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QUÍMICA ORGÂNICA I

As forças intermoleculares são forças de


atracção ou repulsão que ocorrem entre as
moléculas (intermoleculares), mantendo-
as unidas ou afastando-as e são bem mais
fracas, quando comparadas às forças
intramoleculares (iónica e covalente).
• Actualmente dividem-se segundo o
esquema abaixo indicado:
QUÍMICA ORGÂNICA I

Ligações por pontes de Hidroénio

dipolo-dipolo permanente
Forças de Keesom
Ião-dipolo permanente
Forças de
Van der Waals
dipolo-dipolo induzido
Forças Forças de Debye
intermoleculares (Polarizabilildade) Ião-dipolo induzido

Forças de London (Dispersibilidade) Forças instantâneas


QUÍMICA ORGÂNICA I
• Pontes de Hidrogénio

• (intermoleculares e intramoleculares)

• São forças de atracção de natureza eléctrica (puramente


electrostáticas). A “ponte” é formada pela atracção entre o
Hidrogénio de uma molécula e o átomo mais
electronegativo de outra molécula. Por ser esta uma força
de atracção bastante forte, as moléculas que fazem pontes
de hidrogénio possuem pontos de fusão e de ebulição
muito elevados. De um modo geral, um átomo de
hidrogénio ligado de forma covalente, adquire a
capacidade de atrair outro átomo e com eles estabelecer
uma ligação (ou ponte) de hidrogénio.
QUÍMICA ORGÂNICA I
• A ligação de hidrogénio é um tipo de interacção
dipolo-dipolo particularmente forte.
• Exemplo: a Água, H2O
QUÍMICA ORGÂNICA I
Pontes de Hidrogénio
Exemplos:
1-Alcool metílico-água
( CH3OH-H2O)

2-Ácido fluorídrico ( HF )

3-Amoníaco (NH3 )
QUÍMICA ORGÂNICA I
Forças Dipolo-Dipolo
• São forças que actuam entre
moléculas polares. A sua origem
é electrostática e podem ser
compreendidas com base na Lei
de Coulomb (a energia potencial
de interacção entre dois iões é
directamente proporcional ao
produto das suas cargas e
inversamente proporcional ao
quadrado distância que os
separa).
• Quanto maiores forem os
momentos dipolares e mais
pequenas forem as moléculas,
maior é a força.
QUÍMICA ORGÂNICA I
Ocorrem entre um ião e uma
molécula polar. A intensidade
desta interacção depende da
carga e do tamanho do ião, por
um lado e do momento dipolar
e do tamanho da molécula, por
outro. As cargas dos catiões
estão mais concentradas porque
os catiões são, geralmente mais
pequenos do que os aniões. Em
consequência, no caso das
cargas serem iguais em valor
absoluto, a interacção de um
catião com um dipolo é mais
forte do que a de um anião.
QUÍMICA ORGÂNICA I
• Forças de Debye, de polarização ou indução
• Se se colocar um ião ou uma molécula perto de
um átomo neutro (ou de uma molécula apolar), a
distribuição electrónica do átomo (ou molécula)
fica distorcida pela força exercida pelo ião ou pela
molécula polar. O dipolo resultante designa-se
por dipolo induzido, porque a separação das
cargas positiva e negativa no átomo neutro (ou
molécula apolar) resulta da proximidade de um
ião ou de uma molécula polar
QUÍMICA ORGÂNICA I
• Interacção Ião-Dipolo Induzido –
interacção atractiva entre um ião e o
dipolo induzido.
• Interacção Dipolo-Dipolo Induzido –
interacção atractiva entre uma molécula
polar e o dipolo induzido.
• A probabilidade de um momento dipolar
ser induzido, depende não só da carga do
ião e da intensidade do dipolo, mas
também da polarizabilidade do átomo
neutro ou da molécula.
QUÍMICA ORGÂNICA I
Polarizabilidade - é a facilidade com que a
distribuição electrónica de um átomo
neutro ou molécula pode ser distorcida.
Em geral, quanto maior for o número de
electrões e mais difusa for a nuvem
electrónica do átomo ou da molécula,
maior é a sua polarizabilidade.
O termo nuvem difusa significa que a
nuvem electrónica está espalhada num
volume apreciável de modo que os
electrões estão menos ligados ao núcleo.
QUÍMICA ORGÂNICA I
• Forças de London ou de dispersibilidade
• A intensidade da interacção atractiva entre
dipolos temporários é proporcional à
polarizabilidade do átomo ou da molécula. A
formação destes dipolos temporários promove
interacções e repulsões, nas moléculas vizinhas
com a consequente quebra da simetria de cargas.
Assim, o dipolo de uma molécula induz a
formação de um dipolo na molécula vizinha
(dipolo induzido temporário). Estas forças são
muito mais fracas que as forças entre dipolos
permanentes, uma vez que ocorrem entre dipolo
temporário-dipolo induzido.
QUÍMICA ORGÂNICA I
• EFEITO DOS SUBSTITUINTES NAS MOLÉCULAS ORGÂNICAS
• EFEITO INDUTIVO NEGATIVO
Na ligação C-C numa sucessão só de átomos de
carbono, os electrões da ligação estão
equidistantes de cada átomo. Numa sucessão de
átomos de carbono terminada por um elemento
muito electronegativo, como o Cloro, ocorre uma
deslocalização dos electrões das ligações C-C por
causa do efeito da ligação C-Cl. Este efeito é
designado por Efeito Indutivo. O Cloro funciona
como um ponto de atracção electrónica,
“puxando” para si os electrões da ligação com o
carbono a ele ligado.
QUÍMICA ORGÂNICA I
• O Cloro atrai para si os
electrões da ligação com
o carbono a ele ligado;
este, por sua vez, fica
com uma certa
“deficiência electrónica”
e, por isso, atrai para si
os electrões da ligação
com o carbono seguinte,
tentando compensar essa
deficiência, e assim
sucessivamente,
acabando por gerar uma
polarização na cadeia
carbonada.
QUÍMICA ORGÂNICA I
• Os elementos com efeito indutivo negativo são
aqueles que atraem os electrões das ligações na
sua direcção. Os mais importantes são aqueles
que possuem uma electronegatividade muito
elevada, comparativamente ao carbono (F, O, N,
Cl, Br, I) ou radicais insaturados. Estes possuem
ligações π, que por efeito de ressonância, irão
atrair os electrões das ligações na sua direcção.

