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– + Frequência cardíaca
– + Contractibilidade
– + Vasoconstrição ( RVP – Afterload)
– + Preload
Mecanismos compensatórios
SNS – Resposta Supra renal
• SNS – Hormonal: Sistema renina
angiotensina
• Diminuição da perfusão renal →
• Libertação de renina → angiotensina I
• Angiotensina II → vasoconstrictor potente
e
• Liberta aldosterona do córtex SR →
• Retensão de sódio e água
Mecanismos compensatórios
SNS – Resposta Supra renal
• SNS – Hormonal: Hormona antidiurética
+ Estimulados osmoreceptores no
hipotâlamo
+ Libertação de ADH pela hipófise posterior
+ Efeito vasopressor para aumentar TA
+ Actua nos túbulos renais para reter água
Mecanismos compensatórios
SNS – Resposta Supra renal
• SNS – Hormonal: Córtex SR
+ Hipófise anterior liberta ACTH
+ Estimula córtex SR para libertar
glicocorticoides
+ Aumenta glicose no sangue para suprir
maiores necessidades metabólicas
Falha da resposta compensatória
• Diminuição do fluxo sanguíneo para os tecidos
dá hipóxia celular
• Inicia-se o metabolismo anaeróbico
• Edema celular
• Destruição das mitocôndrias
• Morte celular eventual
• Se persiste o estado de baixo fluxo sanguíneo
• CHOQUE IRREVERSSÍVEL →
• MORTE IMINENTE
Estadios do Choque
1. Estadio inicial
• Tecidos hipo-perfundidos
• Diminuição DC
• Aumento do metabolismo anaeróbico
• Início da acidose láctica
2. Estadio compensatório - Reversível
• Activação do SNS pela baixa do DC, tentando compensar a
diminuição da perfusão tecidular
3. Estadio progressivo
• Falha dos mecanismos compensatórios
• Vasoconstrição profunda pelo SNS → Isquemia → Produção
elevada de Ác. Láctico → Acidose metabólica
4. Estadio ireverssível ou refractário
• Necrose celular e S. Disfunção Múltipla de Órgãos → Morte
Iminente
Fisiopatologia ao nível sistémico
• Resultados do choque celular
– Acidose láctica sistémica
– Diminuição da contractibilidade miocárdica
– Diminuição do tono vascular
– Diminuição da TA, Preload, Débito cardíaco
Apresentação clínica: Choque
generalizado
• Sinais vitais
– Hipotensão
• TAS < 89 mm Hg
– Normal pela compensação
• Variação postural
• TA prévias
– TA média < 60 mm Hg
– Taquicardia
• Pulso fraco e rápido
– Taquipneia
• Queda de CO2 → Alcalose respiratória
Apresentação clínica: Choque
generalizado
• Estado mental – Níveis de consciência
– Lentificação
– Irritabilidade
– Apreensão
↓
– Não responde ou só a estímulos dolorosos
• Diminuição do débito cardíaco
Tipos de Choque
• Hipo-volémico
– Problema de Volume de sangue
• Cardiogénico
– Problema da Bomba
• Distribuitivo
– Problema de Vasos
• Séptico – Inflamatório
• Anafilático
• Neurogénico
Choque Hipovolémico
• Perda do volume circulante “Tanque vazio” →
Diminuição da perfusão dos tecidos → Resposta
generalizada ao choque
• Etiologia:
– Perdas externas ou internas de fluidos
– Compartimentos Intra e Extra – celulares
• Causas mais comuns:
– Hemorragia
– Desidratação
Choque hipovolémico: Perda
externa de fluidos
• Perda de fluidos
– Desidratação
• Vómitos
• Diarreia
• Diureses macissas
• Queimaduras
• Perda de sangue
– Trauma: Aberto e Fechado
• Sangue que vês
• Sangue que não vês
Choque hipovolémico: Perda
interna de fluidos
• Perda da integridade vascular
• Aumento da permeabilidade da
membrana capilar
• Diminuição da pressão Coloido/Osmótica
– Terceiro espaço
Fisiopatologia do Choque
Hipovolémico
• Diminuição do volume intra-vascular dá:
– Diminuição do retorno venoso (preload, Pressão da
aurícula dta.) →
– Diminuição do preenchimento ventricular (Preload,
Pressão de encravamento da artéria pulmonar) →
– Diminuição do volume de ejecção (FC, preload e
afterload →
– Diminuição DC (mecanismos compensatórios)
– Perfusão inadequada dos tecidos
Avaliação e tratamento
• Sinais e sintomas dependem da gravidade das
perdas de fuidos
– 15% (750 mL)
• Mecanismos compensatórios mantêm DC
– 15-30% (750-1500mL)
• Hipóxia
• Diminuição TA e DB(Débito urinário)
– 30-40% (1500-2000mL)
• Não compensação e choque profundo com acidose grave
– 40 a 50% - Estado refractário
• Perda de volume = Morte
Apresentação clínica: Choque
Hipovolémico
• Taquicardia
• Taquipneia
• Pulsos fracos e rápidos
• Hipotensão
• Pele fria e húmida
• Alteração do estado de consciência
• Diminuição do débito urinário:
– Urina escura e concentrada
Choque hipovolémico:
• Alterações hemodinâmicas
correlacionadas com a perda de volume:
– Baixa DC
– Diminuição Pressão da aurícula dta.
