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VÍTIMA:
EXAMES À VÍTIMA -
DESCRIÇÃO E
REALIZAÇÃO
TEMÁTICAS
Atualmente, exige-se do SIEM muito mais do que o transporte rápido de vítimas para a unidade de
saúde mais próxima. Apesar de raras, as situações em que não é possível estabilizar a vítima com os
recursos existentes no local devem ser imediatamente identificadas pela equipa de emergência pré-
hospitalar (equipa de EPH). Nestas situações, o transporte imediato para a unidade de saúde mais
próxima ou, se indicado, para um “rendezvous” com um meio mais diferenciado, poderá ser a atitude
mais correta.
Um número significativo de ocorrências envolve apenas uma vítima, frequentemente no seu
domicílio ou local de trabalho. No entanto, a equipa de EPH deve estar preparada para intervir na
via pública ou em situações com mais de uma vítima (ex. acidente de viação com multivítimas,
intoxicação alimentar numa escola, entre outras).
Uma avaliação precisa da vítima é das competências mais importantes desempenhada pela
equipa de EPH. Para estabelecer o melhor plano de abordagem à vítima e para definir as prioridades
de tratamento, a equipa de EPH depende dos achados na avaliação física e da informação colhida
(história da vítima e/ ou do incidente). O desenvolvimento de uma rotina de avaliação sistematizada
para todas as vítimas assegura que as condições com risco de vida (“lifethreatening”) serão abordadas
de forma prioritária em relação a outras que, sem constituírem critérios de gravidade clínica, podem
estar presentes de forma mais dramática (as denominadas lesões distrativas).
A Abordagem inicial da vítima inclui as seguintes etapas:
• No caso de vítima de Trauma a abordagem à Via Aérea deve ser precedida da estabilização da
coluna cervical em posição neutra (estabilização manual ou por outros dispositivos apropriados
à sua correta imobilização), mantendo alinhado o tronco/pescoço e a cabeça; O colar cervical só
deve ser aplicado após inspeção e palpação do pescoço.
• Via nasal contraindicada se há suspeita de TCE (se fratura da base do crânio pode gerar falsos
trajetos através da lâmina cribiforme do esfenoide), por exemplo: não colocar tubo nasofaringeo.
Pesquisar sinais de obstrução da via aérea :
• Inspecionar cavidade oral e remover corpos estranhos, sangue, vómito, secreções, dentes
partidos, próteses dentárias soltas;
• Identificar edema da língua, úvula ou outras estruturas;
• A obstrução total da VA pode manifestar-se pela ausência de ruídos respiratórios, respiração
paradoxal e uso de musculatura acessória da ventilação;
• Se a OVA é parcial há ruídos respiratórios: gorgolejo, ressonar ou estridor (associado à
turbulência gerada pela redução de calibre);
• A cianose central é um sinal tardio, de OVA;
• Desobstruir com manobras manuais (extensão e elevação da cabeça, ou subluxação da
mandíbula em vítimas com suspeita de lesão medular) ou tubo orofaríngeo.
Permeabilizar a VA:
• O aspirador de secreções deverá estar pronto para se proceder à aspiração da cavidade oral (atenção:
tentativa de aspiração além da cavidade oral pode induzir o vómito e/ou o laringoespasmo);
• Considerar o uso de adjuvantes básicos da VA: tubo nasofaríngeo e tubo orofaríngeo;
• Via nasal contraindicada se há suspeita de TCE (se fratura da base do crânio pode gerar falsos trajetos
através da lâmina cribiforme do etmóide). Achados sugestivos de fratura da base do crânio: rinorráquia,
otorráquia, lesões maxilo-faciais ou perinasais, sinal de battle (Trata-se de uma equimose (área roxa) atrás
da orelha que pode ser indicativa de fratura(s) na base do crânio, mais especificamente fratura(s) na região
do osso temporal) e hematomas periorbitários;
• Vítimas inconscientes (sem trauma associado) podem e devem ser colocadas em posição lateral de
segurança (PLS), com o objetivo de manter a VA permeável e permitir a drenagem passiva de secreções e/ou
vómito.
Assegurada a permeabilidade da via aérea inspecionar o pescoço pesquisando:
• Tumefações ou feridas;
• Vasos sangrantes;
• Pesquisar crepitação relacionada com a presença de enfisema subcutâneo e/ou outras
alterações;
• Desvio da traqueia: É importante confirmar que a traqueia (na fúrcula esternal) está em
posição mediana: pode estar desviada (pneumotórax hipertensivo, hemotórax maciço) ou
repuxada (fibrose cicatricial);
• Ingurgitamento jugular (ex. Pneumotórax hipertensivo- desenvolve-se como acúmulo de ar
inalado no espaço pleural, que não pode sair devido a um sistema de válvula de retenção).
BREATHING: VENTILAÇÃO E
OXIGENAÇÃO
Uma vez garantida a VA permeável avalia-se a Ventilação da vítima determinando se:
• Hipóxia;
• Apneia;
• OVA inferior (ex. Asma);
• Oclusão de feridas torácicas abertas (pneumotórax aberto);
• Lesões e/ou alterações torácicas evidentes (ex. pneumotórax hipertensivo);
• Estabilização de retalhos costais móveis: usar a mão de um operacional sobre o retalho,
minimizando apenas o movimento de excursão durante a expiração da vítima.
Se vítima inconsciente :
• Após o primeiro pedido de ajuda, efetuar o VOS (Ver, Ouvir e Sentir) até 10 segundos;
• Se não ventila, e após o segundo pedido de ajuda, iniciar manobras de suporte básico de vida
(SBV), com uso se disponível de desfibrilhador automático externo (DAE). Se ventila continuar
a avaliação e ponderar a colocação em PLS se possível;
Pesquisar, inspecionar e palpar:
Hemorragias Hemorragias
externas internas
HEMORRAGIAS EXTERNAS
As hemorragias externas são de fácil localização, estão relacionadas com feridas e podem ser
de origem arterial, venosa ou capilar, dependendo do(s) vaso(s) atingido(s).
O controlo das hemorragias pode ser obtido através da aplicação das seguintes técnicas: