramente contemplativa, monisticn 0 religiosa, se nfo pode exerear nestes estados; mas também, além destas trés sortes dt ‘lovogio, ha outras muitas acomodadas a aperfeigoar 08 particular... Nio s6 é érro, mj easados. Verdade 6, Filotei que vivem em estados seculares... Onde quer q festejamo8, podemos © deyemos aspirar 4 vida perfeita,” 2. —.\ perfeigiio nfo s6 convém a fodos, mas 6 ainda’ todos inculeada, Ja na let mosaicn Deus convidava seu povo santidade—o que vem a ser o mesmo que perfeigio—por ser santo Ble priprio (+). © motivo dal tal convite 6 tao eterno quanto 9 mesmo Deas. A lei nova, A qual eabe outro género ile perfeigéo, © tealiza, mi sentido spiritual, os bens sensiveis prometidos pal antiga, nfo podia propor mais alta meta. Tnsiste, eontndo ia obrigagio de atiugi-la, rompides todos os vineulos desfeitas todas as sorvidides, a 6 perfeito ( mas ainda & multidio. A todos os qt ‘de, pois, perfeitos, como vosso Pai velesti porfiam em soguf- quaisquer que sejam as suas condigies, também se refer nesies termos:” Se algném quer vir apés mim, negu si mesino, tome & sua eruz e siga-me (*) vem a mim ¢ no aborreee a seu pai, e mBe, e mulher, Ty Sanctéestote, quia Ryo sanctus sum Bgo sanctus sun.— lew, Xt, 44:43. 2) Bstote ergo oe perfocti sicut ct Pallh ecsttr cule perfectua ext. — Math, ¥, 48, 3) 8 quie cult post me venire, abneget semetlprum, of tl cruoem sua, ef toquatur me.— Mithe 29, 2 Si quis venit ad ale, ef non odit pateom auuy 6t matron, uaorem, @t filoe, et fratren, et sororta, adhve autem et ani tua, non poteat meus ces diselpulua,— Loe. X76, 2 Sand erty — diz Nosso Senhor, nio s6 aos Apéstolog Se alguém A rerrrrgho cowva % 5 © infos, ¢ irmis, @ ainda & sua propria vida, néo ser mou disefpulo, "Semundo observacho de Sio io (°), nfo fem jsto aplieagho aos rebigiosos apenas, anto slo meneionados até os que se ligaram pelos do matrimonio. ‘ © principe dos Apéstolos (*) exortava todos os fitis a em santos em todo o sen proeedex”, lembrandolhes a ra de Deus a0 poyo antigo: “Sereis santos, porque ju santo”. “Nio ameis 0 mundo, nem as eousas ite mundo” — dizia a todos indistintamente o disefpilo dileto (*). O Apéstolo das nagies, indiscriminada- ualifica de santos a todos os fils e/a todos declara “foram eseolhidos. para serem santos (4). Dow res 6 que se trata, eom toda a evidéneia, nesta sue tgfo nos eorintios (*): “Abreviado & 0 tempo: os tim mulher, sejam como se a mio tivessem... © os wusam déste mundo, como se déle nfo. usasiem de jum modo, porque a figura deste mundo passa.” 4. —Os doutores interprétam essas pulavras de © Senhor e dos Apéstolos, no sentido de obrigacio im tt todos os eristios Sito Jofo Criséstomo, na sua Apologia da vide fstiea, declara-o nestes termos: “Quando Jestis Cristo diz: Bemaventurados os pobres Spirito, os aflitos, os mansos, os que tém fome ¢ wéde ustica, 0s misericordiosos, os puros de coragid, os 3) Serm, de abate sme. B) ed accundom ebm (ut cucavit wos, Sanctum, ct ip in Eontersatione sancti stiexquimiam srsptam eats Sovetcitig i fee Satan our D181 Hie digere ncn, segue 66, que in mundo sunt, — 118 exe 4) Siowt legit nofex. ut essemus sancti et immacutati in ty ejus in eheritaie. ph, 1.4 religuin esi, ae €t QU habend weeres, at nt hoe man tons jee mandi. 1 Cul vl, WL PSloncars prarert enim fips prarergho errs A PREPyIGgo come pacificos, os que sofrem perseguigio por causa da justiga, ras de Jestis Cristo — “Séde perfeitos, comm fs que por fle suportam todos os possiveis ultrajes. (*) feito vosso’ Pai celestial” —assim se exprime: (:) a parte dos inimigos da £8, nfo nomein o secular nem © p euidemos. qua (ais palavras e6 ttm aplicagho ds Feligioso essa distingto foi a imaginagao dos homens que. gens © nfo fs eatadas, fs viuvas endo 4% que tém fa inventou, Nada disse conhecem as Bserituras: querem ido, aos religiosos ¢ nfo, aos vinculados pelo matri Fstas que todos levem a mesma vida — solitérios e casados, jo, acs clérigos © no aos seculares. Toda @ Tgreja PP xscutai o que diz Sio Parlo—e citar Sio Paulo, ainda seguir a Jestis Cristo, com os seus membros todos & citar Jestis Cristo... No se eontenta em estimular-nos: squais, a exemplo do Mestre, tambem hlo-de carregar & imitagho dos. diseipalogs exorta-nos 4 imitagio do uz praticar a sua doutrina.” Mestre, 6, ofetivamente, em Jesis Cristo que vai dle Um famoso Coneflio (2), xeunido em Aquiszrana Dusear os seu exemplos, quando nos recomenda # earidade, 816, condena o errineo ¢ falso preconecito dos que 6 esqueeimento das injtirias, a modéstia. Visto, pois, odes Stifieavam 0 préprio desleixo na observineia dos hhar-tios que imitemos nfo apenas os monges, nio 96 3 Feeitos evangélicos, pretextando que taix preceitos 36 disefpulon, max o proprio Jest Cristo, e ameacar com os monges ¢ cl6rigos se referiam. Mostra que s6 a vereda maiores eastigos aos que 0 nfo imitarem, eomo podericis Greta vonduz 4 vida, e que ninguém pode lé chegar, sem alegar ser esta perfeigio demasiado alta? & altura aque F por dsse eaminho; eque, por isso, tanto os seculares, se devem exguer todos os homens, Foi transtorno da terea cr eldsigsovinr inn saoeen: deren palstiineteee inteira, termos inwaginads que s6 0 monge esté obtigade Gserem ser felizes na vida futura, Prova-o com varios 4 perfeigio da regen evangéliea, podendo os demais viver ios da Rscritnra e com as promessas que, no Batismo, no desmazélo, Nao @ isto verdade, absolutamente ni, todo 0 eristio de renunciar a Satanaz, fis suas pompas A todos ineumbe a mesma perfeigio. Deelara-o o Apéstolo Sas suas obras f afirmo-0, ou melhor, limito-me ex a repetir a’atirmaci 0 piedoso Olier, que foi proveto diretor de almas, nito de Quem nos ha-de julgar. wrava aos que pretendiam igentar da perfeigao. 05 B, pois, de nevessidade, tanto para o secular, coma ples figis, “Tima das suas maiores eausas de pesar— para o monge, viver de modo eristio e tender & perfeigio, ‘um, dos seus primeivos disefpnlos (°) — era ouvir ‘que é'a mesma para ambos, e da qual nfio podem decair mém aventar esta famigerada méxima, por desgraga, som qe se causem ferimentos morais, tg gréves pare wim Rie See como para outro. Acredito que ddtavinte ninguém @ Be me viceatee a wha sn aan) ects negaré, por maior que seja a sus obstinagio e 0 seu Blin: ct conjagat mon events tut ceria dabont, of teak atrevimento (2).” st, Sed wniversa Beclesiaysnieersam corpus, concta wendra "A. ties tectemninho) astoneglle. doeloguedis a softs grr dinate dsruta sequent a= Sho Jofo Criséstomo, acrescente-se ode Santo Agostinho, 3) Nom sou nonachis ct series, verum etiam omnibus gat prineine dos dontores da Tareja lating. Explicando as : ug lana eenuentursocabula pr hane retamet ‘ase tiam. Can. 114, abeataxcs fw chron dee Conon, 3 sible 3) U'Raprie d'un dirers, doe amos, ot, p ANs mnguotan iniran ff. hacia, oA PemYEIgio Caised {Hi Correntis uo mundo: que a perfeicko s6 compete aok Padres ¢ religiosos, ¢ que a gente destinada a viver no séeulo niio esti obrigada a aspirar e pretender a tanto. ‘Mas, quando ehegava a saber que pessoas piedosas aprovavam ése érro, tamanho era o sev espanto, que muitas vezes parecia, entio, f6ra de si. Essa 6— dizia — | @a%pmais perniciosas ilusdes disseminadas nos. esptritos pelo Wemonio; & meio escogitado por sua malieia, nfo 36 ara fhustrar a perfoigio aos homens, mas. ainda. para perdé-los mais facilmente, atraindo-os i vida tibia e desmazelaila. Todos os cristfis sin chamados & perteigio. —acrescentava— porque, sendo todos filhos de Dens, hiio-de semethar eo Pai; sendo todos membros de esis Cristo, ¢ tendo todos a mesma mie, que & a Igreja, ¢ a ‘mesma lei, que é 0 Hyangelho, eo mesmo alimento, que Jestis Cristo, e os mesmus sactamentes, que produzem. a mesmas gragas, enfim, a mesma gléria que esperar e 0s ‘mesmos eastigos que temer — nfo hi um $6, que niv deva tender, com todas as forcas, para a perfeigio. Por isso 4 ‘que Nosso Senhor a todos dizia: “Séde santos, porque en © soul; side perfeitos, como vosso Pai celestial 6 perfeito.” 5.—Constitue obrigardo grave esta recomendacio que a todos se inculeat Assim o pensaram varios doutores; © tal parece o aaleance das palavras que referimos de SioJo%o Criséstomo, ‘Como este, niio formula Santo Tomax nenhnma distingad entre seculares e religiosos, no que respeita % pritiea do bem que Ihes & possivel. A isso, por igual, esto obrigados luns e ontros, embora de modo diverso (*). Schram julua aver, para todos os cristios, grave obrigagio de tenderem 1) Oniiea tem religion! quaim savelares, tenentur aliquaiter focere quidguid Doni potsunt: omnibus enim comnuniter dettue ‘Quodeumquo frcero potest manus tua, iastauter operare (Eseles: Ex, 10). Bat fenien aliguie moden hac praceplum tmplen, quo ecoatum vitetur, aciticet si hom facts! quod potest secundum gaad repair eonditio a: statns; ote, — Sum. 2-2, 9. 186, 2. % nd 2 A Pexretcho cove fa a perfeigdo correspondente ao seu estado (°), Outtos, enos severos, no reputam falta grave descurar as eousas perfeigio, © nem mesmo a habitual disposigho de ter o pecado vehial. Tal é em particular, a opinifo Cardeal Gaetano (4) de Santo Afonso (3) 6.—Cumpre, neste pouto, determinar exatamente Aontrina A perleigio, como dissomos, abrange os preceitos e conselhos. Os preceitos graves impiem-se sob pena de ecaclo mortal. Os outros, sob pena de peesdo yenial, Os nselhes como tais, néo implieam pecado, nem mortal, em venial; mera imperfeigdo, apenas, Do peeado venial on da imperfeiglo, relacionados © pecado mortal, € que pode resultar a grave brigecio de evitar-se tanto o primeiro, como a segunda, B, em outros termos, o perigo mais on menos préxime de ear mortalmente, A questio, pois, vem a ser esta: pode alguém respeltar receitos grayes © descurar os preeeitos leves e, 08 pnselhos! Ou—o que yem dar no mesmo— 6 possivel T) Ad bane perfectiouew tn tia asseqeibitem oxnes christian, o stata quiaque swo et grad, sub gravi obligatione teuentur. — heal. myat § 20, t 1, 24, 2) Dec intentione vero. qua quis intendit aon proficere th laritate aul bonis ‘operus, sed solvm procepta. diving, sereare ynwni modo, dicendum quod hujesnodl intentto pocoatum eats a firmando, ula animum contra spiritualen profectuny pony quantum: in se eat, obicein Girecte Spiritul Sanoto; now est autem, ratio mortale. 3x THOM. 2.2 qr 186, a, 2. 3) Quaritur.-. on quilibetchristlanaa gravitor_peceet al Dproporat committere omnia tenialia? —Affirmant Sanches et enac, Guia, ut docet B. Thomas, venialia de se dispowun? ad Deortats. — Negans vero probabitivs Pal, ct Anton a Sp. Sanctoy ut Salsaticenses (accluso tame conterptu vet ferioule prosims Tadenai in mortela, habito roepoctu od prateritam. ceperientiamhs fatio, quia reeera tale propoaitum tantun remote condueit ad! Sportate.