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DOENÇAS VASCULARES PERIFÉRICAS

DISCIPLINA:
Enfermagem na Saúde do
Adulto
DOENÇAS VASCULARES PERIFÉRICAS

São distúrbios que afetam as artérias, as


veias e os vasos linfáticos das extremidades

 alterações arteriais
 alterações venosas
 alterações linfáticas
SISTEMA VASCULAR
ARTÉRIAS
Três componentes: endotélio, músculo liso e o tecido
conjuntivo

Camada Íntima (endotélio),

Camada Média (músculo liso, dando

sustentação a parede),

Camada Adventícia (tecido conjuntivo)


ARTÉRIAS

 paredes + espessas;

 espessura  a

medida que os vasos

ficam menores
ARTERÍOLAS
São os menores ramos das artérias;
Regulam o fluxo sanguíneo nos leitos capilares;
As três túnicas não são distintas, devido a perda gradual
do músculo elástico com a redução do diâmetro
CAPILARES

Vasos com diâmetro aproximado de uma hemácia;


Área de superfície grande (700m2)
Paredes com fina espessura
VEIAS

Paredes finas, com luz grande;

Camada média pouco

desenvolvida, predispondo a

dilatação irregular anormal;


VEIAS

dois grupos principais de veias:

Superficiais: localizadas logo


abaixo da pele

Profundas: localizadas nos


músculos
VEIAS
LINFÁTICOS
Canais de paredes finas;
sistema de
drenagem para o
retorno do líquido
do tecido
intersticial ao
sangue
LINFÁTICOS

via de disseminação de doenças

através do transportes de bactérias

e células tumorais para locais

distantes.
DOENÇAS VASCULARES PERIFÉRICAS
ATEROSCLEROSE
Aterosclerose e outras formas de Arteriosclerose são as principais
moléstias causadoras dos distúrbios vasculares.
ATEROSCLEROSE

“A aterosclerose é uma combinação variável de


modificações na íntima das artérias,
consistindo de um acúmulo concentrado de
lipídios, carboidratos complexos, sangue e
produtos sanguíneos, tecido fibroso e depósito
de cálcio, associados com mudanças na
camada média”

OMS
ARTERIOSCLEROSE

Suas variantes são:


• Aterosclerose: espessamento e acúmulo de lipídio na
íntima;
• Esclerose de Monckeberg: calcificação da média das
artérias musculares;
• Arteriolosclerose: espessamento proliferativo das paredes
das pequenas artérias e arteríolas.
ATEROSCLEROSE
Afeta principalmente: aorta, carótidas, coronárias, ilíacas e poplíteas
ATEROSCLEROSE
fatores de risco:
• hipercolesterolemia;
• hipertensão;
• tabagismo;
• diabetes;
• obesidade;
• sedentarismo;
• idade avançada;
• história familiar;
• estresse;
• anticoncepcionais orais
DE - Proteção ineficaz
Déficit de conhecimento

CD:
CD FATORES NUTRICIONAIS - elevados níveis de colesterol
acima de 297 mg/dL
FR:
FR desconhecimento dos malefícios da ingesta excessiva de gorduras
insaturadas; desconhecimentos da elevação de níveis de colesterol,
componentes psicossociais (auto-estima, hábitos familiares)

Intervenções: educação, orientação e supervisão

=>  ingestão de gorduras insaturadas (animal)


  ingestão de colesterol -  300mg/dia (AHA)
 medicamentos  níveis séricos de lipídios
- sequestradores de ácido biliar (colestiramina ou colestipol)
- ácido nicotínico, estatina (sinvastatina)
DE - Proteção ineficaz
Déficit de conhecimento

CD:
CD HIPERTENSÃO ARTERIAL: manutenção de elevados níveis
pressóricos

FR: - acelera formação lesões aterosclerótica nos vasos sob alta


pressão - resultantes de forças hemodinâmicas prolongadas 
estresse de cisalhamento no fluxo turbulento
- instalada a lesão do endotélio  a agregação plaquetária e
monócitos no local , enquanto as células musculares lisas
migram e proliferam, permitindo a formação de uma matriz de
colágeno e fibras elásticas

Intervenções: educação, orientação e supervisão


DE - Proteção ineficaz
Déficit de conhecimento

CD: DIABETES elevado nível de glicose sanguíneo

FR: causa alterações morfológicas: pequenos vasos (microangiopatias),


artérias (aterosclerose), rins (nefropatia)

alterações motoras e sensoriais das extremidades


inferiores

Intervenções: educação, orientação e supervisão


DE - Proteção ineficaz
Déficit de conhecimento

CD: TABAGISMO -fator de risco isolado mais importante no


desenvolvimento e progressão da aterosclerose.

