Sei sulla pagina 1di 16

Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Faculdade de Educação - EDU


Centro de Educação e Humanidades
Didática/Estágio Supervisionado
Professor: Marco Silva

Binômio 3
Aprendizagem e Formação

Alunos: Marcela Portilho e Tiago Vieira


Sumário
1. Definição do binômio a partir da questão: “O Professor articula o
tratamento dos conteúdos de aprendizagem e formação cidadã? Ele
inclui a formação crítica do aluno, abordando situações do cotidiano,
quando leciona os conteúdos específicos de sua área de conhecimento?
O Professor flexibiliza o tratamento do conteúdo técnico, incluindo
experiências pessoais dos alunos?”;
2. O binômio articulado à perspectiva da LDB, BNCC e PCN;
3. Aprendizagem e Formação na Educação;
4. Aprendizagem e Formação em: Artes Visuais e Geografia;
5. O cotidiano escolar: valorização das experiências no
ensinoaprendizagem;
6. Questões para debate;
7. Bibliografia;
Definição do binômio

Destacamos três verbos presentes na proposta do binômio Aprendizagem


e Formação para a construção do entendimento sobre o que se
pretende o mesmo:

• Articular: 1. Unir (uma peça a outra de modo que possam mover-se); 2.


Estar unido graças a uma junção que permite o movimento; 3. Pronunciar
distintamente. 4. Organizar (algo constituído por múltiplos elementos). 5.
Estabelecer contato entre pessoas para a realização de algo;
• Incluir: 1. Pôr ou estar dentro; 2. Inserir num ou fazer parte de um grupo;
3. Abranger, compreender, conter;
• Flexibilizar: 1. Tornar- (se) flexível; 2. Mudar de rumo, fazer ajustes, que
está aberto à mudanças;
Qual a função da Educação no Brasil?
O binômio articulado à perspectiva da LDB,
BNCC e PCN
•LDB (Lei de Diretrizes e Bases, 1996):

Dos Princípios e Fins da Educação Nacional


Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e
nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Seção III
Do Ensino Fundamental
Art. 32. O Ensino Fundamenta [...] terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
 

III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de


conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Seção IV
Do Ensino Médio
• Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima
de três anos, terá como finalidades: III - o aprimoramento do educando como
pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico;

• BNCC (Base Nacional Comum Curricular):


Competências gerais da Educação Básica:
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de
forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo
as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir
conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida
pessoal e coletiva. 
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de
conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do
mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu
projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
• PCN (1997) e PCNEM (2000):Os Parâmetros Curriculares Nacionais
encontram sustentação na LDB e apresentam dividido em disciplinas para o
Ensino Fundamental e áreas do conhecimento para o Ensino Médio
(Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Ciências da Natureza,
Matemática Suas Tecnologias, Ciências Humanas e Suas Tecnologias).

Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/par/195-s
ecretarias-112877938/seb-educac
ao-basica-2007048997/12640-par
ametros-curriculares-nacionais-1o-
a-4o-series
Aprendizagem e Formação na Educação
“O que se coloca à educadora ou ao educador democrático, consciente da
impossibilidade da neutralidade da educação, é forjar em si um saber
especial, que jamais deve abandonar, saber que motiva e sustenta sua luta:
se a educação não pode tudo, alguma coisa fundamental a educação pode.
Se a educação não é a chave das transformações sociais, não é também
simplesmente reprodutora da ideologia dominante. O que quero dizer é que
a educação nem é uma força imbatível a serviço da transformação da
sociedade, porque assim eu queira, nem tampouco é a perpetuação do
"status quo” porque o dominante o decrete. O educador e a educadora
críticos não podem pensar que, a partir do curso que coordenam ou do
seminário que lideram, podem transformar o país. Mas podem demonstrar
que é possível mudar. E isto reforça nele ou nela a importância de sua
tarefa político-pedagógica.”
(FREIRE, 2002, p. 43)
Aprendizagem e Formação na Educação
METODOLOGIAS ATIVAS

“Podemos entender que as Metodologias Ativas baseiam-se em formas de


desenvolver o processo de aprender, utilizando experiências reais ou
simuladas, visando às condições de solucionar, com sucesso, desafios
advindos das atividades essenciais da prática social, em diferentes
contextos.” (Berbel,2011 p.29)

