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Cancro Próstata
Tratamento expectante
A estimativa da esperança de vida é chave nesta decisão
É possível estimar a esperança de vida para grupo de homens
É difícil extrapolar esta estimativa para um doente individual
Não há tabelas de esperança de vida em Portugal mas é possível
extrapolar os dados a partir de tabelas americanas
Minnesota Life Insurance Tables ou Social Security Administration
Life Tables (http://www.ssa.gov/OACT/STATS/table4c6.html)
A esperança de vida pode ser ajustada para o doente individual
somando ou subtraindo 50% baseado se o doente está na quartil de
saúde mais alto ou mais baixo
Nomogramas e modelos preditivos
Clinical Stage T2b (palpable > ½ of one lobe, not on both lobes) (page 3 of 4)
PSA Range Pathologic Stage Gleason Score
(ng/mL) 2-4 5-6 3+4=7 4+3=7 8-10
Organ confined 88 (73-97) 75 (69-81) 54 (46-63) 43 (33-54) 37 (26-49)
0-2.5 Extraprostatic extension 12 (3-27) 22 (17-28) 35 (28-43) 45 (35-56) 46 (35-58)
Seminal vesicle (+) ----- 2 (0-3) 6 (2-12) 5 (1-11) 9 (2-20)
Lymph node (+) ----- 1 (0-2) 4 (0-10) 6 (0-14) 6 (0-16)
Tratamento expectante
Cirurgia
Radioterapia
Terapêutica de privação androgénica
Tratamento do cancro da próstata localizado
• Radioterapia
Radioterapia externa é uma das principais opções de tratamento do cancro
da próstata clinicamente limitado
A radioterapia moderna e a cirurgia mostram sobrevida livre de progressão
similar em doentes de baixo risco
A radioterapia tem uma curva dose resposta favorável no cancro da próstata
A radioterapia tridimensional reduz tanto a toxicidade aguda como tardia
aos tecidos normais
Permite altas doses acumulativas com poucos efeitos laterais
Dose standard de 70-75 Gys em 35 a 41 fracção
Apropriado para doentes com cancro de baixo risco
Doses de 75-80 Gys
Doentes de risco intermédio ou alto risco
Tratamento do cancro da próstata localizado
• Radioterapia
Quem beneficia da irradiação dos gânglios pélvicos e terapêutica de
privação androgénica (TPA)?
Doentes com cancro de alto risco com vários factores adversos
Irradiação dos gânglios pélvicos e privação androgénica
neoadjuvante com ou sem TPA subsequente por 2-3 anos
Doentes com cancro de alto risco com um único factores adverso
Irradiação dos gânglios pélvicos e privação androgénica
neoadjuvante com ou sem TPA subsequente por 4-6 meses
Doentes com cancro de risco intermédio
Irradiação dos gânglios pélvicos e privação androgénica
neoadjuvante por 4-6 mês com ou sem TPA adjuvante
Doentes com cancro de baixo risco
Não devem receber nem irradiação dos gânglios pélvicos nem TPA
Tratamento do cancro da próstata localizado
• Radioterapia - braquiterapia
Colocação de fontes radioactivas no tecido próstatico
Implantes permanentes que gradualmente perdem a sua radioactividade
Irradiação curta das fontes de baixa energia usada
Doses adequadas são administradas apenas ao cancro dentro da próstata
Irradiação excessiva da bexiga e recto são evitadas
Não é possível administrar doses muito altas com a braquiterapia
Reduz a efectividade biológica
Tratamento do cancro da próstata localizado
• Radioterapia - braquiterapia
Opção de braquiterapia como monoterapia
Cancro precoce clinicamente limitado à próstata (cT1c-T2a, Gleason 2-6,
PSA < 10 ng/dl)
Vantagens da braquiterapia
Tratamento completado num dia
Pouco tempo perdido de actividade normal
Em doentes cuidadosamente seleccionados
Taxas de controlo da comparáveis ao da cirurgia
Risco de incontinência mínimo em doentes sem RTU prévia
Função eréctil preservada a curto prazo
Desvantagens da braquiterapia
Necessário anestesia geral
Risco de retenção urinária aguda
Limitada a doentes seleccionados com próstata de baixo volume (< 60 gm)
Sintomas urinários irritativos podem persistirem até um ano
Tratamento do cancro da próstata localizado
• Radioterapia - braquiterapia
Cancro de baixo risco
Braquiterapia como monoterapia
Cancros de risco intermédio
Braquiterapia pode ser combinada com RT externa (40-50 Gy) com ou sem
terapêutica de privação androgénica (TPA)
Taxa de complicações aumentada
Cancros de alto risco
Geralmente considerados maus candidatos
Pode efectiva em doentes seleccionados combinada com RT externa e
TPA
Contraindicada
Próstatas grandes (>60 gm)
Próstatas pequenas (15-20 gm)
Sintomas obstrutivos
RTU previa
Tratamento do cancro da próstata localizado
• Terapêutica de privação androgénica (TPA)
Agonistas LHRH (castração médica)
Orquiectomia bilateral (castração cirúrgica)
Igualmente efectivas
Bloqueio androgénico combinado (castração médica ou cirúrgica com um
antiandrogénio)
Bloqueio androgénico triplo (finasteride ou dutasteride, antiandrogénio mais
castração médica ou cirúrgica)
Sem beneficio provado sobre a castração isolada
Doentes com metástases abertas em risco de sintomas associados à subida
inicial da testosterona com os agonistas LHRH
Antiandrogénio deve preceder ou ser co-administrado com o agonista
