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O Caminho...

além
Do calor do
Centro
Queridos amigos, O Grupo 45 Graus,
...como é bom e/ou Casa da Videira
parar um em Mato Grosso,
pequeno tempo e e/ou Igreja do
poder abrir meu Caminho MT, que
coração à vocês. está a todo vapor,
Na verdade com apesar de todas as
a dinâmica e o dificuldades, como -
"corre-corre" creio eu - vocês
diário, acabo me também passaram e
esquecendo de ainda passam.
coisas boas e Antecedendo as
simples, como notícias e o que
por exemplo, estamos fazendo,
contar o meu gostaríamos de
coração para agradecê-los pelo
amigos como que tem feito por
vocês. nós.
O Grupo 45 Graus,
e/ou Casa da Videira
em Mato Grosso,
e/ou Igreja do
Caminho MT, está a
todo vapor, apesar
de todas as
dificuldades, como -
creio eu - vocês
também passaram e
ainda passam.
Antecedendo as
notícias e o que
estamos fazendo,
gostaríamos de
agradecê-los pelo
que tem feito por
nós.
Não apenas pelo fato da ajuda financeira feita através de
ofertas e do direcionamento do projeto de um real, não
apenas pelas doações do bazar e dos equipamentos e
móveis que consequentemente nos darão um impulso, não
apenas pelas horas e horas de estudos em MP3
disponibilizadas e compartilhadas que estão transformando
nossas vidas,
mas também
pelo fato de
que vocês, pela
sua atitude,
pelo seu amor,
e pelo seu
caráter,
normalmente,
mas não
somente,
demonstrado e
relatado pelo
Cláudio, nos
faz ajoelhar
todas as noites
e agradecer a
Deus por sua
existência
e por Ele ter nos dado a honra e
satisfação de não só conhece-los, mas
de poder chamá-los de amigos. Muito
obrigado!!! E tenham a certeza de que
vocês fazem muita diferença em
Cuiabá, quase dois mil quilômetros de
distância.
Bem, como já disse estamos
trabalhando um bocado, e agora, após
um ano do início dos trabalhos da Casa
da Videira em MT, temos
obrigatoriamente que realizar uma
pequena reforma na casa onde estamos
localizados. Pintura, troca de telhas,
sistema elétrico, enfim, manutenções
normais de uma residência.
pelo fato de que só podemos nos movimentar nos fins de
semana, a programação com as crianças (que já são 12)
ficaria comprometida, porém, a Carla com ajuda do Piu e
da Gisele estão fazendo uma série
de passeios que, ao mesmo tempo
em que liberam a casa para as
"reformas", também criam um
espaço de lazer e relacionamento
com as crianças intencionalmente
voltadas para o contexto plural.
Além da programação com as crianças estamos nos
reunindo todos os domingos as 10 da manhã e ouvindo
o que Deus preparou, tanto para vocês, quanto para
nós. Aos sábados a noite iniciaremos algo parecido com
o palavra aberta, para comer e "bater-papo", talvez seja
até este o nome do projeto: "Para comer e bater-papo",
hehehe.
Estamos também nos organizando para começar uma horta
orgânica. Para isto precisaremos de apoio de vocês quanto
ao conhecimento necessário para concretização desta
pequena horta que intencionalmente e consequentemente
será um canteiro de investimento de tempo para
aprendizagem e reflexão.
Ainda temos a intenção, neste próximo semestre, de
trabalhar com as famílias das crianças ligadas a
CDV, com palestras ministradas por profissionais
voluntários.
O Bazar, juntamente com a casa, está
em fase de re-estruturação, mas está
mais bonito e organizado que
nunca...
Acho que é só...
mesmo com as
dificuldades nos
"atropelando"
diariamente, assim
como vocês,
cremos
definitivamente que
um outro mundo é
possível...
Beijocas de todos à
todos...
de seu amigo e fã...
Beda (LEANDRO)
Enquanto
isso..
Nas terras
da
Rainha...
Caros amigos e irmãos de caminhada,
Ontem demos início à comunidade do caminho aqui
em Birmingham. Convidamos cerca de 17 pessoas
entre elas amigos, vizinhos, alguns um pouco mais
conhecidos outros nem tanto....todas pessoas que
estão ao nosso redor.
Considerando a medida da proposta e do convite que
fizemos, minha expectativa e da Vanessa era de que, muito
provavelmente, ninguém viria.