FR: => nicotina  fluxo sanguíneo nas extremidades e  a FC e PA


por estímulo do SN Simpático.

=>  possibilidade de formação de coágulo por  agregação


plaquetária.

=> monóxido de carbono se combina com maior facilidade à


hemoglobina do que oxigênio -  oferta de O2 aos tecidos

Intervenções: educação, orientação e supervisão


DE - Proteção ineficaz
Déficit de conhecimento

CD:
CD Obesidade IMC  - IMC = peso / (altura)2 obeso > 30 (OMS)

FR:  esforço cardíaco   PA


tecido gorduroso: -  RVP ( resistência vascular periférica)
-  vascularização

Intervenções: educação, orientação e supervisão


DE - Proteção ineficaz
Déficit de conhecimento
CD: ESTRESSE - estado de exaustão

FR: atua diminuindo resposta imunológica ou mantendo níveis


pressóricos elevados.

CD: SEDENTARISMO:
FR: => inibi a ação bombeadora dos músculos que favorece a
circulação (diminui o tono e a força muscular).

diminui a circulação

Intervenções: educação, orientação e supervisão


OCLUSÃO ARTERIAL PERIFÉRICA

INCIDÊNCIA:
5% -população geral acima de 50 anos (países
desenvolvidos)

cerca de 20 a 30% -evoluem para isquemia crítica 


necessidade de revascularização

10% destes, alguma amputação será necessária


(McDERMOTT et al., 2001)
OCLUSÃO ARTERIAL PERIFÉRICA

INCIDÊNCIA:

BRASIL - 60% dos clientes com isquemia crônica da


extremidade evoluem para amputação primária

problema de saúde pública e social


(XIV Fórum da SBACV-2003)
Etiologia das alterações Arteriais

Lesões e obstruções podem


ocorrer após:

1. traumas mecânicos e
químicos
2. infecções
3. processos inflamatórios
OCLUSÃO ARTERIAL PERIFÉRICA

Pode ser:
• Aguda
Ruptura de uma placa aterosclerótica ou embolia de um
grande vaso
• Crônica
Aumento gradual de uma placa ateromatosa
OCLUSÃO AGUDA/ CRÔNICA

Dependem do vaso envolvido, da extensão da


obstrução, da progressão da oclusão e da
adequação do fluxo colateral
TIPOS OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA

OCLUSÃO TROMBÓTICA OCLUSÃO EMBÓLICA

Antecedente: ausência de doença


Antecedente: doença oclusiva oclusiva arterial periférica,
prévia ou em outra extremidade - presença de fonte de êmbolo:
80% de origem cardiogênica
apresentação clínica: FA, aneurisma arterial, cardioversão
presença de: um ou mais dos 10 % de origem não-cardiogênica
- aneurismas, embolia paradoxal,
“5Ps” pós cateterismo, gordurosa
- dor (pain), parestesia, paralisia, aterosclerose proximal a artéria
palidez, ausência de pulso ocluída.
apresentação clínica :
- pulsos distais: podem ou não um ou mais dos “5Ps”
estar presentes - dependendo da
estão presentes:
existência de colaterais
-pulsos distais -usualmente
ausentes  falta de colaterais
Oclusão Arterial Aguda

localização da trombose periférica: localização da embolização


periférica:
 femoral superficial
 bifurcação aorta 10-15%
 bifurcação ilíaca 15%
Geralmente esses eventos são
secundários a estados de choque,
 bifurcação femoral 40%

desidratação, poliglobulia, baixo  poplítea 10%

DC  cerebral 15%
 mesentérica/visceral 5%
TIPOS OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA

OCLUSÃO TROMBÓTICA OCLUSÃO EMBÓLICA


DE - Perfusão tissular ineficaz tipo: periférica (AGUDA)

CD: dor súbita, intensa profunda e em queimação


 temperatura membro afetado (bem definida no fim de 10 a 12
horas)
sensações parestésicas (formigamentos / endurecimentos alguns
minutos após a oclusão)
impotência motora (comprometimento da musculatura superior e
inferior a lesão)
alteração da postura dos pés e da marcha (pode impossibilitar o
caminhar) e palidez
pulsos ausentes distalmente a obstrução
casos mais avançados - necrose, gangrena e ulceração
DE - Perfusão tissular ineficaz tipo: periférica (AGUDA)
DE - Perfusão tissular ineficaz tipo: periférica (AGUDA)
DE - Perfusão tissular ineficaz tipo: periférica (AGUDA)
DE - Perfusão tissular ineficaz tipo: periférica (AGUDA)