Cl Cl H H

Cl C > H C > H C > H C

Cl Cl Cl H
QUÍMICA ORGÂNICA I
• EFEITO INDUTIVO POSITIVO
• Este efeito é produzido por estruturas químicas
que “empurram” os electrões das ligações na
direcção oposta a eles mesmos. Os grupos mais
importantes que aqui se enquadram são os
radicais saturados (alquilo) e os que possuem
carga eléctrica negativa (aniões). Nos radicais
alquilo, quantos mais átomos de C e H (com
ligações simples) tiver o radical, mais electrões
tenderá a repelir.
CH3 CH3 H H

H3C C > H C > H C > H C

CH3 CH3 CH3 H


QUÍMICA ORGÂNICA I
• EFEITO MESOMÉRICO OU DE RESSONÂNCIA
• Está directamente relacionado com o
fenómeno de ressonância, resultante
da redistribuição dos electrões em
sistemas conjugados, via as suas
orbitais π. Um exemplo muito clássico
é o benzeno.

= Híbrido de
ressonânci
a
QUÍMICA ORGÂNICA I
• DIFERENÇAS ENTRE EFEITO INDUTIVO E EFEITO
MESOMÉRICO
• EFEITO INDUTIVO
• 1-Ocorre essencialmente em grupos ou compostos
saturados;
• 2-Envolvem os electrões das ligações σ (sigma);
• 3-São transmitidos apenas a curtas distâncias nas cadeias
saturadas antes de se desvanecerem.
• EFEITO MESOMÉRICO
• 1-Ocorrem em compostos insaturados e, especialmente,
em compostos com ligações duplas e triplas conjugadas;
• 2-Envolvem os electrões das ligações e orbitais π (pi);
• 3-Podem ser transmitidos de uma extremidade à outra de
moléculas bastante grandes, desde que as ligações forem
conjugadas (orbitais π (pi) deslocalizadas).

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