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Sharon K. Inouye, M.D., M.P.H.

; N Engl J Med 2006; 354:1157-


65
Introdução
 O delirium é uma síndrome clínica
caracterizada por um declínio
agudo de atenção e cognição
 É potencialmente prevenível e é
comum entre pessoas com 65a
ou +
 Promove perda de independência,
um risco aumentado de
morbi/mortalidade e gera um alto
custo para os serviços de saúde
Epidemiologia
 Prevalência: 14-24%
 Incidência: 6-56%

 15-53% em pós-operatório

 70-87% em cuidados
intensivos
 +de 60% após alta de eventos
agudos ou em casas de
repouso
 Prevalência
 p/ aterminais
+de 87% ptes população geral - 1 a 2% e p/
maiores de 85a – 14%
Epidemiologia

 Mortalidade dos ptes


hospitalizados: 22-76%
 Tal mortalidade é equivalente à
dos pacientes com IAM ou Sepse
Diagnóstico
 O diagnóstico é clínico e baseado em
critérios
 Em contraste com a demência, o
delirium é um estado confusional
agudo
 É subdiagnosticado pq tem um padrão
flutuante, às vezes se sobrepõe à
demência, por falta de avaliação
formal da cognição e por se
subestimar a importância do
diagnóstico
Critérios diagnósticos – DSM
IV
 Perturbação da consciência (isto é, redução da clareza
da consciência em relação ao ambiente) com redução
da capacidade de focalizar, manter ou deslocar a
atenção
 Alteração na cognição (como déficit de memória,
desorientação ou perturbação da linguagem) ou o
desenvolvimento de uma perturbação da percepção,
não melhor explicada por uma demência preexistente,
estabelecida ou em evolução
 A perturbação desenvolve-se ao longo de um curto
período de tempo (geralmente de horas a dias), com
tendência a flutuações no decorrer do dia
 Existem evidências, a partir da história, exame físico
ou achados laboratoriais, de que o delirium possui
mais de uma etiologia (por ex., mais de uma condição
médica geral etiológica, uma condição médica geral
mais Intoxicação com Substância ou efeito colateral
de medicamento)
Critérios diagnósticos – CID
10

 Comprometimento da consciência e atenção (em


continuum de obnubilação ao coma; capacidade
reduzida para dirigir, focar, sustentar e mudar a
atenção)
 Perturbação global da cognição (distorções
perceptivas, ilusões e alucinações – mais
freqüentemente visuais; comprometimento do
pensamento abstrato e compreensão, com ou sem
delírios transitórios, mas tipicamente com algum grau
de incoerência, comprometimento das memórias
imediata e recente, mas com a memória remota
relativamente intacta; desorientação temporal, assim
como, em casos mais graves, espacial e pessoal)
 Perturbações psicomotoras (hipo ou hiperatividade e
mudanças imprevisíveis de uma para outra; tempo de
reação aumentado; aumento ou diminuição do fluxo
da fala; intensificação da reação de susto)
Continuação – CID 10

 Perturbação do ciclo sono-vigília (insônia ou em


casos graves, perda total do sono ou reversão do ciclo
sono-vigília; sonolência diurna; piora noturna dos
sintomas; sonhos perturbadores ou pesadelos, os
quais podem continuar como alucinação após o
despertar)
 Perturbações emocionais, por exemplo depressão,
ansiedade ou medo, irritabilidade, euforia, apatia ou
perplexidade abismada. O início é usualmente rápido,
o curso flutuante ao decorrer do dia e a duração total
da condição menor que seis meses. O quadro clínico é
tão característico que o diagnóstico pode ser feito
mesmo que a causa subjacente não esteja
completamente esclarecida.
Etiologia e fatores de
risco

paciente vulnerável
+
exposição aos fatores ppts
Fisiopatologia
 Devido à etiologia multifatorial, a
fisiopatologia possivelmente tb
engloba múltiplos mecanismos
 O EEG mostra uma lentificação difusa
da atividade cortical e estudos
neuropsicológicos e de imagem
mostram alterações cerebrais em
várias localizações, englobando a área
cortical, predominando alterações na
área cerebral ñ dominante
Fisiopatologia
 As ppais hipóteses para a fisiopatologia do
delirium baseiam-se no papel dos NTs, da
inflamação e do estresse crônico
 No que se refere aos NTs acredita-se que a
deficiência colinérgica e o excesso
dopaminérgico estariam relacionados ao
delirium
 Qto à inflamação, parece que IL-1, IL-2, IL-6,
TNFα e IFN contribuem para o delirium
aumentando a permeabilidade da barreira
hematoencefálica e alterando a
neurotransmissão
 E, finalmente, o estresse ativaria o Sistema
Simpático e o eixo hipotálamo-hipófise-
adrenal, levando à elevação das citocinas e
Avaliação
 Na admissão de um pte com confusão, fazer
a avaliação do “status mental”, isso pode ser
feito formalmente com o Mini-Mental, p. ex.
 A avaliação deve ser diária e contínua
 Na procura da etiologia, deve-se atentar para
IAM, infecção, IRp, uso de medicamentos,
alcoolismo
 EEG pode ser pedido apenas p/ fazer
diferencial com dças psiquiátricas e exames
de imagem podem ser pedidos qdo houver
algum sinal localizatório novo, história de
trauma, hipótese de encefalite ou qdo a
causa do delirium ñ foi estabelecida
claramente e existe dificuldade no

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