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TCP - IP

Redes Internet

Tecnologia II – Julho 2007


UERGS - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL
UNIDADE NOVO HAMBURGO
CURSO: ENGENHARIA EM ENERGIA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

DISCIPLINA: TENCNOLOGIA II
SEMESTRE: 01/2007
DATA DA APRESENTAÇÃO: 01/08/07

DOCENTE: VINÍCIUS LEÔNIDAS CURCIO

DISCENTES:
LEANDRO FERREIRA
LEONEL MARQUES FARIAS
VINÍCIUS VICENTE
SINÓPSE DA APRESENTAÇÃO

• HISTÓRICO DA ARQUITETURA
• A INTERNET NO BRASIL
• PRINCIPAIS APLICAÇÕES
• CONCEITOS SOBRE REDES DE COMPUTADORES
• VISÃO GERAL DA ARQUITETURA TCP-IP
• CAMADA INTERNET
• O PROTOCOLO IP
• O PROTOCOLO ICMP
• CAMADA INTERFACE COM A REDE
• CAMADA TRANSPORTE
• O PROTOCOLO TCP
• O PROTOCOLO UDP
• ENDEREÇAMENTO DOS PROGRAMAS ATRAVÉS DE PORTAS
• CAMADA APLICAÇÃO
HISTÓRICO DA
ARQUITETURA
HISTÓRIA DA ARQUITETURA

•Agosto de 1962 J.C.R. Licklider do MIT discutindo o conceito da “Rede


Galática”, previa vários computadores interconectados globamente ao
qual todos poderiam acessar dados e programas de qualquer local
rapidamente, Licklider discutiu a importância de redes computadorizadas.

•Em 1965, Roberts e Thomas Merril conectaram um computador TX-2


em Massachussets com um Q32 na Califórnia com uma linha discada de
baixa velocidade criando o primeiro computador de rede do mundo.
HISTÓRIA DA ARQUITETURA

•Foi comprovado que os computadores poderiam trabalhar bem juntos,


rodando programas e recuperando dados, mas o sistema telefônico era
totalmente inadequado para o intento. Foi confirmada assim a convicção
de Kleinrock sobre a necessidade de troca de pacotes.

•Em 1969 o primeiro servidor de computador foi conectado, um projeto


de Doug Engelbart do Stanford Research Institute que passou a manter
as tabelas para o mapeamento dos endereços e diretórios. Um mês
depois o SRI foi conectado à ARPANET.
HISTÓRIA DA ARQUITETURA

•Em 1972, Ray Tomlison da BBN, escreveu o software básico de e-mail


com as funções de “send/enviar” e “read/ler” motivado pela necessidade
dos desenvolvedores da ARPANET de ter um fácil mecanismo de
coordenação.

•Em julho Roberts expandiu a utilidade do e-mail escrevendo o primeiro


programa utilitário de e-mail para listar, ler seletivamente, arquivar,
encaminhar e responder as mensagens. O correio eletrônico tornou-se a
maior aplicação de rede por mais de uma década.
HISTÓRIA DA ARQUITETURA

•Os conceitos iniciais da Internet a ARPANET original cresceu e se


tornou a Internet, baseada na idéia de que haveria múltiplas redes
independentes de desenho arbitrário, começando com a ARPANET
como rede pioneira de troca de pacotes mas logo incluindo rede de
satélites de rádio, etc. A internet que conhecemos hoje é uma rede de
arquitetura aberta.

•A opção pela tecnologia de qualquer rede individual não é ditada por


nenhuma arquitetura de rede particular e sim escolhida livremente pelo
provedor.

•No final da década de 1970 um IP de 32 bits foi usado, dos quais os


primeiros 8 bits indicavam a rede e os restantes 24 bits designavam o
servidor na rede, surgiu a hipótese de que 256 redes seriam suficientes
para o futuro próximo
HISTÓRIA DA ARQUITETURA

•Uma grande motivação inicial para a ARPANET e a Internet foi o


compartilhamento de recursos, a conexão de duas redes foi mais
econômico do que a duplicação de caros computadores. O correio
eletrônico ou e-mail criou um novo modelo no qual as pessoas poderiam
se comunicar.

