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Ciência dos Materiais

Professora: Priscila Borges de Morais


Aula: Estrutura dos materiais: atômica e
cristalina
Estrutura Atômica
Muitas PROPRIEDADES importantes
dos materiais sólidos dependem dos
arranjos geométricos dos átomos e
das interações que existem entre os
átomos ou moléculas constituintes.

CONCEITOS FUNDAMENTAIS:

• Estrutura atômica
• Configurações eletrônicas dos átomos
• Tabela periódica

Os átomos que compõem um sólido estão


mantidos unidos por vários tipos de LIGAÇÕES
INTERATÔMICAS PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS.
Estrutura Atômica
Estrutura Atômica
Estrutura Atômica
MODELOS ATÔMICOS
Estrutura Atômica
MODELOS ATÔMICOS
Precursor da mecânica quântica – modelo atômico de Bohr simplificado

Representação esquemática do átomo de Bohr*


Estrutura Atômica
MODELOS ATÔMICOS
Mecânica quântica – (duas primeiras décadas
do século XX) – considerado o modelo que
melhor descreve o comportamento de
partículas subatômicas

• Principal característica → quantização dos


níveis de energia que um elétron pode ter.

• Princípio de exclusão de Pauli → no máximo


dois elétrons podem ocupar o mesmo nível de
energia (spins opostos).

• Princípio da Incerteza de Heisenberg → não


se pode medir com precisão ilimitada todas as
quantidades que descrevem o movimento de
uma partícula
Estrutura Atômica
MODELOS ATÔMICOS

A teoria da Mecânica Quântica


postula que o elétron não pode ser
considerado como uma partícula
que possui uma órbita com um raio
definido.

Existe a probabilidade de que o


elétron seja encontrado em algumas
posições.

A localização do elétron é, então,


melhor descrita como uma
distribuição de densidade de
probabilidade, que é também
chamada de nuvem eletrônica.
Estrutura Atômica
MODELOS ATÔMICOS
Estrutura Atômica
ELETRONS

•Ocupam níveis de
energia distintos dentro
dos átomos
• Cada elétron possui
energia específica
• Não mais que dois
elétrons possuem a
mesma energia
Estrutura Atômica
ELETRONS
Estrutura Atômica
ELETRONS
Estrutura Atômica
TIPOS E CARACTERÍSTICAS DAS LIGAÇÕES

Ligações primárias – ligações fortes, são criadas quando há interação direta entre
dois ou mais átomos. Quanto maior o número de elétrons por átomos que
participam do processo, mais forte a conexão entre os átomos.

Ligações secundárias – ligações fracas, ocorrem devido a interação indireta de


elétrons em átomos adjacentes ou moléculas.
Estrutura Atômica
Tipos e características das ligações

Tipos de LIGAÇÕES PRIMÁRIAS Forças e LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS


•Iônica •Covalente •Metálica •Mais fracas
•Também infuenciam propriedades físicas
•Envolvem os elétrons de valência
•Dependem da estrutura eletrônica dos
átomos constituintes
•Tendência dos átomos atingirem estruturas
eletrônicas estáveis, como dos gases inertes
Estrutura Atômica
Tipos e características das ligações

LIGAÇÃO IÔNICA

LIGAÇÃO METÁLICA

LIGAÇÃO COVALENTE
Estrutura Atômica
Tipos e características das ligações
Estrutura dos Materiais
Os materiais sólidos são classificados de acordo com a
regularidade a qual os átomos estão arranjados uns em relação
aos outros.

Materiais Cristalinos
Periodicidade dos átomos
ao longo de grandes
distâncias atômicas
Todos os metais, muitos
materiais cerâmicos e
alguns polímeros
Materiais não Cristalinos
(Amorfos)
Ausência de Periodicidade
Estrutura dos Materiais
Estrutura Cristalina (arranjo atômico dos cristais, maneira como segundo a qual, átomos,
íons ou moléculas estão espacialmente arranjados) , algumas propriedades da estrutura
cristalina do material.
Macroestruturas (lupa ou a olho nu)
 Aumento de até 10X
 Microestruturas (microscópios)
 Microscópio Óptico (até 2000X)
 Microscópio Eletrônico (até 800000-1000000X)

 Sólidos Cristalinos
 Monocristalinos e Policristalinos
Estrutura dos Materiais
Estrutura dos Materiais

 Materiais Cristalinos
Forma segundo a qual os átomos (metais), moléculas
(polímeros) ou íons (cerâmicos) estão dispostos em posições
regulares no espaço.

Polímeros PE Cerâmicos
Metais
Estrutura dos Materiais

Descrição: rede + base


– Rede = estrutura geométrica (arranjo
tridimensional de pontos que coincidem com as
posições dos átomos)
– Base = distribuição dos átomos em cada
ponto da rede
Estrutura Cristalina dos Metais
 Cristal – átomos posicionados em arranjos periódicos, no
espaço tridimensional
Grandes distâncias atômicas

 Estrutura Cristalina
7 sistemas e 14 estruturas
A maioria dos metais cristaliza nas estruturas:
 Cúbico de corpo centrado
 Cúbico de faces centrada
 Hexagonal Compacta
Sólidos Cristalinos
Célula Unitária
 Unidade estrutural básica que define a estrutura cristalina em virtude de
sua geometria e das posições dos átomos no seu interior.
 Escolhida para representar a simetria da estrutura cristalina, onde as
posições dos átomos no cristal podem ser geradas por translações de
inteiros comprimentos da célula unitária.

 Átomo como esfera rígida


 Menor agrupamento de átomos
que se repetitivo ao longo do
retículo cristalino
 Simetria da estrutura
cristalina
Sólidos Cristalinos

 7 sistemas
 14 estruturas
 Parâmetro de rede
 a, b e c
 Ângulos
 ,  e 
 Posição dos átomos
Tipos de Células Unitárias
Tipos de Células Unitárias
Formas de caracterização do comportamento de materiais
através de uma célula unitária.
Número de coordenação: corresponde Parâmetro de rede: Constitui a relação
ao número de átomos vizinhas mais matemática entre a dimensão da célula
próximos e o raio atômico.

n° de coordenação =
6

Fator de empacotamento: Nível  de ocupação por Densidade


átomos de uma estrutura cristalina
Célula Cúbica Simples
 As diagonais principais do cubo constituem as direções compacta
Célula Cúbica Simples
 As diagonais principais do cubo constituem as direções compacta

n° de coordenação =
6
Ferro (fase α)
Célula Cúbica Simples

R=0.5a
FEA = = 0,52
Célula Cúbica de Corpo Centrado
 As diagonais principais do cubo constituem as direções compacta

Ex: Cr, W, Fe (),Mo

n° de coordenação = 8
átomos/célula unitária: 2
Célula Cúbica de Corpo Centrado

3a

R
a 2a

FEA = 0,68
Célula Cúbica de Corpo Centrado
Célula Cúbica de Faces Centrada
 As diagonais das faces constituem as direções compacta

Ex: Al, Cu, Au, Pb, Ni, Pt, Ag

n° de coordenação = 12
átomos/célula unitária: 4
Célula Cúbica de Faces Centrada

FEA = 0,74
Célula Cúbica de Faces Centrada
Resumo
Célula Hexagonal Compacta

Ex: Cd, Be, Mg, Ti (), Zn

n° de cordenação = 12
átomos/ célula unitária: 6
Célula Hexagonal Compacta

Os metais não cristalizam no


sistema hexagonal simples porque o
fator de empacotamento é muito
baixo.

Entretanto, cristais com mais de um


tipo de átomo cristalizam neste
sistema.
Célula Hexagonal Compacta

a = 2R

c /a = 1,633

FEA = 0,74
Estruturas Cristalinas dos Metais
Estruturas Cristalinas dos Metais
Célula Cúbica de Faces Centrada

 Quatro planos octaédricos distintos

 Três direções compactas

 Propriedades físicas diferentes dos


outros metais

 Suportar severas deformações plásticas


Comparação CFC e HC

A A A A A
C C C C
B B B B B
A A A A A A
C C C C C
Sítios A B
B B B
Sítios B
Sítios C

 Pela atração de forças interatômicas


Empilhamento cúbico de faces centrada – ABCABCABC
Empilhamento hexagonal compacto – ABABABABAB
Cálculo da Densidade
 O conhecimento da estrutura cristalina permite o cálculo da massa
específica teórica (densidade do material).
Cálculo da Densidade

Exemplo
 Cobre têm raio atômico de 0,128nm (1,28 Å), uma estrutura cfc, um
peso atômico de 63,5 g/mol. Calcule a densidade do cobre.

Valor da densidade medida= 8,94 g/cm3


Polimorfismo

Ferro
 Alguns metais podem cristalizar em
mais de uma estrutura cristalina líquida
dependendo da temperatura e pressão.
1538ºC
Esse fenômeno é conhecido como
polimorfismo. CCC -Fe
1394ºC
 Geralmente as transformações
polimórficas são acompanhadas de CFC -Fe
mudanças na densidade e mudanças de
outras propriedades físicas. 912ºC
CCC
-Fe
 EX: Fe, Ti e C

Alotropia: quando encontrada em sólidos elementares


Orientações Cristalinas

 Os processos de fabricação tendem a alinhar os grãos.


 Orientação preferencial ou textura
 Anisotropia (é a característica que uma substância possui em que uma
certa propriedade física varia com a direção)

 Índices de Miller
 Números inteiros
 Planos e Direções cristalográficas
Coordenadas dos pontos
Direções Cristalográficas
 Uma direção cristalográfica é definida como uma linha entre dois pontos ou
um vetor.
Direções Cristalográficas
Determinação dos índices de direção
Direções Cristalográficas
 Uma direção cristalográfica é definida como uma linha entre dois pontos ou
um vetor.

z
 Índices são: 111
[hkl] para direções c
<hkl> famílias de direções

 Valores negativos são representados por


uma barra acima do número. y
x = -1, y = 0 e z = -1 a 000 b
Índices de miller [ 101 ]
x
Direções Cristalográficas

x
Direções Cristalográficas
Direções Cristalográficas
Planos Cristalográficas
As orientações dos planos para sua estrutura cristalina de uma maneira
semelhante.

 Índices são:
(hkl) para planos Z
{hkl} famílias de planos
z
 Valores do índices de Miller são
representados pelo recíproco dos valores
obtidos pela interseção com os eixos Y
x = 1, y = 1 e z =∞ (paralelo a Z) y
Índices de miller (110) x
X
Planos Cristalográficas
Família de Planos {100}
Família de Planos {110}
Planos cristalográficos
Direções Cristalográficas

 Índices são: c

[hkil] para direções


<hkil> famílias de direções
i = - (h+k)

 Valores negativos são representados por a2


uma barra acima do número.
a1 = 1, a2 = 1, a3 = -2 e c = 0 -
a3
Índices de miller [1120]
a1
Planos Cristalográficos

c
 Índices são:
(hkil) para planos
{hkil} famílias de planos

 Valores do índices de Miller são


representados pelo recíproco dos valores a2
obtidos pela interseção com os eixos
a1 = 1, a2 = ∞, a3 = -1 e c = 1 a3
Índices de miller (1011)
a1
Densidade Linear

 DENSIDADE ATÔMICA LINEAR: número de átomos por unidade de


comprimento cujos centros estão sobre o vetor diretor

Na
DL=
L
onde
 DL: densidade linear.
 Na: número de átomos centrados no vetor direção.
 L: comprimento do vetor direção.

Duas direções cristalográficas são


EQUIVALENTES (pertencem à mesma
FAMÍLIA) se possuem a mesma DENSIDADE
ATÔMICA LINEAR.
Densidade Planar

 DENSIDADE ATÔMICA PLANAR: número de átomos por unidade de área que


estão contidos em um plano cristalográfico específico.

Na
DP =
onde A
 DP: densidade planar.
 Na: número de átomos no plano.
 A: área do plano.

Dois planos cristalográficos são


EQUIVALENTES (pertencem à mesma
FAMÍLIA) se possuem a mesma
DENSIDADE ATÔMICA PLANAR.
Cristais Cristalinos

 Monocristal – arranjo periódico dos átomos


é perfeito e se estende ao longo da totalidade
da matéria, sem interrupções.

 Policristal – conjunto de muitos cristais


(grãos) que se formam em várias posições. O
encontro desses grãos gera uma fronteira
denominada de contorno de grão.
Cristais Cristalinos

Monocristal de granada

Monocristal de CaF2
Cristais Cristalinos

Material policristalino
Anisotropia

 Isotropia é quando as propriedades de uma substância não dependem da


direção cristalográfica.
 As propriedades físicas dos cristais dependem fortemente da direção.

c
Ex: Magnetização do ferro nas direções a, b e c
A magnetização é mais fácil na direção a (família
<100>)

a b
Cristal de ferro CCC
Anisotropia
 Anisotropia é fenômeno em que as propriedades físicas dos cristais de algumas substâncias
dependem da direção cristalográfica.
 é denominada pela direcionalidade das propriedades dos materiais e esta
relacionada à variação do espaçamento atômico em função da direção
cristalográfica.
 Exemplos: módulo de elasticidade, condutividade elétrica.

Materiais policristalinos, em geral, têm comportamento ISOTRÓPICO devido à


orientação aleatória de cada grão.
Determinação da Estrutura Cristalina
Determinação da Estrutura Cristalina

 Quando um feixe de raios X é dirigido à um material cristalino, esses raios são


difratados pelos planos dos átomos ou íons dentro do cristal.
Lei de Bragg

Feixe de raios X paralelo, monocromático e coerente

λ = comprimento de onda
n = ordem das reflexões
d = distância interplanar
θ = ângulo de incidência
Técnicas de Difração

T = fonte de raios X
S = amostra
C = detector

O = eixo no qual a amostra e o


detector giram
Difratomêtro de raios X
Padrão de Difração de Raios X

z
c
z
y c
a b
z
x y
c a b
x
Intensidade

y
a b
x


Difratograma do Ferro-a (CCC) policristalino
Padrão de Difração de Raios X

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