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Epidemiologia : A Medida da

Saúde Coletiva
Paula V Carnevale Vianna
Agosto, 2008
Unitau, 2o ano
Epidemiologia e Saúde Coletiva:
conceitos e definições

Conceito

Breve Histórico

História Natural das Doenças e Níveis de
Prevenção

A Medida da Saúde Coletiva: definição e aplicação de
alguns indicadores
− Indicadores de Mortalidade
− Indicadores de Morbidade
− Anos de Vida Perdidos
Referências, para estudo

Capítulos 1-3 (p. 1 -76) Epidemiologia e Saúde,
M. Zélia Rouquayrol e/ou Sessão I Medronho
Conhecer os dados possibilita a análise do cenário de saúde
do país e a proposta de políticas e ações para aprimora-la.
E a epidemiologia se atualiza sempre para acompanhar os
novos desafios da saúde

Os princípios Avanços Desafios


básicos metodológicos
A tríade A saúde pública Ecológicos,
baseada em bioterrorismo,
Agente
evidências efeitos de guerra
Hospedeiro etc. Inclui:
• Meta-análises de
Meio estudos • Saúde do viajante
experimentais
A História Natural da • Urbanização e
Doença • Análises de envelhecimento
Fundamenta a sensibilidade
• Saúde Pública e
importância da • Modelos Epidemiologia
epidemiologia social
Matemáticos e Acadêmica
na prevenção de
condições e a sistemas
superioridade da georeferenciados
estratégia populacional • Epidemiologia do
Ciclo Vital
Leavell&Clark e a História Natural
das Doenças
Período pré Período patogênico
patogênico

Interrelação entre Morte


AGENTE, SUSCETÍVEL e Defeito, invalidez
AMBIENTE que produzem Alteração de tecidos Recuperação
ESTÍMULO à doença INTERAÇÃO

PROMOÇÃO DIAGN
PROTEÇÃO PRECOCE LIMITAÇÃO
DA REABILITAÇÃO
ESPECÍFICA TTO DE
SAÚDE
IMEDIATO INCAPACIDADE
Prevenção Primária Prevenção Secundária Prevenção
3aria
As variáveis da epidemiologia

Tempo
Espaço

Avaliação: Matemática
Base: Bioestatística
Pessoa
Os Indicadores: Representações
numéricas e quantitativas da realidade

Coeficiente de
Mortalidade Infantil

Condições Sociais
Acesso aos serviços de saúde

Constituição física
Educação
O perfil de saúde do país não é homogêneo: o perfil
epidemiológico se relaciona tanto às características sócio-
espaciais como à distribuição da rede de saúde e o acesso aos
serviços.

Desenho de perfil
epidemiológico:
Incidência de Dengue
no Brasil em 2000

http://www.paho.org/english/sha/be_v23n1-denguebrazil.htm
Proporção de nascidos vivos por baixo peso ao
nascer (< 2500 g), segundo município de
residência da mãe, Brasil, 2005.
Meta nacional 8%

Em 2005:
3.564 municípios
atingiram a meta.
2.00 não atingiram.

Fonte: SINASC/CGIAE/DASIS-SVS
Risco* de morte de menores de um ano
segundo microrregiões - 2005
TMI = 21,2 por mil nascidos vivos Meta Nacional 16,67

* Taxas mix Fonte: CGIAE/DASIS-SVS


Proporção de nascidos vivos de mães que
tiveram quatro e mais consultas de pré-natal,
segundo município de residência da mãe.
Brasil - 2005

Meta nacional 86,7%

Em 2005:
3.619 municípios atingiram a meta
1.946 não atingiram

Fonte: SINASC/CGIAE/DASIS-SVS
A rede de saúde também é desigual: A concentração de
serviços de saúde tende a se relacionar às características
sócio-econômicas dos municípios.

