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Instalações Hidrossanitárias

Aula 2
RESERVATORIOS
RESERVATÓRIOS
 Europa e Estados Unidos

 Abastecimento direto da rede pública

 Brasil

 Emprego de reservatórios
 Compensar a falta de água e de pressão da rede pública
 Falhas existentes no sistema de abastecimento e na rede de distribuição

 Garantir a regularidade do recurso


RESERVATÓRIOS
 Parte crítica de uma instalação predial de água:

 Manter a potabilidade
 Não transmitir gosto
 Odor
 Partículas tóxicas
 Alterar a coloração
 Promover ou estimular o desenvolvimento de micro-organismos

 Na fase de projeto deve-se definir:


 Materiais
 Forma, dimensões e modo de instalação.
RESERVATÓRIOS
 Materiais
 Concreto Armado;
 Plástico;
 Fibra de vidro;
 Outro.

 Garantir, na construção, que seja estanque, hermeticamente


fechado, paredes lisas e cantos arredondados.
 Manter a pureza da água;
 Facilitar a limpeza.
RESERVATÓRIOS
 Formas
 Prismático regular (concreto armado, fribocimento, cimento-
amianto);
 Tronco-cônica (Plástico e Fibra de Vidro).

 Localização
 Atentar com localização
 Melhor trajeto da tubulação;
 Cotas
 Pressão
RESERVATÓRIOS
 Detalhes construtivos- R. Inferior
RESERVATÓRIOS
 Detalhes construtivos- R. Inferior
RESERVATÓRIOS
 Detalhes construtivos- R. Superior
1. Compartimento ou células
2. Reserva de água para
consumo
3. Reserva técnica para
incêndio
4. Alimentação do reservatório
5. Alimentação de consumo
6. Extravasor ou Ladrão
7. Limpeza ou drenagem
8. Alimentação de incêndio
9. Canalização de recalque
10.Válvula de Bloqueio
11.Válvula de Retenção
12.Barrilete de consumo
13.Barrilete de incêndio
14.Dreno Pluvial
15.Ventilação
RESERVATÓRIOS
 Detalhes construtivos- R. Superior
RESERVATÓRIOS
 Detalhes construtivos
 Abertura para inspeção
 Inspeção e manutenção
 Dimensões mínimas
 60 x 60 cm
 Diâmetro 60 cm.

 Tampas
 Opacas
 Concreto ou metal
 Bem fixadas e estanques
 Líquidos
 Organismos
RESERVATÓRIOS
 Detalhes construtivos

 Tampas
 Espaço livre mínimo de 30 cm entre o nível do plano máximo da água e a face interior da laje
de cobertura do reservatório
 Caso lateral , espaço mínimo deve ser de 80 cm

 Canalização de ventilação
 Cano em forma de “U” invertido, que fica entre o espaço entre a lâmina de água e o teto do
reservatório
 Manter a pressão interna do reservatório igual à atmosferica.

 Entrada de água
 Alimentação da água (NBR 10137)
 Bomba, rede pública
 Torneira Bóia
RESERVATÓRIOS
 Detalhes construtivos
 Distribuição (lateral do reservatório)
 Saída da água armazenada para os aparelhos

 Limpeza (fundo)
 Esvaziar totalmente o reservatório para limpeza (40 mm ou +)

 Extravasor (lateral)
 Mecanismo de aviso e saída de água excedente
 Caso de falhas de sistema de controle
 Ф≥ Фalimentação/recalque

 Alimentação incêndio (lateral)


RESERVATÓRIOS
 Observações
 Quando reserva de consumo e incêndio são comuns
 Garantir a recirculação da água no interior do reservatório
RESERVATÓRIOS

 Capacidade

 Deve levar em consideração


 Características do abastecimento da rede pública;
 O padrão de consumo (tipo de ocupação da edificação);
 Interrupções de abastecimento
 Frequência;
 Duração.