•Outras aplicações foram propostas pela internet incluindo a


comunicação de voz (precursora da telefonia via internet) e de vários
modelos de compartilhamento de arquivos e discos, e os primeiros
programas que mostraram o conceito de agentes (vírus).
HISTÓRIA DA ARQUITETURA

•A Internet é uma infra-estrutura genérica na qual novas aplicações


podem ser concebidas como aconteceu com a World Wide Web, foi e é a
natureza do serviço provido pelos protocolos TCP e IP que tornaram isso
possível, mostrando que estações de trabalho, tanto quanto sistemas de
grande porte poderiam se tornar parte da internet.

•Em 1976, Kleinrick publicou o primeiro livro sobre a ARPANET,


mencionando a importante divulgação na crença nas redes com trocas
de pacote para uma grande comunidade.
HISTÓRIA DA ARQUITETURA

•Nos anos 80 a tecnologia Ethernet desenvolvida por Bob Metcalfe na


Xerox PARC foi provavelmente a tecnologia de rede dominante na
Internet e os PCs e estações de trabalho são os computadores
dominantes.

•Definiu-se três classes de redes: (A,B e C) para acomodar o alcance das


redes:
A- grande escala nacional (pequeno número de redes cm
grandes servidores);
B- redes de escala regional;
C- redes locais (grande número de redes com poucos
servidores). A mudança ocorreu como resultado do aumento da
escala da internet.
HISTÓRIA DA ARQUITETURA

•Foi inventado por Paul Mocrapetris o DNS que permitiu agilizar através
de um mecanismo de servidores hierárquicos (ex: www.acm.org) num
endereço Internet.

•Em 1983 a ARPANET estava sendo usada por um número significante


de organizações de pesquisa e desenvolvimento e de operações de
defesa. Portanto em 1985 a internet já estava bem estabelecida com
uma larga comunidade de suporte.
A INTERNET NO BRASIL
A INTERNET NO BRASIL

•O Brasil ocupa posição mundial de destaque com relação ao uso da


internet, o país está entre os dez países que mais utilizam a internet e
entre as cinco maiores mercados consumidores da livraria on-line.

•Em 1987 surge a necessidade de uma rede nacional de pesquisa para


fins acadêmicos de compartilhamento e acesso de redes internacionais.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
A Internet oferece diversos serviços para seus usuários, que podem
ser usados simultaneamente.

• Correio Eletrônico – Envio de mensagens e arquivos: Tão antigo


quanto a ARPANET, o popular e-mail é amplamente utilizado por
empresas e pessoas de todas as plataformas de serviços.

• Notícias: A forma com que as pessoas interagem com o mundo foi


transformada com a Internet. A rede proporciona aos seus usuários
notícias personalizadas, já que é possível achá-las de acordo com
assuntos relacionados, através de sites, fóruns, feeds, etc...

• Transferência de Arquivos: O FTP proporciona a transferência de


arquivos entre máquinas, mais do que isso, é informação
compartilhada entre pessoas.

• Sessão Remota: A popularização de programas como Telnet permite


o acesso remoto de usuários a máquinas distantes, uma ferramenta
útil para administração de inúmeros terminais.
CONCEITOS SOBRE REDES
DE COMPUTADORES
ALGUNS MITOS

• Internet é sinônimo de WEB


• Internet não é segura
• A rede chegou a todos os países
• Existe um controle do tráfego das informações por
algum governo ou empresa
CONCEITOS SOBRE REDES DE COMPUTADORES
• Protocolo: Genericamente, é um conjunto bem definido de regras e
convenções a ser adotado quando se deseja obter uma interação bem
organizada entre duas ou mais entidades envolvidas em um dado processo
(pessoas, equipamentos, instituições, etc...)

Ex: Orientação por semáforos de trânsito


Estabelecimento de contato telefônico
Procedimentos burocráticos numa empresa, etc...

• Protocolo de comunicação: Conjunto de regras e convenções que regem a


troca de informações entre computadores
CONCEITOS SOBRE REDES DE COMPUTADORES
O objetivo da comunicação não é a troca de informações entre
computadores propriamente ditos, mas sim entre programas residentes
neles.

Como se dá essa comunicação?

A aplicação (programa) solicita ao subsistema de comunicação as


operações desejadas para execução do processo de comunicação.

