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0762 - Redes de computadores

Conteúdos
•Redes e telecomunicações 
•Rede
•Protocolo
•Comunicação
•Termos específicos associados a comunicações
•O modelo deOSI
•Physical Layer
•Data Link Layer
•Network Layer
•Transport Layer
•Session Layer
•Presentation Layer
•Application Layer
•Tipos de sinal
•Sinal analógico e sinal digital
•Crash nos sinais
•Ruído nos sinais
Defina o seu conceito de internet
Histórico/cenário

Defina e identifique um mapa da Internet de acordo com sua interpretação


atual. Inclua a localização da sua casa ou escola e sua respetiva cablagem,
equipamento, dispositivos etc. Alguns itens que talvez queira incluir:
• Dispositivos ou equipamentos
• Meio físico (cabos)
• Endereços ou nomes de link
• Origens e destinos
• Fornecedores de serviço de Internet

No final partilhe e explique o seu trabalho à turma.


Conceitos
Redes de computadores

Conjunto de computadores autónomos interligados que podem


trocar informação entre si [Tanenbaum].
Rede computadores é um conjunto de equipamentos interligados de
maneira a trocarem informações e compartilharem recursos, como
arquivos de dados gravados, impressoras, routers, softwares e outros
equipamentos”
História das Redes de computadores
1960-1972

A história das redes de computadores iniciou por volta da década de


60, onde a rede telefónica, era a rede de comunicação que dominava
o mundo, nesta a voz era transmitida por troca de circuitos a uma
taxa constante entre a origem e o destino.
Foram desenvolvidos micro e minicomputadores que tinham um bom
desempenho, no entanto, faltava uma forma de unir os mesmos.
História das Redes de computadores
1972 – 1980

Em 1972 a ARPANET então com 30 computadores, conectava algumas


instalações militares e empresas nos EUA. Ao combinar os protocolos
TCP e IP, padrão adotado até hoje para o tráfego da internet, ganhou
escalabilidade e podia incluir sistemas de diversas arquiteturas.

Por volta dos anos 70 começaram a surgir outras redes de troca de


pacotes como:
ALOHAnet: rede de microondas via rádio que interligava as ilhas do
Havai;
TELENET: comutação de pacotes comerciais da BBN baseada na
tecnologia da Arpanet;
TAYMNET e TRANSPAC: rede de comutação de pacotes franceses
História das Redes de computadores
1972 – 1980

Microeletrónica
A miniaturização dos componentes em escala microscópica permitiu
o surgimento de uma nova geração de computadores e a necessidade
de interligação entre eles para compartilhamento de recursos.

Sistemas Distribuídos
Ainda na década de 1970 houve uma mudança de paradigma e a
ideia de um grande computador central foi sendo substituída por
máquinas menores, com melhor custo x performance e que podiam
ser interligadas, possibilitando assim o surgimento da Internet na
década seguinte.
História das Redes de computadores
1980 – 1990
No final da década de 70 aproximadamente 200 máquinas estavam
conectadas à ARPAnet não só devido a pesquisas, mas também por
ser utilizada para comunicação militar onde toda a comunicação
passava por um computador central que se encontrava no
Pentágono. A Arpanet acabou por passar então para maioria das
universidades e outros pesquisadores que foram estendendo a
comunicação por outros países chegando à década de 80 com cem
mil máquinas interligadas formando uma grande rede mundial que
passou a ser conhecida como Internet.

  A transferência de arquivos e o processamento de e-mails entre as


universidades dos EUA eram feitas pela BITnet (rede de bits),e a
comunicação com outras universidades não interligadas pela Arpanet
eram feitas pela CSNET.
História das Redes de computadores
1980 – 1990
Em 1986 surgiu o NSFNET o backbone primário que fornecia acesso a
outros centros de computação e foi também desenvolvido o DNS
(Domain Name System), usado para conversão dos endereços em
forma de letras e palavras, pois são de mais fácil memorização para
nós do que na forma de endereço IP de 32 bits, a linguagem dos
computadores.

Em 1990 a Minitel já oferecia 20 mil serviços diferentes, e já era


usada por mais de 20% da população Francesa, gerando mais de 1
bilhão de dólares por ano, e 10 mil novos empregos.

 Um fato interessante é que a grande rede de computadores da 


França já estava presente nas empresas, no comércio e nas
residências 10 anos antes dos norte-americanos ouvirem falar em
uma rede de computadores e menos ainda em uma desenvolvida
Internet.
História das Redes de computadores
1990 – 1996
Na década de 1990 a ARPAnet deixou de existir, a Milnet e a Rede de
Dados de Defesa passaram a controlar maior parte do tráfego do
departamento de Defesa dos EUA e a NSFNET passou a ser o
backbone de conexão entre os Estados Unidos e todas as redes do
exterior, mas perdeu o seu valor comercial em 1995, pois essa tarefa
passou a ser encargo dos fornecedores de Internet.

O destaque da década de 90 foi o funcionamento da World Wide


Web, nas casas e empresas de milhões de pessoas espalhadas por
todo mundo, para fins comerciais, bancários, empresariais,
educacionais e para própria diversão.
A Web foi inventada no CERN (Centro Europeu para Física Nuclear)
por  Tim Berners Lee no período de 1989 a 1991, baseados em
trabalhos realizados por Bush e Ted Nelson respetivamente nas
décadas de 40 e 60. Berners Lee e seus companheiros desenvolveram
versões iniciais de HTML, HTTP, um servidor web e um Browser.
História das Redes de computadores
1990 – 1996
Em 25 de dezembro de 1990, o físico britânico e cientista da
computação Tim Berners Lee, conseguiu realizar a primeira
comunicação bem sucedida entre um cliente HTTP e um servidor
através da Internet.

Em 1995 os utilizadores usavam diariamente os browsers Mosaic e


Netscape para navegar, e pequenas e grandes empresas começaram a
utilizá-los para transações comerciais.

 Em 1996 a Microsoft entrou na web com o browser Internet Explorer.


Como o desenvolvimento avançava a cada dia, iniciaram pesquisas
por roteadores e roteamento de alta velocidade para redes locais. e
recursos como o comércio eletrônico e textos, imagens , multimédia e
outros.
História das Redes de computadores
1996 – ……
Com a enorme evolução do serviço em redes tanto em empresas
como em lares surgiram além das redes Ethernet que são redes
locais, redes Intranet que são redes locais ligadas à grande rede
mundial, muito utilizada pelas empresas para diversos fins tais como
comunicação com filiais, comunicação entre setores através de um
sistema em rede etc.

Não podendo esquecer que a grande rede ainda continua com os 3


protocolos TCP, IP e UDP criados no fim da década de 70.

A rede sempre irá mudar e evoluir devido às exigências do tempo e


do mercado sendo que os  recursos úteis irão sempre permanecer.
História das Redes de computadores
1996 – ……

Os fornecedores da Internet
A Internet não pertence a nenhum órgão privado ou governo de nenhum país
e portanto entende-se que ela é livre.
No entanto além das invenções que a tornaram possível e em decorrência da
procura dos utilizadores foi surgindo uma infraestrutura física construída por
organizações públicas e privadas fazendo com que hoje ela atravesse os
oceanos e chegue aos continentes onde diversos fornecedores de internet
lucram ao distribuir conexões aos clientes que vão desde grandes empresas
até as residências pessoais nos pontos mais remotos.
Comunicação de dados
Segundo Forouzan, comunicação de dados é a troca de
informação entre dois dispositivos através de algum meio de
comunicação como, por exemplo, um par de fios.
Um sistema básico de comunicação de dados é composto por
cinco elementos:
 
Mensagem: é a informação a ser transmitida. Pode ser
constituída de texto, números, figuras, áudio e vídeo – ou
qualquer combinação desses elementos;
Transmissor: é o dispositivo que envia a mensagem de dados.
Pode ser um computador, uma estação de trabalho, um telefone,
uma camara de vídeo, entre outros;
Recetor: é o dispositivo que recebe a mensagem. Pode ser um
computador, uma estação de trabalho, um telefone, uma camara
de vídeo, etc.;
Meio: é o caminho físico por onde viaja uma mensagem dirigida
ao recetor;
Protocolo: é um conjunto de regras que governa a comunicação
de dados. Ele representa um acordo entre os dispositivos que se
comunicam.
Existem três tipos de transmissão de dados. O transporte de
informação e de dados ao longo de canais de comunicação
pressupõe a existência de um emissor e um recetor. Entre
estes a comunicação pode ocorrer de 3 formas tendo em
conta a direcionalidade e a simultaniedade:

Simplex: neste tipo de transmissão de dados, um dispositivo é o


transmissor e o outro é o recetor. A transmissão de dados simplex é,
portanto, unidirecional;

Half-duplex: este tipo de transmissão de dados é bidirecional, mas,


por compartilharem o mesmo canal de comunicação, os dispositivos
não transmitem e recebem dados ao mesmo tempo;

