Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Aprendizagem de Pessoas
com Necessidades Especiais
CONCEITOS
Diferenças Deficiências
Diferenças significativas
Concepções de Aprendizagem e desenvolvimento e suas implicações no
ato pedagógico
Conceito
Segundo Amaral (1998), o sentido atribuído à deficiência
é o de uma diferença significativa, algo que expressa a
falta, o atraso, o desvio, que se afasta de modo
preponderante daquilo que consideramos normal e que
coloca o sujeito que apresenta tal condição em intensa
desvantagem social.
Concepções de Aprendizagem e desenvolvimento e suas implicações no
ato pedagógico
CONCEITO DE APRENDIZAGEM
VYGOTSKY
É o processo pelo qual o indivíduo adquire informações, habilidades, atitudes, valores,a
partir do seu contato com a realidade, o meio ambiente, as outras pessoas. É um processo
que se diferencia dos fatores inatos (capacidade de digestão, por exemplo, que já nasce com
o indivíduo) e dos processos de maturação do organismo, independentes da informação do
ambiente (maturação sexual, por exemplo). A ideia de aprendizado em Vygotsky, por sua
ênfase sócio-histórica, inclui a interdependência dos indivíduos envolvidos no processo.
Concepções de Aprendizagem e desenvolvimento e suas implicações no
ato pedagógico
Anormalidade
Entendida não mais como patologia, seja individual ou social, mas como
expressão da:
Entre o SER HUMANO e sua estrutura física (seu corpo biológico, orgânico),
encontram-se as Práticas Sociais e Culturais, bem como a sua a História pessoal e
coletiva (corpo social, histórico e cultural).
Entre o SER HUMANO com deficiência encontram-se também as relações que a
Sociedade estabelece como padrões ao convívio social.
Constituindo-se assim, uma Cultura de confronto entre o sentido de normal e de “não
normal”, numa relação de poder.
A criança só percebe o peso de sua deficiência a partir do momento que é confrontada
a ser como uma criança normal –normas padronizadas na/pela cultura de uma dada
sociedade.
DEFCTOLOGIA
Os estudos com base na defectologia tem nos instigado a rever o conceito de inclusão
que estão implicados nos conceitos de “não normal, deficiência, defeito, déficit”.
Rever tais conceitos exige uma visão dialética do contexto em que vivemos – de
modo que possamos compreender os sujeitos e suas possibilidades, com vistas à sua
inserção nas práticas sociais e culturais, enquanto sujeitos de direitos.
DEFCTOLOGIA
▪ Por isso,
Sem negar as marcas do corpo (biológico – orgânico), precisamos compreender
que o fenômeno da deficiência é determinado no lócus das práticas sociais e
culturais.
O modo como interagimos com as pessoas “com deficiência”, a forma como
percebemos seu jeito de ser, a maneira como propiciamos as experiências
cotidianas e científicas têm implicações no modo como aprendem e se
desenvolvem, além do conceito que produzem sobre si mesmas.
DEFCTOLOGIA
▪ Sendo assim...
A defectologia na perspectiva sócio histórica cultural se ancora no conceito de
superação, busca a produção de conhecimentos.
Evidencia as possibilidades experimentadas em cada experiência vivida.
Não se limita a identificar os limites que a “deficiência” impõe ao indivíduo.
Não se compara indivíduos, mas sim, se busca conhecer cada um, seus percursos,
ritmos e modos de aprendizagem.
Daí a importância de superar o conceito de debilidade, déficit, falha...
DEFCTOLOGIA
▪ E ainda...
As Funções Psicológicas Superiores, são estruturadas não em elementos biológicos
ou na aprendizagem isolada, mas nas experiências vivenciadas no lócus das práticas
sociais e culturais e nos diversos tempos espaços históricos.
Estamos cheios(as) de possibilidades não realizadas, que precisam ser
experimentadas.
Tudo isso, é fundamental no processo de ensino aprendizagem que pretende qualificar
a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças.
DEFCTOLOGIA
▪ Assim sendo,
• Em vez de centrarmos atenção na noção de déficit ou lesão que impede ou limita o
desenvolvimento, a nossa atenção deve focalizar:
• O modo como os sujeitos com deficiência se relacionam com o contexto social,
cultural e histórico.
• A forma como o contexto atual tem considerado as pessoas com deficiência.
• A organização do espaço tempo em que vivemos.
• O lócus das práticas sociais e culturais.
• Os diferentes percursos, ritmos, tempos e modos de aprender.
Tais questões exigem repensar a concepção de mediação, com vistas à garantia do acesso
aos conhecimentos e à cultura.
DEFCTOLOGIA
▪ REFERÊNCIAS…
REGO, Teresa Cristina. Educação, cultura e desenvolvimento: o que pensam os professores sobre as
diferenças individuais. In: AQUINO, Julio Groppa (Org.). Diferenças e preconceito na escola:
alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1998.p.49-71.
Silva, G. L. R.; Facci, M. G. D.; Eidt, N. M.; Tuleski, S. C. & Barroco, S. M. S. (2008). Dificuldades de
aprendizagem ou dificuldades de escolarização? Um debate a partir do referencial da psicologia
histórico-cultural. Em Almeida, M. A.; Mendes, E. G. & Hayashi, M. C. P. I. (Orgs.), Temas em
Educação Especial: múltiplos olhares (pp. 413-421). Araraquara, SP: Junqueira & Marin.