• Gerenciar a conexão física entre máquinas


• Estabelecer a conexão lógica entre eles
• Garantir o fluxo de dados de maneira ordenada
• Cuidar da segurança das informações
CONCEITOS SOBRE REDES DE COMPUTADORES
Organização em Camadas

• Cada camada é constituída por um ou mais protocolos


• Uma camada só se comunica com a mesma camada em outra máquina
• Existe uma relação de comunicação vertical (fluxo de dados) entre
camadas na mesma máquina
CONCEITOS SOBRE REDES DE COMPUTADORES
Como se dá a transmissão de dados?
• Os dados criados por um programa são fragmentados em pacotes de
dados
• A cada camada recebe informações (cabeçalho de protocolo ou protocol
overhead)
• Dá-se a comunicação vertical (fluxo de dados) entre camadas na mesma
máquina
CONCEITOS SOBRE REDES DE COMPUTADORES

Por que fragmentar os dados?

Para que mais de um processo de comunicação possa se estabelecer


simultaneamente a partir de um meio comum, além de facilitar o controle do
fluxo de informações.
CONCEITOS SOBRE REDES DE COMPUTADORES
Uma camada oferece a outra imediatamente superior a sua serviços. Estes
podem ser de dois tipos:

• Serviços orientados a conexão: Só há transmissão de dados após o


estabelecimento de um circuito virtual entre as camadas semelhantes em
equipamentos de origem e destino. A transmissão é ordenada e de
qualidade.
Ex: Ligação telefônica

• Serviços não orientados a conexão: Não há o estabelecimento


desse circuito. Não há garantia de entrega dos dados ao destino. A
transmissão é desordenada e de baixa qualidade.
Ex: Envio de carta pelo correio postal
CONCEITOS SOBRE REDES DE COMPUTADORES
• Pilha de Protocolos: Um conjunto de protocolos que compõe uma
arquitetura de rede é denominado Família de Protocolos ou Pilha de
Protocolos.
Ex: O próprio TCP-IP

A padronização

• 1978 – A ISO (International Standards Organization) propôs o modelo para


pilhas de protocolos denominado ISO/OSI (Open systems Interconnection)

• Objetivo: Interoperabilidade entre diversos computadores e equipamentos.

• Insucesso: Muitas arquiteturas anteriores ao OSI, como o TCP – IP, foram


melhor aceitas.
CONCEITOS SOBRE REDES DE COMPUTADORES
Funções de cada camada

• Camada Física: Define como é feita a transmissão


dos bits no meio físico pelo qual o computador se
interliga a outros computadores.
• Camada de Enlace: Gerencia a camada física de
forma que o processamento se apresente como livre
de erros para a camada de rede.
• Camada de Rede: Determinação das rotas que os
dados devem seguir até o seu destino.
• Camada de Transporte: Efetua o controle de fluxo
origem-destino entre os programas das aplicações.
CONCEITOS SOBRE REDES DE COMPUTADORES

• Camada de Sessão: Também gerencia o controle de


fluxo entre equipamentos, mas com serviços
adicionais, como tipo de comunicação (half ou full
duplex) e autenticação para estabelecimento de
sessão.
• Camada de Apresentação: Cuida do formato (sintaxe
e semântica) das informações transmitidas,
fornecendo, se necessário, conversões de formato.
• Camada de Aplicação: Nela residem todos os
protocolos próprios das aplicações (cópia de
arquivos, correio, etc...)
CONCEITOS SOBRE REDES DE COMPUTADORES

Vistos os conceitos de protocolos de comunicação e sua


organização, podemos definir uma REDE DE COMPUTADORES como o

Conjunto formado por computadores, equipamentos e meios


físicos, interligados entre si, que trocam informações por meio de
protocolos de comunicação
VISÃO GERAL DA
ARQUITETURA TCP - IP
VISÃO GERAL DA ARQUITETURA TCP -IP
Por que implementar o TCP – IP?
Independente das redes a que os computadores pertençam e de como
eles se conectam entre si, o conjunto resultante das conexões entre as
redes de computadores deve se comportar como se fosse uma rede
única.

Dificuldades para implementação:


• Cada rede endereça os dados transmitidos de uma maneira distinta
• Plataformas de software e de hardware diferentes. Ex: Sistemas
operacionais Unix e Microsoft
VISÃO GERAL DA ARQUITETURA TCP -IP
O que o TCP – IP faz então?

