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Universidade Federal da Bahia

Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia


Programa de Pós Graduação em Zootecnia
MEVB61 - Projeto de Tese

Discente: Bruno Olivetti de Mattos

Orientador: Prof. Dr. Rodrigo Fortes-Silva


Co-Orientador: Prof. Dr. Luiz Vítor Oliveira Vidal

1
Salvador - BA, 20 de fevereiro de 2018
2
Ritmos circadianos em humanos. Guia para uma melhor saúde. Henry Holt, 2000

3
Ciclos ambientais e ritmos biológicos

Organismos aquáticos apresentam ritmos biológicos sincronizados


com ciclos (mareal, lunar, circadiano e anual) (López-Olmeda e
Sánchez-Vázquez, 2010).

4
(Simpson & Raubenheimer, Oxford Univ.)
SABEDORIA NUTRICIONAL

Carboidrato

Proteína
requerimento Sánchez-Vázquez et al., 1999

Rubio et al., 2003

Espaço nutricional Rubio et. al., 2009


Carboidrato

(P, L) Alvo nutricional


Montoya et al., 2012

Fortes-Silva et al., 2012


Proteína 5
Alimentação: três cenários

• Seleção de alimento • Restrição • Ampliação

Carboidrato

Carboidrato
Carboidrato

Proteína Proteína Proteína

(Simpson & Raubenheimer, Oxford Univ.)

6
Restrição Padrão excesso/déficit balanceamento
"regras de compromisso"

Excesso C
matriz ingestão
Carboidrato

Carbohydrate
Deficit P

Protein
Proteína (Simpson & Raubenheimer, Oxford Univ.)
7
Ampliação - Indicação das metas

REGULAÇÃO ATIVA
Sistema de regulação  alvo
Carboidrato

(não ocorre
alimentação
indiscriminada)

Alvo“defendido”

Proteína (Simpson & Raubenheimer, Oxford Univ.)


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Sistema de auto-alimentação
Vantagem:

•peixe exibe ritmo diário de alimentação.


•peixe livre para regular o consumo, o que é diferente da alimentação ad libtum.

Yane - submetido para


publicação

9
Fonte: EMBRAPA

Fonte: Delcio – Mar & Terra

Fonte: Delcio – Mar & Terra

Fonte: EMBRAPA
10
Os objetivos deste trabalho foram:

•Avaliar a capacidade do pirarucu (Arapaima gigas) em:

• Auto demandar rações a partir de alimentadores automáticos.

• Determinar o ritmo diário alimentar e locomotor.

• Regular o consumo de macronutrientes, em dietas purificadas e


práticas.
11
As hipóteses deste trabalho são:

•O Pirarucu, por meio do acionamento de alimentadores automáticos,


demonstrará capacidade em selecionar um alvo protéico, regular o
consumo de macronutrientes e ajustar o nível de consumo e
densidade energética da dieta após diluição e privação de proteína.

•O Pirarucu apresentará ritmo alimentar e locomotor padronizado


durante 24 horas.

12
Local: UFRB Sistema: Recirculação fechado

Fonte: o autor

Fonte: o autor

Fonte: o autor
Fonte: o autor

Fonte: o autor
Fonte: o autor
13
Abastecimento Filtros
Alimentador a demanda:

Fonte: o autor

Auto-demanda

Fonte: o autor

Estiramento
14
Alimentador a demanda:

Fonte: Eduardo César Fonte: Eduardo César Fonte: Eduardo César

Fonte: Eduardo César Fonte: Eduardo César Fonte: Eduardo César

15
Sensores de presença - Fotocélula com luz infravermelho:

Fonte: o autor

Fonte: o autor

16
Software
Interface
Computador

Atividade alimentar

Atividade locomotora Alimentador

Ração
Interruptor

Sensor
infravermelho

Sensor de estiramento

Mattos et al., 2016


17
18
Fonte: Eduardo César Fonte: o autor

• Peso inicial: 312,58 ± 9,55g.


• Alimentação com ração comercial.
• Fotoperíodo 13L:11D – luxímetro. Fonte: o autor
19
•Etapa 01: aprendizagem da auto-alimentação.

•Etapa 02: padrões da atividade alimentar e locomotora.