 O Volume deve ser de no mínimo 24 horas de consumo normal


 Hospitais – 2dias (48 horas)
 Residências unifamiliares de pequeno porte – 500 litros
RESERVATÓRIOS

 Capacidade

 Volume para a água de consumo

 Cd< (Rinferior + Rsuperior) < 3. Cd

Cd – consumo diário
Rinferior – volume reservatório inferior
Rsuperior – volume reservatório superior
RESERVATÓRIOS
 Capacidade

 Observações
 Rinferior + Rsuperior + volume de águas de combate à incêndios (caso
exigido)

 Volume de incêndio deve ser inferior ou igual ao dobro do consumo


diário (Decreto nº 9369/88, DMAE);
 O conteúdo deve ser recirculado (DMAE);
 Volume dos reservatórios > 6.000 litros, deve ser dividido em 2
compartimentos;
 Rinferior = 40% do volume total
 Rsuperior = 60% do volume total
Obs: O reservatório inferior poderá ter de 40% a 60% do consumo diário,
devendo o superior completar o volume necessário.
RESERVATÓRIOS
 Capacidade
 Observações
 Reserva de incêndio não pode ser dividida em reservatórios superior e
inferior.
 Somente no reservatório superior.
 Caso necessidade de grande volume
 Dividir em “n” reservatórios superiores
 O reservatório de incêndio deverá ser dividido em 2 reservatórios, devido a
limpeza e manutenção.
 Reservatórios necessitam ser compartimentados quando muito grandes
 Depende da concessionária
 Devem ter ligação interna entre si.
RESERVATÓRIOS

 Localização

 Interfere na pressão da água nos pontos de utilização;


 Percurso tortuoso – maiores perdas de carga

 Caminho mais curto


 Reduzir a quantidade de conexões
 Menor comprimento de cano
 Economia
 Otimização do desempenho
 Superior
 Torre da escada
 Casa de máquinas
RESERVATÓRIOS

 Limpeza
 Garantir a potabilidade da água
 Fechar registro de entrada de água;
 Abrir todos os pontos de consumo;
 A medida que a água vai escoando, realizar a limpeza da parede com escovas
ou equipamento adequado;
 Escoar o restante da água e da sujeira.
 Fechar o registro geral de distribuição;
 Abrir o registro da entrada de água
 Encher o reservatório todo
 Desinfecção
 1 litro de hipoclorito para cada mil litros de água
 Tampar o reservatório e deixar em repouso por 1 hora
RESERVATÓRIOS

 Limpeza

 Escoar toda a água do reservatório


 Abrir o registro de alimentação e os pontos de consumo;

 Encher e esvaziar o reservatório mais 1 vez


 Eliminar os resíduos de cloro

 Encher novamente
 Pronto para consumo
SISTEMA DE BOMBEAMENTO
SISTEMA DE BOMBEAMENTO

 Casa de bombas

 Espaço próximo ao reservatório inferior


 Dimensões suficientes para a instalação de dois conjuntos de bomba
 Reserva
 1 m2 por bomba
 Fechado com porta (tipo veneziana de metal )
 Bomba
 É uma máquina que recebe trabalho mecânico de um motor, através de um
eixo ligado ao seu rotor, que transforma em energia hidráulica, capaz de
deslocar um líquido de um ponto a outro de uma canalização , vencendo as
resistências que se apresentam no percurso.
SISTEMA DE BOMBEAMENTO

 Requisitos
 2 grupos de motor-bomba
 1 de reserva

 O funcionamento de cada um dos grupos deve ser de 30 dias


alternados
 Desgaste uniforme
 Defeito por falta de uso (“emperramento”)
SISTEMA DE BOMBEAMENTO

 Local de instalação da bomba em relação ao nível do fundo


do reservatório

AFOGADA/ sucção
Positiva
- Abaixo do nível do fundo
do reservatório
- Canalização de sucção
sempre cheia
- Elevação de água imediata
SISTEMA DE BOMBEAMENTO

 Local de instalação da bomba em relação ao nível do fundo


do reservatório
ASPIRANTE/ sucção
 Negativa

- Acima do nível do
fundo do reservatório
- Necessidade de válvula
de pé com crivo
- Manter a bomba
sempre com água no
seu interior
SISTEMA DE BOMBEAMENTO

 Componentes
Canalização de Sucção

-Canalização que conduz a água do reservatório
inferior à bomba
- Quando o reservatório for compartimentado
- Canalizações independentes
- Cada compartimento alimenta a bomba de
forma independente.
SISTEMA DE BOMBEAMENTO

 Componentes
 Canalização de Recalque
 Canalização que conduz a água da bomba até o reservatório superior

 Dotada
 Válvula de retenção do tipo pesado e de registro de gaveta;
 Evitar excesso de pressão
 Possibilidade da bomba girar ao contrário
 Golpe de aríete

