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CÓDIGOS E LINGUAGENS E SUAS

TECNOLOGIAS - PORTUGUÊS
Ensino Médio, 2ª Série

PARNASIANISMO
PORTUGUÊS, 2º ANO
PARNASIANISMO

O QUE É PARNASIANISMO ?

O Parnasianismo é uma Escola da Literatura Brasileira ou um


Movimento Literário essencialmente poético, contemporâneo
do Realismo-Naturalismo. Um estilo de época que se
desenvolveu na poesia a partir de 1850, na França, chegou ao
Brasil a partir de 1880 aproximadamente e conviveu com
movimentos do século XX. O vocábulo Parnaso está
relacionado à figura mitológica que dá nome a uma
montanha na Grécia, onde, segundo a lenda, moravam musas
e o deus Apolo e era frequentemente visitada pelos poetas
em busca de inspiração (1).
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PARNASIANISMO

Imagem: Raphael (1483–1520), O Parnaso / public domain


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PARNASIANISMO

ORIGENS

• Surgiu na França em 1896, com a publicação da revista Le


Parnasse Contemporain (que também deu origem ao nome da
Escola), nela se destacavam poetas como Baudelaire e
Théophile Gautier.
• Em Portugal, esta corrente só começou a ser sentida na
segunda metade do séc. XIX e nunca chegou a ser assumida de
verdade.
• As ideias novas chegaram ao nosso país tardiamente. O
Parnasianismo foi colidindo com o Realismo, com o Simbolismo,
tendo como aspecto comum a todos eles a renúncia ao
sentimentalismo e ao egocentrismo românticos (2) .
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PARNASIANISMO

Manifestações em Portugal
• Eça de Queirós e Antero de Quental chamavam a
atenção, nesta altura, para o papel intervencionista do
escritor, com a função de interagir na cultura e no
pensamento da população, como uma missão social
que lhe é atribuída, o que se pode relacionar com o
ideal da «arte pela arte» já referenciado.

• Como parnasianos genuínos, temos a considerar João


Penha (1838 - 1919) que fez coexistir a observação do
real quotidiano com o rigor rimático e que, como diretor
da revista «A Folha», reuniu, em Coimbra, alguns
escritores, quer parnasianos, quer realistas, que
formaram o primeiro grupo de parnasianos, tais como:
Gonçalves Crespo, Guerra Junqueiro, Antero de
Quental, Teófilo Braga, entre outros (3).

Imagem: CIA World Factbook / domínio público


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PARNASIANISMO

Contextualizando na Europa
Consolida-se a Segunda Revolução Industrial,período
em que ocorre a formação de conglomerados
empresariais e a aliança entre as indústrias e a
ciência.Há um enorme processo de urbanização e dos
serviços públicos.
Há um deslocamento da produção manual para a
mecânica que avança,aumentando o número de
Imagem: Eduarda7 / Creative Commons
Attribution-Share Alike 3.0 Unported operários.
Acirram-se as lutas de classes entre patrões e
trabalhadores, amplia-se a participação dos Sindicatos e
dos Partidos Políticos nas relações sociais.
Parcela da Burguesia busca mais conforto material e
incentiva a Ciência a novas descobertas na área da
tecnologia,como o telefone, o cinema e a eletricidade. O
encantamento faz nascer a “Bele Époque, e a “Art
Nouveau”.
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Contextualizando no Brasil
No Brasil , a segunda metade do século XIX é marcada
pela Abolição da Escravatura, em 1888, e pela
Proclamação da República, em 1889.
Crescimento econômico pela produção do café ,
intensificação do Poder Político na Região Sudeste e
célere desenvolvimento da urbanização.
Abertura ao crescimento da Aristocracia ,ao culto ao luxo
e ao requinte,tornando os cafeicultores os maiores
consumidores de produtos de arte do período,
transformando-os em objetos raros e preciosos.
Nesse formato, a Poesia Parnasiana e sua proposta
preciosista se adéquam facilmente e dão margem à
Imagem: CIA World Factbook / domínio público
reflexão sobre uma Instituição que organize a expressão
artística e, em 1897, cria-se a Academia Brasileira de
Letras, fundada pela elite dos escritores da época.
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PARNASIANISMO

Entre as principais características parnasianas


estão:

esteticismo;
impassibilidade ;
poesia descritiva ;
retomada dos modelos clássicos ;
perfeição formal .