O TCP – IP trata-se de uma arquitetura de protocolos que realiza a


conexão entre redes distintas, mas com o diferencial de contornar os
problemas mencionados (tecnologias, topologias e plataformas
distintas), escondendo as operações dos usuários e das aplicações.
VISÃO GERAL DA ARQUITETURA TCP -IP
Estruturação das camadas do TCP-IP
VISÃO GERAL DA ARQUITETURA TCP -IP
Características principais da arquitetura TCP-IP

• Conectividade no nível de rede: A tarefa de conectar as redes entre si foi


delegada às camadas inferiores da arquitetura, e não às aplicações. Para
isso, basta que o TCP-IP rode apenas nos aparelhos emissor e receptor.
• Controle de fluxo fim a fim: A responsabilidade do controle de fluxo de
dados entre os computadores que trocam informações é delegada apenas
a eles.
• Endereçamento lógico universal: Feita através da associação de um
identificador de formato universal (independente da tecnologia) para cada
interface de rede dos equipamentos componentes de uma internet.
VISÃO GERAL DA ARQUITETURA TCP -IP
Componentes de uma internet

• Subnet ou Rede Física: Todo hardware e software externos aos


computadores, componentes de uma tecnologia de rede
• Hosts: Computadores conectados a uma única rede física, dedicados à
execução de programas de aplicações.
• Gateways: Computadores conectados a mais de uma rede física,
responsáveis, pela transmissão de dados entre tais redes.
VISÃO GERAL DA ARQUITETURA TCP -IP
3 razões para o uso de roteadores como gateways ao invés de
computadores comuns:

• Simplicidade: Apenas as camadas 1 e 2 são implementadas nos


aparelhos.
• Eficiência: Um PC completo dedicado apenas ao roteamento constitui um
perigo, pois provavelmente será utilizado para outras finalidades.
• Segurança: É mais difícil alterar os parâmetros de configuração de um
roteador por usuários inadvertidos ou mal intencionados.
VISÃO GERAL DA ARQUITETURA TCP -IP
Endereçamento IP

• O endereço IP trata-se de um endereçamento lógico de um equipamento


em uma rede, que substitui seu endereço físico.
• O IP é constituído de 32 bits, o que permite o endereçamento de até 232
equipamentos (cerca de 4 bilhões). O endereço divide-se em 4 números
menores, cada um associado a 8 bits (1 byte) do endereço, separados
entre si por pontos.
VISÃO GERAL DA ARQUITETURA TCP -IP
Formas do Endereçamento IP

• Endereçamento IP Normal: O endereço IP é dividido em 2 campos,


usados para endereçar a rede física e outro para endereçar um
equipamento dentro dela.
• Endereçamento IP em multicasting: O endereço tem como função a
criação de grupos de computadores em redes distintas, que compartilham
um mesmo endereço IP.
VISÃO GERAL DA ARQUITETURA TCP -IP
Classes de Endereçamento IP

• Classes A,B e C para o endereçamento normal


– Redes pequenas devem usar o endereçamento classe C
– Redes grandes devem usar o endereçamento classe A
• Classe D para endereçamento multicasting
• Classe E reservada para uso futuro
CAMADA INTERNET DA
ARQUITETURA TCP-IP
CAMADA INTERNET DA ARQUITETURA TCP-IP

Unidade de informação dos dados na camada INTERNET

• Em cada camada, há o encapsulamento dos dados (agregação de


informações aos dados recebidos da camada superior. Do encapsulamento
dos dados feito pela camada internet cria-se o Datagrama IP.
CAMADA INTERNET DA ARQUITETURA TCP-IP
CAMADA INTERNET DA ARQUITETURA TCP-IP

Função principal da camada

• Proporcionar a conectividade entre redes distintas. Essa função pode ser


dividida em tarefas secundárias:

– Definir para qual computador as informações da camada de transporte deverão ser


encaminhadas.
– Definir o destino das informações recebidas (pode ser um reenvio para outro equipamento,
o envio para a camada de transporte ou o descarte dos dados).
– Agrupar (ou reagrupar) essas informações em unidades de transmissão conhecidas como
datagramas, de tamanho compatível com a tecnologia da rede usada na transmissão.
– Providenciar a sinalização para a camada de transporte de condições de erro detectadas
no processo de transmissão do datagrama.

As 3 primeiras tarefas são realizadas pelo protocolo IP e a última


em conjunto com o protocolo ICMP.
O PROTOCOLO IP
CAMADA INTERNET DA ARQUITETURA TCP-IP

Formato do Datagrama IP

• O datagrama IP pode ser dividido em dois campos: IP HEADER e IP DATA.