LHRH e continuado durante pelo menos 7 dias
Doentes sem supressão adequada da testosterona sérica (< 50 ng/dl) com
castração medica ou cirúrgica
Manipulação hormonal adicional (estrogénio, antiandrogénio, ou
esteroide) embora de benéfico não claro
Tratamento do cancro da próstata localizado
• Terapêutica de privação androgénica (TPA)
Regimes alternativos à terapêutica antiandrogénica continua
TPA intermitente (reduzir efeitos laterais)
Eficácia a longo prazo não provada
Monoterapia antiandrogénica
Menos eficaz que a castração médica ou cirúrgica
Efeitos laterais diferentes da TPA mas considerada menos toleráveis
Terapêutica de privação androgénica
Usada em conjugação com a RT definitiva
Doença clinicamente localizada de alto risco
Doença localmente avançada
Usada por rotina na doença metastizada
Usada precocemente
Atrasa o aparecimento de sintomas e metástases
Não está claro que prolongue a sobrevida
Terapêutica imediata deve ser usada:
Sintomas relacionado com o tumor ou metástases abertas
Tratamento do cancro da próstata localizado
• Terapêutica de privação androgénica (TPA)
Doentes com PSA elevado e sem sintomas ou evidencia clínica de cancro
Dilema terapêutico em relação ao papel da TPA
Avaliação do prognóstico da doença
Valor absoluto do PSA
Taxa de mudança do PSA com o tempo (tempo duplicação do PSA)
Estadio inicial, grau e PSA na altura do terapêutica definitiva
Decisão de iniciar TPA
Velocidade do PSA
Ansiedade do médico e do doente
Efeitos laterais a curto e longo prazo da TPA
TPH precoce pode ser uma opção aceitável
Doentes com tempo de duplicação do PSA curto esperança de vida
longa devem ser encorajado a iniciar TPA precoce
Diagnóstico
• Suspeita inicial de cancro da próstata
Toque rectal anormal ou PSA elevado
PSA ≤ 4,0 ng/ml é considerado normal
15% dos homens com este valor “normal” de PSA têm cancro da próstata
e 2% é um cancro de alto grau
Não nenhum nível de PSA abaixo do qual garanta não haver cancro
Diagnóstico definitivo
Requer biopsia da próstata
Exame patológico
Geason primário e secundário
Estadiamento
Classificação TNM 2000 da AJCC
Finalidade do tratamento
Optimizar as curvas de sobrevida do cancro e
Minimizar a morbilidade dos tratamentos
Diagnóstico
• Avaliação clínica e avaliação de estadiamento
Estratificação dos doentes para recomendações de tratamento inicial
Esperança antecipada de vida e
Sintomas do cancro
Esperança de vida inferior a 5 anos e sem sintomas
Investigação ou tratamento podem ser atrasados até sintomas
Se factores de alto risco para desenvolver hidronefrose ou metástases
(tumor grande T3-T4 ou score Gleason 8-10)
Considerara terapêutica de privação androgénica ou radioterapia
Esperança de vida superior a 5 anos e/ou doentes sintomáticos
T1 ou T2 e PSA > 20 ng/ml ou Gleason ≥ 8
Cintilograma ósseo
T1 ou T2 e nomograma indica risco de >7% de envolvimento ganglionar
TAC ou RM pélvica
T3 ou T4 ou sintomáticos
Cintilograma ósseo
TAC ou RM pélvica
Diagnóstico
• Avaliação clínica e avaliação de estadiamento
Esperança de vida superior a 5 anos e/ou doentes sintomáticos
T1 ou T2 e PSA > 20 ng/ml ou Gleason ≥ 8
Cintilograma ósseo
T1 ou T2 e nomograma indica risco de >7% de envolvimento ganglionar
TAC ou RM pélvica
T3 ou T4 ou sintomáticos
Cintilograma ósseo
TAC ou RM pélvica
Todos os outros
Nenhum estudo adicional é necessário para estadiamento
Diagnóstico
• Avaliação clínica e avaliação de estadiamento
Categorização dos doentes em relação ao risco de recorrência
Doença clinicamente localizada de baixo risco
Doença clinicamente localizada de risco intermédio
Doença clinicamente localizada de alto risco
Doença localmente avançada
Doença metastizada
Diagnóstico
• Avaliação clínica e avaliação de estadiamento – risco recorrência
Baixo risco de recorrência
Tumores estadio T1 ou T2a, baixo Gleason (2 a 6) e PSA <10 ng/ml
Esperança de vida inferior a 10 anos
Tratamento expectante (opção aceitável) ou
Radioterapia tridimensional ou braquiterapia (outra opção)
Esperança de vida ≥ 10 anos
Prostectomia radical com ou sem dissecção ganglionar pélvica se
probabilidade de gânglios envolvidos ≥ 7% ou
Radioterapia tridimensional ou braquiterapia
Diagnóstico
• Avaliação clínica e avaliação de estadiamento – risco recorrência
Risco intermédio de recorrência
Tumores estadio T2b ou T2c, Gleason 7, ou PSA de 10 a 20 ng/ml*
Esperança de vida < 10 anos
Tratamento expectante (opção aceitável) ou
Radioterapia externa tridimensional com ou sem braquiterapia ou
Prostectomia radical com dissecção ganglionar pélvica (excepto
se probabilidade de gânglios envolvidos < 7%)
Esperança de vida ≥ 10 anos
Prostectomia radical com dissecção ganglionar pélvica se
probabilidade de gânglios envolvidos ≥ 7% ou
Radioterapia externa tridimensional com ou sem braquiterapia e
dissecção ganglionar pélvica (se probabilidade de gânglios > 7%)
Tratamento expectante não recomendado
Braquiterapia como monoterapia não recomendado