 Exclusiva
 Só deve atender o reservatório superior
SISTEMA DE BOMBEAMENTO

 Perda de Carga nas canalizações


 Queda de pressão
 perda de energia pelo deslocamento de um ponto a outro
 Segmentos retilíneos
 Seções de diversos diâmetros
 Válvulas
 Registros
 Conexões
TRANSFORMAÇÂO
DEVIDO

- Atrito da água com as paredes da canalização (Rugosidade)


- Atrito entre as próprias partículas de água (Viscosidade)
- Mudanças de direção e diâmetro nos equipamentos
(Turbulência)
SISTEMA DE BOMBEAMENTO

 Perda de Carga nas canalizações


 Na prática
 Perdas de cargas normais, lineares ou distribuídas
 Atrito entre água e paredes da instalação hidráulica ao longo dos trechos retos
 Rugosidade
 Qualidade do Material
 Tipo do revestimento interno
 Processo de fabricação das peças
 Estado de conservação das paredes

 Perda de carga unitária (J) (mca/m)


 Perda de carga causada pelo escoamento de uma unidade de peso de água ao longo
de 1 metro de canalização reta
 Diâmetro , rugosidade do material, velocidade de escoamento e a viscosidade da
água.
SISTEMA DE BOMBEAMENTO

 Perdas de Carga nas canalizações Normais , Lineares e


distribuídas nas canalizações
 Determinadas por fórmulas e seus ábacos (NBR 5626/98)
 Fórmula Universal ou Darcy-Weissbach
 Perda de Carga normal em qualquer tipo de escoamento (linear ou forçado), em
qualquer regime (laminar ou turbulento)
SISTEMA DE BOMBEAMENTO

 Perdas de Carga Normais , Lineares e distribuídas nas


canalizações
 Determinadas por fórmulas e seus ábacos (NBR 5626/98)
 Fórmula Universal ou Darcy-Weissbach
 Para canalizações de seção circular

f é um valor empírico
Tabelas (pg 17)
SISTEMA DE BOMBEAMENTO

 Perda de Carga Normais , Lineares e distribuídas nas


canalizações
 Fórmula de Hazen-Willians
 Fórmula empírica
 Uma das mais utilizadas para D > 50mm (Incêndio)

C – constante relativa a rugosidade do cano (Tabela 2.3, pg


18)
SISTEMA DE BOMBEAMENTO

 Perda de Carga Normais , Lineares e distribuídas nas


canalizações
 Fórmula de Hazen-Willians
 Vazão e velocidade
SISTEMA DE BOMBEAMENTO

 Perda de Carga nas canalizações

 Na prática

 Perdas de carga localizadas, acidentais ou singulares


 Choque das partículas de água entre si e contra as paredes produzidos pela
turbulência
 mudanças de direção do escoamento
 Mudanças de velocidades
 Variações de diâmetros
SISTEMA DE BOMBEAMENTO

 Perda de Carga nas canalizações


 Perdas de carga total
 O somatório de todos os segmentos retos, deve ser adicionado ao somatório dos
comprimentos equivalentes (todas as singularidades do trajeto), gerando um
comprimento ” teórico” da canalização
SISTEMA DE BOMBEAMENTO

 Altura manométrica
 Bomba deve vencer a altura manométrica para levar a água de um
ponto a outro

 É uma altura teórica e virtual resultante da diferença de altura


geométrica entre os pontos e das perdas de cargas impostas no
percurso devido ao atrito

hmt=hms + hmr

hmt=hgs+hps+hgr+hpr

hps=(Ins+Ies). Js e hpr=(Inr+Ier). Jr

hmt=hgs+(lns+Ies).Js+hg hgr+(lnr+Ier).Jr
SISTEMA DE BOMBEAMENTO
 Altura manométrica (hmt)

hmt=hms + hmr

hmt=hgs+hps+hgr+hpr

hp=hpn+hps

Hps=(Ins+Ies). Js e Hpr=(Inr+Ier). Jr

hmt==hgs+(lns+Ies).Js+hgr+(lnr+Ier).Jr
hgs-altura geométrica de sucção que corresponde ao desnivel entre o eixo da
bomba e o nivel da água no reservatório na pior situação (Vazio)

Hps-altura representativa das perdas de carga na canalização de sucção


hgr-altura geométrica de recalque que corresponde ao desnivel entre o eixo da
bomba e o nivel da canalização de saída do liquido no reservatório superior