Full-duplex: é a verdadeira comunicação bidirecional. A e B podem


transmitir e receber dados ao mesmo tempo

Ex: Televisão, Telégrafo, Walkie Talkie, Telefone e HTTP


Comunicação de dados - Tipo de Processamento

Processamento de dados

É uma série de atividades executadas ordenadamente, que resultará


numa espécie de arranjo de informações, onde inicialmente são
coletadas informações, ou dados, que passam por uma organização
onde no final o objetivo será o que o utilizador ou sistema pretende
utilizar.
Comunicação de dados - Tipo de Processamento

Batch - É o processamento realizado em lotes, as informações são


coletadas ou recebidas, armazenadas e submetidas a processamento
posterior.
No nosso dia-a-dia muitos processamentos são realizados em Batch e
não nos damos conta disso como por exemplo: Leituras de consumo de
água, luz, cartões de crédito e débito para o comerciante.
Explicando: Na leitura de consumo de água por exemplo, a
distribuidora de água não fica a saber qual foi o seu consumo
automaticamente após a leitura, e sim somente após a chegada do
funcionário à sede da empresa onde todos os dados serão processados.
Comunicação de dados - Tipo de Processamento

off-line: No sistema OFF-LINE os dados de entrada não são enviados


diretamente ao servidor, mas são armazenados em algum meio
intermediário (discos magnéticos, fitas magnéticas, etc…) para posterior
processamento.
Os dispositivos off-line são utilizados para preparação de uma fita, disco
ou cartão, para posterior transmissão. Posteriormente esses dados são
transmitidos ao servidor utilizando-se um equipamento on-line (leitor
de cartões, fita ou disco).
No sistema off-line não há comunicação direta entre o terminal e o
servidor
Comunicação de dados - Tipo de Processamento

On-line: É o processamento atualizado, as informações são processadas


no mesmo momento em que são registradas.
Como no processamento em Batch, o processamento On-line é mais
frequente do que se imagina.
Por exemplo: Créditos de telemóveis, operações financeiras, operações
com cartões de crédito e débito para o utilizador.
Podemos citar um exemplo bem comum para descrever este tipo de
processamento, o cartão de debito em que o valor é descontado de sua
conta no mesmo momento em que realiza a compra.
Comunicação de dados - Tipo de Processamento

Real Time: É o processamento imediato, as informações são


processadas no momento em que são registadas (tempo de resposta
definido) gerando um novo processamento sub-sequente. Ex.: Piloto
automático, sistema de Reserva de Passagens Aéreas ou sistema de GPS
É muito parecido com o processamento On-line, só que após as
informações serem processadas o que acontece no mesmo momento
em que são registradas, ela acaba gerando um novo processamento.
Comunicação de dados - Tipo de Processamento

Time sharing (tempo compartilhado) ou processamento


multiutilizador:
Permite a muitos utilizadores utilizar um mesmo computador, dando a
impressão de que está dedicado exclusivamente a cada um deles (cada
utilizador recebe o controlo da CPU durante um determinado tempo –
milissegundos).
Basicamente, time sharing consiste em alternar entre diferentes
processos de forma que o utilizador tenha a perceção que todos os
processos estão sendo executados simultaneamente, permitindo a
interação com múltiplos processos em execução.
Esta perceção é dada pela velocidade em que as trocas de tempos de
execução em CPU ocorrem, sendo tão frequentes que se tornam não
percetíveis do ponto de vista do utilizador.
Comunicação de dados - Tipo de Processamento
Batch - processamento realizado em lotes: as informações são
armazenadas para posterior processamento;
 
On-line - processamento atualizado: as informações são
processadas no momento em que elas são registradas ou
solicitadas;
 
Real-time - processamento imediato: transações on-line cujo
processamento interfere imediatamente numa ação
subsequente;
 
Ex: Internet, Correios, Correio Eletrónico
Comunicação de dados - Tipo de Conexão
Ponto a Ponto
Propicia um link dedicado entre dois dispositivos.
Com isso toda a largura de banda fica dedicada.
O ponto a ponto é um tipo de configuração de linha que descreve o método para
conectar dois dispositivos de comunicação em um link.
A conexão ponto a ponto é uma conexão unicast. Existe um link dedicado entre um
par individual de remetente e destinatário. A capacidade de todo o canal é
reservada apenas para a transmissão do pacote entre o emissor e o recetor.
Se a rede é composta de conexões ponto-a-ponto, o pacote terá que percorrer
muitos dispositivos intermediários. A ligação entre os múltiplos dispositivos
intermediários pode ser de comprimento diferente. Assim, na rede ponto-a-ponto,
encontrar a menor distância para alcançar o receptor é mais importante.
Comunicação de dados - Tipo de Conexão
Multiponto
A conexão multiponto é uma conexão estabelecida entre mais de dois dispositivos.
Neste caso, o canal é partilhado entre os dispositivos.
A conexão multiponto também é chamada de configuração de linha multiponto.
Na conexão multiponto, um único link é partilhado por vários dispositivos.
Assim, pode-se dizer que a capacidade do canal é partilhada temporariamente por
todos os dispositivos conectados ao link.
Se os dispositivos estão a usar o link turno a turno, então é dito que é a
configuração da linha partilhada de tempo.
Na figura em baixo, pode-se ver que as estações de trabalho partilham o link
comum entre o quadro principal e as estações de trabalho. As redes multiponto são
também chamadas de “Rede de difusão”. Numa rede de transmissão, o pacote
transmitido pelo remetente é recebido e processado por todos os dispositivos no
link.
Mas, pelo campo de endereço no pacote, o recetor determina se o pacote pertence
ou não, se não, descarta o pacote. Se o pacote pertence ao recetor, então mantém
o pacote e responde ao remetente de acordo.
Comunicação de dados - Tipo de Conexão
Comunicação de dados - Tipo de Conexão
Diferenças entre conexões ponto a ponto e multiponto
1.Quando há um único link dedicado somente entre dois dispositivos, é uma
conexão ponto-a-ponto, ao passo que, se um único link for partilhado por mais de
dois dispositivos, diz-se que é uma conexão multiponto.
2.Na conexão multiponto, a capacidade do canal é partilhada temporariamente
pelos dispositivos conectados.
3.Por outro lado, numa conexão ponto-a-ponto, toda a capacidade do canal é
reservada apenas para os dois dispositivos na conexão.
4.Na conexão ponto-a-ponto, só pode haver um único transmissor e um único
recetor. Na conexão multiponto, existe um único transmissor, e pode haver vários
recetores.
Semelhanças:
O ponto a ponto e o multiponto são os tipos de configuração de linha, no que se
refere à técnica para conectar dois ou mais dispositivos de comunicação.
Comunicação de dados - Tipo de Conexão

Tipo de Comparação Ponto a ponto Multiponto

Há link dedicado entre dois O link é partilhado entre


Ligação dispositivos. mais de dois dispositivos.

A capacidade do canal é
Toda a capacidade do canal
partilhada temporariamente
Capacidade do canal é reservada para os dois
entre os dispositivos
dispositivos conectados.
conectados ao link.

Existe um único transmissor Existe um único transmissor


Transmissor e Receptor
e um único receptor. e vários receptores.

Frame relay, token ring,


Exemplo Frame relay, X.25, etc.
Ethernet, ATM, etc.
Comunicação de dados - Tipo de Transmissão
Síncrona
Uma transmissão é síncrona quando, no dispositivo recetor, é ativado um mecanismo
de sincronização relativamente ao fluxo de dados proveniente do emissor.
Este mecanismo de sincronização é um relógio (clock) interno no dispositivo de
receção (por exemplo, modem) e determina de quantas em quantas unidades de
tempo é que o fluxo de bits recebidos deve ser segmentado, de modo a que cada
segmento assuma o mesmo tamanho e formato com que foi emitido.
Na comunicação de dados síncrona, o dispositivo emissor e o dispositivo recetor
devem estar num estado de sincronia antes da comunicação iniciar e permanecer em
sincronia durante a transmissão.
Imagine a mesma sequencia de dados que precisa ser transmitida de maneira
síncrona. Cada bloco de informação é transmitido e recebido num instante de tempo
bem definido e conhecido pelo transmissor e recetor, ou seja, estes têm que estar
sincronizados. Quando um bloco é enviado, o emissor é bloqueado e só pode enviar
outro bloco quando o primeiro for recebido pelo recetor.
Comunicação de dados - Tipo de Transmissão
Síncrona
Comunicação de dados - Tipo de Transmissão
Assíncrona
Uma transmissão assíncrona não é estabelecido, no recetor, nenhum mecanismo de
sincronização relativamente ao emissor e, portanto, as sequências de bits emitidos têm
de conter em si uma indicação de inicio e do fim de cada agrupamento; neste caso, o
intervalo de tempo entre cada agrupamento de bits transmitidos pode variar
constantemente (pois não há mecanismo que imponha sincronismo) e a leitura dos
dados terá de ser  feita pelo recetor com base unicamente nas próprias sequências dos
bits recebidos.
Na Transmissão assíncrona, um bit especial é inserido no início e no fim da transmissão
de um caractere e assim permite que o recetor entenda o que foi realmente transmitido.
Se uma sequência de dados precisam ser transmitidos cada bloco de dados possui uma
flag (espécie de controlo) que informa onde começa e onde acaba esse bloco, além da
posição na sequência de dados transmitida. Com isso, os dados podem ser transmitidos
em qualquer ordem e cabe ao recetor interpretar essas informações e colocá-los no lugar
correto. Porém, a desvantagem é a má utilização do canal, pois os caracteres são
transmitidos irregularmente, além de um alto overhead (os bits de controle que são
adicionados no início e no fim do caractere), o que ocasiona uma baixa eficiência na
transmissão dos dados.
Comunicação de dados - Tipo de Transmissão
Assíncrona
Comunicação de dados - Tipo de Transmissão
Síncrona - Assíncrona
Comunicação de dados - Tipo de Transmissão
síncrona e assíncrona

