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Universidade Federal Fluminense

Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo


Disciplina: MORFOLOGIA URBANA

PERCEPCIONISTAS

Professora: Thereza Carvalho


Trabalho para a aula de 05 de Novembro de 2007
Marcello Saldanha e Marcelo Brasil
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Disciplina: MORFOLOGIA URBANA

Kevin Lynch - Vida


Nasceu em Chicago – Ilinois – USA - 1918

Tem como principal obra The Image of the City (A Imagem da Cidade), publicada em 1960;

Estuda arquitetura com Frank Lloyd Wrigh na Taliesin Fellouwship, escola de arquitetura fundada
por Wright; deixando-a depois para ingressar no Reensealer Polytechnic Institute para estudar
engenharia civil e estrutural;

Em 1947 realiza suas teses sobre o “controle de fluxo de reconstrução e replanejamento nas áreas
residenciais”;

Trabalhou como planejador na Carolina do Norte (1948), mas de imediato foi chamado para
lecionar no Masters Institute of Technology – MIT, onde deu aulas até 1980;

Na sua obra “A Theory of a Good City Form” (1981), propõe uma teoria do que seria a boa forma
para uma cidade, analisando seus valores e formas;

Morreu subitamente, sozinho em 25 de abril de 1984 em Martha’s Vineyard - Massachussets.

Kevin Lynch e a imagem da cidade


Urbanista pioneiro no trabalho com mapas cognitivos urbanos nos anos 1950, estava interessado
em como as pessoas estruturam a imagem do seu ambiente, para poder promover intervenções
urbanísticas, de acordo com as maneiras em que nós percebemos e entendemos este ambiente. 2
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Kevin Lynch - Obra


LEGIBILIDADE:

Olhar para as cidades pode dar um prazer especial, por mais comum que possa ser o
panorama.

A cada instante, há mais do que o olho pode ver, mais do que o ouvido pode perceber,
um cenário ou uma paisagem esperando para serem explorados.

Na maioria das vezes, nossa percepção da cidade não é abrangente, mas antes
parcial, fragmentária, misturada com considerações de outra natureza. Quase todos os
sentidos estão em operação, e a imagem é uma combinação de todos eles.

... uma cidade legível seria aquela cujos bairros, marcos ou vias fossem facilmente
reconhecíveis e agrupados num modelo geral.
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Kevin Lynch - Obra

Estruturar e identificar o ambiente é uma capacidade vital entre todos os animais que
se locomovem. Muitos tipos de indicadores são usados: as sensações visuais de cor,
forma, movimento ou polarização da luz, além de outros sentidos como o olfato, a
audição, o tato, a cinestesia, o sentido da gravidade e talvez, dos campos elétricos ou
magnéticos.

No processo de orientação, o elo estratégico é a imagem ambiental, o quadro mental


generalizado do mundo físico exterior de que cada indivíduo é portador.

Portanto, uma imagem clara do entorno constitui uma base valiosa para o
desenvolvimento individual.

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Kevin Lynch - Obra

Potencialmente, a cidade é em si o símbolo poderoso de uma sociedade complexa. Se


bem organizada em termos visuais, ela também pode ter um forte significado
expressivo.

O observador deve ter um papel ativo na percepção do mundo e uma participação


criativa no desenvolvimento de sua imagem.

Um ambiente ordenado em detalhes precisos e definitivos pode inibir novos modelos


de atividade. Uma paisagem na qual cada pedra conta uma história pode dificultar a
criação de novas histórias.

O que procuramos não é uma ordem definitiva, mas uma ordem aberta, passível de
continuidade em seu desenvolvimento.
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Kevin Lynch - Obra

A CONSTRUÇÃO DA IMAGEM:

As imagens ambientais são o resultado de um processo bilateral entre o observador e


seu ambiente.

O ambiente sugere especificidades e relações. O observador seleciona, organiza e


confere significado àquilo que vê.

A imagem de uma determinada realidade pode variar significativamente entre


observadores diferentes.

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Kevin Lynch - Obra

A CONSTRUÇÃO DA IMAGEM:

O mar ou uma grande montanha pode prender a atenção de uma pessoa saída das
planícies do interior, mesmo que seja jovem ou provinciana que nem saiba dar nome a
esses grandiosos fenômenos.

