EMENTA •Introdução à simulação. Propriedades e classificação dos modelos de simulação. Geração de números aleatórios. Noções básicas em teoria dos números. Geração e teste. Distribuições clássicas contínuas e discretas. Simulação de sistemas discretos e de sistemas contínuos. Verificação e validação de modelos. Técnicas estatísticas para análise de dados e de resultados de modelos de simulação. Simulação de sistemas simples de filas. Simulação de sistemas de computação. As Ferramentas Básicas. Animação de Modelos. Variáveis e Atributos. Uso de Recursos: SEIZE, DELAY, RELEASE. Movimentação: Rotas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO • Trabalho - expressa em notas de 0 (zero) a 4,5 (quatro vírgula cinco), essa atividade deve ser desenvolvida em grupo de até 5 (cinco) estudantes. O período de realização e a entrega desta atividade no AVA seguirá o estabelecido pela coordenação de curso, juntamente com o professor da disciplina, respeitando a data limite prevista no Calendário Acadêmico.
• Prova Bimestral - expressa em notas de 0 (zero) a 5,5 (cinco vírgula cinco), onde domínio de conteúdos da disciplina é verificado baseando-se no desempenho em prova on-line composta por 11 (onze) questões de múltipla escolha, aplicada de forma individual no AVA, ao final do bimestre, conforme previsto no Calendário Acadêmico. O QUE É SIMULAÇÃO?
“Simulação é uma das mais poderosas ferramentas de
análise disponíveis para os responsáveis por projeto e operação de processos complexos ou sistemas. Em um mundo de crescente competitividade, simulação se tornou uma ferramenta muito poderosa para planejamento, projeto e controle de sistemas. Não mais renegado ao posto de “último recurso”, hoje ela é vista como uma metodologia indispensável de solução de problemas para engenheiros, projetistas e gerentes.“
C. Dennis Pegden “Introduction to Simulation Using SIMAN” O QUE É SIMULAÇÃO?
Simulação é a técnica de estudar o comportamento e reações
de um determinado sistema através de modelos, que imitam na totalidade ou em parte as propriedades e comportamentos deste sistema em uma escala menor, permitindo sua manipulação e estudo detalhado. O QUE É SIMULAÇÃO? O QUE É O ARENA?
• É um simulador de processos por computador;
• Por “processos”, entende-se uma situação onde elementos
estáticos, formando um ambiente bem definido com suas regras e propriedades, interage com elementos dinâmicos, que fluem dentro deste ambiente.
• Por exemplo: em uma linha de produção, constituída por
máquinas e operadores (elementos estáticos) passam as peças ou matéria-prima (elementos dinâmicos).
• Assim, a simulação de processos permite que se faça uma
análise do sistema em questão sem a necessidade de interferir no mesmo. O QUE É O ARENA?
• Trata-se de um estudo de baixo custo, visto que todo o
trabalho de implementação é testado no computador, permitindo ainda o teste de inúmeros cenários e alternativas de solução para o sistema em estudo.
• A técnica de simulação computacional de sistemas em
seus primórdios era extremamente complicada, devido à necessidade do modelamento matemático dos sistemas e a implementação de algoritmos em linguagens de programação.
• Software de simulação a eventos discretos.
O QUE É O ARENA? COMO SIMULAR?
• Em uma simulação, é construído um modelo lógico-
matemático que representa a dinâmica do sistema em estudo.
• Este modelo normalmente incorpora valores para tempos,
distâncias, recursos disponíveis, etc.
• No ARENA, esta modelagem é feita visualmente com
objetos orientados à simulação e com o auxílio do mouse, não necessitando serem digitados comandos na lógica (programação). COMO SIMULAR? COMO SIMULAR?
• Ao modelo são anexados dados sobre o sistema.
• Neste ponto a simulação se diferencia, pois não são
utilizados valores médios para os parâmetros no modelo, e sim distribuições estatísticas geradas a partir de uma coleção de dados sobre o parâmetro a ser inserido.
• Somando-se os dados e o modelo lógico-matemático,
teremos uma representação do sistema no computador. Com esse sistema podemos realizar vários testes e coletar dados de resultados que irão mostrar o comportamento do sistema bem próximos do real. COMO SIMULAR?
De forma sucinta, estes são os passos de uma simulação,
na maioria dos casos:
1. É realizado um estudo sobre o comportamento do
sistema a ser simulado, coletando-se as informações de tempo necessárias; 2. O modelo é construído no ARENA e alimentado com os tempos coletados na etapa anterior; 3. O ARENA é acionado para fazer funcionar o modelo e gerar resultados sobre o seu comportamento; 4. Estes resultados são analisados e, baseado nas conclusões, novas mudanças são feitas no modelo para aperfeiçoar o processo. 5. Neste ponto, retorna-se para a etapa 3, gerando novos resultados. COMO SIMULAR? Valores Médios versus Curvas de Comportamento • Na abordagem tradicional, as análises de dimensionamento geralmente confiam em valores de tempos médios, obtidos através de várias cronometragens de uma determinada operação.
