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Sinais e Sistemas

Prof. Dr. K. Z. Nóbrega

K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 1


Introdução aos sinais e sistemas

• Definição e representação matemática de Sinais e Sistemas


• Tipos e Operações sobre Sinais
• Tipos e Propriedades dos Sistemas

K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 2


Bibliografia Complementar

•B. P. Lathi. "Sinais e Sistemas Lineares“. 2ª edição, Editora


Bookman, 2004.
•Simon Haykin, Barry V. Veen, "Sinais e Sistemas“. Editora
Bookman, 2002.
•Hsu, Hwei, "Sinais e Sistemas – Coleção Schaum“. 2ª Edição,
Editora Bookman, 2000.
•Kamen, Edward W., Heck, Bonnie S. Fundamentals of Signals
and Systems. Prentice_Hall.

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Informações Adicionais

•Falta de base matemática


Fazer “revisões” de: função, polinômios, números
complexos, EDO, etc.

• Pouco a vontade com ferramentas computacionais


Procurar as inúmeras apostilas disponíveis na rede;
Procurar o professor

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Introdução

• Definir sinais e sistemas, no contexto da engenharia;


•Apresentar noções básicas de análise de sistemas,
especialmente os lineares e invariantes no tempo;
• Apresentar ao aluno ferramentas matemáticas básicas, que
servem de análise para projetos, de modelagem a
prototipagem;
• Estimular o aprender, especialmente nas relações tempo e
freqüência .

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Sinais
Os sinais são componentes básicos em nossas vidas.
Ex: sinais de áudio ou voz (analógicos ou digitais) ; tensões e
correntes em um circuito eletrônico; sinais de vídeo; temperatura;
pressão arterial, flutuação diária das cotações em bolsas, etc.
Conforme notado, a natureza física, inerente a cada sinal,
pode ser diversa, i.e., elétrica, mecânica, virtual, etc.
Desta forma, trabalhar com os sinais, muitas vezes, envolve
conversão de sistemas (eletromecânicos, opto eletrônicos,
mecânico-óptico, digital-óptico), daí cabe uma importante
observação:
A teoria de estudo de sinais é única, e a linguagem matemática é
a utilizada para uniformizar o estudo, independente da área de
aplicação.
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Definições
• Sinal – Função de uma ou mais variáveis, a qual veicula-se
informações sobre a natureza de fenômenos físicos.
ATENÇÃO: Definido como uma função matemática, o
tratamento e a manipulação de sinais seguem as mesmas regras
da matemática de funções.
Na Engenharia Elétrica, os sinais podem ser classificados sob
diferentes aspectos. Dentre eles, podem-se destacar:
Determinísticos x Aleatórios
Contínuos x Discretos
Analógicos x Digitais
Periódicos x Aperiódicos
Potência x Energia
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Definições
• Sinal Determinístico– Sinal que não possui incerteza acerca do
seu valor em qualquer instante.
•Sinal Aleatório– Sinal que existe incerteza acerca de seu valor
em algum instante.
Nessa classe de sinais, é importante destacar o tipo de
incerteza: probabilística ou nebulosa (fuzzy)
•Sinal Contínuo– Sinal na qual se pode medir seu valor em
qualquer instante de tempo.
Em outra linguagem: o sinal contínuo é aquele na qual sua
variável independente é contínua, i.e., t  .
Ex: temperatura ambiente.

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Definições
•Sinal Discreto– Sinal na qual se pode medir seu valor apenas em
alguns instantes de tempo.
Em outra linguagem: o sinal discreto é aquele na qual sua
variável independente é discreta, e é representado como x[n].
Ex: temperatura ambiente medida de hora em hora

Em ambos os casos, sinal discreto e contínuo, os valores do


sinal, x(), podem ser contínuos ou discretos, que seriam,
respectivamente, sinais analógicos e digitais.
Sinal Analógico– Sinal cujos possíveis valores assumidos são um

subconjunto de  (se real) ou de ℭ (se complexo), i.e., x(t)  ou


x(t)  ℭ.
Ex: temperatura ambiente medida de hora em hora
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Definições
•Sinal Digital– Sinal cujos possíveis valores assumidos são
contáveis, ou finitos valores.
Ex: uma sequencia de bits.
A diferença entre contínuo x discreto diz respeito a valores
reais ou discretos da variável independente, t, respectivamente. t
ou n.
Por outro lado, a diferença entre analógico x digital diz respeito
a infinitos ou finitos valores assumidos pela função, x(t),
respectivamente. x(t) ou x[n].

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Definições
•Sinal Periódico– Sinal cujo seu comportamento se repete
indefinidamente após um determinado período.
A definição de sinais periódicos é válida independente do
sinal ser contínuo ou discreto, bem como dele ser analógico ou
digital.
Matematicamente, um sinal é contínuo(discreto) se:
x(t+k.T)=x(t) (x[n+k.N]=x[n]), (1)
onde T (N) é o período do sinal, sendo o menor número real
(inteiro) positivo que satisfaça Eq. (1), e k e Z.
O recíproco do período fundamental é chamado de
frequencia fundamental
f=1/T
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Definições
Uma pergunta comum que surge ao se trabalhar com sinais
periódicos é a seguinte: A soma de dois sinais periódicos é um
novo sinal periódico?
De fato, isto somente acontecerá se
T1 m N1 m
 para o caso contínuo  para o caso discreto
T2 r ou N2 r

onde T1 e T2 são os períodos dos sinais x1(t) e x2(t),


respectivamente, N1 e N2 os períodos dos sinais x1[n] e x2[n],
respectivamente, e m e r números inteiros.
Caso as equações acima sejam satisfeitas, o período do novo
sinal será dado por:
T  rT1 ou N  rN1
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Definições

Ex: Prove as relações encontradas no slide anterior.


Ex: Indique se o sinal x(t) é periódico ou não. Em caso
afirmativo, calcule o período.
x(t )  sin(  t )  cos(2  t )
x(t )  sin(  t )  2 cos(2t )
x(t )  0,5  e j 2t

x(t )   An cos(n0t )
n 1

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Operações sobre sinais
Conforme visto anteriormente, sinais são nada mais que
funções e, como tal, podem ser manipulados seguindo cinco tipos
principais de operações, e suas combinações:
• deslocamento temporal;
• escalonamento temporal;
• reflexão temporal;
• derivada;
• integral.
Antes de estudar as operações acima citadas, cabe resgatar o
significado em português de alguns termos matemáticos, que
serão utilizados até o fim deste curso, devendo ficar claro desde já
o significado dos mesmos. Vejamos a tabela contendo alguns:
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Operações sobre sinais
Matemática Português
t instante de tempo qualquer ou instante atual *
t –2 dois segundos antes do instante atual
t +2 dois segundos depois do instante atual
-t Instante de tempo reverso

t para todo instante de tempo


(t) calculado em um instante de tempo qualquer
s(t) sinal s calculado em um instante qualquer de tempo
o valor do meu sinal s calculado em um instante .... ou
s() o sinal s em ...
sinal s vale 5 ou
s(t)=5 sinal s para todo instante de tempo é 5 ou
sinal é calculado como 5
entrada de um sistema em um instante qualquer de tempo ou
x(t) valor do sinal de entrada em um instante de tempo qualquer.
saída de um sistema em um instante qualquer de tempo
y(t) valor do sinal de saída em um instante de tempo qualquer.

