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Objectivo 1.
DISPEPSIA
1. Conceito
2. Epidemiologia
3. Clínica
4. Fisiopatologia
5. Abordagem do Doente Dispéptico
Objectivo 1. Dispepsia
1. CONCEITO
ORGÂNICA FUNCIONAL
quando identificada uma causa – estrutural ou • anomalias fisiológicas ou microbiológicas
bioquímica – para os sintomas (H.pylori, litíase vesicular)
• quando não há explicação para os sintomas
(sem alterações estruturais ou bioquímicas)
Objectivo 1. Dispepsia
1. CONCEITO
→ persistente / recorrente
durante pelo menos 12 sem. (que não necessitam de ser consecutivas) nos
últimos 12 meses
2. EPIDEMIOLOGIA
• 30% dos indivíduos com dispepsia referem também sintomas de cólon irritável;
3. CLÍNICA
A apresentação
clínica de dispepsia
depende em:
1º) natureza
orgânica ou
funcional
2º) possível co-
existência com
DRGE ou cólon
irritável, aumentando
o espectro clínico
mais complexo.
Objectivo 1. Dispepsia
3. CLÍNICA
Tipo Úlcera
• dor centralizada no abdómen superior;
• dor localizada no epigastro que pode ser aliviada ou não por alimentos, anti-ácidos ou
inibidores da secreção ácida;
• ocorre frequentemente antes das refeições e por vezes acorda o doente durante o sono;
• dor periódica com remissões e recidivas (períodos de pelo menos 2 semanas sem dor,
intervalando entre períodos de semanas ou meses com dor).
Tipo Dismotilidade
• a dor não é sintoma predominante;
• desconforto no abdómen superior;
• desconforto crónico com 3 ou mais sintomas:
- saciedade precoce
- enfartamento
- náusea e/ou vómito recorrente
- sensação de distensão na parte superior do abdómen (não visível)
- desconforto agravado por alimentos.
Tipo Inespecífico
quando não se enquadra nos tipo anteriores
Objectivo 1. Dispepsia
• Sintomas de alarme
- anemia ou outra evidência de hemorragia (taquicardia, hipotensão, sangue nas fezes)
- dor severa ou persistente
- disfagia
- odinofagia
- vómitos persistentes ou recorrentes
- anorexia
-perda de peso
• Primeira apresentação de dispépsia em doentes com idade igual ou superior a 40 anos
• História prévia de úlcera péptica
• Úlcera péptica actual ou evidência recente de hemorragia digestiva (hematemeses ou melenas)
• Consumo de AINE’S e de aspirina
Causas
→ fisiologia gástrica
→ disfunção motora
→ nocicepção
→ disfunção do SNC
→ psicológica
→ factores ambientais
→ secreção ácida aumentada
→ esvaziamento gástrico diminuído
→ maior percepção da distensão abdominal
→ aumento da sensibilidade à serotonina
→ aumento de stress, conflito e agressão
→ Helicobacter pylori
Objectivo 1. Dispepsia
B. Disfunção Motora
- 50% dos doentes com dispepsia funcional apresentam hipomotilidade antral, interdigestiva
e/ou pós-prandial (principalmente na digestão de sólidos);
- as alterações na actividade mioeléctrica estão associadas a náuseas e outros sintomas
dispepticos;
- a distribuíção anómala do conteúdo gástrico (esvaziamento rápido do estômago proximal e
súbita e prolongada distensão do antro) está presente em muitos dispépticos;
- o tónus gástrico próximal elevado após as refeições e deficiente relaxamento pos-prandial leva
a saciedade precoce em dispépticos
Objectivo 1. Dispepsia
E. Helicobacter pylori
A sua relação com os quadros de dispepsia ainda não está provada.
Diagnóstico e Terapêutica
- na existência de Helicobacter pode ser feito o seu tratamento mas apenas servirá
para evitar complicações futuras e não para alívio dos sintomas de dispepsia
Objectivo 1. Dispepsia
Endoscopia
Anti-ácidos
Inibidores de H2
São recomendados uma vez que alguns doentes dispépticos tem distúrbios da motilidade,
nomeadamente atraso no esvaziamento gástrico.