CAMADA INTERNET DA ARQUITETURA TCP-IP

Significado dos campos do datagrama IP

• VERS (4bits) Indica a versão do protocolo IP em uso.


• HLEN (4 bits) Informa o tamanho do header do datagrama. Em geral, o
datagrama IP possui 20bytes.
• TOS (8bits) Type of Service, sugere o tipo de tratamento que deve ser
dado pelos roteadores ao datagrama
• Especifica uma prioridade do datagrama na rede, solicita a transmissão
pela rota mais confiável ou de menor custo.

• TOTAL LENGTH (16 bits) – Informa o tamanho total do datagtrama em


bytes.
• IDENTIFICATION (16 bits) – Indica o n° da sequência do datagrama,
informado pelo equipamento que gerou esse datagrama.
• DF (1 bit) – Don’t Frag – Impede (ou não) que um datagrama seja
fragmentado durante sua transmissão.
CAMADA INTERNET DA ARQUITETURA TCP-IP

Significado dos campos do datagrama IP

• MF (1 bit) – More fragments – Indica que o datagrama é o primeiro ou


um intermediário de uma série de datagramas gerados pela
fragmentação de um datagrama inicial.
• RES (1 bit) – Bit reservado, sem utilização
• FRAG OFFSET (13 bits) – Informa, em um datagrama que é resultado
de fragmentação, o deslocamento da informação contida nesse
datagrama em relação à informação contida no datagrama original, em
unidades de oito bytes.
• TTL (8 bits) – Time to Live – Indica o tempo de vida que resta a um
datagrama. Expresso em segundos. A cada passagem por um roteador,
é descontada uma unidade até atingir o valor zero.
CAMADA INTERNET DA ARQUITETURA TCP-IP

Significado dos campos do datagrama IP

• PROTO (8 bits) – Indica qual o protocolo cujas informações estão


encapsuladas no campo DATA do datagrama. É usado no host destino
para entrega dos dados ao protocolo correspondente.
• CHECKSUN (16 bits) – usado para checagem da consistência do
campo HEADER do datagrama IP, mas não garante a integridade dos
dados encapsulados no campo DATA dele.
• SOURCE/DESTINATION IP ADDRESS (32 bits cada) – Endereços dos
hosts origem e destino de um datagrama.
• IP OPTIONS (tamanho variável) – Opções para operações especiais no
tratamento do datagrama.
• PAD (tamanho variável) – Possibilita arredondamento do tamanho do
HEADER IP para um valor múltiplo de 4 bytes
• DATA (variável) – Dados encapsulados
CAMADA INTERNET DA ARQUITETURA TCP-IP

Como funciona o roteamento?

O roteamento de um datagrama IP é feito por hosts e roteadores.,


que lêem o endereço de destino dos dados no campo DESTINATION
IP ADRESS.

A decisão para qual equipamento um datagrama deve ser entregue é


baseada em uma tabela interna de IPs contida na memória dos roteadores.

Essas tabelas de IPs são atualizadas constantemente pelos


roteadores, que registram seus endereços lógicos e históricos dos últimos
tempos durante o envio dos dados.
CAMADA INTERNET DA ARQUITETURA TCP-IP

Do ponto de vista do equipamento que executa o roteamento, este


pode acontecer de duas formas:

• Roteamento direto: Quando o equipamento de destino dos dados está


conectado a uma rede física à qual o equipamento que executa o
roteamento também está. O endereço IP de origem e destino são
iguais.

• Roteamento indireto: Quando o equipamento de destino dos dados não


está conectado a uma rede física à qual o equipamento que executa o
roteamento está. Isso implica na passagem dos dados por mais de um
roteador. O endereço IP de origem e destino não são iguais.
CAMADA INTERNET DA ARQUITETURA TCP-IP

Exemplo de Roteamentos
CAMADA INTERNET DA ARQUITETURA TCP-IP

Critérios para escolha do caminho de roteamento:

• Uma tabela de roteamento tem um campo chamado Métrica, que tem


relação com a distância ou custo entre o equipamento de origem e o de
destino. Assim, a rota mais curta (e econômica) é mantida como
prioridade na tabela, ficando as demais como alternativas.

• Em função do custo de cada rota, pode-se dividir o tráfego entre elas,


para evitar a sobrecarga de um recurso (como uma rede ou um
roteador).
O PROTOCOLO ICMP
CAMADA INTERNET DA ARQUITETURA TCP-IP
• É um protocolo auxiliar do IP.

