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TEORIA DA GESTALT

VISÃO DE HOMEM

Homem = ser-no-mundo
ser-em-relação (Buber)
como um todo
indivisível
sujeito de sua existência
com um potencial criador
Vir a ser
Ser no Mundo
• Mundo circundante
• Mundo humano
• Mundo próprio

• Expressão única do ser


Espaço e tempo
• Espacialização – atrativo
• - repulsivo

• Tempo – temporalização

• Passado Presente Futuro


• Recordações Antecipações
Método fenomenológico
• Vemos a realidade,
- a observamos com atenção,
- a descrevemos fielmente,
- e damos nossa compreensão cuidadosamente,
- trabalhamos no aqui e agora:
estamos atentos à temporalidade,
à espacialidade,
como a pessoa se revela na terapia,
- Estamos atentos à pessoa como um todo.
( Ribeiro, J.P.,1997)
Fenomenologia

Atitude fenomenológica
– É questionar o que se vê;

– É buscar naquilo que se apresenta o como da relação;

– É desdobrar o sentido da fala do cliente: o que é?


– É “ir à coisa mesma” perseguir o dado que se repete;
– Não só descreve mas percebe o diferente no que se repete.
O terapeuta fenomenólogo

O terapeuta com seus instrumentos ajuda o cliente a


perceber seus próprios instrumentos para poder lidar
com suas questões.
O CAMPO ORGANISMO / MEIO

A experiência humana adquire significado a partir

de toda constituição de inter-relações existentes

no Campo.
A RELAÇÃO ORGANISMO / MEIO É DIALÉTICA

É o processo contínuo de reciprocidade em que o


homem e mundo se transformam.

A experiência humana é relação, é contato.

Viver é contato

Contato é a própria relação organismo / meio


CONTATO
Processo contínuo de transformação e crescimento
na troca com o meio.
É a diferenciação “Eu” - ‘Outro” que possibilita o
contato.
Esta diferenciação é delimitada pela fronteira de
contato.

É o processo vital do crescimento, o meio


de modificação da pessoa e das experiências
que ela tem do mundo
A MUDANÇA É O PRODUTO DO CONTATO - QUER
ASSIMILÁVEL OU NÃO. “ELA SIMPLESMENTE
ACONTECE SEM ESFORÇO”

- Objetos inanimados

- Objetos animados

- Recordações – imagens
(consciência)

- Com o transcendente
FRONTEIRA DE CONTATO

A fronteira estabelece o contorno, o limite


Eu Não Eu
Eu / Outro
Conhecido / desconhecido

A fronteira delimita e ao mesmo tempo


possibilita o contato, inclui o contato.
O Contato se dá na Fronteira de Contato - a
fronteira “EU” x “Não Eu”

Mas o contato (consciência) também pode se


dar consigo mesmo em função de nossa
habilidade em dividir-se em observador e
objeto observado
Isto promove a integração, a apropriação de
si mesmo - O colocar sob o domínio do “eu”
ou “habitar” aspectos que anteriormente
não estavam sob este domínio.
As Fronteiras do “EU’ - Gama de Fronteiras,
que definem Ações - Idéias - Pessoas - Valores -
Ambientes - Imagens.
Podem ser rígidas ou Flexíveis.

Fronteiras do Corpo
Fronteiras - de - valor
Fronteiras de Familiaridade
Fronteiras Expressivas
Fronteiras de Exposição
Na Gestalt-Terapia trabalhamos com as confusões,

impedimentos na fronteira de contato que

diminuem as possibilidades de crescimento e

transformação criativa da relação homem /

mundo.
Qualquer tipo de relação viva que
ocorre na Fronteira Eu - Não Eu, é
contato.

Ver, ouvir, pensar, ter consciência,


falar, manipular, lutar, etc, são formas
de contato.

A Fronteira entre o Self e o ambiente


deve ser permeável para permitir trocas,
porém suficientemente firme para ter
autonomia.
O CICLO DO CONTATO
Quando a fronteira entre o Self e o outro perde a
permeabilidade a nitidez ou enrijece, acontece os
distúrbios de contato.