                               

                          
DE - Perfusão tissular ineficaz tipo: periférica (AGUDA)

FR: bloqueio da passagem de sangue por uma artéria


terminal de forma aguda, ocasionando uma insuficiência
sanguínea tissular
quimiossensibilidade dos membros inferiores
espasmos arteriais ou venosos - devido a contração da
musculatura lisa (por não ser possível a formação em
tempo de uma circulação colateral)

melhora do quadro:
quadro retirada do trombo
DE - Perfusão tissular ineficaz tipo: periférica (AGUDA)

Intervenções:
proteção térmica da área afetada com algodão ortopédico e faixa
crepe frouxa -  espasmos arteriais
Aplicação de calor a distância -
repouso do membro em superfície não traumática
manter membros em posição de declive -  pressão transmural -
compressão vascular - melhorar a perfusão
atentar - heparinização plena ( 5000-10000 ui em bolus, acrescido
de 1000 u/h)
DE - Perfusão tissular ineficaz tipo: periférica (CRÔNICA)

CD: dor isquêmica em repouso é persistente, pulsátil ou perturbadora e


costuma estar presente nas porções distais das extremidades.
agravada pela elevação do membro

claudicação intermitente causada pela dor, cãibra ou sensação de


cansaço após caminhar.
 mais comum em panturrilhas, mas pode ocorrer nos pés, coxas ou
nádegas
 sensação de resfriamento ou dormência nas extremidades pode
acompanhar a claudicação intermitente - decorre do  fluxo arterial.
DE - Perfusão tissular ineficaz tipo: periférica (CRÔNICA)
Sempre observar um membro em relação ao outro como se
apresenta.
CD:
Pulsos reduzidos ou ausentes;
a medida que a isquemia piora, poderá surgir + ++ +
ulceração, necrose ou gangrena + +
- Observação de pulsos:
radial
braquial + +
carotídeo
femorais; + +
poplíteos;
tibial posterior
+ + ++
pedioso
observados quanto amplitude, presença ou não de sopros (femoral)
DE - Perfusão tissular ineficaz tipo: periférica (CRÔNICA)

CD:
pele fria

pele pálida - pode ser observada com elevação do membro

=> se é intensificada e seguida de uma hiperemia reativa e tempo de


enchimento capilar > 30 seg( VN - 1,5 a 2 segundos) - indica obstrução
Manobras especiais (insuficiência arterial) -

levantar duas pernas - pés acima do nível do tórax (30cm) - pedir para
movimentar os pés para cima e para baixo ao nível do tornozelo - de 30 a
60 seg - manobra  sangue venoso - revelando a cor produzida pela
irrigação arterial.- se palidez ...
DE - Perfusão tissular ineficaz tipo: periférica (CRÔNICA)

CD:
pele avermelhada e cianótica - com membro pendente;
alterações ungueias e cutâneas - ressecada , atrófica, escasso
crescimentos de pelos;
ulcerações
gangrena- necrose;
atrofia muscular
presença de sopro - ruído produzido pelo fluxo turbulento de sangue
através de um vaso irregular e com estenose ou através do segmento
dilatado de um vaso - aneurisma;
CLASSIFICAÇÃO DE FONTAINE

Estágio I Assintomático
Estágio II Claudicação intermitente:
a) limitante
b) incapacitante
Estágio III Dor isquêmica em repouso
Estágio IV Lesões tróficas

Fonte: MAFFEI, F.H.A. Doenças vasculares periféricas. 3.ed. São Paulo: MEDSI,
2002. v.1 e 2.
CLASSIFICAÇÃO DE RUTHERFORD

Categoria 0 Assintomático
Categoria 1 Claudicação leve
Categoria 2 Claudicação moderada
Categoria 3 Claudicação severa
Categoria 4 Dor em repouso
Categoria 5 Lesão trófica pequena
Categoria 6 Necrose extensa

Fonte: RUTHERFORD , R.B. et al. Recommended standards for reports dealing with
lower extremity ischemia: revised version. J. Vasc. Surg., St. Louis, v.26, p.517-538, 1997.
DE - Dor aguda ou crônica

