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Avaliação da Função Hepática


O que faz o fígado...
• Sítio para síntese de proteínas do plasma, colesterol,
triglicerídeos, lipoproteínas (LDL, HDL), fatores de
coagulação e glicogênio. Converte amônia em uréia.
• Síntese de hormônios como angiotensinogênio, insulin-like
growth factor I, triiodotironina (T3), etc., e metabolismo de
outros (paratormônio, insulina, estrógenos, cortisol).
• É parte do sistema retículo-endotelial (SRE). Age na
defesa contra bactérias intestinais e remoção de
imunocomplexos.
• Colabora com a síntese de vitamina D. Mantém estoques
de glicogênio, ferro e vitaminas como A, D e B12.
• Principal local de metabolismo de drogas e outros produtos
tóxicos.
Consequentemente...

• Pacientes com doença hepática poderão


apresentar sinais e sintomas relacionados a
distúrbios em qualquer uma dessas funções.
• No entanto... sinais clínicos evidentes de doença
hepática são incomuns na maioria das vezes.

• Testes de laboratório são mais sensíveis que


sinais e sintomas.

• Mas... muitos pacientes com doença hepática,


particularmente hepatite aguda ou crônica, tem
função hepática NORMAL.
Bilirrubina (0,2 a 1,0 mg/dl)
• A bilirrubina é o produto da degradação do radical heme, presente na
hemoglobina, mioglobina, citocromos, etc.
• Clearance de bilirrubina é parte da função geral de converter produtos
insolúveis em produtos mais solúveis em água, permitindo sua
remoção do plasma e excreção.
• A bilirrubina é produzida no baço. Por ser altamente insolúvel em
água, é transportada para o fígado em ligação com a albumina. Uma
pequena fração viaja livre pela circulação.
Baço Fígado
Bilirrubina conjugada e não-conjugada

• Aprox. 400 mg/dia de bilirrubina


não-conjugada é removida da
circulação de um indivíduo com
75 kg, 85% proveniente da
reciclagem de hemácias
• Bilirrubina é conjugada
(esterificada) com ácido
glicurônico e entra no sistema
biliar.
• No intestino, é metabolizada por
bactérias a urobilinogênio. Pode
ser reabsorvido.
• Parte do urobilinogênio fica no
intestino e é convertido a
estercobilina
Uma série de patologias pode afetar metabolismo da
bilirrubina...
• Hiperbilirrubinemia nas síndromes congênitas de Gilbert, Crigler-Najjar, Dubin-
Johnson, Rotor, etc.

• Deposição de bilirrubina não-conjugada no gânglio basal no cérebro leva ao


kernicterus.

• Além de doença hepática, hemólise severa, sepse, e fome podem causar


aumento de bilirrubina não-conjugada.

• Testes laboratoriais podem detectar tanto bilirrubina total, bilirrubina conjugada


(reação direta) e não-conjugada (reação indireta). Bilirrubina conjugada
geralmente não está presente na circulação (0 – 0.1 mg/dl).
Hiperbilirrubinemia

• Indireta (bilirrubina não-conjugada): é lipossolúvel, e pode passar


a barreira hemato-encefálica. Não passa pelos rins. Paciente não
apresenta urina escura (colúria) e fezes claras (acolia fecal).
– Em neonatos a atividade da glicuronil-transferase é baixa e
hiperbilirrubinemia indireta não é incomum. Geralmente volta ao
normal em uma semana.

• Direta (conjugada): por ser hidrossolúvel, a bilirrubina direta (BD)


não atravessa a barreira hemato-encefálica mas pode ser excretada
pelos rins. Assim, as doenças que causam hiperbilirrubinemia direta
apresentam colúria ou acolia fecal em graus variados.
Tipos de icterícia

1. Icterícia é a coloração amarelada da pele e mucosas


decorrente do acúmulo de bilirrubina no soro e tecidos.
A icterícia manifesta-se clinicamente na pele e mucosas,
quando a bilirrubina ultrapassa 2,5 mg/dl no sangue.

2. É reconhecida como sinal de doença hepática há


milhares de anos

3. As icterícias são classificadas em: hemolíticas,


parenquimatosas e obstrutivas.
Testes para detecção de injúria hepática
• Hepatócitos contém altos níveis de diversas enzimas. Com
a injúria celular, estas enzimas escapam para a circulação.

• Enzimas citoplasmáticas como ALT (alanina-


aminotransferase) e AST (aspartato-aminotransferase)
refletem primariamente a injúria tecidual.

• Mas, a causa mais comum de elevação de ALT é doença


hepática

• Níveis normais de ALT e AST variam de 5 a 20 U/ml

• Teores elevados (250-1000U/ml) aparecem frequentemente


em hepatites.
Painel de testes de função ou injúria hepática
recomendados pela American Medical Association

• Albumina
• Fosfatase alcalina
• Bilirrubina total e direta
• ALT (TGO) e AST (TGP)
• Proteínas totais
• GGT (gama-glutamil transferase)
• Tempo de protrombina
Doença hepática aguda
• Maioria dos casos é assintomática

• Sintomas mais relacionados à anormalidades da bilirrubina


(acolia, bilirrubinúria, icterícia ocular). Icterícia muito mais comum
na doença hepática aguda (hepatite aguda ou obstrução biliar).

• Vírus são causa de 80-90% das hepatites agudas e crônicas.

• Em adultos, a icterícia surge em 70% das hepatites A, 30% das


hep. B e 20% das hep. C.

• Transferases são os principais marcadores de injúria hepática


aguda.

• Grau de elevação das transferases ou bilirrubina tem pouca


correlação com o nível de injúria, ou seja, mesmo com queda nos
níveis de ALT/AST, pode estar ocorrendo falha hepática.
Doença hepática crônica
• HBV, HCV e álcool são causas mais comuns

• Elevação de enzimas citoplasmáticas é moderada. Indivíduos devem


ser testados para hepatite viral.

• Cirrose é o estágio final da hepatite crônica. Consiste na fibrose e


desarranjo da arquitetura do tecido hepático.

• Biópsia hepática parece ser o único exame útil para predizer se a


doença crônica irá progredir para cirrose

• Na cirrose compensada (estágio inicial), o impedimento da função


hepática é mínimo, mas só é detectado em pequena porcentagem
dos casos
Hepatoma
• HBV, HCV e álcool são causas mais comuns
• Estágio inicial geralmente precedido por cirrose,
mas nem sempre
• Análise de alfa-fetoproteína (α-AFP) pode ser
indicador
• Quando finalmente é detectado, raramente é
curável
• Screening populacional para HBV e HCV não é má
idéia

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