Não obstante, dentro da comunicação síncrona e assíncrona também podemos


realizar uma distinção. Em concreto os serviços que proporcionam a comunicação na
Internet podem agrupar-se nestas quatro categorias:
Comunicação assíncrona de utilizador a utilizador: quando o conteúdo é enviado por
um emissor a um recetor concreto, como ocorre com um SMS.
Comunicação assíncrona entre múltiplos utilizadores: no caso da mensagem ser
dirigida a um grupo de pessoas, como é o caso de um fórum de discussão numa
página web.
Comunicação síncrona de utilizador a utilizador : trata-se de conversações
personalizadas e simultâneas, como uma chamada por Skype.
Comunicação síncrona entre múltiplos utilizadores: exemplo as conversações
eletrónicas interativas com vários participantes, como um Hangout grupal.
Comunicação de dados - Tipo de Transmissão
síncrona e assíncrona

Vantagens e desvantagens entre ambos tipos

A comunicação síncrona e assíncrona apresentam uma série de vantagens e


inconvenientes. Quanto aos prós de ambas, cabem destacar os seguintes:
Comunicação assíncrona:
É mais simples, já que não requer sincronização de ambos os lados da comunicação.
Resulta mais barata, porque necessita menos hardware para o seu funcionamento.
A configuração do software é mais rápida do que a de outras transmissões, pelo que
é ideal para aplicações onde as mensagens se geram a intervalos irregulares.
Comunicação síncrona:
Sofre menos sobrecarga.
Apresenta um maior rendimento.
A comunicação é mais rápida, ao produzir-se em tempo real.
Comunicação de dados - Tipo de Transmissão
síncrona e assíncrona

Desvantagens:

Relativamente aos contras de ambos os tipos de comunicação, encontramos:


Comunicação assíncrona:
Leva aparelhado um maior risco de sobrecarga.
A transmissão de informação não é tão fluída como na síncrona.
Resulta menos eficiente.
Comunicação síncrona:
Envolve um processo mais complexo.
Necessita de um maior conhecimento informático.
Supõe um maior custo, dado que requer um software mais sofisticado.
Comunicação de dados - Tipo de Transmissão
síncrona e assíncrona

Ferramentas de comunicação síncrona e assíncrona

Dentro da comunicação síncrona, utilizamos as seguintes:


Áudio-conferência: consiste numa chamada de voz, quer seja por telefone ou por algum
outro programa informático; permite falarem duas pessoas em tempo real a partir de
diferentes locais.
Vídeo-conferência: possibilita manter conversações com áudio e vídeo de forma
simultânea e é habitual para reuniões entre trabalhadores ou fornecedores, que
fisicamente se encontram em zonas geográficas diferentes.
Chat: permite a várias pessoas comunicarem-se em tempo real, através de mensagens de
texto. É empregue tanto para a comunicação interna dos trabalhadores, como para o
atendimento a clientes.
Mensagem instantânea: através dela, os interlocutores podem trocar informação,
principalmente texto, mas também áudios, vídeos e documentos, em tempo real.
WhatsApp será o caso mais popular, ainda que no âmbito empresarial também seja
frequente a utilização do Slack.
Comunicação de dados - Tipo de Transmissão
Ferramentas de comunicação síncrona e assíncrona

Quanto aos instrumentos de comunicação assíncrona:

Email: é o meio assíncrono mais estendido e permite a um emissor enviar informação a


uma pessoa, que a verá quando abra a mensagem concreta.
Listas de distribuição: utilizando o mesmo sistema de correio eletrónico, as listas de
distribuição permitem fazer que a mensagem chegue a mais do que um destinatário,
previamente determinados por categorias ou filtros.
Fóruns de debate: consistem em sítios web onde os utilizadores podem colocar
perguntas, esperando que outra pessoa lhes dê resposta, ou responder a questões
previamente realizadas por outros utilizadores do fórum.
Wikis: Trata-se de webs cujo conteúdo pode ser editado por qualquer utilizador.
Documentos partilhados: Faz referência a espaços web na nuvem ou na Intranet, onde
os utilizadores podem aceder a diferentes documentos online para sua edição conjunta.
Comunicação de dados - Tipo de Transmissão
Baseband e Broadband

Transmissão em Baseband - é uma transmissão em que o sinal utiliza toda a largura de


banda do canal para uma única transmissão ou sinal.
É utilizada em redes locais (LAN) onde a informação é transmitida sob forma de
pacotes ou "pedaços" de dados. Normalmente a Baseband utiliza sinais digitais.
É um termo que especifica a faixa de frequências de um determinado sinal antes que
ele sofra qualquer tipo de modulação.

Transmissão em Broadband - é uma transmissão em que a largura de banda pode ser


utilizada para várias transmissões em simultâneo (multiplexação).
Numa transmissão Broadband os sinais são enviados em múltiplas frequências,
permitindo várias comunicações em simultâneo. É utilizada por exemplo na televisão
por cabo (vários sinais são enviados em simultâneo). Normalmente a Broadband pode
utilizar sinais analógicos ou digitais.
Comunicação de dados - Tipo de Transmissão
Série e Paralela

Se considerarmos o número de bits transmitidos ao mesmo tempo, as transmissões de


dados de um computador para outro computador ou outro dispositivo podem ser feitas
em dois modos distintos:

Transmissão em Série - Em que os dados são transmitidos bit a bit, uns a seguir aos
outros, sequencialmente (como acontece, por exemplo, entre a porta série de um
computador e de um modem externo);

A comunicação em serie é o processo de enviar dados um bit de cada vez,


sequencialmente, num canal de comunicação ou estrutura de memória. É diferente da
comunicação paralela, em que todos os bits de cada símbolo são enviados juntos. A
comunicação em serie é usada em toda comunicação de longo alcance e na maioria
das redes de computadores, onde o custo de cabos e as dificuldades de sincronização
tornam a comunicação paralela impraticável. Para curtas distâncias, estruturas em
serie estão a tornar-se cada vez mais comuns devido ao ponto em que as desvantagens
das estruturas paralelas (densidade de interconexão) superam as suas vantagens na
simplicidade.
Comunicação de dados - Tipo de Transmissão
Série e Paralela

Transmissão em Paralelo - Em que são transmitidos vários bits ao mesmo tempo


(por exemplo, 8 bits em simultâneo, como acontece entre uma porta paralela de
um computador e uma impressora).
A Comunicação paralela é o processo de enviar dados em que todos os bits de um
símbolo são enviados juntos. É diferente da comunicação em serie, em que cada bit
é enviado individualmente. A diferença entre os dois é a quantidade de fios
distintos na camada física usados para a transmissão simultânea dos dados a partir
de um dispositivo. A comunicação paralela exige mais de um fio, além da conexão
de alimentação.
Comunicação de dados - Tipo de Transmissão
Broadband (difusão) e Baseband

Numa transmissão por difusão (broadcast), um dispositivo emite para um


conjunto de dispositivos recetores, seja através do espaço (como acontece na
radiodifusão), seja através de um cabo (como acontece em grande parte das
redes locais de computadores).
Broadband é uma transmissão em que a largura de banda pode ser utilizada
para várias transmissões em simultâneo (multiplexação), os sinais são enviados
em múltiplas frequências. Normalmente a Broadband pode utilizar sinais
analógicos ou digitais.