— Theol. moral. Ti. Me 12 ba pemrrresa. enverk A peerereto commu xt “Provado que todos 0s eristios estio.obrigados a nder para a perfeigao, quero — diz éle (*) —satisfazer b previsto desejo dos que procuram saber que espéeie dng = ecado comete 0 sagular, o qual, sem qneter perpetrar graves, nfo" considera absolutamente as falta © | is © niio tem nenhum, propésito de se dar és obras caridade; em sama: oseeular quo deseura inteiramente perfeigio. Responilo que xe destarte procede. por lesprézo da perfeicio, comets o peeado que ido quiser, © 6 inoorre em peeado mortal, Se, todavia, nio o faz por esprézo, o Cardeal Gaetano & de parecer que dase eristia Megligente comete falta venial. Eu apenas direi que anclliante reeusa de aplicar-se & perfeigio adequada a0 estado, conqnanto 0 esense do peeado, 0 expie a muitas ntras quedas mortais, prostrandoo na frouxidio ¢ ilo a grave riseo a sua eterna salva 8, —Soja o que for da mera negligéncia, concord todos em considerar peeado grave o desdéan das cots Ma perfeigio. Ongainos So Francisco de Sales: ( "Nilo digo, como nao o diz tio pouco Séo Bernardo, Beja pecado grave nio praticar os conselhos, Certamente do,. Te6timo, pois esta mesma & a diferenca entre 0 Ppreccito © 0 conselho: © preeeito obriga sob pena de cao, © 0 conselho convida, sem pena de pecada Kontndo, afirmo ser grande pecado desdenhar de "pies Htender a perfeigho cristf, ¢ maior ainda desdenhar @ ite de Nosso Sehhor, que a ela nos cham; mas.6 tolendvel impiedade desprezar vs conselhos e os motos ie a conseguir, que nos sugere Nosso Senhor. & heresia Bfirmar que Nosso Semhor néo nos aconselha bem, @ é blastémin dizer & Dens: “Retira-te de nds, que’ nfo queremos a cifnein dos tens caminhos!” (°) horrenda Ty Dire. Ascety eat 3, 2.2) 6.250. 34 11, pe 2) ruanao bo siton or os 5&8 ‘ 2 don, ext Te evitar © pecado mortal, mantendo embora o consentid Habito do peeaclo venial © das imperfeigies? A disposigaio de cometer 0 peeado venial, com riset {de transpor os limites e eair no peeado mortal, quer se auravar a matéria, quer por diminuirem as fren nevia implicito. consentimento. no. pecado morta Dortanto, mortal, por sua natureza, semelhante disposi Da mesma forma, sendo os conselhox meios_ qu facilitam e garantem a fidelidade. aos preseitos, a prem ditada reeuse de seguilos, ainda com sco de se violarem leis esseneinis, constituiria verdadeina adesto. ao peeadd mortal, dado que a atencio do espfrito se fixasse tranggressio naturalmente grave, on na peeado em gen [No easo de restringirse « hipétese tio s6 a0 peeado venial sa recuse apenas implicaria adesio. ao pecado. venial *°F A explicagéo que damos permite concluir que decisiio de deseurar as cousas da perfeigo pode transpot Os limites do peeado mortal, como pode, outrossim, no] hogar tio lenge Mais frequeiitemente, 0 que melhor eseuss pecado é a irreflexio, Renuncia-se & perfeigho sem prévi intuito, por leviandade e indoléneia espiritnal, Contude sta negligéneis nfoleixa de eonstituir sitio perigo, p fatalmente determinar na alma o. estado de tibieg colocando-a numa ladeira em que sero mortais as queda expondo-a déste modo & eterna reprovagio. Demasindo confirma & experiéneia: ox que se subtraem és leis e a0 enidado da perfeicdo, nfo perseveram por muito tempd na caridade © na grace de Deus Scaramelli—embora propenda pai Cardeal Gaetano, o qual sé reputa fi esisttncia das cousas da perfeiedo —aponta os a que se expt a alma, a a i a a RE http://alexandriacatolica blogspot.com 2 ba pempntoko onary irreyeréneia dizer a Quem, com tanto amor ¢ suavid nos convida a perfeigio: “Nao quero ser santo, ne perfeito, nem participar da vossa henevoléneia, seguir os conselhos que me dais para mo avantajar petfeicio.” Pode alguém, sem pecado, deixar de seguir wonselhos, movido por ontro objeto de afeigio, ‘timbrar em nao querer seguir os eonsellios, nenhum d&l no @ possivel sem desprezar a quem 08 46,” 9.—Para mais realear a estima da perfeigao, faz. ‘mister considerar que la situa ¢ mantém a. alma verdadeiro objeto de sua vida e de sua felicidac Demiasiado importa a salvacdo, para a nflo garantir 0 mai possivel, eé grosseira imprudéneia querer'algném eingir. apenas ao estritamente indispensivel, Na gestiio dos ber materiais, censurivel seria tal inctiria: por que ser me prudente © menos euidadoso, quando se trata dos bens alma e dos eternos interésses Para dizer a verdade, nem 0 essencial, o indispenséi esti segurado, A pradéncia que s6 tem em mira a salvagii com detrimento da perfeigio, nfo 6 suficiente. A Iidi prudéneia “nfo sofre os que se detém, os que dizem "basta, 56 me resta conservar-me no meu género de vi nao quero aspirar a perfeigio mais alta, deixo religioses essa incumbéneia, que eu por mim eontentoa com 0 absolutamente indispensivel para a et Salvagio.” Nova espécie de fuga e recuo: porquanto, pat chegar 4 montanha, 4 santa Sido, enjo eaminho 6 ingreme € tio reto, aos que se nfo esforgam por subi sempre, arrasta-os 0 deelive e precipita-os o préprio De tal modo que, na estrada da,salvagdo, quem nfo torna a cair; quem esmorece, logo perece; quem no tudo, nada faz; caminhar, enfim, @ passo lento, o mes 6 que tornar inevitivel a queda (*).” Obstdculos 4 Perfeic&o \ CAPITULO xX A tentacho. tao: a eondigdo da ida presente, — ® eatiulo para a virtude, — ® explonte do ao, —B prova e recompensa da fidelidade,— tt meio de hilitagio. —Tentagoen grandes poquonaa,—Nexo entre is © outras, — Difleuldade e mérito da assdua resltfagia, Ms sentacies de pouea. moute.—Mancira do. combat’ age? HGimo devemos proceder nan grandes. tentagSen,— Expanato ferdiat © sinceridade com 0. dizetor.— Dols. princpion para srerigant so hours reistEacla&tentagio, ou se neln cons pes 1. —Divisamos a meta final da perfeigio eas sas etapas do eaminho que para 1é eonduz. Cumpre- agora examinar os obstéculos, © os meios para ré-los, Comecewos por estudar os obsticulos, para meen ler melhor 0 aleance dos meios, Na estrada da perfeicGo ¢ da salvacio, topa o homén tres grandes inimigos: dois exteriores—o dem6nia mundo; intimo 0 tereeiro e efamplice dos dois primeiros concupiseéncia, O esforgo que fazem ésses inimigos abalar a vontade ¢ arredé-la de Deus, constitue a ‘Tratemos, primeiro, da tentagio, e, a seguit, das trés que a abastecem, 2.—Tentacio é a proposta feita ao espirite, ¢ 0 Stamento 4 omissio do um bem que 6 previso fazer, ou & jetracio de um mal que de mistor ovitan, ' Mais 1) ossuen, 4.° Sermdo pera a festa de Todos o Sant 4.4, p. a0, operéeruoe X rerrerg&o rimplesmonte: é a proposta do peeedo ¢ o ineitamento a 3.—Man 6 o deleite e dé comégo & queda inerion. feonneté-o, Betimpre, no entanto, distinguir da impressio sensivel Cumpre, na; tentagio, distinguir trés momentos: a ssi voluntiria, Por mais urgente que seja a selugdo Droposta, a ‘complicéncin’ © 0 conaentimento. “Ongamns ‘combate na parth que, tanto no caro como ns alma, BaP Ficocleey de: Sales gue deieste, om Tian fora da aleaca da vontade, enquanto esta permaneeer Sch garin; eats farihe peeanet mabalivel, ao invé> de haver peeado, ha nessa rossténcti vMuienc ricten; cae paee ate aca m ato de virtude, que comprova a fidelidade. samente amada de sew vsposo; ¢ qne algwm peryers0, “Quanto & deleitasio, que pode seguir-se & tentagio para a perder e the manchar o leito nupeial, The envia ppriesegue So Francisco de Salet_(*)—enno temat Eee ee eee sake Seer ee fas partes em nossa alia, uma inferior outra superior, seu danado intento, Primeiramente, propde éste mensa- en ade ste ene tino & princeaa a intengfo de seu amo, Em segundo lugar, a & parte; sucede muitas vezes, quo a parte inferior Se reread | pee tpaee ae delita na tentaglo, sem o consentimento e ainda eontra Seeks ine ssn da oan aes Del a woutade da superior. Esta é a contenda e guerra que Sutaoaz, o mondo e a carne, vendo a uma alma desposada genie ore ueile ie aus © atte ae ee eee airs ei, que hi wma Te ds membros © ot eg ke ee Bi do espirito, © outras cousas semelhantes ela se agrada, on desngrada ; 8° eansente ou resiste— que 4. —0 consentimento determina a queda. Nio 96 0 GET carts, cs to, abeaan por ould wae tao se detém o se comprar na satifagio que The eansa iniquidade: a tentagio, a deleitagio © » cousentimenta, ‘nal proposto, mas ainda aceita Ge mal; e a partir posto que estas trés ages se fo conhegam tio manifes- Bsse momento, esta consimailo 0 peeado interno: jé nfo tamente em toda a outra sorte de pecados, nao deixam de tentaciio, € queda. Tenha ou nfo tenha 0 ato execngio ‘couhecer-se nos. peeados grandes ¢ enotmes.” (*) terna, j4 na alma e perante Deus esti perpetrado o Com perfeita justeza se exprime Sto Franei ado, eR as i at te iso de Baics, quando & proposta:dé o nome de tentaglo, Para Compre distingnir bem estas progressivas annéneiai. falar com propriedade, a tentagdo esté, com efeito, timidos em exeesso, reputam pecado a mera propostay fntelramente na proposta ¢ na eonsequente seduclo Gl airos dificlmente se exprobram ss menos disfaryadas sensibilidade. 0 deleite voluntario © 0 cousentimenta mplacineias, © hd, até, pessoas cuja coneigncia s o¢ provedem nfio da prépria tentagho, mas da ineipiente oa fos externos conseguem alarmar. 3 completa adeso. ao mal proposto. —A tentacio é o fundo da vida humana. Quem io poderin haver peeado na proposta do mal que ndo saiba quanto ¢ eruel esta eontenda de mis 9 suposto, poréu, nfo teubua sido Hivremente evoeado 0 mit mos contra nds mesmos! Sofremos Wd, de-earid Pemsamento, nem provoeada a veusido, sneita, o tormento da mae dos Maeabeus, que imola os 1) Introd. d vida dev., 4% 6% 1) Wid, 6. 2 : 88 Santo Agostinho (+). B, contudo, verdade, que sfo ates esférgo da peleja, desprende-se da servidio dos seres dovéras meritérios, cuja honra cabe a quem os pratien, udos e se ergue para Deus, seu objeto tinieo e seu bem Qualquer acréseimo ao luero sobrenatural desta vida, ‘vem, pois, a ser divina indéstria, que prepara a gl6ria’ flinbo onde © homer depie as escérias do pecado © fntura ¢ a multiplies. Cumpre fazer apenas esta restrigio = quire o britho que lhe comuniea a irradiagho de manteha-seoetro entre oeaego deque 0 homens BC) tapaz, ¢ a difieuldade que deve superar. Ora, é verdad HEE Oo Reems Gut que aurea somes tontados arn da prion fas pr sincera. Admirando exemple dewsiog Jobe Ne ue possuimos ou as que podemos obter mediante ia, pode v anjo mau por-lhe em dévida a fide- a aragio A tentagio 6 portanto, inseparivel da_prova pela todos, vitima da dor e da angistis, Job bemdiz ao qual preparamos nossa etérma sorte. Vencedore: conquistaremos a gldria © todos os bens. Veneidl:s— Por iltimo, a tentagho nfo 6 stmente a pedra de terems 0 oprdbrio e todos os males, Por isto a Eseritura See ee proclama bemaventurado 0 homem sujeito & tent porque, superada a prova, receberé a coréa da via 9.