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TECNOLOGIA

FUNDAMENTOS DEMOCRACIA
DO CURRÍCULO IDENTIDADE
PAULISTA
SALA DE AULA
VIRTUAL
OBJETIVOS DESTA PAUTA FORMATIVA

• RETOMAR A CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA


PRESENTE NO CURRÍCULO PAULISTA.
• ANALISAR USO DO GOOGLE COMO FERRAMENTA
DE APRENDIZAGEM.
• DISCUTIR SOBRE ASSÉDIO VIRTUAL.
ERRATA

• ATPC DE 12/05
• 11:50 DO VÍDEO:
“CONSIDERADA A
PRIMEIRA FAKE NEWS
DOS TEMPOS
MODERNOS”
• SLIDE DA AULA DE
HISTÓRIA 9º ANO, 20/05
AVALIAÇÃO DA ATPC DE
19/05/2020
CLASSIFIQUE A ADEQUAÇÃO DAS ATIVIDADES PROPOSTAS
PARA ATENDER AOS OBJETIVOS DA PAUTA, SENDO 1
PARA MENOS ADEQUADO E 4 PARA MAIS ADEQUADO:
CLASSIFIQUE A ADEQUAÇÃO DO TEMPO DESTINADO
PARA O DESENVOLVIMENTO DA PAUTA, SENDO 1 PARA
MENOS ADEQUADO E 4 PARA MAIS ADEQUADO:
CLASSIFIQUE A RELEVÂNCIA DESTA PAUTA COMO
INSTRUMENTO DE APOIO À SUA ATUAÇÃO COMO
PROFESSOR(A) NO QUE SE REFERE À APROPRIAÇÃO DE
DIRETRIZES E PROGRAMAS ESTRATÉGICOS DA SEDUC-SP.
INDIQUE 1 PARA MENOS RELEVANTE E 4 PARA MAIS RELEVANTE:
CLASSIFIQUE A RELEVÂNCIA DESTA PAUTA COMO
INSTRUMENTO DE APOIO À SUA ATUAÇÃO COMO PROFESSOR(A)
NO QUE SE REFERE À SUA FORMAÇÃO (CONCEITOS
ABORDADOS, REFERÊNCIAS AGREGADAS, ESTRATÉGIAS E
METODOLOGIAS SUGERIDAS ETC.). INDIQUE 1 PARA MENOS
RELEVANTE E 4 PARA MAIS RELEVANTE:
CLASSIFIQUE A RELEVÂNCIA DO CONJUNTO DE ATIVIDADES
APRESENTADAS COM RELAÇÃO ÀS CARACTERÍSTICAS E
NECESSIDADES DA ESCOLA, SENDO 1 PARA MENOS
RELEVANTE E 4 PARA MAIS RELEVANTE:
A HISTÓRIA NA
CARLO GINZBURG
ERA GOOGLE
A INTERNET É UM INSTRUMENTO
DEMOCRÁTICO?
• Revolução Tecnológica em curso, modificando a nossa existência;
• Utilização de um caso para ilustrar;
• História (palavra) designa um gênero literário e processo histórico;
• “Eu falarei de ambos, obliquamente, e de como a internet afeta a
maneira de lermos e escrevermos a história e a maneira em que
experienciamos o processo histórico”
Na internet podemos encontrar qualquer coisa: falsidades, infâmias,
misturadas com autênticas joias, informações preciosas, obras primas em
versão integral, misturadas com puro lixo – como encontrar as joias no
meio do lixo?
A internet é um instrumento democrático? Levada ao pé da letra essa
informação é falsa. Corrigindo: “é um instrumento potencialmente
democrático”. Citação das palavras “politicamente incorretas” de Jesus -
Aquele que tem, mais será dado (Mateus XIII 10:12). “Ao invés de
reduzir as distâncias associadas à hierarquia social, a internet as agrava”.
Para fazer uma pesquisa na internet precisamos saber como usar os
instrumentos do conhecimento, e isto, geralmente, está associado a
privilégios sociais. “As escolas precisam de internet, mas a internet
precisa de escolas” a internet pressupõe livros. Precisamos aprender
a ler devagar. Qualquer pessoa que tenha aprendido a ruminar uma
frase por horas pode se aventurar no abismo da internet. A internet
não só pressupõe livros, mas também aqueles que ensinam as
pessoas a ler os livros, isto é, professores em carne e osso.
Roger Chartier defende que, por um lado, o Google leva à uma leitura
fragmentada, que isola pedaços de textos, frases e palavras. A leitura
fragmentada sempre fez parte de nossas leituras. Índices: inventados
para a bíblia, introduzidos no séc. XV, em manuscritos que permitiam a
professores e padres, que frequentemente eram a mesma pessoa, a
preparem suas aulas e sermões mais rapidamente, baseados em temas.
Um livro para ser usado, e não lido.
Além disso, defendendo a importância dos livros na constituição de uma
nova forma de compreender o tempo, proporcionada pela internet,
Ginzburg relembrou a concepção de Aristóteles - no tratado da memória e
da reminiscência - segundo a qual existem duas formas de lembrar-se: a
memória do dia-a-dia e a memória acumulativa. Conforme o historiador, o
Google é uma ferramenta de busca tributária deste segundo tipo aristotélico
de memória; porém, adentra o universo do dia-a-dia a partir do fato de se
constituir numa espécie de prótese do nosso corpo, da nossa mente,
