Sei sulla pagina 1di 52

Associação Portuguesa de

Dislexia - APDIS

Helena Serra (Prof.ª Doutora)


Presidente da APDIS

S. Paulo, 12.9.08
Pontos a abordar
 A – METAS

 B – AVANÇOS

 C - OBSTÁCULOS
METAS
Criada na cidade do Porto, em 2000
Iniciativa: Técnicos e pais

Acção:
 . plano Científico com vista à

promoção da investigação;
 . plano da Formação com vista a uma

maior capacitação dos contextos


educativos;
 . plano da Intervenção com crianças,

jovens e adultos disléxicos, suas


famílias e escolas, e também junto da
Plano científico
Congressos
 O 1.º congresso foi
efectuado em 2000, no Porto3 Congressos
nacionais
sobre Dislexia
. Despertou surpreendente
interesse – 600 inscrições
. Em maioria de professores; também de
técnicos, pais, estudantes de ensino
superior e jovens disléxicos.
 
 Nos anos seguintes, realizaram-se
o 2.º e o 3.º congressos que
decorreram em

 Lisboa e de novo no norte do país,


na Maia.
Assuntos abordados:
 aspectos conceptuais no âmbito
das dificuldades de aprendizagem
específicas,
 enquadramento legal, em
confronto com as práticas
efectivas das escolas,
 intervenção (preventiva e
precoce),
 recursos para uma intervenção
 Houve lugar a testemunhos dos
próprios disléxicos, professores e
pais
 Houve apresentação de estudos
científicos orientados por
investigadores, docentes e alunos
do ensino superior.
Publicações

 A APDIS optou por elaborar uma


publicação que se previu anual,
intitulada “Cadernos da APDIS”,
de cariz formativo, para ser
disponibilizada aos sócios e ao
público em geral
 os professores especialistas,
fundadores da Associação, têm
várias publicações abordagens
Orientação
Científica

 apoios em estudos científicos,

 incluindo Teses de
Doutoramento, Dissertações
de Mestrado e Projectos de
Investigação:

 Arguências de Teses
Plano da formação

Conferências e Acções de
Formação

 A APDIS é muito procurada para


efectuar formação de docentes e
técnicos, através de conferências e
acções de sensibilização-formação
de curta duração – de 3 a 6 horas,
dirigidas a um grande número de
participantes, efectuadas a convite
das próprias escolas básicas e
secundárias.
 A formação de longa duração é
feita em acções de 50 horas, em
grupos de 30 formandos
 É reconhecida e certificada pelo
Ministério da Educação, e é feita
com base no acordo de
cooperação com uma instituição
de Ensino Superior (ESEPF)
Plano da intervenção
alunos-pais-escolas
 Neste plano, a Associação faz a
avaliação psicopedagógica dos casos, a
orientação e o acompanhamento, e
elabora relatórios para as escolas.

 Fá-lo em sistema de consultas privadas,


com um preço bonificado, sendo
gratuitas no caso de famílias
carenciadas.
 APDIS valoriza muito o apoio dos
pais, dedicando à sua orientação
um cuidado maior.
 Recorre à APDIS um número muito
significativo de casos, vindos de
todos os distritos, desde o Algarve,
no sul, a Trás-os-Montes, no
nordeste, e também das regiões
autónomas da Madeira e dos
Projecto
“Promoção para o
Sucesso”
 APDIS, em 2006-07 e 2007-08,
lançou-o em 12 agrupamentos do
ensino Básico e Secundário.
 Sobretudo no norte do país, mas
também no Centro e na zona de
Lisboa; está em pleno
desenvolvimento.
 Inclui formação dos docentes,
recursos materiais e
2 Finalidades:
 levar apoio aos alunos e às
escolas, e obter “ganhos” para a
sociedade;

 alertar o Governo para a


problemática, a fim de promover
uma melhor política educativa.  
Procedimentos metodológicos
para determinar o perfil da
criança com DEA

Avaliação
Áreas básicas Realizações
de Académicas
desenvolvimento básicas

Dificuldades
Especificas
Aprendizagem
Áreas básicas de
desenvolvimento:
 Linguagem compreensiva e
expressiva;
 Psicomotricidade: esquema
corporal, lateralidade, orientação
temporal e espacial;
 Percepção visual,
fonológica/auditiva, rítmica, táctilo-
quinestésica;
 Motricidade;
Realizações académicas básicas
 Leitura;

 Escrita ( ortografia, sintaxe e

grafomotricidade);

 Matemática.
Estabelecer o perfil do aluno
 Áreas fortes

 Áreas emergentes

 Áreas fracas

Com vista ao treino de


competências em falta
Prevenção: pré-escolar e
ensino básico inicial
 A intervenção precoce (no nível do
pré-escolar) sobre as áreas de
desenvolvimento (que são pré-
competências da leitura, escrita e
matemática) – estratégias,
materiais e técnicas.
 A escolha do método de iniciação à
leitura
 Organização da Intervenção
(quem, como, onde, quando, com
AVANÇOS
 As mais valias conseguidas foram:
. o termo “dislexia” tornou-se mais
familiar para o público em geral;
. Há mais respeito e um “olhar
positivo” acerca da pessoa
disléxica;
. As escolas, têm maior empenho e
consideração por estes alunos e
tentam encontrar formas de os
 As associações de pais, estão
alertadas para o problema;
 Procura-se fazer já uma
intervenção diferenciada;
 A intervenção precoce, numa
atitude preventiva, já é defendida;
 Existem medidas de política
educativa quanto a condições de
avaliação em exames nacionais
… efeitos gerais…
 Inúmeros estudantes disléxicos já
seguem um dado percurso em
educação;
 Na legislação que vigorou até 31
de Dezembro de 2007, estes
alunos eram considerados alunos
elegíveis para a Educação
Especial a ser apoiados por
docentes especializados.
OBSTÁCULOS vertente
associativa