—A tentagio & também melo efienx para acelerar trabalho da virtude ¢ tornar maior o galardio. Sem ésse fstimulo, esmoreceria a alma no torpor, ou, 218 melhor 12. —Segundo o belo peusamento de Santo hripstese, quodar se mntanel is ’ natural. A tentagdo provoca a reflexio e intima a subir ido. Inexperiente ainda, foi Ado veneido uo jardin para Deus, ou deseer & voragem do peeado. 10. —Se houve falta, a tentacto expia « desordem do pecatlo, eujas nédoas purifica, impondo 9 sofrimento 1) Tamiquan aurim in fornacs probit ition, et quasi hota ‘no préprie loeal em que se produziu a satisfaglo eriminosa. Pelo natural pendor da sua fraqueza, tende 0 homem a se apartar de Deus ¢ recair nas eriaturas e em si mesmo, Ty ergo Dei dona sunt bona morte tus, now Deus coonat 3) Home anten quidan jam exereitatue, natus mortals, cum erita tuo tanguam merita tua, se tanquam dona wid, — Ldby de 2 et tb, ards 1. re 3) Bilis ante cat sa quot poteatin, ted facet iam cum tentatone raven poss ester or, 3, onsticuLos 4 perrnicio DA TEN Tago Py @. mtico. Dessarte, atentacéo vem a ser como que 0 ide: quando, porém, de tado despojado e abandonadd shor —j4 no 6 possivel duvidar, rema reeompensa. “Porque eras do agrado de Dens fiz a Tobias 0 anjo—foi preciso sujeitarcte 4 prova ntagdo (*)” Bo tiltimo lavor, que faccta o diamante 1e eonfere 0 hrilho, na estéril exspontaneidade da vida tho (2), 0 homem todo se rehabilita na refrega da delicins. Mas, adestrado ua Iuta, vence na pessoa de estendido ut monturo, No paraiso, preston ones hoatiam eee Ho ee tompore ort react torunee mm, 6. : s z 2) Orla ocepiue e706 Dro, access fut ut tentati proba ‘Tob, xu, 13. a nee fin streore. pris eres, dabolum veil let et poe tin Job ioe, qua So genere ipa, tab, Bro am, vices adino, iit ip stvcore, In parodan cum rset ned jonem maliers, quam ili ‘mniscrat Qabolug; in. stereore chm eset ait Bea Tansiam ana cx inlpgdtbas mslertige Deus, gut non patiotar wos testart supra) fe ons amen er ee ea Ne at a sea ns, thon, 1. 3 DA TEN week O a © onstivtLos & Prmrereho Os tedlogos com razio advertem que pode a gravidade absoluta on relativa. O que excita a éste com violéneia, isn Aquelé indiferente: hd, pois, tentagies graves para tos indiyiduos e sleves para outros, Contudo, ineita- ntos hit de mui dificil resisténcia: consideram-se éstes olutamente graves, embora, por excepeiio, possa haver guém que com éles’ se niio impressione, Quando dizemos tentagdes pequenas ou leves, Aquelas fudimos em que a adesio nfo ultrapassa as rains do rado.venial, 4 or da’ mulher, emissérin do deménio: no montan repelea,” censurandoslhe a insensater. Sucumbe ventura: na dor, triunfa Em suma, é a tentagio a condigd@normal e provi deneial da vida humana, fonte de méresimentos, de pecados, cancela do amor. Torna mais-riea, mais pu mais amante ¢ mais amada a alma. Com miserieén admiranda sabedoria, deflagrelhe Deus © moderadh alternativantente a violéncia, de tal maneire que Subme ‘prove a alma, sem desanimé-la; fomenta-lhe a earred sem extenud-la ¢ robora.a, sem Ihe eercear a liherdad “Assim como — diz Sio Jofio Criséstomo (*) —as &rvord vigorosas, ao invés de as desarraigar a furibunda ventani ‘que as sicode, maior forea Ihes eonfere maior solidea: assim também a santa © piedosa alma, longe de a pro ‘trarem os assaltos da tentacfo, eomunicamThe nov energias para sofrer... Nao tende excessivamente cordas 0 citarista com reeeio de rompé-las; nem afrouxa a ponto de prejudiear a harmonia, Assim pro © Senhor, no deixando a alma nem em continuo repon nem em demasiado prolongada ‘tribulaeao; antes, dispond ‘tndo com sabedoria. Dilatado repouso amolenta: afligl continua prostra e axroja no desespéro.” 14, —Enxiste um nexo natural entre as pequenas & ndes tentacies. Sucumbir ds primeiras 6 9 mesmo que. idar as segundas; combater umas com denddo é fasta ng outras, Aponta e afirma a Eseritura essa dependéncia: Quem despreza as cousas pequenas, poueo e poco garé a cair (*)” Aos fariseus dizia-Thes Nosso Senhior : Quem ¢ fiel no pouco, também 6 fiel no muito; ¢ quem. poneo ¢ injusto, também ¢ injusta no muito (*)" Buelhante gradagio ¢, aliés, natural. Satisfeitas, mais speriosas se tornam as paixdes, Ao passo que deita rataes wnamente o hébite, diminie exteriormente a graga, mediia em que vamos aquiescendo, o grande inimigo almas, que € 0 dembnio, redobra as exigéncias © Ges. Poneo, a principio, requer, para nfio assustar sltar (*). Mas adianta-se paulatinamente, proporgio- edo as sngesties com a resisténeia ou a fraquent. A, pois, necessirio combater as tentagdes leves @ Brea as paixoes ineipientes. Faz-se preciso — conforme 13. — Antes de indicarmos a norma que devem adoptar na resistinein & tentacio, cumpre-nos firm ima distinefio entre as grandes © pequenas tentagées, Conhecemse as grandes pelo seu duplo earéter Versim sobre grave obrigagio, ¢ & difteil resistinlhe ‘quer por sii violéneia, quer por sua duraco. As pequen yisam pontos de importaneia menor, ou so. de repulsa. Por isso, em rario da escassa infinéncia qi exerce shbre © espirito © sdbre x vontade, pode ser leve tentagio, embora seja eonsiderivel a matéria, TD) Hom, das extotuas 1) Qui spernit magion, pautatin, Aceidct. —Beel.. x1 3) ui Fidelis ext in minima, ot in majort fides ess et qué ico inigane ty of in major inigvas eal. te. XV, 10, 3) Diabotus hominem epirituatem non statin tentat de grovibua ts, sed. paulatio a Tevtoribea inept ut poatmodam ad graciora 6 hom, 4 2 s Wines tee ou de encontro 4 pedra ésses parvulos de Babilénia, am © ne, jf erescidos, nos tenbam senhoreado, Ha entre Daguenas © grandes tentagdes a mesma relaglo que & entfre a perfeigéo e a salvacao. Renunciar 4 perfeigiia comprometer a salvacio: também eeder ds tenta mortais, 15, — Resistir assiduamente és tentagies leves & dl extrema difieuldade e grande mérito, nfo tanto pond vada uma em separado, mas atenta a sum multiplicidad © continnidade, “Atnda que se haja de pelejar contra as tenta graves com énimo invencivel, 6 a vitéria que eousegi nos seja utilissima —diz Si Franciseo de Sales (+) Pode, contudo, suveder que nos seja mais proveita vombater bem com as pequenas; porque assim coma, grandes exeedem em qualidade, as pequends exce.lem niimero; e poder-se- comparar a vit6rla destas com daquelas. Os lobos © ursos so sem diivida mais perigo que a moscax; mas como nos nfo eausam tanta impo tunidade e nojo, nao exercitam tanto a nossa paciéneia, Enfim, estas miudas tentacdes... sio as qe contin mente exereitam aqueles mesmos, que so mais devo resolutos.”” No entanto, seja qual for a importunagio des esearamugas, que se renovam continmente, a violénd 2) Quid sunt parceti Babylonio? Nasoeutes mole cwpidit Sunt crim qui cum tere cupiditate rieantur. Quanto nosdl ‘vplditas, anteguam robur faciat adversum te mala eononetidon varvvia. cat cupiditns, nequaguam prance. consuetudints rebut Plat: cwn portuta cst cide om. Emarr. tm Prato, 186, Be 2) Nolo sivas engitationem creacerer Nil tn te Tebow hit confusionis adotescat. Dun pares tat hosts, taterfing Fp. 22, ad Bustoc, 3) Introd. & wide deen 4 pn 8 siores € resvalar na ladeira que leva a infrfgien grave Moree tacso . #8 que, sob, acto diabslica, chegam eertas obsessies, expte alma a perigos de ontro género, 16. — A arte de combater nfo é a mesma para todas tentagies, \ As de menor importinela —como diz Sto Franciseo Sales —convém opor habitualmente a indiferenga ¢ prézo, reehassando-as internamente por um simples to de adesiio a Deus, 3 “Quanto, pois, a estas pequenas tentagivs de vaidadé, peitas, tristeza, inveja, afeicio, © outras semelhantes Binharias que, como moseas ¢ mosquitos, nos andam ando por diante dos olhos, ¢ uma vez nos picam nas , outras no nariz; como é impossivel estarmos lalmente livres da sua importunidade, » melhor nosis: ia que Thes podemas fazer, é no nos afligir, porque dda disto nos pode eansar dano, ainda que nos pode fadar; contanto que tenhamos firme resolugio de querer wir a Deus. Despreaai, pois, éstes miudos assaltos, @ p vos ponhais nem ainda sdmente a eonsiderar 0 que rem dizer: deixai-os zmir roda dos yossos oxtvidos Banto quiserem, ¢ andar para ci e para Id, em redor vvés, como fazem as moseas: e quando vos vierem an, ¢ vides que se demoram algum tanto ein vosso ilo, nfo facais imais nada senfo abaniclas “mera- te, nilo pelejando com elas, nem Ihes respondendo: fazendo atos contrérios, quaisquer que sejam, e ipalmente de amor a Deus. E se me dais crédito, melhor sera io porfiardes em querer opor a vir- He contrétia & tentag$o que sentis; ‘porque isto seria i 0 mesmo que disputar com ela: mas depois de terdes ‘um ato de virtude diretamente contraria, se tiverdes Jo de conhecer a qualidade da tentagéo, voltai sim wente 0 vosto coracho para JesfissCristo crucitiendo, om um ato de amor, beijaithe ox sngradoe ple gree E Geto bunt, quanto d& loves © frefintessientantes: aitiém eom clas quimee entreter-se por'mitde, mort cargeda e niio eonsegniria nada. (*)” 17.— Outro ¢ 0 modo de proceder nas temtagi inves, © primeiro’ movimento deve ser de resisténeia, peli resist terminate (*). A. vontade cabe. devidie: aquiescer, ¢ a derrota; xe restr, a vita: Torna, Dom Isceudrio im ato interno, eontratio'ao mal propose, fH de suma importaneia repelie a tentaglo pron mente, antes que tenha invadido & alma por forte impresses, Fronzo, a principio, fazse mais tag, © pode elas ser quel irrettivel (°) ‘A oragia deve acompashar, on a0 menos seguir perto,"0 movimento de repulsa (4). A melhor tatiea Combate emiste em volverst para Dets ¢ formlar 6M sun presenga a revusa a tentagio 3 ©s mestres da vida espinitual, na esteira de Jen Cristo (), todos inenlcan: almas-tentalas 6 rent. ragin, B que a vitdia w6 a pedemon aleangar pela a enta & outorgada 1 quem a pede. Se u instincia chega a ser demasiado intensa, pode-se mo 0 sgere 0 piedoso antor da Imilagi Ch. eo ha ‘Sio Franciseo de Sales (*) — eoutrabater prosamente com oN coracho, -protestando em termos wicos a reolucio de permanecer fiel—o ue se fax falando com Deus, quer interpelando o tentador. No que ds ocasides concemne, enmpre distingnir. Bm Htratando de suzesties contririns a pureza, & de regra iar-se ¢ fugir. Dé-se 0 mesmo com as aeasides de por excemiva afeigho © amizade. Sendo porém de nietagaé, de antipatia ou de dio a sugestao diabiliea, asi sempre melhor afrontar & oeasiio € superar a presdo natural, mediante um ato contrario da vontades A rexra, pareee, pois, sem esta: foxir do prazer, bater de frente a repugnaneia (°) Fm nenhumr dos dois casos, ¢ ainda meos no primeir, vim diseutir com a tentagio, # preferfvel desviar o Grito para oeupagies, que dissipam o tumulto © 6 zo. (*). 