ALGUNS EXEMPLOS:
- Aprendizagem baseada em problemas;
- Aprendizagem baseada em projetos;
- Aprendizagem entre times;
Aprendizagem e Formação em: Artes Visuais e
Geografia

"[...] Como a minha área é de artes visuais, tenho estudado muito o


desenvolvimento da percepção visual, que é importante desde a
alfabetização até a inserção no mundo. É importante você perceber o
mundo ao redor, ser capaz de desenvolver a capacidade crítica para
analisar esse mundo e dar respostas criadoras às necessidades e às
críticas que você faz. São três funções fundamentais que são
incrementadas pelo ensino da arte: percepção, capacidade crítica e
resposta criadora."
(BARBOSA,2016)
Aprendizagem e Formação em: Artes Visuais e
Geografia

“ A partir dos estudos e pesquisas produzidos nos últimos anos, é


possível fazer-se um balanço provisório e, a partir dele, encontrar
orientações curriculares que convirjam para uma proposta de ensino
de Geografia de grande valor na formação de cidadãos críticos e
participativos.”
(CAVALCANTI, 2005, p.126)
O cotidiano escolar: valorização das experiências no ensinoaprendizagem

"Parto do princípio de que muitos dos problemas que os educadores enfrentam


nas muitas salas de aula e espaços escolares deste país com os jovens
alunos têm origem em incompreensões sobre os contextos não escolares,
os cotidianos e os históricos mais amplos, em que esses estão imersos. Dito
de outra forma torna-se cada vez mais improvável que consigamos
compreender os processos sociais educativos escolares se não nos
apropriarmos dos processos mais amplos de socialização [...] Concordo
com Marilia Spósito (2003) que defende que adotemos o ponto de vista de
uma sociologia não escolar da escola, ou seja, que busquemos
compreender os tempos e espaços não escolares dos sujeitos jovens que
estão na escola mas que não são, em última instância, da escola."
(CARRANO, p. 3)
O cotidiano escolar: valorização das
experiências no ensinoaprendizagem

"Sobre a potência agregadora e (auto)afirmativa das redes de


conhecimentos e subjetividades; sobre os empreendimentos de
sociologia das invisibilidades como alternativa aos modos
monoculturais e epistemicidas; sobre a busca constante de escritas,
conversas e relatos autobiográficos que ressignifiquem os cenários
curriculares da formação."
(SUSSEKIND, p. 26)
Questões para debate

1. Na realidade brasileira da educação pública e privada – uma vez que essa


última só pode existir sob a égide da Lei, temos visto ações e
metodologias que gerem uma autonomia intelectual? Os estudantes são
educados para pensar criticamente e exercer sua cidadania?
2. Dada a importância acerca das experiências dos discentes para a prática
de ensinoaprendizagem, você enquanto aluno, teve algum professor que
trabalhara desta maneira, incluindo suas experiências neste processo?
3. Quais são as implicações de um ensino puramente técnico, no qual não
há a formação crítica do indivíduo?
Referências Bibliográficas:

BERBEL, Neusi Aparecida Navas. As metodologias ativas e a promoção da


autonomia de estudantes. In SEMINA v. 32, n. 1 (2011). Disponível em:
<< http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/seminasoc/article/view
/10326/0 >>;
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação. 1996. Disponível em: <<
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm >>;
CAVALCANTI, Lana de Souza. Propostas Curriculares de Geografia no
Ensino: Algumas Referências de Análise. Revista Terra Livre, n.14,
1999. Disponível em: << http://www.agb.org.br/publicacoes/index.php/
terralivre/article/view/377/359 >>;
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Editora Paz e Terra S/A, São
Paulo, 2002. Disponível em: << http://forumeja.org.br/node/1163 >>
VENERA, Raquel Alvarenga Sena. Sentidos da educação cidadã no Brasil
in Educar, Curitiba, n. 34, p. 231-240, 2009. Disponível em: <<
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-40602009000200014&script=
sci_abstract&tlng=pt >>;

Como as metodologias ativas favorecem o aprendizado. Disponível em: <<


https://novaescola.org.br/conteudo/11897/como-as-metodologias-ativas-
favorecem-o-aprendizado
. >>

BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais. Disponível em: <<


http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf>>

Potrebbero piacerti anche