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Tiristor

O tiristor (“Silicon Controlled Rectifier”)


é o dispositivo electrónico destinado a
aplicações de potência elevada. É um
dispositivo de tecnologia bipolar com três
terminais: ânodo, cátodo e “gate”.
Tiristor

Tipos de tirístores
 SCR (Silicon Controlled Rectifier)
 Díodo de quatro camadas
 SCS (Silicon Controlled Switch)
 GTO (Gate Turn Off)
 Foto SCR
Tiristor
 O seu funcionamento assemelha-se ao de um
 diodo, pois uma das condições para que entre em condução é
encontrar-se
 polarizado directamente, (i.e. a tensão ânodo cátodo ser
positiva).
 Outra condição
 necessária para que um tiristor entre em condução, consiste na
aplicação de um
 impulso de tensão com amplitude e duração determinadas,
entre o terminal de
 controlo (“gate”) e o cátodo.
Tiristor
 O circuito de disparo do tiristor representado na Fig.3 consiste essencialmente
 numa mono estável que reage ao flanco positivo daquele sinal. À saída da
 Mono estável obtêm-se um impulso com uma duração programada exteriormente
 pela resistência R e pelo condensador C. A duração do impulso depende das
 características de “gate” do tiristor a utilizar (neste caso 10ms). Este impulso
 necessita ser amplificado de modo a ser injectada na “gate” corrente suficiente
 para se dar o disparo do tiristor. Para isso utiliza-se um transístor de ganho
 elevado. O transístor transita da saturação ao corte estabelecendo uma tensão no
 primário do transformador de impulsos sempre que surja o impulso na saída da
 mono estável. O transformador de impulsos estabelece o isolamento galvânico
 entre o circuito de potência e o circuito de comando
Tiristor
 Tiristor ideal.
 gate, através de um impulso elétrico, permite então a condução do SCR.

 O SCR é formado por uma estrutura de 4 regiões semicondutoras PNPN. Se dividirmos essa
estrutura em duas partes, veremos que cada uma delas forma um transistor.

 O SCR (Silicon Controlled Rectifier) é conhecido como tiristor.
 O nome tiristor é proveniente do inglês THYRISTOR (thyratron + transistor, onde o thyratron é
um retificador a gás usado antigamente).

 A aplicação principal do SCR está no chaveamento eletrônico, onde as tensões de bloqueio e
controle de corrente de um transistor não são suficientes.
 Veja a seguir a estrutura das quatro regiões semicondutoras de um tiristor ou SCR.
 Observa-se na figura acima duas junções PN; a primeira forma a anodo e a última o catodo.
  
 A região que fica junto ao catodo é o gate (porta) que tem a função de levar o dispositivo à
condução.
Tiristor
Tiristor
Tiristor
Tiristor
 INTERFERÊNCIAS: Como o SCR é um dispositivo de comutação rápida, durante o
processo de comutação são gerados sinais indesejáveis propagando-se pelo espaço ou pela
própria rede de alimentação interferindo em receptores de rádio e televisores.

 Circuitos que utilizam SCRs causam interferências e estas devem ser eliminadas. A forma
mais comum de se eliminar interferências, tanto do aparelho interferido ou interferente é a
utilização de um filtro, que serve para evitar essas interferências através da rede.
  
 No caso das interferências que se propagam pelo espaço na forma de ondas eletromagnéticas,
o aparelho interferente deve ser blindado, ligando-se sua carcaça ou chassi à terra.
 A figura a seguir mostra um filtro muito utilizado para evitar interferências que se
propagam pela rede de alimentação.
 C1 = 100nF/400V
 C2 = 100nF/400V
 L1 = L2 = 50 a 60 espiras de fio de cobre esmaltado bitola 18,
 enrolados num bastão de ferrite 10mm, com 5 a 10cm. de comprimento
Tiristor
 Ligado em série com o aparelho interferido, o filtro evita que os sinais
interferentes que venham pela rede cheguem até ele.
 Ligado em série com o aparelho interferente (que usa o SCR), o
filtro evita que as interferências geradas saiam do aparelho e se
propaguem pela rede.
  