• Sua função principal é a detecção de erros no processamento de um


datagrama por meio de uma internet.

• A sinalização de erro é feita através do envio de uma mensagem pelo


equipamento que detectou a situação de erro no processamento ao
equipamento que gerou esse datagrama.
CAMADA INTERFACE COM A
REDE DA ARQUITETURA
TCP-IP
CAMADA INTERFACE COM A REDE DA ARQUITETURA TCP-IP

Unidade de informação dos dados na camada INTERFACE COM A REDE

• Em cada camada, há o encapsulamento dos dados (agregação de


informações aos dados recebidos da camada superior. Do encapsulamento
dos dados feito pela camada interface com a rede cria-se o Quadro.
CAMADA INTERFACE COM A REDE DA ARQUITETURA TCP-IP
CAMADA INTERFACE COM A REDE DA ARQUITETURA TCP-
IP
Função principal da camada

• Proporcionar a interface entre o software IP e as interfaces físicas das


redes de computadores às quais o computador está conectado. O que
envolve as seguintes atividades:

– Propiciar a translação dos endereços usados na camada internet para os da tecnologia de


rede associada.
– Encapsular os pacotes recebidos da camada internet no formato característico da
tecnologia da rede associada.
– Extrair os pacotes dos quadros recebidos da rede e encaminhá-los à camada internet.
– Gerenciar a interface física com a rede.
CAMADA INTERFACE COM A REDE DA ARQUITETURA TCP-
IP
Exemplo de quadro em redes Ethernet

Formato do endereço: 48 bits


Representação Hexadecimal: 00:16:4C:2A:00:02

A tecnologia Ethernet utiliza um endereço de 48 bits para identificar


uma placa de interface com a rede, representado em notação
hexadecimal pontuada, conforme o exemplo da figura.
CAMADA INTERFACE COM A REDE DA ARQUITETURA TCP-
IP
Significado dos campos do quadro da tecnologia Ethernet

Preamble: usado para sincronizar os osciladores dos circuitos das


placas de interface, e indicar o início do quadro.
Dst Addr: Endereço físico do equipamento ao qual se destina o
quadro.
Src Addr: Endereço físico do equipamento gerador do quadro.
Type: usado para identificação do tipo de informação desse quadro,
para seleção do protocolo associado ao conteúdo do campo DATA.
DATA: Dados transportados pelo quadro
CKS: Checksum, usado para validação do quadro.
CAMADA TRANSPORTE DA
ARQUITETURA TCP-IP
CAMADA TRANSPORTE DA ARQUITETURA TCP-IP

Unidade de informação dos dados na camada TRANSPORTE

• Em cada camada, há o encapsulamento dos dados (agregação de


informações aos dados recebidos da camada superior. Do encapsulamento
dos dados feito pela camada transporte cria-se o pacote ou segmento TCP.
CAMADA TRANSPORTE DA ARQUITETURA TCP-IP
CAMADA TRANSPORTE DA ARQUITETURA TCP-IP

Funções principais da camada

• Proporcionar o controle de fluxo end-to-end característico da arquitetura.

• Endereçar os programas da camada de aplicação.

Protocolos da camada

• TCP
• UDP
O PROTOCOLO TCP
CAMADA TRANSPORTE DA ARQUITETURA TCP-IP

TCP – Transmission Control Protocol ou Protocolo de Controle da


Transmissão.

• Mais utilizado na camada de transporte


• Considerado um protocolo confiável
• Mais lento por fazer verificação de erros

• O que ele faz durante a recepção dos dados:


• Coloca os dados recebidos da camada Internet em ordem
• Confere a integridade dos pacotes e envia um sinal de confirmação ao
transmissor chamado “acknowledge”. Se nenhum sinal for recebido
pelo transmissor ele reenvia os pacotes de dados.
O PROTOCOLO UDP
CAMADA TRANSPORTE DA ARQUITETURA TCP-IP

UDP – User Datagram Protocol ou Protocolo de Datagrama do Usuário.

• Considerado um protocolo não confiável


• Mais rápido por não fazer verificação de erros

O UDP não reordena os pacotes recebidos da camada internet. Por isso,


ele é mais utilizado para aplicações que não requerem qualidade de
serviço, e sim mais velocidade na transmissão de dados.