CD: relato verbal de dor a mais de seis meses


DE - Dor aguda ou crônica

FR:

quimiossensibilidade dos membros inferiores

espasmos arteriais ou venosos - devido a contração da


musculatura lisa (por não ser possível a formação em
tempo de uma circulação colateral)
ACHADOS LABORATORIAIS

TESTE DIAGNÓSTICO NÃO


INVASIVO:
• Ultra-sonografia Doppler
• Índice de pressão sistólica
tornozelo-braço (a pressão em
tornozelo normalmente é maior
que 90% da pressão sistólica
braquial)

Doppler Vascular Portátil


ACHADOS LABORATORIAIS

- Angiografia -
Utilizado para confirmação diagnóstica
levando em consideração a cirurgia

observa-se localização de obstruções


aneurisma e
circulação colateral.
ACHADOS LABORATORIAIS

TESTE DIAGNÓSTICO INVASIVO: TESTE DIAGNÓSTICO NÃO INVASIVO:


Angiografia por cateterização Angiografia por ressonância
percutânea magnética.

estenose (sub-oclusão) em artéria ilíaca


somente artéria tibial posterior pérvia na perna
comum esquerda
TRATAMENTO E PROFILAXIA

• Redução dos fatores de risco;


• Vasodilatadores;
•Anti-agregante plaquetário;
• Terapia trombolítica;
• Terapia intravascular percutânea;
• Cuidados podais profiláticos;
• Posicionamento adequado.
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS ARTERIAIS

1. Revascularização do segmento fêmuro-poplíteo;

2. Restauração arterial do segmento aorto-ilíaco;

3. Endarterectomia carótidea;

4. Aneurismectomia da aorta abdominal;

5. Trombectomia cirúrgica;

6. Embolectomia por cateter Fogarty.


PROCEDIMENTOS - OPERATÓRIO

- Angioplastia-transluminal -
sob anestesia local, um cateter balão é
manobrado através da área de estenose
ou oclusão - o balão é inflado
partindo a lesão e comprimindo-a de
encontro a parede do vaso tem >
sucesso se estenose for em artérias
ilíacas.
.
-
PROCEDIMENTOS - OPERATÓRIO

    Grave estenose de bifurcação de aorta terminal, comprometendo o


fluxo arterial para ambos os membros. Tratado com angioplastia de
aorta e ilíacas
Angiografia ou angioplastia - Cuidados pós procedimento:

 hematomas - se volumoso exige drenagem e correção;


 pseudo-aneurisma - falso aneurisma
- pode ser uma ruptura de todas as camadas da artéria, com
sangue retido pelos tecidos subjacentes ou;
- pode ser devido a um hematoma que não envolve as
paredes mas apresenta aparência de um aneurisma.Exigem
correção cirúrgica
 trombose arterial
 insuficiência renal -reação ao contraste.
TROMBECTOMIA -

paciente em Trendelemburg de 30°


introduz-se o catéter oclusor (catéter
de trombectomia venosa de Forgaty
8 ou 12F), recurvado em J, para
evitar a sua progressão pela veia
ilio-lombar ascendente.
TROMBECTOMIA -

Após a colocação do catéter oclusor em


veia cava, procede-se à trombectomia
propriamente dita, com catéter de
trombectomia 8F ou de embolectomia
7F. Os trombos distais são evacuados
com faixa de Esmarch, aplicada desde o

ENDARTERECTOMIA -

Complicações no pós-operatório:
- embolização cerebral;
- isquemia pela oclusão da carótida;
- hemorragia da linha de sutura da artéria
carótida;
- falso aneurisma;
- infecção da linha de sutura arterial;
- lesão de nervos cranianos.
Enxertos ou derivação- :

1) ligação de dois vaso entre si -


Ex.: porção da artéria femoral conectado na artéria tibial posterior.
2) material sintético - dacron
3) material veias autógenas - safena

Cuidados Pós-operatório
- manter em UTI - 24h;
- observação de perfusão distal;
- estabilização hemodinâmica;
- observação sangramento - REOP
- presença de pulsos - se ausente em femoral REOP
Enxertos ou derivação- :

Cuidados Pós-operatório

- restauração vascular de segmento


aorto-ilíaco - observar isquemia de
cólon - cursa com instabilidade
hemodinâmica e desidratação
inexplicada com diarréia
sanguinolenta  laparotomia
urgente
Enxertos ou derivação- :

Cuidados Pós-operatório
restauração do segmento femoro-
poplíteo, observar :
 coloração rósea da pele, com bom
enchimento capilar
 enchimento adequado das veias;
 aquecimento de extremidades;
 aumento do índice pressórico pelo
doppler;
 retorno do pulso palpável do pé.
ANEURISMA
• Dilatação patológica de um segmento de
vaso sangüíneo
- é um saco ou dilatação localizado que acomete uma
artéria e constitui um ponto fraco na parede vascular