Municípios com Registro de uma ou mais


Consultas Médicas de
Especialidades Selecionadas
Realizadas pelo SUS, Brasil - 2002
Sem Registro

Dermatologia
Neurologia

Otorrinolaringologia
Urologia

Duas especialidades
Três especialidades

Dermatologia + Neurologia + Otorrinolaringologia + Urologia

Fonte: TABNET/Datasus.
Fonte: TABNET_SIA/SUS
... E isto se reflete nos polos de atração
profissional, influenciando o mercado
de trabalho médico
Razão, proporção, índices
Indicador Cálculo Exemplo
Taxa (Índice) Número de casos q ocorre Total de casos de AIDS da
em determinado população em relação à
tempo/população no população geral
mesmo período. Usar
constane para evitar
número mto pequenos.
Proporção Os indivíduos do Total de óbitos por
numerador estão tuberculose em relação ao
obrigatoriamente no total de óbitos geral.
dnominador.
Razão Expressa a relação Razão entre homens e
quantitativa entre eventos mulherres – divisão do
diferentes. Divide-se um número de homens pelo
pelo outro. número de mulheres.
Transição Epidemiológica: A mudança
do perfil de mortalidade no Brasil, 1980
- 2002
100,0

90,0

80,0

70,0

60,0

50,0

40,0

30,0

20,0

10,0

0,0
1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2002

CAUSAS EXTERNAS NEOPLASIAS DIGESTIVAS RESPIRATÓRIAS


CIRCULATÓRIAS INFECTO-PARASITÁRIAS OUTRAS CAUSAS
Medindo a saúde pela mortalidade:
Prós Contras
• Facilidade da coleta de • Relacionada ao perfil etário
informações da população
• Orienta a adoção de medidas • Pouco discriminatória
de caráter abrangente (ex. • Não adequada para o
Saneamento) que visam monitoramento de ações ou
melhorar o estado sanitário como apoio a ações
da comunidade específicas para
• Orienta estudos mais determinadas condições
específicos
A mortalidade depende de vários
fatores, entre eles, da composição
etária da população.
Pirâmide Etária

80 e +

70 a 79

60 a 69
Faixa Etária (anos)

50 a 59
Masculino
40 a 49
Feminino
30 a 39

20 a 29

10 a 19

0 a9

15 10 5 0 5 10 15
Percentual da População
Morbidade
• Comportamento de
doenças e agravos à
saúde numa população CID
exposta.
• Falando a mesma língua!
– É preciso padronizar a
denominação dos
agravos: CID 10
(Classificação
Internacional de
Doenças)
Como levantar dados
populacionais?
Estudo das
Inquérito Epidemiológico condições de
morbidade por
causas
específicas,
amostra ou todo,
Entrevista Exame Clínico Registro tempo, espaço

Sistema Nacional de Vigilancia Epidemiológica


A Vigilânciacia Epidemiológica:
Como funciona?
EM ETAPAS:

Coleta de dados
− Demográficos, ambientais, morbidade, mortalidade, notificações
− Fontes: ambulatórios, hospitais, laboratório, imprensa, população

Diagnóstico e acompanhamento dos casos (Município)

Alimentação do sistema de informação do DATASUS - SINAN

Análise por município, por Estado e Nacional

Identificação das prioridades e desenho das estratégias de
controle, incluindo dotação orçamentária

Implantação de ações

Reavaliação e ajustes
Doenças de Notificação
Compulsória
• AIDS • Febre Amarela
• Malária • Rubéola
• Cólera • Febre Purpúrica Brasileira
• Mielite Transversa • Sarampo
• Dengue
• Febre Tifóide
• Outras Meningites
• Sífilis Congênita
• Difteria
• • Hanseníase
Doença de Chagas (fase aguda)
• Outras Paralisias Flácidas sem • Leishmaniose Cutâneo-Mucosa
outras especificações • Síndrome da Rubéola
• Doença Meningocócica Congênita
• Peste • Leishmaniose Visceral (Kala-Azar)
• Encefalite por Arbovírus • Síndrome de Guillain-Barré
• Poliomielite • Tétano (Acidental e Neonatal)
• Esquistossomose
• Leptospirose
• Raiva
• Tuberculose
Mais alguns conceitos...

Prevalência e Incidência
Definição e Cálculo

Coeficiente de Prevalência :
− Mede a força com que as doenças subsistem em
uma população.
− É fundamental para o planejamento e a avaliação de
medidas de controle de doenças e agravos.
No. de casos
conhecidos de uma
determinada
Coeficiente de doença
= X 10n
Prevalência
População
Exemplo: Prevalência de tabagismo em capitais brasieliras

Comparação* PNSN (1989) e Inquérito – Percentual de fumantes


atuais de cigarros, na população de 15 anos ou mais em 7 capitais
brasileiras e no DF, 2002-2003

*Ajustada pela população do Censo 2000.


