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A REVOLUÇÃO

INDUSTRIAL INGLESA
(1760-1820)

Professor José Knust


O SURGIMENTO DAS
FÁBRICAS MODERNAS
Mudanças na forma de trabalho
e na tecnologia de produção
A produção têxtil inglesa pré-industrial:
O sistema doméstico (putting out system)

Ver vídeos 1 e 2
A produção têxtil inglesa pré-industrial:
O sistema doméstico (putting out system)

Limites desse sistema


produtivo para o
Intermediário:
A produção têxtil inglesa pré-industrial:
O sistema doméstico (putting out system)

Limites desse sistema


produtivo para o Ritmo de produção controlado pela
Intermediário: dinâmica interna da economia
doméstica dos fiandeiros e tecelões.
A produção têxtil inglesa pré-industrial:
O sistema doméstico (putting out system)

Limites desse sistema A roca de fiar era muito menos


produtivo para o produtiva que o tear manual. Para a
Intermediário: produção tecelã demandava-se uma
enorme proporção de fiandeiros.
A produção têxtil inglesa pré-industrial:
O sistema doméstico (putting out system)

Limites desse sistema A desproporção aumenta


produtivo para o exponencialmente com a invenção da
Intermediário: lançadeira (flying shuttle) Ver
vídeo 3
A criação da fábrica
■ Remonta ao início do século 18,
mas é a partir da década de 1760
que se estabelece.

■ Objetivos:
– Controle sobre o processo
de trabalho.
– Economia e ganhos de
escala: protomaquinização.
Moinho de seda de Derby, Inglaterra.
Construído entre 1717 e 1721.
Inovações tecnológicas
na indústria têxtil
Spinning Jenny

Inventada em 1764 por


James Hargreaves.

Ver vídeo 4
Inovações tecnológicas
na indústria têxtil
Water Frame

Inventada em 1767 por


Richard Arkwright.
O motor a vapor
■ Uso do vapor como energia para
mover engenhocas já era
conhecido desde a antiguidade.
■ Thomas Newcomen desenvolve
um modelo com pistão, mas ainda
pouco eficiente, em 1712.
■ Aperfeiçoado por James Watt em
1781, torna-se uma máquina
fundamental para mover diversas
outras invenções da época.
Ver vídeo 5
Inovações tecnológicas
na indústria têxtil
Spinning Mule

Inventada entre 1775 e 1779


por Samuel Compton.
Aperfeiçoada em 1825 por
Richard Roberts
(automatização).

Ver vídeo 6
SURGIMENTO
DAS FÁBRICAS
TÊXTEIS
MODERNAS
Cromford Mill,
Inglaterra,
construída em 1771.
SURGIMENTO
DAS FÁBRICAS
TÊXTEIS
MODERNAS
Ilustração de T.Allom de uma
fábrica de tecido em 1835.

Foto do interior da Magnolia


Cotton Mills, Mississipi, EUA,
em 1911.
SURGIMENTO
DAS FÁBRICAS
TÊXTEIS
MODERNAS
Ilustração de T.Allom de uma
fábrica de tecido em 1835.

Foto do interior da Magnolia


Cotton Mills, Mississipi, EUA,
em 1911.
SURGIMENTO
DAS FÁBRICAS
TÊXTEIS
MODERNAS
Ilustração de T.Allom de uma
fábrica de tecido em 1835.

Foto do interior da Magnolia


Cotton Mills, Mississipi, EUA,
em 1911.
Inovações tecnológicas
na mineração.
■ Importância do carvão mineral para
a Revolução Industrial:
grande fonte de energia.
■ Vantagens britânicas na mineração
de carvão mineral:
grandes reservas de relativo fácil
acesso.
■ Desenvolvimento de bombas à
vapor para retirar água das minas.
Inovações tecnológicas
na mineração.
■ Importância do carvão mineral para
a Revolução Industrial:
grande fonte de energia.
■ Vantagens britânicas na mineração
de carvão mineral:
grandes reservas de relativo fácil
acesso.
■ Desenvolvimento de bombas à
vapor para retirar água das minas.
Inovações tecnológicas
na metalurgia.
■ Uso do carvão mineral como combustível
para fundição: mais fácil atingir e manter
temperaturas elevadas.
– Importância na descoberta de tipos
mais eficientes de carvão mineral
(coque).
■ Desenvolvimento de altos-fornos mais
eficientes para a purificação e modelagem
do aço.
Conversor de Bessemer
CLASSE OPERÁRIA E O
NOVO MUNDO DO TRABALHO
Mudanças na forma de trabalho
e na tecnologia de produção
A situação da classe operária inglesa.
A Revolução Industrial piorou ou melhorou os padrões de
qualidade de vida dos trabalhadores britânicos?

■ Condições terríveis entre 1760-1820


– Condições sanitárias das fábricas
e das cidades (especialmente
bairros operários) eram terríveis.
– Jornadas de trabalho
longuíssimas.
– Trabalho infantil muito difundido.
Ver vídeo 7
A situação da classe operária inglesa.
A Revolução Industrial piorou ou melhorou os padrões de
qualidade de vida dos trabalhadores britânicos?

■ Condições terríveis entre 1760-1820 ■ Melhora a partir de 1830-1840.


– Condições sanitárias das fábricas Quais causas?
e das cidades (especialmente – Desenvolvimento produtivo.
bairros operários) eram terríveis. – Desenvolvimento tecno-
– Jornadas de trabalho científico (especialmente
longuíssimas. medicina).
– Trabalho infantil muito difundido. – Pressão política dos
trabalhadores.
A situação da classe operária inglesa.
A Revolução Industrial piorou ou melhorou os padrões de
qualidade de vida dos trabalhadores britânicos?