 A figura a seguir mostra um SCR com encapsulamento T0-220AB
(plástico), fabricado pela STMicroelectronics.

 Sua corrente de operação é de 10A e sua tensão de trabalho pode variar
de 200V até 1.000V (TYN210=200V; TYN410=400V; TYN610=600V;
TYN810=800V e TYN1010=1.000V).
  
Tiristor
 vimos anteriormente, após a condução a tensão de gate pode ser removida, no entanto, para que as condições de condução
sejam mantidas torna-se necessário uma pequena corrente de manutenção, que denominamos IH (holding current)
  
 Uma corrente abaixo de IH leva o SCR ou tiristor ao corte (condição de bloqueio).
  
 FORMAS MAIS COMUNS PARA RETORNAR À CONDIÇÃO DE BLOQUEIO:
 Interrupção da corrente A-K
 Redução de IH
 Aplicação de pulso negativo no gate
 Curto momentâneo entre A-K
  
 DISPARO POR CORRENTE DE GATE (IG):
  
 Nestas condições IG3 > IG2 > IG1
 a) quando IG=0, a tensão aplicada deve atingir a tensão de disparo (break-over);
 b) ao ser injetada uma corrente no gate, a tensão de disparo vai diminuindo;
 c) isto significa que se pode disparar o SCR (tiristor) com tensões menores do que a tensão de disparo, controlando o
disparo pela corrente aplicada no gate;
 d) para que o SCR continue conduzindo a corrente ID não poderá ser reduzida abaixo de IH.
Tiristor
 O circuito assim obtido forma uma estrutura fortemente realimentada, e dessa forma, qualquer
sinal de corrente aplicado ao gate é amplificado e sai pelo coletor do transistor NPN.
 O sinal é então aplicado à base do PNP e é amplificado novamente em seu coletor.
 Este coletor coincide com o terminal gate, fechando o ciclo de realimentação positiva.
 O crescimento muito rápido da corrente faz com que o dispositivo entre em saturação.
 Nestas condições temos entre o emissor do transistor PNP que coincide com o anodo e o
emissor do transistor NPN que forma o catodo uma impedância muito pequena.
 Dessa forma a entrada em condução do SCR depende do sinal aplicado no gate.
 Uma vez em condução, o sinal aplicado no gate perde o controle sobre a corrente que se
forma entre o anodo e o catodo, uma vez que, a própria realimentação interna mantém a
condução.
 Pode-se portanto, suprimir o sinal de gate sem influir de modo algum sobre a condução do
SCR.
 Para que o SCR entre em condução é necessário que o anodo se torne mais positivo que o
catodo.
  
 Simbologia:
Tiristor
  
Tiristor
A função de um tirístor é de abrir e fechar circuitos com grandes cargas, como
motores, electroímanes, aquecedores, converter CA em CC, CC em CA.
Os tirístores trabalham sempre entre dois estados de funcionamento: o corte e a
condução, por isso podemos dizer que são dispositivos de comutação.
Tiristor
 SC.R – Rectificador Controlado de Silício.
 É o principal dos tirístores pelo número e
aplicações.
 Permite não só rectificar uma corrente alternada
mas também controlar a corrente que passa por
ele e pela carga ligada em série com ele.

Símbolo:
Tiristor
 Circuito de disparo de um tirístor com um diac
O diac utiliza-se em circuitos, relativamente económicos de disparo de tirístores
Neste circuito as resistências R1 e R2,
juntamente com o condensador C, formam
Rc um circuito RC de constante de tempo ()
igual a (R1 + R2) x C.
O condensador carrega-se nos semicíclos
positivos e nos terminais do mesmo aparece
uma tensão que, por sua vez, deriva para o
circuito formado pelo diac, a resistência R3
e a gate do tirístor, já que estão em
derivação com o condensador C.
A gate do tirístor está contudo isolada dos impulsos do condensador pelo diac até que este
entre em condução.
Quando a tensão aos terminais do condensador ultrapassa a tensão de ruptura do diac
(normalmente à volta dos 30 Volt) este conduz e a corrente é aplicada à gate do tirístor,
originando o disparo deste, passando a circular corrente através da carga (Rc).
Tiristor
O instante de disparo depende da constante de tempo (R1 + R2) x C,
sendo R2 variável, isto é, variando a posição do cursor de R2, ajusta-
se o tempo de carga de C e portanto o ângulo de disparo  do
R tirístor.
c
Para ângulos de condução () elevados o diac tem de disparar no início
de cada semiciclo positivo. Nestas condições de funcionamento o valor
de R2 terá de ser nulo para que o condensador C se carregue
rapidamente. Do exposto deduz-se que o valor de R1, juntamente com o
valor mínimo de R2, terá de proporcional uma constante de tempo tal
que o condensador se carregue num tempo mínimo.

