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A INSERÇÃO DO

ADOLESCENTE NO MUNDO
DO TRABALHO NA
CONDIÇÃO DE APRENDIZ:
ASPECTOS LEGAIS,
VANTAGENS E
DESVANTAGENS

Leila Cristina Nobre de


Oliveira
BANCA EXAMINADORA

Prof. José Herannd Dioneges


Saldanha – Orientador

Prof. Examinador
Prof. Examinador
OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL:
O objetivo geral desta pesquisa
consiste em analisar a possibilidade
legal da inserção do adolescente no
mercado de trabalho na condição de
aprendiz.
OBJETIVOS

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
▪analisar os limites jurídicos, físicos,
psicológicos e educacionais que são
impostos à inserção precoce no mercado
de trabalho;
▪verificar os benefícios que a inserção
precoce no mercado de trabalho pode
trazer ao adolescente na sua qualificação
profissional;
OBJETIVOS

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

▪analisar as peculiaridades específicas


do Contrato de Aprendizagem;
▪apontar a posição doutrinária sobre o
tema proposto.
JUSTIFICATIVA
Tendo em vista que o Programa Jovem Aprendiz é
uma política pública, proporcionada pelo governo
brasileiro e que tem por finalidade oferecer ao jovem
uma formação técnico-profissional através da
experiência prática dentro da empresa, atuando
como mecanismo de construção da identidade
desses jovens, torna-se necessário avaliar se esta
política pública tem sido eficaz, ou se, do contrário,
tem servido para solidificar uma das contradições do
sistema capitalista, qual seja: a qualificação
profissional vinculada à falta de oportunidades de
trabalho.
METODOLOGIA
Para a elaboração da pesquisa recorremos ao
uso da bibliográfica e da documental,
procurando extrair das leis, doutrina e
jurisprudências as bases das quais precisávamos
para uma correta fundamentação teórica sobre o
tema abordado. O método utilizado foi o
qualitativo, através de consultas em doutrinas de
renomados autores, jurisprudências, artigos
acadêmicos, matérias disponibilizadas na
internet etc., tudo com vistas ao esclarecimento
integral do assunto.
FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA
▪Constituição Federal de 1988;
▪Decreto-Lei nº 5.452, (Consolidação das Leis do Trabalho -
CLT);
▪Lei 10097/2000 – Lei da Aprendizagem
▪Decreto 5.598/2005 – regulamenta a Lei 10097/00
▪Portaria nº 615, de 13 de dezembro de 2007. Gabinete do Ministro
do MTE, cria o Cadastro Nacional de Aprendizagem, destinado à
inscrição das entidades qualificadas em formação técnico-profissional
metódica, relacionadas no art. 8º do Decreto nº 5.598;
▪Manual de Aprendizagem: O que é preciso saber para
contratar o jovem aprendiz. Secretaria de Inspeção do Trabalho do
MTE. Brasília, 2008.
▪ALMEIDA, Amador Paes de. CLT Comentada: legislação, doutrina,
jurisprudência. São Paulo: Saraiva, 2004.
CONCEITO DE CONTRATO DE
APRENDIZAGEM

A CLT dispõe em seu artigo 428 que o


contrato de aprendizagem nada mais é do que um
contrato especial, ajustado de forma escrita e por
prazo determinado, cuja duração não pode exceder
a 2 anos, salvo quando se tratar de aprendiz
portador de deficiência. No contrato de
aprendizagem o empregador assegura ao
adolescente/jovem com idade entre 14 e 24 anos,
previamente inscrito em programa de
aprendizagem, uma formação técnico-profissional
metódica, que terá compatibilidade com o seu
desenvolvimento físico, moral e psicológico.
CONCEITO DE CONTRATO DE
APRENDIZAGEM

Alice Monteiro Barros (2007, p. 558)