■ Condições terríveis entre 1760-1820 ■ Melhora a partir de 1830-1840.


– Condições sanitárias das fábricas Quais causas?
e das cidades (especialmente – Desenvolvimento produtivo.
bairros operários) eram terríveis. – Desenvolvimento tecno-
– Jornadas de trabalho científico (especialmente
longuíssimas. medicina).
– Trabalho infantil muito difundido. – Pressão política dos
trabalhadores.
A situação da classe operária inglesa.
A Revolução Industrial piorou ou melhorou os padrões de
qualidade de vida dos trabalhadores britânicos?

■ Condições terríveis entre 1760-1820 ■ Melhora a partir de 1830-1840.


– Condições sanitárias das fábricas Quais causas?
e das cidades (especialmente – Desenvolvimento produtivo.
bairros operários) eram terríveis. – Desenvolvimento tecno-
– Jornadas de trabalho científico (especialmente
longuíssimas. medicina).
– Trabalho infantil muito difundido. – Pressão política dos
trabalhadores.
A situação da classe operária inglesa.
A Revolução Industrial piorou ou melhorou os padrões de
qualidade de vida dos trabalhadores britânicos?

■ Condições terríveis entre 1760-1820 ■ Melhora a partir de 1830-1840.


– Condições sanitárias das fábricas Quais causas?
e das cidades (especialmente – Desenvolvimento produtivo.
bairros operários) eram terríveis. – Desenvolvimento tecno-
– Jornadas de trabalho científico (especialmente
longuíssimas. medicina).
– Trabalho infantil muito difundido. – Pressão política dos
trabalhadores.
A nova dinâmica do
cotidiano do trabalho.

■ Trabalho por tarefa versus


Trabalho por jornada.
– O tempo cronometrado:
“time is money”.
■ Trabalhos repetitivos e sem significado
concreto para o produtor.
Relógio da fábrica da Singer
Ver vídeo 8
em Clydebank, 1928.
O movimento político operário

■ Tradição de manifestações na
Inglaterra e a “economia moral”.
■ Organização operária e o
Ludismo.
■ Formação dos Sindicatos.
■ Cartismo.

Desenho inglês de 1812.


O movimento político operário

■ Tradição de manifestações na
Inglaterra e a “economia moral”.
■ Organização operária e o
Ludismo.
■ Formação dos Sindicatos.
■ Cartismo.

Manifestação cartista em Londres, 1848.


A disciplinarização dos trabalhadores.

■ Necessidade de incutir uma nova


ética do trabalho.
■ As leis contra a vagabundagem.
■ A ética religiosa do ascetismo e
do trabalho.
■ A escola.
Atividades para casa

■ Fazer Reflexão Crítica 1.2:


Escola como gaiola e escola como asas.

Valor: 2,0 pontos.


Prazo: 22/05 (tolerância 24/05).

Ver Vídeo 9 e 10.


Atividades para casa
Sugestões: leituras
Leituras complementares desta aula:
■ Edward Thompson, “Tempo, Disciplina de Trabalho e Capitalismo Industrial”, em
Costumes em Comum. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p.269-301.
■ David Landes. “A revolução industrial na Inglaterra”. In: Prometeu
desacorrentado: transformação tecnológica e desenvolvimento industrial na
Europa Ocidental de 1750 até os dias de hoje. Elsevier, 2005.
■ Eric Hobsbawm. “Os trabalhadores pobres e o movimento operário”. In: A era das
revoluções. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007, p.280-292.
Leitura para aprofundamento desta aula:
■ Eric Hobsbawm. “A Revolução Industrial (1780-1840). In: Da revolução
industrial inglesa ao imperialismo. Forense-Universitaria, 1978.
Atividades para casa
Sugestões: vídeos.
Sugestão de vídeo-aula:
■ Canal Crash Course, "Coal, Steam, and The Industrial Revolution: Crash Course
World History #32"
"Carvão, Vapor e a Revolução Industrial". O vídeo está em inglês mas tem legendas
em português. Basta ligá-las no menu do vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=zhL5DCizj5c&

Sugestão de filme:
■ Daens, um grito de justiça.
Bibliografia
• Allen, Robert. The British Industrial Revolution in • Landes, David S. Prometeu desacorrentado:
Global Perspective. Cambridge University Press, 2010. transformação tecnológica e desenvolvimento
• De Decca, Edgar Salvadori. O nascimento das fábricas. industrial na Europa Ocidental de 1750 até os dias
São Paulo: Brasiliense, 1993 de hoje. Elsevier, 2005.
• Foucault, Michel. Vigiar e punir: história da violência • Perrot, Michelle. Os excluídos da história. Editora
nas prisões. Petrópolis: Vozes, 1996.
Paz e Terra, 2017.
• Hobsbawm, Eric J. A era das revoluções: Europa, 1789-
1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2009.
• Stearns, Peter N. The Industrial Revolution in World
History. Westview Press, 1998.
• ———. Da revolução industrial inglesa ao
• Thompson, Edward Palmer. Costumes em comum.
imperialismo. Forense-Universitária, 1978.
São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
• ———. Mundos do Trabalho. Rio de Janeiro: Paz e • ———. Formação da classe operária inglesa. 3
Terra, 2015.
vols. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2012.
• ———. Os trabalhadores. Rio de Janeiro: Paz e Terra, • Žmolek, Michael Andrew. Rethinking the Industrial
2008. Revolution: Five Centuries of Transition from
• Marx, Karl. O capital: Crítica da economia política, Agrarian to Industrial Capitalism in England. Brill,
Livro I: O processo de produção do capital. São Paulo: 2013.
Boitempo Editorial, 2013.

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