Incidência: Definição e Cálculo

Coeficiente de Incidência :
− Mede a intensidade com que uma morbidade
acomete a população. É como uma medida da
velocidade de crescimento do agravo.
− É uma medida do risco da doença/agravo
No. de casos novos de
uma doença ocorridos
Coeficiente de em determinada
Incidência comunidade em
= determinado tempo X 10n

Número de pessoas
expostas ao risco de
adquirir a doença no
referido período
Estimativa do número de casos novos de
câncer* para o ano de 2005, homens e
mulheres, Brasil
Homens
Próstata 46.330 27 %
Traquéia, Brônquio e Pulmão 17.110 10 %
Estômago 15.170 9 %
Cólon e Reto 12.410 7 % Mulheres
Cavidade Oral 9.985 6 %
Esôfago 8.140 5 % Mama Feminina 49.470 27 %
Leucemias 5.115 3 % Colo do Útero 20.690 11 %
Pele Melanoma 2.755 2 % Cólon e Reto 13.640 8 %
Outras Localizações 56.175 32 % Traquéia, Brônquio e Pulmão 8.680 5 %
Estômago 7.975 4 %
Leucemias 4.075 2 %
Cavidade Oral 3.895 2 %
Pele Melanoma 3.065 2 %
Esôfago 2.450 1 %
Outras Localizações 67.290 37 %

Fonte: MS/Instituto Nacional de Câncer – INCA, 2004. * Exceto pele não nelanoma.


Incidência Parasitária Anual de malária - 2006

Meta reduzir 10% em 2007 em


relação a 2006
Incidência

Casos Novos Doentes que imigram

Prevalência

Cura Óbitos
Doentes que emigram
Relação da taxa de cura e o número casos novos de
tuberculose bacilífera na coorte 9º mês. UF, 2005.

100 6000

90
5000
80

70
4000

)
(+
K
B
rd
u
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o
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C
60

50 3000

40
2000
30
r%(+
)uK
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20
1000
10

0 0
R

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G
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P

P
L
M

T
F

I
J

G
S

T
A

Taxa de Casos Novos BK(+) curados(%) Total de Casos Novos BK(+) notificados
A prevalência de uma doença é
proporcional ao seu tempo de duração

Doença Crônica
Doença Aguda

Tempo
Outras formas de medir a saúde:
anos de vida perdidos

Indicador : DALY
(Disability Adjusted Life Years - Anos de vida
perdidos ajustados por incapacidade)
- combina informações de morbidade e
mortalidade: tempo de vida e qualidade de vida
COMPOSIÇÃO DO DALY

Mede-se
- YLL -Years of Life Lost - Anos de vida perdidos por morte
prematura ou incapacidade
- YLD - Years Lived with Disability - Anos de vida vividos
com incapacidade


1 Daly = 1 ano de vida sadia perdido


Referência: esperança de vida (para cada idade exata –
correspondente ao momento de ocorrência do agravo)
conforme o padrão do Japão
Cálculos do DALY

YLL + YLD para 113 doenças


Grande Grupo I - Infecciosas e parasitárias,
condições maternas, condições perinatais e
deficiências nutricionais

Grande Grupo II - Não-transmissíveis

Grande Grupo III – Externas
Exemplo do cálculo: acidente de trânsito
•Morre um homem de 50 anos;
•Morre uma mulher de 40 anos;
•Uma mulher de 30 anos fica paraplégica

Cálculo
• O homem morre aos 50 anos e sua expectativa de vida
era de + 31 anos. Logo, ele perde 31 YLL por morte
prematura
• Digamos que a expectativa de vida da mulher (40 anos)
seja de + 44 anos. Logo, ela perde 44 YLL por morte
prematura
• A mulher ficando paraplégica aos 30 anos. Digamos que
viva 44 anos paraplégica e que o peso da paraplegia seja
0,5. Logo, perderá 44 anos * 0,5 ou 22 anos YLD, por
perda de qualidade de vida
Anos de Vida perdidos

Total de DALY
Morte
Homem perdeu 31YLL
Mulher perdeu 44YLL
Total 75YLL
Seqüela (paraplegia)
A mulher perdeu 22YLD
DALY 97 DALY
% de óbitos por alguns grupos de
causas
Brasil - 1998


doenças do aparelho circulatório - 32,43

causas externas - 14,88

neoplasias - 14,01

doenças infecciosas e parasitárias - 6,17
% DALY por alguns grupos de
causas
Brasil - 1998


doenças neuropsiquiátricas - 18,6%

doenças cardiovasculares - 13,3%

infecciosas e parasitárias - 9,2%

doenças respiratórias crônicas - 8,1%
O sistema nacional de informação em saúde:
www.datasus.gov.br

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