(preload)
– Diminuição PAP, Pressão de encravamento
da artéria pulmonar (PCWP,PAWP)
– Aumento da RVP (afterload)
Tratamento inicial do choque
hipovolémico
• Objetivos do tratamento:
– Restaurar volume circulante e perfusão dos
tecidos.
– Corrigir causa:
• Detecção precoce – Não confiar na TA (perda de
30% volume)
• Controlar hemorragia
• Restaurar volume circulante
• Otimizar suprimento de O2
• Utilizar vaso constritores se TA ainda baixa após
reposição de volume
Choque cardiogénico
• Incapacidade do coração de bombear
sangue
– Falha de bomba dos ventrículos direito ou
esquerdos
– Causa mais comum enfarte do miocárdio do
ventrículo esquerdo (anterior)
– Acontece quando existe lesão de > 40% da
massa do miocárdio
– Mortalidade ≥ 80%
Choque cardiogénico: Etiologias
• Complicações mecânicas do EM:
– Ruptura dos músculos papilares
– Aneurisma ventricular
– Ruptura do septo ventricular
• Outras causas:
– Cardiomiopatias
– Tamponamento
– Pneumotórax hipertensivo
– Arritmias
– Doença valvular
Choque cardiogénico:
Fisiopatologia
• Incapacidade de bomba do VE dá:
↓ Volume de ejeção →
↓ Débito cardíaco →
↓ TA →
↑ Mecanismos compensatórios →
↓ Perfusão dos tecidos
Choque cardiogénico:
Fisiopatologia
• Diminuição da capacidade de bombear do VE →
• Esvaziamento ventricular inadequado →
↑ Das pressões de enchimento do VE (preload)
↑ Pressão AE
↑ Pressão capilar pulmonar
→ Edema pulmonar intersticial e intra-alveolar
Choque cardiogénico:
Apresentação clínica
• Compensação similar das catecolaminas
no choque generalizado e hipovolémico
• Pode não responder com taquicardia se:
– Bloqueadores β
– Bloqueios cardíacos
– Bradicardia por isquemia do tecido nodal
• TAM < 70 mmHg compromete perfusão
coronária
– TAM = TAS+ 2. TAD/3
Choque cardiogénico:
Apresentação clínica
• Sons cardíacos anormais
• Sopros:
– S3 patológico
• Galope ventricular
– S4 patológico
• Galope auricular
Choque cardiogénico:
Apresentação clínica
• Tamponamento pericárdico
– Atenuação dos sons cardíacos
– Dilatação das veias do pescoço
• Pneumotórax hipertensivo
– Distensão das veias jugulares
– Desvio da traqueia
– Diminuição ou ausência do MV
– Hiper timpanismo à percussão no lado
afectado
Avaliação clínica
• Edema pulmonar e periférico
• Distensão veias jugulares
↓ Débito Cardíaco (DC)
• Hipotensão
• Taquipneia
• Sarridos crepitantes
↓ PaO2
↓ Débito urinário
↓ Estado da consciência
• Alterações hemodinâmicas
– ↑ PCWP
– ↑ PAP
– ↑ RAP
– ↑ RVP
Tratamento em colaboração
• Objetivos do tratamento:
– Detecção e tratamento precoces
– Optimizar bomba:
• Aumentar libertação de O2 para o miocárdio
• Maximizar DC (débito cardíaco)
• Diminuir a sobrecarga do VE (afterload)
• Objetivos do manuseamento:
– Tratar causas reversíveis
– Proteger miocárdio isquémico
– Melhorar perfusão dos tecidos
Tratamento em colaboração
• Limitar/reduzir lesão do miocárdio durante
enfarte:
– Aumento da acção de bomba do coração e diminuir o
esforço de trabalho
• Inotrópicos
• Drogas vasoactivas
• Balão intra-aórtico
• Cuidado na administração de fluidos
• Transplante
• Casos específicos
– Trombolíticos
– Angioplastia
Choque cardiogénico: Tratamento
• Optimizar função de bomba:
– Monitorização da artéria pulmonar
• Ventilação mecânica
– Indicação “agressiva”
• Cuidado com administração de fluidos
