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CURSO DE NIVELAMENTO

TEORÍA DE PROBABILIDADE

Professor: Dr. Guillermo Soler Rodríguez


Email: guillermosolerrodríguez@gmail.com
Programa

OBJECTIVOS
Os estudantes irão adquirir ou sistematizar neste curso de nivelamento
os conceitos básicos de teoría de probabilidades e desenvolver
capacidades para aplicar modelos probabilísticos a situações reais.

Resultados de Aprendizagem
Os estudantes devem ser capazes de:
• Compreender as bases matemáticas das definições, conceitos e
teoremas da teoria da probabilidade.
• Aplicar modelos probabilísticos à solução de problemas práticos.
Programa

Conteúdo Programático:

Tema I: Definições de probabilidade.


Tema II: Variáveis aleatórias.
Tema III: Teoremas limites.
Tema IV: Elementos de processos estocásticos.
Programa

Conteúdo Programático:

Tema I: Definições de probabilidade.


Tema II: Variáveis aleatórias.
Tema III: Teoremas limites.
Tema IV: Elementos de processos estocásticos.
Programa

BIBLIOGRAFIA
• Gmurman, V. E. (1984): Problemas de Probabilidade e Estatística. Editorial Mir:
Moscú;
• Mailbaum, G. (1985): Teoría de las probabilidades e estatística matemática.
Pueblo e Educacion: Cuba;
• Montes, S., F. (2007): Procesos Estocásticos para Ingenieros: Teoría y
Aplicaciones. Departamento de Estadística e Investigación Operativa. Universidad
de Valencia: España;
• Moretin, P. A., & Bussab de O. Wilton (2010): Estadística básica. 6ta. Editora
Saraiva: Brasil.
• Cabral, M. M. (2012). Notas de apoio da disciplina de probabilidade e Estatística:
Lisboa.
DIAGNÓSTICO
Introdução

Fundamentalmente, quando se procede a uma análise


de dados, busca-se alguma forma de regularidade ou
padrão ou, ainda, modelo, presente nas observações. A
teoria de probabilidade proporciona modelos
matemáticos para a descrição de fenómenos sujeitos a
influências casuais, que tem como objectivo essencial a
compreensão matemática das regularidades destes
fenómenos ou experimentos aleatórios.
CONCEITOS IMPORTANTES DA TEORÍA DE PROBABILIDADE

 EXPERIMENTO ALEATORIO

ESPAÇO AMOSTRAL

EVENTOS ALEATORIOS
  ESPAÇO DE
PROBABILIDADE
(, , P)
CONCEITOS DE PROBABILIDADE

VARIÁVEL ALEATORIA

PROCESSOS ALEATORIOS
Experimento Aleatório
Entendemos por experimento aleatório aquele cujo resultado é incerto
num universo de distintas possibilidades e se pode repetir um número de
vezes arbitrárias (pelo menos mentalmente), mantendo as mesmas
condições exteriores que caracterizam o dito experimento
Exemplo 1.1: O lançamento de uma moeda ao ar.
Exemplo 1.2: O lançamento único de um dado.
Exemplo 1.3: Número de peças defeituosas produzidas durante 24 horas
por uma máquina.
Exemplo 1.4: Medição da resistência de uma mola de suspensão de uma
viatura (em joule).
  Espaço amostral ou espaço de resultados
 
O conjunto de todos os resultados possíveis de um experimento aleatório é chamado de
espaço amostral do experimento, e usualmente é representado pela letra grega Ω.

No exemplo 1.1: Os possíveis Ω resultados deste experimento estão caracterizados por


cara ou coroa.
Ω={C, K}, onde C: “Que saia cara”, e K: ”Que saia Coroa”.
No exemplo 1.2: Os possíveis resultados desse experimento estão caracterizados pelo
número que aparece na face superior do dado.
Ω={}.
No exemplo 1.3: Ω={0,1,2,3,…}.
No exemplo 1.4: Ω= .
 
Eventos aleatórios
Designaremos por evento aleatório o resultado de um experimento
aleatório. Por conseguinte, este pode acontecer mediante as condições que
caracterizam o experimento aleatório ou podem não acontecer.
Exemplos: Baseando-nos nos exemplos anteriores:
1.1 C: “Obter cara”.
1.2 : “O número obtido no lançamento do dado é igual a k
(k= 1, 2, …, 6) ”.
B: “O número obtido no lançamento do dado é par”.
1.3 E: “Menos de 10 peças defeituosas produzidas”.
1.4 F: “Que a resistência de uma mola seja entre 5 e 8 joules”.
 
Conceitos de probabilidade
Definição 1 – Probabilidade clássica de Laplace 1837 (Morais, p.19):
considere-se uma experiência aleatória com o espaço de resultados  com
as seguintes particularidades: espaço de resultados é constituído por:
 n eventos elementares (# = n),
 distintos,
 igualmente prováveis e em,
 número finito.
considere-se ainda que a realização do evento A passa pela ocorrência de m
dos n eventos elementares, isto é, #A = m. Então a probabilidade de
realização de A é dada por:
P(A) = .
 