Pode ser classificados de acordo com sua


localização (abdominais ou torácicos)

• Aneurisma da Aorta Abdominal são mais comuns do


que os torácicos
• Acomete de 4 a 5 vezes mais os homens

do que as mulheres
ANEURISMA

- Classificação:

SACULAR- projeta-se somente a partir de um lado do


vaso;

FUSIFORME - todo segmento arterial está dilatado;

MICÓTICOS - muito pequeno decorrente de infecção


localizada;

DISSECANTE - geralmente um hematoma que separa


as camadas da parede arterial.
ANEURISMA
FUSIFORME SACULAR DISSECANTE
Aneurisma de Aorta Abdominal

 causa mais comum por aterosclerose

 etnia: + brancos

 4 x mais em homens

 idade: + após 60 anos

 incidência: + abaixo das artérias renais


Aneurisma de Aorta Abdominal

Manifestações clínicas:
 50% assintomático;
 sensação de massa pulsátil no abdome;
 dor no abdome, região lombar, flanco ou virilha e
sensibilidade abdominal;
 manchas irregulares e/ou azuladas na pele das
extremidades inferiores.
 cor azulada (CIANOSE) em um ou mais pododáctilos -
por eliminação de trombos para extremidades -
“síndrome do dedo azul”.
Aneurisma de Aorta Abdominal

Diagnostico :
 Raios X de tórax;
 USSOM;
 Arteriografia;
 TOMO;
 REMA.
DIAGNÓSTICO

Através da investigação
sintomatológica
Detectados em exames físicos de
rotina como massa palpável,
pulsátil e amolecida, ou em
radiografias e ultra-sonografias
como achado casual
Avaliação Exame Físico

• massa dolorosa à palpação em epigástrio, pulsátil e


expansiva
Tomografia Computadorizada
Ultra-Sonografia
é útil na documentação seriada do tamanho do aneurisma e
também é capaz de detectar a presença de trombos
Arteriografia

Útil para a
avaliação dos
limites das
doenças
vasculares
ateroesclerótic
as,
Aneurisma de Aorta Abdominal

Tratamento :
Indicação cirúrgica:
 eletiva - para os que produzem sintomas ou > que
4,5 cm de diâmetro;
 tratamento clínico - < 4,5 cm - controles semestrais
do diâmetro - costumam crescer em média 0,5 por
ano.
Aneurisma de Aorta Abdominal
cuidados no pré-operatório:
 suspender tabagismo;
 exercícios respiratórios;
 suspender anticoagulantes;
 monitorizar função renal.

cuidados no pós-operatório:
 UTI por 24horas
 manter intubação + VM + ou - 24 h - s/n- REOP
 Monitorar SSVV - PA
 Hidratação
Aneurisma de Aorta Abdominal

Complicações:
 isquemia miocardica perioperatória - mais incidente entre 12 e
36 h;
 perda de função renal - causa de 3 a 12% de óbito ; é incomum
na cirurgia eletiva , porém freqüente na ruptura no aneurisma
abdominal - atentar para hidratação , evitar hipotensão , controle
rigoroso de diurese;
 observar função respiratória - incidência alta de atelectasia e
pneumonia ( 5 a 8% dos casos).
Angioplastia
Enxerto
Aneurisma de Aorta Torácica-

 85% causados por aterosclerose

 idade: 40 e 70 anos

 tipo: dissecante

 1/3 dos clientes morrem em função de rompimento


Aneurisma de Aorta Torácica-
Aneurisma de Aorta Torácica-
Manifestações clínicas:
 dor constante e desconfortável no tórax superior ou região
dorsal (+ na posição supina)
 a pressão das estruturas mediastínicas circundantes pode
causar:

a) roquidão ou afasia - compressão do nervo laríngeo,


b) tosse - + paroxistíca e de tom metálico,
c) dispnéia- devido compressão do saco aneurismático de
encontro à traquéia, um brônquio principal ou próprio
pulmão;
Aneurisma de Aorta Torácica-
a pressão das estruturas mediastínicas circundantes pode
causar:
d) disfagia - compressão do esôfago,
e) Insuficiência Aortica Aguda - valva - folhetos cedem;
f) IAM - compressão do óstio da coronária.
g) dilatação de veias do pescoço, braço e tórax - compressão
de grandes veias do tórax;
h) pupilas desiguais - compressão da cadeia simpática cervical;
Aneurisma de Aorta Torácica-