Numa transmissão Baseband, toda a largura de banda do cabo é utilizado por


um único sinal. Normalmente a baseband utiliza sinais digitais.
É utilizada em redes locais (LAN) onde a informação é trasmitida sob forma de
pacotes ou "pedaços" de dados.
http://danielribeirorc1112.blogspot.com/2011/11/baseband-e-broadband.html

http://www.catalogo.anqep.gov.pt/PDF/QualificacaoReferencialPDF/1744/CP/dupla
certificacao/481039_RefCP

https://sites.google.com/site/estudandoredes/capitulo-01---introducao/1-4-
modelos-de-referencia/1-4-1o-modelo-de-referencia-osi

https://pplware.sapo.pt/internet/redes-e-hora-de-recordar-o-modelo-de-referencia-
osi/

https://www.linkedin.com/pulse/modelo-osi-o-que-é-quem-criou-como-funciona-
dayane-rosa
http://www.projetotifacil.com/2018/08/rede-de-computadores-modelo-osi-e-
tcpip.html
Grandezas e Medidas
Decibel(DB):
Em ciências da computação o DB é usado para descrever todos os sinais de rede, seja onda
de voltagem em cobre, impulso óticos em fibra ou micro-ondas num sistema sem fios. O
Decibel mede a perda ou ganho da potência de uma onda. Os decibéis podem ser números
negativos (representam a perda da potência) e também ser números positivos (representa
o ganho na potência).

Largura de Banda:
A Largura de Banda de uma canal é definido como a diferença entre a frequência mais alta e
a mais baixa que o canal pode realmente transmitir.

-Numa rede, a largura de banda é medida em bit/s


-Por exemplo, uma ligação ADSL a 2 Mbit/s indica que podem ser transmitidos 2 Mbit de
informação por cada segundo que passe (limite teórico)
-A largura de banda pode ser comparada a um cano de água: quanto maior for o diâmetro
do cano, maior o caudal de água que poderá passar por ele
-Da mesma forma, quanto maior a largura de banda, maior a capacidade de transmissão de
informação pelo canal.
Grandezas e Medidas
Throughput:
Por exemplo, um download de um ficheiro apresenta-nos o valor em bits de uma certa
largura de banda. Mas, esse largura de banda não apresenta o verdadeiro valor em bits do
ficheiro. O verdadeiro valor é chamado Throughput, que pode ser traduzido por taxa de
transferência efetiva de um sistema de transmissão.
-No momento em que contratamos um serviço da Internet a um ISP (Internet Service
Provider) é-nos fornecida uma certa largura de banda
-No entanto, apesar de se contratar, por exemplo, 2Mbit/s de largura de banda nunca se
dispõe realmente desse valor
-O verdadeiro valor chama-se throughput, que pode ser traduzido como a taxa de
transferência efetiva de um sistema de transmissão ou ainda como a quantidade de dados
transferidos por unidade de tempo

Bit Rate/Data Rate:


Bit rate significa taxa de bits. Bit rate ou Data rate é a velocidade com que os bits são
convertidos ou processados por unidade de tempo.

-Bit rate (às vezes escrito como bitrate) ou Data Rate pode ser visto como uma analogia a
um conta-quilómetros de um automóvel; a velocidade de um conta-quilómetros a marcar é
a velocidade naquele instante de tempo do carro; da mesma forma, o bit rate é a
velocidade com que os bits são convertidos ou processados por unidade de tempo
-Por vezes, o bit rate é utilizado como uma grandeza de medida para codificar ficheiros
multimédia; são os casos dos ficheiros Mp3, Divx, RMvb, etc…
Termos comuns em Redes de Computadores:
ISP (Internet Service Provider) é a empresa que lhe fornece acesso a Internet. Por
exemplo, o seu ISP pode ser a Vodafone, NOS MEO, etc. A empresa a quem se paga
mensalmente pelo serviço de acesso a Internet pode ser o seu ISP.
LAN ( Local Area Network) refere-se a uma rede local. É uma pequena rede que está
confinada a uma área local. Por exemplo, se tiver três computadores em casa e eles estão
interligados numa rede local, essa rede é uma LAN. Agora se entende o porquê do
nome LAN House.
WAN (Wide Area Network) é uma rede muito maior que a LAN. Por exemplo, o seu ISP,
tem a sua própria WAN, ou seja, todos os clientes da empresa. Todos os clientes da
Vodafone fazem parte da WAN dela.
Endereço IP O Internet Protocol address ou endereço IP é um endereço numérico que
corresponde ao seu computador numa rede. Quando um computador quer se conectar a
outro por meio de uma rede, ele se conecta ao endereço IP desse computador.
Para saber o seu IP na WAN acesse: http://www.meuip.com/.
Para saber seu IP na LAN, aperte as teclas Ctrl + R. Depois digite “cmd”. No prompt de
comando digite “ipconfig”.
IPv4 e IPv6 Existem dois tipos de endereço IP de uso comum. O antigo IPv4 é o mais
comum, seguido do mais recente IPv6. O IPv6 é necessário porque a quantidade de ips
(4×10 elevado a 9) ou endereços IPv4 não são suficientes para o número de dispositivos
conectados no mundo.
Termos comuns em Redes de Computadores:
Router é um dispositivo que passa o tráfego da rede de ida e volta. Ele faz com que
a transmissão da Internet seja possível.
Gateway é uma porta de entrada. Ele gere a rota dos tráfegos entre as redes. Por
exemplo, o  seu router é um gateway. Ele fornece uma porta de entrada entre a sua
LAN e WAN.
NAT O Network Address Translation é usado pelos routers para partilhar um
endereço IP único entre muitos dispositivos. Por exemplo, se tiver um router sem fio
em casa, ele cria uma rede sem fio entre os computadores, notebooks e dispositivos
portáteis. O ISP, fornece um único endereço IP, chamado de IP público (WAN). O
router cria uma rede local e atribui um endereço IP Privado (LAN) para todos os
aparelhos conectados na LAN. Assim ele funciona também como gateway. Para os
dispositivos que não estão conectados na sua rede local, a sua rede aparecerá como
um só dispositivo (seu roteador), utilizando um único endereço IP, o público.
DHCP O Dynamic Host Configuration Protocol ou DHCP permite que os
computadores solicitem e atribuam automaticamente endereços IP e outras
configurações de rede nos computadores e dispositivos. Por exemplo, sempre que
se conecta um notebook ou smartphone numa rede sem fios ou outra, o dispositivo
pede um endereço IP ao router. Este por sua vez atribui automaticamente o
endereço IP ao seu dispositivo por meio do DHCP. Isso é positivo pois, sem isso,
teríamos que definir os endereços IP manualmente, o que daria muito trabalho e
exigiria um conhecimento considerável.
Termos comuns em Redes de Computadores:
Hostname é um rótulo legível de cada dispositivo conectado na rede. Por exemplo, na
sua rede local o nome do seu computador pode ser PC-SeuNome, ou Empresa-xpto.
Assim, quando aceder a esse computador, estará sendo apontado para o endereço IP do
mesmo.
Nome de Domínio é um tipo de Hostname. Digamos que o Hostname é usado na LAN
(rede local) e o Nome de Domínio é usado na WAN (Internet). Por exemplo, o nome de
domínio do SAPO é sapo.pt. Quando acedemos a sapo.pt, estamos na verdade sendo
apontados para o DNS do SAPO.
DNS ou domain name system é um sistema que converte o nome de domínio ou
hostname legível em endereços IP. Por exemplo, quando se digita “www.sapo.pt” no seu
navegador, o seu computador entra em contato com o servidor DNS com o endereço que
digitou. O DNS, por sua vez, responde com o endereço IP do site. O navegador conecta-
se, na verdade, com o endereço IP, não com o nome de domínio.
Copie e cole no seu navegador os seguintes endereços IP e veja os sites a qual eles
pertencem:

Dica: Para saber qual o endereço IP de qualquer site, basta abrir o MS-DOS e digitar “ping
www.sapo.pt“. O resultado mostrará o endereço IP do site. Para abrir o DOS,
digite “cmd” na pesquisa do menu iniciar do Windows
Termos comuns em Redes de Computadores:
Ethernet
Se o seu computador estiver conectado a uma rede através de um cabo, provavelmente
você está usando um cabo Ethernet. Esse cabo, por sua vez, está conectado na porta
Ethernet do seu computador. Deu para entender? Em termos mais complexos a Ethernet
é uma arquitetura de interconexão pare reles locais (LAN).
Interface de Rede ou Conexões de Rede
Existem basicamente duas Interfaces de Rede: A conexão Ethernet com fio e sem fio.
Cada conexão de rede tem o seu próprio endereço IP. Cada um é uma conexão diferente.
As conexões de rede podem ser adicionadas inteiramente em software, de modo que
essas conexões nem sempre correspondem diretamente aos dispositivos de hardware.
Localhost
O nome localhost sempre corresponde ao dispositivo que você está usando. O endereço
“http://localhost“, na verdade corresponde ao endereço IPv4 “127.0.0.1” e IPv6 “::1“.
MAC Address
Cada conexão de rede possui um endereço MAC (Media Access Control. Em português:
Controle de Acesso ao Meio), também conhecido como endereço físico. Este é um
número único de cada dispositivo que tem como função controlar o acesso ao mesmo. O
endereço MAC é normalmente atribuído quando o fabricante cria um novo dispositivo.
O endereço MAC é precioso, com ele é possível aceder a sua conexão de rede. Por isso
não compartilhe esse número com ninguém!
Termos comuns em Redes de Computadores:
Port
Quando uma aplicação deseja enviar ou receber tráfego, tem que usar uma porta. As
portas numeradas de 1 a 65535 são usadas para receber ou enviar esse tráfego. Cada
aplicação usa uma porta e é por isso que é possível saber o que cada aplicativo está
usando da rede.
O padrão HTTP usa a porta 80. Quando você se conecta ao http://www.guiadopc.com.br,
você está fazendo uma conexão HTTP pela porta 80.
Tente acessar o Guia do PC usando outra porta. Por exemplo, digite no seu navegador
“https://guiadopc.com.br:81“. Se o nosso site não abrir é porque o servidor web não
está respondendo à porta 81.
Protocolo – TCP, UDP, ICMP e etc
Os protocolos são diferentes formas de comunicação através da Internet. TCP e UDP são
os mais comumente usados. Diferentes protocolos são ideais para diferentes tipos de
comunicação.
Pacote
Um pacote é uma unidade de dados enviados entre dispositivos. Quando você acessa
uma página na Internet, o seu computador envia pacotes para o servidor web solicitando
pacotes de dados para montar a página. O servidor web responde com esses pacotes e o
seu navegador monta a página. Quando fazemos um teste de ping (como mostrado na
parte DNS ), o computador dispara um pacote de 32 bytes de dados e aguarda a resposta.
Como podemos ver na imagem acima, foram enviados quatro pacotes e foram recebidos
apenas três. Tivemos a perda de um pacote.
Termos comuns em Redes de Computadores:
Firewall
Um Firewall é um software ou hardware que bloqueia determinados tipos de acessos.
Por exemplo, um firewall pode bloquear o tráfego de entrada de uma determinada porta.
Pode-se também, bloquear totalmente o tráfego de entrada e liberar apenas as
provenientes de um endereço IP específico.
HTTP
O hypertext transfer protocol é o protocolo padrão dos navegadores web modernos. FTP
e BitTorrent são exemplos de protocolos alternativos.
URL
O uniform resource locator ou URL é conhecido como endereço web. A URL é exibida na
barra de endereço do navegador. Por exemplo, http://www.guiadopc.com.br é a URL ou
endereço do nosso blog.
Termos comuns em Redes de Computadores:

. O servidor web responde com esses pacotes e o seu navegador monta a página.
https://sites.google.com/site/estudandoredes/
capitulo-01---introducao/1-4-modelos-de-
referencia/1-4-1o-modelo-de-referencia-osi

http://esmf.drealentejo.pt/pgescola/g2t10/ht
ml/cartip/tiptrans/difpont.htm

http://www.catalogo.anqep.gov.pt/PDF/Qualifi
cacaoReferencialPDF/1744/CP/duplacertificaca
o/481039_RefCP
Network Architectures
Communication between applications located in physically apart systems is a complex
process, it involves many issues that must be addressed.
Due to this complexity, since the dawning of computer networks, in the 70s, a strategy
of successive modules was adopted, usually known as layers. Each layer solves one
part of the problems.
How these layers are organized and how they interact with each other is the network
architecture or network model.
The main principle is, each layer uses the layer below and adds new features that will
be available to the layer above.
The image on the right summarizes the main networking issues addressed so far by us.

Error and flow control


Error detection
Packets and addresses
signals
https://egroupware.ufba.br/~romildo/downloa
ds/ifba/redes/aula02.pdf
Meios necessários ao funcionamento de uma rede:

– Meios Físicos ou de Hardware:


Computadores
Periféricos (Impressoras, drives, …)
Meios físicos de transmissão - com ou sem fios (wireless)
Dispositivos de ligação (placa rede - NIC, Modem, Hub, Switch, Router)

– Meios Lógicos ou Software:


Drivers da placa de rede ou do modem
Sistema Operativo de rede
Protocolos de comunicação
Utilitários e programas
Objetivos e vantagens do trabalho em rede:
 
• Partilha de recursos físicos da rede: discos, impressoras e equipamentos,
originando economia e rentabilização de recursos;
• Partilha de programas e ficheiros localizados em diferentes computadores
na rede
• Intercâmbio de informação e meio de comunicação entre utilizadores:
WWW, correio eletrónico, videoconferência, comércio eletrónico, etc.
 
Melhor organização no trabalho:
• Facilidade na constituição de grupos de trabalho
• Calendarização de tarefas
• Aumento da fiabilidade (backups)
Meios físicos de transmissão

Com ou sem fios são os canais de comunicação pelo


qual os computadores enviam e recebem
informação
https://analicia-comdados.webnode.pt/historia-das-redes/

https://analicia-comdados.webnode.pt/topicos/modelo-de-referência-osi/

https://www.oficinadanet.com.br/post/10123-historia-das-redes-de-
computadores

https://lucianobragaweb.github.io/evolucao-das-redes-de-computadores

https://www.uniaogeek.com.br/voce-sabe-o-que-e-o-modelo-osi/
https://efagundes.com/networking/modelos-de-referencia/o-modelo-de-
referencia-osi/

https://pplware.sapo.pt/tutoriais/networking/redes-sabe-o-que-e-o-
modelo-osi/
http://esmf.drealentejo.pt/pgescola/g2t10/html/cartip/princl.htm

https://egroupware.ufba.br/~romildo/downloads/ifba/redes/aula02.pdf

https://www.oficinadanet.com.br/artigo/redes/o_modelo_de_referencia_osi
Conceito de Arquitetura em Camadas

Emissor Receptor

Camada superior
Cada camada fornece serviços (que
seguem uma hierarquia) à camada
acima dela definido em termos de
primitivas (funções básicas) e dados
associados

Cada camada depende da camada


abaixo dela

Nenhuma camada pode interagir com


uma camada que não lhe seja vizinha
PRINCIPAIS FUNÇÕES DE CADA CAMADA
•Aplicação (Application)
Fornece serviços às aplicações do utilizador.
•Apresentação (Presentation)
Encriptação e compressão de dados.
Assegura a compatibilidade entre camadas de aplicação de sistemas diferentes
•Sessão (Session)
Controla (estabelece, faz a gestão e termina), as sessões entre aplicações.
•Transporte (Transport)
Controlo de fluxo de informação, segmentação e controlo de erros
•Rede (Network)
Encaminhamento (routing) de pacotes
Esquema de endereçamento lógico
•Dados (Data Link)
Controla o acesso ao meio físico de transmissão.
Controlo de erros da camada física
•Física (Physical)
Define as características do meio físico de transmissão da rede, conectores, interfaces, codificação ou modulação
de sinais.
1-Camada Física
Esta camada está diretamente ligada ao equipamento de
comunicação e é aquela que se liga diretamente ao controlador da
interface de rede.
  – Objetivo transportar bits através de um meio físico
  – Funções:
  • Características Físicas
  • Representação de Bits
  • Topologia física
  • Modo de transmissão (simplex, half ou full duplex)
  • Taxa de dados (bps)
• Sincronização (relógio)

A camada física trata da transmissão de bits brutos por um canal de comunicação. O projeto da rede
deve garantir que, quando um lado enviar um bit 1, o outro lado o receberá como um bit 1, não como
um bit 0.
Nesse caso, as questões mais comuns são a voltagem a ser usada para representar um bit 1 e um bit
0, a quantidade de nanosegundos que um bit deve durar, o fato de a transmissão poder ser ou não
realizada nos dois sentidos simultaneamente, a forma como a conexão inicial será estabelecida e de
que maneira ela será encerrada quando ambos os lados tiverem terminado, e ainda quantos pinos o
conector de rede terá e qual será a finalidade de cada pino. Nessa situação, as questões de projeto
lidam em grande parte com interfaces mecânicas, elétricas e de sincronização, e com o meio físico de
transmissão que se situa abaixo da camada física.
2-Ligação de Dados
Esta camada também se designa por Camada de enlace de dados ou
por Camada de ligação de dados.
Aqui a informação é formatada em frames.
– Permite que um meio físico se torne confiável, ou seja, torna a camada física “livre” de erros para as
camadas superiores
– Responsável pelo envio hop-to-hop (principio de controlo do fluxo de dados na rede)
– Funções:
• Empacotamento (divisão em frames)
• Endereçamento físico – Como identificar o dispositivo que receberá a mensagem?
• Controle de fluxo
• Controle de erros
• Controle de acesso ao meio

A principal tarefa da camada de enlace de dados é transformar um canal de transmissão bruta em uma linha que parecia livre de erros
de transmissão não detetados para a camada de rede. Para executar essa tarefa, a camada de enlace de dados faz com que o
transmissor divida os dados de entrada em quadros de dados (que, em geral, têm algumas centenas ou alguns milhares de bytes), e
transmita os quadros sequencialmente. Se o serviço for confiável, o recetor confirmará a receção correta de cada quadro, enviando de
volta um quadro de confirmação.
Outra questão que surge na camada de enlace de dados (e na maioria das camadas mais altas) é como impedir que um transmissor
rápido envie uma quantidade excessiva de dados a um recetor lento. Com frequência, é necessário algum mecanismo que regule o
tráfego para informar ao transmissor quanto espaço o buffer do recetor tem no momento. Muitas vezes, esse controlo de fluxo e o
tratamento de erros estão integrados.