18, — Sio Francisco de Sales classifica entre os mais axes preservatives, a inteira sinceridade eom o diretor cconeiéneia, 2) Introd. @ tide devs 42 Ys 6 2) De vemedita adhiboudie solticité exe debemue de qui nobis providit (Dees) ne a tentationn vineamur: inter quae prim ext resistentia cxm avian gratia, — scHRAM, Theol. myate 188, € 1 8) Prima serpent suggectio mollis ct tenera est, eb faal irtutis pede eontorenta; sedi howe imsalescere negligent. pa futur, came ail eor aiitus Wconter pratictur, tanta se vrtute acral, at euptam wentem deprinens, naghe ai satoleabite ral exereteat, 8, ORM My Moral. lh. $2, 6 16 ©) Alteruin remediam prosentissimim ef potentnsimiem tentationis nobia aint profinue ext hvwils ofatio. — scHaaat, elt, § 134, ‘Orate, ne ivetia in tentationcm.o~ Matth, xxv 41. remédio contra todas as tentagdes grandes diz le?) — 6 manifestar 0 proprio Ty SIDE impute, cum mata inserst ct immunda Dicito le immune spiritus,erabevee, mia? Sade immanien cx 66 qe infers aurtdus mets, ates Lib. 8, 6) te te 2), Em ver de disputar com o inimigo por palsvres, fash gue arraje sibre éle com todo o vigor vowia parte afstiva, bradind Yon interia o extorau jautae ambess wh! teaidot! ah! dexgra lo! Abnndonaste » Tgreja dow Anjow o qufen que ou abandons flos Santos! ete. — Carta a Sunta Chavtal Cart. vopiey, | 3, et 3) scananntas, Dinette dncety tr. 9 4) s. reawersco vie sates, Imerod. Idem. 8,6. 6,3. 400, 4.1. eda deen. 4 0 9% OmeTicuros A emxrtieko ers ragto a coragiio, € commnicar as sugesties, sentimentos ¢ afet ue tivermos, com 0 nosso tliretor: porque notai que primeira coudigio que o inimigo propie & alma que al Guer enganar, & 0 sil por via de tegra, consideray-se isenta de pleno & berado eonsentimento, Mas, se esta pessoa é escru- , & preeiso que tenha por eerto, moralmente falando, ter dado consentinlento perfigito, nem cometide peeado ee Ess teologia 6 de fcik justitieagto Quando agimos de acdrdo com os pensamentos mpressées liabituais, os atos internos passam quasi pre despercebidos, por ser préprio do hahito embotar onciéneig dos atos pratieados na sta este Ao contrério, para reagir contra © habito, fazse iso um movimento ¢ um esfOrvo, que determina wm onto, de tanto-maior intensidade, quanto mais forte presisténela, 4g Pode-se, pois estubelecer éste prinefpio: 0 ato icado na diregio do habito, tem algo de inconeiente pratieado em sentido oposto deve deixar vestigio na bran A dtvide 6 comparével & insneingi, porquanto auséneia na mente de qualquer impressio exata do se faz com liberdade, %, portanto, razodvel inferir 6 ato se conformou ao hibito, Resta indagar do estado imal: se 6 0 de resistéucia, podemos eoncluir que itimos; se 6 o de condeseendéneia, devemos presumir sueumbimos. que no. prime’ invite les profbem que aos pais e maridos contem su Droposias; pelo contrério, Deus em. suay inspinagses requer sdbre todas as cousas, que nés as fagamos nligeer pelos nossos superiores © diretores.” 19. —Afititas almas provadas pela tentaeio, sentemaa inguietas ¢ ieapazes de averignar, na eonfusio eansads por tais assaltos, so aquiesceram of resistiraan, S6 de cayog Auvidoses aqui tratamos, no daqueles de caja repulse on consentimento hé plone eoneléneia A respeito Gés perplexidade, formulam. os te Guas regras, que pode seguir com segurance quero penitente, quer 0 diretor. Se a pessoa tentada tem horror ao peeado, em partic cular ao pecado aque a induzia a tentagio—e, com lor raxdo, se 6 pessoa eserupulosa — pode-se, ua divi resumir que nao eonsentin, Se, a0 contrério, tem 0 hibito de néio repelir as sugesties melignas, precipuamente as sobre que versa a diyida, 6 provavel que tenha. saumbido, “Coneluamos, pois — diz Searamelli dowtrina geral que nos ensinam as teblogos & © que esti. nos dois prinefpios segruinies ue duvida se aquiesceu a umn tentagéo interior, € de coneiéneia larga, © sucumbe com trequéncia a sugestoeg @ésse género—tem contra sia presunctio. de eulpabie Ndnde, © por isso deve julgarse culpada, Quando, a0 nevis, tem a coneiéneia tao delicaday, que habitualmente repele todos os maus pensamentos ¢ afeigies —a presungio The 6 favorével, Pelo conseguinte, 1) Dirett. Avcet, tr. 2 2,11, 0. n 456, 4 1. ©) = pela tal respeito, mando a pessoa MA CogeGRncrctm # eH. orear 9 us, ng dizer da Escolfstien, o qual s6 se torna livre ulterior adesio da vontade, Nossa naturera, dupla os seus elelmptos, requer lo género de objtos, correspondentes “une. & parte —. = ivel, outros & parte inteletual. 0 apotite isivel APITULO XI le, pois, para os bens reelamados pela sefigibilidade, ihe exigidos pelo espirito, A primeira tendéneial teisua Da coneipiecéueta em gersl. principal no eorpo ¢ ¢ comum ao homemye’ ao ‘Ajjgeasnphotrcia,. fonte prineiza day jonlagSen— Nogha, ional, A segunda & prépria do hiomem, dotada?toino eae ct acto —Tmeaesee = Gaba Pensamento « razio, & reside sobretado ie alin pss cece! se ee ® obstante, o corpo e a alma esti de tal modo wis, fhaacea tints Ne Unyuapor An Boontare ¢ ie hal 5 pela alma tem o corpo vida, movimento seman? geacaigniincs (tite cone. fon de gece. — Original corpo exerce na alma verta influéncia, mesclando al galvo nor proprio. —T feuto do peeado rlgina. sivel nas operagdes mais espirituais, 2 Combater 8 eoneupietneia & «principal tareta dn perfelgta, Aensivel nas operag Spirit Eo A conenpiseéneia designa antes o deleite meramente ; vel ¢ animal, mas compreende também a deleitacko © LA concupiscéneia ¢ a causa primeira de - r feutatoen ein toda saoels Primers —m aleqrin en testes © eatenrtcnee 3 are a Pima tae ttm se nin centro MMPS conupisiel; om at east —'e spermen 4 Gres o anal a todas eontém e a today estimula. 0. GQiglmme temor —dependem do apetite iasefvel (*) 3 que ‘votamox a algum objeto, provém do ataor’ a Aedicamos outro: Jamo a said 41) mosses, Connaissance de Dien ot de soi-méme 1, wb 3) Dicendem quod hee fuateor” passionen commenter isle Hpolenessp diountur. Quarum uae, scilcet goudlem et. trstitie, rincipales dicunlur quia aunt completion ot fenaes,winplitte Feepeetu omnium passionum ; undead ones passiones conseoauntar Bt dicitur (Eth. 8, «. 8). Timor owtem t¢ afen oun, prieetpaa, fio odeia a doenga, senda porgi nfo tenho avediio a alguén, senfo por le obsticulo.& posse daquilo que tanto quero. 0. dese & apenas amor que se estende ao bem que nao se po como a alegcia @ um amor que se prende-ao bem possaide opsricvros i peermicio coxcurisonxers 5.—Consideradas em si mesmas, nao so més ne i, pois, necessirio distinguir duas partes no homem, a coneupiseéneia (+), nem as paixdes (*) por ela gerads das quais obedece ao iustinto ¢ outra, 4. liberdades Por sua natureza, sio apenas energia intima que faa! Tinguagem da espiritualidade, tem a primeira o nome omem sair de si’ para procnraro objeto de sun vid parte inferior,» a segunda é chamada parte superior. defender-The @ posse, Quando éss¢ movimento obedese ‘bem ¢ o mal sempre se consumam na regiio da liberdade, azo, & bom e honest; quando so Ihe opie, & mat {quaisquer que sejam as desordens e tumultos da parte ilicito. jeita ao instinfo, enquanto a parte superior da alma 6.—Mas ainda quando desordenady ¢ contriis nio di a sus adesio, nfo 6 possivel haver peeadaag ratio, o referido movimento niio é mau Sendo mater eS ‘a Hseritura ¢ em todos os doutores etistios, termo concupiseéncia ¢ tomado 4 ma parte, e signifies timento da vontade & que o torna formalmente min. peniior de nossa depravadn naturera para os torpes Em virtude déste mesmo prinefpio, a eapon! ites. Os apéstolos, nas sas epistolas, e de mode impressio do bem $6.6 meritoria quando celta ¢ eo ticular, Sio Paulo, que imsste no assunto, apontamen ‘que adoptady pela. wontade 0 0 Foco do peeago (") 3 ne Dos Santos Padres hasta referir esta péiina de 20% guide quasi completive vimpleter, sed quia sunt comple 4 enero motus.appctitied ad ligula, Nam teopecta ont tne pssuet, na obra otn que magistralmente Thes fixa e ‘motus in amore, etprocedt tn desilrinny et terminatar i profunda « doutrina Teaneck vero mal,sneipt tn ody et procelt ad Pagans te Cimpre observar que todos os trechos (2 sO saturn timore. Bi eo sotet Rerum ‘uatvor aston hem wimeros) em que se mostra 4 coneupiseéneia como um Aucipiaecendun aifferentian prosents ef fate motan rie) es eet op ‘espiis faturum, sed iin ea im igus prewnte De bone i I proeedente de Adio ¢ que nos é inerente, fazem vie rest ation, de "ly prsel et tia ey foro hens o Funded psa original, peauanta tuo eat ape, de malo fatwa’ crt timor. Ones cule eoneupiseéneia aquele mal de que Sko Paulo deixoa Pasones qua unt de‘bono vet de malo prevent tel far ad ee or onpletive reduomntur~ Sum, 1.2, 4 85 4 mhente, enquanto a vontade o nio aprova. O livre eon on ere rahe! peesium.;. wt Sbedlate oneal ;,_1) Dicendem est ergo lidn clevotione” cate Donat, = am. 9118 Cotonpenio tench a at Alaa ava ete malah Bet stm etele gees cid ana Be concerns ibieeva cones tes oe ‘aliguo boro amato, et conscquens aliquam operationcms, Unde hap iis e¢ concupiaventiie, Gal, ¥, 24. — Mortitoate ego Wem rate dupe cep ols an quidem cx parte bot re. concupacentiom molam— Gol th, -~ Uneaptnge empl Aiewons deectavar: honk ont ef walt ox mores Se nates eonpiscenta uu abutrater et iletun = der Meee secundum quod convenit rations vel discordat ab ea. . i owas : eee ce eupeccntia, ews conoepert, parit. peecatum.—— bids 1y 15 Inde bela et lien in vobie? Nonne hinc? ex eoncupisceatio, ele id, 1, 1. — Ut in concupiscentityvestria irate — Iba 10, 8 Ee Fapientc que im mundo cat, concnpacentie crraptwnet Petr. 1, 4.—Qui post carnem in conceplscentia. mandi Dulant.— ibid, Justa proprine eononpiscentiag ambilantes, Tbid. it, 3. —Onmne quod est tn sano, concuplacentia. earns set soncuplacentia coulorsn.——'1 "Fenn sy Mb Bt maha vait ot eoncupincentia nun, Bid. 1, BE in moralibay est quadam delectatio bona ateundum 4 sappetitue superior vet inferior roqueacit im co quod content rato et quedan ot male ex eo quod quail tn ¢o quod a Yat iocordat ot a lege Det.—s, T0MA%, Thr G34, bc 2) Passiones quer én Dons tendint, xi st Gerum Bonet dona, ct similiter quar a vero malo retedunt; converse Sule asaioncs qua sunt per recesrum a bono et Ber accessum ed mal sunt mato, — 1b. 4.24, 4 4, ad 2, WEnYEtgio momento da concepeto, essa desordem radical, que i Sensivelimente se patentein com o correr dos ano, pom de o terem averiguado até os filésofos Pagéos. E, pois,] Yerdade. que todos os homens trazem na. rebeldia dl Sentidos um seereto ¢ natural vestigio do antigo pecada que Tee a natureza inteira (*).” — Désse geral movimento de revolta é rare datatn & & extrema difieuldade pasa as cou _ espiritunis ¢ divinas, ©, pelo conseguinte, combater coneupiveénein vem a set a principal tarets da este Mas a contenda ¢ particularmente renhida e Penoso o ~ esforgo ua via purgativa, por ser éte, como dissemos, @ Dern das tein ou, eq vom Bat Ws A re cla a8 assaltos das paixdes orit Is e tia paixies oriundas da. eon 1) Défense deta Trade 8, «1. ‘ CAPITULO XII Coneupiseéneias diversas 1.2 onavnito lids formas da concupitetucia, —Nogio do ongulho ¢ suas « diversas siantfestagies, Seis doze graus.— Adio pecou por forgulho © nos teansniiiu a molétia,—Por sua naturena, 6 0 riaior dos peeados.