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são líquidos e daí em diante são sólidos. As metilaminas e etilaminas têm cheiro
forte, que lembra a amónia e as aminas alquílicas maiores têm nitidamente um
“cheiro de peixe”. As aminas aromáticas são geralmente muito tóxicas e facilmente
absorvidas pela pele, tendo muitas vezes consequências mortais. Estas aminas são
facilmente oxidadas pelo oxigénio do ar e, embora na maioria das vezes sejam
incolores quando puras, frequentemente apresentam-se coradas devido aos
produtos de oxidação.
A polaridade das aminas decresce no sentido primária-secundária-terciária (as
aminas terciárias não formam ligações por pontes de hidrogénio).
Consequentemente, os pontos de ebulição decrescem no mesmo sentido. As aminas
com o mais baixo número de carbonos na cadeia são perfeitamente solúveis em
água; a partir das aminas com seis átomos de carbono a solubilidade decresce, e as
aminas passam a ser solúveis em solventes menos polares (éter, álcool, benzeno,
etc.).
AMINAS
Espacialmente as aminas têm uma estrutura
piramidal triangular, em
que o átomo de azoto ocupa o centro da
pirâmide, cada uma das três
ligações covalentes está dirigida para os vértices
da base da pirâmide
e o par isolado para o vértice superior da
pirâmide
H
N 105,9 A
H3C
H
112,9 A
AMINAS
O par isolado funciona como o quarto substituInte.
No entanto, ao
contrário do que se verifica com os compostos de
carbono quirais, os dois enantiómeros de uma
amina quirálica são facilmente interconversíveis,
em virtude de a barreira de energia que é
necessário vencer para a interconversão ser de
apenas cerca de 6 cal/mol (facil de atingir à
temperatura ambiente).
R´
R´ R´´
R´ H
N N
R´´ N
R´´
H H
AMINAS
Nos compostos de amónio quaternário
esta inversão não é possivel e portanto
os iões quirais podem ser separados nos
respectivos enantiómeros
R1 R1
R2 R2
+
N N+
R4 R4
R3 R3
AMINAS
O mesmo se verifica com aminas
cíclicas em que a inversão também é
impossivel. Este facto é aproveitado
para se conseguir a resolução de
misturas racémicas
AMINAS
Quando se pretende comparar a força
das aminas, enquanto bases é
conveniente utilizar a constante de
dissociação do correspondente ião
amónio. Esta constante de equilíbrio
designada por Ka é dada pela expressão
+ +
RNH3 + H2O RNH2 + H3O
+
[RNH2][H3O ]
Ka =
[RNH3+]
AMINAS
O valor do pKa para o ião amónio é, a 25º, de 9,24.
Os valores de pKa dos iões alquilamónio simples
variam entre 10 e 11 o que significa que são mais
alcalinos do que o próprio ião amónio.
Concluie-se que as alquilaminas são levemente
mais básicas do que o NH3.
É importante não confundir as constantes de
dissociação do ião NH4+ e da molécula de NH3.
Esta última é um ácido extremamente fraco
cujo pKa é de cerca de 34, o que faz com que a
respectiva base conjugada, o ião amideto NH2-
seja uma base extremamente forte.
AMINAS
Estes iões são formados por reacção da
correspondente amina com um alquil lítio.
(CH3CH2CH2)2NH + C4H9Li (CH3CH2CH2)2N-Li+ + C4H10
- -
-
AMINAS
PREPARAÇÃO DE AMINAS
SÍNTESE DE HOFFMAN
A alquilação do amoníaco por acção de
derivados halogenados