Hpr-altura representativa das perdas de carga na canalização de recalque


SISTEMA DE BOMBEAMENTO

 Dimensionamento da canalização de recalque

dr- diâmetro nominal da canalização de recalque


(m)
Q-vazão da bomba (m3/s)
X-t/24h, sendo t o número de horas de
funcionamento da bomba no período de 24h

Tempo de funcionamento (t) diário – 4 horas


SISTEMA DE BOMBEAMENTO

 Dimensionamento da canalização de sucção

 A velocidade na canalização de sucção deve ser menor que na


canalização de recalque

 Para o diâmetro da canalização de sucção, geralmente, se adota o


diâmetro comercial imediatamente superior ao diâmetro calculado
para a canalização de recalque
 Velocidades menores
 Menores perdas de carga
Exercício

 O Projetista tem que definir os caminhos mais


adequados

 Cantos de banheiros, lavanderias e cozinhas


 Não colocar estes cantos/passagens em áreas sociais
 Devido ao barulho

 Encarece e aumenta o tempo de execução sendo também motivo


de problemas futuros
 Contorno de vigas/obstáculos
 + conexões
 + Perda de carga
PROBLEMA
 O projeto desta questão refere-se a um edifício com 8 pavimentos
padrão baixo, com 5 (cinco) apartamentos por andar, 3 (três) de dois
dormitórios e 2 (dois) de três dormitórios. O dormitório de casal de
cada apartamento tem mais de 12 m2 de área. Os apartamentos de 3
dormitórios tem dependência de empregada. O pavimento térreo é
sobre pilotis, apresentando as dependências sociais coletivas, recepção,
apartamento de zelador e áreas de instalações e serviços.
A) população do prédio ?
B) O consumo predial diário (Cd)?
C) Diâmetro do Ramal Predial?
D) Volumes dos reservatórios, superior e inferior ?
 Dimensionar a instalação de recalque do Exercício
prédio, usando canalizações de PVC:
4.00

E) Diâmetro da canalização
de recalque?

F) Diâmetro da canalização
de sucção?

G) Potência do conjunto
motor bomba?
PROBLEMA
PROBLEMA
B) O consumo predial diário (Cd)?

C) Diâmetro do Ramal Predial?


PROBLEMA
D) Volumes dos reservatórios, superior e inferior ?

Cd< (Rinferior + Rsuperior) < 3. Cd

Cd – consumo diário
Rinferior – volume reservatório inferior
Rsuperior – volume reservatório superior

................... < ( Rinferior + Rsuperior ) < 3 x ..........................

Reservatório Inferior = .........................


Reservatório Superior = ......................
PROBLEMA
  E) Diâmetro da canalização de recalque?

dr = 1,3 . . ; temos então:


PROBLEMA
F) Diâmetro da canalização de sucção?

Para o diâmetro da canalização de sucção, geralmente, se adota o


diâmetro comercial imediatamente superior ao diâmetro calculado para a
canalização de recalque.

Diâmetro Comercial (externo) Adotado ......................................................

Portanto, o diâmetro Comercial (externo) = ................................................


PROBLEMA
Detalhamento do Reservatório
PROBLEMA Detalhamento do Reservatório
PROBLEMA
G) Potência do conjunto motor bomba?
BIBLIOGRAFIA

MACINTYRE, A. J. Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Rio de


Janeiro, Ed. Guanabara Dois, 1990.
CREDER, Hélio. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Rio de Janeiro, LTC –
Livros Tec. e Científicos, 1995.
BOTELHO, M. H. C; Instalações Hidráulicas Prediais feitas para durar; 1998.
BORGES, R. S.; BORGES, W. L. Manual de Instalações Prediais Hidráulico-
Sanitárias e de Gás. Fundação Mariana Resende da Costa, Contagem, MG,
1992.
BRENTANO, Telmo. Instalações Hidráulicas de Combate a Incêndios nas
Edificações. Porto Alegre, EDIPUCRS, 2004.
BRENTANO, Telmo. A Proteção Contra Incêndios no Projeto de Edificações,
Porto Alegre, Edição do autor, 2007
Apostila do Professor Telmo e notas de aula.
Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
Normas do Departamento Municipal de Águas e Esgotos (DMAE) de Porto
Alegre.
Catálogos Técnicos de Empresas.

Instalações Hidrossanitárias
Aula 3

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