—F a rais de todos os peeados.— 8 0 maior Ubstdeulo & perfsieda, —O primeito reméatio 6 consideras 0 nada {Up eriaturn w 4 grnidean de Dets, — Outzo consisto om ponderar ‘quanto oy botens € odiono,— Castigoe dn orgulho: Youcura e fncontinénela, —O orgulho suprime. a graga.— Etieaeissimo, emddio: & oragho, 1. —Estudemos agora as feigies diversas que toma nés a econenpiseéncia, ou o pendor para o mal, que sdamos do. nosso primeiro pai * 0 movimento da depravada concupiseéucia arrasta Gupla revolta: & revolta da alma contra Deus, pelo lho, ¢ 4 revolta da earne contra o espirito, pela sualidade, O ongulho e a sensualidade alimentam-se jm a posse © 0 us0 das viguezas, a que também a alma, or extranha aberragio, acaba por adevir, arvorando-ay n fim, : “Nao 6 possivel compreender a queda do homem, sem — uhecer a situagdo da alma racional e a posicio que furnlmente oenpa, entre as eousas a que se dé 0 nome Dons “Ha, em primeira Tawar, o bem supremo, que é Deus, — redor do-qual se movem todas as yirtudes: ai esti a Bicidade da naturem racional, Ha, em tltimo lugar, bens inferiores — objetos senaiveis e materinis — ane dem impressionar @ alia racional, Entre estas duas P prvmsis coxeretsctseias: 0 oRGCLtIO 8 fudmite e justitica a nomenclatura, embora advirta, que Iabrange eertos antecedentes e consequentes do orgulho © da hnmildade Damio-la aqut ém sintese, © primeiro grau do orgulhy ¢ a enriosidade, & qual fa humildade ope a modéstia do olhar. O segundo 6 a Teviandade de espirito, cujo remédio ¢ a palavra nara, sensata e reservadi, O terceiro é a alegria toln, a que se onteapde a vigilincia no refrear. 0 riso. O quarto 6 a Jactineia, que se corrige pelo siléncio, quando nao se interrogado, O quinto & a singularidade, que desaparece ‘com o Tetraiiento na regrae vida comum, O sexto & a frrogineia, a que responde a humildade com o desdém de si memo, 0 sétimo é a presuncio, que de tndo #0 {iulga eapaz, quando, a0 contrério, 0 eoragio humilde. se Tepuia indigno e initil, O oitayo 6 a prestera em Gustificarse de alguma falta, ao passo que & huildade ‘io hesita em confessi-la. O nono 6 a confisséo simalada para subtrairse 4 peniténcia, contraposta 4 paciénein fue a hiumildade inenlea para expiagio. dos peeados Cometidos. déeimo a revolta, a que se opie a chediéneia, 0 undésimo a independéneia, & qual se remneia pela submissio 4 vontade de outrem. Finalmente, 4 primazia.¢ desdenhar os demals. Quando. top, ea obsticulos, explode pelo ciume, pelo édio, pela maled céncia, pela ealfinia, pelo juizo temeririo; em sum: tudo quanto aos outros rebaixa e dé relévo a prép ‘superioridade. Bo imoderado desejo de mostrarse, d Provoear a atengéo, a estima, 0 elogio. & 0 desgésto d nilo ser reparado e sobretude 0 horror de ser desp Dai us pavores do respeito hrumano e as baixezas pal aptar a opiniio. A. necessidade de dominar é a acerba forma do orgulho. © eiume & sen eon habitual, que o atormenta. co situa que © atormenta como bem eas vantage 5.— io dowe om vaio inicon on graus dive em que se mostra o orguo ¢eotrespondig; no disee Siio Bernardo (*), aos doze grans da humildade, indicada ©. angi “doutor Of nia Reyra de Sao Bento (2) 2) De grad. huumilit, 6. 10-21, 2) Reg. 1. 5) Ma autew auadceim oppositun ad duodectm gradus humiltatis de Srpeion ef duodeo gradu hand de qebun sopra hab se confiterh et credere”; ews opponitur presumptio, per quam Seitieet alupuis repetat 4¢ auffleienton ad majora. Octovas gredus Thumiitatia eat “oonfsieie pecoatoruw” ; cut opponitur detensio orasidean, Nenvs gradus hamilitatis cat. "in duris et asperis Spatiatiam ampleeti"; eat oppontar simvlata contessio.... Deeimu Spree hueilitatis est “obedtentia”, tui opponisur xabeliio, Unde ims arudus humititatis est ut homo non delertetur facere proprian fotunfaten"; ent apponitar ibertas, per quam aritiet homo Gelcceatur bere facere quod axl, Uitimua autem gradu humilis fat "timor Dei"; ext opponstar peccandi consuetudo, qua implicat ‘Del contemplam. fn tie autem duodceim gradibus fangunte "ok leon seperbiae epetes, sed ctiom guaran antecedcutla et conse tduenvia, sieut etiam (expr) de hamitate dictum ext. — Sums 2-2 4. Weave. dad d, in verbo. Tertius pra im merbe. Tertius, gradua Iumilitatis cat “at non att fase Mumia et "tacitwrates pas ad tae i ee tar Jectantin, “Quintus grades damit estate Sonmains ania ate hat Kmitetie et “eredte ee promo Spponitar serogaatia, per Septimus grate cul epponitur angular anparere. Sextus Prommtare 06 omnibus vtioremte quam scilicet Romo se aliis. pray humans et “ed omnia tnuten of tol _ Be oserbedu on \ Ferrer eet wriselvetas: @ noone 1B © duodéeimo é o hébito do peeado se embarga com o temor de Dens Estes carateristieos da humildade e do ongull aplicam-se de modo especial. nos religiosos das ord ‘mondstieas; mas também se adaptam. ao comum cristios, obrigados como esti a evitar 0 pecado ep conscauinte, a se dedicar & perfeigio, mediante # prdti das virtudes morais, das quais 6a hnmildade uma ds Drimeiras. # obrigacio que nos incumbe a todos. pa estarmos todos indistintamente sujeitos ao orgulho, 4.—"Foi Aste vieio — diz Bobsuet (1), cul reflexes tio notiveis pela sagacidade, profunde doutrina, nos aio cansamos de referit —~ fo; date oteh Que se nos insinnow ne intimo, quaado, na pessoa de nos dizia a serpente: Sereis como deuses (2). Mortifoy Deconha que bebemos, quando sueumbimos fi tentad Penetrou-nos até a medulae infecionou-nos a alma. Bat ¢ a terveira comenpiseéneia, a que Sao Jodo dava 9 not de orguiho, ¢ mais: orgutho da vida, porque toda a vid corrompe, © como. que o vieio radical, de onde pulnla (s demais © em todes os atos se patenteia. Mas, 0 que mortal em alto gran, @ ser 0 orgulhio 0 mais secreto 6 6 mais nocivo alimento do: eoracéo,” hee Tal € a opiniio de Santo Tomaz (*), adoptada por pcre Padres, qm particular Santo ee i ce aorta’ (©, Stn Joke Cristo), Sto spero (8), Sio Lelio (°), So Gregério Magno (*) ¢ fo Beratds () Se iia oat mesinr, moe eee wie praise ae no sentimento de am prépria Se tha ra frssanuiatautaet estat (ar tom Sloss eae asain Cale mans et ea Pm peel i 3) aatvae oe it0, hi factum cat quart Pc ip acre capt: Hne tin ct ftot gad ton "Pei sea d= De iy Deg 1, 8 2) Hams AVE Go 2 be Fan cimcmpe ©) Some de Nae 1 ora: bue 2 Sm ai 3 ait time! du: wt Pande sopertia wer ita bots operibs, Pr jeont.— 8. vats Epiat, 211, 0. 6. lites abaaiell peice oats Wont tenis dle nosso pai Addo foi sobretndo peeado de orgullo, “Ae invés de orientar-se para Deus, prineipio e fim de tudgg Sonhow tomar para sii o Ingar déle, dando crédito Palavra do tentador: “sereis como deuses’. #8 n feigdi taruteristica do pecado original. O primeiro homem Hid podia pecar movido pela eoneupixeéneia carnal, por quanto, até entio, tudo néle era ealma e docilidade m Parte inferior de sna naturesa, Trai de te Concupiacenc, & 10, 16 3 7 prvmasis oscormotweus: 0 onociso LIT Onerkcounos d eenraighe 5.—Por seu cariter intrinseeo — que é afastar € "ainda, porque a revolta do orgulho predispie a todas insular de Deus, para s6 de si depender — 0 orgutho € ies demas. : © pecado méximo. Nos outros, o pecador desvia-se por 2. B ficil eonyencerse de que € 0 orgulho » main Jgnorineia, por fraqueza ou pelo desejo de algum bom: Dbetéeulo s perfeibio: asta confrontar as respetivas finito. Neste, sepura-se de Deus, para Ihe fugit & supe: nogies A perfeigio consist na caridade, que faz amar & rioridade, o que implica desprezo do soberano bem © Deus sobre todas as cousnt cao préimo como a si mem ireta accitagio do mal (+) 1 orgll 6 excessive etima de si meno, ae leva @ rinse a tudo e sobre todos altear-se. A perfeicho os pecados (*). Segundo Santo Agostino (2), produz a LD Es parte aversionis, superbia habet mazinan gravitatems ss ST cio Pel provter infirmitatom, vel propter desiderinin ccujuscdmene altering caridade, de que & o amor préprio afas Sr ge oe re eee mn 2 Pe a caridade é 0 amor a Deus até o desprézo de si mesmo’ Srebon ‘perinay afee net Oe te ee e, ao revés, “a cubica é 0 amor a si mesmo até o desprézo Ben 23 foe ngs cere aa de Dens”. Quando se diz que o amor a Deus vai até 0 Sensualidade on o gézo egotsta e solitirio: 0 ongulhosp. fuer, como Deus, ter em si mesmo a sua felicidade, Mag ensina Santo Tomaz (*) que se tem o orgulho eomo fonte de todos os pecados, por haver em qualquer pecado’ aversive desprézo de Dens — earateristicos da orgalhoz ‘Virlitibas occasionom superbiee sumit. Inunititate align: maperbieat Bad. 3. 2, 4. 182, a. 6 ji i 2) Quoniom ‘nitom mnt peeea ct superba. Beli, x; 16: desprézo de si mesmo, entendese até o desprizo de si 8) Quid enim atid én ea (superbin) homo appett, nit blue ‘mesino em relaigho a Dens e comparando-se com file. Neste esse, si thers potest, ne cute. tujecta tnt ‘portean set sentido, duvidar que possa aluuém desprezar a si mesmo atone onanvon Di. abet ge aperba quant seria duvidar dos. primeiros principtos la. razio e da — De vera Relign &. $5 W) Dicendum quod quidem. dicunt Ung modo secunden und eaperhia vgn proprie cecallentie; et ie eat, specs found quod im i lesprézo opie-se 4 estima, Que bis, porém, que superbiam diet iipleiten Justiga, O desprézo opie. ima, Que bis, p iat inordinatum appetim. le peeeatum, te mode anor tal cague a contemptam Dots ceteten Serb omar Dea sportat quondamactualew eontenptam “Det, ron aa la querit ab hominibus gloriam: huic autem. ‘ng : eorruplione natura ; et sic dicunt quod ext iuitucs emia peeeath ho doit De = Sum. 1.2yq. 84, a Crete Dot, le Lt, ¢. 38. en Sa A i a a a a it asi bende nada tudo o mais, na sua presenca? Foi o que ns a a bivmisas euseumisctaciss: —@onanuata 8 T1D merega estima, quando eomparado com Deus? ow que que se Ihe pode comparar, visto ser Deus Aguile que sé @le ser quem éAe estende o teu amor ao ponto de or a si mesmo até o desprézo de Deus; seguiu a propria la deseonsidera a Quem é, e em vez de a si mesmo ica, desfaz a giéria e a erandexa de Deus, 0 Gnico nee Mizer. no profeta: “Perante Deus, sio as nagées apen Uma gota de agna © como 0 p6 miudo na balanga; e mais vastas regides um poneo de poeira (*)". Hay acla tai vil? B, uo entanto, no soxsega a Bscrituea, — part se exprimir com toda a juste © preciste chega a esta sentenca: “As nagies todas so como nad diante déle, so por ale reputadas como cas (2) Quereismaist Nio se esti referindo a nenhun homem tomado individualmente, mas a uma inteira naga a> pé da qual um sé homem é nada, Mas essa nag também nio 6 mais do que uma. gota de gua, Wm minfisento graorinio, uma despresivel pitada de pl, nd0 86 uma nagio'é apenas isso: as nagdes todos, conjunto, so ainda menos — sie nada. Quanto i Sousas avoluma, tanto. mais deprecia o que vai euida, dowamenie renninder Uma nacio & apenas uma 0 defenas mas, todas, juntas, que seria as nacies? Al Tinks talvda? Absolutamente. Quanto maior niimero de eriaturas:jontardes, tanto mais evidente o nada, Nao nid eaitte pois, extranheza que o amor a Deng) Se extendé até 0 desprézo de si msemo: mio ¢ possivel maior despitzo’qite o de considerar-se nada. 1 justiea Tepuitar-se nada nia presenea de Deus ¢ ter para eonsiga tesmo o maior desprézo. Basta repetir ¢om Sio Miguel Quem como Deus?” Ser com éle eontrontado ou nomeada ent sua presenea, quem hii que o mereca? Dens & Aquelé ue'é'e possue a plenitude do ser. Multiplieai as eriaturag, Atumental-thes as perfeigies, sempre mais, ath eonsideradas em si mesmas, 5 ) Te xt, 1, 2) Bide, 17 0 infinitog elas constantemente Divmsas eoNcuMMCEXCIAR? 