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TEMA : Estado Moderno

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Colonial
Elementos do Grupo II
• Catarina Fache
• Chijumana David
• Cornélio Jecuza
• David Cossa
• Lucília Lourino
• Mario Rafael
• Percina Silva
Estrutura de Apresentação
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 INTRODUÇÃO
 OBJECTIVOS
 METODOLOGIA
 ENQUADRAMENTO TEÓRICO
 CONTEXTO DA CRIAÇÃO DO ESTADO MODERNO COLONIAL
 PROCESSO DE FORMAÇÃO DO ESTADO MODERNO COLONIAL
 CONSEQUÊNCIAS ÉTNICAS, SOCIO-POLITICAS, ECONÓMICAS E
ESTRUTURAIS
 CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO
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O desenvolvimento do colonialismo em Moçambique foi um processo


complexo condicionado pelo facto de a burguesia portuguesa nunca
ter conseguido moldar a colónia exclusivamente, em função das
suas próprias necessidades de acumulação de capital.

Eis que nos finais do século XIX a concorrência entre potências


europeias levou a procura de matéria-prima barata em África para
investir mercados e transportar os seus produtos. Esta situação
culminou com a disputa de África.
OBJECTIVOS
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Geral
 Descrever o Estado Moderno Colonial

Específicos
 Explicar o processo de formação do Estado moderno colonial;

 Conhecer a organização politico administrativo do Estado;

 Interpretar o contexto internacional no momento da implantação

do Estado;
 Inferir dessa implantação, as consequências étnicas,
sociopolíticas, económicas e estruturais.
Metodologia
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A metodologia que vai sustentar a elaboração do presente trabalho


é de natureza qualitativa.

A pesquisa quanto ao tipo é bibliográfica que consiste em procurar,


explicar um problema a partir de referências teóricas já
publicadas em documentos, livros e material disponível.
Enquadramento Teórico
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 Poder na óptica de Zippelius (1994:144), e a capacidade de


orientar a conduta dos outros conforme a sua vontade.

 Balandier (1980), define poder como capacidade que um


individuo tem de agir sobre as coisas, fazer com que as pessoas
obedeçam através de uma gama de instrumentos que vai desde a
persuasão até a coação.

 Durkheim (s/d), define o Estado como uma sociedade política


onde encontramos por um lado os governantes e por outros
governos e instituições de poder regidos por normas de conduta.
Contexto da Criação do Estado Moderno
Colonial (1885-1973)
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As primeiras tentativas sistemáticas para criar em Moçambique um


sistema de administração colonial foram levadas a efeito após a
conferência de Berlim que decorreu entre 15 de Novembro de 1884 e
26 de Janeiro de 1885, onde estiveram representantes de 15 países
com objectivos seguintes:

 Resolver os conflitos territoriais que opunham as potências


imperialistas na Bacia do Congo e noutras regiões;
 Discutir a necessidade da livre navegação no rio Congo e noutros
rios que permitissem chegar ao interior de África; e
 Discutir a necessidade da liberdade de comércio nos territórios
africanos,
 Partilha de África e a ocupação efectiva
Cont.
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 A primeira etapa consistiu na ocupação militar;
 A segunda foi a instalação dos aparelhos do Estado
Colonial.
 1894 publição de um corpo de leis que conduzisse ao
enraizamento da filosofia governativa e dos princípios
administrativos.
 1907-1930, publicação da Reforma Administrativa de
Moçambique que culmina com Acto Colonial, que
consistia na inventariação, catalogação e distribuição da
mão-de-obra para dentro e fora do país.
Cont.
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 1910, surgiu o Ministério das colónias


abandonando-se, assim a expressão Províncias
Ultramarinas e a política de assimilação
uniformizada.

 De 1926 a 1960, estabeleceu-se o regime fascista


em Portugal, com o Salazar, que tinha como
principal objectivo instituir a economia nacional.
Processo de Formação do Estado Moderno
Colonial
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 Durante o século XIII, as cidades portuárias de África


dedicavam-se completamente ao comércio do marfim, dominado
pelo capital Indiano com as população do Zambeze.

 1824, fundação da companhia comercial de feitorias de Lourenço


Marques e Inhambane a qual veio a cessar as actividades em
1835, devido a escândalos e negócios escuros.

 1864, fundação do Banco Nacional Ultramarino (BNU), acelerar


a economia metropolitana portuguesa visando a implantação de
infra-estruturas económicas
Cont.
11

 De 1880-1890, a Europa é assolada por uma depressão que


obrigou o governo português a encetar manobras financeiras que
implicaram na desvalorização da unidade monetária e um
reajustamento unilateral da dívida externa.

 Introdução da tarifa, com objectivo de salvaguardar Portugal da


bancarrota

 António Enes, reestruturou a lei dos prazos para conseguir a


pacificação e a administração da Zambézia e ao
desenvolvimento económico, dando origem as companhias.
Organização Político-Administrativo do
Estado
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 Século XVIII, a Zambézia foi dividida em três capitais: Sena,


Tete, e Quelimane.

 1891/3, o António Enes, restruturou a divisao Administrativa:


Na província de Moçambique (Cabo Delgado, Angoche ,
Zambeze,Tete e Zumbo).

 Na província de Lourenço Marques, (Inhambane, Gaza


,Manica e Sofala
Administração Directa das Colónias
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 Em Quelimane - cobrança de mussoco.,


 Os Chicundas foram substituídos pelos polícias na
qualidade de cobradores de impostos e recrutadores de
mão-de-obra.

 A Zona Sul do País foi reserva de mão-de-obra para as


plantações de cana-de-açúcar e exploração mineira na
vizinha África do Sul.

 Em 1902, Lourenço Marques foi designada de capital


e sob gestão de um Chefe do Posto.
Administração Indirecta
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Foi feita através de companhias:


 a companhia de Moçambique

 a companhia do Niassa.

As grandes companhias foram autorizadas a explorar as terras a


seu domínio e a conceder terras a pequenas companhias
(concessionárias).
Resistência Anti-colonial
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 Na zona Sul - recusa ao pagamento de impostos.

 Na zona centro – a valentia dos chefes Cambuemba e a revolta das


populações de Bárue.

 Na zona Norte - batalhas violentas e sucessivas, tendo se


notabilizado o Mocutu-Munu e Ibrahimi, Farlahi de Angoche,
Mataca de Niassa e Mussa-quanto em Nampula.
Nacionalismo Económico
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O estabelecimento do regime fascista em Portugal com


Salazar em 1926.

O governo fascista de Salazar centralizou todo o poder


sobre as colónias nas mãos do Estado Português e
não permitiu qualquer forma de governo autónomo.
Impacto da Implantação Estado Moderno Colonial
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Nível económico
 Intensificação da produção agrícola e recrutamento de

mão-de-obra.

Nível Politico
 Dependência das sociedades africanas e a Perda da

independência dos Estados Africanos.

Nível Ideológico
 Abalo dos valores culturais e reelaboração de formas e

conteúdos culturais da resistência.


Consequências Étnicas, Sócio - Politicas,
Económicas e Estruturais
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 Na etnia - Negação do homem africano,


(assimilação).
 Impediu o desenvolvimento de manifestações
culturais.
 Sócio - politico – Criação de nova hierarquia colonial
(régulos, regedores, cabos de terra e simpaios)
 Na economia - Desequilíbrio demográfico
Conclusão
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o modelo actual do estado Moçambicano apresenta similaridades com


o modelo do estado moderno colonial nas seguintes vertentes:
 A Divisão administrativa emanada da conferência de Berlim

equipara a actual divisão territorial de Moçambique;

 O pagamento do imposto equiparado ao pagamento do Imposto


sobre Rendimento de Pessoas Singulares; e o imposto de palhota
equiparada ao Imposto predial; Estes impostos serviam para a
manutenção do estado;

 Os departamentos administrativos criados para tratarem assuntos


da educação; obras públicas; pesca; turismo; agriculturas
equiparam-se aos actuais Ministérios
Bibliografia
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 DURKHEIM, E. (s/d). A Moral, o Direito e o Estado. Edusp.

 NEWITT, Marlyn. (1997). Moçambique: a criação do Estado


Colonial. In: História de Moçambique. Lisboa. Publicações
Europa - América.

 WUYTS, Marc. (1980). Economia Política do Colonialismo


Português em Moçambique. In. Estudos Moçambicanos, Nº
1. Maputo: CEA.

 ZIPPELIUS, Reinhold. (1994). Teoria Geral do Estado,


12ªEd, Fundação Calouste Gulbenkian.

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