Fonte: o autor

Fonte: o autor Fonte: o autor

20
21
• Avaliar o ritmo diário de atividade alimentar e locomotora.

• Duração: depende comportamento dos peixes.

22
• Ritmos da atividade alimentar e locomotora:

• Software El Temps

• Plotar actogramas e gráfico onda média (double-plotted).

• Teste T  dia x noite. “SUGERIDO ANOVA”.

• Diferença significativa (P < 0,05).

• Dados analisados ​utilizando PROC GLM do SAS (versão 9.2).

23
ganho de peso: 344.08 ± 30.92g
consumo diário de ração: 23,50 ± 2,18g/kg PC/dia
conversão alimentar: 1,04 ± 0,09

158.79 demandas por dia


Não sobra
Não mortalidade

24
Light Phase Dark Phase
(A) >1lux =1lux <1lux =1lux

atividade alimentar:
estritamente diurna
110,86 ± 0,27 demandas/dia (70%) - dia
47,93 ± 0,11 demandas/dia (30%) - noite

25
0
(B)
4
8

12
16
20
atividade alimentar:
24
estritamente diurna
28 110,86 ± 0,27 demandas/dia (70%) - dia
32 47,93 ± 0,11 demandas/dia (30%) - noite
36
40
44
48
52
56
60
26
Light Phase Dark Phase
(A) >1lux =1lux <1lux =1lux

atividade locomotora:
não definida
57% - dia
43% - noite
Sánchez-Vázquez et al. (1996):
Ritmo = taxa de atividade > 65% de ativação

27
(B)
atividade locomotora:
não definida
57% - dia
43% - noite

Sánchez-Vázquez et al. (1996):


Ritmo = taxa de atividade > 65% ativação

28
• Melhor forma de alimentação dos peixes, incluindo tempos,
horários e regimes deve ser determinada a partir de investigações
do ritmo alimentar dos peixes (Kotani e Fushimi, 2011).

• Aprendizagem associada com recompensa (Forbes, 2001).

• Sistemas de alimentação a demanda presume-se que os peixes


são capazes de controlar com precisão a alimentação (Alanärä &
Brännäs, 1996).

• Crescêncio et al. (2005).

29
• Comportamento alimentar diurno: Salvelinus alpinus (Linnér et al.,
1990), Salmo salar (Fraser & Metcalfe, 1997), Salmo trutta
(Bremset, 2000), Oncorhynchus mykiss (Railsback et al., 2005) e
Oncorhynchus masou masou (Flood et al., 2011).

• Ritmo locomotor não apresentou ritmicidade, o que pode ser


explicado pela respiração desta espécie (Sawaya, 1946; Lüling,
1964; Lefevre et al, 2016).

• Parâmetros produtivos: ganho de peso, consumo diário de ração,


conversão alimentar.

• Associação positiva do aumento da atividade das enzimas


digestivas e preferências no horário de alimentação (Greenwood &
Metcalfe, 1998; López-Vázquez et al, 2009).
30
Este estudo revelou:

•Atividade alimentar estritamente diurno.

•Sem ritmo definido para locomoção.

•O sistema de alimentação a demanda pode ser usado para promover


um melhor desempenho e reduzir o desperdício de alimento para
espécies em sistemas de aquicultura.

31
32
Fonte: o autor

• Peso inicial: 1.573,33 ± 74.35 g.


• Adaptação dos peixes ao sistema: 7 dias.
• Alimentação com rações experimentais.
Fonte: o autor
• Fotoperíodo 12L:12D – luxímetro. 33
•Ritmo alimentar – Fase 01: etapa 01 da fase 02.

•Seleção de dietas – Fase 02 (Etapa 01 / 02 / 03).

Fonte: o autor

Fonte: o autor Fonte: o autor

34
•Seleção de dietas
• Dietas: PC:75%:25% / PL:75%:25% / PLC:10%:45%:45%.
• Aranda et al., 2001.

Etapa 01 = PC / PL / PLC
Desafio: posição alterada – 18º dia
Período: 1º ao 23º dia (23 dias)

Etapa 02 = PC50 / PL50 / PLC


Desafio: Diluição 50%
Período: 24º ao 42º dia (19 dias)

Etapa 03 = PLC
Desafio: Privação protéica
Período: 43º ao 64º dia (22 dias)
35
Tabela 1 - Composição das dietas experimentais (Vivas et al., 2006).

