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EMBRIOLOGIA HUMANA

PARTE I
DR .WEBER SANTANA
• Embriologia é o estudo do desenvolvimento
de um organismo, que tem início com a
fertilização do ovócito (unicelular) e termina
com o período da organogênese – formação
dos sistemas de órgãos.

• PERÍODO EMBRIONÁRIO – 3ª a 8ª semana;


• PERÍODO FETAL – 9ª semana até nascimento
REPRODUÇÃO HUMANA

A reprodução humana envolve a união de um ovócito


de uma mulher e um espermatozóide de um homem.
Cada célula traz a metade da informação genética para
a união, de tal maneira que a nova célula, um zigoto,
recebe a informação genética necessária para
direcionar o desenvolvimento de um novo ser humano.
O sistema reprodutor em ambos os sexos, é designado para garantir a união
bem- sucedida do espermatozoide e do ovócito, um processo denominado
fertilização.
A puberdade se inicia quando as características sexuais secundárias surgem.
Corresponde ao período entre os 12 e 15 anos nas meninas e 13 e 16 anos nos
meninos, no qual o indivíduo torna-se capaz de reproduzir-se.
Embora as mudanças mais notáveis aconteçam no sistema reprodutor, a
puberdade afeta o corpo como um todo. A menarca (primeira menstruação) pode
ocorrer em meninas com 8 a 11 anos. A puberdade termina aos 16 anos.
Nos homens a puberdade inicia-se mais tarde (13 a 16); entretanto os sinais da
maturidade sexual podem aparecer nos meninos aos 12 anos. A puberdade
termina quando são formados espermatozoides maduros.
SISTEMA REPRODUTOR
ÓRGÃOS REPRODUTORES FEMININOS
O sistema reprodutor feminino é responsável pela produção de ovócitos
e hormônios, pela criação de condições propícias à fecundação e,
quando esta ocorrer, pela proteção ao desenvolvimento do embrião.
Constituído basicamente pelos ovários, trompas de Falópio, útero, vagina
e vulva
OVÁRIOS
Gônadas femininas. São duas glândulas mistas com um formato semelhante
ao das amêndoas, medem aproximadamente 4 cm de comprimento por 2
cm de largura. Localiza-se no interior da cavidade abdominal, nos lados
direito e esquerdo do útero
TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO SIMPLES COLUNAR CILIADO

Origem:Ovário-oviduto(H.E)
N:núcleo,TC: tecido conjuntivo ,VS: vaso sanguíneo,cc: células ciliadas
FUNÇÃO DO OVÁRIO
PRODUÇÃO DE ÓVULOS E HORMÔNIOS (ESTRÓGENO E PROGESTERONA).
REGIÕES:
EXTERNA (CORTICAL): coberta pelo epitélio germinativo, nas crianças, ele
apresenta uma cor esbranquiçada e de aspecto liso e na mulher adulta,
assume um tom cinza com cicatrizes que correspondem às ovulações
ocorridas. Após a menopausa, os ovários apresentam a superfície enrugada,
devido às inúmeras ovulações ocorridas ao longo da vida reprodutiva da
mulher. No córtex, estão presentes pequenas formações, os folículos
ovarianos, que sofrem a ação de hormônios hipofisiários, originando os
óvulos. Quando uma menina nasce apresenta no córtex cerca de 200.000
folículos, totalizando aproximadamente 400.000 folículos ovarianos. Este
número cai para 10.000 na puberdade e nenhum na menopausa.
INTERNA (MEDULAR): esta região está envolvida pelo córtex, exceto o hilo
que dá passagem a nervos e vasos sanguíneos.
CÉLULAS SANGUÍNEAS NO VASO SANGUÍNEO DO OVÁRIO

Origem: Ovário-vaso sanguíneo(H.E)