 Diagnostico :
 Raios X de tórax;
 USSOM;
 Arteriografia;
 TOMO;
 REMA.
Aneurisma de Aorta Torácica-
- Tratamento:
O objetivo básico do tratamento é:

 evitar a morte por complicações do choque


hemorrágico nos aneurismas rotos;
 eliminar dor ;
 remover a ameaça de ruptura;
 prolongamento da vida - assintomáticos.
Aneurisma de Aorta Torácica-
- Tratamento: Indicação cirúrgica:

 eletiva - tamanhos entre 5 e 6 cm de diâmetro - se


cliente em condições clínicas adequadas;
 eletiva - entre 4 e 5 cm se houver crescimento > 0,6
cm de diametro em 6 meses;
 terapia clínica - < que 4 cm - controle a cada 6
meses
 urgência - rompimento.
TROMBOSE VENOSA OU FLEBOTROMBOSE

- presença de um trombo em uma veia.


90% - veias das extremidades inferiores - na seguinte
ordem:

1.Veias profundas da panturrilha;


2.Veia femoral;
3.Veia poplítea;
4.Veias ilíacas.
TROMBOSE VENOSA

três influências principais predispõem a trombose:

• lesão endotelial;

• alteração do fluxo sanguíneo normal;

• alteração no sangue (hipercoagulabilidade).


TROMBOSE VENOSA

fatores de risco:
• insuficiência cardíaca;
• neoplasias;

• gravidez;

• obesidade;

• pós-operatório;

• repouso ou imobilização prolongada no leito.


QUADRO CLÍNICO

 edema distal a veia ocluída;


 cordão venoso superficial, sensível e
edemaciado;
 cianose;
 dilatação das veias superficiais;
 pode haver calor, rubor e dor.
DE - Dor aguda ou crônica

CD: dor é espontânea, surge repouso e piora


quando anda e apóia o pé
- sintoma mais comum- 81,7% dos doentes.

FR: é decorrente da distensão da veia,


inflamação vascular e edema que provoca pressão
sobre as terminações nervosas.
DE - Perfusão tissular ineficaz tipo:
periférica

CD:  Dor

 Edema : suspeita de TVP , principalmente


unilateral.Aumenta o diâmetro do membro.

 Sinal de Pratt ; trajeto venoso superficial visível


na face anterior do pé e perna (5%).

 Cianose : acentua quando posição ortostática.


Sinais e Sintomas
CD:
 Sinal de Godet ou cacifo : edema subcutâneo

 Sinal de Bandeira : edema muscular,identificado pela

palpação da massa muscular dando menor mobilidade a

panturilha , fica empastada,

 Sinal de Bancroft: quando palpado contra a estrutura

óssea ,doente refere dor.


Sinais e Sintomas
CD:

 Sinal de Homans: consiste na dorsiflexão do pé


sobre a perna e o doente refere dor na massa
muscular da panturrilha.

 Sinais flogísticos na panturrilha.


TRATAMENTO

Visa evitar a embolia pulmonar e a insuficiência venosa crônica

 tromboflebite superficial não requer nenhuma terapia específica,


além do alívio do desconforto;

 anti-coagulantes;

 anti-trombolíticos;

 após redução do edema, pode-se utilizar meias elásticas de alta


pressão.
Síndrome Compartimental

fasciotomia descompressiva
Síndrome Compartimental

Classicamente temos seis achados clínicos

I. Dor na extremidade afetada,desproporcional à lesão.

II. Dor induzida pelo estiramento dos músculos do compartimento afetado

III. Paralisia ou paresia dos músculos do compartimento afetado

IV. Hipoestesia ou parestesia na topografia dos nervos que atravessam o


compartimento afetado

V. Endurecimento ou inflamação, ou ambos, do compartimento afetado

VI. Pulsos distais reduzidos ou ausentes


Embolia Pulmonar
É umas das doenças pulmonares agudas mais comuns em
adulto.
EUA.- terceira causa mais comum de óbito

A maioria dos casos letais são precedidas de episódios


menos maciços, e se a doença for detectada na primeira
ocorrência, uma terapeutica altamente eficaz poderá ser
usada para previnir futuros embolismos.
Embolia Pulmonar
incidência: aumenta com a idade; não se observa preferência
ao sexo.

os trombos originam-se:
originam-se
85% formação dos trombos venosos - veias maiores dos
membros inferiores, principalmente as panturrilha

10% - atrio direito – FA

5% - veias superficiais dos membros inferiores, pélvicas,


cava e das extremidades superiores - freqüência aumenta
com cateter venoso de longa permanencia
Embolia Pulmonar
diagnóstico de TEP
CINTILOGRAFIA PULMONAR - albumina humana com 131 I ou
99m Tc;

RM - bastate precisa - não invasiva;

ECO-
ECO observar alterações nas camaras cardíacas direitas .