Ingredientes (g/100 g de dieta) PC PL PLC PC50 PL50


Caseína:gelatina (5: 1) 55.40 55.40 7.40 27.70 27.70
Dextrina 18.50 0.00 33.25 9.30 0.00
Óleo de peixe: óleo de soja (3: 1) 0.00 18.50 33.25 0.00 9.30
Vitaminas e minerais mix a
2.00 2.00 2.00 2.00 2.00
CaCO3/CaPO4 4.00 4.00 4.00 4.00 4.00
Celulose 15.00 15.00 15.00 51.90 51.90
BHT 0.50 0.50 0.50 0.50 0.50
Alginato de sódio 4.60 4.60 4.60 4.60 4.60
Energia bruta (kJ/g)b 16.20 20.30 20.20 8.10 10.20
Análise centesimal (%)
Matéria seca 92.29 92.73 92.60 92.26 92.62
Proteína bruta (N x 6,25%) 53.11 54.60 7.31 26.92 27.13
Extrato etéreo 0.57 16.68 32.49 0.58 8.10
Extrativo não-nitrogenado 17.08 0.75 32.59 8.86 0.83
Cinzas 7.26 8.75 9.28 9.10 8.99
a Vitaminas e minerais (mg/kg da dieta): Vit. A (min) 1000000 UI, Vit. D3 (min) 250000 UI,
Vit. E (min) 12500 UI, Vit. K3 (min) 1250 mg, Vit. B1 (min) 1875 mg, Vit. B2 (min) 1875 mg,
Vit. B6 (min) 1250 mg, Vit. B12 (min) 2500 mcg, Vit. C (min) 12.5 g, Ácido pantotênico (min)
5000 mg, Niacina (min) 10.0 g, Ácido fólico (min) 625 mg, Biotina (min) 62.5 mg, Colina
(min) 50 g, Cobre (min) 625 mg, Ferro (min) 6250 mg, Manganes (min) 1875 mg, Cobalt
(min) 12.5 mg, Iodo (min) 62.5 mg, Zinc (min) 6250 mg, Selenium (min) 12.5 mg, Inositol
(min) 12.5 g. b Calculado a partir da ingestão de energia utilizando os seguintes coeficientes
de energia: 23,6 kJ/g para proteína, 38,9 kJ/g para lipídio e 16,7 kJ/g para carboidrato
36
(Miglavs e Jobling, 1989).
Fonte: o autor

Fonte: o autor
Fonte: o autor

Fonte: o autor Fonte: o autor

37
• Ritmos da atividade alimentar:
• Software El Temps - plotar actogramas e gráfico onda média
(double-plotted).
• Teste T  dia x noite. “SUGERIDO ANOVA”.

• Seleção de macronutrientes:
• Teste T  fase 01 x fase 02. “SUGERIDO ANOVA”.

• Consumo energético e ingestão diária de ração:


• ANOVA e Teste Bonferroni  fase 01 x fase 02 x fase 03

• Diferença significativa (P < 0,05).


• Dados analisados ​utilizando PROC GLM do SAS (versão 9.2).

38
atividade alimentar:
estritamente diurna
95,40% - dia
4,60% - noite
39
atividade alimentar:
estritamente diurna
95,40% - dia
4,60% - noite

40
Feeder switched
Protein dilution

P: 56,1% P: 55,3% P: 56,9%


C: 22,8% C: 25,4% C: 25,0%
L 21,0% L 19,3% L 18,1%

41
0% 100%

Fat
(%
tein

(%
)
P ro

PFC

PC

100% 0%

PF
0% 100%
Carbohydrate (%)