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Operações sobre sinais

Deslocamento temporal– Dado um sinal qualquer, x(t), a operação


de deslocamento temporal está associada a adiantar ou atrasar tal
sinal, sendo representada por x(t-a).
a>0  deslocamento à direita, ou atraso, do sinal.
a<0  deslocamento à esquerda, ou adiantamento, do sinal.

Sob o ponto de vista físico, observa-se que x(t) e x(t-a)


possuem as mesmas características, entretanto os dois
apresentam-se em instantes de tempo diferentes, um com relação
ao outro.

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Operações sobre sinais
Para entender melhor o que acontece, assumamos um sistema cuja
entrada vale x(t) e a saída y(t). Com y(t)=x(t-2).

A saída do sistema, y, em um instante qualquer, (t),


vale, =, a entrada, x, dois segundos antes, (t-2).

x(t) y(t)=x(t-2)

Entrada, x, em um Saída, y, em um
instante qualquer, instante
(t) qualquer, (t)

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Operações sobre sinais
Vejamos, agora, como se dá o comportamento desse sistema,
dada a entrada x(t). Lembrando que y(t)=x(t-2).
A saída do sistema em um
instante qualquer, y(t), vale, =, a
entrada, x, dois segundos antes,
(t—2).

O que se deseja construir? A saída, y(t)!

t=-3 t=-2 t=-1 t=0 t=1t=1,5t=2,5


t=2 t=3 t=4
Ou seja, para cada
instante de tempo,
t (t), deve-se achar
quanto vale a saída,
y

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Operações sobre sinais
Com base no gráfico anterior, observa-se que a saída y(t) está
atrasada com relação à entrada, ou foi deslocada para a direita do
sinal original, x(t). Lembrando que y(t)=x(t-2).
Uma outra forma de visualizar o que aconteceu é entender o
que está escrito em y(t)=x(t-2), ou seja:

A saída do sistema em um
instante qualquer, y(t), vale, =,
a entrada, x, dois segundos
antes, (t-2).

, ou em outras palavras x(t)=y(t+2)


A entrada do sistema, x, em
um instante qualquer, (t),
corresponde à saída, y,
calculada dois segundos
depois (t+2).

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Operações sobre sinais
Vejamos, agora, o que acontece com um sistema do tipo:
y(t)=x(t+2).

A saída do sistema, y, em um instante qualquer, (t),


vale, =, a entrada, x, dois segundos depois, (t+2).

x(t) y(t)=x(t+2)

Entrada, x, em um Saída, y, em um
instante qualquer, instante
(t) qualquer, (t)

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Operações sobre sinais
Vejamos, agora, como se dá o comportamento desse sistema,
dada a entrada x(t). Lembrando que y(t)=x(t+2).
A saída do sistema em um
instante qualquer, y(t), vale, =, a
entrada, x, dois segundos
depois, (t+2).

O que se deseja construir? A saída, y(t)!

Ou seja, para cada


instante de tempo,
(t), deve-se achar
t=-3
t=-2,5
t=-2 t=-1 t=0 t=1 t=2 t=3
t=-1,5 quanto vale a saída,
y

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Operações sobre sinais
Com base no gráfico anterior, observa-se que a saída y(t) está
adiantada com relação à entrada, ou foi deslocada para a esquerda
do sinal original, x(t). Lembrando que y(t)=x(t+2).
Uma outra forma de visualizar o que aconteceu é entender o
que está escrito em y(t)=x(t+2), ou seja:

A saída do sistema em um
instante qualquer, y(t), vale, =, a
entrada, x, dois segundos
depois, t+2.

, ou em outras palavras x(t)=y(t-2)


A entrada do sistema, x,
em um instante qualquer,
(t), corresponde à saída, y,
dois segundos antes (t-2).

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Operações sobre sinais
Em resumo, a operação do deslocamento pode ser colocada
como:

Adianta Atrasa

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Operações sobre sinais

Ex: Executar o código. Op_desloc.m

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Operações sobre sinais
Escalonamento temporal– Dado um sinal qualquer, x(t), a
operação de escalonamento temporal está associada a compressão
ou expansão de tal sinal, sendo representada por x(at), sendo a>0.
0<a< 1  expansão do sinal.
a > 1  compactação do sinal.
Para um sinal temporal, tal propriedade tem sua importância
associada à velocidade com a qual o sinal se repete. Por exemplo,
se considerar x(t) como a reprodução de uma fita cassete, x(2t) irá
reproduzir o mesmo sinal na metade do tempo.
Por modificar a escala do tempo, t, o escalonamento temporal
modifica também a distribuição do espectro de frequencia, f, deste
mesmo sinal, podendo suprimir ou adicionar freqüências.

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Operações sobre sinais
Para entender melhor o que acontece, assumamos um sistema
cuja entrada vale x(t) e a saída y(t). Com y(t)=x(2t).

A saída do sistema, y, em um instante qualquer, (t),


vale, =, a entrada, x, no dobro daquele instante, (2t).

x(t) y(t)=x(2t)

Entrada, x, em um Saída, y, em um
instante qualquer, instante
(t) qualquer, (t)

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Operações sobre sinais
Vejamos, agora, como se dá o comportamento desse sistema,
dada a entrada x(t). Lembrando que y(t)=x(2t).
A saída do sistema em um instante
qualquer, y(t), vale, =, a entrada, x,
no dobro daquele instante, (2t).

O que se deseja construir? A saída, y(t)!

t=-3 t=-2 t=-1


t=-0,5
t=0t=0,5
t=1 t=2 Ou seja, para cada
instante de tempo,
(t), deve-se achar
quanto vale a saída,
t y

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Operações sobre sinais
Com base no gráfico anterior, observa-se que a saída y(t) está
compactada de um fator de 2 com relação à entrada, x(t).
Lembrando que y(t)=x(2t).
Uma outra forma de visualizar o que aconteceu é entender o
que está escrito em y(t)=x(2t), ou seja:

A saída do sistema em um
instante qualquer, y(t), vale, =, a
entrada, x, no dobro deste
instante, (2t).