0 ORGULHO. JEL ni for. Porém, 0 castigo mais comum é a incontinéneia (*). outre eats meamente reconbeido pela rao; Fetelsn beth Seandtans dc lar ak Does Pspirito ene cil combaté-lo, quando @ atengio bandona as ignominias das paixdes earnais, Pretende rito converge para sia desordem, considerand Sagiidade humans, a grandeza de Deus, ot Sean os bens de que nos onguihamos : 7 Gparar-se ao Altissimo, e desce ao nivel dos irracionais mais baixo ainda. 11, —Finalmente, a consequéncia certa, logiea ¢ de sa mais formidanda 6 a suprossio da graca, Afirma-o ssamente a Bseritura, na epfstota de Sto Tiago (*): resiste aos soberbos e da sta graga aos humildes” tum simples raeioefnio para explicar_ semelhante ado A graca & Deus que reside na alma, assoeiando-a & Villa. Quando Deus se aparta, desapareee a graa. de todas as cousas que afastam a Deus, é 0 onelbo js imperioss. Deus a si mesmo quer necessariamente mdo o que faz & por amor a si mesmo que o fax (3) tudo se origina, como fonte que é, ¢ tude para al verge, por ser o fim de tudo, Deus se compraz nesta gversal dependéucia por ser eld a expresso da verdad, iro e filtimo ser, prinespio ¢ fim de tudo (*), nao Ge sofrer o minimo dano a esta sua sldria, de que 6 Sousa extraordindrias, distingss mania de perseruiciio, que vé sirios, conspiragdes, perigas. Pros de ambieiosos desejos que o dei desespera de aleangar, 1) Sieat in eyogiemis dvcentibus’ad impossible avandonie is convincitur per hoe quod dvcitur ad iaconveniens maghe ifestum; a etiam ad convincendum uporbiam hominem, Deas ‘Dunit, permitiena tow ruete in poctata earnaia, qa stat ‘minora, tamen manifestiorem turpltadinem continent... Qul vba et non senti, Inbitur in extnls Tuxuram, iy per ‘ eonfusione exurgot. Hx quo etiam potet raviiag bie Sioat enim medicua sapiens in romediam majorie moebt ur infirmum tn Leviorem morbumm snoldore; ita etiam pecentum, bie gracias esse ovtenditer cz hoe ipeo guod pro ejus remadio ‘ermithit homines ruere is alia, peceata, —s, TOMAE, Shim, 4, 168, a. 6 a 3. 2) Des superdis reiatit, Wimishus autem dat gratiam.— ay, 6. 8) Universe propter semettpsum operatus est Dominus. — xv, 4 A) go sum 9 et prvnetplum et fini. — Avoe, 3, 8 yvém ambas, quasi sempre, mente eré satisfeitos, oy ee eet, om ty itd Cet, 9): aid sper f ‘tonsideratione mageitudinis divine, seon ei ae ctr Deum aon Sun a oe Sant en ene machi rnd (str 8): Quast pannan mentiratte aie So Sum, 2.2, q. 162, a, 6, ad 1, ees secundem rat elnist twn fiom ep a ae ee x ai OnsrAcuLOR L Feavniy ho etvmamente sins) declare em terns de mujestd se der que a no ditt a ninguésn nen coder fa Aireitoy de nenhor (2). i pretende 0 orgulho arrebatagy the a centro ia woberanin e priviclo de sua gléra, Neo sorsegt enquanto no tenhu destonado a Dene’ ustirped © seu lugar, Dens repele, com tnda-a enersia que Ihe & Dripria, esta sacrlega usurpagio e resist a0 sober om nquelé resistin ge ae opde a quem tena tinge pas Por be © orgulhé nio #6 afugenta a Deus, dia 0 fazem oy denis pecadon, nus eaten ontrosta ei fstado de oposigio t rmstzucla, Destartey nko ttha senae 0 cu death: she wna a ont Ey se 4b rigs, Jao. € powsivel nem a perfecto, ham Salvacio, ees ’ XIIL ‘ eantruLo diversas. Coneupiseéneia: 2.° DA SPNSUALIDADE igo da anaualldade, — sth nos cinco seutidos. —O corpo & side da sonsualidade, mus a alma 6 quom a sente. — Dek Pivtos v deletes Heiton —B ditel tragares Tia divisbri, = Deals sae. original, a carne € 0 tormento do homem. ‘ns energias do instinto procura HuneSes reativan yo Indistdan ca Snitintne senenain © nobrota, sel ida earual & 9 oposto da perfeigho, — Parslla entre 0 oneal f # sensualdade:— Primeira precaugio contra a etme: abst fe do. que € Meio, — Segunda: tolinstecor ar no sofeiment Toten ¢ estuds aatural prosevativo. — Moméding wine fadoy pol £6: v ponsamente do interno « do pungatdrio;=— A teditngao da Paisin do Salvador. — A oragho, oF 12. Conia wedi funy cmon Beets, o tales denen Be pte 1 oraifo tem a sistude de ataie « grab @ pelo Stonenunt, propivay'o tara e Deut aa mbm tem contra 0 orga eta eee tice ato de todo em todo contrario — fe roaade 4 » sibre a injusticn, o absurdo ins do orgalho, o meio mais ieaz para déle proseryarse — 1.—0 segundo movimento da eoneupise®nehiaé o jie Sio Panlo denomina apeténcia da carne contra o pirito (‘). Esta rebeldia consiste na desordenadt jours dis prazeres dos sentidns, ow do corpo. : Aqui, mais que alhures, o instinto Teva a diantetra 6 @ raxio, Por imo, o termo concupiseéncia apticase cipnamente ao movimento espontaneo que tende para oz0s nensiveli, Essa extrema apetéineia do prazer reside nos sentidos se produ de tantas maneiras diversas, quantis 380 08 fos de que dispie 6 homem para se pir em relarao mo mando material. 2. —0s cineo sentidos so ax janelas @) por onde 1) Preptermey propter me faslam wt aon blaaphemer, ob Gloriam meam alteri non dabo.— Ia, xuvitl, 11, = . 2) Bye Donen, hc tm ton dabo, et iautem mean se bes. — Hold Xs, 28 TY Unde coneuplacentia, proprie. toqvendo, eat “ne allie” http://alexandriacatolica. blogspot.com elo hn Wong gr hv feos OM Bum. 1.2, 0. 3, 8 2) dacendit more pee fencatran certren, — der. 2x 8h i Ho tad ih 1" OnaThovLoR & reermicio bivensis COSCUPISCENCLAS! —SENSUALIDADE IT, em vaiaas enormes; insinua-se, outras veves, gota a gota! auas nem assim eseapamos a submerso, Esti 0 mal sangue ¢ nas entranhas, antes de explodir pela febre (2) 3. — Posto sejao corpo a séde do prazer, quem sente é a alma, Em se produzindo no Grgdo a exeitac Fesponde-the a alma por espontineo movimento: projetae Se, por assim: dizer, f6ra de si mesma, para escolher on. repelir o que the oferecem. fsse movimento, que € 0, instinto animal, niio ¢ livre; & vontade eabe apenas’ ‘moderé-lo, conjuraudo a oeasifo que o provoea, reeusandos Se acompanhé-lo e dar-the a satisfagio que almeja ow finalniente concedendo-lhe 0 que é Iieito © eerceando-lhe! © que, é desordenado, tio; quando, porém, 0 deleite corporal vai de intro 4 lei divina, tornase mortal para a alma ("). 5.—0 dificil é respeitar a linha diviséria entre © om ¢ permitido, e 0 man e flfeito; ¢ tanto maior Aificuldade, quanto 0'us0 do Tieito acende a eubiga do licito, Ainda mais: 2 satisfaglo dada a um sentido desperta apetite dos outros, porquanto 0 prazer localizady nos neo sentidos por todo o corpo se-difande, ¢ tocar num © fazer vibrar o orzanismo intelro. Ho que, em particular, se verifiea a respeito do “ato, que esta em todos os pontos do corpo ¢ que, depois do pecailo original, propende para o gz animal com tamanho impeto e violencia que nfo se eneontra nos Alemais sentidos. Por isso, o deleite anexo & geracio traz ‘ueramente o nome de prazer carnal, “Todos os praneres dos eentides — atirma Bossust ()j — mutuamente se estimulam, A alma que os saboreis vat ‘com todo 0 gésto 6 fonte de onde manam. Assim, os ms Tnocentes, se nly houver a devida eautela, predispZeni-aag xis pecaminosos; os menores fazem prelibar o gésto que se teria com og maiores e acordam a eoncupiseéneia, 1%, até certa moleza e deleitacio disseminada por todo orpo, a qual, procurando deseancar no sensivel, a ste Aesperta e The mantém o ardor. Tome tal apo oo eorpo que se esquece «alma ¢ a imagem que ela truz impress io intimo: nio ha nada que se Ihe reense; 0 exagerado desvélo da satide leva a lisonjed-lo em tudo, ¢ todos éstos variades sentimentos slo outras tantas ramifieagdes da concnpiseéncia earnal. ‘ Tyo Free & por aaturns, ongunndor: Quine = tin, sam raato, to eatroye no. Pranir tte ae dctzn munen de = engin ‘io 26 mo que ihe eoncerne & la — comp quando The inenlea © ann aide ain ate rope. eee = es BO«SUET, Comhecimento de Deus ¢ de st mesmo, ©. 2) Trai 4 — Duns so, com efeito, as espécies de exigénciag Ado instinto: unas ve coneitiim’ com a ordem natural e Plano ptovideneial de Deus a respeito do hometn; outeas Biolam as leis da orem e da razio: sfo estas mis @ Pribides; Veitay aquelas (2). Em ambas, o presen @ Maxime et rflesons pur le combi,» 2) Hac omnia anno etat in tens cof, ia Wioita sunt. Delectunt enim, ut dizi, ocwlon apectacnta iste’ magn Natura ; sed delectant ocvion etiam spectacyla:theatroven” tag Hotta, ita cite, Pela sac saver cantatue declares Mele. Delctant forum Ponce eaten a he Deh i Aeleetant olfatum etiam thurs demon clea, ted thas emir, Hoe Nees Bist Data guston. ces nen potter Rae ia tim cpus seriogarum scrifitorvns Hoe ee aed ne Dictoneonfgaer empleras, deectnt tam herein ae Hicite, ud iMicite. Fidetis ergo, charissimi, exse in latis corpori Aecibun iitas o iWicitar deesatoncs. Tustitia we elon of Sih! com stan ditions at ae etait Melectaris prepone juatitiam. — 3. avavern. vrbie ‘Apost. erm, 159, n, 2, aie 4 ‘de le Coneupineonee, © 5 18 omstkecuos h rutrrigio Ai! Nao extranho que um So Bernardo temesse perfeita saiide no religioso: § que niio ignorava par onde ela vondnz a quem nio sabe eastigar 0 corpo, com 0 Apéstolo, e reduziclo 4 servidiv, mediante mortificagdes, Jejums, oracio © continua ccupagéo do espfrito. A alma Pudien foge da ociosidade, da indoléncia, do regalo, d nimin sensibilidade, que amolentam 0 eoragdo; de tude ® que nos sentidos agrada, dos pratos finos: tudo isso nada mais é do. que alimento da eoneupiseéneia da carne, que Sio Joo nox proibe; isso tudo The mantém aveso’ © ogy.” 6 —0 pecado original snjeita-nos todos a essa tirania dos sentidos, ateanda om nostos membros, ¢ até nas profundesas da alma, © fogo dos apetites carnais. Ninguém methor do que Sio Panio (*) exprimiu com ao forte colorido © tamanho pesar, a luta da carne contra’ © espirito, a contenda-incessante e aspera a qite somos Forendos coutra nés mesmos, em nossos Grgfios e em nossos tiembros. Basta referir 0 que de si mesmo diz, com Profunda humildade © vingadora indiunacéo, *Sabemos que » lei ¢ espiritual ; mas ew sou de earne, ‘eutido para estar sujeito av peeado, Pois 0 que fago nig 1) Bethins enim quia tea spiritwat ext; ego autem earn sum wonundatun au péceato. Quod enim operor non infllgos ath im quod cola vooum, hoe age: sed quod edi malum, iad. facies Ai antein quod nolo, ilud fecto: cousentiv tegh quomians bows ext Name autem jam won ego operon ilud, wed quad. habitas ty ae ‘etcatam, Scio enim quia mon