As redes de difusão têm uma questão adicional a ser resolvida na camada de enlace de dados: como controlar o acesso ao canal
compartilhado. Uma subcamada especial da camada de enlace de dados, a subcamada de controle de acesso ao meio, cuida desse
problema.
3 - Rede
Encaminhamento (routing) de pacotes e fragmentação.
Esquema de endereçamento lógico dos pacotes, convertendo endereços lógicos em físicos (IP Address em MAC
Address), fazendo com que os pacotes cheguem corretamente ao seu destino.
Interconexão de Redes.
Tratamento de Erros.
Fragmentação de Pacotes.
Controle de Congestionamento.
Sequenciamento de Pacotes.
Trata-se de uma camada onde, são encaminhados os dados na rede, verificando a melhor rota a ser seguida. É nesta camada que
o endereçamento IP é atribuído ao pacote de dados

A camada de rede controla a operação da sub-rede. Uma questão fundamental de projeto é determinar a maneira como os pacotes
são roteados da origem até o destino. As rotas podem se basear em tabelas estáticas, "amarradas" à rede e raramente alteradas.
Elas também podem ser determinadas no início de cada conversação; por exemplo, uma sessão de terminal (como um logon em
uma máquina remota). Por fim, elas podem ser altamente dinâmicas, sendo determinadas para cada pacote, com o objetivo de
refletir a carga atual da rede.
Se houver muitos pacotes na sub-rede ao mesmo tempo, eles dividirão o mesmo caminho, provocando gargalos. O controlo desse
congestionamento também pertence à camada de rede. De modo mais geral, a qual idade do serviço fornecido (retardo, tempo em
trânsito, instabilidade etc.) também é uma questão da camada de rede. Quando um pacote tem de viajar de uma rede para outra até
chegar a seu destino, podem surgir muitos problemas. O endereçamento utilizado pela segunda rede pode ser diferente do que o
empregue pela primeira rede. Talvez a segunda rede não aceite o pacote devido a seu tamanho excessivo. Os protocolos podem ser
diferentes e assim por diante. Cabe à camada de rede superar todos esses problemas, a fim de permitir que redes heterogéneas
sejam interconectadas.
Nas redes de difusão, o problema de roteamento é simples, e assim a camada de rede com frequência é estreita, ou mesmo
inexistente.
4 - Transporte

Controle de fluxo de informação, segmentação e controle de erros.


Garante a comunicação fim-a-fim (end-to-end).
Responsabiliza-se pela entrega e recebimento dos dados.
O protocolo de transporte pode operar em 2 modos, Orientados à Conexão ou Não.
oModo Não Orientado a Conexão: serviço de transporte não confiável. A camada de transporte
somente mapeia o pedido de transmissão de dados em pacotes para a transmissão pela camada de
rede. Um exemplo de um protocolo não orientado a conexão é o protocolo UDP (User Datagram
Protocol).
oModo Orientado a Conexão: serviço de transporte confiável. O transporte orientado a conexões
consiste em ocultar as imperfeições do serviço de rede, de modo que os processos do utilizador
possam simplesmente supor a existência de um fluxo de bits livre de erros. Um exemplo de um
protocolo orientado a conexão é o TCP (Transmission Control Protocol).

É responsável por agrupar os dados em segmentos e fragmentar estes segmentos de forma que se encaixem na
tecnologia física de redes da qual está sendo utilizada. Algumas características fazem parte desta camada, como
garantir que os segmentos foram entregues ao destino, controlar se houve erro na transmissão, controlar o fluxo de
segmentos em transmissão, garantir a seqüência correta destes segmentos e, caso haja em algum momento, erro na
transmissão ou, algum segmentos não seja entregue, a camada de transporte encarrega-se de re-transmitir o
segmentos perdido e/ou corrompido
4 - Transporte
A função básica da camada de transporte é aceitar dados da camada acima dela, dividi-los em unidades menores
caso necessário, repassar essas unidades à camada de rede e assegurar que todos os fragmentos chegarão
corretamente à outra extremidade.
Além do mais, tudo isso deve ser feito com eficiência e de forma que as camadas superiores fiquem isoladas das
inevitáveis mudanças na tecnologia de hardware.
A camada de transporte também determina que tipo de serviço deve ser fornecido à camada de sessão e, em
última análise, aos utilizadores da rede.
O tipo de conexão de transporte mais popular é um canal ponto a ponto livre de erros que entrega mensagens ou
bytes na ordem em que eles foram enviados.
No entanto, outros tipos possíveis de serviço de transporte são as mensagens isoladas sem nenhuma garantia
relativa à ordem de entrega e à difusão de mensagens para muitos destinos.
O tipo de serviço é determinado quando a conexão estabelecida. (Observe que é impossível conseguir um canal
livre de erros; o que as pessoas realmente entendem por essa expressão é que a taxa de erros é baixa o suficiente
para ser ignorada na prática.)
A camada de transporte é uma verdadeira camada fim a fim, que liga a origem ao destino. Em outras palavras, um
programa da máquina de origem mantém uma conversação com um programa semelhante instalado na máquina
de destino, utilizando os cabeçalhos de mensagens e as mensagens de controle. Nas camadas inferiores, os
protocolos são trocados entre cada uma das máquinas e seus vizinhos imediatos, e não entre as máquinas de
origem e de destino, que podem estar separadas por muitos roteadores. A diferença entre as camadas de 1 a 3,
que são encadeadas, e as camadas de 4 a 7, que são camadas fim a fim.
5 - Sessão

Controla (estabelece, faz a gestão e termina), as sessões entre aplicações.


Responsável por controlar a comunicação entre dois computadores. A camada de
sessão gere o estabelecimento e finalização de uma conexão entre dois
computadores, assim como as formas em que uma conexão pode ser feita:
simplex (um computador apenas transmite, o outro apenas recebe), half duplex
(somente um computador por vez transmite dados) ou full duplex (ambos os
computadores podem transmitir e receber dados ao mesmo tempo)

A camada de sessão permite que os utilizadores de diferentes máquinas


estabeleçam sessões entre eles.
Uma sessão oferece diversos serviços, inclusive o controlo de diálogo
(mantendo o controle de quem deve transmitir em cada momento), a gestão
de símbolos (impedindo que duas partes tentem executar a mesma operação
crítica ao mesmo tempo) e a sincronização (realizando a verificação periódica
de transmissões longas para permitir que elas continuem a partir do ponto em
que estavam ao ocorrer uma falha).
6 – Apresentação
Diferente das camadas mais baixas, que se preocupam principalmente com a
movimentação de bits, a camada de apresentação está relacionada à sintaxe e à
semântica das informações transmitidas. Para tornar possível a comunicação
entre computadores com diferentes representações de dados, as estruturas de
dados a serem intercambiadas podem ser definidas de maneira abstrata,
juntamente com uma codificação padrão que será usada durante a conexão. A
camada de apresentação gere essas estruturas de dados abstratas e permite a
definição e o intercâmbio de estruturas de dados de nível mais alto (por exemplo,
registos bancários).
Encriptação e compressão de dados. Cuida da tradução dos dados da camada de
aplicação em dados legíveis (que sejam entendidos) pelos protocolos. Cuida
também da formatação dos dados, e da representação destes.
Assegura a compatibilidade entre camadas de aplicação de sistemas diferentes, ou
seja, é  responsável por fazer com que duas redes diferentes se comuniquem,
transformando os dados no processo de comunicação.