Por outro lado, estávamos decididos que começaríamos


ainda que fossemos apenas nós dois.
Pois bem, como vocês podem ver na foto dois casais vieram
e mais tarde mais uma moça: Rima. Deixe-me apresenta-los.
No lado esquerdo da Vanessa estão Esra e Alper. Eles são da
Turquia. A Esra faz mestrado e o Alper pós-doutorado em
ciência política. Alper é cego. Ambos são muçulmanos! Isso
mesmo: muçulmanos!
Do lado deles estão Nicole e Jeff. Eles vieram dos Estados Unidos. A
Nicole é cantora lírica profissional e o Jeff professor de matemática. A
Nicole vem de um contexto cristão católico, segundo ela pouco
praticante. O Jeff nasceu em família luterana, na adolescência se tornou
ateu e hoje se considera agnóstico. A Rima, chegou no final do nosso
encontro e não aparece na foto. Ela vem da Síria. Não sei muito mais
sobre o contexto dela. Tenho a impressão que ela é cristã.
Nesse meio, dois brasileiros que
nem inglês falam direito com uma
proposta de juntar todo esse povo,
olhar pra Jesus, viver amor, fazer
diferença, porque acreditam que
um outro mundo é possível! Pra
ser sincero, eu mesmo ainda não
acredito no tamanho dessa
loucura.
Começamos a reunião falando
sobre o porquê do encontro. Não
vou explicar isso aqui uma vez que
vocês têm acompanhado esse
processo. Enfim falamos do
contexto que viemos, mostramos o
vídeo da Casa da Videira, nossa
necessidade de amar, nossa crença
num mundo diferente, nosso desejo
de seguir Jesus. Procuramos ser
sinceros. Depois disso falei um
pouco sobre qual é a proposta para
os encontros.
Aí foi a hora de começar a ouvir. O primeiro a
falar foi o Alper. Disse que compartilhava
sentimentos similares aos nossos, que ele e
a esposa estavam felizes por terem sido
convidados, mas tinha um problema. Ele
disse “nós somos muçulmanos”. Até então
eu não sabia nada do contexto e experiências
passadas dos nossos convidados. Minha
reação foi: Putz! E agora? O que eu faço?
Quase que eu perguntei: “Cara o que vocês
tão fazendo aqui?”. Pra resumir o Alper
disse: “Eu não conheço muito da Bíblia, acho
que as pessoas falam muito de religião, você
falou que quer olhar pra Bíblia, Jesus,... o
que você quer com isso? Acho que a gente
não precisa de nenhum referencial religioso!”
Tudo isso de uma forma muito honesta e
sincera.
Minha única saída era também ser sincero. Disse que
de fato não gostaria de discutir religião, e nem
empurrar o cristianismo goela abaixo (até porque
tenho cada vez mais me considerado menos cristão e
mais seguidor de Jesus). Mas que sim, meu desejo é
olhar pra Bíblia pra Jesus, buscar referencias pra
vida pratica e colocar isso em ação. Mas que também
poderíamos e olhar e ler o Alcorão (e acho que isso
seria super-interessante), comparar visões, discutir
fontes, e partir pra ação, fazer diferença, então
avaliar e reavaliar todo o processo. Li pra eles Atos
2:42-47 pra exemplificar o mundo que temos em
mente
Pra ser sincero, não sei se isto está certo ou onde tudo
isso vai dar! Só achei que uma abordagem
fundamentalista tipo “a Biblia é a palavra de Deus e
todo resto é apócrifo” não teria nada ver. Tenho a
impressão que se Paulo pregou aos gentios usando o
contexto e os referencias deles, acho que é bem
possível evangelizar a partir do Alcorão e outros
livros. Ou até sem livro nenhum. Também tenho a
impressão que não vai valer a pena ficar só discutindo
idéias e pontos de vista, o negócio é ir pra prática.
Então apresentei pra eles a idéia do “sabão crá crá”
com óleo de soja! O quê? Fazer sabão na
Inglaterra!? Aí! Os caras piraram! Mas é isso aí!
Ainda estamos
meio assustados.
Nem no meu mais
desvairado sonho
tinha pensado que
eu me envolveria
numa situação
dessas. Fico
pensando como
seria muito mais
fácil ficar só indo
pra igreja todo
domingo como
qualquer cristão
normal faz. E
agora? Agora
tenho que me
preparar, ler, orar,
Contamos com vocês na caminhada. Orem pela gente
e pelo grupo. Como disse, estamos muito assustados.
Precisamos muito de sabedoria, orientação e
manifestação do Espírito Santo. Grande abraço,
Rene e Vanessa
E aqui de Curitiba
Rene e Vanessa
Hoje despertei para
escrever uma carta para
vocês. O interessante é
que este já era o meu
desejo, pois, foi através
da carta que vocês
escreveram que também
nos fez despertar, só que
agora para vida. Bom,
deixe-me tornar as coisas
mais claras para vocês
entenderem.
Eu e a Mirele, moramos em
Curitiba há cerca de três anos.
Temos muito poucos amigos e
nenhum parente aqui. Por muito
tempo procuramos uma igreja
para nos sentirmos em casa,
esperávamos que através do ir ao
culto, as pessoas nos receberiam
com amor e abririam as portas de
suas casas e seriamos felizes
para sempre. Mas as coisas não
aconteceram desta forma e nós
nos sentimos a sós.
Exatamente no primeiro dia em que fomos a Igreja do
Caminho, após um longo período de ausência, o Cláudio leu
uma carta que vocês escreveram e imediatamente nos
identificamos com o que vocês estavam vivendo aí na
Inglaterra. Claro que em um contexto diferente, mas, com os
mesmos desejos e sentimentos para serem supridos. O
primeiro passo que vocês deram aí para saírem da
passividade, nós demos aqui em Curitiba, e é nisto que eu
vejo que consiste a Igreja Viva de Cristo, pois, apesar de
estarmos distante geograficamente, caminhamos juntos,
pois, a carta de vocês nos fez mover, pernas, braços,
corações.
Duas coisas estão acontecendo em nossas vidas:
1º A Busca da comunhão com a igreja, depende
exclusivamente de nós. Hoje temos nos envolvido o
máximo possível com a igreja em suas atividades, não
buscamos o estar junto puro e simplesmente, mas sim,
buscamos compreender o que o Nosso Senhor quer fazer
através desse unir, em nossas vidas e também nas
pessoas ao nosso redor.
2ª O culto ao Senhor. Nós
começaremos a partir do
próximo domingo, um culto
diferente. Estaremos
cozinhando para um almoço
que acontecerá todos os
domingos aqui na igreja. E
este será o nosso culto ao
Senhor, estaremos
entregando o nosso trabalho
como culto racional a Deus.
Na qual também estará
Só para deixar claro diretamente ligado ao
sou cozinheiro aspecto da comunhão que
profissional e quero tanto buscava-mos, pois,
entregar meus dons teremos companhia na
como culto de execução do almoço.
adoração.
Somos gratos a Deus pela vida de
vocês e queremos dizer o quanto
vocês tem sido importantes neste
momento de nossas vidas.
Desejamos que Deus abençoe a
“Comunidade do Caminho" em
Birminghan e estaremos orando por
vocês.
Em Cristo,
Herlon e Mirele
Curitiba, 21 de abril de 2007.
E lá do Sul vem a carta do Josué