, ou em outras palavras x(t)=y(t/2)


A entrada do sistema, x, em
um instante qualquer, (t),
corresponde à saída, y, na
metade desse tempo (t/2).

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Operações sobre sinais
Vejamos, agora, o que acontece com um sistema do tipo:
y(t)=x(t/2).

A saída do sistema, y, em um instante qualquer, (t),


vale, =, a entrada, x, na metade daquele instante, (t/2).

x(t) y(t)=x(t/2)

Entrada, x, em um Saída, y, em um
instante qualquer, instante
(t) qualquer, (t)

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Operações sobre sinais
Vejamos, agora, como se dá o comportamento desse sistema,
dada a entrada x(t). Lembrando que y(t)=x(t/2).
A saída do sistema em um instante
qualquer, y(t), vale, =, a entrada, x,
na metade daquele instante, (t/2).

O que se deseja construir? A saída, y(t)!

Ou seja, para cada


t=0 instante de tempo,
(t), deve-se achar
t=-3 t=-2 t=-1 t=1 t=2 quanto vale a saída,
y

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Operações sobre sinais
Com base no gráfico anterior, observa-se que a saída y(t) está
expandido de um fator de 2, com relação ao sinal original, x(t).
Lembrando que y(t)=x(t/2).
Uma outra forma de visualizar o que aconteceu é entender o
que está escrito em y(t)=x(t/2), ou seja:

A saída do sistema em um
instante qualquer, y(t), vale, =, a
entrada, x, na metade deste
tempo, t/2.

, ou em outras palavras x(t)=y(2t),


A entrada do sistema, x,
em um instante qualquer,
(t), corresponde à saída, y,
no dobro deste tempo (2t).

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Operações sobre sinais
Em resumo, a operação do deslocamento pode ser colocada
como:

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Operações sobre sinais

Ex: Executar o código. Op_escalo.m

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Operações sobre sinais

Reflexão temporal– Dado um sinal qualquer, x(t), a operação de


reflexão temporal está associada ao reflexo do sinal com relação
ao eixo da ordenada, gerando x(-t).
x(-t)  reflexão do sinal x(t).

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Operações sobre sinais
Para entender melhor o que acontece, assumamos um sistema cuja
entrada vale x(t) e a saída y(t). Com y(t)=x(-t).

A saída do sistema, y, em um instante qualquer, (t),


vale, =, a entrada, x, no oposto daquele instante, (-t).

x(t) y(t)=x(-t)

Entrada, x, em um Saída, y, em um
instante qualquer, instante
(t) qualquer, (t)

K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 35


Operações sobre sinais
Vejamos, agora, como se dá o comportamento desse sistema,
dada a entrada x(t). Lembrando que y(t)=x(-t).
A saída do sistema em um
instante qualquer, y(t), vale, =, a
entrada, x, no oposto daquele
instante, (-t).

y(t)

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Operações sobre sinais

Ex: Executar o código. Op_reflexa.m

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Operações sobre sinais
Embora existam as três operações básicas vistas
anteriormente, na prática, entretanto, é mais comum escrever
combinações destas.
Para isso, pode-se seguir o seguinte esquema, para o caso
genérico x(at – b):
1. Deslocar x(t) por b para obter x(t-b)= m(t);
2. Efetuar o escalonamento de a sobre m(at).

Ex: Mostre porque pode-se efetuar os passos 1 e 2 acima para


generalizar o comportamento de um novo sinal, y(t)=x(at-b).

Ex: Executar o código. Op_geral.m

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Operações sobre sinais

Ex: Dado o sinal abaixo, efetue as seguintes operações: x(-t-2),


x(-2t), x(-t+2), x(t/3 -2), x(-2t +3), x(2(t +1)), x(-2(t+1)).

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Alguns sinais úteis

No estudo de sinais é fundamental o conhecimento de alguns


sinais básicos, como degrau, impulso unitário e exponenciais. Em
seguida, vejamos as definições matemáticas e suas representações
gráficas.
• Degrau unitário, u(t)– Especialmente útil para descrever sinais
com diferentes descrições matemáticas em diferentes segmentos
de tempo. Além disso, uma outra aplicação está relacionada a
situações em que um sistema, ou mesmo um sinal, muda de
comportamento instantaneamente.

1, t0
u (t )  
0, t0

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Alguns sinais úteis

• Impulso unitário, (t)– É uma das mais importantes funções no


estudo de sinais e sistemas. Existem diversas formas de definí-lo,
pois o importante não é a sua forma, mas a sua propriedade de
que sua duração efetiva tende a zero enquanto que a sua área
permanece unitária. Deste modo, o sinal impulso pode ser
denominado como uma função generalizada, ou seja, o seu efeito é
mais importante que os seus valores.
 (t )  0, t  0
   (t )dt  1


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Alguns sinais úteis
Na prática, a função impulso pode ser definida de diversas
maneiras. Abaixo, estão algumas ilustradas.

• Função exponencial, est Considerando s= j pode-se


utilizar tal forma para descrever uma série de outros sinais
especialmente úteis. São eles:
1. Constante (s=0)
2. Uma exponencial monotônica et ()
3. Senóides (s=±j
K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 42
Alguns sinais úteis
Sinais reais denominados senoidais podem ser escritos da
seguinte maneira:
x(t )  A  cos(0t   )
onde A é a amplitude (real), 0 é a frequencia angular expressa em
radianos por segundo, e é a fase expressa em radianos ou graus.
O sinal senoidal é periódico, com período fundamental:

2
T0 
0
e o recíproco do período fundamental T0 é chamado frequencia
fundamental f0:
1
f 0  , medido em Hertz (Hz)
T0
K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 43
Alguns sinais úteis

4. Senóides variando exponencialmente, et.cos(t)

K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 44


Alguns sinais úteis
• Degrau unitário discreto, u[n]– Seu uso e aplicações são
semelhantes ao degrau unitário contínuo.

1, n0
u[n]  
0, n0

• Impulso unitário discreto, [n]– Seu uso e aplicações são


semelhantes ao impulso unitário contínuo.

1, n0
 [n]  
0, n0

K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 45


Alguns sinais úteis
• Senóides discretas– Seu uso e aplicações são semelhantes à
senóide contínua.
x[n]  A  cos( 0 n   )
onde A é a amplitude (real), 0 é a frequencia angular e é a fase.
O sinal senoidal é periódico, com período fundamental:
2
N0  k , sendo k um inteiro
0
• Exponenciais complexas discretas– Seu uso e aplicações são
semelhantes às exponenciais vistas anteriormente.
x[n]  C   n
Baseado na afirmativa anterior, cabe ressaltar que é possível
definir sequencias discretas semelhantes às da figura seguinte.
K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 46
Alguns sinais úteis

Ex: Dê exemplos de C e que possam representar os gráficos


acima.