transformando nossa experiência de vida.
Corrêa, Dênis Renan - Conhecimento histórico e Internet: uma conversa
com Carlo Ginzburg. https://seer.ufrgs.br/aedos/article/view/20722/11957 acesso 21/05/2020
A CARTA DE DIANA
Carta enviada da Sibéria, numa região 450 km ao sul do Círculo Polar
Ártico: “Decidi lhe escrever essa carta, pois quero entender algumas coisas e
acho que você é o único que pode me ajudar. Quero que você me entenda,
pois sou uma pessoa adulta e responsável por tudo que escrevo nessa carta.
Não acredito em coincidências. Então, nasci com uma membrana fetal que me
cobria. Desde o primeiro dia de vida, muitas coisas estranhas aconteceram
comigo. Quando eu era uma criança, eu conversava com uma voz em minha
cabeça, eu sempre ouvia minha própria voz e esta outra. Vi a sombra de meu
anjo da guarda. Ele falou comigo, disse “agora você vai me ver, você
precisava entender quem você é.
Eu estava em estado de choque, e comecei a chorar “você viu isso? era
um anjo!” mas meu irmão não o vira. Ele pensou que eu fosse louca. E
então eu tinha 18 anos.” Naquela época Diana tinha 21 anos, e começava
sofrer de crises e ataques epiléticos. “Eu li que o culto ainda está vivo, e li
que ele desapareceu muitos anos atrás. qual é a verdade? Onde posso
encontra-los? Como posso me conectar com eles? Espero não ser a única.”
” Essa mensagem é autêntica?”
Teria ela encontrado os Benandanti na internet, ou o padre teria contado
para ela?
Perguntou ao Google (em russo) – nascido com uma membrana fetal.
Escrevi a ela que a analogia entre ela e Maria Panzona era ilusória. ser uma
Benandanti era, para Maria Panzona, uma condição cultural. Para Diana, era
uma escolha, possível somente pelo seu uso do Google. Naquela época,
quando começou a sofrer ataques epiléticos, Diana deve ter se perguntado
“por que isso está acontecendo comigo? Há algo especial em mim, algo que
me fez predestinada à doença desde o meu nascimento, talvez por eu ter
nascido com uma membrana fetal? Pelo Google, pela descoberta da
existência dos Benandanti Diana deve ter encontrado o começo de uma
resposta que transformou sua doença numa constelação cultural.
Na Sibéria os cultos xamânicos, proibidos durante o regime soviético,
voltaram depois de décadas de atividade clandestina. Diana podia ter se
livrado do estigma associado a doença e da perda de consciência
associada a ela identificando-se com um Xaman. Ela escolheu um
caminho mais longo, indireto e tortuoso, decidiu se tornar uma
Benandanti. Talvez sua conversão ao catolicismo ajudou-a a tomar uma
decisão voltada para um país católico como a Itália. É na significância
desta escolha que estou pensando. Se não estou enganado isto
encapsula algo que vai além da singularidade do caso Diana.
O Google esse poderoso instrumento de homogeneização cultural, e
portanto, controle, embora indireto pode ser usado em direções diferentes
e imprevisíveis, como, por exemplo, uma garota da Sibéria a se afastar do
seu destino, ou daquilo que parecia ser o seu destino e construir uma
identidade completamente alheia ao contexto em que vive. Em poucos
minutos, graças ao Google, Diana aboliu o tempo e o espaço, cinco
séculos, 15.000 quilômetros, oito fusos horários. Ela reelaborou
automaticamente, e de uma maneira anti-histórica uma tradição histórica
que havia lhe alcançado somente através de um eco indireto.
Idealizar o Google não seria sensato, mas recusar-se a ver a energia que
ele pode liberar, também não seria sensato. O caso Diana mostra que o
Google é ao mesmo tempo um instrumento poderoso de pesquisa
histórica e um instrumento poderoso de cancelamento da história, pois no
presente eletrônico o passado se dissolve. Essa contradição já está
modificando o mundo onde vivemos e onde futuras gerações viverão. O
mundo atual e o futuro se tornaram mais frágeis, e o passado também,
pelo menos o passado que os historiadores veem.
HISTÓRIA NA ERA GOOGLE
CARLO GINZBURG
FRONTEIRAS DO PENSAMENTO
15:14 MIN.

HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=WSSHNQABD7E

07/02/2020
[...] Ao avaliar as provas, os historiadores deveriam recordar que todo
ponto de vista sobre a realidade, além de ser intrinsecamente seletivo e
parcial, depende das relações de força que condicionam, por meio da
possibilidade de acesso à documentação, a imagem total que uma
sociedade deixa de si. Para ‘escovar a história ao contrário’, como
Walter Benjamin exortava a fazer, é preciso aprender a ler os
testemunhos às avessas, contra as intenções de quem os produziu. Só
dessa maneira será possível levar em conta tanto as relações de força,
quanto aquilo que é irredutível a elas. (GINZBURG, 2002, P. 43).
RELAÇÕES DE FORÇA: HISTÓRIA, RETÓRICA, PROVA. TRAD. JÔNATAS B. NETO. SÃO PAULO:
COMPANHIA DAS LETRAS
PROBLEMA PESQUISA YOUTUBE (GOOGLE)
ATPC 19/05
COMO FACEBOK, TWITTER E GOOGLE LUCRAM
QUANDO VOCÊ SENTE RAIVA
RADICALIZAÇÃO É A ALMA DO NEGÓCIO
Os algoritmos sabem que tipo de conteúdo nos mantém ligados nas
plataformas e passam a priorizá-lo. Posts que despertam reações
emocionais, que dão vontade de compartilhar, dar like, retuitar,
vídeos que dão vontade de comentar: esse é o tipo de conteúdo que
prende a nossa atenção e pode ser revertido em lucros com
publicidade. Quanto mais tempo passamos nas redes, quanto mais
clicamos, mas somos expostos a anúncios publicitários. E não é por
acaso que, nessa lógica em que o conteúdo com apelo emocional é,
normalmente, o que dá certo e retém atenção, o algoritmo passe a
levar nossas preferências ao extremo. Até a radicalização.
Tatiana Dias - https://theintercept.com/2018/10/01/facebook-google-twitter-radicalizacao/ - acesso 22/5/2020
O ALGORÍTIMO QUE CRIA FAKE NEWS – E CALA A
PANDEMIA
FLÁVIA LEFÈVRE GUIMARÃES
HTTPS://OUTRASPALAVRAS.NET/OUTRASMIDIAS/O-ALGORITIMO-QUE-CRIA-FAKE-NEWS-E-CALA-A-PANDEMIA/ - 05/06/2020
Enquanto a pandemia da covid-19 causa milhares de
Tanto no brasil quanto mortes pelo mundo, levando a uma crise sanitária sem
nos EUA, sistema de paralelos recentes, pipocam no Youtube dezenas de
buscas penalizou sites vídeos defendendo remédios milagrosos para a cura da
críticos ao capitalismo, doença ou de cunho negacionista. Com profunda
enquanto fazia vistas penetração no universo de internautas, os conteúdos que
grossas à onda de podem ou não circular pela plataforma passam pelo crivo
mentiras da ultradireita. exclusivo da empresa comandada pela Google. Sem
agora, a mesma nenhuma transparência sobre os algoritmos que
frouxidão permite alavancam notícias falsas e teorias da conspiração, já
difundir desinformação e passou da hora de falarmos sobre a influência das
falsos “remédios” sobre empresas de tecnologia na esfera pública de debate.
covid-19
Desde abril de 2017, a Google informou que passaria a adotar
práticas voltadas para dificultar o acesso a conteúdos que
denominou de “notícias de baixa qualidade”, explicando que
estava calibrando seus algoritmos para reduzir a visualização de