Meu: isso é simplesmente fantástico.


Quando eu leio uma carta dessas fico maravilhado com o
jeitão de Deus fazer as coisas. É de arrepiar.
A narrativa do Herlon e da Mirele acerca da leitura da "Carta
de Birminghan" (tem até nome de suma teológica ou
daquelas coisas do tempo do Calvino...rrr) bem poderia ter
partido de mim ou da Gabi. Foi o que sentimos aqui em
Caxias.
Cada vez mais vejo a igreja como uma
teia intangível, uma rede, um
emaranhado de vetores de mão dupla
com as mais imprevisíveis conexões se
formando continuamente. Um negócio
que parece aleatório mas não é.
Não é, porque podemos ver Deus por
trás das coisas.
Se a construção e a dinâmica desse sistema é a coisa mais
louca, o sentido do todo é claro e admirável.
Não é um mais um mais outro etc. Nem é todos juntos. É
mais. É como um grande rabisco confuso e disforme que à
medida em que vamos ligando uma coisa a outtra a
perspectiva do todo começa a nos revelar feições. Uma face.
A face de Jesus, do próprio Deus vivo:
"Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a
criação, [...] Ele é a cabeça do corpo, que é a igreja;[...] foi do
agrado de Deus que nele habitasse toda a plenitude, e por
meio dele reconciliasse consigo todas as coisas" (Cl 1:15-20)
Herlon e Mirele: é isso aí. Mandem ver.
Não vemos a hora de almoçar junto com vcs.
Abraços,
Josué, Gabi e Clara.
P.S.: um outro mundo é possível,
necessário, e está acontecendo.

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