Imagens de cima para baixo: Clio, Euterpe et Thalie. Gravura de


Eustache Le Sueur / public domain e Athene bei den Musen.
Gravira de Frans Floris / public domain
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Estética Literária
Como o Parnasianismo europeu, o
brasileiro tem como proposta a preocupação com
a forma, o recurso à mitologia clássica e a
incorporação do espírito da ‘arte pela arte’ (4).
Profissão
de Fé ( Olavo Bilac)
Imagem: Tevaprapas /
domínio público

(…) Invejo o ourives quando escrevo:


Victor Hugo já conotava a
posição de burilador que Imito o amor
o poeta devia buscar e Com ele, em ouro, o alto-relevo
com ela se identificar:
Faz de uma flor.
"Le poête est cizeleur, te Imito-o.
cizeieur est poéte."
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Oposição à estética romântica :


• Ressuscitou-se o soneto e substituiu-se o decassílabo
romântico (dez silabas poéticas) pelo alexandrino clássico
(doze sílabas poéticas). A versificação torna-se perfeita:
rima rica e rara, períodos longos, inversão de termos e
sintaxe clássica. Tudo opondo-se aos versos livres e
brancos cultivados pelos românticos.
Quero que a estrofe cristalina
Dobrada ao jeito
Do ourives, saia da oficina
Sem um defeito.
Assim procedo. Minha pena
Segue essa norma,
Por te servir, Deusa serena
Serena forma.
Imagem: Dewet / Creative Commons Atribuição-Partilha
nos Termos da Mesma Licença 2.0 Genérica.
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‘Impassibilidade’ é a negação do sentimentalismo


exagerado presente no Romantismo. Os parnasianos
negavam qualquer expressão de subjetividade em
favor da objetividade temática (5).
A Cavalgada
A lua banha a solitária estrada...
Silêncio!...Mas além, confuso e brando,
O som longínquo vem se
aproximando Do
galopar de estranha cavalgada.
(Raimundo Correia)

Imagem: Dport339 / Creative Commons Atribuição-Partilha nos


Termos da Mesma Licença 3.0 Unported.
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Impessoalidade

Seus autores buscam compor poesias


descritivas em que a apresentação dos
fatos históricos e dos fenômenos
naturais é imparcial.

Embora existam alguns


aspectos comuns, há uma grande
diferença: o Parnasianismo não se
preocupava com a temática do
cotidiano, com a descrição dos
Imagem: Yaohua2000  / GNU Free Documentation License.
costumes da época e com o
cientificismo, características marcantes
do Realismo (6).
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PARNASIANISMO

• ‘Poesia descritiva’ A poesia parnasiana é


marcadamente descritiva, frequentemente
aparecem descrições pormenorizadas de objetos e
cenas da natureza, resgatando um certo Bucolismo
( revisitar o Arcadismo) (7).
Vaso chinês (Alberto de Oliveira)

Estranho mimo ,aquele vaso! Vi-o


Casualmente ,uma vez, de um perfumado
Contador sobre mármore luzidio,
Entre um leque e o começo de um bordado.
Imagem: Vase.Anonymous
(China) / public domain
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‘Resgate dos valores " Plena nudez”


(Raimundo Correa)
clássicos’ :
Eu amo os gregos tipos de
escultura:

Imagem: Pandora,Harry Bates / Creative


Commons Attribution-Share Alike 3.0
Pagãs nuas no mármore
entalhadas;
não essas produções que a estufa
escura
das modas cria, tortas e enfezadas
Unported

O Parnasianismo, assim como fez o Quero em pleno esplendor, viço e


Classicismo, também se voltou frescura
para a Antiguidade greco- os corpos nus; as linhas onduladas
romana, tida como modelo de livres: da carne exuberante e pura
perfeição e beleza todas as saliências destacadas...

Não quero, a Vênus opulenta e bela


de luxuriantes formas, entrevê-la
da transparente túnica através:
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PARNASIANISMO

‘Arte pela arte’ : Esteticismo - A poesia parnasiana


estava preocupada com o belo, com a parte estética, daí
a palavra esteticismo (8).

A um poeta (Olavo Bilac)

Longe do estéril turbilhão da


rua, Não se mostre na fábrica o suplício
Beneditino,escreve! No Do mestre. E, natural, o efeito agrade,
aconchego Sem lembrar os andaimes do edifício:
Do claustro, na paciência e no
sossego, Porque a Beleza, gêmea da Verdade,
Trabalha, e teima, e lima, e sofre, Arte pura, inimiga do artifício,
e sua! É a força e a graça na simplicidade.