• Drogas vaso-activas
– Dobutamina
– Dopamina
Choque cardiogénico: tratamento
• Otimizar função de bomba (cont.):
– Morfina
• Diminui preload e ansiedade
– Utilização cuidadosa de diuréticos
– Vasodilatadores para < afterload
– Bloqueadores β de curta duração de acção
para taquicardia refractária
• Esmolol
Objectivos hemodinâmicos no
choque cardiogénico
• Optimização da função cardíaca envolve a utilização
criteriosa combinada de:
– Fluidos
– Diuréticos
– Inotrópicos
– Vasopressores
– Vasodilatadores
• Objectivos:
– Manter pressões de enchimento adequadas
• PVEFD → 14 – 18 mmHg
– Diminuir afterload
• RVP → 800 – 1400
– Aumentar contractibilidade
– Optimizar CO/CI
Choque distributivo
• Perfusão inadequada dos tecidos por má
distribuição do fluxo sanguíneo
• Volume intravascular está mal distribuído
por alterações nos vasos sanguíneos
• O volume sanguíneo e a bomba cardíaca
estão normais mas o sangue não chega
aos tecidos
Choque distributivo/vasogénico
• Etiologias
– Séptico/inflamatório
• Mais comum
– Anafilático
– Neurogénico
Choque anafilático
• Tipo de choque distributivo que resulta de
uma reação alérgica sistêmica
disseminada a um antigénio
• Esta reacção de hipersensibilidade é
“LIFE
THREATENING”
Fisiopatologia do choque
anafilático
• Exposição ao antigénio
• Organismo estimulado para produzir anticorpos IgE
específicos para o antigénio
– Drogas
– Mordeduras
– Contrastes
– Sangue
– Alimentos
– Vacinas
• Re - exposição ao antigénio
– IgE liga-se aos mastócitos e basófilos
– Resposta anafilática
Resposta anafilática
• Vasodilatação
• Aumento da permebilidade vascular
• Broncospasmo
• Aumento da produção de muco
• Aumento dos mediadores inflamatórios
nos locais de interação do antigénio
Apresentação clínica do choque
anafilático
• Resposta quase imediata ao antigénio agressor
• Manifestações cutâneas
– Urticária
– Eritema
– Prurido
– Angioedema
• Compromisso respiratório
– Estridor
– Pieira
– Broncorreia
– Dificuldade respiratória
• Colapso circulatório
– Taquicardia
– Vasodilatação
– Hipotensão
Tratamento do choque anafilático
• Detecção precoce, tratamento agressivo
– Suporte da via aérea
– Adrenalina IV (abre vias aéreas)
– Anti-histamínicos
• Difenidramia – 50 mg IV
– Corticosteroides
– Se possível retirada imediata do antigénio
– Prevenção
Tratamento do choque anafilático
• Utilização criteriosa de cristaloides
• Vasopressores para manter perfusão dos
orgãos
• Inotrópicos positivos
• Educação dos doentes
Choque neurogénico
• Tipo de choque distributivo que resulta da
perda ou supressão do tono simpático
• Causa vaso dilatação venosa maciça
– ↓ retorno venoso ao coração
– ↓ Débito cardíaco
• Etiologia mais comum
– Lesão da medula espinal acima de D6
• Forma mais rara de choque
Fisiopatologia do choque
neurogénico
• Secção do SNS
• Perda do tono simpático
• Vasodilatção venosa e arterial
• Diminuição do retorno venoso
• Diminuição do volume de ejecção
• Diminuição do débito cardíaco
• Diminuição do suprimento de O2 para as células
• Diminuição da perfusão dos tecidos
• Inibição do metabolismo celular
Avaliação, Diagnóstico e Tratamento
do choque neurogénico
• Avaliação do doente
– Hipotensão
– Bradicardia
– Hipotermia
– Pele seca,quente
– RAP ↓
– PAWP ↓
– DC ↓
– Paralizia flácida abaixo da lesão medular