Ne:neutrófilo,Mo:monócito,He:hemácia,ESp:epitélio simples pavimentos
TUBAS UTERINAS
São formadas por dois condutos com aproximadamente 12 cm de
comprimento, localizados na cavidade abdominal.
•FUNÇÃO: encaminhar o óvulo em direção ao útero.
•REGIÕES:
INTRAMURAL: localiza-se no interior da parede uterina, atravessando-a e
abrindo-se no interior do útero, através de pequeníssimo orifício.
ÍSTMICA: porção intermediária, apresenta a maior parte da trompa e também a
mais estreita.
•ÍNFUNDIBULAR: extremidade oposta à intramural. Possui as bordas franjeadas
(fímbrias) que ficam em contato com os ovários e são responsáveis pela captura do
óvulo quando ele eclode na superfície dos ovários. É no interior desta região que
ocorre a fecundação e a formação do zigoto, o qual é conduzido ao útero para a
nidação. Ao longo das trompas de Falópio (internamente), encontra-se o epítélio
ciliado que auxilia no deslocamento do óvulo em direção ao útero. As paredes
possuem musculatura lisa e realizam movimentos peristálticos que também auxiliam
no deslocamento do óvulo e do zigoto
Corte Histológico da secção da
Tuba uterina direita.
Fonte: Histology review, 2006
ÚTERO
É o mais volumoso órgão do sistema reprodutor feminino. Localiza-se na linha
mediana da bacia, atrás da bexiga urinária. Possui a forma e as dimensões
semelhante às de uma pêra, apesar de ser um órgão oco.
CAMADAS:
PERIMÉTRIO: é uma delicada serosa que reveste o útero externamente.
ENDOMÉTRIO: é uma mucosa que reveste internamente o útero, cresce durante o
ciclo ovulatório e desprende-se ao final do ciclo (caso não ocorra gravidez), sendo
eliminado com o fluido mestrual.
MIOMÉTRIO: porção intermediária da parede uterina, está representada por um
conjunto de músculos lisos. Graças a estes músculos, o útero pode aumentar de
tamanho durante a gravidez e sofrer as contrações durante o parto.
VAGINA
É o órgão destinado a cópula, ao parto e à eliminação dos resíduos
menstruais. É constituído por um canal muscular e elástico, com
aproximadamente 10 cm de profundidade por 3 cm de diâmetro. Este canal
tem início anteriormente na vulva, orientando-se para o interior em direção
ao colo uterino. Ele termina em um fundo em forma de saco, onde os
espermatozóides ficam temporariamente depositados para iniciar sua
viagem em direção ao útero e às trompas.
VULVA
É a parte externa e visível da genitália feminina, formada pelas seguintes
estruturas:
MONTE DE VÊNUS: localizado na região pubiana, é representado por um
acúmulo de gordura e recoberto de pilosidade característica.
GRANDES E PEQUENOS LÁBIOS: são formados por dobras da pele,
localizados em cada lado do orifício vaginal, apresentando um
preenchimento gorduroso. Os grande lábios são mais externos e pouco
desenvolvidos na criança, passando a se desenvolver a partir da puberdade.
Os pequenos lábios são mais internos com um revestimento mucoso e com
uma cor róseo-clara característica.
A região localizada entre os pequenos e grandes lábios forma uma fenda
alongada, denominada vestíbulo vaginal. Na região superior do vestíbulo
vaginal, localiza-se a abertura externa da uretra, denominada de meato
urinário. Encontramos também as glândulas vulvovaginais, denominadas de
glândulas de Bartholin, com a função de produzirem secreções lubrificantes
que facilitam a penetração do pênis por ocasião da cópula.
CLITÓRIS: é uma pequena estrutura cilíndrica e erétil. Está
localizado entre a parte superior dos pequenos lábios. Ele
representa um órgão de sensibilidade erógena na mulher, por
isso é recoberto por grande quantidade de nervos e de vasos
sangüíneos.
HÍMEN: localiza-se abaixo da uretra, circundando a vagina, pode
conter um ou mais orifícios, com forma e elasticidade bastante
variadas. Em geral, o hímem rompe-se durante o período-
perinatal, formando o orifício vaginal. Normalmente, esta
abertura aumenta durante a infância, em conseqüência da
atividade física. Se intacto, o hímen apenas se alarga durante a
primeira relação sexual, mas pode também romper-se. Ao
contrário da crença popular, a ruptura desta membrana mucosa
ou a ausência de sangramento, secundária ao seu rompimento
durante a primeira relação.
A mulher nasce com aproximadamente 200.000 folículos
primários em cada ovário, os quais amadurecem, formando os
folículos secundários. A partir da puberdade, uma vez por mês,
um folículo secundário amadurece mais ainda, por estímulo do
hormônio FSHm (hormônio folículo estimulante), e forma o
folículo maduro ou folículo de Graaf, que contém o óvulo e
produz grande quantidade de estrógeno, que prepara o útero
para a gravidez. Cerca de dois milhões de ovócitos primários
normalmente estão presentes nos ovários de uma menina
neonata. A maioria desses ovócitos regride durante a infância de
modo que na adolescência não mais que 40 mil permanecem.
Destes, somente cerca de 400 amadurecem e são expelidos na
ovulação durante o período reprodutivo.
Por volta do 14º dia após o primeiro dia da menstruação, o folículo está totalmente
maduro.