Conceitos de probabilidade
Definição frequencista de probabilidade
Definição 2 – Frequência relativa (Maibaum, p.28): designemos por A um
evento aleatório que esta relacionado com um experimento aleatório
qualquer (por exemplo, A pode ser: obter um 6 quando se lança um dado
apenas uma vez). Repetimos este experimento n-vezes, onde as repetições
são independentes uma da outra, e contemos quantas vezes ocorre o
evento A nesses experimentos. Se A ocorre um total de m-vezes, então m
chama-se frequência absoluta de A, e , frequência relativa de A nestes n
experimentos.
Em geral, queremos designar a frequência absoluta de A em n
experimentos por Fn(A) e a frequência relativa de A em n experimentos, por
fn(A).
Definição frequencista de probabilidade
Tomamos este exemplo da literatura. Cientistas de renome como por
exemplo, o Conde de Buffon (1707 – 1788), criador de um método teórico-
probabilístico para a determinação aproximada do número π, e K. Pearson
(1857 – 1936), estudaram o efeito da estabilização da frequência relativa, no
exemplo do lançamento da moeda, entre outros. Seja A o evento aleatório “
sai cara”.
Definição frequencista de probabilidade

O anteriormente expresso se conhece como a estabilização da frequência


relativa, e é de grande importância, pois constitui um argumento de que o grau
de indeterminação de ocorrência de um evento aleatório pode-se conceber
sempre de forma objetiva mediante um número que é precisamente a
probabilidade de ocorrência do dito evento daqui desprende-se a definição
frequencista de probabilidade ou definição estatística de probabilidade.
Além disso, e como um aspecto muito importante, deve-se notar que esta
definição é um exemplo evidente de que conceitos probabilísticos ou
abstrações probabilísticas são um produto da realidade objetiva.
Conceito de probabilidade

 Definição frequêncista de probabilidade

Como o demonstra a experiência, a frequência relativa de ocorrência do evento A se vai estabilizando,


vai aproximando cada vez mais a um numero a medida que aumenta o número de vezes N que se
realiza o experimento (quanto mais, enquanto major seja o número N).

Esse número ao qual se aproxima (A) é precisamente a probabilidades de ocorrência do evento A e


Se denota P(A).
 Definição:-Algebra de de eventos (Maibaum, p.24): um conjunto de eventos
aleatórios chama-se uma álgebra de eventos se possui as seguintes
propriedades:
1. O evento seguro pertence a :  .
2. Se dois eventos aleatórios pertencem a , então a sua união também
pertence a : A , B  AB
3. Para todo o evento aleatório pertencente a , este contém também o evento
complementar: A   .
4. Se contém infinitos elementos, então para toda sucessão de eventos
aleatórios pertencentes a , este contém também a sua união:
A i  (i = 1, 2, ...)   .
Conceitos de probabilidade
 
Definição Axiomática de probabilidade. (Maibaum, 1988, Pág. 35)
Probabilidade é uma função que possui como domínio a  - álgebra de
eventos e por contradomínio o intervalo [0,1], i.e. com a
particularidade de respeitar os seguintes axiomas:
1. , 0  P(A)  1.
2. P() = 1 (axioma de normação).
3. P(AB) = P(A) + P(B) para AB = Ø (axioma da adição).
4. , Ai  (i = 1, 2,... ) e Ai Ak = Ø (i ≠ k: i, k = 1, 2, ...)(-aditiva
de P).
 Definição 1.8– Probabilidade condicionada (Cabral, 2012, Pag. 22)

Sejam:
• Ω o espaço de resultados;
• P a probabilidade.
Então a probabilidade do evento A condicionada pela ocorrência do evento B é dada por
P(A|B) = , desde que P(B) > 0.
Esta probabilidade também pode ler-se do seguinte modo probabilidade de A dado B ou
probabilidade de A sabendo que B ocorreu e representa uma reavaliaçao da probabilidade de A
face ao facto de B ter ocorrido.
Nota: Da fórmula da probabilidade condicional, segue-se que a probabilidade de um produto de
eventos nem sempre é o produto das probabilidades, mas É verdade que = P(A) P(B)quando os
eventos A e B são independentes.
TAREFA
Conceito de variável aleatória(v.a)
 
Definição de Variável aleatória (v.a)
Seja Um espaço de probabilidade. Uma função real definida sobre

Chama-se uma variável aleatória (sobre ), se para todo número real se cumpre que

 
Função de distribuição

  Variável aleatoria continua


Variável aleatoria discreta
X ...
P ...
 
Exemplo 1.5: Calcular a probabilidade de sair cara no lançamento de
uma moeda ao ar.
Número de casos possíveis n = 2, número de casos favoráveis m = 1
então, P(C) = .
 
Exemplo 1.6: Calcular a probabilidade de sair um número par no
lançamento de um dado ao ar.
P(B) = =
No número de peças defeituosas e a resistência de uma mola de
suspensão (exemplos 3 e 4), não se pode utilizar a definição clássica de
Laplace pois  é infinito.

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