K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 47


Alguns sinais úteis
Ex: Plote os sinais x(t) e x[n] abaixo.
x(t )  u (t  2) x[n]  u ( n  4)
x(t )  u (2t  4) x[n]  u (n / 2  4)
x(t )  sin(k  t ), com k  0 x[n]  sin(k  n), com k  0
x(t )   (t  4) x[n]   (n  4)
x(t )  0,5.e j 2t  0,5.e  j 2t x[n]  0,5.e j 2 n  0,5.e  j 2 n
x(t )  2e  t .e j 2t  2e  t .e  j 2t x[n]  2  n
x(t )  e  t x[n]  0,5 n
x(t )  e 0,5t x[n]  2 n
x(t )  e t  2 x[n]  2 n
x(t )  e |2t  2| x[n]  (2) n
Ex: Quanto vale c + c*, onde c  ℭ x[n]  (0,5) n

Ex: Quanto vale x(t) + x(t) *, quando x(t)  ℭ


K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 48
Descrição analítica de sinais gráficos
Nos exemplos anteriores foram dados vários sinais e pedido
para expressá-los graficamente. Em outras ocasiões, na análise de
sinais em geral, também é interessante o procedimento contrário,
i.e., uma vez informada a apresentação gráfica conhecer a
expressão analítica que o gerou. Vejamos em seguida como fazer
isso.  x1 (t ), t1  t  t 2 x2 (t )

 x (t ), t  t  t
 2
Suponha x (t )  
2 3 x1 (t )

 x3 (t ), t  t3
 0, c.c.
x3 (t )
Logo:
x(t )  x1 (t )   u (t  t1 )  u (t  t 2 )  x2 (t )   u (t  t 2 )  u (t  t3 ) 
x3 (t )  u (t  t3 )

K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 49


Descrição analítica de sinais gráficos
que também pode ser escrita como:
x(t )  f1 (t )  u (t  t1 )  f 2 (t )  u (t  t 2 )  f 3 (t )  u (t  t3 )

com  f1 (t )  x1 (t ) Dado o gráfico de x(t), basta


 usar estas duas fórmulas para
 f 2 (t )  x2 (t )  x1 (t ) escrevê-lo analiticamente!
 f (t )  x (t )  x (t )
 3 3 2

Por último, caso o sinal seja expresso desta última forma,


pode-se reconstruí-lo como:
x(t )  f1 (t )   u (t  t1 )  u (t  t 2 )  ...
 f1 (t )  f 2 (t )   u (t  t2 )  u (t  t3 )  ...
 f1 (t )  f 2 (t )  f 3 (t )   u (t  t3 ) ... E essa para gerar o gráfico
em seu respectivo intervalo!

K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 50


Descrição analítica de sinais gráficos
Para não haver dúvidas, é possível facilmente definir um
procedimento para o caso gráfico  expressão analítica.

1. Determine os pontos críticos, onde há mudança de função;


2. Escreva os pontos em ordem crescente;
3. Escreva os respectivos degraus para cada ponto (já
ordenados);
4. Escreva, de preferência no gráfico, quanto vale x(t) em cada
intervalo acima;
5. Multiplique cada degrau pela diferença entre a função
posterior e a anterior ao respectivo ponto crítico.

K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 51


Descrição analítica de sinais gráficos
Ex: Dado o gráfico em seguida, encontre o sinal analítico x(t).
1
1-2t
Escreva
Escreva,
Determineos
osos
de
Multiplique respectivos
pontos críticos
preferência
pontos
cada em
degraus
no
degrau ordemjá
gráfico,
onde
pela
0
0 crescente
ordenados
quanto vale x(t)entre
há mudança
diferença emfunção
de cada
a intervalo
função
acima;
posterior e a anterior ao
respectivo ponto crítico.

1 0 -1
-1 0 1
u(t+1) u(t) u(t-1)
u(t+1).(1 - 0) + u(t) .(1-2t - 1) + u(t-1) .(0 – (1-2t))
x(t)=u(t+1) -2t .u(t) +(2t-1).u(t-1)
K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 52
Descrição gráfica de sinais gráficos
Do mesmo, também é possível para o caso expressão
analítica  gráfico.
1. Determine os pontos críticos, a partir das funções degrau, e marque-
os no gráfico;
2. Reescreva o sinal x(t) ordenando os degraus de forma crescente;
3. Escreva a expressão que multiplica cada função degrau;
4. Antes do primeiro ponto crítico, o gráfico é nulo;
5. No 1° intervalo, o gráfico será a 1ª expressão citada anteriormente;
6. No 2° intervalo, o gráfico será a soma da 1ª e 2ª expressões citadas
anteriormente;
7. No 3° intervalo, o gráfico será a soma da 1ª, 2ª e 3ª expressões
citadas anteriormente;
8. Continuar até acabarem todas as expressões.
K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 53
Descrição gráfica de sinais analíticos
Ex: Dado o sinal x(t)= (1-t).u(t-1) + (t-2).u(t-2) -t .u(t) + (1+t).u(t+1)
encontre o gráfico de x(t).
1 Reescreva
Escreva
Antes
No 1° do
intervalo,
a oprimeiro
Determine expressão
sinal
os o x(t)
pontosgráfico
ponto
que
ordenando
multiplica
será
crítico,
críticos, a os

o
a partir
expressão
degraus
cada
gráfico
dasfunção
éde
nulo;
citada
forma
degrau;
funções anteriormente;
crescente;
degrau, e marque-os
1+t 2-t no gráfico;
0 0

x(t)= (1+t).u(t+1) -t .u(t) + (1-t).u(t-1) + (t-2).u(t-2)


1+t -t 1-t t-2
K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 54
Descrição gráfica de sinais analíticos
Ex: Esboce cada um dos sinais x(t) e x[n] abaixo.
x(t )  (2t  4)  u (t  2)  (4t  4)  u (t  1)  6t  u (t )
x(t )  (2t  12)  u (t  4)  t 2  u (t )  (t 2  2t  8)  u (t  2)
x(t )  (t  1)  u (t  1)  2t  u (t )  (t  1)  u (t  1)
x(t )  (2t  1)  u (t  1)  2t  u (t )  u (t  1)

No caso discreto, MUITO CUIDADO!!


aplicar a regra como:
deste ponto em diante

x[n]  (n  10)  u (n  10)  2n  u (n)  (n  10)  u (n  10)


x[n]  u (n  10)  6  u (n)  5  u (n  10)
K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 55
Operações sobre sinais: derivada e integral
Até então já foram vistas três operações sobre sinais, e suas
combinações:
•Deslocamento temporal;
•Escalonamento temporal;
•Reflexão temporal.
Além disso, também foi estudado formas simples de esboçar um
sinal qualquer x(t), bem como de encontrar a representação
analítica a partir do gráfico.
Desta forma, para completar as operações mais simples, cabe
destacar duas outras importantes:
•Derivada;