O mundo pode ser organizado em torno de um conjunto de pontos focais, ou


fragmentado em regiões designadas por nomes, ou, ainda, interligado por caminhos
possíveis de serem lembrados.

São os tipos formais de elementos imagísticos nos quais podemos adequadamente


dividir a imagem da cidade: vias, marcos, limites, pontos nodais e bairros.

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Kevin Lynch - Obra

IDENTIDADE, ESTRUTURA E SIGNIFICADO:

Uma imagem ambiental pode ser decomposta em três componentes: identidade,


estrutura e significado.

Identidade: Uma imagem viável requer, primeiro, a identificação de um objeto, o que


implica sua diferenciação de outras coisas, seu reconhecimento enquanto entidade
separável.

Estrutura: A imagem deve incluir a relação espacial ou paradigmática do objeto com o


observador e os outros objetos.

Significado: O objeto deve ter algum significado para o observador, seja ele prático ou
emocional. Relação esta bastante diferente da espacial ou paradigmática.

Uma imagem útil para a indicação de uma saída requer o reconhecimento de uma
porta como entidade distinta, de sua relação espacial com o observador e de seu
significado enquanto abertura para sair.
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Percepção
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Kevin Lynch - Obra

IMAGINABILIDADE:

É a característica, num objeto físico, que lhe confere uma alta probabilidade de evocar
uma imagem forte em qualquer observador dado.

Poderíamos chamá-la de legibilidade ou de visibilidade num sentido mais profundo, em


que os objetos são apenas passiveis de serem vistos, mas também nítida e
intensamente presentes aos sentidos.

Uma cidade altamente “imaginável” (evidente, legível ou visível), pareceria bem


formada, distinta, digna de nota; convidaria o olho e o ouvido a uma atenção e
participação maiores. A cidade de Veneza poderia ser tomada como exemplo de um
ambiente dotado de alta imaginabilidade.

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IMAGINABILIDADE: Veneza

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Kevin Lynch - Obra

Reconhecidamente é na obra de Lynch que encontramos as bases de um


entendimento sistematizado da percepção visual da cidade.

Para este autor a percepção faz parte de um processo complexo onde a memória é um
elemento essencial.

Esse processo assenta na idéia que a legibilidade e a orientação são os pilares onde
assenta a constituição da imagem da cidade que é na verdade a imagem que cada um
pode construir.

E a partir da qual se pode definir a identidade, a estrutura e o significado de cada


elemento do lugar.

Este autor propõe um conjunto de conceitos a partir dos quais podemos desenvolver
uma análise morfológica de cada território urbano tanto nas condições mais simples
como nas mais complexas.

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Kevin Lynch - Obra

Os elos físicos da imagem urbana foram caracterizados em cinco tipos de elementos:

• Vias: são os canais ao longo dos quais o observador se move, usual, ocasional ou
potencialmente.
Podem ser ruas, passeios, linhas de trânsito, canais, ferrovias.
Para muitos, estes são os elementos predominantes na sua imagem.
As pessoas observam a cidade à medida que nela se deslocam e os outros
elementos organizam-se e relacionam-se ao longo destas vias.

2. Limites: são os elementos lineares não usados nem considerados pelos habitantes
como vias.
Estes elementos limite, embora não tão importantes como as vias, são, para
muitos, uma relevante característica organizadora, particularmente quando se trata
de manter unidas áreas diversas, como acontece no delinear de uma cidade por
uma parede ou por água.

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Kevin Lynch - Obra


3. Bairros: são regiões urbanas de tamanho médio ou grande, concebidos como uma
extensão bidimensional, regiões em que o observador penetra mentalmente e que
reconhece como tendo algo de comum e de identificável.
A maior parte dos cidadãos estrutura deste modo a sua cidade, cujos elementos
importantes são as vias ou os bairros.

4. Pontos nodais: são pontos, locais estratégicos de uma cidade, através dos quais o
observador nela pode entrar e constituem intensivos focos para os quais e dos quais
ele se desloca.
Podem ser essencialmente junções, locais de interrupção num transporte, um cruzar
ou convergir de vias, momentos de mudança de uma estrutura para outra.
O conceito de cruzamento está relacionado com o de via, pois os cruzamentos são
típicas convergências de vias, fatos do percurso.

5. Marcos: são outros tipos de referência, onde o observador não está dentro deles,
pois são externos. São normalmente representados por um objeto físico, definido de
um modo simples: edifício, sinal, loja ou montanha. O seu uso implica a sua distinção e
evidência, em relação a uma quantidade enorme de outros elementos.

