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Senso Comum

Disciplina: Métodos e Técnicas de


Pesquisa
Profa. Leila Rabello de
Oliveira
Agosto/2007
Quatro tipos de conhecimento
e suas características (Marilena Chauí)

Conhecimento Religioso (Teológico):


Valorativo (apoiado em doutrinas com
proposições sagradas)
Inspiracional (revelado pelo sobrenatural)
Sistemático (faz menção a origem,
significado, finalidade e destino, mundo
como obra de um criador divino)
Não verificável (atitude de fé implícita
frente ao conhecimento revelado)
Infalível (verdades indiscutíveis)
Exato (aspira ser a manifestação da
verdade imutável)
Quatro tipos de conhecimento
e suas características (Marilena Chauí)

Conhecimento Filosófico:
Valorativo (baseado em hipóteses que não
podem ser submetidas à observação, emerge
da experiência)
Racional (consiste num conjunto de
enunciados logicamente correlacionados)
Sistemático (visa a representação coerente
da realidade estudada, tentando apreendê-la
na totalidade)
Não verificável (emerge da experiência e
não da observação/experimentação)
Infalível (não é submetido ao teste da
Quatro tipos de conhecimento
e suas características (Marilena Chauí)

Conhecimento Popular:
Valorativo (baseado em ânimo e emoções,
os valores do sujeito impregnam o objeto do
conhecimento);
Reflexivo (não pode ser reduzido a uma
formulação geral)
Assistemático (organização particular das
experiências, não geral) – casual, eventual,
desorganizado;
Verificável (limitado ao âmbito da vida
diária;
Quatro tipos de conhecimento
e suas características (Marilena Chauí)

Conhecimento Científico:
Factual (lida com ocorrências ou fatos,
toda a forma de existência que se
manifesta)
Contingente (proposições têm veracidade
ou falsidade conhecidas pela experiência e
não só pela razão)
Sistemático (saber logicamente ordenado,
formando um sistema de idéias)
Verificável (hipóteses precisam ser
testadas)
Senso comum Atitude científica
Subjetivo, exprime sentimentos e opiniões Objetivo, procura as estruturas universais e
individuais ou de grupos, variáveis de acordo comas necessárias das coisas investigadas.
pessoas ou os grupos, dependendo das condições em
que vivem.
Qualitativo, julga as coisas como pesadas/leves, Quantitativo, busca critérios de comparação e de
doces/azedas, quente/frio, etc. avaliação para coisas que parecemser diferentes.
Heterogêneo, refere-se a fatos que julga-se Homogêneo, busca leis gerais de funcionamento
diferentes, porque percebe-se como diversos entre si. dos fenômenos, que são as mesmas para fatos que
parecemdiferentes.
Individualizador, cada coisa ou cada fato Generalizador, reúne individualidades percebidas
aparece como umindivíduo ou como umser autônomo. como diferentes sob as mesmas leis os mesmos
padrões ou critério de medida.
Generalizador, tende a reunir numa só opinião ou Diferenciador, não reúne nemgeneraliza por
numa só idéia coisas e fatos julgados semelhantes. semelhanças aparentes, mas distingue os que parecem
iguais desde que obedeçama estruturas diferentes.
Estabelece relações de causa e efeito entre Só estabelecemrelações causais depois de
coisas ou fatos estudar a estrutura do fato estudado e suas relações
comoutros semelhantes ou diferentes.
Admira o que é imaginado como único, Surpreende-se com a regularidade, a
extraordinário, maravilhoso ou miraculoso. constância, a freqüência, a repetição e a diferença das
coisas e procura mostrar que o extraordinário é umcaso
particular do que é normal, regular, freqüente.
Confunde o conhecimento científico Distingue-se da magia, opera um
com a magia, considerando que ambas lidamcom desencantamento ou desenfeitiçamento do mundo,
o misterioso, o oculto, o incompreensível. mostrando que nele não agemforças secretas, mas
causas e efeitos racionalmente inteligíveis.
Costuma projetar nas coisas ou no mundo Afirma que pelo conhecimento o homem
sentimentos de angústia e medo diante do pode libertar-se dos medos e das
desconhecido superstições.
Cristaliza-se em preconceitos comos Procura renovar-se e modificar-se
quais passamos a interpretar toda a realidade que nos continuamente, evitando a transformação das
cerca. teorias emdoutrinas e destas empreconceitos sociais.
CHAUÍ, Marilena. A atitude científica. In: Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1997. p. 247-251.
Ciência é: (Marilena Chauí)

A ciência é conhecimento que resulta


de um trabalho racional;