•Integral.
K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 56
Operações sobre sinais: derivada e integral
A operação de diferenciação generalizada de um sinal
contínuo, x(t), é escrita como:
dx(t ) n
dt
 
  x(ti )  x(ti )   (t  ti ),
i 1

sendo dx(t)/dt a derivada ordinária do sinal x(t) em todos os


instantes de tempo, exceto naqueles n instantes (t1, t2, t3, ..., tn)
onde o sinal apresenta descontinuidades. Nesses n pontos de
descontinuidade, deve-se calcular os operação de diferenciação
através da segunda parcela da equação acima.
A operação de derivada pode ser efetuada de acordo com os
seguintes passos:

K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 57


Operações sobre sinais: derivada e integral

1. Determine os pontos críticos no gráfico, i.e., onde há mudança de


função, e observe os intervalos de tempo criados;
2. Escreva, de preferência no gráfico, quanto vale as funções para cada
intervalo acima;
3. Calcule a derivada de cada função encontrada acima;
4. Entre os pontos críticos, marque, de preferência no gráfico, aqueles
onde o limite do sinal x(t) é diferente se tomado à esquerda ou a
direita do respectivo ponto;
5. Escreva o valor do sinal x(t) a esquerda e a direita de cada ponto
encontrado no passo anterior.
6. Escreva a expressão total da derivada do sinal, usando as técnicas
anteriormente vistas para descrever o comportamento analítico da
expressão de dx(t)/dt.

K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 58


Operações sobre sinais: derivada e integral
Ex: Dado o sinal x(t) abaixo, calcule sua dx(t)/dt.
x(-1+)=1
x=1
x=1-2t
x=0 x=0 dx/dt= 0
x(-1-)=0 x(1 )=0
+

+ + +
dx/dt=0
dx/dt=0
x(1 )=-1
-

dx/dt=-2

Escreva,
Entre osaode
Determine
Escreva
Calcule preferência
os do
valor
pontos
aderivadapontos
sinal no
críticos,
expressão total
de cada gráfico,
críticos
x(t) quanto
no
a esquerda
marque,
da derivada
função vale
de gráfico
e ado as
direita
preferência
encontrada funções
onde
deno
sinal,
acima; cada
usandopara
as cada
hágráfico,
mudança
ponto de
aqueles
técnicas
intervalo
onde
encontrado acima
o limite
anteriormente
função nodo
passo
sinalanterior
vistas x(t)
paraé diferente
descreverseotomado à esquerdaanalítico
comportamento ou a direita
da
do respectivo
expressão ponto
de dx(t)/dt.

x(t)=-2.u(t) +2.u(t-1) +(t+1) +(t-


1) K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 59
Operações sobre sinais: derivada e integral
A operação de integral de um sinal contínuo x(t) é definida
como:
t

x( )d .

OBS: Observar os limites de integração.


Baseado nesta definição pode-se observar que:
t t

 ( )d  u (t ) 
u ( )d  t  u (t )  r (t )

Ex: calcule as integrais dos seguintes sinais.


t 1
u (  1)d   u (v) dv  t  1  u (t  1)  r (t  1)
t
 u (t  1)  r (t  1)   
t t 1
  (t  1)  u (t  1)   (  1)d    (v)dv u (t  1)
 

K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 60


Operações sobre sinais: derivada e integral
Ex: calcule a integral do seguinte sinal.

x(t)=t.u(t) -u(t-1) -u(t-2) -u(t-3)

K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 61


Componentes de um sinal
Todo sinal x(t) pode ser descrito como a soma de
componentes pares e ímpares, pois:
1 1
x(t )   x(t )  x(t )   x(t )  x(t )
2 2
par ímpar
Desta forma, pode-se escrever os componentes par e ímpar
de um sinal x(t) como:
1 1
x p (t )   x(t )  x(t ) xi (t )   x(t )  x(t )
2 2
de tal forma que x(t)=xp(t) + xi(t).
Deve-se ressaltar que o componente par e ímpar de um sinal
são, respectivamente, uma função par e ímpar.
Ex: calcule os componentes par e ímpar de x(t)=u(t).
K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 62
Componentes de um sinal
Tendo em vista que os componentes pares e ímpares de um
sinal x(t) qualquer são funções pares e ímpares, deve-se
relembrar algumas propriedades das funções pares e ímpares.
função par x ou / função ímpar = função ímpar

função ímpar x ou / função ímpar = função par

função par x ou / função par = função par

a

a
xi (t )dt  0

a a

a
x p (t )dt  2   x p (t )dt
0

K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 63


Componentes de um sinal

Ex: calcule os componentes par e ímpar dos seguintes sinais.

x(t)=[u(t+1) – u(t-1)].exp(jt)
x(t)=[u(t+1). (t+1) -2t.u(t) + u(t-1). (t-1)]. exp(jt)
x(t)= cos(2t).exp(jt)

K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 64


Sistema
Sistemas são entidades que processam sinais, podendo
modificá-los extraindo informações. Sistemas de uma única
entrada e uma única saída podem ser representados das
seguintes formas:

x(t) Sistema y(t)


T

T
x(t )  y (t )
y (t )  T  x(t )

Os sistemas podem ser classificados genericamente sob


diversos aspectos ou categorias, mas neste curso serão estudados
apenas:
K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 65
Sistema
• Linear ou não-linear;
• Variante ou invariante no tempo;
• Instantâneo (sem memória) ou dinâmico ( com memória);
• Causal ou não-causal;
• Estável ou não-estável.
•Sistema Linear/Não-Linear - um sistema linear é aquele que
satisfaz as propriedades de aditividade e homogeneidade,
simultaneamente, ou seja:
Se x1 (t )  y1 (t ) e x2 (t )  y2 (t ) então
x1 (t )  x2 (t )  y1 (t )  y2 (t )
para todo x1(t) e x2(t). Aditividade.

K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 66


Sistema
Se x(t )  y (t ) então
k  x(t )  k  y (t )
para todo k não nulo, real ou complexo. Homogeneidade.

De modo geral, é possível verificar se um sistema é linear ou


não usando o procedimento descrito em seguida.