habitat in ie, hos cat tx carne emp Donan. Now velle, adjacct mihi perfieere autem. boweth, now fnconio, Non enim quod volo Donan, hoe facie? eed quer nolo malar, hoo ago. 81 autem quod nolo, dwt facios jam won ego apceor ited 4@ quod habitat tn me, peecatunn. Intenio igitwr tegen, wolentt mht facere Vonum, quonian anidi matum adjaeet: condelectr enti eph Dei secunduns intertorem hominem: video anton. ation legen te Mombris meis, repuanantem leot mentis meu, et eaptivanters me tm ego peccai, gece ext in membris meis. Infetor caw homo, que me Wbevabit de eorzore mertie hujus? aratin Dei per Jevum Christan Deativum nostram, — Rote al, 25, pivmesas CONCUMGcANUIAR: — #ENSUALIDADE tendo: no pration 0 que quero, mas fago 0 que Horreco. Mas se fago aquilo que nfo quero, admito que Jei é boa. Porém agora niio sou eu mais 6 que fago isto © pecado que em mim habita. Bu sei que em mim, io & nu minha earne, no habita o hem: o querer 0 om esti eomigo, may o efetui-lo no esta. Pois nao fago p bem que quero; mas o mal que nko quero, se pratien. Mas se eu faco aquilo que nio quero, jf nfo so ex quem) o faz, max sim o peeado que em mim habit... Vea ama lei diferente nos mens membros, guerreande a lei Mo meu espfrito-e fazendo-me préso na lei do peeado, {qual esta nos mews membros.” E compendiando sua qucisa em poneas palavras, exclama: ““Infeliz_homem que sou; Quem me livearé déste corpo mortal? a graga de Deus por Jess Cristo Senhor’) Nowe, Assim, pois, eu mesmo com o espirito sirvo & Tel de Deus, may'cou a carne sirvo 6 lei do peeado E, na segunda epistola aos figs de Corinto, contadas fs suas visSes éxtases, promeie hestes termos: “2 para que eu me nilo engrandeeesse demais, fol-me ado um expinlio na carne, mensegeiro de Sotanaz para te esbofetear. Trés vezes imploret ao Senlior que de mim se apartosse o aguilhdo, H disse-me: Bastate a minba graca, pois a minha fOrga se aperfeig6a na. fraqueza Portanto. de boa vontade me gloriarei nas minkas Sraquezzs, para que a forga de Cristo resida em mim... pois quando estou fraco, entdn é que sou forte (*)”. i HE ne magmituto reeelationsm extltat my dat ex mt imulia carn me, engctes Sataner gut te colaphiset, Proptor ‘quad ter Domiaum regent xi Migcnderet te: ct dit ih Sujfiit ti grote mea: ram” virus ie infirmity perflletan, Libente igitwr gloriabor in nfirmiations mets, tt habit fe me frive Carlet.» Cnen enim infirmer, tan poten eum — 8 Se x, 7-10. DIVERSAS cONCTPNACENCIAS: —AENAUAtADADE 18D 10 ower fevLos ko penvieio 7. —No homem deeaido, 0 corpo domina ow pel menos tenta subjugar a alma; e, no corpo, todas. at ‘euergias do. instinto parece coneentrarem-se em dias fancies animais: a nutrigéo e a proeriagio. Os demai sentides ‘esto. a0 servigo: dessas das fungées, a absorvem e:tiranizam 0 homem todo. E 6 para notados estas duas operacdes vitais, a concupiscéncin prevenpate menos com o fim providencial ¢ moral — que é 4 conserva. ‘40 do individuo ¢ a propagacéo da exptoie — do que com. © Prazer ¢ 0 gbzo, a tal ponto que, sem a intervenedo da Taxio Para refrear o apetite instintivo, esa perversa seusualidade chegaria até a ruina do individuo © @ extingao da espécie, Onsaamos eomo Bossnet descreve Estes dois excessog ue so @ vergonha do homem, F -“Captiva-os © prazer da mesa: em vez de Pura viver, parece — via falar desta vergonhosa chaga da natureza, dessa eupiscéncia que pende a alma ao corpo, com lagos bém partem relimpagos @ raios e Fustiga diving aa corrupeéo do género humano (+).” tro género ha um vineulo fatal (*). O vinho e a boa 1 sho alimento da natureza (*), oa 2 ee Malin, sihieck.y nena diivida, mas deixar 0 campo estaré purifieado, engrandecido, senhor a funfando, submete-se-lhe a vearne, obedecem-lhe os Roe imerem como dizia um antigo « depois deste Santo Agostinho — que sé wivem para comer, Ox que ubem moderar 0 desejo esi levados a comer por natal Reeessidade, enganados pelo prazer ¢ entrados mais do ie é preciso nestes engoxdes, transpoem on justos nator imsensivelmente seduzidos pelo apetite, nao exter mina ter satisfeito ao necessirio, enquanto o comer e o beber™ ~ Ihes sho deleitosos, Assim, diz Santo Agostinh, uaursety a avider onde teimina a necensidade ~~ nesil cvotdiing iubi finitur necesstas (!). 8, portanta, ama doenga pros duzida no espirito pelo contégio da carne, doenca contra @ qual ‘unea deve cessar 0 combate, ‘procusande ike Femédio na sobriedade e temporanca, a abstinowcte a no Jejum May quem ousaria pensar em outros desmandos que Se ipanifestam de mancira muito mais perigosa em outeo Prazer sensual? Quem, repito, se atreveria a. falar disso 1) Tea weet cupiditas ub fini arcessitas, — L.apn. 70, 4 2) Ta de te Come a 2) net carninm et pote in sentir stort, ; = toiaine eat. Unde et Comicus: Sine Cevere, inquit, et Libero, Venus... Lerurione ren cinem.~- Quilgeidoepra, feert ‘dle’ acorntatom.apetore, nada stm selaplaie Phos, Ade. Jovian, 1.2, «12, 18. HAIN eds ination ot am toma i eiean ot eiclntian tue toe com primum dicts Non tlonitnn et betta, tone tubjncie: "Non obits ae via, 08 euoteathoe et ultionn. “8, soay. cinvsooni ad Row. bom 24 Contra Julien, Wt onsticuLos i penreryio Divmesis —coNCuPINcANcISS: RRNSUARIOAOE 398 ¢ déste modo a ‘iltima © torpe queda da earne 6 consel quineia do primeiro tombo do orgulho, Quanto 4 dificuldade, ¢ menos fécil porecher conjurar os movimentos do onal que os dn carn Por serem mais frequentes’ ¢ insinuantes. Deelarad orém, a tentaglo, os assaltos da carne so mais temeros que o8'do orgutho: os ardores da imaginagio agravam a) yeewéneia do instinto sensual, ao passo que as aspiracdes do amor proprio se dissipam so eonsiderar o nada qi somes, grandeza de Deus ¢ a vaidade dos. bens que tentam, Por isso, dar ao orgulho pleno e deliberado conse timento pecado mais grave que o de suctmbir. fy tentagies da carne, embora éte Gltimo seja mais vergue mhoso. que o primeiro,’ Nao obstante, nas surpresaa coneessies indeliberadas, & 0 peeado do. orgulho de menor wravidade que o da earne, 11. —A sensualidade 0 prineipal obstienlo que se faa preciso veneer na vida purgativa, Cumpre eomheeer os meios adequados para refreé-la.e sujeiticla, Algun smugere-os a. natnreza. Os mais eficazes $80, todavia, € que ministra a £6, A primeira precausio consiste em nao ir até extrem dos gozos permitidos, se néo se quer do Heito Tesvalar no ilfeito. Pretender que nos deteremos em tempo ¢ que, ajudados pela razio, pereeberemos a linha exata, alfm da qual eomega 0. peeado, & fazer como fanimbulo que de maromba na mao, eaminha ¢ brineg nna corda tensa. De cem que tentam a experiéneia, apent Um eonsegue equilibrarse, e mesmo tste, qualquer diay por distragio ou vertigem, sofre o castigo da temeridade “Fark 0 qite ndo’é Meito’ — assevera: Clemente Alosan: rino (*) — quem faz tndo 0 que & lieito.” Que'sera, alifis, da perfeiglo, no viver de quem maprime os consellios © 86 acata os preceitos rigorosos? Ao invis de pepmitirse tudo o que nfo ¢ dete, ‘Gumpre tender a cerdear-se 0 que é lieito, Posen restrin. ise muito,-sem nenhum ineonveniente para o corpo, Eertas satisfagies que tanto agradam 4 vista, wo ouvido, © mais ainda ao olfato e ao tato, Mais difieil ¢ regrar 0 alimento. necesshrio sem Hltrapassar os limites. Lastima-o Santo Agostinho, nas Ponfissies, © declara quo mais de uma vee tivera que eensurar-se algumas surprezas “*), “Vos, Senhor, me ensinastes a s6_tomar alimento fomo se remédio fosse. Quando, porém quero pasar da fome ¢ necessidade ao estado mais tranquilo em que se fica depois de ter dado o preciso natureza, arma-me ilades neste passoa conenpiseéneia, por estar al o Praer ¢ ser indispensével seguir. por essa via para Sitisfazer a neeessidade,.. Suecde até frequentemente Jaue se nilo logre averignar se é a necessidade que nos Bnduz a comer, on ge a hiesta incerteza, pois, com a esperanga de Ihe seryir isto Ge escusa, alesra-se le no poder discernir exatamente Unha diviséria do indispensével & swide, para que o ‘Pretexto da necessidade the favorega 0 prazer. Quotidiana, me @ a contenda com tentagdes déste géneto e nestes 1) Hoe me docuiati ut quemadmodum medicanenta, aie alt ecnta sumptnrus aocedem. Sed dum of quictem saticatte Gdioenticr molest tranaeo, in ipso transit. wiht. insidiatar Fagerus conenpiscentia, Tpve enim transitus catupton eat, ct non ett Bliss ea transeatur quo trassire cogit neceastas..+ BY aap ince. Tum fi utrum adine nesesaria corporis cura subd petty an Solupiaria cupiditate fallaia ministerlum suppetat. ad Noe toon, Hum Aidarescit infetis anima, ot su eo praparat ezcwsationie patra inion, gaxders apporere quid ‘satis eit modsramint valetudinis, [ei obtentw salutse obumbret negotivay voluptatia, His tentationibus ‘Guotidie conor desietere. Conf. U. 10, Naa 3 ats 2) Gita foctent gue non sen; ai fociunt own gue tcenh ~Pedag. U3, 8." : a ci 186 opstdeuros A reevereho SV owmasascoxovrtscteras: ersvatimamn 187 perealgos, inyoeo 0 soedrro de vossa milo onipotente, e suma: ovculto das letras e das cidneias requer ¢ sugere 0 ‘vos exponho minha agitagio ¢ meus pesares, pois confess ddesprendimento da sensualidade, que niio sei bem o que deva fazer om tais eontingéneias... A razao naturdl dessus influéneias 6 a semuinte: no Quanto 4 gula, 6 verdade que me surpreende algnmas’ homem, o exereieio domivante de uma faenidade restringe: vvenes” em igual medida 0 poder das demais; e também porque Pelas perplexidades eonfissies de to grande Santo, asim entretido, 0 espirito, fiewm as paixtes sensnais pode-se avaliar quanto ¢ diffeil manter-se na Tinka exata’ privadas do objeto que as alimenta do necessirio ao corpo. 14. —Os méios devéras poderisos, os sinicas de 12,—A segunda’ eantela para obstar & invasio eonstante efiedeia para subjugar a earne, eumpre bused sensual & saber sofrer com toda a ealma e sossigo e a si Tos na f6 Neste particular, 0 a meditagko do nesmo aplicar o aguilhiio da dor, para subtrair-se ao do Bvlerno € do purgatdrio, dow terriveis eastigos por Deus rarer. Foi o que fizeram todos os Santos, ninguém Suiligidos & sensualidade. © Psalmista implorava a Dens chega 4 perfeigio sem vesignada ¢ voluntérin aecitagta The transpassasse as carmes com o temor dos seus jtizos, Ao sofrimento, Abstingneia e tolerineia — era o axiom para perseverar na fidelidade 4 lei divine (°). Sao Paulo siibre que assentavam os estoicos a sin filosofin, O Arm Eastizava o corpo e 0 reduzin & servidao, para que depois ales era ontestar fosse @ dor um mal, mentindo assim He se haves. empenhado tanto em salvar os outros, The & natureza, Mas abster-se da prazee por ser éste inimigo Indo sucedesse incorrer na eterna reprovacio (*). A carne a virtude e desdenhar ou aa menos tolerar o sofrimenta, fem horror ao sofrimento: € preciso refreé-la com o medo realmente duas condigdes da vida pura © virtuosa, Mos suplivios que the serio infligidos na vida futura, se prim Ree sduts oy Se ee [ager cis na wane fone de venstaitate On mes 7 Ssttral prortrvaive dn scheualdade, Tesutr a oa Beste muudo que a tiem teemen nada aio quan. zs omparados aos eternos tormentos (*), onde terh cada inely ve os prazees seas obsenrecem ¢ em botany ee t a Mite soy me a tenperanga e » cash ° 04 prado @ splcin que he torn, saul predispéem ao trabalho inteletual (*), E nfo sé a abstenclig: Semele case Tene de taisprazeres abre o exprito ao saber, mas sind, Bow ee riper steuon' th corse wits nom sec as eae - ais tadorem, secundum ita? (Bec, xxxt, 1) Vigilin honceatly 1) Be Weruria ovitur cacitas mentis, que gedsi totalt efacict earnes. —Tbidem, 4. 