Mas que na forma see disfarce o


emprego
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• ‘Perfeição formal’ A maior preocupação dos poetas


parnasianos era a forma, o conteúdo ficava num
segundo plano. O importante era a palavra, a aparência
e a sonoridade.Tamanha era a preocupação formal que
os parnasianos ficaram conhecidos como “poetas de
dicionário” (9).
“Quero que a estrofe cristalina,
Dobrado ao jeito
Do ourives, saia da oficina,
Sem um defeito ...” (Olavo Bilac)
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•Ao contrário da liberdade romântica, em que apareciam os versos


livres e brancos, ou seja, não rimados, os parnasianos valorizaram a
utilização das rimas, buscando principalmente as rimas ricas e raras.
As rimas ricas ocorrem quando as palavras rimadas pertencem a classes
gramaticais diferentes:
“Sonha ... Porém de súbito a violento
Abalo acorda. Em torno as folhas bolem ...
É o vento! E o ninho lhe arrebata o vento”. (Alberto de Oliveira)
As rimas raras ou perfeitas ocorrem quando as palavras rimadas apresentam
terminações incomuns:
“Que ouço ao longe o oráculo de Elêusis.
Se um dia eu fosse teu e fosses minha,
O nosso amor conceberia um mundo
E de teu ventre nasceriam deuses”. ( Raul de Leôni)
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PARNASIANISMO

Autores e Obras

• ‘Alberto de Oliveira’: (1857-1937) publicou seu


primeiro livro de poesia, "Canções Românticas", em 1878.
• ‘Olavo Bilac’: (1865-1918): o “Príncipe dos Poetas
Brasileiros" une conteúdo emotivo e linguagem clássica.
• ‘Raimundo Correia’ : (1859-1911): sua poesia
parnasiana caracteriza-se por extremo rigor métrico e plasticidade.
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‘Alberto de Oliveira’
é considerado mestre da arte Era o poeta de Teos que a suspendia
de compor retratos, quadros e cenas. Então, e, ora repleta ora esvazada,
Sua obra revela aferrado apego aos A taça amiga aos dedos seus tinia,
cânones formais e temáticos do Toda de roxas pétalas colmada.
parnasianismo, incontido desejo de
expansão íntima do "eu" e leve
tendência à ironia (10). Depois … Mais o lavor da taça admira,
Vaso Grego Toca-a, e do ouvido aproximando-a, à
bordas
Esta de áureos relevos, trabalhada
Finas hás de lhe ouvir, canora e doce.
De divas mãos, brilhante copa, um dia,
Já de aos deuses servir como cansada,
Ignota voz, qual se da antiga lira
Vinda do Olimpo, a um novo deus
Fosse a encantada música das cordas,
servia.
Qual se essa voz de Anacreonte fosse.
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Raimundo Correia
Magistrado, professor, diplomata e poeta, nasceu em 13 de maio de 1859, a bordo
do navio brasileiro São Luís, ancorado na baía de Mogúncia, MA, e faleceu em
Paris, França, em 13 de setembro de 1911.
Obras de poesia: Primeiros sonhos (1879); Sinfonias (1883); Versos e
versões (1887); Aleluias (1891); Poesias (1898, 1906, 1910, 1916); Poesias
completas, 2 vols., org. de Múcio Leão (1948); Poesia completa e prosa, org.
de Valdir Ribeiro do Val (1961).
Alia o conteúdo filosófico de seus poemas a forte poder de sugestão das palavras
e um acentuado apuro verbal. Sua poesia é marcada pelo pessimismo,
chegando até a ser sombria (11).
Anoitecer
Esbraceia o Ocidente na agonia
O sol...Aves em bandos destacados,
Por céus de oiro e de púrpura raiados,
Fogem...Fecha-se a pápebra do dia...
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As Pombas... Também dos corações onde abotoam,


(Raimundo Correia) Os sonhos, um por um, céleres voam,
Como voam as pombas dos pombais;
Vai-se a primeira pomba despertada ...
Vai-se outra mais ... mais outra ... enfim
dezenas No azul da adolescência as asas soltam,
De pombas vão-se dos pombais, apenas Fogem... Mas aos pombais as pombas
Raia sanguínea e fresca a madrugada ... voltam,
E eles aos corações não voltam mais...