K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 67


Sistema
1. Descreva, com suas palavras, o que o sistema faz;
2. Escreva:
Para o caso de um sistema linear é conhecido que
a.x1(t) + b.x2(t) a.y1(t) + b.y2(t). (1)
Do sistema dado, sabe-se ainda que
x1(t) y1(t)= DESENVOLVER BASEADO NA DESCRIÇÃO
x2(t) y2(t)= DESENVOLVER BASEADO NA DESCRIÇÃO
e que:
a.x1(t) + b.x2(t) DESENVOLVER BASEADO NA DESCRIÇÃO (2)
Uma vez que (1)=(2) o sistema é não-linear
Para o caso de sinais discretos, a única diferença está na
troca de x1(t) por x1[n], etc.
K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 68
Sistema
Ex: Descreva se os seguintes sistemas são lineares ou não.
y(t)= 4.x(t+1)
y(t)= t.x(t)
y(t)= x(3.t) +1
Ex: Escreva o modelo do sistema abaixo, e determine se tal
sistema é linear ou não:

1 t
y (t )  R  x(t )   x( )d
C 

K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 69


Sistema
A saída de um sistema para t  0 é o resultado de duas
causas independentes:
• condição inicial do sistema (ou estado do sistema) para t=0;
•entrada x(t) para t> 0.
Se um sistema é linear, a saída também será a soma destas
duas causas:
• componente de resposta a entrada nula (somente das condições
iniciais para t=0, e x(t)=0  t0) ;
•componente de resposta a estado nulo (resulta da entrada x(t)
para t  0, e condições iniciais nulas para t=0).
Deste modo, vejamos tais componentes no exercício anterior.
componente entrada nula componente estado nulo

1 t
y (t )  vc (0)  R  x(t )   x( )d
C 0
K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 70
Sistema
Quando todas as condições iniciais são nulas, o sistema é
dito estar em estado nulo. Em resumo, a resposta de um sistema
linear pode ser expressa como a soma dos componentes de
entrada nula e de estado nulo.
resposta total = resposta entrada nula + resposta estado nulo
•Sistema Invariante/Variante no tempo – um sistema é dito ser
invariante no tempo quando seus parâmetros não são alterados
com o tempo. Para tais sistemas, se a entrada for atrasada de T
segundos, a saída é a mesma anterior, porém atrasada também de
T segundos.

K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 71


Sistema
Assim como foi feito para um sistema linear, também é
possível verificar a invariância temporal usando um
procedimento geral.
1. Descreva, com suas palavras, o que o sistema faz;
2. Escreva:
Aplicando uma entrada x1(t)=x(t-t0) tem-se que:
x1(t) y1(t)= DESENVOLVER EM TERMOS DE x1(t)
A PARTIR DE x1(t) DESENVOLVER PARA x(t-t0) (1)
Sabendo-se que
y(t)= DESENVOLVER BASEADO NA DESCRIÇÃO , pode-se então
escrever
y(t-t0)= DESENVOLVER BASEADO NA EQUAÇÃO ANTERIOR (2)
Uma vez que (1)=(2) o sistema é (in)variante no tempo
K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 72
Sistema
Ex: Mostre se os seguintes sistemas são invariantes ou não no
tempo.
y(t)= 4.x(t+1)
y(t)= t.x(t)
y(t)= x(3.t) +1
•Sistema Causal ou não Causal – sistema cuja saída em qualquer

instante t0 depende apenas do valor da entrada x(t) para t ≤ t0. Em


outras palavras, o valor da saída no instante presente depende
apenas do valor presente e passado da entrada a ser aplicada.
Caso isto aconteça o sistema é dito ser causal.
Ex: Classifique os seguintes sistemas quanto à causalidade.
y(t)= 4.x(t+1) + x(t) y(t)= dx(t)/dt
y[n]= x[-n+1] + x[n] y[n]= x[n-1] + x[n+1]
K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 73
Sistema
O estudo de sistemas não-causais é mais comum do que se
pensa. De fato, pode-se enumerar ao menos 2 causas para se
estudar sistemas não-causais.
• Sistemas não-causais são perfeitamente realizáveis quando a
variável independente não é o tempo. Os termos antes e depois só
causam espanto quando a variável independente é o tempo;
• Mesmo para sistemas temporais, estes são importantes e
implementáveis, desde que exista uma memória de dados ou
atraso na resposta.
Ex: Mostre se o seguinte sistema é causal ou não.
t 5
y (t )   x( )d
t 5

Ex: Mostre que o sistema acima pode ser implementado


fisicamente se aceitarmos um atraso de 5 segundos.
K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 74
Sistema
•Sistema Instantâneo/Dinâmico – um sistema é dito instantâneo
ou sem memória quando a saída em um instante de tempo
qualquer depende apenas da entrada naquele mesmo instante.
Caso isto não aconteça o sistema é dito ser dinâmico ou com
memória.
Nos sistemas instantâneos a saída em um instante qualquer
deve ser independente de qualquer valor da entrada em um
instante passado ou futuro.
Ex: Classifique os seguintes sistemas quanto à memória.
y(t)= 4.x(t+1) + x(t) y(t)= dx(t)/dt
y[n]= x[-n+1] + x[n] y[n]= x[3n-1] + x[n]

K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 75


Sistema
•Sistema estável/instável – um sistema ao qual uma entrada
limitada garante uma saída também limitada é dito ser um
sistema estável. Caso isto não aconteça o sistema é dito ser não-
estável.
Em outras palavras, um sistema é estável quando:
|x(t)|≤ Mx < ∞ → |y(t)|≤ My < ∞ para ∀t

Ex: Classifique os seguintes sistemas quanto à estabilidade.


y(t)= 4.x(t+1) + x(t) y(t)= dx(t)/dt
y[n]= x[-n+1] + x[n] y[n]= n.x[3n-1]

K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 76


Modelo de Sistemas Elétricos- relação entrada-saída
Para encontrar modelos de sistemas elétricos deve-se estudar
as relações integro-diferenciais entre as tensões e correntes de
cada componente (indutor, capacitor, resistor, ampop, etc.).
Neste curso, os modelos de sistemas estarão restritos apenas
a circuitos elétricos, todavia, para um engenheiro eletricista é
interessante o conhecimento da modelagem e dos mecanismos de
sistemas eletro-mecânicos, termo-elétricos, opto-eletrônicos, etc.
Ex: Determine a equação de entrada-saída para cada um dos
sistemas elétricos.