 O movimento de sócios é relativamente


baixo: há entusiasmo inicial, recebem
os apoios e reduzem a participação.
 A Associação não dispõe de formas de
ter uma política de angariação de sócios
e de apoios económicos (todos somos
poucos para a dimensão
psicopedagógica e formativa da acção
da APDIS).
 Torna-se urgente obter apoios
económicos para estender a
actividade da Associação a um
maior de famílias carenciadas.
 A pressão junto do Governo e o
diálogo, têm de ser reforçados.
 A APDIS tem de incentivar o
intercâmbio com outras
associações estrangeiras.
OBSTÁCULOS vertente
educativa

 A partir de 7 de Janeiro de 2008, a


legislação em vigor – Dec. Lei n.º
3/2008 - só permite a elegibilidade
dos casos muito graves, para a
Educação Especial, com sério
comprometimento da aprendizagem;
 Só esses alunos poderão ser
abrangidos pelas medidas de Educação
Especial e ter apoio dado por
professores especializados e gozar
de adaptação das condições de
 Entende-se que aos docentes do
ensino regular cabe fazer a
referenciação, a diferenciação
pedagógica e oferecer os apoios
educativos a todos os alunos com
dificuldades
 Mas esses docentes não têm
formação no domínio da dislexia
 Nem horário disponível, nem
recursos.
PRIORIDADES
A investigação – estudos
alargados,
tem de ser mais incentivada;

 Dinâmica de Acção - Todos os


elementos da APDIS, são
voluntários, têm, a par, outras
responsabilidades profissionais
prementes …
Papel social mais interventivo
A APDIS acaba de propor ao
Governo um novo modelo de
organização das respostas
educativas diferenciadas a ser
promovidas pelas escolas para
alunos disléxicos.
Modelo Proposto
 ORGANIZAÇÃO DA INTERVENÇÃO – DAE 

I - Centrada no aluno

1.Apoios educativos
especializados para ser feita a avaliação
compreensiva,

ser traçado o perfil do aluno (desenvolvimento +
desempenho académico),


ser feita a intervenção individualizada:
(serem desenvolvidas com abordagens específicas,

as áreas instrumentais que se apresentem fracas),


 Intervenção específica e
diferenciada em, no mínimo, 2 a 3
sessões individualizadas ou em pequeno
grupo, por semana (Sessão de APOIO, ou
ATELIERS ou OFICINAS).
2. Envolvimento pedagógico
diferenciado (todos os professores) -
apoio e incentivo nas tarefas escolares,
colocação privilegiada na sala de aula,
adaptação das condições de avaliação
(atender à oralidade, testes com menos
questões ou ter mais tempo para os realizar,
com perguntas directas, com apoio na

3.Apoio pedagógico nas
disciplinas em que tem dificuldades
(pelos seus professores)

4. Estudo orientado e apoiado –
com base em mapas conceptuais, com recurso
a súmulas, resumos, treino de perguntas-tipo,
etc.

 Nota: sempre que a escola disponibiliza certo tipo de


apoios, mas não, concomitantemente, os previstos no
n.º 1, tais alunos não progridem adequadamente por
não se “atacar a causa, mas apenas o efeito”. Para uma
… Quem …
 Estes apoios devem ser coordenados po
PROFESSORES ESPECIALIZADOS
(domínio cognitivo-motor), que farão a
AVALIAÇÃO dos casos e a Formação,
Orientação e Supervisão dos docentes
não especializados que assumirem nas
escolas / agrupamentos / centros
educativos, fazer a intervenção (Apoios
Sócio Educativos)
   II - Centrada no meio
  
 - Esclarecimento dos contextos próximos
(desdramatização, respeito, compreensão,
ajuda)
 - Organização da Escola – projecto educativo e
curricular de turma
 - Normas sobre prevenção e intervenção
(exames básico e secundário – Ficha A e B)
 - Legislação para fazer promover – Apoio
Educativo Especializado: formação específica
de docentes com e sem especialização – a ser
PRINCÍPIOS DA
INTERVENÇÃO
 . Sistemática
 . Estruturada
 . Focalizada
 . Individualizada
 . Atempada (preventiva / remediativa)
 (Modelo Despiste de Dislexia – antes do início do
básico)

 . Modelo: Treinamento misto


Abordagem multi-sensorial
 Estratégias e Materiais
específicos (dossiers)
Proposta ao Governo
Avaliação precoce /
preventiva
 1. Com carácter obrigatório,
qualquer criança, antes da entrada
na escola (antes dos 6 anos) ser
avaliada nas áreas de pré-
competência (linguagem,
psicomotricidade, área perceptiva
e motora) da leitura-escrita
(provas oficiais, produzidas e
disponibilizadas pelo Ministério).
 2. Se houver áreas fracas,
organizar respostas educativas
(oficinas, ateliers) - actividades
para serem treinadas essas áreas
até se obter um desenvolvimento
satisfatório)
 3. Orientação quanto ao método
de iniciação à leitura.
 Contactos:

 h.serra@esepf.pt
 APDIS – Rua Gil Vicente 138, 4000-
255, PORTO, PORTUGAL

 www.apdis.pt

Potrebbero piacerti anche