ECG - inversão de onda T e desnivelamento do segmento ST

RX - área de consolidação na periferia do pulmão - geralmente


nos lobos inferiores, associado a derrame pleural e elevação da
cúpula diafragmática homolateral
Arteriografia Pulmonar
PULMÃO DIREITO PULMÃO ESQUERDO
Embolia Pulmonar

alterações dos exames laboratoriais

leucocitose
DHL elevada - Lactato Desidrogenase - enzima indicam morte
celular
Dimero D - produto da degradação da fibrina pela plasmina.

- fibrinolise endogena leva a formação do DD - detectado uma


hora após formação do trombo e permanece elevado em média
7 dias.
- níveis elevados de Dímero D - sensibilidade superior a 90% na
identificação de TEP, confirmada a cintilografia ou angiografia.
Embolia Pulmonar
quadro clínico da TEP
síncope, colapso ou choque -  circulação em coronárias
devido e impossibilidade do sangue passar das
camaras D para a E levando a:

 DC;

 FC - modo compensatório para a diminuição do


débito cardíaco;

Cor pulmonale agudo - aumento de camaras D


ventrículo.
Embolia Pulmonar
Quadro clínico da TEP

taquipnéia
taquicardia
febre
pleurite - com dor e atrito pleural
tosse
hemoptise
calafrios
Embolia Pulmonar
TRATAMENTO

Heparinização
Terapia trombolítica - contra indicação: ulcera gástrica,
sangramento recente com menos de 3 meses, AVCH com menos
de 3 meses, aneurisma dissecante de Ao (estreptoquinase -
uroquinase)
morfina ou meperidina (dolantina)- dor
O2 - cateter ou máscara
catecolaminas - dopa, dobuta - hipotensão
embolectomia percutânea
CASO I

Cliente RPR , 54 anos do sexo feminino deu


entrada nesta Unidade de Emergencia em um
Sábado de manhã com quadro de desconforto
respiratório, referindo dor discreta torácica,
discreto edema de MMII. Apresenta
antecedente de ICC compensado, HAS, refere
que no dia anterior viajou de NY para Brasil
em Vôo da TAM classe economica
(aproximadamente 10 horas de viagem).
Pergunta-se o que pode estar acontecendo com
este cliente?
CASO II

Cliente ACB, 68 anos do sexo masculino deu entrada


nesta Unidade de Internação vindo de um consultório
médico, aonde apresentava empastamento de
panturrilha, sinal de Bandeira + ( dor e empastamento
da panturrilha enquanto joelho fletido) e sinais
flogísticos em panturrilha de MID. Apresenta como
antecedente DM fazendo uso de hipoglicemiante oral.
Pergunta-se o que pode estar acontecendo com este
cliente?
CASO III

Cliente AR, 77 anos do sexo masculino deu entrada nesta


Unidade de Internação vindo do PS, apresentando o
seguinte quadro: estava em casa lendo jornal após café
da manhã quando sentiu intensa dor em pododáctilos de
MIE, não conseguindo apoiar o pé no chão, ao chegar no
PS apresentava-se claudicando com alívio da dor em
posição ereta e parado, com diminuição de enchimento
capilar em periferia ( menor que um e meio segundo),
pulso pedioso e tibial posterior ausente, palidez cutânea
e pele fria do membro afetado. Apresenta como
antecedente tabagismo a 55 anos.
Pergunta-se o que pode estar acontecendo com este
cliente?
VARIZES OU VEIAS VARICOSAS

São veias superficiais


tortuosas, dilatadas e
alongadas (geralmente nas
pernas), com válvulas
incompetentes e que
permitem reversão de fluxo
VARIZES