Para a Gestalt Terapia o contato ou a qualidade do


contato é um dos critérios na definição de saúde e
adoecimento.
SELF
• É o sistema de contatos em qualquer momento no
campo organismo meio.
• Sistema complexo de contatos necessários ao
ajustamento no campo imbricado.
• Processo de figura-fundo em situações de contato.
• Seu ser no mundo – variável conforme as situações.
SELF
• O processo ativo e permanente de perceber, selecionar,
interpretar, sentir, valorizar, estimar, prever, agir,
integrar e dar sentido a si e ao ambiente, mapeando a
si mesmo enquanto em ação no campo.(Tavora, 2014)
Os três modos do Self

• A função “Id” ligada as necessidades vitais, tradução


corporal: fome, sede, sono.
• A função “Eu” é ativa, ligada as escolhas, rejeições,
responsabilidade. É a tomada de consciência que
permite a manipulação com o meio.
• A função “Personalidade”, a sua auto imagem, ela
que permite a integração e assimilação.
As disfunções do contato (resistências)

• Estes mecanismos de defesa ou de evitação do


contato dependendo de sua intensidade, sua
maleabilidade ou momento de ocorrência podem ser
saudáveis ou patológicos.

• As gestalten inacabadas, ciclos interrompidos,


perturbações na fronteira de contato, não permitem
o desabrochar do self.
Na confluência, a separação entre o Self e o outro
perde a nitidez. A fronteira é tão tênue que permite
a fusão eu-outro .

No isolamento, a fronteira torna-se tão impermeável


que a união é perdida.
Na retroflexão há uma substituição, a
ação acontece no Self e não no meio.

A retroflexão é uma divisão dentro do


Self, uma resistência a aspectos do Self
pelo Self.

A ilusão da auto suficiência - substitui o


Self por ambiente.
Na introjeção o material externo é absorvido sem
discriminação ou assimilação.Ex. engolir sem
mastigar idéias, hábitos etc.

Na introjeção o self é invadido pelo mundo externo.


Na projeção é o self que transborda é invade o
mundo exterior.

A projeção é a tendência a atribuir ao meio a


responsabilidade por aquilo que tem origem no
self.
A deflexão é o ato de evitar o contato direto ou a
awareness.

Há um desvio da energia, cria-se um escape.

No bom funcionamento, há alternância entre união e


separação.
Egotismo
• Uma hipertrofia do Ego.
• Focaliza apenas sua parte no campo, acumula
conhecimentos e relações que lhe trarão vantagens,
desta forma busca evitar surpresas.
Awareness

• Awareness é, para Perls, a sua habilidade humana de


estar em contato com seu campo perceptual total. É a
capacidade de estar em contato com sua própria
existência, de notar o que ocorre dentro de você ou à
sua volta, de conectar com o ambiente, com outras
pessoas e com você mesmo; saber a que você está
sensível ou o que está sentindo ou pensando; como
você está reagindo neste momento.
Awareness

• Awareness não é somente um processo mental: ela


envolve todas as experiências, sejam elas físicas ou
mentais, sensórias ou emocionais. É um processo
conjunto no qual a totalidade do organismo está
engajada: ‘Awareness é como a brasa de um carvão,
que provém de sua própria combustão (o organismo
total)’. (Perls, Hefferline e Goodman, 1951/1973, p.
106)[1].
Awareness - “É uma forma de experienciar, é o
processo de estar em contato com o evento mais
importante do campo organismo /meio com pleno
suporte sensório-motor, emocional, cognitivo e
energético. Um continuum de awareness, fluído e
não interrompido, leva a uma descoberta, uma
apreensão imediata da unidade obvia de elementos
isolados no campo”. (Insight)
Através desse contato, novos todos são criados.
(Yontef, 31)

O contato com awareness gera totalidades


significativas novas e, portanto, é em si a
integração de um problema.

Awareness compreende o conhecimento do


ambiente, a responsabilidade pelas escolhas, o
auto conhecimento, a auto-aceitação e a
capacidade de contato.
• Eu posso ter contato sem awareness mas não posso ter
awareness sem contato.

• Awareness é sempre aqui e agora, mutante,


desdobrando-se, transcendendo.

• Awareness só é eficiente quando fundamentada e


energizada pela necessidade predominante presente
no organismo, pelo reconhecimento direto da
realidade da situação, e pelo aqui e agora.
CONTATO - AWARENESS
AQUI/ AGORA

Awareness - é método por meio do continuum de

presentificação.

É processo, e também é o próprio objetivo da

psicoterapia.
SUPORTE
O homem é uma parte do campo organismo / meio.

Visto em si mesmo - ele é um todo composto de


partes, dimensões:

• orgânica
• emocional
• cultural
• intelectual
O homem tem memória - que permite o acesso a
suas experiências passadas.

Imaginação - que permite acessar experiências


virtuais.

Inteligência - acesso ao abstrato, simbólico.

O homem é um sistema no qual as partes são


inter-relacionadas dinamicamente numa
perspectiva de organização e auto-regulação que
visa um equilíbrio dinâmico.
SUPORTE É A INTER-RELAÇÃO
DESTE TODO

Suporte inclui:
Fisiologia
Postura
Coordenação
Equilíbrio
Aprendizagem
Experiências vividas
Sensibilidade
Mobilidade
Linguagem
Hábitos
Costumes
Defesas adquiridas
• Suporte - Auto Suporte - essencial para o contato.