E à tarde, quando a rígida nortada


Sopra, aos pombais de novo elas,
serenas,
Ruflando as asas, sacudindo as penas,
Voltam todas em bando e em revoada...
Imagem: Peace dove-grey. Steve Crossin / domínio público.
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PARNASIANISMO

Uma característica de sua obra é a


• ‘Olavo Bilac’ dualidade no tratamento do amor,
Imagem: Olavo
Bilac. Maksim /
public domain

oscilando entre platonismo e


sensualidade. Ele também tratou de
Nasceu no Rio de Janeiro,em temas históricos e patrióticos, o que
1865;morreu nessa mesma lhe valeu o título de “Patrono do
cidade, em 1918. Frequentou Exército Brasileiro”. Boa parte da
os cursos de Medicina e sua obra poética é obediente aos
Direito, mas não os concluiu. cânones parnasianos : poesia
Tornou-se jornalista e ocupou descritiva,objetiva, de temática
vários cargos públicos ,
histórica e forma apurada. O tema
assumindo o papel de “Poeta
amoroso é também presente em
Cívico” na campanha em favor
do serviço militar obrigatório e
suas produções, oscilando entre o
na autoria da letra do “Hino à amor platônico e a exaltação ao
Bandeira Brasileira”. amor físico. Linguagem eloquente,
busca atrair e reter a atenção do
leitor a cada linha.
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PARNASIANISMO

Via Láctea
(Olavo Bilac)

Talvez sonhasse, quando a vi. Mas via Tu, mãe sagrada! Vós também, formosas
Que, aos raios do luar iluminada, Ilusões! sonhos meus! íeis po ela
Entre as estrelas trêmulas subia Como um bando de sombras vaporosas.
Uma infinita e cintilante escada.
E, ó meu amor! eu te buscava, quando
Vi que no alto surgias, calma e bela,
O olhar celeste para o meu baixando...
E eu olhava-a de baixo, olhava-a... Em
cada
Degrau, que o ouro mais límpido vestia,
Mudo e sereno, um anjo a harpa dourada,
Ressoante de súplicas, feria...

Imagem: A cartoony vector man looking through a telescope.Alex Shunkov /


Creative Commons Atribuição 3.0 Unported
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PARNASIANISMO

• Com o que ficar atento? Após 1878, havia no Brasil várias correntes que
combatiam os excessos ultrarromânticos. O Parnasianismo somou-se a elas,
buscando sentido para a existência humana através da perfeição estética.

• Por que o assunto é importante? Fortemente combatido pelo


Modernismo, devido ao excessivo apego formal, o Parnasianismo
gravitou durante longo tempo em torno aos centros do poder e foi a
"poesia oficial" do século 19. Daí sua importância não apenas para o
vestibular, mas para a formação cultural do estudante.

• Como pode cair no vestibular? Os exames costumam fazer questões


sobre o extremo valor atribuído pelos Parnasianos à forma. O
descritivismo e o recurso à mitologia clássica também são
características parnasianas importantes para as provas (12).

• Como já caiu no vestibular?


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(UFRS-RS) Com relação ao Quais estão corretas?


Parnasianismo, são feitas as a) Apenas I.
seguintes afirmações: b) Apenas II.
c) Apenas I e III.
I - Pode ser considerado um d) Apenas II e III.
movimento antirromântico pelo e) I, II e III.
fato de retomar muitos aspectos
do racionalismo clássico.
II - Apresenta características que
contrastam com o esteticismo e o .
culto da forma.
III - Definiu-se, no Brasil, com o
livro "Poesias", de Olavo Bilac,
publicado em 1888.
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(CEFET-PAR)

E sobre mim, silenciosa e triste,


A Via-Láctea se desenrola
Como um jarro de lágrimas ardentes. (Olavo Bilac)

Sobre o fragmento poético, não é correto afirmar:

a) A “Via-Láctea” sofre um processo de personificação.


b) A cena é descrita de modo objetivo, sem interferência da
subjetividade do eu-poético.
c) A opção pelos sintagmas “desenrola” e “jarro de lágrimas
ardentes”visa a presentificar o movimento dos astros.
d) Há predomínio da linguagem figurada e descritiva.
e) A visão de mundo melancólica do emissor da mensagem se
projeta sobre o objeto poetizado.
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• (MACKENZIE) Não caracteriza a estética parnasiana:


a) A oposição aos românticos e distanciamento das
preocupações sociais dos realistas.
b) A objetividade, advinda do espírito cientificista, e o
culto da forma.
c) A obsessão pelo adorno e contenção lírica.
d) A perfeição formal na rima, no ritmo, no metro e volta
aos motivos clássicos.
e) A exaltação do “eu” e fuga da realidade presente.
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PARNASIANISMO

(PUC-MG)
“Estranho mimo aquele vaso! Vi-o,
Casualmente, uma vez, de um perfumado
Contador sobre o mármor luzidio,
Entre um leque e o começo de um bordado.” O trecho do poema em
destaque é parnasiano. Ele revela um poeta:
a) distanciado da realidade. b) engajado. c) crítico. d) irônico. e) informal.