K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 77


Modelo de Sistemas Elétricos- relação entrada-saída

d 2 y (t ) dy (t ) dx(t )
 3  2  y (t ) 
dt dt dt

Se forem utilizadas definições de operadores diferenciais e


integrais ...
dy (t ) d 2 y (t ) t 1
dt
 D  y (t )
dt
 D 2  y (t )  y( )d  D  y(t )
tal equação pode ser escrita como:

( D 2  3D  2)  y (t )  D  x(t )

K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 78


Modelo de Sistemas Elétricos- relação entrada-saída

... ao passo que o circuito acima


dy (t ) 5 5
  y (t )   x(t )
dt 3 3
será escrito como:
5 5
( D  )  y (t )   x(t )
3 3

K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 79


Análise de sistemas
Anteriormente foi visto que a natureza física de um sistema
puramente elétrico está associada a relações integro-diferenciais
entre correntes e tensões sob cada elemento do circuito. Tais
relações com todos os elementos constantes (R, C, L) estabelece
um modelo geralmente regido por uma equação diferencial
ordinária (EDO), normalmente linear e invariante no tempo.
Por tais razões, além da simplicidade, a análise de sistemas
estará aqui restrita apenas a uma classe especial: os sistemas
lineares e invariante no tempo (SLIT).
Para tanto, um SLIT poderá ser analisado sob duas
sistemáticas:
•Método no domínio do tempo;
•Método no domínio da frequencia.
K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 80
Análise de sistemas
Em ambas metodologias anteriores existe uma gama de
ferramentas matemáticas que devem ser obrigatoriamente
estudadas, tanto para sistemas contínuos como discretos. São
elas:
•Convolução;

•Série e Transformada de Fourier;


•Transformada de Laplace;
•Transformada Z.
Das ferramentas acima, normalmente apenas a convolução é
estudada nos livros sob a ótica temporal. Todas as outras
encontram suas verdadeiras e inerentes aplicações a sistemas
quando estes são observados no domínio da frequencia, sendo,
portanto, fundamental desvincular um pouco o pensamento
usual de associar informação ao tempo.
K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 81
Análise no domínio do tempo de sistemas contínuos: Introdução
Para o propósito de análise, serão considerados sistemas
lineares diferenciais, cuja descrição é dada por:
d N y (t ) d N 1 y (t ) d N  2 y (t ) dy (t )
 a1   a2   ...  a N 1   a N  y (t ) 
dt dt dt dt
d M x(t ) d M 1 x(t ) d M  2 x(t ) dx(t )
b0   b1   b2   ...  bM 1   bM  x(t )
dt dt dt dt
onde todos os coeficientes ai e bi são constantes. Usando a notação
do operador D, pode-se escrever a equação como:
(1.D N  a1  D N 1  a2  D N  2  ...  a N 1  D  a N )  y (t ) 
(b0  D M  b1 D M 1  b2  D M  2  ...  bM 1  D  bM )  x(t )
ou Q(D).y(t)= P(D).x(t) com
Q( D)  D N  a1  D N 1  a2  D N  2  ...  a N 1  D  a N e
P( D)  b0  D M  b1 D M 1  b2  D M  2  ...  bM 1  D  bM
K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 82
Análise no domínio do tempo de sistemas contínuos: Introdução

Teoricamente, as potências M (entrada) e N (saída)podem


assumir quaisquer valores positivos. Na prática, entretanto,
existem dois motivos para se ter na grande maioria de sistemas
físicos M ≤ N.
1. Se M > N o sistema funcionaria como um
diferenciador, que é um sistema instável;
2. Se a entrada fosse a soma de uma informação com um
ruído, o sistema iria naturalmente amplificar este último a tal
ponto de ser praticamente impossível avaliar a saída.
Anteriormente, foi visto que a resposta de um sistema linear
pode ser escrita como
resposta total = resposta entrada nula + resposta estado nulo
mas um sistema regido por uma EDO de coeficientes constantes é
um exemplo de sistema linear.
K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 83
Análise no domínio do tempo de sistemas contínuos: Resposta de entrada nula

De posse da equação Q(D).y(t)= P(D).x(t), a resposta de


entrada nula (x(t)=0) irá reduzir tal equação à Q(D).y(t)=0.
A solução de tal sistema diferencial é trivial, podendo ser
feito através da solução da equação característica, que é dada por:
Q()=0
Na equação anterior, deve-se montar os polinômio em , que
será um polinômio de ordem N (saída) e a resposta à entrada
nula será escrita como
y0 (t )  c1e 1t  c2 e 2t  c3e 3t  ...  c N e N t ,
onde c1, c2, c3, c4, ..., cN são coeficientes a serem encontrados
baseados nas N restrições da solução, ou seja, as condições
auxiliares.
A nomenclatura utilizada para cada i é a de raízes
características do sistema, autovalores ou frequencias naturais
de oscilação do mesmo.
K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 84
Análise no domínio do tempo de sistemas contínuos: Resposta de entrada nula

Ainda utilizando y0 (t )  c1e


1t
 c2 e 2t  c3e 3t  ...  c N e N t ,
i t
os termos exponenciais e (i=1, 2, 3, ... N) são os chamados
modos característicos, que possuem papel importante na
determinação da resposta de estado nulo.
Os modos (autovetores) de um sistema são importantes pois
eles indicam o comportamento do sistema quando este não sofre
nenhuma perturbação do meio exterior, em transitórios, por
exemplo.
Ex: Determine y0(t), a componente de entrada nula, de um SLIT
descrito pela EDO (D2+3D+2).y(t)=D.x(t) com y0(0)=0 e
t 2 t
dy0(0)/dt=-5 . y 0 (t )   5 e  5 e , t0
Ex: Determine y0(t), a componente de entrada nula, de um SLIT
descrito pela EDO (D2+6D+9).y(t)=(3D + 5).x(t) com y0(0)=3 e
dy0(0)/dt= -7. y 0 ( t )   3  2 t   e 3 t
, t0
K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 85
Análise no domínio do tempo de sistemas contínuos: Resposta de entrada nula

Ex: Determine y0(t), a componente de entrada nula, de um SLIT


descrito pela EDO (D2+4D+40).y(t)=(D+2).x(t) com y0(0)=2 e

dy0(0)/dt= 16,78 . y0 (t )  4e  2t cos 6t  , t  0
 3
Um sistema linear e invariante no tempo (SLIT) possui
propriedades especiais que possibilitam o conhecimento analítico
da saída do sistema para uma entrada qualquer.
Todavia, para tanto, deve-se conhecer a chamada resposta
impulsiva do sistema (SLIT), h(t), que corresponde simplesmente a
fazer a entrada do sistema ser um impulso unitário, x(t)=(t), e
observar a saída, que será dada por y(t)=h(t).

x(t) Sistema y(t)


(t) T h(t)
K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 86
Análise no domínio do tempo de sistemas contínuos: Resposta de entrada nula

Para o caso de um SLIT modelado por uma EDO, o seguinte


procedimento pode ser tomado para encontrar a resposta
impulsiva.
Considerando o sistema regido por Q(D).y(t)= P(D).x(t) com
Q( D)  D N  a1  D N 1  a2  D N  2  ...  a N 1  D  a N e
P( D)  b0  D M  b1 D M 1  b2  D M  2  ...  bM 1  D  bM
a resposta impulsiva, h(t), será dada por:
h(t )  b0 (t )   P ( D)  yn (t )u (t )
onde yn(t) é a combinação linear dos modos característicos
(equação característica) sujeito às seguintes condições iniciais:
  
N  1 : yn (0)  1 N  2 : yn (0)  0, yn (0)  1 N  3 : yn (0)  yn (0)  0, yn (0)  1

e se M < N, b0=0, e b0(t) é ZERO.