• Na terapia trabalhamos o desenvolvimento do


auto-suporte.

• Durante o processo parte do suporte pode estar no


terapeuta ou na relação terapêutica.
 Porém visamos a passagem do apoio
excessivo em suporte alheio para o
restabelecimento de recursos próprios
(vida adulta).

 Também podemos trabalhar com o cliente


a conscientização da situação de inter-
dependência humana.
Na relação terapêutica, o terapeuta precisa saber de
seu auto suporte para garantir a qualidade de
sustento do campo terapêutico.

A falta de suporte é experienciada como ansiedade


por exemplo: nas manifestações corporais.

Suporte é tudo que se tem à disposição para o


contato pleno.
AUTO REGULAÇÃO ORGANISMICA

O processo de auto-regulação (homeostase) é que


possibilita ao organismo manter seu equilíbrio, sua
saúde sob condições adversas.

A auto-regulação é o processo pelo qual o organismo


interage com seu meio na constante busca pela
satisfação de suas necessidades.
A auto-regulação é a capacidade do organismo

atualizar suas potencialidades, baseada num

reconhecimento completo e relativamente acurado

da situação vivida no Campo Organismo / Meio.


A auto-regulação do organismo se encarrega de
descartar os padrões fixos do passado tão logo
tenham perdido sua utilidade. Assim o
conhecimento inútil é esquecido, o caráter
dissolvido.
A lei se aplica em ambas as direções:

“Um padrão persiste pela função e não por inércia; e


um padrão é esquecido não devido a um lapso de
tempo, mas sim devido a falta de função”.
“Na auto-regulação a escolha e o aprendizado
acontecem de forma holística com uma
integração natural de corpo e mente,
pensamento e sentimento, espontaneidade e
deliberação”.

A auto regulação exige que o habitual se torne


totalmente perceptivo quando necessário.
AJUSTAMENTO CRIATIVO

É a capacidade do indivíduo se auto regular dentro

do meio de maneira ativa, por meio de um contato

vivo, espontâneo, autêntico e que permita

abertura ao novo e ao potencial criativo e

transformador do indivíduo.
“O ajustamento criativo é a própria dialética de
continuidade e mudança com a insersão estrutural
do novo no velho, para formar com ele uma nova
configuração.”

A mobilidade estrutural do todo é a base da


criatividade.
O ajustamento criativo inclui auto-regulação,
abertura ao novo, contato vivo e vitalizado em
contraposição a controle externo, dependência,
aprisionamento e comportamento esteriotipado.
O ajustamento criativo não se confunde com
conformismo disfarçado, ele sugere a superação
das estruturas relacionais que já não são
funcionais, sem negá-las enquanto matriz.

A pessoa que revela interação criativa assume


responsabilidade pelo equilíbrio entre o Self e seu
meio.
GESTALT INACABADA

Situação inacabada subjacente à gestalt incompleta

e que atrapalhará a formação de novas e fortes

gestalten, impedindo o crescimento e o

desenvolvimento do indivíduo.

Experiências vividas sem um fechamento

satisfatório e que clamam por um fechamento.


• A neurose e a psicose são concebidas como
perturbações na elasticidade do processo de
formação figura-fundo.
PROCESSOS CRISTALIZADOS
No cerne dos comportamentos disfuncionais

ou neuróticos, percebemos a perpetuação do

modo de ser que não assimila as alterações

do meio, as novas necessidades ou

possibilidades de respostas. Esses

comportamentos são processos cristalizados.


Teoria paradoxal da mudança

“A mudança ocorre quando uma pessoa se torna o que é,


e não quando tenta converter-se no que não é.”
Referências
• D’acri, G. (Org.); Lima P. (Org.); Orgler S. (Org.); Dicionário
de gestalt terapia: “gestaltês”. São Paulo: Summus, 2007.
• Fagan, J. (Org.); Shepherd, I. L. (Org.); Gestalt-terapia:
teoria, técnicas e aplicações. Rio de Janeiro: Zahar, 1980.
• Frasão, L. M. (Org.); Fukumitsu, K. (org.); Gestalt-
terapia:conceitos fundamentais. São Paulo: Summus,
2014

• .
Referências
• Ginger, Serge e Anne; Gestalt : Uma Terapia do Contato
– São Paulo, Summus, 1995.
• Tellegen, T. A.; Gestalt e Grupos: Uma perspectiva
Sistêmica. São Paulo:
Summus, 1984.

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