(PUC-RS) “Tu, artista, com zelo, Esmerilha e investiga! Níssia, o melhor modelo
Vivo, oferece, da beleza antiga. Para esculpi-la, em vão, árduos, no meio. De
esbraseada arena, Batem-se, quebram-se em fatal torneio, Pincel, lápis, buril,
cinzel e pena.” [...]
O trecho evidencia tendências ___________ , na medida em que
______________ o rigor formal e utiliza-se de imagens _____________.
a) Românticas/ neutraliza/ abstratas b) simbolistas/ valoriza/ concretas
c) parnasianas/ exalta/ mitológicas d) simbolistas/ busca/ cotidianas
e) parnasianas/ evita/ prosaicas
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UPE-2011 Língua Portuguesa Considerando o texto , assinale a alternativa


CORRETA.
Última flor do Lácio, inculta e bela, A) O soneto, nas suas quatro estrofes, traduz um
És, a um tempo, esplendor e sepultura: sentimento subjetivo e uma métrica despreocupada com
a forma comum aos textos de Olavo Bilac e de outros
Ouro nativo, que na ganga impura
autores parnasianos, como Alberto de Oliveira.
A bruta mina entre os cascalhos vela... B) “Última flor do Lácio” é uma expressão que
demonstra o quanto a poesia de Bilac, claramente de
Amo-te assim, desconhecida e obscura, natureza
Tuba de alto clangor, lira singela, parnasiana, cuidadosamente metrificada, apresenta a
mesma atenção no trato com o vocabulário erudito.
Que tens o trom e o silvo da procela
C) O eu lírico, em todas as estrofes, por meio de versos
E o arrolo da saudade e da ternura! pouco metrificados e linguagem desatenta à sintaxe
lusitana, faz uma ode à língua portuguesa, enfocando o
Amo o teu viço agreste e o teu aroma amor à pátria.
De virgens selvas e de oceano largo! D) No poema de Olavo Bilac, a língua portuguesa é
homenageada. Da mesma maneira, em quase todos os
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
seus poemas, Cruz e Sousa também tece homenagens
à língua portuguesa e à maneira europeia de ver a
Em que da voz materna ouvi: "meu filho!" vida.
E em que Camões chorou, no exílio amargo, E) O eu lírico, em vários versos do poema, adjetiva o
O gênio sem ventura e o amor sem brilho! idioma português com palavras que deixam transparecer
BILAC, Olavo. Antologia Poética. São Paulo, 1990 a despreocupação da estética parnasiana em relação à
métrica poética.
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P R W S G O P I O A L K T E B J P S G K C
Observe o quadro O P A I O V I C T O R H U G O X P O E T K
ao lado e identifique E J F I M R R M N D F U E M H F N D A A Q
os principais poetas T K O C M X I W L H Y Q Z F P C L M N E O
do Parnasianismo A H T A J U J E V O X D R V A O U B T X B
Português e S N M X O M N J U Z P Z B L I M W C E G R
Brasileiro. X N W J P Q D D Q R A V S I I A U R H Y
K B E L U E G O Y E E K J T L D X O V M
Y X X G Q B N V C S D S C I L R K D A L
P D O D G D R L H C O N A B Q O P U E G D
A I N M Y S J H R A V R O C G H F F Q A X
R E E P E J T E O K Q V R E E V J O U R J
N V B W P B S V I B A G R E U X I W E B I
A J W Q W P G U M L Y Q C G I P W E N O Z
S T R D O L T R O I L B B M B A G R T L Q
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S
Imagem: Apolo e Dafne Bernini
Dornicke / Creative Commons
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14 Pandora,Harry Bates / Creative Commons http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Harry_ 10/04/2012
Attribution-Share Alike 3.0 Unported Bates_-_Pandora,_1891,_left_-
_on_temporary_display_at_Tate_Britain,_August
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21 Peace dove-grey. Steve Crossin / domínio http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Peace_ 10/04/2012
público. dove-grey.png?uselang=pt-br
22 http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Olavobi 11/04/2012
Olavo Bilac. Maksim / public domain l.jpg
23 A cartoony vector man looking through a 11/04/2012
telescope.Alex Shunkov / Creative Commons http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Astrono
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25 Ogre / public domain. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Vraagte 11/04/2012
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30 Apolo e Dafne Bernini Dornicke / Creative http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bernini 11/04/2012
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