K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 87
Análise no domínio do tempo de sistemas contínuos: Resposta de entrada nula

Ex: Determine a resposta impulsiva para cada um dos SLIT:


a) (D+2).y(t)=(3D+5).x(t) h(t )  3 (t )  e 2t u (t )
b) D.(D+2).y(t)=(D+4).x(t)  
h(t )  2  e 2t u (t )
c) (D +2D + 1).y(t)=D.x(t)
2 h(t )  1  t  e  t u (t )

K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 88


Análise no domínio do tempo de sistemas contínuos: Resposta de estado nulo

Anteriormente foi visto o significado e como calcular a


resposta de entrada nula de um sistema diferencial. Antes disso,
também foi visto que a resposta de um SL pode ser considerada a
soma de duas respostas distintas e independentes: a resposta de
entrada nula e a resposta de estado nulo.
Para calcular a resposta de estado nulo (condições iniciais
nulas) deve-se fazer uso de uma nova operação de sinais: a
convolução.
A convolução, conforme visto, é uma operação entre 2 sinais,
definida como:

y (t )  x(t ) * h(t )   x( ).h(t   )d tempo contínuo


y[n]  x[n] * h[n]   x[k ].h[n  k ]
k  
tempo discreto
K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 89
Análise no domínio do tempo de sistemas contínuos: Resposta de estado nulo

Em seguida, está a prova apenas da integral de convolução,


aplicável para sinais de tempo contínuo. Para o caso de sinais
discreto, o procedimento é análogo, mas desenvolvido em termos
de um somatório.
Anteriormente, considerando as propriedades da função
impulso, foi visto que um sinal contínuo qualquer x(t), pode ser
escrito como:

x(t )   x( ). (t   )d


Além disso, também já foi comentado que:


h(t )  T { (t )} e y (t )  T {x(t )}
Deste modo, pode-se escrever y(t) como:
y (t )  T 


x( ). (t   )d 
K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 90
Análise no domínio do tempo de sistemas contínuos: Resposta de estado nulo

Por outro lado, o sistema atua na variável de tempo, t, o que


nos possibilita que, caso o sistema seja linear:

y (t )   x( ).T  (t   ) d


e que se o sistema for invariante no tempo



y (t )   x( ).h(t   )d ,


que é a chamada integral de convolução.


A integral de convolução possui algumas propriedades.
Entre elas:

K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 91


Análise no domínio do tempo de sistemas contínuos: Resposta de estado nulo

Procedimento gráfico do cálculo da convolução


1- Avaliar os intervalos, através da regra do degrau*;
2- Fazer o gráfico do sinal mais complexo, mudando a variável t
por  ;
3- Fazer o gráfico do sinal restante, mudando a variável t por  ;
4- Dado o sinal mais simples (usado no passo 2), escrevê-lo como
função de (t-
5- Refletir o sinal no passo 2;
6- A cada ponto do eixo encontrado no passo 3, adicionar “+t”;
7- Escrever sob o gráfico encontrado no passo 5, as funções
encontradas no passo 3;
8- Efetuar as integrais com cuidado.
K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 92
Análise no domínio do tempo de sistemas contínuos: Resposta de estado nulo

Procedimento da Regra para identificar os intervalos críticos na


convolução
1- Identifique os pontos críticos do sinal x(t), i.e., onde há
mudança de função na descrição analítica do sinal;
2- Identifique os pontos críticos do sinal h(t), i.e., onde há
mudança de função na descrição analítica do sinal;
3- Faça uma soma, de dois em dois, de cada valor encontrado em
1 com cada valor encontrado em 2.
4- Verifique os números obtidos, retirando os repetidos.
5- Esses números são os valores de t onde se deve ter cuidado
durante a integral de convolução.

K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 93


Análise no domínio do tempo de sistemas contínuos: Resposta de estado nulo

Ex: Efetue a convolução dos sinais:


h(t)=u(t+1) e x(t)=u(t+2)
h(t)=u(t+1) e x(t)=e-t.u(t+2).
h(t)=(t+1).u(t+1) –2t.u(t) + (t-1).u(t-1) e x(t)=e-t.u(t+2)

K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 94


Análise no domínio do tempo de sistemas contínuos: Resposta de estado nulo

Propriedades da Convolução
-Propriedade Comutativa –

x(t)*h(t) = h(t)*x(t)
- Propriedade Associativa –
x(t)*[h1(t) + h2(t)]=x(t)*h1(t) + x(t)* h2(t)
- Propriedade de Deslocamento -
Se x(t)*h(t) = y(t), então
x(t-t0)*h(t) = y(t-t0)=
=x(t)*h(t -t0) = y(t-t0)
-Convolução com impulso –

x(t)*(t)=x(t)
K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 95
Análise no domínio do tempo de sistemas contínuos: Resposta de estado nulo

Propriedades da Convolução
- Propriedade de Diferenciação -
Se x(t)*h(t) = y(t), então
dx(t)/dt*h(t) = dy(t)/dt=
=x(t) *dh(t)/dt = dy(t)/dt
- Propriedade de Integração -
Se x(t)*h(t) = y(t), então
t t

x( )d * h(t )   y ( )d 

t t
 x(t ) *  h( )d   y ( )d
 

K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 96


Análise no domínio do tempo de sistemas contínuos: Resposta completa

Uma vez estudada a operação de convolução, devemos então


relembrar que:

resposta total de um SLIT = resposta entrada nula + resposta


estado nulo

, que pode ser reescrita como:

resposta total do SLIT  yn (t )  x(t ) * h(t )

K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 97


Relação entre h(t) e as características de um SLIT
Conforme observado, na operação de convolução de um SLIT
existem 3 sinais. São eles:
x(t) – sinal de entrada do sistema
y(t) – saída de saída do sistema
h(t) - sistema
Anteriormente, por outro lado, foi visto como classificar um
sistema quanto à linearidade, invariância no tempo, causalidade,
estabilidade e memória.
Diante mão, se um sistema for considerado SLIT e h(t) for
conhecido, cabe a seguinte pergunta:
Tem como classificar o sistema quanto à causalidade,
estabilidade e memória, através de h(t)?
K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 98
Relação entre h(t) e as características de um SLIT
Para um dado SLIT
Característica Condição
Sistema Causal h(t)=0, para ∀t<0
h[n]=0, para n<0
Sistema sem memória h(t)=c.(t), onde c é uma constante
h[n]=c.(n), onde c é uma constante

Sistema Estável
 | h(t ) | dt  



 | h( n) |  


K. Z. Nóbrega – Sinais e Sistemas 99

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