Camada responsável por apresentar os dados à camada de aplicação. Ela é encarregada de


codificar e decodificar os dados, de maneira que se tornem legíveis na camada de
aplicação, assim como criptografia e descompressão. Esta camada pode ser conhecida
também como “camada tradutora”.
7 – Aplicação
Fornece serviços às aplicações do usuário.
Possibilita que o usuário possa obter informações de sua rede através de um
aplicativo, como navegador, também conhecido browser (Ex.: Mozilla Firefox,
Google Chromium, Google Chrome…), Clientes de E-mail (Ex.: Thunderbird e
Outlook Express), além de muitos outros.
Esta camada é responsável diretamente pela interface entre o utilizador do
computador e a rede. Acesso a softwares que transmitem e recebem dados da rede,
como softwares de e-mail e navegadores

A camada de aplicação contém uma série de protocolos comumente necessários para os


utilizadores. Um protocolo de aplicação amplamente utilizado é o HTTP (HyperText Transfer
Protocol), que constitui a base para a World Wide Web. Quando um navegador deseja uma
página da Web, ele envia o nome da página desejada ao servidor, utilizando o HTTP. Então,
o servidor transmite a página de volta. Outros protocolos de aplicação são usados para
transferências de arquivos, correio eletrónico e transmissão de notícias pela rede.
Vamos então a um exemplo, para ilustrar como tudo isto funciona. Para isso vamos exemplificar como funciona o acesso a uma
página Web, através de um browser, e como tudo encaixa no modelo OSI. Vamos começar de cima para baixo (camada de
aplicação para camada física)
•Na camada de aplicação, o browser (aplicação) serve de interface para apresentação da informação ao utilizador. Para este
pedido (cliente-> servidor), foi usado o protocolo HTTP
•O formato dos dados é tratado na camada de apresentação. Os formatos tradicionais da Web incluem HTML, XML, PHP,
GIF, JPG, etc. Adicionalmente são usados mecanismos de encriptação e compressão para a apresentação da informação.
•Na camada de sessão é estabelecida a sessão entre o computador cliente (onde estamos a fazer pedido via browser) e o
servidor web (que aloja a página requisitada).
•O protocolo TCP  fornece garantia na entrega de todos os pacotes entre um PC emissor e um PC recetor (neste caso, a entrega
de toda a informação da página web do servidor para o cliente). Isso é uma funcionalidade da camada de transporte.
•Tanto o PC cliente como servidor possuem um endereço lógico (endereço IP neste caso). Isso é uma funcionalidade da camada
de rede. Adicionalmente os routers determinam qual o melhor caminho para que os pacotes possam fluir (encaminhamento)
entre cliente e servidor web.
•O endereço IP (endereço lógico) é então “traduzido” para o endereço físico (endereço MAC da placa de rede. Isto é
funcionalidade da camada da dados
•Cabos de cobre, fibra óptica, placas de rede, hubs e outros dispositivos, ajudam na ligação física entre o cliente e o servidor que
acontece na camada física.
Para finalizar, e respondendo a questão fundamental que me levou a escrever a este artigo, apenas referenciar as camadas onde
operar os 3 equipamentos activos  tradicionais de uma rede:
•HUB funciona a nível da camada 1 (camada física),
•Switch na camada 2 (camada de dados). Há switchs capazes de funcionar também na camada 3.
•Router na camada 3 (camada de rede)
Classificação das redes quanto à
abrangência geográfica
Personal Area Networks

Redes pessoais (Personal Area


Network - PAN) – rede local de
alcance muito restrito, para apenas
um utilizador. Refere-se a uma
pequena rede pessoal incorporando
dispositivos como um computador de
secretária ou portátil, um PDA, uma
máquina fotográfica digital, um leitor
de MP3, um telemóvel, etc.
Local Area Networks
Redes locais (Local Area Network – LAN) – redes
confinadas a uma ou mais salas dentro do mesmo edifício.
Local Area Networks
característica principal: rede privada pertença a pessoa ou organização que controla a
rede e o acesso a ela numa área geográfica limitada.
Principais tecnologias:
•Ethernet ou IEEE 802.3
•IEEE 802.11 (WLAN – rede wireless local)

As redes locais (LAN) são as mais usadas. São conjuntos de máquinas interconectadas,
localizadas em extensões relativamente pequenas. De nossas casas a grandes edifícios de
escritórios, através de entidades governamentais e instituições acadêmicas.
São os tipos de redes mais comuns.
As LANs permitem a interação entre vários computadores para compartilhar dados e
recursos em alta velocidade.
Nas redes locais, a distância entre uma máquina e outra geralmente não é muito grande.
Abaixo de 100 metros é o normal.
Por outro lado, a velocidade de transmissão de dados nesse tipo de rede é muito alta. O
protocolo de interconexão mais comum é Ethernet. O cabo entrelaçado pode atingir 100
milhões de bits por segundo (100 Mbps). Por fibra óptica, pode atingir 1000 Mbps.
Teoricamente, não há limite de computadores que podem ser conectados a uma LAN. No
entanto, com o uso de equipamentos muito bons e excelente organização da rede, a
degradação no desempenho da rede é percebida em 400 ou 500 unidades.
W Local Area Networks
WLAN (rede local sem fio) – WI-FI ou 802.11
Uma LAN com seus nós interconectados com a tecnologia WiFi é conhecida como rede
sem fio de área local.
Com uma WLAN, não é preciso colocar cabos no seu escritório para obter interconexão.
Isso é feito usando ondas de rádio de alta frequência. Uma desvantagem é que essas redes
são menos seguras que suas versões conectadas fisicamente. O sinal pode ser intercetado e
descriptografado por pessoas indesejadas.
Campus Area Networks
Redes campus (Campus Area Network – CAN)

Redes que ligam computadores


em edifícios próximos, como
blocos hospitalares ou cidades
universitárias (campus).
Corresponde, de uma forma
geral, a um conjunto de LAN
próximas interligadas.
Metropolitan Area Networks
Redes metropolitanas (Metropolitan Area Networks – MAN) –
redes mais alargadas que as anteriores, podendo ir desde uma
cidade a uma região. Tipicamente tem entre 5 e 50 Km de alcance
embora estes números não sejam nada rigorosos.

Metropolitan Area Network, ou Rede de Área Metropolitana tem um alcance de rede


intermédio entre uma LAN e uma WAN.
Trata-se de uma rede localizada em uma área geográfica confinada e bem definida, de
tamanho médio, como por exemplo um município ou região metropolitana.
Metropolitan Area Networks
Conecta dois ou mais computadores separados, mas que residam na mesma cidade ou em
cidades diferentes. Cobre uma grande área geográfica e pode servir como um ISP (Internet
Service Provider). É difícil projetar e manter uma rede metropolitana em comparação com
as redes LAN.
Metropolitan Area Networks
Uma (MAN) consiste em computadores que compartilham recursos entre si em áreas de cobertura maiores que uma
LAN, mas menores que uma WAN. Eles funcionam de maneira muito semelhante a uma rede local, mas atendem a
diferentes padrões tecnológicos. Essas melhorias são necessárias para superar os problemas de latência (atraso na
entrega de informações) e perda da qualidade do sinal nas interconexões que abrangem longas distâncias. Geralmente
eles usam um barramento duplo, ida e volta, com fibra ótica, para interconectar as diferentes LANs à rede. As redes
MAN também são obtidas usando cabos de pares entrançados ou microondas. Devido à maior estabilidade e menor
latência que eles oferecem, são ideais para oferecer serviços de vigilância por multimédia e vídeo em grandes cidades,
entre outras vantagens. Como o restante das redes com fio, ele possui sua versão sem fio chamada WMAN (Rede de
área metropolitana sem fio). Essa rede usa tecnologias de telemóveis, como LTE e WiMax, para interconectar seus
membros.
Wide Area Networks
Redes amplas (Wide Area Networks – WAN) – alargadas a um país,
continente, ou mesmo o mundo inteiro, como acontece com a
Internet.
Wide Area Networks
WAN ou Wide Area Network (também conhecida como Wide Area Network) é uma
rede de computadores que abrange uma grande área geográfica. Uma WAN pode
ser uma conexão LAN conectada a outras LANs através de linhas telefônicas e
ondas de rádio.

Pode ou não ser de propriedade privada. Um meio de comunicação usado para a


rede de área estendida é o PSTN ou o link de satélite. Devido à transmissão de
longa distância, o ruído e o erro tendem a ser maiores na WAN. O atraso na
propagação é um dos maiores problemas que enfrentamos nesse tipo de rede
Wide Area Networks
As redes (WAN) são redes de computadores LAN e MAN interconectadas. Seus nós são separados por
distâncias que podem abranger continentes inteiros. Os membros dessas redes não estão necessariamente
conectados fisicamente. Eles fazem uso de serviços de microondas e satélite para integrar seus diferentes
nós. Eles são amplamente utilizados por grandes empresas que cobrem muito território. Eles geralmente
precisam usar redes privadas virtuais (VPNs) para obter a privacidade necessária na troca de dados. Outro
uso muito frequente é oferecer conexão da Web a clientes de grandes provedores de Internet (ISP - Internet
Service Provider). Devido à amplitude da sua cobertura, precisam passar por redes públicas, como redes
telefónicas, além de alugar serviços de transporte para outras redes privadas e usar conexões de satélite
para poder transportar informações de um lugar para outro. Sua versão sem fio é uma WWAN. Isso
interconecta o restante dos nós através do uso de redes de telemóvel com tecnologia LTE, WiMax, GSM,
CDMA2000, UMTS, entre outros.
Outros tipos de Networks
VLAN (rede local virtual): funciona como uma VPN numa rede local. Permite a
criação de uma conexão privada entre dois ou mais nós no universo de uma
LAN. Ideal, por exemplo, para separar o acesso à rede de diferentes
departamentos de uma empresa. Eles são criados via software, portanto, seus
nós não precisam ser diretamente interconectados.