42
Feeder switched
Protein dilution Protein privation
I: 9,44 g/kg PC/dia
E: 150,79 kJ/kg PC/dia

(P<0.0001)
I: 2,14 g/kg PC/dia
E: 39,2 kJ/kg PC/dia

(P = 1,000)
I: 15,24 g/kg PC/dia
E: 151,04 kJ/kg PC/dia

43
• 56,3% P
• 24,2% C
• 19,5% L
• 64% P
• 18% C
Sánchez-Vázquez • 18% L Comportamento
“sabedoria nutricional“
está em linha com
et al., 1999
outros estudos
• 59% P
• 22% C defendem seu alvo de ingestão
Aranda et al., 2000 • 19% L padrão de ajuste energético após
diluição de dietas
• 18,9% P Rubio et al, 2003;
• 47,4% C Rubio et al, 2009;
Sánchez-Vázquez • 33,8% L Almaida-Pagan et al, 2008;
et al., 1998 Almaida-Pagan et al, 2006;
Fortes-Silva et al, 2011;
• 45,4% P Vivas et al., 2006.
• 32,2% C Fortes-Silva et al, 2012.
• 22,4% L
Fortes-Silva et al.,
2012
44
Peixes regulam ingestão semelhante aos mamíferos
(Badman e Flier, 2005).

cortisol, glicose, insulina, glucagon

Transmitem sinais de estímulo ou de inibição do consumo


Kulczykowska e Sanchez-Vazquez, 2010

Modificam o comportamento alimentar


Simpson e Raubenheimer, 2001

45
Proteína restrita  não manteve a ingestão energética

Peixes carnívoros necessitam de maiores percentagens de proteína

Dicentrarchus labrax  carnívoro estrito (Vivas et al., 2003).


Sparus aurata  manteve o consumo (Montoya et al., 2012).

Peixes onívoros são capazes de manter o consumo de energia com


carboidratos (Shiau e Chen, 1993)
40% (Dabrowski e Guderley, 2002)

Oreochromis niloticus (Fortes-Silva et al., 2011)


Diplodus puntazzo (Vivas et. Al., 2006).
46
Este estudo revelou:

•Informações do comportamento alimentar do pirarucu (Arapaima


gigas) indicando a preferência alimentar em uma dieta rica em
proteínas durante o dia foi obtido pela primeira vez.

•Após o desafio nutricional, os peixes defenderam o alvo de ingestão


nutricional: 56,3% P, 24,2% C, 19,5% L e 150-151 kJ/kg de peso
corporal/dia.

•Após a privação de proteína, o pirarucu foi incapaz de sustentar o


consumo energético, o que reflete seus estritos hábitos alimentares
carnívoros.

47
48
Fonte: o autor

• Peso inicial: 654,44 ± 26,85g.


• Adaptação dos peixes ao sistema: 7 dias.
• Alimentação com rações experimentais.
• Fotoperíodo 13L:11D – luxímetro. 49
Tabela 1 - Composição das dietas experimentais – (Gatlin, 1999).

Ingredientes (g 100−1 g de dieta) Dieta 1 (39%) Dieta 2 (49%)


Farinha de peixe 29.25 22.46
Farinha de vísceras de aves 15.95 31.91
Farelo de soja 23.00 23.00
Farelo de milho 6.00 6.00
Grãos de milho 14.95 6.53
Óleo de peixe 9.25 8.50
Fosfato bicálcico 0.50 0.50
Mix vitamínico e minerala 1.00 1.00
BHT 0.10 0.10
Análise Centesimal (%)
Matéria seca 93,12 92,02
Proteína bruta (N x 6,25%) 39,22 49,26
Extrato etéreo 20,95 14,35
Extrativo não nitrogenado 25,26 17,02
Cinzas 12,44 17,22
a
Mix vitamínico e mineral (mg/kg diet): Vit. A (min) = 1.200.000 UI; Vit. D3 (min) = 200.000 UI; Vit. E (min) =
12.000 mg; Vit. K3 (min) = 2.400 mg; Vit. B1 (min) = 4.800 mg; Vit. B2 (min) = 4.800 mg; Vit. B6 (min) = 4.000 mg;
Vit. B12 (min) = 4.800 mg; Vitamina C = 48.000 mg; Ácido fólico (min) = 1.200 mg; Ácido pantotênico (min) =
12.000 mg; Biotina (min) = 48 mg; Colina (min) = 65.000 mg; Niacina (min) = 24.000 mg; Ferro (min) = 10.000
mg; Cobre (min) = 600 mg; Manganês (min) = 4.000 mg; Zinco (min) = 6.000 mg; Iodo (min) = 20 mg; Cobalto
(min) = 2 mg; Selênio (min) = 20 mg. 50
•Ritmo alimentar e locomotor – Fase 01.