notícias que classificava como “fake news e teorias da
conspiração”. Ou seja, a empresa passou a estabelecer categorias
embasadas em critérios com alto grau de subjetividade e, segundo
informou, passou a considerar como mídia confiável as empresas
jornalísticas tradicionais e dominantes para balizar seus
algoritmos.
Essa representação do corpo é observada na foto de perfil,
que é a “primeira impressão” que se tem de uma pessoa em
uma rede social virtual. No mundo de hoje, em que existe
uma preponderância da imagem, a primeira impressão é
crucial, e os jovens sabem que sua foto de perfil
condicionará a percepção que seus colegas terão deles.
Jovens, tecnologias digitais Vemos um exemplo disso no trabalho de Almansa et al
e configuração da
identidade. (2013), os quais descrevem em seu estudo das juventudes
Andrea Murden y Jorge
Cardenaso espanhola e colombiana que os jovens aparecem sozinhos e
https://bit.ly/3gdku4K
Acesso 22/05/2020 posando de maneira artificial na maioria das fotos de perfil,
como se estivessem imitando pessoas famosas da televisão e
de outros meios.
PESQUISA “SALA DE AULA VIRTUAL” NO
GOOGLE ACADÊMICO
Os fenômenos digitais são muito complexos. Existem em múltiplos espaços,
são fragmentados e costumam ser temporalmente complexos. Não podemos
esperar ter uma vivência de um fenômeno assim apenas “estando presentes
ali”, porque não sabemos automaticamente onde é “ali”, nem como “estar
presentes”. Mas podemos ajudar a entender os fenômenos digitais tentando
adquirir nossa própria experiência autêntica desses fenômenos como
etnógrafos inseridos, incorporados, e refletindo constantemente sobre o que
sabemos e como o sabemos. Penso que este aspecto da reflexividade – refletir
sobre como sabemos o que sabemos sobre uma situação - provavelmente seja
a parte mais significativa da etnografia em ambientes digitais. BRAGA, Adriana.
Etnografia segundo Christine Hine: abordagem naturalista para ambientes digitais. 2012, p. 4

https://bit.ly/2Xmh72B acesso 22/05/2020


Diante da descrição acima, vale dizer que os perfis dos professores aqui
mencionados não excluem a possibilidade de haver realidades distintas,
em que o professor do ambiente virtual, por um lado seja ativo e possua
autoridade suficiente para corrigir os fóruns de forma a guiar os alunos
ao pensamento reto, e o professor do espaço físico, por outro, encontre o
meio termo entre o “stand up” e o autoritarismo, tornando-se, dessa
forma, uma autoridade capaz de fomentar uma educação libertadora.
Entretanto, vale dizer que a análise aqui desenvolvida tende a
problematizar uma realidade que fica aquém do professor ideal, que não
é a regra do ensino no nosso país.
A educação no espaço físico e virtual: o papel do professor frente à crise da educação. Shênia Souza Giarola e
Gabriela Ferreira de Andrade. https://bit.ly/2zpl0fc Acesso 22/05/2020

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