 A gate do tirístor está contudo isolada dos impulsos do condensador pelo diac até que este
entre em condução.
 Quando a tensão aos terminais do condensador ultrapassa a tensão de ruptura do diac
(normalmente à volta dos 30 Volt) este conduz e a corrente é aplicada à gate do tirístor,
originandpassando a circular corrente através da carga (Rc).o o disparo deste,
Tiristor
 Para tensões inversas
aplicadas (3º quadrante do I
gráfico), o cristal directa

semicondutor comporta-se
como qualquer díodo de
junção. Há uma corrente de
fuga muito reduzida, até Tensão
inversa
que atingindo-se a tensão de Tensão
directa
zener, a corrente aumenta Corrente
VT Corrente
de fuga
VRO

bruscamente e ligeiras de fuga

variações de tensão dão


origem a grandes variações
de corrente. I
inversa

Curva característica de um tirístor com a gate


aberta
Tiristor Com tensões directas (1º quadrante
do gráfico) o caso é diferente. Para
pequenas tensões começa também a
aparecer uma pequena corrente de
I

fuga, mas quando a tensão atinge um
 d
i
valor VRO, observa-se um aumento
r
e
brusco de corrente, baixando
c
t
imediatamente a queda de tensão
a interna no tirístor para um valor
T
pequeno (VT). Chama-se a VRO a

e  T
n
e tensão de ruptura, sendo de notar
s
ã
 V C  V n
 C o s que a letra O de VRO significa
o T r R
o ã
r r o “Open” (aberto). Tudo isto se passa
i e
O
r
n
e n d portanto com a gate aberta. O tirístor
v t
n i
e
t e r passa a conduzir fortemente, uma vez
r d
e I e
s 
d e c atingida a tensão VRO.
a f
 e i t
f n u a
u v g
g e a
 Curva a r
característica de um tirístor com
s
a gate aberta
a
Tiristor
 Foto-SCR
Também é designado por SCR controlado por luz ou LASCR (Light
Activation SCR).
Trata-se de um SCR cujo disparo é realizado mediante uma radiação
luminosa.
Se expusermos a junção PN central à luz, através de uma janela e lente, esta
se comportará como um fotodíodo, disparando o SCR.
Tiristor
 Com tensões directas (1º quadrante do
I
directa gráfico) o caso é diferente. Para pequenas
tensões começa também a aparecer uma
pequena corrente de fuga, mas quando a
tensão atinge um valor VRO, observa-se
Tensão
um aumento brusco de corrente,
inversa
Tensão baixando imediatamente a queda de
directa
VT Corrente VRO tensão interna no tirístor para um valor
Corrente de fuga
de fuga pequeno (VT). Chama-se a VRO a
tensão de ruptura, sendo de notar que a
letra O de VRO significa “Open”
I (aberto). Tudo isto se passa portanto com
inversa
a gate aberta. O tirístor passa a conduzir
fortemente, uma vez atingida a tensão
Curva característica de um tirístor com a VRO.
gate aberta
Tiristor
GTO (Gate Turn Off)
 Se aplicarmos um impulso positivo na gate o tirístor conduz, se aplicarmos um impulso negativo na
gate o tirístor deixa de conduzir.

 Todos os tirístores só se desligam quando a corrente cai abaixo da corrente mínima de manutenção
(IH), o que exige em certos casos circuitos especiais para desligar. O GTO permite ser desligado por
impulso negativo de alta corrente na gate, em geral produzido através da descarga de um condensador.
Tiristor

FIM

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