Recebe então a influência de outro hormônio hipofisiário, o LH (hormônio


luteinizante), que estimula a ovulação.

A ovulação é acionada por uma onda de produção de LH. A ovulação normalmente


se segue ao pico de LH por 12 a 24 horas.

Após a ovulação, o folículo transforma-se no corpo-lúteo ou amarelo, que inicia a


produção do hormônio progesterona, que age sobre o útero, mantendo-o propício
para a gravidez.

Caso ocorra a fecundação, o corpo-lúteo, por estímulo da gonodotrofina cariônica,


produzida pela placenta, permanece produzindo a progesterona, o que mantém o
endométrio proliferado, capaz de nutrir o embrião em desenvolvimento.
Caso não ocorra a gravidez, o corpo-lúteo regride,
transformando-se no corpo albicans. Após 14 dias da
ovulação, pela falta de progesterona, o endométrio
descama constituindo a menstruação, quando tem início
um novo ciclo hormonal.
• Ciclo menstrual:
• Camadas funcionais –
desintegra e descama
– menstruação e após
parto;
• Camada compacta;
• Camada esponjosa;

• Camada basal –
suprimento sanguíneo
próprio – não
descama
OVULOGÊNESE
É a gametogênese feminina. Visa à formação do óvulo e realiza-se a
partir do epitélio germinativo do ovário, com células diplóides,
denominadas ovogônias ou ovulogônias.
NA FASE DE MULTIPLICAÇÃO, A OVOGÔNIA se divide por mitoses sucessivas e dá
origem a numerosas células. Ao contrário da espermatogênese, na ovogênese, todas
as células seguem o processo sem conservação da ovogônia.
As células resultantes da multiplicação sofrem o processo de crescimento (fase de
crescimento) e se transformam nos ovócitos I (primários).
Estas ovogônias crescem para formar os ovócitos primários antes do nascimento. Na
época do nascimento, todos os ovócitos primários completaram a prófase da
primeira divisão meiótica. Estes ovócitos permanecem em prófase até a puberdade.
Pouco antes da ovulação, o ovócito primário completa a primeira divisão meiótica,
na fase de maturação, cada ovócito I (diplóide) dá, por meiose I (reducional), duas
células haplóides: o ovócito II (secundário), relativamente grande, e o 1º glóbulo
polar, de tamanho reduzido.
Logo a seguir, o ovócito II se divide por meiose II (equacional), dando duas células
também diferentes em tamanho: ovótide, bem desenvolvida, e o 2º glóbulo polar,
muito menor. Algumas vezes, o 1º glóbulo polar também se divide por meiose II. A
ovótide se transforma em óvulo. Portanto, cada ovócito I dará origem a um óvulo e a
três glóbulos polares, geralmente estéreis.
ÓVULO HUMANO
Estrutura simples, esférico, constituído por membrana plasmática, citoplasma e
núcleo.
MEMBRANA PRIMÁRIA OU VITELÍNICA: é a membrana plasmática, sempre a mais
interna; há também a membrana secundária, formada pelas secreções das células
foliculares (membrana pelúcida no óvulo humano), e membranas terciárias, que se
depositam ao redor do óvulo, após ele ter saído do ovário.
Podem ser bainhas quitinosas, calcárias ou de outra natureza (coroa radiata formada
pelas células foliculares, nos mamíferos).
CITOPLASMA: dividido em duas partes, o citoplasma formativo ou bioplasma, que fica
ao redor do núcleo, e citoplasma nutritivo ou deutoplasma, que armazena substâncias
nutritivas, o vitelo ou lécito.
NÚCLEO: chamado vesícula germinativa, às vezes central, outras vezes polarizado. Tem
forma oval, grande. Geralmente, as regiões onde estão o núcleo com o bioplasma e o
citoplasma nutritivo estão polarizadas.
O pólo onde se encontra o núcleo com o bioplasma é chamado pólo animal, uma vez
que dará origem a um novo indivíduo; e o pólo onde se encontra o deutoplasma é
chamado de pólo vegetativo, uma vez que tem função nutritiva.
TIPO DE ÓVULO DOS MAMÍFEROS
Oligolécito ou isolécito ou homolécito – apresenta pouco vitelo,
o qual se encontra distribuído homogeneamente com o
bioplasma.
• OVOGÊNESE
• Sequência de eventos
ocorre células
germinativas –
OVOGÔNIAS
transformando-se
ÓVULOS MADUROS;

• Processo maturação –
antes do nascimento
completando-se na
puberdade.

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