Etiologia:
História familiar ;
Gravidez;
TVP.
VARIZES

Sinais e Sintomas:
• Dor constante;
• Fadiga ou sensação de cansaço;
• Veias superficiais - tensas e palpáveis, depois visíveis.
Complicações:
• Dermatites;
• Flebites;
• Hemorragias.
DIAGNÓSTICO
• Quadro clínico;
• Inspeção;
• Palpação para determinar a extensão da alteração;
• Ultra-sonografia (ecografia Doppler) para avaliar o
funcionamento das veias profundas, caso existam
alterações como edema e cutâneas graves.
TRATAMENTO
• consiste em alívio dos sintomas e prevenção de
complicações;
• meias de compressão;
• terapia com injeções (escleroterapia);
• cirurgia (safenectomia)
SAFENECTOMIA
retirada cirúrgica da veia Safena.
anestesia peridural ou geral
-realizado um corte na região da virilha e outro na perna
ou no tornozelo e a veia safena magna é identificada.
- após é aberta sendo introduzido no seu interior um
fino cabo de aço chamado fleboextrator onde a veia é
amarrada e posteriormente arrancada.
- após algumas horas de observação - alta hospitalar
MINICIRURGIA
Consiste na retirada de trajetos varicosos sob utilizando
pequenos ganchos ou agulhas de crochê.
Este procedimento é ambulatorial e poderá ser
realizado com anestesia local, geral ou peridural
LINFEDEMA

É o acúmulo de excesso de linfa e inchaço do tecido


subcutâneo devido à obstrução, destruição ou hipoplasia
de vasos linfáticos.
ETIOLOGIA

Congênita:
• Número reduzidos de vasos linfáticos, que são
insuficientes para conter toda a linfa;
• Agrava-se com o passar dos anos.

Adquirida:
• Geralmente após retirada ou irradiação com raios x de
gânglios e vasos linfáticos;
• Cicatrização de vasos linfáticos, principalmente por
infecções.
SINAIS E SINTOMAS

• A pele parece sã, mas edemaciada;


• Não há sinal de cacife;
• Em raras situações, tem o aspecto da pele de um
elefante.
TRATAMENTO

• Não há cura;

Pode-se realizar estratégias paleativas, tais como:

• Compressas para redução do inchaço;

• Meias elásticas;

• Luvas e meias pneumáticas.


DOENÇA E FENÔMENO DE RAYNAUD

É o espasmo de arteríolas, em geral nos dedos e,


ocasionalmente, em outras partes (por exemplo, nariz,
língua), com palidez ou cianose intermitente.
DOENÇA E FENÔMENO DE RAYNAUD

A doença de Raynaud é idiopática.


Porém, o fenômeno de Raynaud é secundário a outras
afecções, tais como:

• Distúrbio do tecido conjuntivo (esclerodermia, artrite


reumatóide, LES);
• Doenças arteriais obstrutivas (arteriosclerose);
• Lesões neurogênicas;
• Intoxicações por drogas;
• Hipertensão pulmonar;
• Traumatismos.
DOENÇA E FENÔMENO DE RAYNAUD

A doença de Raynaud associa-se com :


• Limiar para resposta vasospástica diminuído a uma
sensação de frio ou ativação simpática qualquer
(emoção);
• Vasos histologicamente normais em estágios
iniciais;
• Em casos avançados há espessamento da túnica
íntima e formação de tromboses em artérias
pequenas.
TRATAMENTO

• Proteção do corpo e extremidades do frio;


• Parar de fumar, pois a nicotina é vasoconstritora;
• Técnicas de relaxamento;
• Bloqueadores de canais de cálcio;
• Simpatectomia;
• Para o fenômeno de Raynaud depende do
reconhecimento do distúrbio subjacente.
página: www.marimar.com.br/resgate/tabelas/bandagens.htm
Dor do membro fantasma
Referência à dor do membro ausente

Percepção da
estimulação espontânea
nos cotos nervosos
remanescentes da via
nociceptiva
Este "fantasma" deve ser produzido pela ausência de impulsos
nervosos do membro. Quando um nervo é seccionado, produz uma
violenta descarga lesional em todos os tipos de fibras. Esta excitação
diminui rapidamente e o nervo seccionado torna-se silencioso, até que
novas terminações nervosas comecem a crescer. Isto implica que o
sistema nervoso central dá conta da falta de influxo normal.
Alguns amputados têm tão pouca dor ou sentem-na tão
esporadicamente, que negam padecer de um membro fantasma
doloroso. Outros sofrem dores periódicas, variando de alguns crises
quotidianas, a uma só por semana ou quinzena.Ainda outros têm dores
contínuas que variam em qualidade e intensidade. Ela é descrita como
ardente ou esmagadora. Pode começar imediatamente após a
amputação ou semanas, meses e até anos mais tarde. Sente-se em
pontos precisos do membro fantasma

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