assinala que para o empregador "no
contrato de aprendizagem, a
principal obrigação [...] é propiciar a
formação profissional (obrigação de
fazer) seguida da obrigação de pagar
salário (obrigação de dar)".
Características principais do
Contrato
O adolescente ou jovem deve estar
inscrito em programa de aprendizagem e ao
aprendiz deve ser assegurada formação
técnico-profissional metódica. Entende-se por
formação técnico-profissional metódica aquela
caracterizada pela execução de atividades
técnicas e práticas, metodicamente divididas
em tarefas de complexidade progressiva, todas
com desenvolvimento no ambiente de
trabalho.
Características principais do
Contrato
A formação técnico-profissional deve
basear-se nos seguintes princípios: (I)
garantia de acesso e frequência
obrigatória ao ensino fundamental; (II)
horário especial para o exercício das
atividades; e (III) capacitação
profissional que se adeque ao mercado
de trabalho. Esses princípios estão
previstos no art. 7º do Decreto nº
5.598/05.
Peculiaridades do Contrato de
Aprendizagem
Consoante disposto no artigo 429 da CLT, todos os
estabelecimentos de qualquer natureza têm a obrigação
de contratar aprendizes no percentual de, no
mínimo, 5%(cinco por cento), e, no máximo, 15%
(quinze por cento), que incidirá sobre o número
de trabalhadores do respectivo estabelecimento,
cujas funções requeiram formação profissional. Contudo,
vale dizer que o art. 14 do Decreto nº 5.598/05 dispõe que
estão desobrigadas dessa incumbência as empresas de
pequeno porte, as microempresas, as optantes pelo
SIMPLES (art. 11, da Lei nº 9.841/99) e as entidades que
não tenham fins lucrativos cujo objetivo seja voltado à
educação profissional.
Peculiaridades do Contrato de
Aprendizagem
O contrato de aprendizagem recebe como incentivo a
alíquota diminuída do depósito ao Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço (FGTS), que terá redução
de 8% (oito por cento) para 2% (dois por cento)
da remuneração paga ao empregado aprendiz,
conforme reza o art. 24, em seu parágrafo único, do
Decreto nº 5.598/05. Vale ressaltar que, embora a taxa
de contribuição para o FGTS,   referente ao empregado
aprendiz, seja fixada em nível inferior às taxas dos
demais trabalhadores, são aplicadas, aos contratos de
aprendizagem, as disposições da Lei nº 8.036, de
11/05/90, que trata das regras gerais do FGTS.
Peculiaridades do Contrato de
Aprendizagem
Com relação à carga horária o art. 432 da CLT
(com a redação dada pela Lei nº 10.097), tem-se
que a duração de trabalho do aprendiz não
ultrapassará 06(seis) horas diárias ou
36(trinta e seis) semanais, sendo vedadas a
compensação e a prorrogação de jornada, salvo,
no caso dos aprendizes já terem concluído o
ensino fundamental, quando, então, esse
limite poderá ser de até 08(oito) horas
diárias ou 40(quarenta) horas semanais, se
nelas forem computadas as horas reservadas à
aprendizagem teórica do curso de aprendizagem.
ACHADOS DA PESQUISA
De tudo quanto foi exposto neste trabalho
científico puderam ser percebidas inúmeras
vantagens da inserção do adolescente no mercado
de trabalho. Uma delas é a possibilidade de
poderem se tornar cada vez mais capacitados para a
vida como verdadeiros cidadãos. Acredita-se que a
oportunidade dada a esses jovens de iniciar sua
formação convivendo ao lado de indivíduos adultos
e maduros, que trazem consigo uma grande
bagagem de experiência e conhecimento, faz com
que esses aprendizes sejam estimulados na escolha
do caminho que irão percorrer.
ACHADOS DA PESQUISA

A partir das obrigações que lhes são impostas,


esses jovens são retirados das ruas, da
ociosidade, da prostituição, da criminalidade,
das drogas etc. Sem dúvida a inserção de jovens
no mercado trabalhista traz mais vantagens do
que possíveis desvantagens, e essas vantagens
não são só para os aprendizes mas sim para o
fortalecimento da sociedade como um todo.

.
ACHADOS DA PESQUISA
Como desvantagem do contrato de aprendizagem
podemos citar o fato de que, apesar do rigor imposto na
legislação, a exemplo da cota mínima de contratação de
aprendizes pelas empresas, muitas delas não buscam
auxiliá-los em sua formação. Para agravar mais ainda
esse quadro, muitas empresas se aproveitam desse tipo
de contrato para ‘tirar vantagem’ da força laboral desses
jovens pagando mão-de-obra barata, fato este que acaba
ilidindo a finalidade da legislação que disciplina a
contratação em tela, que se resume no objetivo maior de
conceder aos aprendizes uma formação técnico-
profissional.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
O contrato de aprendizagem, como visto,
não é tão somente empregar e pagar o salário à
pessoa entre 14(quatorze) e 24(vinte e quatro)
anos. Deve o empregador transmitir ou fazer que
seja transmitido ao aprendiz o conhecimento
teórico-prático do mister ou ofício em que este
pretende adestrar-se, cabendo deveres também
ao menor aprendiz, que, por sua vez, deve
executar com zelo e diligência, as tarefas
necessárias a essa formação profissional.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

De fato, o contrato de aprendizagem


se trata de uma espécie de flexibilização
do contrato de trabalho típico, voltado à
formação do jovem empregado,
buscando-se precipuamente a inserção
do jovem trabalhador no mercado de
trabalho através do aumento de
conhecimentos técnicos.
FIM

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