Com o uso do UDP, a tarefa de verificação da integridade dos dados passa


a ser da aplicação (programa).
O ENDEREÇAMENTO DOS
PROGRAMAS ATRAVÉS DE
PORTAS
CAMADA TRANSPORTE DA ARQUITETURA TCP-IP

No cabeçalho inserido pela camada de Transporte, existe em


cada pacote um número da porta a que se destinam aqueles dados.
Na prática, isso permite que diversas aplicações rodem
simultaneamente no mesmo terminal.

• Existem 65.536 portas TCP


• As portas mais usadas são as de 0 a 1.023

 Analogia: Se o endereço IP contém o CEP da rua e o número do prédio, a


porta TCP determina a que sala dentro do prédio a carta se destina.

• Antes do início de uma transmissão de dados, o transmissor envia uma


solicitação ao receptor para saber se a porta referente a aplicação que ele
deseja comunicar-se está aberta.
CAMADA TRANSPORTE DA ARQUITETURA TCP-IP
CAMADA TRANSPORTE DA ARQUITETURA TCP-IP

Portas mais usadas:

• 21: FTP – O FTP é um dos protocolos de transferência de arquivos mais


antigos e ainda assim um dos mais usados. O ponto fraco do FTP é a
questão da segurança: todas as informações, incluindo as senhas trafegam
em texto puro e podem ser capturadas por qualquer um que tenha acesso à
transmissão.

• 23: Telnet – É provavelmente o protocolo de acesso remoto mais antigo.


Além de não possuir nenhum dos recursos mais sofisticados suportados
pelo SSH, o Telnet é um protocolo completamente aberto (no sentido
pejorativo), que transmite login, senha e todos os comandos em texto puro.
Isso torna ridiculamente simplesmente capturar a transmissão e assim
"invadir" o servidor, usando a senha roubada.
CAMADA TRANSPORTE DA ARQUITETURA TCP-IP

• 25: SMTP – O SMTP é o protocolo padrão para o envio de e-mails. Ele é


usado tanto para o envio da mensagem original, do seu micro até o servidor
SMTP do provedor, quanto para transferir a mensagem para outros
servidores, até que ela chegue ao servidor destino.

• 53: DNS – Os servidores DNS são contatados pelos clientes através da


porta 53. Eles são responsáveis por converter nomes de domínios como
“google.com" nos endereços IP reais dos servidores.

• 80: HTTP – O HTTP é o principal protocolo da internet, por onde


acessamos as páginas. Embora a porta 80 seja a porta padrão dos
servidores web, é possível configurar um servidor web para usar qualquer
outra porta TCP.
CAMADA TRANSPORTE DA ARQUITETURA TCP-IP

• 110: POP3 – Servidores de e-mail, armazenam os e-mails recebidos numa


pasta local.

• 443: HTTPS – O HTTPS permite transmitir dados de forma segura,


encriptados. Ele é usado por bancos e todo tipo de site de comércio
eletrônico ou que armazene informações confidenciais.
CAMADA APLICAÇÃO DA
ARQUITETURA TCP-IP
CAMADA APLICAÇÃO DA ARQUITETURA TCP-IP

Nessa camada residem as aplicações que fazem uso dos


protocolos da camada de Transporte para a comunicação por meio de
uma internet.
Existem dois grupos de protocolos de aplicação:

Protocolos de aplicação de caráter administrativo/operacional:

• Protocolos de roteamento
• Doman Name System (DNS)

Protocolos de aplicação destinados ao usuário final:

• Telnet – Execução remota de programas e aplicações


• File Transfer Protocol (FTP)
• Simple Mail Transfer Protocol (SMTP)
CAMADA APLICAÇÃO DA ARQUITETURA TCP-IP
BIBLIOGRAFIA

• Redes De Computadores – Editora Pearson - 3ª Edição –


Autor Andrew Tanenbaum

• TCP-IP Tecnologia e Implementação – 2ª Edição –


Autores Mauro Chiozzotto e Luís Antonio Pinto da Silva

• http://www.guiadohardware.net/
Tutoriais acessados em julho/2007

• http://pt.wikipedia.org
Artigos sobre TCP e IP acessados em julho/2007

• http://www.aisa.com.br/historia.html
Página acessada em julho/2007

• http://www.rnp.br/backbone/index.php
Página acessada em julho/2007
“A Internet é o antro do débil mental, só
tem idiota na internet. O usuário de
Internet é um babaca.”
Ziraldo, cartunista

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