188, 8 5. spirituativm bonarum cognitioneraeacludit; tx gula autem hebet 1) Conrige timore tuo Garner meas: a fudieis enim tuis time senaua, quee reddit honaivem deditom crea hajuamods intel Pr, 115, 120, Et @ cowverso opposite virtue, wiliet abstincatia ct cast 2) Castigo corpue mov, et in sereitutem redigo: we forte oun Imazime dieponunt hominem ad perfectionem intellectatie OP Hs prondiacerin, ipae reprobus effioter, 1 Cor. tx fionis. Unde diettur (Dan. 1y 17) quod pues Nis, selcet abst 8) Quecunque thi mitiora iarmenta cunt, pejora sunt quam bye et continentibur,deait Dows scientian et dielplinam inom we ormidas in isto woeulo. 8, aUitet. de verbs Apoat, Serr, Tibro ot sapicntin.— 6. THOMAS, Sum. 2-2, 4. 15, 0 3 sn. 2) “Valet enim (atudiym itterarum) ad eitandum cae 4) Btetinn out modo’ purgare yeceate vt vita reaeurt acm lasoieiam; ante et Merongmius diel! ant. Bastiours nonce Hero. purganda resecart, Vere os deeipinus. per taordinatan, ee 188 onsekovLon 4 PRErEtexo \\ bivmnsas CoNCUPISOENCIAS: — SENSUALIDADE 130 padecem tormentos indiziveis em todos os seus sentido © membros: porque assim como empregaram todos em pecar, assim padecerao em todas as penas devidas ag’ peeado. Os olhos, por suas erradas e perversas vistas, padeceriio a horrivel visio dos diabos e do inferno: 08 ‘ouvidos, por se terem deleitados em disenrsos pecaminosos, nfio onvirio jamais sendo prantos, lamentagies © doses eracdes: e asin dow mais (*),"” me, cm os vieios @ coneupiseéneias (')”, H Sio Pedro Mirma que a meditagio dos sofrimentos do Salvador 6 para yeneer a,sensual avide (*), 16. — 0 meio efivacissimo 6 a oragiio humilde. Quando Sio Paulo reiteraya as instancias para se ® livre do aguilhio da carne, respondeu-lhe 0 Senhor: Suficiente ¢ a minha wraga (°)”, Era como que ensinar- © recurso & orac&o, que é a fonte-ordindvia da graga, Salomio reconhecia nio poder suardar a continéneia m que Deus o ajuilasse, ¢ humildemente implorava 0 fivino auxilio (4). No Eelesifstico, exora a Deus que 0 sreserve da imodéstia dos olhos e dos ardores da impureza. Senlor, que sois meu pai e Dens da minha vida — im-orava (*) — nfo me abandoneis aos arroubos dos ‘meus pensamentos, Nao me dois olhos altivos ¢ afastai de ‘maim qualquer desejo mau, Extingui nas minhas entranhas 495 concupiscéncias carnais ¢ nao me deixeis sucumbir aus ‘exeessos de uma alma que perden a vergonha e 0 reeato”, ‘Todos os sentidos atuam em proveito do mal. Sustar 4 vigilneia que os refreia preparar quedas vergonhosas, E sendo a orag&o indispensavel para preservar de faltas, Também o deve ser para pdr a salvo os sentidos, 15.—0 segundo preservative que, para fugit ang engodos sensuais, a fé ministra alma € a meditacéo da Paixio do Salvador, Jesits Cristo sofreu nio s& para expiar 05 nossos pecados, senio também para dar-nos 0 exemplo, roborar-nos. contro prazer ¢ ensinar-nos @ suportur a dor. A: Paixto de Cristo € pois 0 grande renédio contte a eoneupiscéncia: dela emana a graga da imitagio que nos preserva do peeado, 66s incentivos estio na sensibilidade. © amor, mais do que nenhuma outra cows, prende a alma a Jests Crucifieada, snscita- The indignagdo contra os prazeres e vergonha de ser membro tio aearimhado sob uma eabeca coroada de espinhos, como diz 8. Bernardo (2). Ainda mais explieito F mais: severo € 0 Apéstolo So Panlo que arvora ad tmortificagio da earne em sinal e prova dos diseipulos de Jestis Cristo: “Quem é de Cristo, ericitiea a pripria 1) Qut Chriatt sunt, carnom auam ervcifizerunt cém’ vty et emeupiseentie. Gal, 6, 26, 2) Christo igitur parse tn’oarne/’ et cov eadem cogitatione Grmamini; quia qui passes ext in carne, dsilt @ peccatios wt son Gon devideriie Nominum, aed voluatati Dei, quod reliquam est i fearne vivat temporis.—- i Pett, 18, 1-3, 8) Et dit mihis Sufficlt 124 gratia mea,— 2 Cor. xt, 9. ©) Bt ut scied quoniam alter now postem esse continens wish Dows det... adit Dominum, et deprecatue se With. — Sap. Vt, 21 8) Domine pater, et’ Deve vite mew, ne derslingaas ie th fopitaty illorum. Betollentiam oeuloram meoram ne dederis midi ‘tonne desiderinm averte a me. 4ufor 0 me vontre coneuplacentian IM concuditus concupincentia ne appreliendant me, et anima trreve Fem ct infra we trades me. Beet. Vxn1" #0 famorem quem ad corncm dabei. Quid alind igniaille deaorabit’ iat peeeata tua? Quanto amplive ‘Ibi ipat auie parcie et carnem requeris, tanto devine posta Isea, et majorem siteriam comburendi Fescruas. In guibua homo magin peeseet, tn ils gravias punieter Thi acedioni avdentibuy stimulia peruzgebuntyr. Ibi tureriot at Soluptation anatores urdentt pice et fatido eilfure perfundentany ft sicut furions canes invidioatululabunt, Yallum vitium erit quod usm proprinm eruciatvm non habrbite--L. 1, 6. 24, n- 1) Piasetsco Dp Sains, Introd. & wida devota, L* Yi & 18, 2) Pudeat avd pinata capite mcmbrim fier! delicate. ls fest, ominium $8. ser. 5, 89 curisctxcias: NIQUE 143 MMT Co Cun a Pur iredy Cares desejo de Yer ainda mais—em ambos os casin, pelo prazer de possnir, “Deve-se referir’ 4 coneupiseéncia dos olhos © amo 4 riqueza. Considerada eomo instrumento para a aquisigi de outros bens, p. ex., para obter prazeres ou galgar altas posigdes da sociedade, nao 6 avareza—é lidade, & ambigho. Quem se nio atreve a bulir no a dinheiro, constituindo-se-the o triste guarda e x6 pareeende Tacultarse 0 tinieo,direito de 0 contemplar, merece, of toda a propriedade, o nome de avarento, Assim 0 deserey © Sébio: “O avarento nao se locupleta com o set dinheir Quem ama as riquezas nfo Ihes aufere nenhum proveiten B de que The serve ao possuidor tanto dinheiro, senio. Para velo com os seus préprios olhos 1)!” Para 6. avarento, é eousa sagrada em que nem ousa tocar. @ coragio apaixonado aformoseia na imaginagio o objeto de saa paixio. 0 avarento ao seu ouro e 4 sua prata, confere um britho qne hes recuson a natureza; tanto fnlgor ofusea-the a vista; a claridade do sol, que @ verdadeira festa para os olhos, nilo The pareve to linda. E que vantagem eolhe da posse do que, por lhe see exterior, nia © pode eucher? Por esta razdi, dao Sébio a preferéncia a quem bebe e come ¢ goza do fruto de suas fadigas, pois te, ao menos, farta o estémago ceva 0. corpo (*), "ao passo que as riquezas 86 0s olhog salam (3). que possue 6, pois, ser pobre de espirito, eonsoante @ pressiio de Nosso Senhor (+) : a nee ace ee curso para a viagem — como diz Santo Agostinho (*) — Pee ee ,jos objetos nos utilisamos, sabendo que breve devemos aa DI ls a il i ln calle Te ee f jr ke 2 Ren aati mammvn, gat oat Dean, on eprint no atm ae on nt mr fe ton ‘maton azaunman; ul sone imma fon stem" “bem pe ‘anemone nn ronan nt fin ome ine pink rinse ea eo wr a ace, on fae Sh seitioen eon le in es ua a ado wont apa sonte’ Goad ret Sr gs Betraras cetlart mon'coménnarcr: lor aga, Stibulem ext ho wea Bs sores ise tabulo utitur mensa, caticr, be nome homie pater te nobel va Bre tec Seema wn camoartos cee Tost rat me 5. —Néo sto ax riquezas—como o orgulbo « a sensnalidade—a negacio da perfeigio crista, porquanto ode ser alguém rieo de fato, sem ter o eoraciio préso aos 1) Avarus non imptevitur pecunta, et fructaim son capiet ex ein et he ‘multi et qui comeduant eas. Bt sernit dicitias coulis euis.—~ Eccles. x) 0, 10 2) Hoe aque lew ext mihi bonum ut eomedat guie ot Bebaty t fruatur tatitia ge labore suo, ste. ~ Becton 6, 1h 8) sossver, Tratté de ta Concupiscence, & 2, t. 12 ‘qui amet divitiaa, 90 vanitas. UH mate vent opel i prodes? poweevort, al quod 15 ousticnios 4 Panreigio ist 4-— Compreende-se favilmente que, neste sentido, @ mundo a ruina da vida santa e' perteita, Gumps p todavia, insistir “nas diversas feigdes que assume ea posigio a Deus © a sua lei. O mundo 0 maior adver fia Pexfeigio por suas maximas, seus exemplos, esedrneos © suas porsegnicdes, A Inuinildade no € sendo baixezngO pudor, reeato ido ¢ hipocrisia. A pobreza, toliee ou preguiga. A. religion cabooa devetsto da vida. A peniténsi, ice. : A vide € para 0 prazer. 8, sobretudo;” preciso oveitar a mocidade. A velhice retraise por fraquens 5.—Esté 0 ambiente como que empestado Btal ou incapacida ie; o diabo velho se fax ermitio, frOneai méximas do mundo, o qual, em tudes por tal Fo 9 vangsho do mun, dametrlmenteopato 8 parte, projtafalsidades, que desviam nu alias Re Dg ae Je Crisp : dh perieiefo e-da salvacto do = Jest Crs ods advrsiron © primeiro dever do homem para eo mneilvels E Eien Pa 6. unde, ¢ aera nema Sst Cristo des “Bust prmament orn de mveng 60-00 i te 18...€ 0 Pesto Vos acrescentado (*)” — eo mundo: tin len Prep gece TA ae eed oe teak cen nck fins eve frown "Be Desens 2a enn nearer Svan outa" cet dot ena cant iss iso diene aan ta no Severo ¢ implacével, ora 6 Induléncia que tothe cena jem mata 0 corpo , deixn tudo corre, vida do carps ist é Jestis Cristo diz: “Que vale ao homem o mundv) Contra a fé crista, suscita o mundo davidas, negagées, pegs Ce ae Ripéteses, chalaces. Saw. nos dogmas. sombrae ¢ ath Bo artes sree as Oe 3 absurdos. Os milagres sio @Otises impossiveis ou ilusbrian, | Eat Le ‘Jess Cristo die; * Vig e ora, para que nfo entreis tentagio (*)"—e 0 mundo: preciso aproveitar 8 a3 Ocasibes para gozar. ea ests Cristo diz: “Se nfo fizerdes peniténcia, todoy eeereis (*)”—e 0 mundo: Sofre-se tio 96 0 que se io pode evitar A esperanca também Ihe sofre os ataques violentos, A alma, objeto de tantas preceupagies, oxi Sobrevive & morte? Hi sabe? Ningaém de 14 ite primum regnem De... ct hae sala oentor ‘ale mols que eperer. Bese Star fy 38, A catidade para’ com Dens trataa o mundo te 4 3): Nahe rer hl sedentary, anim nt Sentimentalidade. A oragio 6 o quinhio de quem nho tert Iposouns occdere; sad potiue timrte cum gut potest 4s aninam et i j (Raion eds Frais due fazer; a’agio © 0 trabalho so main dignow do | aren : vehi rae : er exit poten ion sis artnet omen e mais provettoss, Bi os vine aertnrttm pote Skene n ae Amar © préximo é bom falar, 4) Tigilate ct ovate, wt non intretis’ in tentationem. — Matth, queixn das injuatigas que te fas sax, 4. esquecer & covardia. '5) 81 panitentian non egoritis, omnes similiter peibits,— Bie. xi, 5.

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