• Tratamento médico
– As finalidades da terapêutica são:
– Tratar ou remover a causa
– Prevenir instabilidade cardiovascular
– Otimizar perfusão tecidular
Tratamento do choque neurogénico
• Hipovolemia
– Dar fuidos com muito cuidado
• TA < 90 mmHg
• DU < 30 cc/h
• Alterações do nível de consciência
– Despistar sobrecarga de fluidos
• Podem ser necessários vasopressores
• Hipotermia
– Aquecer doente e fluidos
– Evitar variações de temperatura
• Tratar hipóxia
• Manter suporte ventilatório
Tratamento do choque neurogénico
• Despistar bradicardia/disritmia major
• Despistar TVP – “pooling” de sangue nas
extremidades
• Doentes de alto risco para Embolismo
Pulmonar
• Utilizar medidas preventivas
– Meias
– Anticoagulação
– Etc
Sépsis
• SIRS por infecção
– Manifestada por 2 ou + critérios
• Temp. > 38 ou < 36 gc.
• FC > 90
• MR > 20 ou PaCO2 < 32
• GB > 12000 ou > 10% imaturos
Choque séptico
• Sépsis com:
– Hipotensão
• TAS < 90
• Redução > 40 na TA de base
– Alterações da perfusão dos tecidos
– Invasão do organismo por microorganismos
– Falhas das defesas do organismmo
Factores de risco associados ao
choque séptico
• Idade
• Malnutrição
• Debilidade geral
• Cateterismo invasivo
• Feridas traumáticas
• Terapêuticas
Fisiopatologia do choque séptico
• Infecção iniciada por Bactérias Gram- (mais
comum), Gram+, Fungos ou virus
• Paredes celulares dos microorganismos têm
Endotoxinas
• Endotoxinas libertam mediadores inflamatórios
(resposta inflamatória sistémica) que dão:
– Vasodilatação e aumento da permeabilidade capilar
que dão:
– Choque pela alteração da circulação periférica e
dilatação maciça
Fisiopatologia do choque séptico
• Resposta Imunológica/Inflamatória
• Microrganismos entram no organismo
• Libertação de mediadores
• Activação complemento,
Kalikraina/Kinina/Coagulação
• Factores fibrinolíticos
– Plaquetas
– Neutrófilos
– Macrófagos
• Lesão das células endoteliais
• Disfunção de órgãos
Apresentação clínica do choque
séptico
• Duas fases
– “Choque quente” –fase precoce
– Resposta hiperdinâmica
– VASODILATAÇÃO
– DESCOMPENSAÇÃO
Manifestações clínicas
• Estadio precoce hiperdinâmico
• Compensação
– Vasodilatação maciça
– Pele rosada, quente, luzidia
– Aumento da FC
• Pulso amplo, forte
– Taquipneia
– Diminuição RVP
– Aumento do DC e IC
– SaO2 anormalmente alta
– Sarridos crepitantes
Manifestações clínicas
• Tardias – estado hipodinâmico -
descompensação
– Vasoconstrição
– Pele pálida e fria
– Taquicardia
– Diminuição da TA
– Alteração do estado de consciência
– Aumento da RVP
– Diminuição do DC
– Diminuição do DU
– Acidose metabólica e respiratória com hipoxemia
Tratamento em colaboração
• Prevenção!!!
• Encontrar e “matar” a fonte de infecção.
– Ressuscitação com fluidos
– Vaso-constrictores
– Drogas inotrópicas
– Maximizar suprimemto de O2
– Suporte nutricional
– Conforto e apoio emocinal
Sequelas do choque séptico
• Os efeitos das endo-toxinas bacterianas
podem continuar mesmo após a sua
morte!!!
Sumário
• Identifica o doente em risco de choque
• Controla ou elimina a causa
• Implementa medidas para aumentar a
perfusão tecidular
• Corrige o equilíbrio ácido-base
• Trata as disrritmias cardíacas
Hemodynamic Responses to Different Types of Shock
Type of Shock
Peripheral resistance
Venous capacitance
Blood volume
Core temperature