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Boston – Planta das principais Vias

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Boston - Análise 17
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Gordon Cullen - Vida


Nasceu em Bradford-Yorkshire, Inglaterra. 1914. Morreu em 1994

Principal articulador e ativista no desenvolvimento das teorias britânicas sobre desenho urbano no
período do pós-guerra, foi o fundador do Townscape Movement;

Trabalhou em Londres como ilustrador e diretor artístico de exposições na Gran-Bretanha e nas


Índias Ocidentais;

A partir de 1956 atuou como consultor paisagista, junto a numerosas instituições britânicas e na
Fundação Ford com projetos urbanos em Nova Delhi e Calcutá;

Em 1961 publicou o livro Townscape (Paisagem Urbana), onde exprime a arte de tornar coerente e
organizado, visualmente, o emaranhado de edifícios, ruas e espaços que constituem o ambiente
urbano;

A partir de 1970 tornou-se membro honorário do Real Instituto dos Arquitetos Britânicos;

Um observador em movimento é o elemento fundamental para a percepção do espaço construído,


e na obra Paisagem Urbana propõe pela primeira vez a noção de visão serial como um
instrumento conceitual para uma leitura urbana.

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Gordon Cullen - Obra


Cullen reconhece o princípio que distingue um edifício de um conjunto de edifícios, não
como resultante de um fator puramente quantitativo mas sobretudo como um fato
qualitativo produtor de uma nova situação morfológica e social.

A existência de conjuntos maiores ou menores cria na verdade novos espaços urbanos


que resultam da relação que se estabelece entre os edifícios, produzindo ruas, praças
e vazios, cujo entendimento formal e social é algo de complexo.

Neste sentido cada conjunto, dependendo da sua dimensão, do contexto social que
produz e em que está envolvido, leva a situações diversificadas de apropriação do
espaço e da sua percepção.

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Gordon Cullen - Obra

Cullen reconhece também as questões da percepção visual como base para qualquer
observação e invoca a memória do observador para sustentar que “a visão tem o poder
de invocar as nossas reminiscências e experiências, com todo o seu corolário de
emoções”.

Neste sentido propõe três campos de reflexão que têm a ver com a descoberta, com a
localização e com a especificidade de cada lugar.

Assim a descoberta assenta na idéia de percurso através do qual é referenciada uma


sucessão de imagens, as quais são sempre sustentação para apelo à memória. É o
que este autor chama de visão serial.

A visão serial conduz por sua vez a outro elemento essencial da percepção do lugar
que é a possibilidade do observador se orientar, ou seja, a possibilidade de se localizar
física e psicologicamente.
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Visão Serial

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Gordon Cullen - Obra

Para Cullen a percepção da visão não é uma simples fotografia, mas um processo de
relacionamento do observador, habitante ou não, com cada lugar.

A localização é também o desdobramento entre o “aqui e o além” entendido na sua


mútua relação.

O terceiro elemento de paisagem urbana (especificidade) tem a ver com as


qualidades próprias de cada lugar, não só formais mas também as resultantes da sua
própria história e da sedimentação das sucessivas intervenções.

Cullen resume na formula “isto e aquilo”, ou seja, a diferença e a identidade.

Descobriram-se três entradas: a do movimento, a da localização e a do conteúdo. A


visão permitiu constatar que o movimento não é apenas progressão facilmente
mensurável e útil para a planificação, mas se divide em duas componentes distintas: o
ponto de vista e a imagem emergente.

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Gordon Cullen - Obra


O homem tem em todos os momentos a percepção da sua posição relativa, sente a
necessidade de se identificar com o local em que se encontra, e esse sentido de
identificação, por outro lado, está ligado à percepção de todo o espaço circundante.

Assim, para Cullen há três aspectos principais a considerar:

• ÓTICA – Imagine-se o percurso de um transeunte a atravessar uma cidade. Uma


rua em linha reta desembocando num pátio e saindo deste outra rua que a seguir a
uma curva, desemboca num monumento.

Mas siga-se o percurso: o primeiro ponto de vista é a rua; a seguir, ao entrar no


pátio, surge novo ponto de vista, que se mantém durante a travessia na segunda
rua, porém, depara-se uma imagem completamente diferente; e, finalmente, a
seguir à curva, surge bruscamente o monumento.