•Seleção de dietas – Fase 02.

Fonte: o autor

Fonte: o autor

51
•Seleção de dietas

• Dietas: Dieta 1 (39%) e Dieta 2 (49%).

• Regulação do consumo protéico.

• Final da etapa - ganho de peso, conversão alimentar e consumo


diário de ração.

52
• Ritmos da atividade alimentar e locomotora :

• Software El Temps - plotar actogramas e gráfico onda média


(double-plotted).
• Teste T  dia x noite. “SUGERIDO ANOVA”.

• Regulação do consumo protéico:

• ANOVA e Teste Tukey  ingestão dietas x dias.

• Diferença significativa (P < 0,05).

• Dados analisados ​utilizando PROC GLM do SAS (versão 9.2).

53
Atividade alimentar diurna:
72,48% da atividade total
P <0,05
54
Atividade locomotora diurna:
72,49% da atividade total
P <0,05
55
Ingestão proteica:
44,53±0,26%
não foram encontradas diferenças significativas no
consumo de proteínas durante o experimento (P > 0,05)

56
• Uso eficiente dos alimentadores de demanda, sendo este método
uma ferramenta importante para medir preferências de dietas e de
regulação da ingestão de proteínas.

• Ritmos alimentar e locomotor: Parece lógico que o ritmo da


atividade de alimentação seja semelhante à atividade locomotora.
No entanto, a plasticidade comportamental do peixe faz deles um
modelo experimental muito importante (Del Pozo et al., 2011,
Fortes-Silva et al., 2010).

57
• Pirarucu manteve o alvo de proteínas ingeridas constante ao longo
do período experimental e foi semelhante aos estudos de Ituassú
et al., 2005 e Del Risco et al., 2008.

• Esses estudos são considerados pioneiros e são exemplos para


outras espécies de animais de criação, sendo considerada válida
para estudar a seleção de dieta em peixes (Simpson e
Raubenheimer, 2001).

58
• Quando é dada a escolha, os peixes têm a capacidade de regular
a ingestão de nutrientes e não sofrerem consequências
metabólicas (excesso ou falta) "sabedoria nutricional de peixes"
(Rubio et al., 2003; Almaida-Pagan et al., 2008; Fortes-Silva et al.,
2016).

• Parâmetros produtivos:
• Crescêncio et al., 2005:
• Conversão alimentar: 1,90 ± 0,06.
• Aumento de peso: 692 ± 31 g - 60 dias.
• Auto demanda:
• Conversão alimentar: 1,00 ± 0,06
• Aumento de peso: 609,44 ± 52,46 g - 28 dias.

59
Este estudo revelou:

•O pirarucu foi capaz de usar o sistema de auto-alimentação e


apresentou ritmo alimentar e locomotor estritamente diurno.

•Os juvenis de pirarucu usaram os alimentadores para ajustar a


ingestão de proteínas e manterem um padrão estável de 44% de
proteína bruta.

•O sistema de auto-alimentação pode ser considerado um modelo


para a pesquisa de regulação da ingestão alimentar, bem como
estabelecer uma gestão mais eficiente na aquicultura.

60
• Sistema de auto demanda para alimentação do pirarucu foi
eficiente, devido a rápida adaptação da espécie neste
sistema, refletindo na redução do desperdício de alimento.

• Essa metodologia foi empregada apenas em zonas temperadas


até o momento, e poderá auxiliar a aquicultura tropical, no que
tange as estratégias de alimentação desta espécie, incluindo
horários e cronogramas alimentares precisos tendo o animal como
guia.

61
Projeto FAPESB – RED0004-2013

62
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64
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67
68
69
70
Bruno Olivetti de Mattos

Engenheiro de Pesca - CREA/MG: 0000111371-D


CTF IBAMA: 5650245
Mestre em Zootecnia
MBA Executivo em Gerenciamento de Projetos
Doutorando em Zootecnia
Doutorado Sanduíche - Universidad de Murcia (ESP)
Skype: bruno.olivetti.de.mattos
E-mail: mattos.bo@gmail.com

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