SAN (Storage Area Network): As redes de área de armazenamento (SAN) são


uma tecnologia usada para vincular unidades de armazenamento (basicamente
discos rígidos) a uma rede local, a fim de compartilhar seu uso em todas as
áreas da empresa. Esse sistema pode crescer quase de forma ilimitada sem
afetar o desempenho da rede, pois o tráfego de armazenamento é mantido
separado do tráfego do utilizador.
Diferenças entre redes LAN, MAN e WAN
Base de LAN MAN WAN
Comparação
Expansão Rede de área local Rede de área metropolitana Rede de área global

Sentido Rede que conecta um grupo Cobre uma região Abarca grandes localidades e conecta
de PCs numa área geográfica relativamente grande como países. Exemplo a Internet
pequena cidades, etc.

Propriedade da rede Privada Privada ou pública Privada ou pública

Desenho e Fácil Difícil Difícil


manutenção

Retardo na Curto Moderado Grande


propagação

Velocidade Alta Moderada Baixa

Tolerância a falhas Mais tolerante Menos tolerante Menos tolerante

Congestionamento Menos Mais Mais


de dados

Utilização Casas, escritórios, escolas, … Cidades Países, continentes


Topologias comuns de redes LAN

Dependendo da forma física de como os computadores e as redes de


computadores se interconectam, temos configurações diferentes. As mais
comuns são:
Barramento (BUS): Um único cabo principal ao qual todos os terminais estão
conectados. Vantagens: operação simples e fácil de instalar. Desvantagens:
Todas as informações passam por um único cabo, gerando problemas de tráfego.
Uma falha no cabo central interrompe todas as transmissões.
Anel: os nós conectam-se, o último fecha o anel e conecta-se ao primeiro.
Vantagens: Sem problemas de tráfego. Desvantagens: A menos que seja um anel
duplo, se um link for quebrado, ocorre uma falha geral.
Estrela: os nós conectam-se a um nó central. Vantagens: Se um nó falhar, o fluxo
de informações não será interrompido. Desvantagens: Se um nó central falhar, as
transmissões serão interrompidas.
Malha: cada nó tem conexão direta com os outros nós. Vantagem: É a maneira
mais segura de possíveis interrupções. Desvantagem: Mais complicado de
instalar e manter.
Ethernet
Ethernet é a tecnologia convencional para conectar redes locais (LAN) por cabo,
permitindo que os dispositivos se comuniquem entre si por meio de um protocolo,
um conjunto de regras ou um idioma de rede comum.

Como protocolo da camada de enlace de dados no TCP / IP, a Ethernet descreve


como os dispositivos de rede podem estruturar e transmitir pacotes de dados para
que outros dispositivos no mesmo segmento de rede local possam reconhecê-los,
recebê-los e processá-los.

Um cabo Ethernet é a ligação física e encapsulada na qual os dados trafegam.


Qualquer dispositivo que aceda a uma rede localizada geograficamente usando um
cabo, ou seja, com uma conexão com fio em vez de sem fio, provavelmente usará a
Ethernet, seja em casa, na escola ou no escritório.

De empresas a jogadores, os vários utilizadores finais dependem dos benefícios da


conectividade Ethernet, incluindo confiabilidade e segurança.
Ethernet
Comparada à tecnologia de LAN sem fio, a Ethernet geralmente é menos
vulnerável a interrupções, seja devido à interferência de ondas de rádio,
barreiras físicas ou largura de banda.

Também pode oferecer um maior grau de segurança e controlo da rede do que a


tecnologia sem fio, uma vez que os dispositivos devem ser conectados por
fiação física, o que dificulta o acesso aos dados da rede ou o desvio da largura
de banda, outros dispositivos não autorizados, a dispositivos externos.

Os sistemas que usam comunicação Ethernet dividem os fluxos de dados em


pacotes, conhecidos como quadros.

Os quadros incluem informações sobre o endereço de origem e destino, bem


como mecanismos usados ​para detectar erros nos dados transmitidos e nas
solicitações de retransmissão.
•TECNOLOGIA ETHERNET (IEEE 802.3)

O padrão Ethernet, basicamente, consiste de três elementos: o meio físico, as regras de controle de
acesso ao meio e o quadro ethernet.
O padrão define como os dados serão transmitidos através dos cabos da rede. Sua função é agrupar os
dados entregues pelos protocolos de alto nível (TCP/IP, por exemplo) e inseri-los dentro dos quadros
(frames) que serão enviados através da rede .

É importante observar que, quando os dados são transmitidos na rede local, falamos das unidades
de dados como quadros, pois o endereço MAC é o necessário para ir do equipamento (host) de
origem até o equipamento (host) de destino.
Mas se precisarmos enviar os dados a outro host pela Internet, os pacotes tornar-se-ão a unidade de
dados, isso porque o endereço da rede no pacote contém o endereço de destino final do host para
o qual os dados (pacote) estão a ser enviados. O padrão define também como esses dados serão
transmitidos fisicamente (o formato do sinal, por exemplo), sendo uma arquitetura que opera nas
camadas 1 (Física) e 2 (Enlace ou Link de Dados), do modelo OSI (Figura 1).

Figura 1 - Arquitetura Ethernet


As três camadas da arquitetura Ethernet possuem as seguintes funções:
 
 Controle do Link Lógico (LLC, IEEE 802.2): inclui informações do protocolo de alto
nível que entregou o pacote de dados a ser transmitido. Com isso, a máquina
receptora tem como saber para qual protocolo de alto nível ela deve entregar os
dados de um quadro que ela acabou de receber.
 
 Controle de Acesso ao Meio (MAC, IEEE 802.3): Monta o quadro de dados a ser
transmitido pela camada física, incluindo cabeçalhos próprios dessa camada aos
dados recebidos da camada de Controle do Link Lógico.
 
 Física: Transmite os quadros entregues pela camada de Controle de Acesso ao Meio
usando o método CSMA/CD. Define como os dados são transmitidos através do
cabeamento da rede e também o formato dos conectores usados na placa de rede.
 
A subcamada de Controle de Acesso ao Meio (MAC) controla a transmissão, a recepção e
atua diretamente com o meio físico; consequentemente cada tipo de meio físico requer
características diferentes da camada MAC. As características da camada de MAC são:
 
 Modo de transmissão half-duplex, evoluindo para full-duplex;
 Encapsulamento dos dados das camadas superiores;
 Desencapsulamento dos dados paras as camadas superiores;
 Transmissão dos quadros;
 Recepção dos quadros.
Codificação
 
As redes 802.3 não usam uma codificação direta, com 0 volt para representar um bit 0 e 5
volts para representar um bit 1, pois isso gera ambiguidade.
Se uma estação enviar uma palavra 00010000, outras poderão interpretá-la erroneamente
como 10000, pois não conseguem discernir entre uma estação inativa (0 volt) e um bit 0 (0
volt).
Esse problema pode ser resolvido usando-se, por exemplo, +1 volt para representar um bit
1 e −1 volt para representar um bit 0.
Mesmo assim, o receptor pode ter problemas para delinear o início e fim de cada bit.
A solução para estes problemas veio com o uso da Codificação Manchester (Figura 2), onde
os valores (alto e baixo) para o padrão 802.3 correspondem a ± 0,85 V.

Figura 2 - Codificação Manchester


Características Gerais
 
Ethernet é um padrão de camada física e camada de enlace que opera de forma síncrona
em 10 Mbps, com quadros que possuem tamanho variável entre 64 e 1518 bytes.
Originalmente foi criado para operar numa topologia em barramento (Figura 3), onde
todos os dispositivos recebem todos os pacotes transmitidos.

Figura 3 -
Topologia
Ethernet

Como o padrão Ethernet utiliza uma arquitetura de difusão onde cada nó recebe tudo o que é
transmitido pelos outros ao mesmo tempo, em redes com tráfego muito intenso e vários servidores
o seu desempenho cai não alcançando seus valores nominais.
Esse fator "carga" torna-se mais importante à medida que mais aplicações, em particular sistemas
especializados e aplicações que empregam grandes arquivos de mapas de bits utilizam a rede.
Nesses casos, a taxa de utilização da rede e dos dispositivos fica comprometida.
Estatisticamente, Ethernet possibilita um rendimento máximo de 37%, ou seja, para cada 10 Mbps,
temos a utilização de 3,7 Mbps ou para 100 Mbps, temos, na prática, a utilização de 37 Mbps.
http://www.bosontreinamentos.com.br/redes-computadores/qual-a-
diferenca-entre-lan-man-e-wan-em-redes-de-dados/

http://www.bosontreinamentos.com.br/redes-computadores/qual-a-diferenca-
entre-lan-man-e-wan-em-redes-de-dados/

http://www.bosontreinamentos.com.br/redes-computadores/escopos-de-
redes-curso-de-redes-de-computadores/

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