• Os valores obtidos são, então, divididos pelo número de
tomadas de tempo, resultando no “tempo médio” daquela operação.
• Os avaliadores confiam neste valor como suficientemente
representativo para a análise, que é feita da seguinte maneira: Valores Médios versus Curvas de Comportamento • No entanto, esta é uma expectativa errônea, pois a situação real, na verdade, possui uma variação.
• Esta variação, mesmo pequena, pode induzir a erros
graves na análise.
• A simulação de processos faz a análise considerando esta
variação através de curvas estatísticas de comportamento, que são geradas pelos mesmos valores coletados da forma descrita anteriormente. Valores Médios versus Curvas de Comportamento Esta seria a interpretação dos valores realizada por um modelo de simulação: Valores Médios versus Curvas de Comportamento Como exemplo, faremos uma análise da seguinte situação:
O departamento de engenharia de uma empresa
fabricante de computadores precisa dimensionar um posto de trabalho, parte da linha de montagem de micros, onde o operador recebe o computador, e sua tarefa é conectar os fios da fonte de alimentação aos respectivos componentes internos. A operação toda foi cronometrada várias vezes, resultando um tempo médio de 1 minuto. Baseando-se nesta informação, o restante da linha também foi dimensionado de forma a chegar 1 computador por minuto neste posto de trabalho. Assim o operador será capaz de cumprir sua tarefa normalmente sem que ocorra acúmulo de trabalho, já que o espaço para acúmulo também é limitado. Valores Médios versus Curvas de Comportamento O resultado deste estudo na forma tradicional (usaremos um modelo de simulação do ARENA como exemplo) seria o seguinte: Valores Médios versus Curvas de Comportamento • Simulando 100 minutos com estes valores, constatamos que o operador foi capaz de conectar os cabos em 100 unidades de computadores e não houve formação de fila no seu posto de trabalho, ou seja, conclui-se que o posto está corretamente dimensionado.
• No entanto, realizando-se o mesmo estudo levando em
conta a variação de cada processo, temos os seguintes dados: o intervalo entre chegadas de computadores no posto de trabalho varia segundo uma curva estatística exponencial de média 1, e o operador realiza seu trabalho segundo uma curva normal de média 1 e desvio padrão de 0,5. Valores Médios versus Curvas de Comportamento O modelo em ARENA desta nova situação é mostrado abaixo:
A simulação deste modelo por 100 minutos mostra que o
operador conectou os cabos de 88 computadores, e houve formação de fila em seu posto de trabalho em vários momentos, terminando com 3 unidades à espera da operação. Valores Médios versus Curvas de Comportamento Se esta situação se repetir para todo o resto da fábrica, a empresa estará realizando prejuízo devido à produção inferior ao previsto, ao mesmo tempo que o capital de giro necessário para manter a produção será muito maior do que o calculado. Supondo-se que cada unidade de micro neste estágio da fabricação tenha um valor de US$ 550,00 , as três unidades acumuladas neste posto de trabalho já totalizam US$ 1.650,00 em estoque intermediário, a se somar aos acúmulos de outros postos.
Este exemplo demonstra o quão importante é o estudo da
variação dos tempos o dimensionamento da produção. O ARENA considera a variação em suas simulações e possui uma ferramenta específica para auxiliar na determinação das curvas de comportamento. Esta ferramenta é o INPUT ANALYZER. DADOS DE ENTRADA
Em um modelo de simulação, são inseridos dados para
que ele represente com precisão o sistema em estudo, ele vem em dois tipos:
1- Alguns dados tem valores bem determinados, como por
exemplo, distâncias, número de máquinas disponíveis e outras.
2- Porém existem aqueles que são indeterminados,
normalmente os que envolvem tempo, pois os processos não são exatos, podendo ter variações em torno de um valor médio. DADOS DE ENTRADA
• Este valor médio, normalmente, é utilizado em simulações
estáticas e folhas de processo. Porém, em uma situação dinâmica temos a possibilidade de inserir esta variação no modelo, através de distribuições estatísticas.
• Estas distribuições são determinadas através da coleta de
dados do evento de interesse, estes dados são agrupados por classes em um histograma, e então uma distribuição estatística é adequada a esse histograma.
• O ARENA possui a ferramenta Input Analyzer, que em
segundos faz tudo automaticamente DADOS DE ENTRADA Dúvidas