Por outras palavras, embora o transeunte possa atravessar a cidade a passo


uniforme, a paisagem urbana surge na maioria das vezes como uma sucessão de
surpresas ou revelações súbitas. É o que se entende por Visão Serial.

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2. LOCAL – Uma vez que o nosso corpo tem o hábito de se relacionar instintiva e
continuamente com o meio-ambiente, o sentido de localização não pode ser
ignorado e entra forçosamente na planificação do ambiente.
Se, de um modo geral, na cidade não surgem contrastes tão marcados, o
princípio mantém-se.

Há uma reação emocional típica quando nos encontramos muito abaixo do nível médio
do terreno ou muito acima dele. Há uma outra perante o encerramento - num túnel, por
exemplo - e outra ainda perante a abertura da praça pública.

Tudo isto nos faz supor que, se os nossos centros urbanos forem desenhados segundo
a ótica da pessoa que se desloca (quer a pé, quer de automóvel) a cidade passará a
ser uma experiência eminentemente plástica, percurso através de zonas de
compressão e de vazio, contraste entre espaços amplos e espaços delimitados,
alternância de situações de tensão e momentos de tranqüilidade.

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Essa sensação de identificação ou sintonia com o meio-ambiente, esse sentido de


localização perante a posição que se ocupa numa rua ou num largo que faz pensar:

«Estou Aqui» ou «vou entrar para Ali», ou ainda «vou sair Daqui», mostra
claramente que ao postular-se a existência de um Aqui se pressupõe automaticamente
a de um Além, pois não se pode conceber um sem o outro.

Alguns dos mais belos efeitos urbanísticos residem justamente na forma como é
estabelecida a inter-relação de ambos.

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Gordon Cullen - Obra

3. CONTEÚDO – Relaciona-se este último aspecto com a própria constituição da


cidade: a sua cor, textura, escala, o seu estilo, a sua natureza, a sua
personalidade e tudo o que a individualiza.

Se considerar que a maior parte das cidades é de fundação antiga, apresentando na


sua morfologia provas dos diferentes períodos de construção patentes nos diferentes
estilos arquitetônicos e nas irregularidades do traçado, é natural que evidenciem uma
amálgama de materiais, de estilos e de escalas.

Contudo tem-se a sensação de que, se fosse possível reconstruí-la por inteiro se faria
desaparecer toda a confusão e surgiriam cidades novas mais belas e mais perfeitas.
Criar-se-ia um quadro ordenado, arruamentos de traçados direitos e edifícios de alturas
e estilos concordantes.

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Considerações
Nestes autores, Lynch e Cullen, encontramos uma reflexão sustentada em
exemplos que nos permitem entender que a imagem da cidade, a paisagem
urbana ou os princípios artísticos do Urbanismo, têm por base a percepção
visual, condição de descoberta do “lugar”.

Esta percepção pressupõe a idéia de percurso/descoberta e é fruto da


relação que se estabelece entre o olhar, a memória de situações anteriores e
uma outra memória, a da referência espacial, que nos permite o sentir da
localização e que de certa forma significa a possibilidade de apropriação do
lugar.

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Considerações

Poder-se ia dizer que a percepção da cidade e a sua apropriação são um


único processo. Memória do lugar, do contexto, da localização da percepção,
mas sobretudo memória que assente nas lembranças suscitadas pelas
referências cujo caráter social é essencial reconhecer.

Se houvesse inteira liberdade de ação, provavelmente, criar-se-ia simetria,


equilíbrio, perfeição, concordância, convencionalismo. Não é essa a
concepção popular da finalidade do planejamento urbano?

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Niterói

Três Caminhos

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Bibliografia

LYNCH, Kevin. A Imagem da Cidade, São Paulo, Martins Fontes, 1997.

CULLEN, Gordon. Paisagem Urbana. Lisboa, Edições 70, Ltda, 1983.

MOUTINHO, M. C.; Mateus Diogo; Primo Judite (Org.). Desenho Urbano, Elementos de
análise morfológica. Lisboa: Edições Universitárias Lusófonas, 2007. V.1.128.

http://en.wikipedia.org/wiki/Gordon_Cullen

http://www.utp.br/proppe/edcient/Site%20TCC/FACET/FACET%2025/PDF/Art%205.pdf

Google Earth

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FIM
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