Esta é a Ditosa Pátria Minha Amada
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Neste livro épico deste povo glorioso que são os Lusitanos o autor elaborou poesia em oitava rima ao modo camoniano contando a história de Portugal desde o Rei D. Sebastião até aos nossos tempos.
JOSÉ BRAZ PEREIRA DA CRUZ
E A
CRÍTICA INTERNACIONAL
«Proposta muito interessante contar a história de Portugal de forma tão poética. Foi uma leitura bem excepcional e, ainda assim, rápida e tranquila. Gostei da forma com a qual o autor ressaltou o amor à sua pátria e isso é evidente em cada um dos poemas. Bem legal e diferente do que estou acostumada. Por ser em português de Portugal, até que a leitura não foi tão difícil, mas ficou bem confortável.»
Verônica C. I., Brasil
José Braz Pereira da Cruz
Poeta, Escritor e Artista Plástico. Foi na pintura de arte, na poesia e na escrita que Zeca Cruz, assim era tratado entre os amigos, se evidenciou e dignificou a terra onde nasceu. Foi sócio correspondente da sociedade nacional de belas artes, aluno do Colégio Moderno, em Lisboa, onde se iniciou em desenho e pintura e frequentou o 2º ano da Faculdade de Direito de Lisboa. Iniciou a actividade artística em Angola, vindo a enveredar pela reprodução, na tela, de motivos do Algarve típico. Desenvolveu notória actividade pictórica numa relação com o turismo, visando focalizar as traças urbanísticas, na sua genuinidade, como parâmetro de preservação e resistência a excessos duma arquitectura de concepção moderna. É mencionado no livro "Artes Plásticas de Portugal - O artista seu Mercado", que insere o seu currículo e reproduz um dos seus mais apreciados trabalhos, de óleo sobre tela, cujo motivo é o Arco da Barreta, primeiro prémio da Mocidade Portuguesa nas comemorações henriquinas (1960). Fez acompanhar este seu trabalho de um ensaio sobre a Vida do Infante D. Henrique, cujo livro dedicou aos pais. Foi sócio da Associação dos Antigos Alunos do Colégio Moderno (Lisboa), Elos de Olhão, Sociedade da Independência de Portugal, Real Associação do Algarve e da União de Cultura Espiritualista de Olhão. Apresentou os seus trabalhos em várias exposições individuais e participou noutras de sinal colectivo, tendo-lhe sido atribuídos um Diploma de Honra numa exposição individual na Casa do Algarve em Almada, com o apoio da edilidade almadense (1989) e uma Menção Honrosa numa colectiva organizada pela Galeria Nova Era, em Faro (1991). Concluía, quando a morte o surpreendeu, um livro de poesia, abrindo este com um poema intitulado Ditosa Pátria Nossa Amada, que teve a oportunidade de ler ao Duque de Bragança, na Quinta de S. Vicente, em Monchique, por ocasião de um almoço ocorrido em 25 de Abril de 1994, visando o convívio de elementos activos da Real Associação do Algarve.
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Esta é a Ditosa Pátria Minha Amada - José Braz Pereira da Cruz
Breve Biografia
José Braz Pereira da Cruz nasceu em Olhão a 15 de Julho de 1938, onde veio a falecer inesperadamente a 24 de Julho de 1994. Foi alferes Miliciano em Angola. Foi bancário e proprietário agrícola. Estudou no Colégio da D. Leonilde, em Olhão, no Colégio Moderno, em Lisboa, e na Faculdade de Direito de Lisboa. Era um homem de cinco grandes paixões: a família, a história de Portugal, a poesia de Camões, a pintura e a sua Pátria!
Sonhou cada paixão com toda a força da sua alma e viveu cada uma delas intensamente porque só assim, dizia, vale a pena passar pela vida...
Esta é a Ditosa Pátria Minha Amada
Autor
José Braz Pereira da Cruz
Índice
Breve Biografia ————————————————————5
Nota Prévia——————————————————————-11
Prefácio————————————————————————13
Esta é a Ditosa Pátria Minha Amada———————17
Posfácio———————————————————————169
Nota Prévia
Homenagem a Um Patriota e Camonista
Não pude conhecer José Braz da Cruz, precocemente falecido em Julho de 1994, mas o que dele e da sua actividade cultural tenho vindo a conhecer leva-me a não recusar o amável convite de sua filha, Dr.ª Margarida Manita Gouveia para inscrever nesta página de abertura, palavras de saudação à memória de quem foi acrisolado camonista, ao ponto de desejar fervorosamente continuar a obra do poeta d´ Os Lusíadas .
Esta é a ditosa Pátria minha amada, eis o título que encabeça um conjunto de oitavas, ao modo camoniano, das quais ressalta, com todo o vigor, o espírito da epopeia de Luís de Camões.
Exaltar Camões, recordar a sua obra imorredoira, procurar por todas as formas difundi-la e transmiti-la é obrigação de todos os portugueses que, por essa forma, prestam culto ao Poeta de projecção universal e símbolo maior da Pátria.
José Braz da Cruz, homem culto, educado no respeito dos mais nobres valores patrióticos, desejou com o seu poema homenagear Camões e transmitir em seus versos a muita admiração e o seu muito amor pelo nosso Poeta. Conseguiu o seu desiderato. Por isso mesmo aqui estamos também a venerar a sua memória de bom português e olhanense, a quem se adapta bem o verso d´Os Lusíadas.
Bendita Pátria, que tal filho teve.
Lisboa, 21 de Março de 1997,
Justino Mendes de Almeida,
Reitor da Universidade Autónoma de Lisboa
Prefácio
Pretende o autor, não, é evidente, continuar os Lusíadas, o que seria inadequado, mas contar, em resumo, em forma de oitava rima, mais ou menos bem conseguida, uma visão sucinta e rapidíssima da História de Portugal, desde D. Sebastião até o nosso tempo.
Afirma-se o autor,