A ciência se distingue do senso


comum porque este é uma opinião
baseada em hábitos, preconceitos,
tradições cristalizadas, enquanto a
primeira baseia-se em pesquisas,
investigações metódicas e sistemáticas
e na exigência de que as teorias sejam
internamente coerentes e digam a
verdade sobre a realidade;
Ciência é: (Marilena Chauí)

Uma teoria científica pode ser


entendida enquanto “um sistema
ordenado e coerente de
proposições ou enunciados
baseados em um pequeno número
de princípios, cuja finalidade é
descrever, explicar e prever do
modo mais completo possível um
conjunto de fenômenos,
oferecendo suas leis necessárias.
Ciência é
(LAKATOS & MARCONI)

 uma sistematização de
conhecimentos,
um conjunto de proposições
logicamente correlacionadas sobre
o comportamento de certos
fenômenos que se decide estudar.
Um conjunto de atitudes e
atividades racionais dirigidas ao
sistemático conhecimento com
objeto limitado, capaz de ser
sobre o pensamento
científico
Grandes Revoluções (séc XVIII e
XIX):

Pensamento marcado pela ascensão


econômica e política da burguesia,
refletiu idéias, interesses e
necessidades desta classe;
Liberdade (que assim como a
igualdade, não se estendia às massas);
(Voltaire e Rousseau) Filósofos
franceses do séc. XVIII,
representantes da burguesia
Crença que instituições e educação
livres (da Igreja e do Rei) levam ao
aperfeiçoamento do homem. Mas
não deveriam ser estendidas à
massa “indigna de ser esclarecida”

O que ensinar e para quem?


O que ensinar e para
quem?
Diferentes educações para indivíduos
de diferentes classes: pobres
receberiam menos “instrução” e mais
treinamento em atividades manuais.

Burguesia defendia uma instrução


elementar para o povo devido ao novo
sistema fabril: primária para a massa,
média para trabalhadores
especializados e superior para os
altamente especializados.
A maioria dos filósofos franceses do
século XVIII pode ser considerada
racionalista-empirista, já que admite
que o conhecimento não pode
prescindir da observação, mas as
impressões dos sentidos devem ser
depuradas pela razão a fim de explicar
bem o mundo e indicar o caminho do
progresso.
Racionalista-Empirista
Independência em relação a qualquer
elemento externo ao indivíduo e em
relação a paixões (liberdade)
Ruptura dos laços entre o indivíduo e o
universo, mundo exterior
(individualismo)
Idéia de que a razão é igual para todos
os homens (igualdade – condição de
reconhecimento de um saber legítimo,
aceito).
Berkeley nega que as causas dos
fenômenos encontrem-se na natureza

Hume, aponta que a causalidade envolve a


crença de que existem relações causais,
advinda da repetição de fenômenos
relacionados, mas este processo é
indemonstrável logicamente.

Kant A razão está condicionada à


experiência, mas a capacidade de
estabelecer relações causais é um
apriorismo da razão

Comte afirma a impossibilidade de se


chegar às causas dos fenômenos, sendo
REFLEXÃO SOBRE O
SOCIAL
Aspecto importante do período é o surgiment
da
preocupação com a reflexão sobre o social.

Marxismo
Surgido durante a ascensão do movimento
operário
Parte da concepção dialética de Hegel e conceb
a sociedade como um fluxo constante e evolutivo
de
coisas passando a seu oposto (diversa daquela
totalidade orgânica de Comte onde as classes q
As relações entre ciência, a
técnica e a produção:

Nos períodos que antecederam a


revolução industrial, a ciência não
se relacionava diretamente com
atividades produtivas, assim:

A revolução industrial não foi


dependente do desenvolvimento
científico
Hobsbawn afirma que poucos
desenvolvimentos intelectuais foram
necessários

Invenções técnicas bastante modestas


quais não estavam além dos limites de
conhecimento dos artesãos que
trabalhavam em suas oficinas.
Mas o desenvolvimento do capitalismo
foi determinando uma forte interrelação
entre ciência e produção:

À medida que o capitalismo avança,


porém, geram-se problemas que, cada
vez mais, lançam desafios à ciência.

No final do século XVIII a ciência iria


ser colocada cada vez mais a serviço da
modificação da natureza.
Como reflexo da importância que vai
adquirindo a ciência, ainda no final século
XVIII começam a surgir na Inglaterra as
primeiras sociedades científicas para
incentivar o progresso da ciência.

Deutscher Naturforscher Versammlung


(1822)
The British Association for Advance of
Science (1831)
Com o aumento da importância surge o
cientista profissional

O professor universitário começa a


assumir a função de cientista na
Inglaterra

A ciência começa a perder parte de sua


independência

Passa a atender aos interesses da


produção e de uma classe detentora
dos meios de produção.
Próxima aula: Projeto de Pesquisa

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